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Referência Edição Revista

Procedimentos de
MAP_ES 01
Exercícios e Simulacros Junho de 2015

Planeamento de Exercícios e Simulacros de Evacuação

1. Objetivos

 Avaliar os procedimentos de prevenção e emergência.


 Detetar e corrigir possíveis falhas dos procedimentos.
 Criar rotinas de comportamento dos funcionários face a situações de emergência.
 Divulgar e aprofundar uma cultura de proteção e segurança junto da população
escolar.
 Desenvolver procedimentos de planeamento, de coordenação e de conduta de
operações que ajudem a melhorar as condições de atuação em situações de
emergência grave.

2. Medidas Preparatórias

 Cabe ao Responsável e ao Delegado de Segurança, em conjunto com os


Responsáveis de Piso, fazer chegar a respetiva informação aos Professores,
Alunos e Funcionários;
 As pessoas pertencentes às Equipas de Segurança, devem ter conhecimento
prévio do Plano de Segurança Interno, concretamente do Plano de Emergência,
sabendo quais as suas responsabilidades e missões em caso de acidente, também
através ações de formação e de sensibilização para matérias de SCIE;
 Os Alunos, Professores e Funcionários devem ter conhecimento prévio da Planta
de Evacuação, tendo em vista a perfeita identificação do percurso de evacuação e
do ponto de encontro, através de cartazes e plantas de emergência expostas nas
paredes;
 Todos os ocupantes da Escola deverem estar informados de que devem
permanecer no respetivo ponto de encontro até indicações em sentido contrário
por parte do Delegado de Segurança.

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3. Competências

3.1. Organização

 Promover a divulgação dos procedimentos junto dos ocupantes do edifício,


através de afixação das Instruções de Segurança.
 Programar o exercício - simulacro e informar os funcionários dos procedimentos a
adotar;
 Dar o alarme para o interior da organização, de acordo com o estabelecido no
Procedimento de Emergência PE 1 – Alarme de Evacuação.
 Dar o alerta, de acordo com o estabelecido no Procedimento de Emergência PE 3
– Alerta.
 Os dados que a escola. deve fornecer aos meios externos de socorro numa
situação de emergência encontram-se definidos no Procedimento de Emergência
PE 4 – Procedimento de Receção e Encaminhamento de Bombeiros.

Nota: A pessoa que estiver a fornecer esses dados aos meios externos de socorro
(Funcionária do PBX) deve manter-se calma e não desligar de imediato o telefone, porque
pode ser requerida informação adicional.

Uma notificação precisa da emergência, dirigida para o lugar apropriado, é um elemento


chave para combater uma situação potencialmente perigosa.

3.2. Proteção civil

 Alertar de imediato as organizações que devem ser envolvidas, em conformidade


com a fonte que transmitir o alarme.
 Deslocar para o local o responsável direto, que atuará no local em conjunto com
os outros responsáveis.
 Fazer a coordenação geral e definir os aspetos de pormenor no planeamento.

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3.3. Bombeiros Sapadores

 Deslocar para o local os meios necessários a uma primeira intervenção e solicitar


reforços se necessário.
 Avisar a Proteção Civil, a PSP local e o Hospital da Universidade de Coimbra. No
local assumir o comando das operações inerentes à sua função.
 Prestar ações de Primeiros Socorros e evacuação de feridos.
 Enviar um responsável para integrar a equipa da Proteção civil que se constituirá
no local.
 Fazer uma avaliação sobre os riscos e evolução da situação, transmitindo essa
informação ao Proteção Civil.

3.4. PSP

 Deslocar para o local meios necessários para regular o trânsito de acordo com os
itinerários de acesso e de evacuação previstos.
 Promover o isolamento da área do sinistro, evitando que a curiosidade e eventual
aglomeração de pessoas dificultem a movimentação do pessoal e viaturas
envolvidas nas ações de socorro.
 Enviar um responsável para integrar a equipa do Proteção civil que se constituirá
no local.

3.5. Hospitais Pediátrico e Geral do CHUC

 Manter preparados os meios humanos e materiais para atuar na receção de


acidentados.
 Desencadear eventuais pedidos de evacuação aérea, se tal se tornar necessário.
 Enviar um responsável para constituir a equipa da Proteção Civil no local do
sinistro.

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4. Instruções de Coordenação

4.1. Aspetos de pormenor e de coordenação

Logo após o simulacro deve existir uma reunião, com a presença dos principais
intervenientes (Delegado de Segurança, Responsáveis pelos cortes de energia, Chefes de
evacuação e Responsável pela concentração e controlo) de forma a estes terem
conhecimento do que correu mal e onde se pode melhorar. Para avaliar o desempenho
da Instituição no simulacro, será preenchido o formulário I –Avaliação de Simulacros, do
Caderno de Registos de Segurança.

4.2. Administração e logística

Todas as despesas inerentes à execução do exercício serão da responsabilidade das


entidades envolvidas.

4.3. Direção e comunicações

Cada entidade operará com os meios de comunicação que dispuser, para orientar os
elementos que estão diretamente sob a sua responsabilidade.

5. Cenário de suporte ao exercício

5.1. Exemplificação de Cenários

“No dia __ de _______ de ______, pelas _____h____m, na Escola Secundária José Falcão
na Avenida Dom Afonso Henriques – Coimbra com condições atmosféricas de acordo com as
condições da época, o movimento de alunos, professores e funcionários daquela escola é idêntico
ao de qualquer outro dia.”

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Cenário 1

“Regista-se um abalo sísmico com uma magnitude de 6 na escala de Richter e uma


intensidade de VI a VII na escala de Mercali modificada, durante 9 segundos, verificando-se
na zona de Vila do Bispo, alguns danos nos edifícios, nomeadamente queda de estuques e
lâmpadas, vidros partidos e nalguns casos, ruturas de canalizações de gás e de águas.

Logo após o sismo, reunidas as condições de segurança, o Responsável de Segurança manda


tocar o alarme e alertar o 112, acionando assim o Plano de Emergência e Evacuação.

Resultante:

- Eclodiram pequenos focos de incêndio no bar e na Sala Multimédia 2 que foram


controlados pela Equipa de 1.ª Intervenção.

- Face a uma fuga de gás na cozinha deu-se uma explosão seguida de incêndio, que provocou
duas vítimas, uma funcionária da cozinha com queimaduras de 2.º grau nas mãos e um aluno
que se encontrava no exterior foi atingido nos braços e pernas por estilhaços de vidro. A
ambos foram prestados os primeiros socorros, no próprio local.

- No LQ1 do piso 2, face aos danos provocados pelo sismo estão retidos 2 alunos e o
professor, com ferimentos ligeiros, os quais terão de ser evacuados pelo exterior.”

Cenário 2

“Ocorreu um sismo de magnitude 5 na escala de Richter. O Responsável de Segurança manda


evacuar o edifício, através do sinal de alarme, acionando o respetivo Plano de Emergência e
Evacuação Urgente e alerta o 112.

Resultante:

- No LB1: alguns dos vidros dos armários partiram-se e há 3 alunos com cortes mais ou
menos ligeiros.

- No LQ1: os armários caíram e; os frascos dos reagentes (ácido clorídrico e ácido nítrico
entre outros) partiram-se e o aluno tem as pernas queimadas.

- Na Biblioteca: dois armários caíram e a funcionária está debaixo de um deles, tendo sofrido
um ataque cardíaco.

- Na secretaria há fogo provocado por um curto-circuito.”

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Cenário 3

“Ocorreu um sismo de magnitude 6,5 na escala de Richter, com uma duração de 5 segundos,
seguido de uma fuga de gás na Cozinha e consequente explosão.

O Responsável de Segurança manda evacuar o edifício, através do sinal de alarme, acionando


o respetivo Plano de Emergência e Evacuação Urgente e alerta o 112.

Todos os alunos, após o sinal de alarme e de acordo com as orientações dos professores,
seguirão os percursos de evacuação, concentrando-se nos pontos de reunião previstos no
Plano de Evacuação da Escola.

Resultantes:

- Um aluno que saiu da Sala 20, no final das escadas (sentido descendente), quando percorre
o percurso de evacuação sofre um acidente, por atropelamento, de que resulta a fratura de
uma perna.

- No LQ2: na sequência de uma explosão ficam feridos 2 alunos, 1 com queimaduras do 2.º
grau e outro com traumatismo cervical.

- No ponto de reunião: dos feridos há 1 aluno que apresenta uma fratura do membro
superior direito.”

Cenário 4

“Regista-se um abalo sísmico com uma magnitude de 6 na escala de Richter e uma


intensidade de VII na escala de Mercali modificada, durante 10 segundos.

Logo após o sismo o Responsável de Segurança manda evacuar o edifício, através do sinal de
alarme, acionando o respetivo Plano de Emergência e Evacuação Urgente e alerta o 112.

Verificam-se danos nos edifícios: vidros partidos, queda de elementos e componentes não
estruturais e um foco de incêndio na cozinha que não consegue ser debelado pela Equipa de
1.ª Intervenção.

Resultante:

- Na zona de convívio dos alunos entre as salas D1 e SP, há um aluno com ferimentos ligeiros
resultantes de estilhaços de vidros, que é levado para o ponto de encontro de feridos.

- Na cozinha: funcionária que apresenta queimaduras de 2.º grau nos braços e nas pernas,
que foi retirada da cozinha e fica no refeitório, por apresentar dificuldades em deslocar-se.

- Escadas de frente para a Biblioteca: um aluno caído com uma fratura exposta na perna.

- Na Sala de Línguas: uma aluna em estado de choque.”

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Note-se que dependendo da complexidade do cenário, também dependerá o


envolvimento de mais ou menos entidades externas de proteção civil. Assim todos os
anos os cenários podem ser desenvolvidos de forma a cooperar alternadamente com os
diferentes grupos de agentes.

5.2. Guião do exercício

 Será simulado um dos cenários anteriores.


 O Delegado de Segurança deteta o foco e avalia a situação, de seguida dá o alarme
para o interior da escola, acionando a campainha escolar de comando manual (botão
de alarme) e são ativados imediatamente os Procedimentos de prevenção e
emergência). – O alarme é acionado automaticamente através de um detetor e são
ativados de imediato os procedimentos de prevenção e emergência (verificar).
 Iniciando a atuação com os meios de 1ª intervenção (extintores) e efetuando a
evacuação das instalações.
 A evacuação das instalações divide-se pelas 5 saídas de emergência conforme está
estipulado nos procedimentos e é visível nas plantas de emergência.
 Ao sinal de alarme, os professores serão os últimos a abandonar a sala de aula,
efetuando as funções de cerra fila, socorrendo algum aluno que careça de apoio e
garantindo o fecho da porta e de todas as janelas se existirem quadros elétricos
desligam estes. Ao chegarem ao ponto de reunião devem verificar se estão todos os
alunos e confirmar. Para cada piso devem ser destacados funcionários para
cumprirem funções de sinaleiros, que orientam a população escolar para a saída
mais próxima, devendo existir especial atenção aos pontos críticos.
 A funcionária presente no PBX telefona e alerta os bombeiros sapadores. O Delegado
dirige-se para junto do local de entrada das viaturas de socorro para receber as
informações dos chefes de fila (Professores) e, deste modo, informar os meios
externos de socorro acerca dos locais onde estão pessoas sinistradas, o número de
vítimas e a respetiva localização e fazer o encaminhamento dos mesmos para esses
locais;

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 Os Bombeiros informam de imediato a de Proteção Civil a PSP e os Hospitais e


preparam-se para deslocar para o local as forças de 2ª Intervenção, em conformidade
com as indicações da fonte que deu o alarme.
 A proteção civil, logo que tenha conhecimento, desloca-se para o local o mais
rapidamente possível, constituindo-se aí uma equipa com os outros responsáveis.
 Os Bombeiros, já no local do acidente, fazem o diagnóstico da situação e informam a
proteção civil, mesmo que esta ainda não esteja no local. Pedem reforços se
necessário.
 Os elementos da PSP, à chegada ao local e após uma avaliação da situação, isolam a
área, caso seja necessário, regulam o trânsito nos itinerários de acesso e evacuação e
informam a proteção civil no local.
 Os Hospitais mantêm preparados meios humanos e materiais para atuar na receção
de acidentados e desencadeia eventuais pedidos de evacuação aérea. Se tal se tornar
necessário, envia um responsável para integrar a equipa da proteção civil no local do
acidente.
 Todo o tipo de informações solicitadas pelos familiares e amigos das vítimas deve ser
encaminhado ao Delegado de Segurança e Emergência;
 Cabe ainda ao Delegado de Segurança e Emergência fazer regressar as pessoas aos
seus postos.
 No final, todos as entidades intervenientes se reúnem a fim de fazer uma análise
imediata dos aspetos positivos e negativos do exercício simulacro.

NOTA: Deve controlar-se o tempo entre o toque do alarme e a chegada de toda


população escolar ao ponto de encontro e se possível o tempo de evacuação de cada sala
até ao ponto de encontro.

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6. Cronograma

Hora Entidade Situação Acção


xh - x dias Organização Divulgação do exercício Informação aos funcionários
Todos os Reunião de preparação do Definição e pormenores da execução
xh – x dias
intervenientes simulacro
Organização Alarme Será simulado um dos cenários.
(Delegado de Início do exercício Seguem-se os Procedimentos de Prevenção e
Xhxm dia x Segurança) Emergência.
Inicia-se a evacuação do edifício.
Organização Alerta para o exterior Face aos acontecimentos a funcionária do
(Funcionária do PBX alerta os bombeiros. A mensagem a
xh + 1min. PBX) enviar deve responder a: O quê? Onde?
Quando?
Bombeiros Alerta Preparar a deslocação dos meios para uma
xh + 2min. primeira intervenção.
Avisam o PC, a PSP e o CHUC - 112
PSP Alerta Preparar a deslocação dos meios para uma
xh + 3min.
primeira intervenção.
Hospitais Alerta Preparação de meios humanos e materiais
xh + 4min. para a receção de sinistrados (caso seja
necessário).
Bombeiros Ações de socorro Chegam ao local, avaliam a situação e
xh + 5min. desencadeiam as operações de socorro
inerentes à mesma.
Proteção Civil Alerta Desloca um responsável para o local onde
xh + 6min. Ações de coordenação constituirá uma equipa para coordenar as
Planeamento operações
PSP Ações de socorro Chegam ao local, avaliam a situação e isolam
xh + 8min. a área do acidente e regulam o trânsito.
Informam a PC no local.
Bombeiros Ações de Socorro Fazem um ponto de situação á PC no local.
xh + 15min.
(Pedem reforços se necessário)
xh + 25min. Bombeiros Ações de Socorro Fazem o ponto da situação à PC.
xh + 25min. HUC Ações de Socorro Fazem o ponto da situação à PC.
Bombeiros Ações de Socorro Dão por terminadas as ações.
xh + 30min.
PSP
xh + 35min. PC Fim do exercício Dá por terminado o exercício.
Todos os Reunião Análise imediata dos aspetos positivos e negativos
xh + 40min.
intervenientes do exercício simulacro.

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