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29 de Junho de 2023

Realidade dos sobreviventes pós Holocausto no Brasil

Carlos Arthur

Lucas Dim

Vicente Alves

Vitória Dias

INTRODUÇÃO

O Holocausto foi a morte de aproximadamente 6 milhões de judeus em campos de concentração


no contexto da Segunda Guerra Mundial. Os judeus gostam de chamar de "Shoah", que significa
catástrofe, no hebraico.

Foi o resultado do acúmulo de ódio que os alemães tinham pelos judeus, considerados os
culpados de todo o mal que acontecia na Alemanha, inclusive a perda na Primeira Guerra
Mundial. Eles perderam seus direitos como cidadãos e eram perseguidos pelos nazistas.

Com o tempo, essa perseguição foi aumentando e piorando, forçando muitos judeus a
fugirem do país; porém ninguém queria recebe-los.

Quando começou a Segunda Guerra Mundial, os judeus eram agrupados em guetos (local
específico da cidade que era cercado por tropas nazistas, específico para os judeus), dali eles
eram levados para os campos de concentração e mortos.

Mas por que eles não fugiam? Por que muitos não saíram da Europa? Estima-se que entre
1933-1939, aproximadamente 366 mil judeus emigraram da Alemanha e territórios anexados
para Palestina, Estados Unidos, Argentina, entre outros. Porém era muito difícil conseguir fugir,
principalmente devido aos custos elevados para se fazer uma viagem. Não era muito comum
pessoas fazerem viagens internacionais com a família, ou até mesmo sozinhos; com os judeus era
menos comum ainda. Eles não tinham condições, moravam em lugares pobres e muitos nem
possuíam passaporte. No período do Holocausto, essas viagens se tornaram mais complicadas
ainda, os governos começaram a exigir mais cotas e burocracias, fizeram de tudo para dificultar a
fuga dos judeus, que sofriam cada vez mais.

Em 1938, devido aos muitos pedidos de visto de entrada, os americanos fizeram uma
conferência internacional na cidade de Evian, França; porém fracassou e nenhum país quis
aumentar suas cotas para refugiados judeus.
Já aqueles que conseguiam as documentações e papelada necessárias, tinham um tempo de
espera muito grande, fazendo com que os documentos expirassem e eles tivessem que começar
do zero.

Além dos elevados custos, as dificuldades e preconceitos que eles enfrentavam era
gigante. Mesmo se conseguissem fugir, as condições de vida ainda seriam péssima, ou até piores.
Sem falar no grande preconceito e tortura psicológica que enfrentariam, já que a imagem dos
judeus tinha sido manchada pelo mundo todo.

Em 23 de outubro de 1941 o historiador Michael Marrus sublinha: "Himmler enviou uma


ordem fatal que percorreu a cadeia de comando nazista: a partir de então não seria permitido
emigração judaica em nenhum ponto do território controlado pela Alemanha. No dia 29 de
novembro foram enviados os convites para a Conferência Wannsee, planejada para coordenar as
deportações em toda a Europa. A Solução Final estava pronta para ser colocada em prática."

Fugindo um pouco sobre o foco do trabalho, que é sobre os fugitivos e sua readaptação ao
mundo após o holocausto, acho importante falar sobre os Sonderkommandos (judeus forçados a
trabalhar nas câmaras de gás no holocausto e matar outros judeus). Por muito tempo foram
considerados traidores e colaboradores do holocausto, porém foram apenas mais vítimas do
nazismo. Era uma forma dos nazistas de culpar os judeus e afasta-los do posto de vítima. Em
1980, o estudioso professor Gideon Greif se empenhou para descobrir e melhorar a imagem
desses judeus. Pegou relatos do ex-prisioneiro e sobrevivente do campo de concentração Dario
Gabbai, que relata os horrores enfrentados lá e o quão difícil era conviver todo dia com aquilo.

Voltando aos fugitivos e as dificuldades que enfrentavam, podemos destacar o Brasil, que
negou o visto brasileiro a aproximadamente 14 mil judeus, fazendo com que muitos tivessem que
retornar e fossem capturados e presos novamente. A partir de 1937, Vargas enviou documentos
secretos para embaixadas brasileiras, condenando a vinda de poucos perseguidos ao Brasil.
Posteriormente, em 1944, o governo brasileiro ignorou o pedido do Comitê Internacional para
Refugiados Políticos e deixou de salvar a vida de 10 mil órfãos na França e Hungria.

Em meio a tudo isso, existiam pessoas boas também, embora em menor quantidade. Luiz
Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil, concedeu aproximadamente 500 vistos as
vítimas do Holocausto contra a vontade do governo brasileiro. Há também Aracy Guimarães
Rosa, funcionária do consulado brasileiro, que ajudou diversos fugitivos a atravessarem a
fronteira da Alemanha, levando muitos até em seu próprio carro. Ela ficou conhecida como
"Anjo de Hamburgo."

Embora o Brasil não tenha sido muito acolhedor, há relatos e histórias de sobreviventes do
holocausto que foram para o Brasil e conseguiram ter uma vida relativamente boa, falo isso pois
embora tenham sobrevivido e seguido com suas vidas, as lembranças, traumas e cicatrizes
deixadas pelo Holocausto ainda permanecem.
Em uma entrevista exclusiva do programa Falando em Liberdade, Nanette Blitz Konig,
sobrevivente do Holocausto e amiga de Anne Frank relata sobre o que passou e como foi sua
vida no Holocausto. Nascida em 6 de abril de 1929, sua família foi presa e levada para o campo
de transição de Westerbork, posteriormente eles são deportados para o campo de concentração de
Bergen-Belsen. No final de novembro de 1944, o pai de Nanette morre, logo em seguida sua mãe
e irmão são transferidos, deixando-a sozinha.

Em janeiro de 1945, ela é transferida para outra parte do campo de Bergen-Belsen, onde vê
sua amiga Anne, porém elas estavam separadas pela cerca de arame farpado, já que Anne estava
no "campo grande de mulheres", enquanto Nanette estava na parte conhecida como "campo
pequeno de mulheres". Após a junção dessas duas partes do campo de concentração, o arame
farpado é retirado e as duas se reencontram. Nanette sobrevive a Borgen-Belsen e é salva pelo
major britânico Leonard Berney. Após se recuperar dos seus três anos hospitalizada por tufo
(doença que matou Anne Frank), ela vai morar na Inglaterra, onde se casa em 1953 e vai morar
no Brasil. Atualmente ela é conhecida por ter escrito o livro "Eu Sobrevivi ao Holocausto" e por
dar entrevistas e palestras sobre esse assunto.

JUSTIFICATIVA

É importante o Holocausto ser lembrando por toda a sociedade já que é um assunto sobre
democracia, mesmo assim, o tema é pouco debatido e trabalhado nas escolas brasileiras. Dizem
que é visto pelos educadores como um assunto judaico. Ao reflectir sobre o Holocausto, é
importante recordar não apenas os milhões que pereceram mas também os que demonstraram
coragem, muitas vezes com risco da própria vida, para ajudar os outros.

Passaram quase 67 anos sobre o fim das atrocidades nazistas mas, infelizmente, o genocídio e
outras formas de desumanidade não morreram com o regime nacional-socialista.

Hoje, enquanto membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os EUA e Portugal
unem-se para, com os nossos parceiros internacionais, combaterem a violência e outras injustiças
sistemáticas. É uma luta contínua, mas na qual devemos permanecer empenhados, se quisermos
cumprir a aspiração humana de justiça

Escolhemos esse foco do trabalho para tentar mostrar o quanto os judeus sofreram, mesmo após
o holocausto. É mostrar o que o preconceito pode fazer, e quantas feridas pode causar. O
preconceito e a discriminação sempre estiveram e estarão presentes, mas quanto mais estudarmos
e entendermos a gravidade do assunto, mais mudanças podemos fazer e promover.

Mesmo após o holocausto, muitas pessoas continuaram sofrendo, lembranças, traumas, sem
falar nas dificuldades enfrentadas para se reestabelecer novamente no mundo. "Acho que nao
aprendemos nada... o mundo hoje está em uma situação mais perigosa do que nunca." diz
Nicholas Winton, corretor britânico que mudou seus planos de descansar na Suíça para ir ajudar
o amigo no resgate de judeus no holocausto. Nasceu em 1909 e morreu aos 106 anos em 2015.
Desenvolveu um sistema de resgate pata crianças judias que tinham sido separadas de suas
famílias no holocausto. Resgatou cerca de 669 crianças.

Infelizmente, hoje em dia, muitas pessoas acham esse assunto irrelevante, muitas escolas
nem querem trabalhar muito esse assunto, visto por muitos educadores como "assunto judaico".
Mas é muito mais que isso, é história. Envolve assuntos como respeito, aceitação, humildade,
consciência, amor e empatia. São histórias de pessoas que morreram pata ajudar os outros, que
foram menosprezadas e torturadas, que perderam tudo o que tinham, que nem se importavam
mais se seriam mortas ou não, porque por dentro já estavam destruídas. Estudar o holocausto é
uma forma de honrar essas pessoas, de ter mais respeito e se atentar aos direitos humanos.
Ninguém deve ser diminuído por ser diferente, afinal, ninguém é igual e juntos somos todos mais
fortes.

Isso sem falar nas brincadeiras que fazem hoje em dia sobre o holocausto, transformando um
assunto sério em piada. É importante termos a consciência de que foi um acontecimento da
história gravíssimo, envolvendo preconceito, torturas, assassinatos e discriminação. Pessoas
foram mortas, agredidas, torturadas e separadas de suas famílias, um tremendo horror. Por isso, é
importante aprendermos mais sobre esse assunto e termos a consciência de tudo que os judeus
passaram, não é piada, é um assunto que deve ser tratado com seriedade e respeito. Nunca iremos
entender tudo que eles passaram e enfrentaram, por isso muitas vezes nao temos noção da real
seriedade do assunto, mas estudando e conhecendo mais sobre o Holocausto, podemos chegar
perto de entender e respeitar essa parte da história.

OBJETIVOS

Acredito que estudar o que aconteceu no século 20 é um jeito de fortalecer o entendimento,


devemos ser cidadãos críticos e capazes de lutar contra qualquer tipo de discriminação.

Assim como as entrevistas de Andor Stern que tinham como objetivo de resgatar os horrores
vividos pelo nazismo pra que nunca mais ocorra, esta pesquisa serve de insentivo pra
conscientização, e para as pessoas entenderem mais os acontecimentos do passado.

METODOLOGIA

1. Definição do objetivo da pesquisa:

- O objetivo principal dessa pesquisa é conscientizar as pessoas sobre o Holocausto,


seus eventos históricos, suas causas e consequências, bem como os impactos
duradouros na sociedade e na humanidade como um todo.
2. Coleta de informações:

- Realizamos pesquisas online em fontes confiáveis, como livros, artigos acadêmicos,


sites de instituições educacionais, e arquivos históricos.

- Nos aprofundamos em tópicos relacionados, como a ascensão do nazismo, a


perseguição aos judeus, a propaganda nazista, os campos de concentração e
extermínio, os resgates e resistências, entre outros.

3. Seleção do conteúdo:

- Após o estudo do conteúdo, organizamos as informações coletadas de forma lógica


e coerente.

- Identificamos os principais pontos que devem ser abordados na conscientização


sobre o Holocausto, como a importância de preservar a memória histórica, histórias de
sobreviventes que aprenderam a combater o ódio e a discriminação.

4. Estruturação do texto:

- Crie uma estrutura clara e organizada para conscientizar nossos leitores,


introdução, justificativa, objetivos, metodologia, de desenvolvimento, viabilidade,
cronograma e referências.

- Na introdução, apresentamos o tema e a sua relevância atual.

- Na justificativa, descrevemos o problema no qual focamos, sua importância e


originalidade para o nosso conhecimento.

- No objetivo falamos o que queremos alcançar com este projeto.

- Na metodologia explicamos a maneira como o projeto e a pesquisa foram realizadas.

- O desenvolvimento levanta dados e nos aprofunda no conteúdo que apresentamos.

- A viabilidade mostra como é aplicada ideia do nosso projeto para a população em


geral, benefícios e resultados disso.

- O cronograma marca cada etapa e a data em que ela foi realizada.

-As referências são importantíssimas para determinar a base do nosso projeto e evitar
plágio.
6. Adequação do tom e estilo de escrita:

- Adaptamos o tom e estilo de escrita de acordo com o público-alvo da


conscientização, buscando uma linguagem clara, acessível e respeitosa.

7. Revisão e validação:

- Revisamos o texto cuidadosamente em busca de erros gramaticais, ortográficos e


de coerência.

- Procuramos por especialistas ou pessoas envolvidas na área de estudos sobre o


Holocausto para garantir a precisão e qualidade do conteúdo.

9. Avaliação e mensuração de impacto:

- Monitore o alcance e o engajamento do texto de conscientização.

- Observe os comentários, perguntas e discussões geradas em torno do tema.

- Analise o impacto da conscientização sobre o público-alvo e identifique possíveis


mudanças de percepção ou comportamento.

DESENVOLVIMENTO

Com base nas informações registradas pela professora Maria Luiza Tucci Carneiro, ela relata:

“O Brasil não tem muito o que se orgulhar do ponto de vista de uma política estatal — assim
como outros países da América Latina, que fecharam as portas [para os refugiados]apesar das
grandes comunidades judaicas que já existiam aqui” ela é uma das principais pesquisadoras
brasileiras do assunto.

Louis Frankenberg,um dos sobreviventes do holocausto,tinha 11 anos quando, em 1947, pegou


um voo junto a sua irmã, Eva, da companhia holandesa KLM saindo de Amsterdã para o Rio de
Janeiro. O tio o esperava , no aeroporto, as crianças que não sabiam pronúnciar uma se quer
palavra em português. No dia seguinte, embarcaram em um avião da Varig aqui para Porto
Alegre. A mala de Louis era desumanamente pesada: trazia a experiência dê uma criança judia
que sobreviveu ao Holocausto.

Filho do holandês Hans Lion Frankenberg e da alemã Gertrude Klara Goldschmidt, Louis,
conhecido pelo apelido Lode, nasceu em outubro de 1936 em Alkmaar, a 40 quilômetros de
Amsterdã. A família era dona de uma importante livraria e papelaria da cidade. Em 1940, quando
o menino tinha quatro anos, os nazistas invadiram a Holanda.

— Eu sou um sobrevivente do Holocausto — afirmou por Skype a GZH, algo raro, uma vez que
a maioria das crianças capturadas morria nas mãos dos nazistas.

garoto ainda foi corajoso o bastante para salvar uma preciosa vida. Enquanto aguardava ser
conduzido para a delegacia, Louis avistou, da janela do quarto no segundo andar, a irmã Eva
pedalando distraidamente de bicicleta no parque defronte à casa, voltando da escola. Sem que os
policiais vissem, o menino parou rente ao vidro e, em silêncio, sacudiu as mãozinhas para a
frente, para que ela fosse embora e não voltasse. A distância, Eva viu o irmão, entendeu o recado,
deu meia volta e fugiu. Acolhida pela resistência holandesa, viveu em uma granja como filha
mais velha de um casal de fazendeiros católicos. Jamais foi capturada pelos nazistas.

O irmãozinho não teve a mesma sorte: Louis foi levado para a delegacia e, dias depois, partiu
sozinho para o campo de concentração de Westerbork, onde viveu Anne Frank antes de ela ir
para Auschwitz. Era 1944, um ano antes do fim da guerra.

Tambm tem outro homem sobrevivente do Holocausto com uma linda historia de vida, Andor
Stern (17 de junho de 1928 ― 7 de abril de 2022) foi um sobrevivente brasileiro do Holocausto
na Alemanha Nazista. Com um conjunto de mais de 40 campos de concentração foi libertado por
tropas russas há 78 anos, em 27 de janeiro de 1945.

Andor Stern era um filho de húngaros e deixou o Brasil ainda pequeno junto com a família e
vivia na Europa quando estourou a Segunda Guerra, até o início do conflito mundial, os judeus
que tinham outra nacionalidade poderiam voltar aos seus países. No entanto, com o início do
conflito, os judeus que estivessem sob a dominação nazista, seriam tratados como um inimigo da
raça ariana e sofreriam o mesmo tratamento de outros judeus do país ocupado.

Quando capturados, Andor e a mãe foram colocados em um trem, seu pai conseguiu fugir e
desapareceu, e os dois só se reencontraram 22 anos depois, ele perdeu a mãe, os avós e tios na
câmara de gás. Quando Andor foi resgatado pesava cerca de 30kg, os soldados que estavam
tentando ajudar tiraram dos bolsos bolacha, chocolate, banana, mas ele e o amigo nao comeram,
pois muitas pessoas que comeram, morreram depois, porque nao estavam mais acustumados.

Ele voltou ao Brasil quando tinha 20 anos de idade, formou-se em Química e trabalhou na IBM
(Corporação Internacional de Máquinas de Negócios) por um período, até abrir sua própria
empresa, que foi à falência durante a crise econômica no governo Collor. As entrevistas dele
tinham como objetivo de resgatar os horrores vividos pelo nazismo pra que nunca mais ocorra.

Aqui esta outra entrevista de Andor Stern

Minha família foi toda junto, aí fomos separados.Depois separados começou o Calvário
deles,que eles foram direto para câmara de gás,meus avós,meus tios até minha tia grávida. La
abaixo de 12 e acima de 55 iam câmara de gás direto. você já ficou a tônica? assim ué o que está
acontecendo comigo ? (PERGUNTA PARA O ENTREVISTADOR )você chega lá, eles tiram sua
roupa, tiram tudo o que você está carregando com você. La me pintaram com creolina você sabe
o que é creolina? (QUESTIONA NOVAMENTE PARA O REPÓRTER ) dói e arde. Depois te
dão uma roupa listrada que não é do seu tamanho,sempre menor ou maior, às vezes até cabe. Eles
tiram seus sapatos, cortam seus cabelos e raspam todo o pelo do seu corpo.Seguram no teu braço
botam um número lá,de uma forma dolorosa te tatuam que depois inflama e fica cheio de pus,que
geralmente leva um mês para cicatrizar. Você descobre em um discurso,em uma barraca, onde o
cara diz: tá vendo aquela fumaça? Saindo dali é a sua família,teus avós, teus tios ,tua mãe até sua
tia grávida. No dia seguinte, quando vem a comida,eles pegam uma bacia de lavar o rosto ,que
algum infeliz trouxe com ele no vagão,e que ele depois guarda, para essa finalidade, que de noite
fica penico e de dia é o teu prato para comer,você come igual um cachorro,você não tem garfo,
faca ,colher e muito menos algo limpo, O camarada grita: "porção para três " e três coitados vão
para lá comer igual um cachorro.Você tem você pega sarna, igual um cachorro e você carrega
esse tipo de doença com você o tempo Todo.No inverno, Olha ,onde os homens deixam de ser
homens. Você se alimenta lá com algo que causa uma diarreia eterna ,que acaba matando
diversas pessoas. quando você está vazando é até bom porque você fica quente e você não toma
banho depois disso pois faz parte da sua sujeira essa imundícia .Seu corpo congela e se você se
estica ele quebra igual um chocolate,lá a fome não era algo só fisiológico, era algo psicológico
também, lá você não tem princípio de futuro você é igual um zumbi .Você enlouquece Se você
não se controla ou você simplesmente pega e corre para o arame,(você sabe o que que é correr
para o arame pergunta ao Repórter) é uma das soluções para acabar com aquilo você frita e
simplesmente, acabou sua vida quando eu pensava na minha mãe eu produzi uma dor muito
grande e esse é um relato de um brasileiro que sobreviveu ao Holocausto

"Eu cheguei aqui no Brasil com 20 aninhos,daí eu perguntei o que eu queria da vida daí eu
estabeleci o seguinte: um par de sapatos que não entre água,e me aqueça no inverno,e não
machuque meus pés,por luxo ter uma meia lá dentro no inverno.A meia de lã e no inverno e no
verão uma meia simples,uma roupa que seja isenta de qualquer bicho, inseto e que me cubra no
inverno.Um paletó,que tem um bolso, desse tamanho para que eu possa colocar, Sabe aquele pão
de fatia Grossa,ter um relógio e falar eu vou comer esse pão, amanhã às 2:30 da tarde e se minha
fome vai resistir, eu vou devorar aquele pão. Vou ter controle porque não estou passando fome, e
vou comer só no dia seguinte.e poder me movimentar para frente,para trás,para esquerda e para
direita.

Eu vou ser um homem mais feliz do mundo. Ai isso passa você volta para o Brasil,entra nessa
vida pujante 20 aninhos,cheio de ideias.Dá certo sua vida e você fica cheio de frescura, o
sapato ,de couro alemão, O Terno,de Casimira Inglesa, a camiseta ,de voile suíço,a gravata,de
seda italiana, o relógio, de ouro, e você esquece,eu não me esqueci tudo isso para mim era um
presente Extra com todas as nossas mazelas é muito é muita sorte viver no Brasil apesar de ser
um país injusto,e com problemas que não deviam existir mas o povo tem muita gente humana e
você se sente abraçado acanhado para mim cada dia Vivo é uma sobremesa é muito gostoso viver
então é daí que vem essa imensa essa intensa vontade de querer viver e também querer que os
outros"

A memória dos acontecimentos transformaram durante a sua vida, em uma percepção agradecida
pelas coisas boas que teve depois da queda do nazismo. A liberdade pra ele fazia se sentir
satisfeito em estar vivo. Lembrar, para não esquecer, era o que ele fazia ao falar constantemente
da liberdade.

Em Curitiba tem o Museu do Holocausto que produz excelente material e vários eventos sobre o
tema, também em São Paulo e no Rio de Janeiro tem memoriais. A sociedade judaica preza pela
memória do Holocausto, eles organizam eventos sobre o assunto.

VIABILIDADE

O Holocausto foi um dos eventos mais sombrios e trágicos e horriveis da história da


humanidade, que ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial . Foi um genocídio
sistemático perpetrado pelo regime nazista liderado pelo tão famoso Adolf Hitler
juntamente com seu companheiros e seu partido, o Partido Nacional Socialista dos
Trabalhadores Alemães,que tinham um prazer em fazer esse tipo de coisa.

Durante o Holocausto, milhões de pessoas foram perseguidas, brutalizadas e


mortas,fora o sofrimento. Os principais alvos dos nazista foram os judeus, mas também
foram perseguidos e assassinados diversos grupos, como ciganos, homossexuais,
deficientes físicos e mentais, testemunhas de Jeová e opositores políticos.

As vítimas do Holocausto foram submetidas diversas a condições terriveis nos


campos de concentração e extermínio nazistas. Elas sofreram com fome, doenças,
trabalho forçado, tortura e execuções em massa,mas mesmo assim estavam sempre
umas apoiando a outra. Os nazistas utilizaram câmaras de gás e fuzilamentos em
massa como métodos eficientes para o extermínio em larga escala.

As pessoas que foram vítimas do Holocausto eram indivíduos comuns, com famílias,
sonhos e esperanças. Eles foram separados de seus entes queridos, perderam suas
casas, suas posses e, em última instância, suas vidas. O Holocausto deixou um legado
de dor e sofrimento que ainda ressoa na consciência coletiva da humanidade,talvez se
fizessimos 1 minuto de silencio para cada morte fatal dessa atrocidade, ficariamos 20
anos sem falar, como tambem o conhecido dia da lembrança do holocausto, sendo feita
em Israel, as sirenes tocam,e tudo para por 2 minutos ,tanto carros em rodovias, e ate
pessoas na rua,nesse monento TODOS refletem sobre oque o odio e capaz de fazer,na
televisao,nao existes nada de jogos,esportes desenho nada que seja da rotina diaria,
passa somente noticias e homenagens sobre o holocausto. Objetivo dessa cerimônia é
manter viva essa memória e promover a compreensão e a tolerância entre as pessoas
para que todas possam entender que não foi somente uma câmara de gás muito
menos uma guerra mas sim algo que matou 11 milhões de pessoas e deixa uma marca
que até hoje se impregna em pessoas um genocídio onde os principais alvos eram os
judeus.Mas sinceramente quem não conhece a história,esta condenado a repeti-la. foi
um dos maiores horrores da história da humanidade e um lembrete das consequências
externas do ódio racismo e intolerância

É importante lembrar e aprender sobre o Holocausto para evitar que atrocidades


semelhantes aconteçam novamente. A memória das vítimas e a preservação de sua
história são fundamentais para a promoção dos direitos humanos, da tolerância e da
paz em nosso mundo.A vida dos sobreviventes do Holocausto que vieram para o Brasil
foi marcada por desafios e dificuldades, mas também por superação e reconstrução.
Após a Segunda Guerra Mundial, muitos sobreviventes judeus buscaram refúgio em
diferentes países, incluindo o Brasil.

Ao chegarem ao Brasil, os sobreviventes do Holocausto enfrentaram obstáculos como


a barreira linguística e cultural, bem como a necessidade de encontrar moradia,
trabalho e reconstruir suas vidas do zero. Além disso, muitos carregavam traumas
físicos e emocionais decorrentes das atrocidades que testemunharam e sofreram
durante o Holocausto.

No entanto, a comunidade judaica brasileira se mobilizou para ajudar os


sobreviventes, fornecendo apoio emocional, assistência material e oportunidades de
integração. Organizações judaicas foram criadas para auxiliar na adaptação e no
amparo aos sobreviventes, ajudando-os a encontrar moradia, emprego, assistência
médica e apoio psicológico.

Gradualmente, muitos sobreviventes conseguiram reconstruir suas vidas no Brasil.


Alguns estabeleceram negócios próprios, outros ingressaram em profissões diversas e
muitos contribuíram para a comunidade judaica e para a sociedade brasileira como um
todo. A partir da década de 1950, o Brasil passou a oferecer oportunidades de
crescimento econômico e estabilidade política, o que facilitou a reintegração dos
sobreviventes.

Apesar dos desafios e das dificuldades enfrentadas, os sobreviventes do Holocausto


que vieram para o Brasil conseguiram construir novas famílias, preservar sua cultura e
tradições judaicas e contribuir para a diversidade cultural do país. Suas histórias de
coragem, resiliência e superação são importantes para lembrar o legado do Holocausto
e a importância de lutar contra o antissemitismo e a intolerância.

CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS

livro "Luz Sobre O Caos. Educação E Memória Do Holocausto" -Carlos Reiss (Autor)- 9 janeiro
2019 https://www.amazon.com.br/Sobre-Caos-Educa%C3%A7%C3%A3o-Mem%C3%B3ria-
Holocausto/dp/8560439625/ref=sr_1_2?
adgrpid=1153388692098687&hvadid=72086962230212&hvbmt=be&hvdev=c&hvlocphy=1475
08&hvnetw=o&hvqmt=e&hvtargid=kwd-72087492862517%3Aloc-
20&hydadcr=5690_13210500&keywords=ensinando+sobre+o+holocausto+na+escola&qid=168
8611648&sr=8-2

livro "Ensinando sobre o Holocusto na escola" -Nilton Mullet Pereira (Autor), Ilton Gitz (Autor)-
30 outubro 2013 https://www.amazon.com.br/Ensinando-sobre-Holocausto-Escola

livro "Uma Estrela na Escuridão" -Gabriel Davi Pierin (autor)- 10 dezembro 2017
https://www.amazon.com.br/Uma-Estrela-Escurid%C3%A3o-Andr%C3%A9-Bernardino/dp/
8568156444

https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2017/02/nicholas-winton-o-homem-que-
resgatou-669-criancas-do-holocausto.html

https://www-cafehistoria.com.br

https://www.bbc.com

https://historia.fflch.usp.br/maria-luiza-tucci-carneiro

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/04/07/unico-brasileiro-sobrevivente-do-
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: https://www-cafehistoria-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/www.cafehistoria.com.br/http-
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amp=&amp_gsa=1&amp_js_v=a9&fbclid=IwAR2YNa616o0Hd_zn6jdgjMGLfyUbEopm0
AQXsVOyI1Sb8FplHoPKjcM_fxE&usqp=mq331AQIUAKwASCAAgM%3D#amp_tf=De
%20%251%24s&aoh=16886627136945&referrer=https%3A%2F
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https://brasilescola.uol.com.br/amp/historiag/holocausto.htm

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%3D#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16886665001819&referrer=https%3A%2F
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holocausto-que-vieram-para-o-brasil.html

https://esaoabsp.edu.br/Noticia?Nid=3239

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