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Constança Giménez da Quinta Veiga Moura

N°9
11°C

O artigo escrito por Irene Pimentel é sobre um português muito importante na 2.ª
Guerra Mundial na salvação de judeus e refugiados de seu nome Aristides de Sousa
Mendes.
É cônsul português em Bordéus (França) e concede vistos a cerca de 30 mil pessoas para
que possam fugir dos nazis. Para isto tem que quebrar as ordens de Salazar (Ditador
Português) que restringe os vistos, mesmo assim Aristides de Sousa Mendes passa dias
sem dormir para conseguir passar o máximo de vistos possível antes de ser punido.
Passado algum tempo Salazar manda-o chamar e obriga-o a estar 1 ano inativo de
funções recebendo metade do seu salário e depois teria de se aposentar.
Aristides de Sousa Mendes cai na miséria e consegue ir sobrevivendo com ajuda da
comunidade judaica.
Morre a 3 de abril de 1954, num hospital franciscano sem sequer ter dinheiro para o seu
funeral.
Após a sua morte recebe vários títulos póstumos, como por exemplo, em 1967 no
memorial do Holocausto, em Jerusalem, é reconhecido como “Justo pelas Nações”.
Sabemos que foi possível através deste homem entrarem em Portugal 42000 refugiados.
Em 1941, em outubro houve um comboio vindo do Luxembourg que falhou e chegou a
Vilar Formoso e voltou para trás, tendo sido as pessoas enclausuradas em campos de
concentração.
Apesar de alguns terem falhado, como o caso do comboio do Luxembourg, muitos
outros foram sucedidos e conseguiu-se assim salvar milhões de vidas pelas mãos de um
só homem que é Aristides de Sousa Mendes.
Apesar de morrer na miséria por ter salvo estas vidas e ter deixado a carreira dele para
trás, nunca se arrepende do que fez dizendo que: “não poderia agir de outra forma e
assim aceito tudo o que me aconteceu com amor”.
Dando um pouco da minha opinião, apesar de ser uma pessoa bastante esquecida pelos
portugueses e muito apoiada pela comunidade judaica que este ajudou a não
exterminar é um grande Homem que nunca olhou a sua fortuna mas sim as vidas que
poderia salvar. Acaba por ser uma pessoa que deu a sua vida digna pela sobrevivência
dos que eram exterminados.
Com este artigo conseguimos perceber todos os perigos que o racismo tem. É
importante haver pessoas como este homem que independentemente do que lhe
poderia vir a acontecer, ajudou os mais “fracos” e perseguidos.

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