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Revoluções Inglesas

A Revolução Gloriosa e o fim do


absolutismo na Inglaterra.
Os interesses dos grandes
mercadores ingleses estavam
coincidindo com os do governo.
O parlamento inglês, no qual
estavam representadas as
classes dominantes,interagia
perfeitamente com a dinastia
Tudor.
No século
XVII, a religião
era elemento
fundamental
de expressão
política em
toda a Europa,
principalmente
na Inglaterra.
Os conflitos expressos pelas
lutas religiosas eram sempre
o mais importantes, e na
Inglaterra, cuja religião era o
anglicanismo, as outras
correntes religiosas eram
perseguidas pelo Estado
absolutista.
 Os grupos religiosos
O anglicanismo, como religião oficial,
funcionava como uma agência de
propaganda, esperando com isso garantir
a ordem política e a manutenção dos
privilégios da nobreza cortesã e outros
parasitas do governo .
O parlamento inglês começou a ter uma
grande representação de grupos
calvinistas moderados, fato muito
importante para os acontecimentos
revolucionários que se surgiram.
 O começo da rebelião
Em 1637, o monarca inglês substituiu o
culto presbiteriano dos escoceses pela
liturgia oficial anglicana. Em poucos dias,
toda a Escócia se levantou em protesto
com a Inglaterra, invadindo sua região
Norte. A ameaça escocesa continuava e,
em 1640, Carlos teve de convocar
novamente o Parlamento. Valendo-se da
situação de urgência, esse novo
parlamento tornou-se uma tribuna de
debates políticos.
 Da rebelião à guerra civil
A alta nobreza organizou o chamado
Exército dos Cavaleiros para apoiar o
rei. De seu lado, o Parlamento
organizou um exército com os
cidadãos revoltados, liderados por
Oliver Cromwell, puritano oriundo da
pequena nobreza. Para esse exército, a
guerra civil era uma verdadeira guerra
santa, impregnada de religiosidade e
ódio aos poderosos da alta nobreza.
 Uma república na Inglaterra

Cromwell governou como verdadeiro


senhor absoluto. Esmagou com mão
de ferro as rebeliões que enfrentou em
seu governo: a dos católicos da Irlanda
e a dos separatistas escoceses. Dividiu
a Inglaterra em 12 províncias,
entregando o governo de cada uma
delas a um militar.
Seu ato considerado um dos mais
importantes daquele período da
história da Inglaterra foi o
estabelecimento dos Atos de
Navegação, que permitiu à Inglaterra
o estupendo desenvolvimento de seu
poderio naval, uma vez que
estimulava a formação de frotas
mercantes.
Por esses atos, todo o transporte de
mercadorias para a Inglaterra só
poderia ser feito por navios ingleses
ou pelos países de origem da
mercadoria.
 A revolução Gloriosa
Temerosa do absolutismo de Jaime II e da
rebelião popular, a burguesia entrou em
acordo com Guilherme de Orange, da
Holanda, casado com a filha protestante de
Jaime II. O plano consista em destruir Jaime
II, substituindo-o por Guilherme.
Guilherme de Orange desembarcou na
Inglaterra, com seu exército, em 1668.
Jaime II tentou resistir, mas os soldados
passaram para o lado de Guilherme. Ao
velho rei restou fugir para a França.
Guilherme de Orange e sua mulher
foram reconhecidos como soberanos
da Inglaterra pelo Parlamento, que,
temendo um novo absolutismo,
promulgou um segundo Bill of
Rights, em 1689.
O fim do absolutismo na Inglaterra
significou a vitória de um importante
segmento da sociedade: a burguesia.
A Revolução Industrial
A Revolução Industrial introduziu a
fábrica moderna na Europa,
particularmente na Inglaterra. Com ela
os instrumentos de produção deixaram
de serem simples ferramentas
auxiliares do trabalho e passaram a
realizar múltiplas tarefas, das quais
antes só o trabalho manual era capaz.

Gravura de fundição de cobre em


Swansea, Gales, século XIX.
 Por que a Revolução Industrial
começou na Inglaterra?
Durante o período da revolução
comercial, a Inglaterra acumulou
mais capital que as outras
nações, graças ao monopólio que
seus comerciantes detinham
sobre o tráfico de escravos. Essa
acumulação de capitais também
foi favorecida pela expansão
comercial de seus produtos de lã
e pela rendosa atividade da
pirataria que faziam aos galeões
espanhóis.
 O algodão e a revolução
técnica na tecelagem
O comércio
inglês baseou-
se, durante
muito tempo,
na compra de
tecidos
indianos de
algodão e sua
A Spinning Jenny, de Arkwright.
revenda na Revolucionou o método de fabricação de
Europa. tecidos na Inglaterra do século XVIII.
Com o
desenvolvimento da
indústria de tecidos
na Inglaterra e as
grandes plantações
de algodão nas
Américas, os
ingleses pretendiam
substituir os finos
tecidos indianos
pelos que saíam das
Máquina de fiar inventada por James
grandes fábricas.
Hargreaves em 1770
 O nascimento do mundo
industrial e urbano
Durante seus
primeiros anos a
Revolução
Industrial atingiu
principalmente a
produção de
algodão. No
decorrer do século
XIX, a renovação
tecnológica atingiu
todos os ramos da Cena da cidade Sheffield, tomada pela
industrialização.
produção inclusive
Com o surgimento da fábrica, a máquina
passou a ser fator determinante do
processo de trabalho. O operário
caracteriza-se por não ter nenhum vínculo
de propriedade com os instrumentos por ele
utilizados. Do ponto de vista social e
político, esse operário se encontrou desde
o início, numa posição antagônica à
burguesia, proprietária dos meios de
produção necessários à realização do seu
trabalho.
Bibliografia
Pedro, Antônio. História do mundo Ocidental. São
Paulo: FTD. 2005. p. 232-240.
Projeto Seara Vida. História. Fundação Biblioteca
Nacional. Rio de Janeiro. 2001. p. 15-17.
Livro de múltiplas matérias. Difusão Cultural do
Livro. São Paulo. 2003. p.199-200.

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