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Museu do holocausto
Pudemos observar como foi a vida dos judeus na europa antes do Shoah
(holoscausto), na europa ocidental os judeus estavam bem integrados na
sociedade, na europa oriental os judeus eram mais tradicionais e religiosos.
Em 30 de janeiro de 1933 o partido nazista chega ao poder na Alemanha e assim
pessoas foram proibidas de frequentar locais públicos, restaurantes e outros por
serem judeus. Após algum tempo essas pessoas passaram a ser perseguidas e
enviadas aos campos de concentração independente de sua religião ou de se
considerarem judeus, pois qualquer pessoa que possuísse avós judeus eram
considerados judeus.
Foram mostrados os guetos espalhados pela Europa, onde haviam muitas mortes,
uma superpopulação, fome, frio, calor, falta de espaço, doenças e falta de
informação.
Histórias
Gert drucker era criança quando tudo começou, seu pai foi preso logo no começo da
ascensão do nazismo, com isso ele fugiu com a mãe para outro país, após um
tempo seu pai foi solto e eles continuaram fugindo até que um dia foram pegos e
separados, seu pai foi mandado para Auschwitz e morreu em uma câmara de gás,
Gert foi mandado para um orfanato e sua mãe foi usada em um campo de
concentração por ser enfermeira e seu trabalho ter importância. Quando acabou a
segunda guerra mundial Gert e sua mãe se reencontraram e vieram morar no Brasil.
Sara possuía uma família bem numerosa e praticamente todos foram mortos nos
campos de concentração durante a Segunda Guerra. Ela foi mandada a um campo
de concentração e com o fim da guerra ela e seus irmãos se reencontraram após
serem libertos por soldados russos. Ela e os irmãos vieram reconstruir suas vidas
no Brasil.
Eva veio de uma família muito rica e perdeu boa parte de seus parentes. Ela não foi
morta pois foi vista com interesse no gueto por falar várias línguas. Após um tempo
ela foi mandada para Auschwitz onde ela ficou 3 anos. Eva sobreviveu e veio para o
Brasil e reiniciou sua vida.
Curiosidades
- Fundador da boticário, é filho de judeus que vieram para o Brasil e seu pai
teve grande importância ao participar de movimentos de resistência em
guetos durante o período do nazismo.
- Titulo junto entre as nações: pessoas que salvaram pelo menos uma pessoa
judia sem ser judeu e sem pedir nada em troca ganharam esse título. Há
nessa lista 27 mil pessoas.
- O avô da Bruna que nos acompanhou pela visita estava na guerra e veio ao
Brasil fugindo do nazismo.
Algo interessante na fala da Bruna foi que ela retrata o Museu como algo que retrata
a vida, porque fala sobre milhões de histórias que passaram por isso e tiveram seus
sonhos interrompidos em tão pouco tempo.
Ela também explicou que devemos evitar usar o termo holocausto e passar a usar a
palavra Shoah, porque holocausto significa sacrifício e durante a permanência do
governo Nazista os judeus não se sacrificaram, eles foram brutalmente
assassinados e desumanizados.
Por fim aprendi muito com essa visita, pude conhecer a história de diversas pessoas
que passaram por esse momento de muita dor e mesmo assim continuaram firmes
e reconstruíram suas vidas do zero em países por todo o mundo e principalmente
no Brasil.
“Anne Frank - apesar de tudo, ainda acredito na bondade humana”. Uma frase
importante retratada em um dos muros do museu.