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ALRN (Analista Legislativo - Superior em
Qualquer Área) Direito Constitucional -
2021 (Pré-Edital)
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Aula 12 (Somente em PDF)
08 de Setembro de 2021
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Preâmbulo ........................................................................................................................................................... 4
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Após a reprodução dos trechos da Carta Estadual, procuraremos tecer comentários objetivos e relevantes,
sempre com o objetivo de identificar os pontos sensíveis que poderão ser objeto de cobrança em prova.
Nesta primeira parte serão abordados os assuntos tratados até o art. 67 da Constituição Estadual. Os demais
dispositivos (a partir do art. 70, já que os artigos 68 e 69 foram revogados) serão estudados em nossa segunda
parte da aula.
Estaremos sempre à disposição no Fórum de Dúvidas para sanar eventuais dúvidas sobre o conteúdo desta
aula.
Vamos em frente!
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PREÂMBULO
Nós, em nome do Povo, reunidos em Assembleia Estadual Constituinte para organizar o Estado
indissoluvelmente unido aos demais Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, na República
Federativa do Brasil, invocando a proteção de Deus, decretamos e promulgamos a seguinte
Constituição do Rio Grande do Norte:
É importante que façamos dois questionamentos ao ler o Preâmbulo da Constituição do Estado do Rio
Grande do Norte (CE/RN):
Não. O STF já́ decidiu que o preâmbulo da Constituição Federal não é de observância obrigatória pelas
Constituições Estaduais. Assim, o Preâmbulo da Constituição Federal de 1988 não precisa ser reproduzido
pela Constituição Estadual.
No caso concreto apreciado pelo STF, discutia-se a constitucionalidade da Constituição do Estado do Acre,
que omitia a referência à proteção de Deus, presente no texto da Constituição Federal de 1988. Ao julgar a
Ação Direta de Inconstitucionalidade, o STF entendeu que a Constituição do Acre não precisava fazer
referência à proteção de Deus.
Segundo o STF, o Preâmbulo não tem força normativa, eis que se situa no campo da política. Assim, o
Preâmbulo está fora do campo do direito, não servindo para aferição do controle de constitucionalidade
de leis. Também é necessário afirmar que o Preâmbulo não limita a atuação do Poder Constituinte Derivado,
ao promover reformas no texto constitucional via emenda constitucional.
A doutrina considera que o Preâmbulo serve como parâmetro interpretativo do texto constitucional, uma
vez que elenca os valores essenciais que nortearam a ação do legislador constituinte.
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O Estado do Rio Grande do Norte é um ente da federação brasileira, e, por isso, tem sua autonomia
assegurada pela Constituição Federal. Essa autonomia traduz-se, dentre outras características, na
capacidade de se auto-organizar, regendo-se por sua Constituição e por suas próprias leis, observada a
Constituição Federal.
Logo em seu art. 1º, a CE/RN dispõe que esses também são fundamentos da organização estadual; dentre
eles, o único que não se aplica ao Rio Grande do Norte é a soberania. Não poderia acontecer diferente, uma
vez que o Estado, enquanto ente federativo, não é dotado de soberania, mas tão-somente de autonomia
política.
O Estado do Rio Grande do Norte está integrado de forma indissolúvel à República Federativa do Brasil, o
que é decorrência do princípio federativo; sabe-se, afinal, que, no estado federal, é vedada a secessão.
O povo, conforme o parágrafo único do art. 1º, é o titular do poder político, o que nos permite falar na ideia
de soberania popular.
Art. 2º. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e
o Judiciário.
Esse artigo reproduz o art. 2o da Constituição Federal, que trata do princípio da separação dos poderes.
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Art. 3º. O Estado assegura, nos limites de sua competência, os direitos e garantias fundamentais
que a Constituição Federal reconhece a brasileiros e estrangeiros.
Com fundamento no princípio da dignidade humana, valor-fonte de todo o ordenamento jurídico brasileiro,
a Constituição do Rio Grande do Norte reconhece que os direitos e garantias previstos na Constituição
Federal são aplicados aos brasileiros e estrangeiros em seu território. Destaque-se que a Constituição
Estadual optou por apenas fazer referência aos direitos fundamentais consagrados pela CF/88, ao invés de
enumerar todos eles.
Art. 4º. A lei adota procedimento sumário de apuração de responsabilidade por desrespeito à
integridade física e moral dos presos, cominando penas disciplinares ao servidor estadual, civil ou
militar, encontrado em culpa.
Essa é uma norma de eficácia limitada, cujo objetivo é conferir especial proteção aos presos, zelando pela
integridade física e moral destes. Caberá à lei estabelecer procedimento sumário de apuração de
responsabilidade por desrespeito à integridade física e moral dos presos, cominando penas disciplinares aos
servidores estaduais, civis ou militares, que agirem com culpa.
Art. 5º. Lei complementar regula as condições de cumprimento de pena no Estado, cria Fundo
Penitenciário com a finalidade de assegurar a efetividade do tratamento legal previsto aos
reclusos e dispõe sobre a instalação de comissões técnicas de classificação.
§ 1º. O Poder Judiciário, pelo Juízo das Execuções Penais, publica, semestralmente, relação
nominal dos presos, fazendo constar a pena de cada um e o início de seu cumprimento.
§ 2º. Na elaboração dos regimentos internos e disciplinares dos estabelecimentos penais do
Estado, além do órgão específico, participam o Conselho Penitenciário do Estado, o Juízo das
Execuções Penais e o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, observando-se, entre
outros princípios, a resolução da Organização das Nações Unidas acerca do tratamento de
reclusos.
Segundo o art. 24, I, CF/88, é competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre
direito penitenciário. Na Constituição do Rio Grande do Norte, nota-se a preocupação com essa temática.
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Art. 6º. A lei coíbe a discriminação política e o favorecimento de partidos ou grupos políticos pelo
Estado, autoridades ou servidores estaduais, assegurando ao prejudicado, pessoa física ou
jurídica, os meios necessários e adequados à recomposição do tratamento igual para todos.
A CE/RN, com o objetivo de promover a isonomia, estabelece que a lei coíbe a discriminação política e o
favorecimento de partidos ou grupos políticos. A todos deve ser garantido igual tratamento em razão da
consciência política e filiação partidária.
Art. 7º. Quem não receber, no prazo de dez (10) dias, informações de seu interesse particular, ou
de interesse coletivo ou geral, requeridas a órgãos públicos estaduais, pode, não sendo hipótese
de “habeas-data”, exigi-las, judicialmente, devendo o Juiz competente, ouvido quem as deva
prestar, no prazo de vinte e quatro (24) horas, decidir, em cinco (5) dias, intimando o responsável
pela recusa ou omissão a fornecer as informações requeridas, sob pena de desobediência, salvo
a hipótese de sigilo imprescindível à segurança da sociedade ou do Estado.
O art. 5º, XXXIII, CF/88, estabelece que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.
É o direito à informação, excepcionado apenas diante de informações cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
A CE/RN, com o objetivo de dar maior celeridade à efetivação desse direito, estabelece o prazo de 10 (dez)
dias para que os órgãos públicos atendam o pedido de informação. Ultrapassado esse prazo, caso não seja
hipótese de habeas data, o solicitante poder requerer ao Judiciário, que intimará o responsável pela recusa
ou omissão a fornecer as informações, a menos que sejam imprescindíveis à segurança da sociedade ou do
Estado.
Art. 8º. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a moradia, o trabalho, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, consoante definidos no art. 6º da Constituição Federal e
assegurados pelo Estado.
Art. 9º. O Estado garante, nos limites de sua competência, a inviolabilidade dos direitos
assegurados pela Constituição Federal aos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social.
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O art. 8º, da CE/RN relaciona os direitos sociais, reproduzindo o texto da CF/88. Sobre o tema, vale a pena
destacar que a EC nº 90/2015 acrescentou o transporte ao rol dos direitos sociais do art. 6º da CF/88.
Além disso, o Estado também deve assegurar a inviolabilidade dos direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais garantidor pela CF/88.
Art. 10. A soberania popular é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com
valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
==15c02a==
O voto direto, secreto, universal e periódico é cláusula pétrea prevista na Constituição Federal de 1988; é a
forma por excelência de manifestação da soberania popular. Não é, todavia, a única, já que, no Brasil vigora
a democracia semidireta ou participativa, caracterizada pelo fato de que o povo participa das decisões
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políticas, indiretamente, por meio de seus representantes eleitos e diretamente, como através de plebiscito,
referendo e iniciativa popular.
Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas de consulta ao povo sobre matéria de grande relevância.
A diferença entre esses institutos reside no momento da consulta. Enquanto no plebiscito a consulta se dá
previamente à edição do ato legislativo ou administrativo, que retratará a decisão popular, no referendo
ela ocorre posteriormente, cabendo ao povo ratificar (confirmar) ou rejeitar o ato.
No § 1º foram enumerados os requisitos a serem cumpridos por aqueles que querem ocupar cargos eletivos.
Ressalta-se que no âmbito Estadual, exige-se a idade mínima de 30 anos para o ocupante dos cargos de
Governador e Vice-Governador e 21 para Deputado Estadual e Juiz de Paz.
Comentário:
É isso mesmo! O Poder Constituinte Derivado Decorrente se manifesta por meio da elaboração das
Constituições Estaduais.
2. (Questão inédita) São princípios fundamentais do Estado do Rio Grande do Norte os mesmos
fundamentos previstos na CF/88, ou seja, soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa, e pluralismo político.
Comentário:
O erro foi a afirmação que o fundamento da soberania se aplica ao Estado. Soberania é uma prerrogativa
apenas da República Federativa do Brasil, todos os demais entes são apenas autônomos. A questão está
errada.
3. (Questão inédita) A Constituição do Rio Grande do Norte assegura proteção especial aos presos ao
determinar que lei deve estabelecer procedimento sumário para apuração de responsabilidade do
desrespeito à integridade física e moral dos presos.
Comentário:
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4. (Questão inédita) Para ocupar o cargo de Governador do Estado, o eleito deve ter, dentre outras
condições, no mínimo, 30 anos e deve residir no Estado.
Comentário:
A capital do Rio Grande do Norte é a cidade de Natal, onde os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)
têm sua sede. Os símbolos do estado são a bandeira, o brasão de armas e o hino. Destaque-se que os
Municípios podem ter símbolos próprios.
As administrações direta e indireta dos Poderes do Estado e do Município podem criar peças publicitárias,
com marcas do governo e slogan, por exemplo, inclusive com frases indicativas do Poder do Estado ou do
Município. No entanto, não poderá haver afixação da imagem do Chefe de Poder ou Presidente de Órgão
nas repartições públicas.
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mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de
Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
O art. 14 da Constituição do Rio Grande do Norte está alinhado com o previsto no § 4º do art. 18 da CF/88.
Da leitura do dispositivo supratranscrito, percebe-se que são necessários os seguintes requisitos para a
criação, incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios:
a) Edição de lei complementar federal pelo Congresso Nacional, fixando genericamente o período
dentro do qual poderá ocorrer a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios.
Destaque-se que esta lei complementar até hoje não editada.
b) Aprovação de lei ordinária federal determinando os requisitos genéricos e a forma de divulgação,
apresentação e publicação dos estudos de viabilidade municipal;
c) Divulgação dos estudos de viabilidade municipal, na forma estabelecida pela lei mencionada
acima;
d) Consulta prévia, por plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos. O resultado do
plebiscito, quando desfavorável, impede a criação do novo Município. Por outro lado, caso seja
favorável, caberá à Assembleia Legislativa decidir se irá ou não criar o Município.
e) Aprovação de lei ordinária estadual pela Assembleia Legislativa determinando a criação,
incorporação, fusão e desmembramento do(s) município(s). Trata-se de ato discricionário da
Assembleia Legislativa.
A CE/RN traz como requisito adicional para a criação de Municípios no Estado, não previsto na CF/88, a
preservação da continuidade e da unidade histórico-cultural do ambiente urbano.
O art. 15, CE/RN, reproduz algumas vedações federativas previstas no art. 19, CF/88.
O inciso I confirma a posição do Brasil como um Estado laico, que não adota nenhuma religião como oficial.
Admite-se que os entes federativos estabeleçam a colaboração com cultos religiosos ou igrejas, na forma da
lei, em casos excepcionais, como quando igrejas abrigam vítimas de desastres naturais a pedido do Estado.
O Estado, como ente federado, não pode recusar documentos públicos produzidos por outro em virtude de
sua procedência, previsão que visa a fortalecer o pacto federativo. Já o inciso III reforça que o ente não pode
criar distinções entre brasileiros, em função de sua naturalidade, ou entre unidades e entidades da
federação, é uma expressão do princípio da impessoalidade.
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Para saber quais são os bens do Estado do Rio Grande do Norte, devemos fazer uma leitura combinada dos
textos da Constituição Federal e da Constituição Estadual. O art. 26 da CF/88 dispõe o seguinte sobre os bens
dos Estados:
A lista de bens do art. 26, CF/88, não é taxativa. Os Estados podem detalhar melhor a respeito de seu domínio
patrimonial, por isso a Constituição do Rio Grande do Norte dispôs que serão bens do Estado aqueles que hoje
lhe pertencem e os que vier a adquirir.
Art. 17. A alienação, a qualquer título, de bens imóveis do Estado, depende de licitação e prévia
autorização legislativa.
§ 1º. Depende de licitação a alienação, a qualquer título, de bens móveis e semoventes do Estado.
§ 2º. Dispensa-se licitação quando o adquirente for pessoa jurídica de direito público interno ou
entidade de sua administração indireta
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Art. 18. O Estado exerce em seu território todo o poder que lhe não seja vedado pela Constituição
Federal, competindo-lhe, especialmente:
I – explorar, diretamente ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma
da lei;
II – explorar, diretamente ou mediante concessão, permissão ou autorização, os serviços de
transporte rodoviário de passageiros, ferroviário e aquaviário de qualquer espécie, que não
ultrapassem os limites do território estadual;
III – instituir, mediante lei complementar, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a
organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum;
IV – celebrar convênios com a União, outros Estados ou Municípios, para execução de leis, serviços
ou decisões, por servidores federais, estaduais ou municipais;
V – cooperar com a União, Estados e Municípios para o desenvolvimento nacional equilibrado e
o fomento de bem-estar de todo o povo brasileiro.
A Constituição Federal de 1988 não listou, de forma taxativa, todas as competências dos Estados, motivo
pelo qual a doutrina considera que os Estados possuem competência remanescente (residual). É por isso
que o art. 18, caput, da Constituição Estadual, dispõe que “o Estado exerce em seu território todo o poder
que lhe não seja vedado pela Constituição Federal”.
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O art. 19, CE/RN, relaciona as matérias que são de competência comum a todos os entes federativos. São
matérias de que deverão tratar todos os entes federativos, em igualdade de condições. Tratam-se de temas
da competência administrativa (material), tipicamente interesse difusos, ou seja, interesses de toda a
coletividade. Merecem destaque:
a) É competência desses três entes cuidar da saúde e assistência pública, em especial dos direitos das
pessoas com deficiência.
b) É competência comum a preservação dos documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e
cultural, as paisagens naturais e os sítios arqueológicos.
c) Compete ao Estado, juntamente com a União e os Municípios, promover programas de construção
de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.
d) Apesar de o art. 22, XI, da CF/88 dispor que é competência privativa da União legislar sobre trânsito
e transporte, todos os entes têm competência para instituir programas de educação para segurança
no trânsito.
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O art. 20, CE/RN, relaciona as matérias da competência concorrente (art. 24, CF/88).
No âmbito da competência concorrente, a União é responsável por editar normas gerais, ao passo que os
Estados e o Distrito Federal editam normas suplementares, que devem observar as normas gerais
estabelecidas pela União.
Inexistindo lei federal sobre as normas gerais, o Estado poderá exercer competência legislativa plena para
atender às suas peculiaridades. Assim, no âmbito da competência concorrente, os Estados podem atuar,
fundamentalmente, de duas formas diferentes:
A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for
contrário. Cuidado, pessoal, pois as bancas examinadoras adoram falar em revogação, o que está errado.
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Art. 21. Os Municípios se regem por suas leis orgânicas respectivas, votadas em dois (2) turnos,
com o interstício mínimo de dez (10) dias, e aprovadas por dois terços (2/3) dos membros da
Câmara Municipal, que a promulgam, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição,
na Constituição Federal e os seguintes preceitos:
I – eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores para mandato de quatro (4) anos,
mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano
anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do artigo 77, da
Constituição Federal, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;
III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição;
IV – número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os limites
previstos na Constituição Federal;
V – subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa
da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, §
2º, I, da Constituição Federal;
VI – o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada
legislatura para a subsequente, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica
e os limites máximos definidos na Constituição Federal;
VII – o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante
de cinco por cento (5%) da receita do Município, e o total da despesa do Poder Legislativo
Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, obedecerá
aos critérios e percentuais estabelecidos no art. 29-A, e seus §§ 1º e 3º, da Constituição Federal;
VIII – inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato
e na circunscrição do Município;
IX – proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao
disposto na Constituição Federal, para os membros do Congresso Nacional e, nesta Constituição,
para os membros da Assembleia Legislativa;
X – julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;
XI – organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal;
XII – cooperação das associações representativas no planejamento municipal;
XIII – iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de
bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento (5%) do eleitorado;
XIV – perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único, da Constituição
Federal;
Parágrafo único. Os orçamentos municipais preveem despesa de custeio da política agropecuária
a ser executada no exercício.
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Esses dispositivos reproduzem vários incisos do art. 29 da CF/88. Daremos ênfase às informações mais
relevantes.
Os Municípios do Rio Grande do Norte, na condição de entes federativos, são dotados de autonomia política,
que se manifesta por meio de 4 (quatro) aptidões:
Os Municípios editam as chamadas Leis Orgânicas, que, na esfera municipal, desempenham papel
equivalente ao das Constituições Estaduais.
A Lei Orgânica do Município será votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada
por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos
nesta Constituição e na Constituição Federal.
O Prefeito e Vice-Prefeito serão eleitos pelo sistema majoritário, para mandato de 4 (quatro) anos. A eleição
é realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devem suceder.
No caso de Municípios com mais de 200.000 eleitores, a eleição de Prefeito e Vice-Prefeito ocorrerá pelo
sistema majoritário de 2 turnos; caso o número de eleitores seja inferior a 200.000, haverá apenas 1 (um)
turno de votação.
Os Vereadores são eleitos pelo sistema proporcional e irão compor a Câmara Municipal. Compete à Lei
Orgânica fixar o número de Vereadores, observados limites máximos definidos pela Constituição,
escalonados segundo o número de habitantes do Município. Nos Municípios com até 15 mil habitantes, por
exemplo, o número máximo de Vereadores é 9 (nove); já nos Municípios com mais de 8 milhões de
habitantes, o número máximo de Vereadores é 55 (cinquenta e cinco).
O subsídio do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais é fixado mediante lei de iniciativa da
Câmara Municipal. Os subsídios dos Vereadores, por outro lado, são fixados pelas Câmaras Municipais em
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razão de 75% daquela estabelecido para os Deputados Estaduais. Para evitar que os Vereadores possam
determinar seus próprios subsídios, a CF/88 estabelece que o subsídio dos Vereadores será fixado em cada
legislatura para a subsequente. Assim, um ato da Câmara Municipal fixando o subsídio dos Vereadores
somente será aplicável aos Vereadores que estiverem em exercício na próxima legislatura.
Os Vereadores, não têm imunidade formal (processual), mas apenas imunidade material. Eles são
invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, mas apenas na circunscrição do
Município.
A Constituição do Rio Grande do Norte replicou o entendimento do artigo 29, X da Constituição Federal ao
estabelecer que o julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça. Considerando que o constituinte
não foi muito claro nessa determinação, o STF entende que a competência do Tribunal de Justiça para julgar
prefeitos se limita aos crimes de competência da justiça comum estadual. Nos demais casos, a competência
originária cabe ao respectivo tribunal de segundo grau. Assim, em caso de crimes eleitorais, a competência
será do Tribunal Regional Eleitoral; nos crimes federais, a competência será do Tribunal Regional Federal.
A Câmara exerce as duas funções típicas do Poder Legislativo: a função legislativa e a função fiscalizatória.
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Os recursos públicos sofrem duas formas de controle: o controle interno, realizado no âmbito de cada poder
e o controle externo, realizado pelo Poder Legislativo. É por isso que o art. 22 da CE/RN dispõe que a
fiscalização da administração pública municipal competirá:
O art. 22, da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte faz menção, ainda, ao papel do Tribunal de
Contas. Nesse sentido, o controle externo é realizado pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado. Compete ao TCE/RN apreciar as contas dos Prefeitos Municipais. Existe a presunção da
validade deste parecer sobre as contas anuais do Prefeito, que só poderá ser derrubado por decisão de 2/3
dos membros da Câmara.
Além disso, as contas do Município deverão ficar à disposição dos contribuintes, por sessenta dias por ano,
os quais poderão questionar-lhes a legitimidade. 1
Art. 23. A alienação, a qualquer título, de quaisquer espécies de bens dos Municípios, depende de
prévia autorização legislativa e licitação.
Parágrafo único. É dispensada a licitação quando o adquirente for pessoa jurídica de direito
público interno ou entidade de sua administração indireta.
São 2 (dois) requisitos para a alienação de bens dos Municípios: i) autorização legislativa e; ii) licitação
prévia, esta dispensada quando o adquirente for pessoa jurídica de direito público interno ou entidade da
administração indireta.
Art. 24. Os Municípios exercem, no seu peculiar interesse, todas as competências não reservadas
à União ou ao Estado.
§ 1º. Os Distritos são criados, organizados e suprimidos pelos respectivos Municípios, observada
lei complementar.
§ 2º. A criação de distrito municipal depende da implantação e funcionamento de, no mínimo,
um posto policial, um posto de saúde, um posto de serviço telefônico e uma escola pública para
atender a população.
CF/88
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
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b) Competência suplementar, para suplementar a legislação federal ou estadual, no que couber (CF/88, art.
30, II). Destaque-se que os Municípios poderão, inclusive, suplementar a legislação federal ou estadual que
trate de matéria afeta à competência concorrente. É o caso, por exemplo, da legislação tributária municipal,
que suplementa a legislação federal e estadual.
Já a competência administrativa dos Municípios autoriza sua atuação sobre matérias de interesse local,
especialmente sobre aquelas constantes dos incisos III a IX do art. 30 da CF/88.
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A Constituição Federal de 1988 tratou sobre o tema da intervenção estadual em seu art. 35, norma esta que
foi parcialmente reproduzida pela Constituição Estadual do Rio Grande do Norte. Segundo a CF/88, as
hipóteses de intervenção do Estado nos municípios são as seguintes:
- deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
- não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
- não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
- o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios
indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Comparando o texto da CF/88 com a Constituição Estadual, verificamos uma diferença. Na CF/88, uma das
hipóteses de intervenção do Estado nos municípios é quando não tiver sido aplicado o mínimo exigido da
receita municipal nos serviços públicos de saúde. Apesar
c de ela não estar explícita na Constituição Estadual,
essa hipótese de intervenção deve ser entendida como aplicável no âmbito do Rio Grande do Norte em
virtude de expresso comando da CF/88.
A intervenção no Município dar-se-á por decreto do Governador e poderá ocorrer de quatro maneiras
diferentes:
a) de ofício;
b) mediante solicitação da Câmara Municipal, aprovada pelo voto da maioria absoluta dos seus
membros;
c) mediante solicitação do Tribunal de Contas e;
d) mediante requisição do Tribunal de Justiça, no caso do inciso IV, do art. 25.
Por último, cabe destacar que, uma vez cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de
seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
5. (Questão Inédita) O Estado do Rio Grande do Norte integrante da República Federativa do Brasil,
exerce as competências que não lhe são vedadas pela Constituição Federal.
Comentário:
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O Estado do Rio Grande do Norte é um ente federativo integrante da República Federativa do Brasil. Os
Estados possuem competência remanescente, exercendo as competências que não lhe são vedadas pela
CF/88. A questão está correta.
Comentário:
A criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios far-se-á por lei estadual, mas não é
necessário que seja lei complementar. A questão está errada.
Comentário:
A imunidade material dos Vereadores é limitada à circunscrição do Município (e não do Estado!). A questão
está incorreta.
8. (Questão Inédita) A intervenção do Estado do Rio Grande do Norte nos Municípios será feita
mediante decreto do Governador, o qual especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e,
se couber, nomeará interventor. O decreto será submetido à apreciação da Assembleia Legislativa dentro
de 24 horas. Caso a Assembleia Legislativa não esteja reunida, ela será convocada extraordinariamente no
mesmo prazo.
Comentário:
Questão bastante longa, com várias informações corretas sobre a intervenção do Estado do Rio Grande do
Norte em seus Municípios:
9. (Questão Inédita) O Estado intervirá em seus Municípios quando necessário para por termo a grave
comprometimento da ordem pública.
Comentário:
Esta não é uma hipótese de intervenção do Estado em seus Municípios prevista no art. 25 da CE/RN.
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10. (Questão inédita) Compete ao Estado do Rio Grande do Norte explorar diretamente, ou mediante
concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei.
Comentários:
A exploração dos serviços locais de gás canalizado é competência do Estado, conforme disposto no inciso I
do art. 18. A questão está correta.
11. (Questão Inédita) Compete ao Estado do Rio Grande do Norte, em concorrência com a União,
legislar sobre direito tributário. Em razão disso, cabe ao Estado editar normas suplementares ou, na falta
de normas gerais editadas pela União, exercer a competência legislativa plena.
Comentário:
A competência para legislar sobre direito tributário é concorrente entre a União e os Estados. Isso quer dizer
2
que compete à União editar normas gerais e aos Estados, normas suplementares. Inexistindo lei federal de
normas gerais, os Estados podem exercer a competência legislativa plena. A questão está correta.
12. (MPE-SC/ MPE-SC – 2016) Segundo a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, em se
tratando de legislação concorrente a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar do Estado. Verificada a ausência de norma geral Federal, confere-se ao Estado
exercer a competência legislativa plena para atender suas peculiaridades. Contudo, na hipótese de
superveniência de legislação federal geral fica integralmente suspensa a eficácia da lei estadual.
Comentários:
O art. 19 da CE/RN trata da legislação concorrente, reproduzindo o art. 24 da CF/88. O erro do enunciado
está em afirmar que a superveniência da legislação federal suspende integralmente a eficácia da lei estadual.
A CE/RN determina que suspensão se dá apenas da parte da lei que for contrária à legislação federal. A
questão está incorreta.
13. (Questão Inédita) É competência privativa dos Estados impedir a evasão, a destruição e a
descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural.
Comentário:
Trata-se de competência comum da União, Estados, Distrito Federal e dos Municípios. A questão está
incorreta.
14. (Questão Inédita) Cabe aos Estados, mediante lei ordinária, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
Comentário:
A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões será feita mediante lei
complementar. A questão está errada.
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15. (Questão Inédita) São bens do Estado do Rio Grande do Norte as terras devolutas indispensáveis à
defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental.
Comentário:
As terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias
federais de comunicação e à preservação ambiental são bens da União. A questão está errada.
Conforme você já estudou em Direito Administrativo, a CF/88 estabelece que são princípios da
Administração Pública a legalidade, impessoalidade,a moralidade, publicidade e eficiência. Esses são os
princípios explícitos da Administração Pública, assim chamados por estarem expressamente previstos no
art. 37 da CF/88. Vejamos:
CF/88, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer does da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
Mas esses não são os únicos princípios da Administração Pública. Há diversos outros princípios, conhecidos
como princípios implícitos da Administração Pública, ao longo do texto constitucional e alguns dos quais
foram relacionados, em âmbito federal, pelo art. 2º da Lei nº 9.784/99. Citamos, entre os princípios
implícitos, os princípios da motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica e interesse público.
Art. 2º. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência.
A Constituição do Rio Grande do Norte, em seu art. 26, traz o conjunto de princípios que deverão informar
a Administração Pública daquela unidade da Federação. Vejamos:
Art. 26. A administração pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes do Estado e dos
Municípios, obedece aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência, observando-se:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
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Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. Observe que estrangeiros também
podem ocupar cargos, empregos e funções públicas.
Para ser investido em cargo ou emprego público, é necessário, em regra, a aprovação prévia em concurso
público, que poderá ser de provas ou de provas e títulos. Destaque-se, entretanto, que o provimento de
cargos em comissão independe de aprovação em concurso. Tais cargos são de livre nomeação e exoneração.
Os concursos públicos têm a validade de 2 (dois) anos, sendo possível uma prorrogação por igual período.
Durante esse período, os aprovados têm prioridade para nomeação em relação a novos concursados. Cabe
ressaltar que a nomeação dos candidatos deverá obedecer à ordem de classificação.
Aqui vale algumas observações para evitar confusão. As funções de confiança somente podem ser
preenchidas por ocupantes de cargo efetivo. Já os cargos em comissão podem ser preenchidos por qualquer
pessoa, seja ela servidor público ou não. Entretanto, a lei define percentual mínimo de cargos em comissão
que devem ser preenchidos por servidores de carreira. Em ambas as formas, os ocupantes destinam-se a
funções de chefia, direção e assessoramento.
VI - é garantido ao servidor público civil, estadual e municipal, o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
Os incisos VI e VII versam sobre “direitos dos servidores públicos”. O primeiro deles é o direito de livre
associação sindical. Não pode a lei exigir autorização do Município para a fundação de sindicato, ressalvado
o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização
sindical.
Já o direito de greve é norma de eficácia limitada, uma vez que depende da edição de lei regulamentadora
para que possa produzir todos os seus efeitos. Enquanto esta lei não é editada, vem sendo aplicada aos
servidores públicos a norma vigente para greve no setor privado.
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VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
O inciso VIII busca garantir a inclusão dos portadores de deficiência. Uma das medidas adotadas para esse
fim é o estabelecimento, nos concursos públicos, de vagas reservadas aos portadores de necessidades
especiais. São as chamadas cotas.
X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 8º, do art. 28, desta
Constituição, somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção
de índices;
Combinando-se o art. 26, X, da Constituição do Rio Grande do Norte com as disposições da CF/88, observa-
se que a remuneração e o subsídio de servidores públicos devem ser fixados ou alterados por lei, sendo
assegurada a revisão anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. O objetivo da revisão anual
é evitar a perda do poder de compra dos salários dos servidores públicos.
Em recente decisão, RE 565.089, o STF decidiu que esta revisão anual de vencimentos não é obrigatória, mas,
para deixar de aplica-la, o Executivo deve justificar a não concessão da medida ao Poder Legislativo.
No Estado do Rio Grande do Norte, o teto remuneratório é o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de
Justiça, que equivale a, no máximo, 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
limite este que só não se aplica aos Deputados Estaduais.
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratória para o efeito
de remuneração de pessoal do serviço público;
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XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem
acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
O inciso XII tem como objetivo impedir com que os servidores do Poder Executivo recebam remuneração
inferior àquela percebida pelos servidores do Poder Legislativo e Poder Judiciário.
O inciso XIII veda a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para efeito de
remuneração de pessoal do serviço público. Não é possível estabelecer, por exemplo, que um Auditor-Fiscal
da SEFAZ-RN receberá 90% do que recebe um Juiz Estadual.
Por último, o inciso XIV impede o “efeito repique” nas remunerações dos servidores públicos. O “efeito
repique” seria a incidência de gratificações “em cascata”, ou seja, a incidência cumulativa de gratificações.
Nesse sentido, o parâmetro para incidência das gratificações deverá ser sempre o mesmo: o vencimento
percebido pelo servidor público.
A regra é a impossibilidade da acumulação remunerada de cargos públicos. Contudo, assim como previsto
na Constituição Federal de 1988, a Carta Estadual estabelece exceções a esta regra. Assim, quando houver
compatibilidade de horários, são admissíveis a acumulação de:
a) 2 cargos de professor;
b) 1 cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Vale destacar que a Carta Magna estabelece, ainda, outras possibilidades de acumulação de cargos.
Vejamos quais são elas:
a) Acúmulo do cargo de vereador e outro cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do
cargo eletivo (Art. 38, III, CF/88);
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b) Permissão para que juízes exerçam o magistério (Art. 95, parágrafo único, I, CF/88);
c) Permissão para que membros do Ministério Público exerçam o magistério (Art. 125, § 5º, II, “d”,
CF/88).
Essa proibição de acumular estende-se a empregos e funções em autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas pelo Poder Público.
Destaque-se, porém, que, em todo e qualquer caso de acumulação remunerada de cargos, haverá
necessidade de compatibilidade de horários.
XVIII – a administração fazendária e seus servidores fiscais têm, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
Esse dispositivo, que também tem previsão na CF/88, destaca a importância da Administração Fazendária e
de seus servidores para o Município. A administração fazendária e seus servidores fiscais têm, dentro de sua
área de competência, precedência sobre os demais setores administrativos.
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação;
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades
mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa
privada;
As autarquias só podem ser criadas por lei específica. Isso porque essas entidades são pessoas jurídicas de
direito público, que realizam atividades típicas de Estado. Já as sociedades de economia mista, empresas
públicas e fundações precisam de autorização em lei para serem criadas. No último caso, caberá à lei
complementar definir as áreas de sua atuação. A criação de subsidiárias, bem como a participação destas
entidades e, empresa privada dependem de autorização legislativa.
A regra geral é a de que as contratações públicas dependem de prévia licitação. No entanto, há casos
previstos em lei em que a licitação é dispensada ou inexigível. O objetivo do procedimento licitatório é
assegurar que a Administração adquira, com maior eficiência, bens e serviços. A realização de licitação está
intimamente relacionada ao princípio da moralidade administrativa e assegura isonomia àqueles que
desejam contratar com o Poder Público.
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A Administração Tributária do Estado só pode ser exercida por servidores de carreira, que contará com
recursos prioritários para o desempenho de suas atividades e atuará de forma integrada com os demais
entes federados com os quais poderá compartilhar cadastros e informações fiscais.
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deve
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos e entidades da administração
pública deverá ter caráter educacional e de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos e
imagens que caracterizem, mesmo indiretamente, promoção pessoal de autoridades ou serviços públicos.
Trata-se de uma das acepções do princípio da impessoalidade, trazendo a ideia de vedação à promoção
pessoal.
§ 2º. A não observância do disposto nos incisos II e III implica a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.
A investidura em cargo e emprego público que não seja por concurso público, quando exigível, implica a
nulidade do ato e responsabilidade da autoridade responsável.
No § 3º estão formas de participação do usuário na administração pública municipal que devem ser melhor
regulamentadas por lei.
§ 4º. Os atos de improbidade administrativa importam a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
O art. 26, § 4º, da Constituição do Rio Grande do Norte, por sua vez, prevê a responsabilização por atos de
improbidade administrativa, que possuem natureza cível e caracterizam-se por ferirem, direta ou
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indiretamente, os princípios da administração pública, por uma conduta imoral do agente público, que visa
ou obter vantagens materiais indevidas ou gerar prejuízos ao patrimônio público.
Estes atos são tipificados pela Lei Federal nº 8.429/92 que é aplicável a qualquer agente público, servidor
ou não, que atentar contra a administração direta, indireta, fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território.
Os atos de improbidade administrativa podem ser de três tipos: i) atos que importam enriquecimento
ilícito; ii) atos que causam prejuízo ao Erário e; iii) atos que atentam contra os princípios da Administração
Pública.
A responsabilidade civil do Estado é objetiva. Adota-se, no Brasil, a chamada teoria do risco administrativo.
As pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços
públicos terão a obrigação de reparar os danos que seus agentes, atuando nessa qualidade, produzirem a
terceiros, independentemente de dolo ou culpa.
É relevante assinalar que o § 5º do art. 26 faz menção ao “direito de regresso” do Estado. O direito de
regresso deverá ser exercido pela Administração Pública mediante ação judicial (denominada ação
regressiva) contra o agente público que deu causa ao dano, caso este tenha agido com dolo ou culpa.
Nas comissões de concursos do Estado, exceto para ingresso na Magistratura, deverá haver um membro do
Ministério Público e um representante eleito pelos ocupantes do órgão para o qual é realizado o concurso.
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Uma lei determinará as condições de acesso a informações privilegiadas pelos ocupantes de cargos e
empregos públicos.
O § 8º dispõe sobre o contrato de gestão que pode ser firmado entre órgãos e entidades da administração
direta e indireta para expansão da autonomia gerencial, orçamentária e financeira. Este contrato deve ter
prazo determinado, critérios de controle e avaliação de desempenho determinados, bem como a fixação da
remuneração de pessoal.
O teto remuneratório do Estado, que é o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, aplica-se às
empresas públicas e às sociedades de economia mista que receberem recursos para pagamento de despesas
de pessoal ou de custeio em geral.
Os servidores públicos do Estado e dos Municípios, assim como os militares do Estado não poderão cumular
proventos de aposentadoria com remuneração de cargo, emprego ou função pública, salvo cargos
expressamente cumuláveis, os cargos eletivos e os cargos em comissão.
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.
Para efeitos do limite remuneratório dos servidores do Estado, não são computadas as parcelas
indenizatórias.
§ 12. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo
cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em
sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a
habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração
do cargo de origem.
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A readaptação pode acontecer quando o servidor tiver sofrido limitações em sua capacidade física ou mental
que impedem o exercício de suas atribuições em seu cargo original. O servidor poderá mudar de cargo neste
caso, mas a remuneração será a do cargo de origem.
Ao se aposentar, o servidor público terá o seu vínculo com o órgão de origem rompido.
Por fim, vale ressaltar que é vedado complementar financeiramente o valor dos proventos de aposentadorias
e de pensões. A única exceção diz respeito ao Regime de Previdência Complementar (RPC).
O art. 27 da Constituição do Rio Grande do Norte prevê as mesmas regras do art. 38 da CF/88 que se aplicam
aos servidores públicos municipais em exercício de mandato eletivo. No quadro abaixo, resumimos estas
regras.
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Art. 28. No âmbito de sua competência, o Estado e os Municípios devem instituir regime jurídico
único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e
das fundações públicas.
§ 1º. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório
do serviço público estadual e municipal observará:
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada
carreira;
II – os requisitos para a investidura;
III – as peculiaridades dos cargos.
§ 2º. Só com sua concordância, ou por comprovada necessidade de serviço, pode o servidor da
administração direta ou indireta ser transferido de seu local de trabalho, de forma que acarrete
mudança de residência.
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§ 3º. Não é admitida a dispensa sem justa causa de servidor da administração direta, indireta,
autárquica e fundacional.
§ 4º. (REVOGADO)
§ 5º. Os vencimentos dos servidores públicos estaduais, da administração direta, indireta,
autárquica e fundacional são pagos até o último dia de cada mês, corrigindo-se monetariamente
os seus valores, se o pagamento se der além desse prazo.
O Estado do Rio Grande do Norte e os Municípios devem instituir regime jurídico único e planos de carreira
para os servidores da administração direta, autárquica e fundacional. As remunerações serão fixadas com
base na natureza, grau de responsabilidades e complexidade dos cargos, exigências para investidura e
peculiaridades dos cargos.
Os servidores só poderão ser realocados em casos que exijam mudança de residência, se concordarem ou
por comprovada necessidade do serviço. Além disso, os vencimentos dos servidores públicos da
administração direta e indireta devem ser pagos até o último dia de cada vez, que deverão ser atualizados
monetariamente no caso de atraso.
§ 6º. Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da Constituição Federal, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
O § 6 do art. 28 da Constituição do Rio Grande do Norte cita os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
previstos no art. 7º da CF/88 que se aplicam aos servidores municipais. São eles:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
para qualquer fim;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
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XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
idade, cor ou estado civil;
§7º. O Estado manterá escola de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores
públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na
carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
§ 8º. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Secretários Estaduais e os Municipais
serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de
qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 26, X e XI, desta Constituição.
§ 9º. Leis do Estado e dos Municípios poderão estabelecer a relação entre a maior e a menor
remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 26, XI,
desta Constituição.
§ 10. Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como o Tribunal de Contas, o Ministério
Público e a Defensoria Pública, publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração
dos cargos e empregos públicos.
§ 11. Leis do Estado e dos Municípios disciplinarão a aplicação de recursos orçamentários
provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para
aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive
sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
§ 12. A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos
termos do § 8º.
§ 13. É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de
função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo
Segundo o § 11 do art. 28, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério
Público e Defensoria Pública devem publicar, anualmente, os valores do subsídio e da remuneração dos
cargos e empregos.
Os recursos provenientes da economia na execução de despesas correntes, conforme previsto nas leis
estadual e municipal, podem ser usados, inclusive, como adicional ou prêmio de produtividade, como forma
de estimular a excelência no serviço público e dar concretude ao princípio da eficiência.
Art. 29. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos,
excetuando-se os militares estaduais, terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição
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previdência social, podendo a lei dispor sobre outras vedações de acumulação à conta de regime
geral de previdência social.
§ 8º A pensão por morte concedida a dependente de servidor público estadual ativo será
calculada seguindo os critérios de concessão da aposentadoria por incapacidade permanente,
excetuando-se os militares estaduais, bem como os servidores públicos estaduais que falecerem
em razão de sua função ou em decorrência dela, nos termos de lei complementar.
§ 9º. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente,
o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.
§ 10. O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201 da Constituição Federal, e o
tempo de serviço correspondente será contado para fins de disponibilidade.
§ 11. Para fins de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição
entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes
entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei
federal.
§ 12. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.
§ 13. Aplica-se o limite fixado no art. 26, XI, desta Constituição, à soma total dos proventos de
inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem
como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao
montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação
e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 14. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social,
no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social.
§ 15. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em
lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de
emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.
§ 16. O Estado e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo,
regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo,
observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das
aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no
§ 18.
§ 17. O regime de previdência complementar de que trata o § 16 oferecerá plano de benefícios
somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202, da Constituição
Federal, e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou
de entidade aberta de previdência complementar.
§ 18. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 16 e 17 poderá ser
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de
instituição do correspondente regime de previdência complementar.
§ 19. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 4º
serão devidamente atualizados, na forma da lei.
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As regras para aposentadoria de servidor público federal foram alteradas em 2019 pela Emenda
Constitucional nº 109/19. No Rio Grande do Norte, por meio da Emenda nº 20/2020, foi incorporada em
âmbito estadual as modificações realizadas na Carta Magna.
No passado, se falava em “aposentadoria por invalidez”. Agora, o termo correto é “aposentadoria por
incapacidade permanente para o trabalho”.
Nessa hipótese, o servidor será aposentado quando forem preenchidas 2 (duas) condições:
Vale destacar que a readaptação é uma forma de provimento de cargos públicos que consiste na investidura
do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação sofrida em sua
capacidade física ou mental.
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Dessa forma, caso o servidor público tenha limitações físicas ou mentais que o incapacitem para o trabalho,
deve-se buscar, em primeiro lugar, a sua readaptação para outro cargo. Não sendo possível, aí sim é que
caberá a concessão de “aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho”.
Quando for concedida a aposentadoria por incapacidade permanente para o trabalho, será obrigatória a
realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a
concessão da aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo.
Ao ser concedida a readaptação, devem ser observados alguns critérios pela Administração. Primeiro, o
servidor público readaptado deverá ter a habilitação necessária para ocupar o cargo de destino. Por
exemplo, se o cargo de destino exige nível superior em Contabilidade, ele deverá ter essa formação
específica. Segundo, o servidor público readaptado deverá ter o nível de escolaridade exigido para o cargo
de destino. Assim, um servidor que tenha apenas o nível médio não poderá, por exemplo, ser readaptado
para o exercício de cargo de nível superior.
É importante rememorar, ainda, que, o servidor readaptado manterá a remuneração do seu cargo de
origem. Assim, não importa qual seja a remuneração do cargo de destino, se maior ou menor do que a do
cargo de origem. A remuneração devida ao servidor readaptado será sempre aquela do seu cargo de origem.
b) Aposentadoria compulsória:
Até a edição da EC nº 88/2015 (conhecida como “PEC da Bengala”), os servidores públicos federais, estaduais
e municipais deveriam se aposentar compulsoriamente aos 70 anos. Chegando aos 70 anos, não havia outra
alternativa senão a aposentadoria compulsória.
Com a EC nº 88/2015, a redação do art. 40, § 1º, II, foi modificada e passou a prever que os servidores
públicos serão aposentados compulsoriamente aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco)
anos de idade, na forma de lei complementar.
Como se vê, trata-se de norma de eficácia limitada, dependente de regulamentação para produzir todos os
seus efeitos. Até que fosse editada a mencionada lei complementar, os servidores públicos continuariam se
aposentando compulsoriamente aos 70 anos de idade.
Todavia, a lei regulamentadora já foi editada. É a Lei Complementar nº 152/2015, aplicável aos servidores
públicos de todas as esferas federativas, bem como aos membros do Poder Judiciário, Ministério Público,
Defensorias Públicas e Tribunais de Contas. Assim, hoje, a aposentadoria compulsória de servidores públicos
já se dá aos 75 (setenta e cinco) anos.
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Segundo o STF, a aposentadoria compulsória não se aplica aos servidores ocupantes de cargo
exclusivamente em comissão.1 Isso porque a aposentadoria compulsória somente se destina aos ocupantes
de cargo efetivo, inexistindo, inclusive, qualquer limite de idade para fins de nomeação para cargo em
c) Aposentadoria voluntária:
A primeira grande mudança diz respeito à abrangência das regras de aposentadoria dos servidores públicos.
Antes, as regras gerais sobre aposentadoria voluntária definidas pela Constituição Federal de 1988 se
aplicavam a todos os entes federativos.
Agora, com a EC nº 20/2020, a idade mínima prevista na CE/RN se para a aposentadoria voluntária passou
a ser de 60 (sessenta e dois) anos para a mulher e de 65 (sessenta e cinco) anos para o homem.
Os Municípios passaram a ter autonomia para, mediante emendas às Leis Orgânicas, definir os seus próprios
requisitos de idade mínima para aposentadoria ao amparo do RPPS.
Cabe destacar que a CF/88 prevê que lei complementar de cada ente federativo poderá estabelecer outros
requisitos para a aposentadoria voluntária, dentre os quais exigência de tempo mínimo de contribuição.
O art. 29, § 3º, CE/RN, após a modificação promovida pela EC no 20/2020, passou a dispor que os proventos
de aposentadoria NÃO poderão ser inferiores ao salário-mínimo ou superiores ao limite máximo
estabelecido para o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), obedecidas as demais regras previstas na
Constituição. Suponha, por exemplo, que o teto do RGPS seja de R$ 6.000,00. Esse será o valor máximo de
aposentadoria que um servidor público poderá receber ao amparo do RPPS.
Destaque-se, inclusive, que a EC nº 20/2020 vedou expressamente que seja concedida qualquer
complementação de aposentadoria ou de pensão por morte, a não ser no caso de benefícios decorrentes de
Regime de Previdência Complementar, ao qual o servidor poderá aderir.
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Art. 40 (...) § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei
de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para
servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em
regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.
Essa exigência se deu porque o teto do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) passou
a ser o teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Houve, assim, a necessidade de
prever um instrumento para que os servidores pudessem garantir sua aposentadoria num
nível mais próximo ao de sua remuneração.
A próxima questão a ser respondida é “como se dá o cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores
públicos”?
Após a redação dada pela EC no 20/2020, a CE/RN passou a dispor, em seu art. 29, § 4º, que as regras para
cálculo de proventos de aposentadoria serão disciplinadas em lei do respectivo ente federativo. Note que
houve a desconstitucionalização da Previdência Social nesse ponto, uma vez que a forma de cálculo, outrora
prevista nas Constituições Federal e Estadual, passou a ser objeto da legislação infraconstitucional.
Passaremos, agora, à análise das regras de aposentadoria especial para o servidor público.
b) Servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e
biológicos prejudiciais à saúde.
(*) Cabe destacar que, nesse caso, fica vedada a caracterização por categoria profissional ou
ocupação. Assim, somente aqueles que forem efetivamente expostos a agentes prejudiciais à saúde
é que terão regras especiais de aposentadoria.
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Os professores continuaram a receber especial atenção do legislador constituinte estadual. Como se repara
no art. 29, § 6º, os professores terão redução de 7 anos em relação às idades mínimas mencionadas no inciso
III do § 2º. Esses profissionais poderão se aposentar com 58 (cinquenta e oito) anos de idade, se homens, e
53 (cinquenta e três) anos, se mulheres.
Por fim, destacamos a vedação à criação de novos Regimes Próprios de Previdência Social. Em outras
palavras, os Municípios potiguares que não criaram seus Regimes Próprios até a promulgação da EC n o
20/2020 não poderão mais fazê-lo.
Ao servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, aplica-se o regime geral de previdência social.
Art. 30. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º. O servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
§ 2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
§ 3º. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.
§ 4º. Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de
desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
O art.30 da Constituição do Rio Grande do Norte, assim como o art. 41 da Carta Magna, estabelece que são
necessários 3 anos de exercício para aquisição de estabilidade.
O esquema abaixo enumera os requisitos a serem cumpridos para aquisição de estabilidade no serviço
público.
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a) Sentença judicial transitada em julgado. Suponha que uma decisão judicial transitada em julgada
condene o servidor por improbidade administrativa. Uma das consequências será a perda do cargo
público.
b) Processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Após um processo administrativo
regular, o servidor público que cometeu alguma falta grave poderá ser demitido, perdendo o cargo
público.
c) Procedimento de avaliação periódica de desempenho na forma de lei federal, assegurada ampla
defesa. O servidor também poderá perder o cargo por insuficiência de desempenho.
d) E uma outra hipótese é o excesso de despesa com pessoal, que se aplica ao Estado, apesar não
previsão expressa, por ter sido estabelecida no art. 169, § 3º da CF/88. As despesas com pessoal estão
limitadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000). Caso esses limites sejam
descumpridos, o Poder Executivo deverá adotar certas medidas: i) redução em pelo menos 20% das
despesas com cargos em comissão e funções de confiança; ii) exoneração de servidores não-estáveis.
Se essas medidas não forem suficientes, o servidor estável pode vir a perder o cargo.
O §2º cuida da reintegração, forma de provimento que se aplica quando um servidor estável é demitido e,
depois, retorna ao cargo anteriormente ocupado, por ter sua demissão invalidada por sentença judicial.
Tem-se, também, a recondução que se caracteriza pelo retorno de servidor estável ao seu cargo de origem
em razão de reintegração de servidor que anteriormente ocupava o cargo. Neste caso, não haverá qualquer
indenização ao servidor reconduzido e este poderá ser aproveitado em outro cargo ou colocado em
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
O §3º dispõe sobre a possibilidade de o servidor ser colocado em disponibilidade, com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, até ser aproveitado em outro cargo quando o seu for extinto ou ser
declarado desnecessário.
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Art. 31. Os membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, instituições organizadas
com base na hierarquia e disciplina, são militares do Estado.
§ 1º. Aplicam-se aos militares do Estado, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do
art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, todos da Constituição Federal, cabendo a
lei estadual dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais
conferidas pelo Governador do Estado.
§ 2º. Aos pensionistas dos militares do Estado aplica-se o que for fixado em lei específica.
§ 3º. O acesso aos Quadros de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar exige,
entre outros requisitos, a aprovação em curso de formação de oficiais.
§ 4º. Ao aluno-soldado é garantido soldo nunca inferior ao salário mínimo vigente.
Os servidores militares do Estado são os integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.
instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina.
É vedada aos militares a filiação a partido político. Segundo o § 8º do art. 14 da CF/88, apesar de não
poderem estar filiados a partidos políticos, os policiais e bombeiros militares podem se candidatar a cargos
eletivos. Se contar menos de 10 anos de serviço, o militar deverá se afastar da atividade; por outro lado, se
contar mais de 10 anos, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no
ato da diplomação, para a inatividade.
No § 3º do art. 142 da CF/88, estabeleceu-se que as patentes dos oficiais militares, com prerrogativas,
direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Governador do Estado e asseguradas em plenitude
aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares.
O militar em atividade que aceitar cargo público civil permanente será transferido para a reserva. Caso o
cargo, emprego ou função pública tenha caráter temporário, não eletivo, ainda que da administração
indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e, enquanto permanecer nessa situação, só poderá ser
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção a
transferência para a reserva, sendo, depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para
a inatividade.
Por determinação da Constituição Federal, aos militares são proibidas a sindicalização e a greve.
O oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por
decisão de tribunal militar em tempos de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra.
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- licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
- licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
- assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em
creches e pré-escolas.
16. (Questão inédita) Segundo a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, a Administração
Pública deverá observar os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Comentários:
A CE/RN previu os mesmos princípios expressos determinados no art.37 da CF/88. A questão está correta.
17. (Questão Inédita) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão.
Comentário:
18. (Questão inédita) O Estado do Rio Grande do Norte, ao invés de estabelecer um teto remuneratório
para cada um dos três Poderes, estabeleceu um único, válido para todos, com exceção dos Deputados
Estaduais, que é o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
Comentário:
No Rio Grande do Norte, fixou-se como teto remuneratório de todos os servidores do Estado o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, conforme previsto no inciso XI do art. 26. A questão está correta.
19. (Questão Inédita) No Estado do Rio Grande do Norte, as funções de confiança serão exercidas
preferencialmente por servidores públicos de carreira.
Comentário:
As funções de confiança são destinadas exclusivamente a servidores públicos ocupantes de cargos efetivos.
A questão está errada.
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20. (Questão Inédita) De acordo com a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, os acréscimos
pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de
concessão de acréscimos ulteriores.
Comentário:
21. (Questão inédita) Pelo menos mensalmente, os servidores terão seus vencimentos reajustados em
índice suficiente para repor seu poder aquisitivo.
Comentário:
Anualmente a remuneração dos servidores públicos será reajustada para manutenção do poder de compra,
sem qualquer distinção de índice. Cabe lembrar que, no RE 565.089, o STF decidiu que esta revisão anual de
vencimentos não é obrigatória, mas, para deixar de aplica-la, o Executivo deve justificar a não concessão da
medida ao Poder Legislativo. A questão está errada.
22. (Questão Inédita) Somente por lei específica poderá ser autorizada a criação de autarquia e
fundação pública, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
Comentário:
As autarquias precisam ser criadas por lei específica. A questão está errada.
23. (Questão Inédita) Ao servidor público quando investido no mandato de Vereador ou Prefeito é
assegurado o exercício funcional em órgãos e entidades da administração direta e indireta situados no
município do seu domicílio eleitoral, observada a compatibilidade de horário.
Comentário:
O servidor público investido no mandato de Prefeito deverá se afastar do cargo, podendo optar pela
remuneração do cargo ou do mandato eletivo. A questão está errada.
24. (Questão Inédita) No Estado do Rio Grande do Norte, a aposentadoria compulsória dos servidores
públicos se dá aos 70 anos.
Comentário:
A aposentadoria compulsória dos servidores públicos será aos 75 anos, qualquer que seja a esfera federativa.
Essa é uma regra que se aplica a todas as esferas federativas. A questão está errada.
25. (Questão inédita) Os atos de improbidade administrativa importam em perda dos direitos políticos,
suspensão de função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, além de possível ação
penal.
Comentário:
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Houve uma inversão das penas. Há a suspensão dos direitos políticos e perda da função pública. As demais
estão corretas. A questão está errada.
26. (Questão inédita) O Estado responderá pelo dano que seus agentes causarem a terceiros em casos
de evidente culpa ou dolo.
Comentário:
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público respondem
objetivamente pelo dano que seus agentes causarem a terceiros, independente da comprovação de culpa
ou dolo, dependendo apenas do nexo de causalidade entre a ação e o dano. A comprovação de culpa ou dolo
é necessária para o direito de regresso contra o responsável. A questão está errada.
27. (Questão inédita) Após adquirida a estabilidade, o servidor público não poderá perder o cargo.
Comentário:
O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, por processo
administrativo no qual lhe seja assegurada ampla defesa, por procedimento de avaliação periódica de
desempenho, ou, eventualmente, por excesso de despesa. A questão está errada.
28. (Questão Inédita) O Militar do Estado do Rio Grande do Norte em atividade que tomar posse em
cargo ou emprego público civil permanente, será transferido para a inatividade, nos termos da lei
Comentário:
O militar Estadual em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, será
transferido para a reserva, nos termos da lei. A questão está errada.
29. (Questão Inédita) Ao militar do Estado do Rio Grande do Norte a sindicalização e a greve e, em
qualquer hipótese, a filiação a partido político.
Comentário:
Ao militar são proibidas a sindicalização e a greve e, enquanto em efetivo serviço, a filiação a partido político.
Lembre-se ainda de que, apesar de os militares, enquanto em serviço ativo, não poderem estar filiados a
partidos políticos, eles podem se candidatar a cargos eletivos. Se contar com menos de 10 anos de serviço,
o militar deverá se afastar da atividade; por outro lado, se contar mais de 10 anos, será agregado pela
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. A
questão está errada.
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Art. 32. O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, com sede na Capital do Estado.
Parágrafo único. Ao Poder Legislativo é assegurada autonomia financeira, mediante percentual
da receita orçamentária do Estado, fixado em lei complementar.
Na União, o Poder Legislativo é bicameral, com a existência de duas casas legislativas: a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal. Nos Estados e nos Municípios, por sua vez, o Poder Legislativo é unicameral.
Nos Estados, o Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa; nos Municípios, pela Câmara dos
Vereadores.
O Poder Legislativo detém autonomia financeira garantida mediante repasses de um percentual da receita
orçamentária do Estado.
A Assembleia Legislativa é constituída de Deputados, eleitos e investidos na forma da legislação federal, para
uma legislatura de 4 (quatro) anos.
O art. 33, § 1o, da CE/RN, trata da legislatura. De início, é importante ressaltar, para que não se confunda, a
diferença entre legislatura e sessão legislativa. Legislatura é o período de 4 (quatro) anos dentro do qual os
Deputados exercem seus mandatos; sessão legislativa é o período anual de trabalho do Poder Legislativo.
Considerando-se que a legislatura tem a duração de 4 (quatro) anos, podemos afirmar que ela é composta
de 4 (quatro) sessões legislativas ordinárias.
A determinação do número de Deputados que compõem a Assembleia foi definida no art. 27, caput, da
CF/88, que dispõe que “o número de Deputados corresponde ao triplo dos representantes eleitos à Câmara
dos Deputados, e, após atingir o número de trinta e seis, o acréscimo será de tantos quantos forem os
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Deputados Federais acima de doze”. Vale destacar que o número total de Deputados, bem como a
representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar,
proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para
que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados.
Como o Rio Grande do Norte possui atualmente 8 (oito) Deputados Federais, a Assembleia Legislativa
Potiguar é integrada por 24 (vinte e quatro) Deputados Estaduais.
Art. 33-A. São órgãos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte:
I – Plenário;
II – Mesa;
III – Colégio de Líderes;
IV – Comissões;
V – Gabinetes Parlamentares;
VI – Procuradoria-Geral; e
VII – outros órgãos instituídos em Resolução.
§ 1º A Resolução, instrumento próprio da Assembleia Legislativa, terá força de lei quando editada
no âmbito de sua competência interna.
§ 2º A Assembleia Legislativa poderá funcionar de maneira itinerante, com a realização de
sessões e demais atividades legislativas, nos limites territoriais do Estado.
§ 3º Os Gabinetes Parlamentares são unidades autônomas em relação à estrutura administrativa
da Assembleia Legislativa, constituindo-se como a extensão do mandato, dotados de servidores
ocupantes de cargos de provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, observadas
as regras dispostas na Constituição Federal e nesta Constituição, a fim de viabilizar o exercício da
atividade político-parlamentar.
§ 4º Poderão os Gabinetes Parlamentares funcionar de forma descentralizada, com dotação
orçamentária própria, através de Unidades de Representação Parlamentar, regulamentadas por
Resolução, a fim de assegurar o exercício da atividade político-parlamentar do Deputado
Estadual.
No art. 33-A da Constituição do Rio Grande do Norte, acrescido pela Emenda Constitucional nº 18 de 2019,
estão listados os órgãos pertencentes à Assembleia Legislativa.
A resolução, ato próprio da Assembleia Legislativa, é utilizada para regulamentar assuntos de interesse
interno, sendo dotada de força de lei quando editado no âmbito de competência interna.
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No processo legislativo estadual, assim como no federal, a regra é a aprovação das leis mediante processo
legislativo ordinário, com aprovação por maioria simples, presente a maioria absoluta dos membros da
Assembleia Legislativa.
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a) Cabe à Assembleia Legislativa eleger sua Mesa e dispor sobre seu regimento interno.
b) Pode sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa.
c) A Assembleia Legislativa tem competência para julgar anualmente as contas do Governador e
conhecer os relatórios sobre execução dos planos do Governo. Caso as contas não sejam prestadas
em até 60 dias após o início da sessão legislativa, a Assembleia procederá à tomada de contas.
d) Ela aprova a intervenção em Municípios bem como pode suspendê-la.
e) A Assembleia Legislativa, diretamente ou por meio de suas Comissões, detém a prerrogativa de
fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta. Essa
atividade de fiscalização consiste em função típica do Poder Legislativo.
f) Cabe à Assembleia eleger 4 (quatro) membros do Tribunal de Contas do Estado e aprovar os outros
3 (três) escolhidos pelo Governador.
g) A Assembleia e suas Comissões podem convocar Secretário de Estado, Procurador-Geral do Estado,
Comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar ou titulares de órgãos
subordinados ao Governador para prestarem informações sobre assunto previamente
determinado, importando crime de responsabilidade o não comparecimento sem justificativa
adequada.
Art. 37. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado, não exigida esta
para o especificado no art. 35, dispor sobre todas as matérias de competência do Estado,
especialmente sobre:
I – orçamento anual e plurianual;
II – sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
III – dívida pública, abertura e operações de crédito;
IV – planos e programas de desenvolvimento econômico e social;
V – licitações e contratos administrativos;
VI – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas e fixação dos
respectivos vencimentos, salários e vantagens;
VII – regime jurídico dos servidores públicos, seus direitos, deveres e sistema disciplinar e de
previdência;
VIII – bens do domínio do Estado, inclusive, no caso de imóveis sua aquisição onerosa, alienação
ou oneração, respeitado o disposto no art. 17; IX – efetivo da Polícia Militar;
X – transferência temporária da sede do Governo Estadual observado o disposto no art. 64,VIII;
XI – concessão de auxílio aos Municípios e forma de sua aplicação;
XII – perdão de dívida, anistia e remissão de crédito tributário;
XIII – organização e divisão judiciárias;
XIV – organização, atribuições e o estatuto do Ministério Público e da Defensoria Pública do
Estado;
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As matérias elencadas no art. 37 da Constituição Estadual são da competência da Assembleia Legislativa, que
sobre elas disporá mediante lei (ordinária ou complementar). Para isso, é necessária a sanção do
Governador do Estado. Desse modo, somente por lei formal a Assembleia Legislativa pode dispor sobre
determinados assuntos, dentre eles se destacam:
Art. 38. Os Deputados Estaduais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.
§ 1º. Desde a expedição do diploma, os Deputados Estaduais não poderão ser presos, salvo em
flagrante de crime inafiançável. Neste caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro
horas à Assembleia Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus membros, em votação
nominal, resolva sobre a prisão.
§ 2º. Recebida denúncia contra Deputado Estadual, por crime ocorrido após a diplomação, o
Tribunal de Justiça ou o Órgão Judiciário competente darão ciência à Assembleia Legislativa, que,
por iniciativa de partido político nela representado, ou no Congresso Nacional, e pelo voto
nominal da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 3º. A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
§ 4º. Os Deputados, desde a expedição do diploma, são submetidos a julgamento perante o
Tribunal de Justiça do Estado.
§ 5º. Os Deputados não são obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas
em razão do exercício do mandato nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam
informações.
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§ 6º. A incorporação de Deputado às Forças Armadas, embora militar e ainda que em tempo de
guerra, depende de prévia licença da Assembleia Legislativa.
§ 7º. As imunidades dos Deputados subsistem durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas
mediante o voto de dois terços (2/3) dos membros da Assembleia Legislativa, nos casos de atos
praticados fora do recinto da Casa, que sejam incompatíveis com a execução da medida.
§ 8º. Os Deputados que forem demandados judicialmente podem requerer à Mesa que a
consultoria jurídica e a representação judicial sejam feitas pela Procuradoria-Geral da Assembleia
Legislativa, caso a ação judicial se refira ao exercício da atividade parlamentar ou dela decorra,
observadas as atribuições, competências e forma que serão regulamentadas por Resolução.
A Constituição Estadual dispõe que os Deputados são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos. Trata-se da chamada imunidade material, que permite que o congressista possa
exercer suas atribuições com a mais ampla liberdade de expressão. Com efeito, o deputado não poderá ser
responsabilizado na esfera civil, penal ou administrativa por suas opiniões, palavras e votos proferidos.
Destaque-se que a imunidade material somente abrange os atos emanados do parlamentar em decorrência
do exercício de seu mandato. Caso a manifestação do parlamentar não tenha qualquer conexão com o
exercício de suas atribuições, ele estará sujeito às normas de direito, assim como qualquer cidadão comum.
Já a outra prerrogativa dos Deputados, a imunidade formal (processual ou de rito) garante aos
parlamentares duas garantias distintas:
Nos termos do art. 38, § 1º, da Constituição Estadual, desde a expedição do diploma, os membros da
Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Ressalte-se que a
diplomação antecede a posse no cargo. Ela consiste no ato de expedição de diploma pela Justiça Eleitoral,
atestando que o candidato foi regularmente eleito. Assim, antes mesmo de serem nomeados, os membros
da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, a não ser em flagrante de crime inafiançável. Cabe
destacar que a impossibilidade de prisão de Deputado Estadual também alcança os crimes praticados antes
da diplomação.
Na hipótese de flagrante de crime inafiançável praticado por Deputado Estadual, este poderá ser preso.
Nessa situação, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Assembleia Legislativa para que, pelo voto
da maioria dos membros, decida-se pela manutenção da prisão ou pela liberdade do Deputado.
No caso de crime praticado por Deputado após a diplomação, será possível a sustação do andamento da
ação. Para isto, uma vez recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o
Tribunal de Justiça dará ciência à Assembleia Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela
representado e pelo voto da maioria dos membros poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
Os Deputados Estaduais, desde a diplomação, serão submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça.
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Outra prerrogativa dos Deputados Estaduais diz respeito ao fato de que estes não serão obrigados a
testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as
pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
Para que os Deputados sejam incorporados às Forças Armadas, é preciso prévia licença da Assembleia,
mesmo que sejam militares e esteja em tempo de guerra.
As imunidades dos Deputados Estaduais subsistem até mesmo durante o estado de sítio. Apenas no caso de
atos praticados fora da Assembleia Legislativa e que sejam incompatíveis com o estado de sítio é que
poderá haver suspensão das imunidades parlamentares. Para isso, será necessário o voto de 2/3 dos
membros da Assembleia Legislativa.
O art. 39 da CE/RN relaciona as condutas vedadas aos Deputados Estaduais. No inciso I, estão previstas
condutas que não podem ser adotadas desde o momento em que ocorre a diplomação. Já no inciso II, temos
condutas proibidas a partir da posse.
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V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal ou nesta;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno,
o abuso das prerrogativas asseguradas a membro da Assembleia Legislativa ou a percepção de
vantagens indevidas.
§ 2º. Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Assembleia Legislativa,
por maioria absoluta e votação nominal, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido
político representado no Congresso Nacional ou na própria Assembleia, assegurada ampla
defesa.
§ 3º. Nos casos previstos nos incisos III, IV e V, a perda é declarada pela Mesa da Assembleia
Legislativa, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido
político representado na Casa, ou no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 4º. A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do
mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que
tratam os §§ 2º e 3º.
As situações de perda de mandato do Deputado Estadual previstas na CE/RN são idênticas às previstas na
CF/88 para os Deputados Federais e Senadores. Como é possível verificar, há situações em que a perda do
mandato é decidida pela Assembleia Legislativa. Em outras situações, é a Mesa quem declara a perda do
mandato, conforme separadas no quadro abaixo:
Perda decidida pela Assembleia Legislativa – Perda declarada pela Mesa – quando:
quando o Deputado:
I - Infringir qualquer das proibições do art. 103. III – Deixar de comparecer, em cada sessão
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias,
salvo licença ou missão autorizada.
II – Tiver procedimento declarado incompatível com IV – Perder ou tiver suspensos os direitos políticos
o decoro parlamentar.
VI – Sofrer condenação criminal transitada em V – Decretar a Justiça Eleitoral.
julgado.
Art. 41. Não perde o mandato o Deputado:
I – investido no cargo de Ministro de Estado, Secretário deste Estado, da Prefeitura da Capital ou
chefe de missão diplomática temporária;
II – licenciado pela Assembleia Legislativa, por motivo de doença, ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento
e vinte (120) dias por sessão legislativa.
§ 1º. O suplente é convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste artigo
ou de licença superior a cento e vinte (120) dias.
§ 2º. Ocorrendo vaga e não havendo suplente, faz-se eleição para preenchê-la, se faltarem mais
de quinze (15) meses para o término do mandato.
§ 3º. Na hipótese do inciso I, o Deputado pode optar pela remuneração do mandato.
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O Deputado Estadual que for investido no cargo de Ministro, Governador de Território, Secretário deste
Estado, da Prefeitura da Capital ou chefe de missão diplomática provisória de Município não perderá o
mandato. Hipóteses em que poderá optar pela remuneração do mandato.
Da mesma forma, não perderá o mandato o Deputado Estadual licenciado pela Assembleia Legislativa por
motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o
afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa.
Nestes casos de afastamento ou licença superior a 120 dias, o suplente será convocado para a vaga e, se não
existir, far-se-á nova eleição para preenchê-la se ainda faltarem mais de 15 meses para o término do
mandato.
No Estado do Rio Grande do Norte, a sessão legislativa ordinária ocorrerá de 2 de fevereiro a 17 de julho e
de 1º de agosto a 22 de dezembro. Dentro desses períodos, a Assembleia Legislativa estará reunida; fora
deles, estará de recesso. As reuniões marcadas para essas datas e que recaírem em sábados, domingos e
feriados, serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente.
No primeiro ano da legislatura, é necessário que os novos Deputados tomem posse e, ainda, que seja eleita
a Mesa (órgão administrativo de direção da Assembleia Legislativa). Com esse objetivo é que, no primeiro
ano da legislatura, a Assembleia Legislativa reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1o de fevereiro.
Os membros da Mesa têm mandato de 2 (dois) anos e não podem, na eleição subsequente, serem
reconduzidos para o mesmo cargo.
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Além destas ocasiões, a Assembleia se reúne para inaugurar a sessão legislativa, para receber o compromisso
de posse do Governador e do Vice-Governador e para conhecer de veto e sobre ele deliberar.
A sessão legislativa poderá ser ordinária ou extraordinária. A sessão legislativa extraordinária é aquela que
é instaurada para apreciar certas questões de natureza especial, durante os períodos de recesso.
O Presidente da Assembleia Legislativa poderá fazer a convocação extraordinária nas seguintes hipóteses:
i) posse e compromisso do Governador e Vice-Governador; ii) decretação de intervenção estadual em algum
Município.
A Mesa Diretora ou requerimento de 1/3 dos Deputados podem convoca-la para apreciar ato do Governador
que importe em crime de responsabilidade.
A convocação extraordinária também poderá ocorrer em caso de urgência ou interesse público relevante,
sendo feita, nesses casos, pelo Governador, Presidente da Assembleia Legislativa ou a requerimento da
maioria dos membros da Casa Legislativa.
Ademais, na convocação extraordinária não poderá haver deliberação sobre matéria diferente para a qual
foi convocada, nem dará ensejo a pagamento de parcela indenizatória.
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As Comissões Parlamentares são órgãos criados pela Assembleia Legislativa para facilitar-lhe os trabalhos,
sendo dotadas de natureza técnico-política. Podem ser criadas, por exemplo, uma Comissão de Direitos
Humanos e uma Comissão de Meio Ambiente. Cabe destacar que a Assembleia Legislativa possui dois tipos
de Comissões: as Comissões permanentes (ex: Comissão de Constituição, Justiça e Redação, Comissão de
Saúde) e as comissões temporárias. Estas serão constituídas e terão atribuições conforme previsto no
Regimento Interno da Assembleia Legislativa.
A composição da Mesa (órgão administrativo da Assembleia Legislativa) e das Comissões deverá observar,
tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos políticos ou blocos parlamentares com
assento na Assembleia Legislativa.
É preciso ter uma noção do que compete às comissões, como: realizar audiências públicas; receber
petições, reclamações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades
públicas; solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; e apreciar programas de obras, planos
estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.
O estado do Rio Grande do Norte poderá constituir CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito). O trabalho
das CPI’s é uma das formas pelas quais o Poder Legislativo exerce sua função típica de fiscalização. Trata-se
de controle político-administrativo exercido pelo Poder Legislativo com a finalidade de, em busca da
verdade, apurar acontecimentos e desvendar situações de interesse público. É mecanismo típico do sistema
de freios e contrapesos, de controle do Poder Legislativo sobre os demais Poderes.
As CPI’s têm como atribuição realizar a investigação parlamentar, produzindo o inquérito legislativo. Nesse
sentido, CPI não julga, não acusa e não promove responsabilidade de ninguém. Sua função é meramente
investigatória; todavia, suas conclusões, quando for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público para
que, esse sim, promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
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As CPI’s consistem em atuação atípica do Poder Legislativo e evidencia a opção do legislador por um sistema
de separação de poderes baseado em mecanismos de “freios e contrapesos“. Por meio das CPI’s, o Poder
Legislativo realiza sua atribuição de controle e fiscalização.
É bem vasta a jurisprudência sobre as CPI’s, de forma que vale a pena mencionarmos alguns entendimentos
do STF:
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e art. 26, inciso XI desta Constituição, cujo valor será previsto em lei específica de iniciativa do
Poder Legislativo.
Art. 43-B. Compete à Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa exercer a representação
judicial do Poder Legislativo, nas ações em que for parte ativa ou passiva, na forma do § 8º do
art. 38 desta Constituição, sem prejuízo das atribuições da Procuradoria-Geral do Estado.
Cabe à Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa o controle interno dos atos do Poder Legislativo e a
defesa de seus interesses, incluindo os assuntos referentes a natureza financeira e orçamentária.
As emendas à Constituição são as alterações na Constituição Estadual, que demandam rito especial que será
detalhado mais à frente.
Quanto às leis, há duas espécies diferentes: leis ordinárias e leis complementares, e a diferença entre elas
está no quórum de aprovação. A primeira é aprovada por maioria simples dos votos, ou seja, maioria dos
votos dos presentes. Já a lei complementar depende de aprovação da maioria absoluta, que representa mais
da metade da totalidade dos membros.
As leis delegadas são prerrogativas legislativas que são atribuídas, pela Assembleia Legislativa, ao
Governador, respeitados certos limites.
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Os decretos legislativos e as resoluções são atos privativos da Assembleia Legislativa, que não dependem da
sanção do Governador. O decreto legislativo se refere a questões externas, enquanto as resoluções tratam
de aspectos internos da Assembleia.
Observe que, no Estado do Rio Grande do Norte, não há previsão para edição de medidas provisórias pelo
Governador.
A Constituição Estadual poderá ser emendada mediante proposta: i) de um terço dos membros da
Assembleia Legislativa; ii) do Governador do Estado; iii) de pelo menos 3% do eleitorado estadual,
distribuído por, no mínimo, 3/5 dos Municípios do Estado.
a) Limitações formais: a proposta de emenda é restrita a poucos legitimados. Além disso, deve obter
aprovação, em dois turnos, de 3/5 (três quintos) dos Deputados.
c) Limitações materiais: não será objeto de deliberação a proposta de emenda que atente contra os
princípios da Constituição Federal.
A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de
nova proposta na mesma sessão legislativa. Neste caso, a irrepetibilidade é absoluta.
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É importante observar que não há, em relação às emendas, as regras de iniciativa privativa que existem para
a legislação infraconstitucional. Além disso, outra diferença é que as emendas à Constituição são
promulgadas pela Mesa da Assembleia Legislativa.
Art. 46. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Deputado, Comissão
ou Mesa da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça e Tribunal
de Contas, ao Procurador-Geral de Justiça, ao Defensor Público-Geral do Estado e aos cidadãos,
na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que:
I – fixem ou modifiquem o efetivo da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar;
II – disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica, ou
aumento de sua remuneração;
b) servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;
c) militares do Estado e respectivo regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reforma e condições de transferência para a reserva;
d) criação e extinção de Órgãos e Entes da Administração Pública Estadual, notadamente de
Secretarias de Estado, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, observado o
disposto no art. 64, VII, desta Constituição.
§ 2º. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto
de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, conforme dispuser a lei.
O art. 46 da CE/RN arrola os legitimados a propor projeto de lei: qualquer membro ou Comissão da
Assembleia Legislativa, a Mesa Diretora, o Governador do Estado, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas,
o Procurador-Geral de Justiça, o Defensor Público do Estado e os cidadãos, na forma e nos casos definidos
na Constituição.
A iniciativa popular para a proposição de leis depende de projeto subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado
estadual, conforme dispuser a lei.
Existem algumas matérias que são da iniciativa privativa do Governador. Sobre elas, é principalmente
importante memorizar que as leis que disponham sobre servidores públicos civis e militares do Estado do
Rio Grande do Norte são de iniciativa privativa do Governador.
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O art. 47 trata de situações em que o poder de emenda é restringido para não provocar aumento de
despesa. Aos projetos de iniciativa exclusiva do Governador, ressalvadas as emendas à lei orçamentária
anual e à lei de diretrizes orçamentárias, e aos projetos de organização dos serviços administrativos da
Assembleia Legislativa, dos Tribunais, do Ministério Público e da Defensoria Pública podem ser apresentadas
emendas parlamentares, mas estas não poderão implicar em aumento de despesa.
§ 1º. O Governador do Estado pode solicitar urgência para apreciação de projetos de sua
iniciativa.
§ 2º. Se, no caso do parágrafo anterior, a Assembleia Legislativa não se manifestar sobre a
proposição em até quarenta e cinco (45) dias, é esta incluída na ordem do dia, sobrestando-se
todas as demais deliberações legislativas, com exceção das que tenham prazo constitucional
determinado, até que se ultime a votação.
§ 3º. O prazo de quarenta e cinco (45) dias, de que trata o § 2º, não corre nos períodos de recesso
da Assembleia Legislativa, nem se aplica aos projetos de código.
A Constituição Estadual trata do processo legislativo sumário nesse dispositivo, no qual estabelece que o
Governador poderá solicitar urgência para a apreciação de projetos de sua iniciativa.
Ressalte-se, entretanto, que não é necessário que a matéria seja da iniciativa privativa do Chefe do
Executivo. O regime de urgência poderá ser solicitado pelo Governador em relação a quaisquer projetos de
lei que ele tiver apresentado à Assembleia Legislativa, em qualquer fase de sua tramitação.
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Art. 49. O projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa é enviado à sanção do Governador,
ou arquivado se rejeitado.
§ 1º. Se o Governador do Estado considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou
contrário ao interesse público, pode vetá-lo, total ou parcialmente, no prazo de quinze (15) dias
úteis, contados da data do recebimento, comunicando, dentro de quarenta e oito (48) horas, ao
Presidente da Assembleia Legislativa os motivos do veto.
§ 2º. O veto parcial somente pode abranger texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou
de alínea.
§ 3º. Decorrido o prazo de quinze (15) dias, o silêncio do Governador do Estado importa em
sanção.
§ 4º. O veto é apreciado em sessão, dentro de trinta (30) dias a contar do seu recebimento, só
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados.
§ 5º. Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo anterior, o veto é colocado
na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 6º. Se o veto não for mantido, é o projeto enviado, para promulgação, ao Governador do Estado.
§ 7º. Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito (48) horas pelo Governador do Estado,
nos casos dos §§ 3º e 6º, o Presidente da Assembleia Legislativa a promulga, e, se este não o fizer
em igual prazo, cabe ao Vice-Presidente da Assembleia Legislativa fazê-lo.
Art. 50. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente pode constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da
Assembleia Legislativa.
Art. 51. As leis delegadas são elaboradas pelo Governador do Estado, que deve solicitar a
delegação à Assembleia Legislativa.
§ 1º. Não podem ser objeto de delegação os atos de competência exclusiva da Assembleia
Legislativa, matéria reservada a lei complementar, nem a legislação sobre:
I – organização do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, a carreira e a
garantia de seus membros;
II – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º. A delegação ao Governador do Estado tem forma de resolução da Assembleia Legislativa,
que deve especificar seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º. Se a resolução determinar a apreciação do projeto pela Assembleia Legislativa, esta o faz,
em votação única, vedada qualquer emenda.
No processo legislativo estadual, existe apenas uma Casa Legislativa: a Assembleia Legislativa. Portanto, há
maior simplicidade na tramitação do que no processo legislativo federal, que tem as figuras da Casa
Iniciadora e Casa Revisora.
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Após aprovado pela Assembleia Legislativa, o projeto de lei será enviado ao Governador, para sanção ou
veto.
A sanção pode ser expressa ou tácita. Haverá sanção tácita quando o Governador não se manifestar
(permanecer em silêncio) pelo prazo de 15 dias úteis após recebido o projeto de lei. Sancionado o projeto
de lei, ele se transforma em lei, que deverá ser promulgada e publicada.
O veto pode ser político (quando o Governador julgar que o projeto de lei contraria o interesse público) ou
jurídico (quando o Governador entender que o projeto é inconstitucional).
O veto será sempre expresso. Se o Governador considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional,
ilegal ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis,
comunicando ao Presidente da Assembleia Legislativa, dentro de 48 horas, os motivos do veto.
O veto pode ser total ou parcial. Caso se trate de veto parcial, este deverá abranger o texto integral de
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
O veto poderá ser rejeitado pela Assembleia Legislativa. Segundo a Constituição Estadual, o veto será
apreciado pela Assembleia Legislativa dentro de 30 (trinta) dias a contar do seu recebimento, só podendo
ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados Estaduais.
Se o veto for derrubado, o projeto deve ser promulgado pelo Governador em 48 (quarenta e oito) horas. Se
este não o fizer, o Presidente da Assembleia o fará e, passado 48 horas sem promulgação, esta caberá ao
Vice-Presidente da Assembleia.
Art. 50. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente pode constituir objeto de novo
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da
Assembleia Legislativa.
O art. 50, CE/RN, nos apresenta o princípio da irrepetibilidade. Como regra geral, a matéria constante de
projeto de lei rejeitado não poderá ser objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa, a menos que
haja proposta nesse sentido da maioria dos membros (maioria absoluta) da Assembleia Legislativa.
Art. 51. As leis delegadas são elaboradas pelo Governador do Estado, que deve solicitar a
delegação à Assembleia Legislativa.
§ 1º. Não podem ser objeto de delegação os atos de competência exclusiva da Assembleia
Legislativa, matéria reservada a lei complementar, nem a legislação sobre:
I – organização do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, a carreira e a
garantia de seus membros;
II – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º. A delegação ao Governador do Estado tem forma de resolução da Assembleia Legislativa,
que deve especificar seu conteúdo e os termos de seu exercício.
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§ 3º. Se a resolução determinar a apreciação do projeto pela Assembleia Legislativa, esta o faz,
em votação única, vedada qualquer emenda.
O art. 51, CE/RN, em perfeita simetria com a CF/88, estabelece que o Governador é responsável pela
elaboração das leis delegadas. Para isso, todavia, deverá solicitar delegação à Assembleia Legislativa. A
delegação ao Governador terá a forma de resolução da Assembleia Legislativa. Nessa resolução, será
especificado o conteúdo e os termos de exercício da delegação.
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Para a construção de um governo honesto, obediente à lei e eficaz, é importante que seja realizado o
controle da atuação administrativa, que pode ser de 2 (dois) tipos:
O art. 52 é baseado no art. 70 da CF/88, que determina que a fiscalização realizada pelo Legislativo
(Assembleia Legislativa) tem como objeto a legalidade, a legitimidade, a economicidade, a aplicação das
subvenções e a renúncia de receitas. A fiscalização possui, como algumas de suas facetas:
O § 1º determina que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado ou responda ou que
assumir, em nome dele, obrigações de natureza pecuniária.
Art. 53. O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, é exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas do Estado, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas, anualmente, pelo Governador do Estado, mediante parecer
prévio, a ser elaborado em sessenta (60) dias, a contar do seu recebimento;
II – julgar as contas dos administradores dos três Poderes do Estado e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, inclusive das fundações,
empresas públicas, autarquias, sociedades de economia mista e demais sociedades instituídas ou
mantidas pelo Poder Público, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer
título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não
alterem o fundamento legal do ato concessório;
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O art. 53 da Constituição do Rio Grande do Norte trata do papel do Tribunal de Contas, que se assemelham
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bastante às do TCU, o que facilita a memorização. Como você sabe, o controle externo é realizado pela
Assembleia Legislativa com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN).
Das atribuições relacionadas no art. 53 da CE/RN, chamamos sua atenção para o seguinte:
a) O Tribunal de Contas do Estado emite parecer prévio sobre as contas que o Governador do Estado
apresenta anualmente em até 60 dias após seu recebimento. Todavia, o TCE/RN não julga as contas
do Governador: cabe à Assembleia Legislativa fazê-lo.
b) O TCE/RN tem competência para julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos dos três poderes, da administração direta e indireta, incluídas as
empresas públicas, autarquias, sociedades de economia mista e as fundações instituídas ou
mantidas pelo Poder Público Estadual, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou
outra irregularidade de que resulte prejuízo à Fazenda Estadual.
c) É também competência do Tribunal de Contas do Estado apreciar, para fins de registro, a legalidade
dos atos de admissão de pessoal pelas administrações direta e indireta, exceto nomeação para
cargo em comissão, bem como apreciar a legalidade dos atos de concessão de aposentadoria,
reformas e pensões.
d) É sua competência fiscalizar a aplicação de todos os recursos repassados pelo Estado por força de
convênio, acordo, ajuste ou instrumento do tipo.
e) O TCE deve aplicar aos responsáveis, no caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas,
as sanções previstas em lei, como multa proporcional ao dano causado ao erário.
f) Tem competência, também, para sustar atos impugnados. A sustação de contratos administrativos
é competência da Assembleia Legislativa ou do Poder Executivo. Apenas se eles não decidirem a
respeito no prazo de 90 dias é que o TCE tomará as medidas cabíveis.
As decisões do TCE/RN das quais resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
O Tribunal de Contas do Estado deve prestar contas à Assembleia Legislativa. Por causa disto deverá,
trimestral e anualmente, enviar a ela relatórios de suas atividades.
Segundo o § 8º do art. 53, que foi incluído pela EC nº 18 de 2019, a Assembleia Legislativa, por decisão de
2/3 (dois terços) dos Deputados, pode sustar as decisões cautelares proferidas pelo TCE/RN, até o
julgamento do processo e sem prejuízo do controle judicial dos atos administrativos realizado pelo Poder
Judiciário.
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§ 2º. Entendendo o Tribunal de Contas irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto pode
causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, propõe à Assembleia Legislativa sua
sustação.
O art. 54 trata das competências da Comissão Permanente de Finanças da Assembleia Legislativa, que
poderá solicitar pronunciamento conclusivo ao TCE no caso de indícios de despesa não autorizada. Caso o
TCE considere a despesa irregular, a Comissão poderá propor à Assembleia Legislativa a sua sustação.
Art. 55. Os Poderes do Estado mantêm, de forma integrada sistema do controle interno, com a
finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual a execução dos programas de
Governo e dos orçamentos do Estado;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração pública
estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidade privada;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres do Estado;
IV – apoiar o controle externo, no exercício de sua missão institucional.
§ 1º. Revogado.
§ 2º. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela dão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de
responsabilidades solidária.
§ 3º. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, é parte legítima para, na forma
da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado.
O art. 55 da CE/RN reproduz o art. 74 da Constituição Federal, trazendo as finalidades do controle interno,
que é realizado dentro de cada poder. O controle interno e o controle externo atuam de forma
complementar, ou seja, um não se subordina ao outro.
Destaca-se que o controle interno deverá apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Nesse sentido, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, deverão cientificar o Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.
Segundo a Constituição do Rio Grande do Norte, pode haver participação popular no controle externo.
Assim, qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidade ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado.
Art. 56. O Tribunal de Contas do Estado tem sede na Capital, quadro próprio de pessoal e
jurisdição em todo o território estadual exercendo as seguintes atribuições administrativas, além
de outras conferidas em lei:
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I – eleger seu presidente e demais titulares de sua direção, para mandato de dois (2) anos;
II – elaborar seu regimento interno e organizar os respectivos serviços auxiliares;
III – propor ao Poder Legislativo sua lei orgânica, a criação ou a extinção de cargos em seus
serviços auxiliares e a fixação dos vencimentos de seus membros e demais servidores;
IV – conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e servidores, nos termos da
lei;
V – prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto nos arts.
26, § 6º, e 110, os cargos, empregos e funções necessários à sua administração, dispensando o
concurso para provimento dos cargos de confiança, assim definidos em lei.
§ 1º. Os Conselheiros do Tribunal de Contas, em número de sete (7), são escolhidos dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco (35) e menos de sessenta e cinco (65) anos de idade, de
idoneidade moral, reputação ilibada e notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos,
financeiros ou de administração pública, com mais de dez (10) anos de exercício de função ou de
efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados.
§ 2º. Os Conselheiros do Tribunal de Contas são escolhidos:
I – três (3), pelo Governador do Estado, com aprovação da Assembleia Legislativa, sendo dois
alternadamente, dentre Auditores e Membros do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas,
mediante lista tríplice encaminhada pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e
merecimento;
II – quatro (4), pela Assembleia Legislativa.
§ 3º. A nomeação dos Conselheiros do Tribunal de Contas, indicados pelo Governador, é precedida
de arguição pública, deliberando a Assembleia por voto secreto.
§ 4º. Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, aplicando-
se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40 da Constituição
Federal.
§ 5º. Os Auditores são nomeados mediante concurso público de provas e títulos, dentre
portadores de título de curso superior em Ciências Contábeis e Atuariais, Ciências Jurídicas e
Sociais, Ciências Econômicas ou Administração, observando-se o disposto nos arts. 26, § 6º e 110,
quando em substituição a Conselheiros, têm as mesmas garantias e impedimentos dos titulares
e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de Juiz da mais alta entrância.
O caput do art. 56 trata das competências administrativas do TCE/RN, como eleição de seu presidente e
demais diretores para mandato de 2 anos; propor ao Legislativo sua lei orgânica, a criação ou a extinção de
cargos me seus serviços auxiliares e a fixação dos vencimentos de seus membros e demais servidores; e a
promoção de concurso público.
O TCE/RN é composto por 7 (sete) Conselheiros, que serão nomeados dentre brasileiros que cumpram os
seguintes requisitos:
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Além disso, o artigo, em seu § 2º, determina o modo como se dá a escolha dos Conselheiros do Tribunal de
Contas. Esses Conselheiros são escolhidos:
b) 3 (três) pelo Governador, com aprovação da Assembleia Legislativa, um deles de livre escolha e as
duas outras escolhas, alternadamente, auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal
de Contas, mediante lista tríplice segundo os critérios de antiguidade e merecimento.
A nomeação dos Conselheiros do Tribunal de Contas, indicados pelo Governador, é precedida de arguição
pública, deliberando a Assembleia por voto secreto.
Vale a pena destacar que, de modo simétrico ao modelo federal, os Conselheiros do Tribunal de Contas terão
as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça do Estado.
30. (Questão inédita) O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída de
representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário, por voto direto e secreto.
Comentário:
Os membros da Assembleia Legislativa (Deputados estaduais) são eleitos pelo sistema proporcional. A
questão está errada
31. (Questão Inédita) Compete à Assembleia Legislativa dispor, com a sanção do Governador, sobre
sistema tributário estadual.
Comentário:
Trata-se de competência da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte que depende de sanção do
Governador (Art. 37, II).
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32. (Questão inédita) É competência da Assembleia Legislativa, com a sanção do governador, dispor
sobre plano plurianual e orçamento anual.
Comentário:
Comentário:
Comentários:
As Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) são uma das formas de o Poder Legislativo exercer sua
função fiscalizadora e, para isso, independe de sanção do Governador. A questão está correta.
35. (Questão Inédita) Desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
Comentário:
36. (Questão Inédita) Não perderá o mandato o Deputado Estadual investido no cargo de Ministro de
Estado, Secretário deste Estado ou de Prefeitura de Capital ou de chefe de missão diplomática temporária
Comentário:
37. (Questão Inédita) No Rio Grande do Norte, um Deputado Estadual somente será processado e
julgado pelo Tribunal de Justiça mediante licença prévia da Assembleia Legislativa.
Comentário:
Não há que se falar em licença prévia para que Deputado Estadual seja processado e julgado. A questão está
errada
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Comentário:
De fato, a Assembleia Legislativa e suas Comissões podem convocar Secretários de Estado para prestarem
informações sobre os assuntos inerentes a suas atribuições. Trata-se de competência que viabiliza o controle,
pelo Poder Legislativo, da execução de políticas públicas. A questão está correta.
39. (Questão inédita) A instauração de CPI estadual é competência privativa da Assembleia Legislativa,
após requerimento de 1/3 dos seus membros.
Comentários:
A Assembleia Legislativa irá instituir CPI estadual, mediante requerimento de 1/3 dos seus membros. A
questão está correta.
40. (Questão inédita) As comissões parlamentares de inquérito, apesar de possuírem poderes próprios
de autoridades judiciárias, não podem decretar a indisponibilidade ou apreensão de bens.
Comentário:
O STF já decidiu que as CPI’s não têm poderes para determinar busca e apreensão de documentos e bens. A
questão está correta.
41. (Questão Inédita) Compete privativamente à Assembleia Legislativa julgar, anualmente, as contas
prestadas pelo Governador do Estado e apreciar os relatórios, sobre a execução dos planos de governo.
Comentário:
Esta realmente é uma competência da Assembleia Legislativa, conforme inciso VIII do art.35. A questão está
correta.
42. (Questão Inédita) No Estado do Rio Grande do Norte, não há iniciativa popular de emendas à
Constituição Estadual.
Comentário:
Ao contrário do que afirma o enunciado, existe iniciativa popular de emenda à Constituição Estadual no Rio
Grande do Norte se subscrita por, pelo menos, 3% do eleitorado do Estado. A questão está errada
43. (Questão Inédita) A matéria constante no projeto de lei rejeitado não poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa.
Comentários:
A irrepetibilidade não é absoluta. Poderá haver novo projeto com a mesma matéria caso este seja proposto
por maioria absoluta dos Deputados. A questão está errada
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44. (Questão Inédita) Se o Governador do Estado considerar o Projeto de Lei, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias
úteis, contado da data do recebimento e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, os motivos do veto
ao Presidente da Assembleia Legislativa.
Comentário:
O Governador poderá sancionar ou vetar projetos de lei aprovados pela Assembleia Legislativa. A questão
está correta.
45. (Questão inédita) Caso um projeto de lei seja vetado pelo Governador do Estado, este veto poderá
ser derrubado por voto de maioria absoluta dos Deputados Estaduais.
Comentário:
46. (Questão Inédita) O Governador, caso julgue relevante, poderá solicitar urgência para apreciação
de projetos de iniciativa da Assembleia.
Comentário:
De acordo com o § 1º do art. 47da Constituição do Rio Grande do Norte, o Governador poderá solicitar
urgência apenas para a apreciação de projetos de sua iniciativa. A questão está errada
47. (Questão inédita) Caso detecte irregularidade, o Tribunal de Contas do Estado poderá sustar atos e
contratos impugnados e comunicar a decisão à Assembleia Legislativa.
Comentário:
O TCE/RN tem competência para sustar atos administrativos. A sustação de contratos administrativos é
competência da Assembleia Legislativa, que solicitará as medidas cabíveis ao Poder Executivo. A questão
está errada
Comentário:
Reza o § 2º. do art. 55 que os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade
solidária. A questão está errada.
49. (Questão inédita) Além do controle interno e externo, há a possibilidade de haver controle popular,
por meio do qual qualquer cidadão, partido político, associação e sindicato podem denunciar
irregularidade ao Tribunal de Contas do Estado.
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Comentário:
Art. 57. O Poder Executivo, com sede na Capital do Estado, é exercido pelo Governador, auxiliado
pelos Secretários de Estado.
§ 1º. A eleição do Governador e do Vice-Governador do Estado, para mandato de quatro anos,
realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de
outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus
antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subsequente.
§ 2º. A eleição do Governador importa a do Vice-Governador com ele registrado.
§ 3º. É considerado eleito Governador o candidato que, registrado por partido político, obtenha
a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 4º. Se nenhum candidato alcançar a maioria absoluta na primeira votação, faz-se nova eleição
em até vinte (20) dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois (2) candidatos mais
votados e considerando-se eleito aquele que obtenha a maioria dos votos válidos.
§ 5º. Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de
candidato, convoca-se, dentre os remanescentes, o de maior votação. § 6º. Se, na hipótese dos
parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um (1) candidato com a mesma
votação, qualifica-se o mais idoso. § 7º. O Governador perde o mandato se assumir outro cargo
ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso
público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V, da Constituição Federal.
§ 6º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um (1)
candidato com a mesma votação, qualifica-se o mais idoso.
§ 7º O Governador perde o mandato se assumir outro cargo ou função na administração pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no
art. 38, I, IV e V, da Constituição Federal.
No Rio Grande do Norte, assim como nos demais estados da federação, o Poder Executivo é exercido pelo
Governador, que é auxiliado nessa tarefa pelos Secretários de Estado. Os Secretários de Estado, na órbita
estadual, são equivalentes aos Ministros de Estado, na órbita federal. Assim como existe o Ministro da Saúde
e o Ministro da Educação, nos Estados existe o Secretário da Saúde e o Secretário da Educação.
O Governador, eleito para um mandato de quatro anos, pode ser reeleito para um único período
subsequente, na forma estabelecida na Constituição
A eleição do Governador do Estado implicará a do candidato a Vice-Governador com ele registrado. Tanto o
Governador quanto o Vice-Governador são eleitos pelo sistema majoritário, no qual é eleito o candidato
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com maioria dos votos válidos, não computados os nulos e os brancos. Esta eleição realizar-se-á no primeiro
domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do
ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do
ano subsequente. Tanto o Governador quanto o Vice-Governador são eleitos pelo sistema majoritário, no
qual é eleito o candidato com maioria dos votos válidos.
Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato,
convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. Cuidado! Não será convocado o Vice do
candidato que faleceu, desistiu ou foi impedido, mas sim chamado aquele que ficou na terceira posição no
primeiro turno. Caso ocorra empate entre os remanescentes, qualificar-se-á o mais idoso.
Art. 58. O Governador e o Vice-Governador do Estado tomam posse em sessão especial perante
a Assembleia Legislativa, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir as
Constituições da República e do Estado, observar as leis, promover o bem geral do povo e exercer
o cargo com lealdade e honra.
§ 1º. Se, decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse, o Governador ou o Vice-Governador,
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, é este declarado vago.
§ 2º. A partir da posse e durante todo o mandato o Governador e o Vice-Governador devem
manter residência na Capital do Estado.
De acordo com o § 1º do art. 83 da CE/RN, caso o Governador ou Vice-Governador não assumam o cargo
dentro de 10 dias da data fixada para a posse, o cargo será declarado vago, salvo motivo de força maior.
Assim, podem ocorrer distintas situações:
a) Governador não assume o cargo dentro de 10 dias da data fixada para a posse, sem motivo de força
maior: o Vice assume o cargo de Governador e governa até o final do mandato.
b) Governador não assume o cargo dentro de 10 dias da data fixada para a posse, por motivo de força
maior: o Vice assume o cargo e governa até que o Governador tome posse.
c) Vice-Governador não assume o cargo dentro de 10 dias da data fixada para a posse, sem motivo de
força maior: o cargo de Vice é declarado vago e o Governador assume, governando sem Vice até o final
do mandato.
d) Vice-Governador não assume o cargo dentro de 10 dias da data fixada para a posse, por motivo de
força maior: o Governador assume e governa sem vice até que este assuma o cargo.
e) Governador e Vice-Governador não assumem o cargo dentro de 10 dias, sem motivo de força maior:
os dois cargos são declarados vagos. Assume o Presidente da Assembleia Legislativa.
Art. 59. Substitui o Governador, no caso de impedimento, e o sucede, no caso de vaga, o Vice-
Governador.
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Parágrafo único. O Vice-Governador do Estado, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas por lei complementar, auxilia o Governador, sempre que por ele convocado para
missões especiais.
Art. 60. Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacância dos
respectivos cargos, são sucessivamente chamados ao exercício do cargo o Presidente da
Assembleia Legislativa e o do Tribunal de Justiça.
Art. 61. Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador do Estado, nos dois (2) primeiros
anos do período governamental faz-se eleição direta, noventa (90) dias depois de aberta a última
vaga.
§ 1º. Ocorrendo a vacância no terceiro ano do período governamental, a eleição para ambos os
cargos é feita, trinta (30) dias depois da última vaga, pela Assembleia Legislativa, na forma da
lei.
§ 2º. Ocorrendo a vacância no último ano do período governamental, o cargo é exercido pelo
Presidente da Assembleia Legislativa e, na sua recusa, pelo Presidente do Tribunal de Justiça.
§ 3º. Em qualquer dos casos, os eleitos ou sucessores devem completar o período dos seus
antecessores.
A Constituição Estadual prevê soluções para os casos de impedimento do Governador e de vacância do seu
cargo. Os impedimentos são afastamentos temporários do Governador, ocorrendo, por exemplo, quando
ele se ausenta do País. Já a vacância é o afastamento definitivo do cargo, com consequente sucessão.
Do art. 59 da CE/RN extrai-se que o substituto natural do Governador é o Vice-Governador, seja nas
hipóteses de impedimento ou em caso de vacância do cargo. Em caso de também impedimento do Vice-
Governador, ou vacância do seu cargo, serão sucessivamente chamados ao exercício da Governadoria o
Presidente da Assembleia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça.
Dessa forma, havendo vacância dos cargos de Governador e de Vice-Governador, serão convocadas novas
eleições. Temos, então, o seguinte:
a) Se a vacância dos cargos de Governador e Vice-Governador ocorrer nos dois primeiros anos do
mandato, serão feitas eleições 90 (noventa) dias depois de aberta a última vaga. Trata-se, nesse
caso, de eleições diretas.
Aqueles que forem eleitos dessa maneira deverão apenas completar o mandato dos seus antecessores. É o
que se chama de “mandato-tampão”.
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Art. 62. É declarado vago o cargo de Governador pela maioria absoluta da Assembleia Legislativa,
nos seguintes casos:
I – não investidura, nos dez (10) dias seguintes à data fixada para a posse, ou imediatamente,
quando se tratar de substituição, salvo, em qualquer caso, motivo de força maior;
II – ausência do território do Estado, por mais de trinta (30) dias, ou do País, por mais de quinze
(15) dias, sem prévia licença da Assembleia Legislativa.
Art. 63. Aplicam-se ao Governador e ao Vice-Governador do Estado os impedimentos previstos
na Constituição Federal para o Presidente da República.
Parágrafo único. É ainda vedado ao Governador e ao Vice-Governador, bem assim aos seus
ascendentes, descendentes, irmãos, cunhados, durante o cunhadio, e cônjuges, ou a empresas de
que participem, contrair empréstimo em instituição financeira na qual o Estado seja detentor de
mais da metade das respectivas ações, com direito a voto.
O cargo de Governador do Estado será declarado vago por maioria absoluta da Assembleia Legislativa
quando o eleito não tomar posse em até 10 (dez) dias da data fixada para a posse ou imediatamente no
caso de substituição ou caso o ocupante do cargo ausente-se do Estado por mais de 30 (trinta) dias ou do
país por mais de 15 (quinze) dias sem prévia licença da Câmara.
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As atribuições privativas do Governador do Rio Grande do Norte estão previstas no art. 64 da Constituição
Estadual. Trata-se de um rol exemplificativo, não excluindo outras atribuições previstas em outras partes do
texto constitucional.
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executivo diferencia-se das leis porque não pode inovar o ordenamento jurídico, apenas facilita a
sua execução. E o “regulamento autorizado”, também ato secundário, complementa a lei,
conforme expressa determinação e contornos nela contida.
d) Cabe ao Governador indicar e nomear 3 (três) Conselheiros do Tribunal de Contas.
e) Enviar à Assembleia Legislativa o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as
propostas de orçamento: a iniciativa de leis orçamentárias é privativa do Governador.
f) Prestar, anualmente, à Assembleia Legislativa, em até 60 dias após o início da sessão legislativa, as
contas referentes ao exercício anterior: este inciso refere-se à prestação de contas do Governador
do Estado. Tais contas são julgadas pela Assembleia Legislativa, após parecer prévio do TCE/RN.
g) Decretar, quando couber, a intervenção em Municípios e nomear o interventor.
Algumas dessas atribuições são delegáveis aos Secretários de Estado e outras autoridades de igual
hierarquia, sendo fixados limites para o exercício:
Art. 65. São crimes de responsabilidade do Governador os definidos em lei federal, que estabelece
as normas de processo e julgamento.
§ 1º. § 1º O Governador é submetido a julgamento perante o Superior Tribunal de Justiça, nos
crimes comuns, ou perante tribunal especial, nos crimes de responsabilidade, e, quando conexos
com aqueles, os Secretários de Estado.
§ 2º. O Tribunal Especial a que se refere o parágrafo anterior se constitui de cinco (5) Deputados
eleitos pela Assembleia e cinco (5) Desembargadores, sorteados pelo Presidente do Tribunal de
Justiça, que o preside.
§ 3º. O Governador fica suspenso de suas funções:
I – Revogado.
II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Tribunal Especial.
§ 4º. Se, decorrido o prazo de cento e oitenta (180) dias, o julgamento não estiver concluído, cessa
o afastamento do Governador, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
A definição dos crimes de responsabilidade do Governador e normas de competência da União, visto que,
pelo art. 22, I da CF/88, compete à União legislar sobre direito penal, incluindo-se aí os crimes de
responsabilidade. Nesse sentido, estabelece a Súmula Vinculante nº 46 que “a definição dos crimes de
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são de competência
legislativa privativa da União”.
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Nos crimes comuns, o Governador será processado e julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nos
crimes de responsabilidade, o julgamento do Governador caberá a um Tribunal Especial, composto de
membros do Tribunal de Justiça do Estado e da Assembleia Legislativa.
Cabe destacar, ainda, que o recebimento da denúncia pelo STJ não implica em afastamento automático do
Governador. O afastamento até pode acontecer, mas caso assim entenda necessário o STJ, que tem
competência para decidir fundamentadamente quanto à aplicação de medidas cautelares.
Art. 66. Os Secretários de Estado são escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um (21) anos
e no exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Secretário de Estado, além de outras atribuições estabelecidas
nesta Constituição e na lei:
I – exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração
estadual e referendar os atos e decretos assinados pelo Governador do Estado, na área de sua
competência;
II – expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III – apresentar ao Governador do Estado relatório anual de sua gestão na Secretaria;
IV – praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas pelo Governador do
Estado.
Art. 67. A lei disporá sobre a criação e extinção de Secretarias e órgãos da administração pública.
Os Secretários de Estado são livremente nomeáveis e exoneráveis pelo Governador, sendo escolhidos
dentre brasileiros natos ou naturalizados, maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.
O parágrafo único do art. 66 prevê algumas atribuições dos Secretários de Estado, dentre as quais destacam-
se:
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50. (Questão Inédita) O Poder Executivo é exercido pelo Governador do Estado, com o auxílio dos
Secretários de Estado.
Comentário:
Segundo o art. 57, da Constituição Estadual, o exercício do Poder Executivo compete ao Governador, com o
auxílio dos Secretários de Estado. A questão está correta.
Comentário:
52. (Questão Inédita) Ocorrendo vacância dos cargos de Governador e Vice-Governador nos primeiros
2 (dois) anos do período governamental, a eleição para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias depois
da última vaga, pela Assembleia Legislativa, na forma da lei.
Comentários:
Caso ocorra a vacância dos cargos de Governador e Vice-Governador nos dois primeiros anos do período
governamental, ocorrerão eleições diretas (e não eleições feitas pela Assembleia Legislativa!). A questão está
errada.
Comentário:
Essa é uma das competências do Governador, prevista no art. 64, inciso XVI, da CE/RN.
54. (Questão Inédita) O Governador de Estado será processado e julgado, nos crimes comuns, pelo
Tribunal de Justiça.
Comentário:
Nos crimes comuns, o Governador é processado e julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A questão
está errada.
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55. (Questão inédita) Os Secretários de Estado são livremente nomeáveis e exoneráveis pelo
Governador, sendo escolhidos dentre brasileiros natos ou naturalizados, maiores de trinta e cinco anos e
no exercício dos direitos civis e políticos.
Comentário:
Segundo o art. 66 da CE/RN, os Secretários de Estado são escolhidos entre brasileiros com mais de 21 anos
e no exercício dos direitos políticos. A questão está errada.
56. (MPE - RR/2017) As Constituições estaduais definem os casos em que crimes praticados por
governadores devam ser caracterizados como crimes de responsabilidade, além de estabelecer as normas
de processo e julgamento pertinentes.
Comentário:
De acordo com o STF, é competência privativa da União legislar acerca de crimes de responsabilidade, assim
como sobre as normas de processamento e julgamento. Questão errada.
57. (Questão inédita) Nos crimes comuns, o Governador do Estado será julgado pelo Superior Tribunal
de Justiça e, nos de responsabilidade, pela Assembleia Legislativa.
Comentário:
Realmente, nos crimes comuns o Governador é julgado pelo STJ. No entanto, no caso de crime de
responsabilidade, o Governador será julgado nos termos de lei federal, que estabelece que o julgamento
será feito por um Tribunal Especial (composto por 5 membros do Poder Legislativo e 5 desembargadores,
com a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça). Questão errada.
QUESTÕES COMENTADAS
58. (IBFC - Analista Contábil (CGE RN)/2019) Em consonância com o preceituado no capítulo da
Constituição do Estado do Rio Grande do Norte referente à “Organização Político-Administrativa”, assinale
a alternativa incorreta:
a) permite-se ao Estado do Rio Grande do Norte, bem como aos seus Municípios, recusar fé aos documentos
públicos
b) a organização político-administrativa do Estado do Rio Grande do Norte compreende o Estado e seus
Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição Federal, da Constituição estadual e das leis
orgânicas municipais
c) são símbolos do Estado do Rio Grande do Norte a bandeira, o brasão de armas e o hino, existentes na data
da promulgação desta Constituição, sendo certo que os Municípios podem ter símbolos próprios
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d) a criação de Município deve preservar a continuidade e a unidade histórico- cultural do ambiente urbano,
faz-se por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar insertos na Constituição
Estadual, e depende de consulta prévia, mediante plebiscito, à população diretamente interessada
Comentários:
A letra A está errada. Essa é uma vedação imposto a todos os entes conforme o inciso II do art. 19 da CF/88,
bem como reproduzida no art. 15 da CR/RN.
A letra B está correta. A alternativa corresponde ao art. 13 da CE/RN.
A letra C está correta. A bandeira, o brasão de armas e o hino são símbolos do Estado do Rio Grande do
Norte como previsto no art. 12 da CE/RN.
A letra D está correta. Esta é a previsão do art. 14 da CE/RN.
59. (FCC - Analista Legislativo (ALERN)/Analista Legislativo/2013) Nos termos da CE/RN, quem não
receber, no prazo de dez dias, informações de seu interesse particular, de interesse coletivo ou geral,
requeridas aos órgãos públicos estaduais pode, não sendo hipótese de habeas data, exigi-las
judicialmente. Nesse caso, o juiz, após ouvir quem deve prestar essas informações, deverá decidir no prazo
de
a) 2 dias.
b) 5 dias.
c) 10 dias.
d) 15 dias.
e) 30 dias.
Comentários:
O gabarito é a letra B.
60. (Cebraspe – TJPR – 2019) Segundo a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, esse
Estado tem competência
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a) privativa para legislar sobre jazidas, minas e outros recursos minerais presentes no seu território.
b) comum com os municípios para legislar sobre temas de interesse local.
c) comum com a União para legislar sobre direito tributário.
d) concorrente com a União para zelar pela guarda da Constituição e das instituições democráticas.
e) concorrente com a União para legislar sobre procedimentos em matéria processual e custas dos
serviços forenses.
Comentários:
A letra A está errada. É a União, privativamente, que legisla sobre jazidas, minas e outros recursos
minerais.
A letra B está errada. Os Municípios é que dispõem sobre assuntos de interesse local.
A letra C está errada. Direito tributário é matéria de competência concorrente dos Estados, Distrito
Federal e União.
A letra D está errada. Esta é uma competência comum a todos os entes.
A letra E está correta. União, Estados e Distrito Federal legislam concorrentemente sobre
procedimentos em matéria processual e custas dos serviços forenses, conforme incisos IV e XI do art.
24 da CF/88, bem como incisos IV e XI do art. 20 da CE/RN.
61. (Questão inédita) É incorreto afirmar, com base na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte:
a) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgão público deverá ter caráter
educativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem a promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos.
b) A proibição de acumular cargos não se aplica à acumulação de empregos públicos em entidades da
administração indireta.
c) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo.
d) Também no serviço público é possível haver contratação temporária, mas em situações de excepcional
interesse público.
e) É inadmissível a vinculação ou equiparação de espécies remuneratórias de pessoal do serviço público.
Comentários:
A letra A está correta. Esta é uma das vertentes do princípio da impessoalidade prevista no §1º do art. 26 da
CE/RN.
A letra B está errada. A proibição de acumular estende-se à empregos públicos e abrange as entidades da
Administração Indireta conforme inciso XVII do art. 26 da CE/RN.
A letra C está correta. Esta é a previsão do inciso XII do art. 26 da CE/RN.
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A letra D está correta. Poderá haver contratação temporária para atender à necessidade de excepcional
interesse público, segundo o inciso IX do art. 26 da CE/RN.
A letra E está correta. Esta é uma vedação prevista no inciso XIII do art. 26 da CE/RN.
O gabarito é a letra B.
a) Os Deputados são invioláveis por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, exceto no âmbito penal.
b) Os Deputados, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Superior Tribunal
de Justiça.
c) Os Deputados não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do
exercício do mandato.
d) Desde a eleição, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de
crime inafiançável.
e) As imunidades dos Deputados não subsistirão durante o Estado de Sítio ou em caso de decretação de
calamidade pública.
Comentários:
A letra A está incorreta. As inviolabilidades dos Deputados abrangem os âmbitos civil e penal.
A letra B está errada. A partir da expedição do diploma, os Deputados Estaduais serão julgados pelo Tribunal
de Justiça ou Órgão Judiciário competente.
A letra C está correta. Corresponde ao § 5º do art. 38 da CE/RN.
A letra D está errada. Os Deputados não poderão ser presos a partir da expedição da diplomação, exceto
casos de crimes inafiançáveis.
A letra E está errada. As imunidades dos Deputados subsistem durante o estado de sítio, só podendo ser
suspensas mediante o voto de dois terços (2/3) dos membros da Assembleia Legislativa, nos casos de atos
praticados fora do recinto da Casa, que sejam incompatíveis com a execução da medida.
63. (FGV - Especialista Legislativo de Nível Superior (ALERJ) 2017) O Deputado Estadual Alfa, em
inflamado discurso proferido na Assembleia Legislativa do Estado X, afirmou que determinado setor da
Administração Pública do respectivo Estado funcionava muito mal, acrescendo que o motivo era a
desonestidade de muitos servidores, que deveriam estar em uma prisão, não em uma repartição.
À luz desse pronunciamento e das garantias constitucionais outorgadas aos Deputados Estaduais, é correto
afirmar que Alfa:
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b) pode ser responsabilizado como qualquer pessoa do povo, não recebendo qualquer tratamento
diferenciado;
c) somente poderia responder a um processo criminal se isso fosse autorizado pelo Tribunal de Justiça;
d) deve ser responsabilizado, pois somente poderia afrontar a honra alheia mediante prévia autorização
judicial;
e) poderia ser responsabilizado apenas pelos danos morais causados aos servidores a que se referiu.
Comentários:
O art. 38 da Constituição do Rio Grande do Norte traz a imunidade material conferida aos deputados: Os
Deputados são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos. Ou seja, eles não responderão, civil ou
penalmente, por suas opiniões, palavras e votos proferidos em razão do mandato.
O gabarito é a letra A.
64. (IBFC - Analista Contábil (CGE RN)/2019) Conforme dispõe o Art. 53 da Constituição do Estado do
Rio Grande do Norte, o controle externo do Estado e de todas entidades da administração direta e indireta
fica a cargo da Assembleia Legislativa e é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado. Diante
disso e mediante análise das competências do Tribunal de Contas, assinale a alternativa incorreta:
Comentários:
Com exceção da alternativa c, as demais são reproduções de incisos do art. 53 da Constituição do Rio Grande
do Norte que trata das competências do Tribunal de Contas do Estado. A opção c está errada, porque as
contas dos administradores do Poder Judiciário também são julgadas pelo TCE/RN.
O gabarito é a letra C.
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65. (IBFC - Técnico de Controle Interno (CGE RN)adaptada/2019) A Constituição do Estado do Rio
Grande do Norte possui diversas disposições acerca dos servidores públicos. Sobre o assunto, assinale a
alternativa correta:
a) São estáveis, após dois (2) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso
público
b) O servidor público estável só perde o cargo em virtude de decisão administrativa de órgão superior
c) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, é ele reintegrado, e o eventual ocupante
da vaga reconduzido ao cargo de origem, com direito a indenização
d) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável fica em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Comentários:
A letra A está errada. Os servidores nomeados em virtude de concurso público adquirem estabilidade após
três anos de efetivo exercício.
A letra B está errada. De acordo com o § 1º do at. 30, o servidor estável poderá perder o cargo em virtude
de sentença judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa ou mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma prevista em lei
complementar. Ainda, a CF/88 estabelece que o servidor estável, em último caso, poderá perder o cargo por
excesso de despesa do ente.
A letra C está errada. O servidor reconduzido ao cargo de origem não faz jus à indenização.
A letra D está correta. A alternativa corresponde ao § 1º do art. 30 da CE/RN.
66. (IDECAN - Oficial Bombeiro Militar (CBM RN)/2017) A Constituição Estadual do Rio Grande do Norte
estabelece que ao aluno-soldado é garantido soldo nunca inferior:
a) À remuneração do praça.
b) Ao salário mínimo vigente.
c) A meio salário mínimo nacional.
d) À remuneração do soldado combatente.
Comentários:
O § 4º do art. 31 prevê que, ao aluno-soldado, é garantido soldo nunca inferior ao salário mínimo vigente.
O gabarito é a letra B.
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67. (IDECAN - Oficial Bombeiro Militar (CBM RN)//2017) Conforme previsto na Constituição Estadual
do Rio Grande do Norte, o acesso aos Quadros de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar exige, entre outros requisitos:
Comentários:
Conforme previsto no § 3º do art. 31 da CE/RN, o acesso aos Quadros de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros Militar exige, dentre outros requisitos, a aprovação em curso de formação de oficiais.
O gabarito é a letra C.
68. (IDECAN - Soldado Bombeiro Militar (CBM RN)/2017) Nos termos da Constituição Estadual do Rio
Grande do Norte, assinale a alternativa que apresenta uma garantia constitucional trabalhista que se
aplica também aos militares.
Comentários:
O § 14 enumera alguns direitos trabalhistas previstos da Constituição Federal que se aplicam aos militares.
Dentre eles está o inciso XVII do art. 7º da CF/88 que prevê o direito a férias anuais remuneradas com, pelo,
menos, um terço a mais do que o salário normal, o chamado terço constitucional de férias.
O gabarito é a letra D.
69. (FCC - Analista Legislativo (ALERN)/Analista Legislativo /2013) Algumas matérias, em razão de sua
relevância, têm tramitação especificada na CE/RN. É o caso do Estatuto dos Servidores Públicos que
depende de aprovação por
a) Lei Complementar.
b) Lei Ordinária.
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c) Lei Delegada.
d) Decreto Legislativo.
e) Resolução.
Comentários:
Segundo o parágrafo único do art. 48 da CE/RN, o Estatuto dos Servidores Públicos deve ser objeto de lei
complementar.
O gabarito é a letra A.
70. (FCC - Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2014) Determinada Constituição estadual
prevê, dentre as espécies normativas que se sujeitam ao processo legislativo, a lei delegada, com as
seguintes características: a) é elaborada pelo Governador do Estado, que deve solicitar a delegação à
Assembleia Legislativa; b) a delegação ao Governador se faz por resolução da Assembleia Legislativa, que
deve especificar seu conteúdo e os termos de seu exercício; c) a resolução pode determinar que haja
apreciação do projeto pela Assembleia Legislativa, caso em que esta o faz em votação única, sendo vedada,
no entanto, qualquer emenda; d) não podem ser objeto de delegação os atos de competência exclusiva da
Assembleia Legislativa, matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: I − organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; e II − planos plurianuais,
diretrizes orçamentárias e orçamentos.
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Comentários:
O gabarito é a letra A.
71. (VUNESP - Procurador do Estado de São Paulo - adaptada/2018) Segundo a Constituição do Estado
do Rio Grande do Norte, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno, sobre o qual é correto afirmar:
a) os responsáveis pelo controle interno são legitimados para propor ação de inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo estaduais ou municipais, contestados em face da Constituição do Estado do Rio Grande do
Norte ou por omissão de medida necessária para tornar efetiva norma ou princípio desta Constituição, no
âmbito de seu interesse.
b) não há de se falar em forma integrada de sistema de controle interno, conceito inconstitucional, por ferir
o princípio da separação dos Poderes e a competência do Tribunal de Contas do Estado.
c) prestarão as informações solicitadas pela Assembleia Legislativa sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
d) ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.
e) podem convocar Secretário de Estado, Procurador-Geral do Estado, Comandantes da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros Militar, ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados ao Governador do
Estado, para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado.
Comentários:
A letra A está errada. Os responsáveis pelo controle interno não estão dentre os legitimados a propor ADI.
A letra B está errada. O caput do art. 55 da CE/RN definiu que o controle interno funcionará de forma
integrada.
A letra C está errada. Esta é uma competência do Tribunal de Contas do Estado.
A letra D está correta. Esta é a previsão do § 2º do art. 55 da Constituição do Rio Grande do Norte.
A letra E está errada. Esta é uma competência da Assembleia Legislativa e de suas Comissões.
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a) serão escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
b) para serem nomeados devem possuir, dentre outros requisitos, notórios conhecimentos jurídicos,
contábeis, econômicos e financeiros ou de Administração Pública.
c) terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Deputados
Estaduais.
d) três deles serão indicados pelo Governador e os outros 6 (seis) pela Assembleia Legislativa.
Comentários:
A letra A está errada. Os Conselheiros serão escolhidos entre cidadãos com mais de 35 (trinta e cinco) anos
e menos de 65 (sessenta e cinco).
A letra B está correta. Esta é uma exigência que os escolhidos para Conselheiros deverão atender.
A letra C está errada. Os Conselheiros terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos
e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
A letra D está errada. O TCE é composto por 7 (sete) Conselheiros, sendo 3 (três) indicados pelo Governador
e 4 (quatro) pela Assembleia Legislativa.
a) Dentre suas atribuições privativas está a de nomear e exonerar os Secretários de Estado, ouvida a
Assembleia Legislativa.
b) Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício da governança o Presidente do Tribunal de Justiça e o Presidente da
Assembleia Legislativa.
c) Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a
última vaga, pouco importando o tempo restante de mandato.
d) O Governador será submetido a processo e julgamento, nos crimes de responsabilidade, perante a um
Tribunal Especial e, nos comuns, perante o Superior Tribunal de Justiça.
e) O Governador e o Vice-Governador serão eleitos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos, noventa
dias antes do término do mandato governamental vigente, atendidas as demais condições da legislação
eleitoral.
Comentários:
A letra A está errada. A competência de nomear Secretários de Estado é privativa do Governador, ou seja,
independe de oitiva da Assembleia.
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LISTA DE QUESTÕES
1. (Questão Inédita) A elaboração das Constituições Estaduais é manifestação do Poder Constituinte
Derivado Decorrente.
2. (Questão inédita) São princípios fundamentais do Estado do Rio Grande do Norte os mesmos
fundamentos previstos na CF/88, ou seja, soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa, e pluralismo político.
3. (Questão inédita) A Constituição do Rio Grande do Norte assegura proteção especial aos presos ao
determinar que lei deve estabelecer procedimento sumário para apuração de responsabilidade de
desrespeito à integridade física e moral dos presos.
4. (Questão inédita) Para ocupar o cargo de Governador do Estado, o eleito deve ter, dentre outras
condições, no mínimo, 30 anos e deve residir no Estado.
5. (Questão Inédita) O Estado do Rio Grande do Norte integrante da República Federativa do Brasil,
exerce as competências que não lhe são vedadas pela Constituição Federal.
8. (Questão Inédita) A intervenção do Estado do Rio Grande do Norte nos Municípios será feita
mediante decreto do Governador, o qual especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e,
se couber, nomeará interventor. O decreto será submetido à apreciação da Assembleia Legislativa dentro
de 24 horas. Caso a Assembleia Legislativa não esteja reunida, ela será convocada extraordinariamente no
mesmo prazo.
9. (Questão Inédita) O Estado intervirá em seus Municípios quando necessário para por termo a grave
comprometimento da ordem pública.
10. (Questão inédita) Compete ao Estado do Rio Grande do Norte explorar diretamente, ou mediante
concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei.
11. (Questão Inédita) Compete ao Estado do Rio Grande do Norte, em concorrência com a União,
legislar sobre direito tributário. Em razão disso, cabe ao Estado editar normas suplementares ou, na falta
de normas gerais editadas pela União, exercer a competência legislativa plena.
12. (MPE-SC/ MPE-SC – 2016) Segundo a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, em se
tratando de legislação concorrente a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a
competência suplementar do Estado. Verificada a ausência de norma geral Federal, confere-se ao Estado
exercer a competência legislativa plena para atender suas peculiaridades. Contudo, na hipótese de
superveniência de legislação federal geral fica integralmente suspensa a eficácia da lei estadual.
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13. (Questão Inédita) É competência privativa dos Estados impedir a evasão, a destruição e a
descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural.
14. (Questão Inédita) Cabe aos Estados, mediante lei ordinária, instituir regiões metropolitanas,
aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para
integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
15. (Questão Inédita) São bens do Estado do Rio Grande do Norte as terras devolutas indispensáveis à
defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à
preservação ambiental.
16. (Questão inédita) Segundo a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, a Administração
Pública deverá observar os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
17. (Questão Inédita) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão.
18. (Questão inédita) O Estado do Rio Grande do Norte, ao invés de estabelecer um teto remuneratório
para cada um dos três Poderes, estabeleceu um único, válido para todos, com exceção dos Deputados
Estaduais, que é o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
19. (Questão Inédita) No Estado do Rio Grande do Norte, as funções de confiança serão exercidas
preferencialmente por servidores públicos de carreira.
20. (Questão Inédita) De acordo com a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, os acréscimos
pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de
concessão de acréscimos ulteriores.
21. (Questão inédita) Pelo menos mensalmente, os servidores terão seus vencimentos reajustados em
índice suficiente para repor seu poder aquisitivo.
22. (Questão Inédita) Somente por lei específica poderá ser autorizada a criação de autarquia e
fundação pública, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
23. (Questão Inédita) Ao servidor público quando investido no mandato de Vereador ou Prefeito é
assegurado o exercício funcional em órgãos e entidades da administração direta e indireta situados no
município do seu domicílio eleitoral, observada a compatibilidade de horário.
24. (Questão Inédita) No Estado do Rio Grande do Norte, a aposentadoria compulsória dos servidores
públicos se dá aos 70 anos.
25. (Questão inédita) Os atos de improbidade administrativa importam em perda dos direitos políticos,
suspensão de função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, além de possível ação
penal.
26. (Questão inédita) O Estado responderá pelo dano que seus agentes causarem a terceiros em casos
de evidente culpa ou dolo.
27. (Questão inédita) Após adquirida a estabilidade, o servidor público não poderá perder o cargo.
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28. (Questão Inédita) O Militar do Estado do Rio Grande do Norte em atividade que tomar posse em
cargo ou emprego público civil permanente, será transferido para a inatividade, nos termos da lei
29. Questão Inédita) Ao militar do Estado do Rio Grande do Norte a sindicalização e a greve e, em
qualquer hipótese, a filiação a partido político.
30. (Questão inédita) O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída de
representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário, por voto direto e secreto.
31. (Questão Inédita) Compete à Assembleia Legislativa dispor, com a sanção do Governador, sobre
sistema tributário estadual.
32. (Questão inédita) É competência da Assembleia Legislativa, com a sanção do governador, dispor
sobre plano plurianual e orçamento anual.
35. (Questão Inédita) Desde a expedição do diploma, os membros da Assembleia Legislativa não
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
36. (Questão Inédita) Não perderá o mandato o Deputado Estadual investido no cargo de Ministro de
Estado, Secretário deste Estado ou de Prefeitura de Capital ou de chefe de missão diplomática temporária
37. (Questão Inédita) No Rio Grande do Norte, um Deputado Estadual somente será processado e
julgado pelo Tribunal de Justiça mediante licença prévia da Assembleia Legislativa.
39. (Questão inédita) A instauração de CPI estadual é competência privativa da Assembleia Legislativa,
após requerimento de 1/3 dos seus membros.
40. (Questão inédita) As comissões parlamentares de inquérito, apesar de possuírem poderes próprios
de autoridades judiciárias, não podem decretar a indisponibilidade ou apreensão de bens.
41. (Questão Inédita) Compete privativamente à Assembleia Legislativa julgar, anualmente, as contas
prestadas pelo Governador do Estado e apreciar os relatórios, sobre a execução dos planos de governo.
42. (Questão Inédita) No Estado do Rio Grande do Norte, não há iniciativa popular de emendas à
Constituição Estadual.
43. (Questão Inédita) A matéria constante no projeto de lei rejeitado não poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa.
44. (Questão Inédita) Se o Governador do Estado considerar o Projeto de Lei, no todo ou em parte,
inconstitucional ou contrário ao interesse público, veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias
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úteis, contado da data do recebimento e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, os motivos do veto
ao Presidente da Assembleia Legislativa.
45. (Questão inédita) Caso um projeto de lei seja vetado pelo Governador do Estado, este veto poderá
ser derrubado por voto de maioria absoluta dos Deputados Estaduais.
46. (Questão Inédita) O Governador, caso julgue relevante, poderá solicitar urgência para apreciação
de projetos de iniciativa da Assembleia.
47. (Questão inédita) Caso detecte irregularidade, o Tribunal de Contas do Estado poderá sustar atos e
contratos impugnados e comunicar a decisão à Assembleia Legislativa.
49. (Questão inédita) Além do controle interno e externo, há a possibilidade de haver controle popular,
por meio do qual qualquer cidadão, partido político, associação e sindicato podem denunciar
irregularidade ao Tribunal de Contas do Estado.
50. (Questão Inédita) O Poder Executivo é exercido pelo Governador do Estado, com o auxílio dos
Secretários de Estado.
52. (Questão Inédita) Ocorrendo vacância dos cargos de Governador e Vice-Governador nos primeiros
2 (dois) anos do período governamental, a eleição para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias depois
da última vaga, pela Assembleia Legislativa, na forma da lei.
54. (Questão Inédita) O Governador de Estado será processado e julgado, nos crimes comuns, pelo
Tribunal de Justiça.
55. (Questão inédita) Os Secretários de Estado são livremente nomeáveis e exoneráveis pelo
Governador, sendo escolhidos dentre brasileiros natos ou naturalizados, maiores de trinta e cinco anos e
no exercício dos direitos civis e políticos.
56. (MPE - RR/2017) As Constituições estaduais definem os casos em que crimes praticados por
governadores devam ser caracterizados como crimes de responsabilidade, além de estabelecer as normas
de processo e julgamento pertinentes.
57. (Questão inédita) Nos crimes comuns, o Governador do Estado será julgado pelo Superior Tribunal
de Justiça e, nos de responsabilidade, pela Assembleia Legislativa.
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58. (IBFC - Analista Contábil (CGE RN)/2019) Em consonância com o preceituado no capítulo da
Constituição do Estado do Rio Grande do Norte referente à “Organização Político-Administrativa”, assinale
a alternativa incorreta:
a) permite-se ao Estado do Rio Grande do Norte, bem como aos seus Municípios, recusar fé aos documentos
públicos
b) a organização político-administrativa do Estado do Rio Grande do Norte compreende o Estado e seus
Municípios, todos autônomos, nos termos da Constituição Federal, da Constituição estadual e das leis
orgânicas municipais
c) são símbolos do Estado do Rio Grande do Norte a bandeira, o brasão de armas e o hino, existentes na data
da promulgação desta Constituição, sendo certo que os Municípios podem ter símbolos próprios
d) a criação de Município deve preservar a continuidade e a unidade histórico- cultural do ambiente urbano,
faz-se por lei estadual, obedecidos os requisitos previstos em lei complementar insertos na Constituição
Estadual, e depende de consulta prévia, mediante plebiscito, à população diretamente interessada
59. (FCC - Analista Legislativo (ALERN)/Analista Legislativo/2013) Nos termos da CE/RN, quem não
receber, no prazo de dez dias, informações de seu interesse particular, de interesse coletivo ou geral,
requeridas aos órgãos públicos estaduais pode, não sendo hipótese de habeas data, exigi-las
judicialmente. Nesse caso, o juiz, após ouvir quem deve prestar essas informações, deverá decidir no prazo
de
a) 2 dias.
b) 5 dias.
c) 10 dias.
d) 15 dias.
e) 30 dias.
60. (Cebraspe – TJPR – 2019) Segundo a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, esse
Estado tem competência
a) privativa para legislar sobre jazidas, minas e outros recursos minerais presentes no seu território.
b) comum com os municípios para legislar sobre temas de interesse local.
c) comum com a União para legislar sobre direito tributário.
d) concorrente com a União para zelar pela guarda da Constituição e das instituições democráticas.
e) concorrente com a União para legislar sobre procedimentos em matéria processual e custas dos
serviços forenses.
61. (Questão inédita) É incorreto afirmar, com base na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte:
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a) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgão público deverá ter caráter
educativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem a promoção pessoal de autoridades ou de servidores públicos.
b) A proibição de acumular cargos não se aplica à acumulação de empregos públicos em entidades da
administração indireta.
c) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser superiores aos pagos
pelo Poder Executivo.
d) Também no serviço público é possível haver contratação temporária, mas em situações de excepcional
interesse público.
e) É inadmissível a vinculação ou equiparação de espécies remuneratórias de pessoal do serviço público.
a) Os Deputados são invioláveis por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, exceto no âmbito penal.
b) Os Deputados, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Superior Tribunal
de Justiça.
c) Os Deputados não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do
exercício do mandato.
d) Desde a eleição, os membros da Assembleia Legislativa não poderão ser presos, salvo em flagrante de
crime inafiançável.
e) As imunidades dos Deputados não subsistirão durante o Estado de Sítio ou em caso de decretação de
calamidade pública.
63. (FGV - Especialista Legislativo de Nível Superior (ALERJ) 2017) O Deputado Estadual Alfa, em
inflamado discurso proferido na Assembleia Legislativa do Estado X, afirmou que determinado setor da
Administração Pública do respectivo Estado funcionava muito mal, acrescendo que o motivo era a
desonestidade de muitos servidores, que deveriam estar em uma prisão, não em uma repartição.
À luz desse pronunciamento e das garantias constitucionais outorgadas aos Deputados Estaduais, é correto
afirmar que Alfa:
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64. (IBFC - Analista Contábil (CGE RN)/2019) Conforme dispõe o Art. 53 da Constituição do Estado do
Rio Grande do Norte, o controle externo do Estado e de todas entidades da administração direta e indireta
fica a cargo da Assembleia Legislativa e é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado. Diante
disso e mediante análise das competências do Tribunal de Contas, assinale a alternativa incorreta:
65. (IBFC - Técnico de Controle Interno (CGE RN)adaptada/2019) A Constituição do Estado do Rio
Grande do Norte possui diversas disposições acerca dos servidores públicos. Sobre o assunto, assinale a
alternativa correta:
a) São estáveis, após dois (2) anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso
público
b) O servidor público estável só perde o cargo em virtude de decisão administrativa de órgão superior
c) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, é ele reintegrado, e o eventual ocupante
da vaga reconduzido ao cargo de origem, com direito a indenização
d) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável fica em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
66. (IDECAN - Oficial Bombeiro Militar (CBM RN)/2017) A Constituição Estadual do Rio Grande do Norte
estabelece que ao aluno-soldado é garantido soldo nunca inferior:
a) À remuneração do praça.
b) Ao salário mínimo vigente.
c) A meio salário mínimo nacional.
d) À remuneração do soldado combatente.
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67. (IDECAN - Oficial Bombeiro Militar (CBM RN)//2017) Conforme previsto na Constituição Estadual
do Rio Grande do Norte, o acesso aos Quadros de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar exige, entre outros requisitos:
68. (IDECAN - Soldado Bombeiro Militar (CBM RN)/2017) Nos termos da Constituição Estadual do Rio
Grande do Norte, assinale a alternativa que apresenta uma garantia constitucional trabalhista que se
aplica também aos militares.
69. (FCC - Analista Legislativo (ALERN)/Analista Legislativo /2013) Algumas matérias, em razão de sua
relevância, têm tramitação especificada na CE/RN. É o caso do Estatuto dos Servidores Públicos que
depende de aprovação por
a) Lei Complementar.
b) Lei Ordinária.
c) Lei Delegada.
d) Decreto Legislativo.
e) Resolução.
70. (FCC - Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2014) Determinada Constituição estadual
prevê, dentre as espécies normativas que se sujeitam ao processo legislativo, a lei delegada, com as
seguintes características: a) é elaborada pelo Governador do Estado, que deve solicitar a delegação à
Assembleia Legislativa; b) a delegação ao Governador se faz por resolução da Assembleia Legislativa, que
deve especificar seu conteúdo e os termos de seu exercício; c) a resolução pode determinar que haja
apreciação do projeto pela Assembleia Legislativa, caso em que esta o faz em votação única, sendo vedada,
no entanto, qualquer emenda; d) não podem ser objeto de delegação os atos de competência exclusiva da
Assembleia Legislativa, matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: I − organização do
Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; e II − planos plurianuais,
diretrizes orçamentárias e orçamentos.
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71. (VUNESP - Procurador do Estado de São Paulo - adaptada/2018) Segundo a Constituição do Estado
do Rio Grande do Norte, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno, sobre o qual é correto afirmar:
a) os responsáveis pelo controle interno são legitimados para propor ação de inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo estaduais ou municipais, contestados em face da Constituição do Estado do Rio Grande do
Norte ou por omissão de medida necessária para tornar efetiva norma ou princípio desta Constituição, no
âmbito de seu interesse.
b) não há de se falar em forma integrada de sistema de controle interno, conceito inconstitucional, por ferir
o princípio da separação dos Poderes e a competência do Tribunal de Contas do Estado.
c) prestarão as informações solicitadas pela Assembleia Legislativa sobre a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas.
d) ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de
Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidária.
e) podem convocar Secretário de Estado, Procurador-Geral do Estado, Comandantes da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros Militar, ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados ao Governador do
Estado, para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado.
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a) serão escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos de idade.
b) para serem nomeados devem possuir, dentre outros requisitos, notórios conhecimentos jurídicos,
contábeis, econômicos e financeiros ou de Administração Pública.
c) terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Deputados
Estaduais.
d) três deles serão indicados pelo Governador e os outros 6 (seis) pela Assembleia Legislativa.
a) Dentre suas atribuições privativas está a de nomear e exonerar os Secretários de Estado, ouvida a
Assembleia Legislativa.
b) Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício da governança o Presidente do Tribunal de Justiça e o Presidente da
Assembleia Legislativa.
c) Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a
última vaga, pouco importando o tempo restante de mandato.
d) O Governador será submetido a processo e julgamento, nos crimes de responsabilidade, perante a um
Tribunal Especial e, nos comuns, perante o Superior Tribunal de Justiça.
e) O Governador e o Vice-Governador serão eleitos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos, noventa
dias antes do término do mandato governamental vigente, atendidas as demais condições da legislação
eleitoral.
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GABARITO
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