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40 anos, que decide debruçar-se sob o estudo dos fenômenos psíquicos. Dr Simão,
dissemelhantemente dos médicos da época, atentava-se aos loucos que eram
largados e descuidados e, em função disso, despertou a curiosidade das pessoas à
sua volta, mas, também a resistência. Afinal, não era comum interessar-se por esses
fenômenos. Além disso, teve seu juízo questionado por olhar para temáticas tão
“diferentes”. Inicialmente, motivado pelo anseio de estudar profundamente a
“loucura”, Dr. Simão decide fundar uma casa para os loucos em que poderia
entender e observar, de perto, os fenômenos os quais gostaria de compreender à
fundo. Aparentemente, o médico adota essa postura e ação bem intencionado.
Rapidamente a casa encheu-se de pessoas e, com isso, o médico era muito bem
remunerado. Em um dado momento, um rapaz pobre, que havia sido recolhido para
a casa, recebe uma herança e, por isso, pode sair do local. No entanto, assim que o
dinheiro acaba, Costa é recolhido outra vez para a Casa Verde. Diante disso, surge
um movimento a partir do povo contra o local. O povo se revolta contra as práticas
adotadas pelo médico e até a esposa se espanta com a quantidade de pessoas
retidas na casa. Em meio aos protestos eloquentes, nasce o questionamento: não
seria o alienista, o alienado? Porém, O Alienista, aparece com um discurso sereno e
racional diante de tudo o que havia ocorrendo. O governo aparenta se posicionar, no
entanto, só quer acalmar o povo. Por fim, todos vão sendo considerados insanos e
até a esposa do médico é recolhida. Entretanto, após toda a confusão, os critérios
de recolhimento mudam e, agora, o critério passa a ser a sanidade. Finalmente, o
alienista entende que o único louco, são, era ele mesmo.