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Organização do trabalho:

1. Pesquisa do texto, tratamento e correção das informações.

2. Criação da peça de teatro, personagens, guiões e atribuição das falas.

3. Criação da banda desenhada, design no canva e retoques finais.

- Contextualização dos campos de concentração nazis(corrigido)


Entre 1933 e 1945, a Alemanha nazi construiu mais de 40.000 campos de extermínio e
aprisionamento, além de outros centros de apreensão. As construções foram levantadas com
diversas finalidades, entre elas a de servirem como campos para trabalho escravo e também como
centros de extermínio em massa. O número total de instalações é baseado em pesquisas que se
baseiam nos relatórios dos próprios presos. Desde a sua ascensão ao poder em 1933, o regime nazi
construiu uma série de centros de detenção destinados à eliminação dos chamados "inimigos do
Estado".

- Os grupos étnicos/nacionalidades dos prisioneiros(corrigido)


A maioria dos prisioneiros nos primeiros campos de concentração eram alemães com uma ideologia
comunista ou social-democrata, ciganos da etnia Romani, Testemunhas de Jeová, homossexuais, e
outros acusados de terem comportamentos fora dos padrões sociais. Estas instalações eram
chamadas de “campos de concentração”, porque nelas os detidos ficavam fisicamente
"concentrados" numa só localidade.

Após a Alemanha ter anexado a Áustria em março de 1938, os nazis passaram a prender judeus,
alemães e austríacos nos campos de concentração localizados no território alemão como Dachau,
Buchenwald e Sachsenhausen. Logo após o violento massacre da “Noite dos Cristais” em novembro
de 1938, os nazis desencadearam uma série de prisões em massa de judeus adultos, prendendo-os
nos campos por períodos limitados.

O racismo e o antissemitismo era uma característica central do regime. Os povos germânicos foram
considerados a representação mais pura do arianismo e, portanto, a raça superior. Judeus e outros
grupos considerados indesejáveis foram perseguidos ou assassinados. Quanto à oposição ao governo de
Hitler, esta foi brutalmente reprimida. Os membros da oposição liberal, socialista e comunista foram
mortos, presos e alguns deles acabaram por ser obrigados ao exílio. As igrejas cristãs também foram
oprimidas, sendo muitos de seus líderes presos. A educação era focada na biologia racial, política
populacional e aptidão para o serviço militar.
- Marcação dos prisioneiros(corrigido)
Dentro dos campos de concentração a distinção dos prisioneiros era feita com um triângulo no
uniforme de cada judeu para identificá-los.

TRIÂNGULO AMARELO

O mais comum para os judeus era o uso de dois triângulos amarelos que, em direções opostas e
sobrepostas, formavam a Estrela de Davi. Normalmente, essa identificação acompanhava o escrito
jude que significava judeu em alemão.

Porém, nos campos de concentração menos centrais e para aqueles que eram presos apenas por
ascendência judaica ou serem parcialmente judeus (na visão eugenista) recebiam o triângulo
amarelo.

TRIÂNGULO AZUL

O azul era a marca que os nazis usavam para identificar imigrantes que entravam no império ou
eram prisioneiros de guerra. A maioria das pessoas que utilizava o triângulo azul eram refugiados e
prisioneiros que escaparam da Guerra Civil Espanhola e foram para a França dominada pelos nazis
em 1940. Declarados opositores, esses imigrantes costumavam ir para campos de trabalho e, depois,
eram deportados.

TRIÂNGULO VERMELHO

Um dos principais alvos da máquina de assassinatos do Reich nazi foi a oposição política à esquerda,
cujos membros foram mortos em maior que o genocídio étnico. Entre eles, estavam os anarquistas,
os sociais-democratas, os comunistas, os liberais e os maçons.

Como a noção do bolchevismo cultural era uma das bases para o discurso nazi que legitimava a
morte dos dissidentes políticos, a cor vermelha ficou o símbolo desse grupo.

TRIÂNGULO PRETO

Na visão nazi, todos deveriam obedecer às vontades do Führer, e ações contra estas vontades eram
considerados erros mortais. Entre os considerados “desalinhados” ou “antissociais”, estavam as
lésbicas e as mulheres que não se opuseram aos seus maridos.

Entre elas, estavam as feministas, as grevistas, alcoólatras, deficientes e as militantes políticas, que
recebiam a marca do triângulo negro. Havia também a junção de um desses polígonos pretos com
um amarelo, para arianos que se casaram com judias.

TRIÂNGULO CASTANHO

Outro alvo étnico dos nazis foram os ciganos, principalmente romanis e sintis, que são um povo sem
terra que circula pela Europa. Esses grupos eram marcados pelo pano castanho.

TRIÂNGULO ROSA

Os homossexuais do gênero masculino eram vistos como aberrações sociais e uma ameaça à
prosperidade social, que mereceriam a completa extinção por negarem os compromissos naturais da
família ariana.
Assim como foi feito noutras ditaduras, os homossexuais foram perseguidos e exterminados na
Alemanha. Na guerra, os nazis associaram essa classe à cor rosa, geralmente vista como do universo
feminino. Por isso, aos homossexuais eram dedicados os triângulos rosa.

TRIÂNGULO VERDE

Entre os enviados para os campos de concentração estavam os criminosos comuns que cometiam
pequenos delitos, que não eram perseguidos pelo discurso totalitário do Partido Nazi, mas eram
vistos como ameaças ao funcionamento integral da sociedade. Por isso, eram tratados como
criminosos dignos do isolamento nos campos. Para essas pessoas, eram usados os triângulos verdes.

TRIÂNGULO ROXO

Esta cor ficou dedicada a um grupo específico de presos políticos: aqueles que eram dissidentes do
regime por conta de uma consciência religiosa. Além dos padres católicos e protestantes, que
usavam a sua posição para ajudar a oposição à ditadura hitlerista, haviam as Testemunhas de Jeová.

Este último grupo pisou nos calos de Hitler: é primordial para as Testemunhas de Jeová que ninguém
além de deus receba algum tipo de saudação. Isso entrava em conflito direto com a adoração a
Hitler e à própria institucionalização do Sieg Heil. Os religiosos também se recusavam a participar na
Guerra e a renegar a fé em benefício da serventia ao Führer e, por isso, foram perseguidas.

- higiene;
Nos campos de concentração, a crueldade do trato aos prisioneiros tornava esses locais perfeitos
para a proliferação de doenças, que se manifestavam nos prisioneiros por diferentes motivos.
Existiam diversas doenças que surgiam nos prisioneiros judeus por causa da má alimentação. Isso é
explicado pelo primo levi como consequência de uma alimentação pobre em gorduras, proteína
animal e vitaminas em geral.
Sendo assim, algo que acontecia com grande frequência era de os prisioneiros manifestarem
edemas (inchaço anormal de alguma parte do corpo).
Os prisioneiros com uma alimentação pobre manifestavam diferentes tipos de infecções, e
escoriações simples acabavam tornando-se problemas graves. A falta de vitaminas também causava
uma série de doenças. Não são citados casos clínicos específicos.
A má alimentação também causava surtos frequentes de diarreia, úlceras, além de outros casos,
como apendicite. Doenças do estômago e do intestino estavam muito relacionadas também ao fato
de muitos prisioneiros comerem alimentos estragados como forma de diminuir a fome.
O frio também era o causador de muitas doenças. Bronquite e pneumonia eram as mais comuns e,
naturalmente, mais frequentes durante o inverno (apesar de casos serem registrados durante todo o
ano). Prisioneiros que tivessem seus membros congelados durante a jornada de trabalho eram
diretamente encaminhados para amputação.
Existiam diversos outros tipos de doenças também relacionadas às duras condições de trabalho, mas
a maioria dos casos estava relacionada a acidentes de trabalho. Primo Levi menciona que pessoas
que contraíssem sífilis, tuberculose e malária eram rapidamente enviadas para Birkenau (parte do
complexo de Auschwitz) e encaminhadas para a câmara de gás.

- alimentação;

- roupa;
- Trabalho nos campos(corrigido)
Mesmo antes do começo da Guerra, os nazis já forçavam os cidadãos de origem judaica a trabalhos
esforçados, tanto dentro quanto fora dos campos de concentração, com o objetivo de aumentar a
produção e combater a falta de mão-de-obra. No final de 1937, a maioria dos judeus do sexo
masculino residentes na Alemanha já tinha sido obrigada a trabalhar de forma escrava.

Depois das tropas alemãs invadirem a Polónia, obrigaram todos os homens, polacos, judeus ou não,
a desempenharem trabalho não-remunerado. Os nazis exigiram que os judeus polacos saíssem de
onde estivessem a morar e passassem a residir em guetos, obrigando-os a trabalhar em trabalhos
braçais. A concentração destes escravos, como no gueto de Lódz por exemplo, fizeram com que
empresas privadas e públicas alemãs criassem neste local 96 fábricas para produzir produtos bélicos
para a Alemanha. O número de pessoas obrigadas ao trabalho forçado aumentou na primavera de
1942, após algumas mudanças na administração dos campos de concentração.

Depois de os nazis implementarem a "Solução Final", isto é, o andamento do plano de genocídio da


população judaica que vivia na Europa, para muitos judeus a única possibilidade de sobreviverem
era trabalhando como escravos, pois os que eram considerados incapacitados para o trabalho eram
normalmente os primeiros a serem mortos ou deportados.

Os nazis também criaram e seguiram uma política de "aniquilação através do trabalho", ou seja,
algumas categorias de prisioneiros tinham que trabalhar até a morte, sendo colocados em condições
que os feriam e matavam, ou envenenavam os mesmos. No campo de concentração de
Mauthausen, por exemplo, os prisioneiros muito magros eram forçados a subir rapidamente os 186
degraus da pedreira a carregar pedras muito pesadas.

Após a invasão da União Soviética, os alemães deixaram que milhões de prisioneiros de guerra
soviéticos morressem através de uma política de negligência deliberada (falta de alimentos, roupas,
abrigo e assistência médica). Porém, na primavera de 1942, as autoridades alemãs também
começaram a mobilizar os POW soviéticos para trabalhos forçados em diversos setores relacionados
com a Guerra. De 1942 a 1944, os alemães deportaram aproximadamente três milhões de cidadãos
soviéticos para a Alemanha, Áustria, Boêmia e Morávia como trabalhadores escravos.

No final da Guerra, milhares de deslocados não-alemães foram abandonados na Alemanha, entre


eles alguns milhares de judeus que embora vítimas das políticas nazis de deportação, tinham
sobrevivido à "Solução Final".

- o processo das câmaras de gás e crematórios.

Teatro-Guião
Personagens
 Anne Frank-Maria (Judia)
 Joseph- Azevedo
 Saul- Véstias (Judeu)- polaco
 Andreas- Taborda

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