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Capítulo 9

Procrastinar: como analisar para conhecer


as conseqüências de adiar tarefas

Kdche/ Rodrigues Kerbauy


L/SP

Há poucas pesquisas sobre procrastinação, em relação à importância do tema e


fora do ambiente acadêmico. No entanto, são comuns comportamentos como deixar de
fazer porque há dificuldade, atrasar uma tarefa importante com resultados menores quando
feitos após certo prazo, atrasar ações em benefício de alguma coisa fácil e rápida e que
provoque menos ansiedade. Também, o conceito social, de comparecer no horário para
realizar trabalho e para não dispor do tempo do outro e atrapalhar seus planejamentos,
parece, inexistente na cultura brasileira. Destaca-se, especialmente, quando o inicio do
trabalho, depende do grupo comparecer em maioria ou de seu chefe. O atrasar pode ter
conseqüências imprevistas para cada um. Os psicólogos evitam, em suas pesquisas
sobre procrastinar, o inconveniente de pesquisas de campo e longas. Fazem pesquisas
com estudantes e em ambiente acadêmico, sendo poucas em laboratório.
Encontramos, problemas metodológicos a serem resolvidos, tanto em pesquisas
com pequenos grupos como também em uma fábrica. As contingências em instituições
j dificultam o procrastinar pelas sanções sociais e resultados da produção exigida. Em
trabalho com pequenos grupos, durante seis meses, Kerbauy ( 1996), mostra ser possível
instalar comportamentos de fazer tarefas, baseando-se em regras, organização do tempo
e discriminação de reforçadores sutis, em contrapartida a reforçadores de maior valor e a
longo prazo. A desistência do programa é pequena, aproximadamente 10%. O registro
detalhado de comportamento especificando hora e conseqüência em relação a adiar ou
fazer, mostrou-se um dos componentes fundamentais para autoconhecimento e fazer
v mudanças. A identificação de regras desadaptadas, embora requeiram maior tempo, são
' eficazes na mudança de repertório. Os reforçadores grandes e a longo prazo são os
nomeados, mas são difíceis ou quase impossíveis de serem empregados em programas
de curto prazo, como viagens, por exemplo. Aprender a discriminar pequenos reforçadores
inerentes à própria atividade é auxiliar de manutenção de mudanças. Conclui-se por
desenvolver programas de 1 0 a 1 2 semanas e com avaliação dos resultados através de
relatos e registros.

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O pesquisador, ao estudar comportamentos complexos, utiliza paradigmas
experimentais de comportamentos, para identificar as variáveis que influenciam o
comportamento escolhido. Estando completa ou não, essa investigação, a necessidade
dos contextos clínicos e educacionais, obriga a utilização dos dados já encontrados. O
circulo se completaria, com a volta ao laboratório, para identificação clara das variáveis
relevantes.
Nesse processo haveria destaque para certos pontos que ainda não tinham sido
completamente esclarecidos e busca de explicitar a influência do ambiente para a instalação
e manutenção do comportamento.
O estudo da procrastinação ou adiamento ó ligado ao de autocontrole. Ao conceber
autocontrole, como a pessoa controlando variáveis das quais se comportamento é função,
quando há conflito entre contingências positivas e negativas, e não como um traço de
personalidade ou de característica inata das pessoas, que acompanhariam todo seu
desenvolvimento, Skinner (1953/1967) fez uma proposta que produziu pesquisas. Destacam-
se as de Mischel e colaboradores (1989) e Rachlin e colaboradores (1972,2000). Considero,
no entanto, que a análise de Ferster (1962) sobre o comportamento alimentar, desenvolveu
uma área que tem sua influência até hoje, embora seu artigo, na maior parte das vezes,
não seja mencionado. Ouvi dizer, que é pela falta de dados, sendo somente uma análise.
Mas ó análise, com ênfase em variáveis ambientais envolvidas no comportamento alimentar.
É a primeira retomada do conceito de autocontrole após o capitulo XV de Skinner (1953/
1966) em ciência e comportamento humano e a primeira aplicação do conceito, se
excluirmos Walden Two (1948), por ser livro de ficção.
Mesmo Goldiamond (1965), com sua aplicação em casos clínicos, que ele chamou
de procedimentos de autocontrole em problemas pessoais, e nos quais trabalhou com
controle de estímulo fazendo planejamentos ambientais, não apresentou o problema da
procrastinação. No entanto, mostrava em seu artigo, como a análise de autocontrole era
uma ferramenta para tratar de inúmeros problemas. A aplicação do conceito de autocontrole
para analisar procrastinação ó bem posterior. Apesar de Skinner (1953/1967) destacar
que a pessoa passa a controlar parte de seu próprio comportamento quando a resposta
leva tanto a reforçamento positivo quanto negativo e esclarecer que tem conseqüências
que provocam conflito, as pesquisas foram poucas e sobre procrastinação inexistentes,
até os primeiros estudos em ambiente universitário. No entanto procrastinar ó um problema
de autocontrole.
De fato, um mesmo comportamento tem a possibilidade de ser reforçado ou punido
(comer e deliciar-se ou engordar), tem uma história pessoal de conseqüências aversivas
(come certa quantidade de alimentos e engorda). Há uma contingência em curso, que se
o comportamento controlador, de baixa freqüência, ocorrer, muda as condições ambientais
e a probabilidade da resposta controlada.
No caso da procrastinação, temos o comportamento de adiar o inicio ou interromper
trabalhos iniciados, ser reforçado ou punido, pela atratividade da tarefa alternativa e a
aversividade de não ter feito a esperada. Existe também uma história pessoal, de por
exemplo, perder prazos, não entregar trabalho em dia, ficar angustiado por não ter completado
o trabalho e achar que não dará tempo ou fará melhor. Se for possível a emissão de um
comportamento de baixa freqüência até aquele momento, como sentar-se à escrivaninha
e se propor a escrever dois parágrafos, aumentará reforçadores presentes e a motivação
para evitar punições. Esse lapso, nessa seqüência, é completado por regras, especialmente
nas pessoas verbais, ou por discriminação de reforçadores sutis.

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1. Maneiras objetivas de analisar a procrastinação.
Várias abordagens de psicologia teorizaram sobre procrastinação, propuseram
definições salientando o sucesso e a maneira de atingi-lo ou atividades como relaxamento
para diminuir a ansiedade. No entanto, os comportamentalistas, desde o inicio, apesar de
poucos estudos sobre procrastinação, excluíram o papel de fatores de personalidade e
focalizaram na aprendizagem e nos hábitos adequados, no que era possível fazer.
Wallace (1977) analisando as técnicas de autocontrole de escritores famosos,
dismistifica a força de vontade, a inspiração misteriosa para escrever e mostra como ó um
comportamento como outro qualquer, sujeito aos princípios de aprendizagem. Sem serem
comportamentalistas esses escritores utilizavam, por exemplo, registros e esquema de
horário de trabalho regular para acelerar e manter o escrever. Portanto se pensarmos
dessa maneira, a análise das contingências do comportamento daquela pessoa e o emprego
cuidadoso e lógico de técnicas de terapia comportamental podem resolver esse problema.
Dillon, Kent e Malott (1980) empregaram um plano de supervisão sistemática em
1 2 pós-graduandos para manter um trabalho regular de redação de tese. Os estudantes
encontravam-se com o supervisor. Também, com estudantes no mesmo processo de redação
de teses, especificavam quais as atividades necessárias, e todas as etapas, tendo feedback
para seu progresso á medida que atingiam os objetivos intermediários. Esse estudo não
apresenta seguimento. Suponho que os estudantes entregaram a tese no prazo. De fato,
além do programa, há as contingências da pós graduação e a necessidade do titulo para
obtenção de empregos. As contingências naturais da situação são poderosas.
Continuando essa linha de estudos, M alott, Whaley e Malott (1992) falando das
pesquisas com um sistema de supervisão e analisando porque o sistema funciona, afirmam
ser pelo fato de prover manipulação de desempenho. Necessita-se desse sistema quando
as contingências naturais são insuficientes para dar condições para o comportamento
adequado, o que é freqüentemente o caso de dissertações e teses, cartas e até mesmo...
cartões postais. Malott e colaboradores trabalham, em clientes verbais, com a adição de
contingências que atuam indiretamente. Suplementam regras difíceis de seguir com outras
fáceis. Fazem contratos, empregando resultados definidos e mensuráveis. Essas regras
especificam as perdas e têm um limite de tempo para procrastinar. Por exemplo, se tem
trabalho para segunda feira pode procrastinar até sexta feira às 1 0 horas, o que deixará
tempo hábil, para completar a tarefa. Se não fizer, não escrever, pode tornar-se muito
aversivo, por não poder escovar o dente e perder dinheiro. Como o pensamento do que
ocorrerá torna-se aversivo ele diminui essa aversividade fugindo e produzindo palavras
escritas. Portanto o sistema funciona porque produz regras claras sobre os resultados
prováveis e definidos. Essas regras tornam-se operações estabelecedoras para garantir o
reforçamento de fazer a tarefa. Os autores salientam a necessidade do limite de tempo
para que as regras estabeleçam adesão.
Boice (1996) pergunta por que essas pesquisas são pouco citadas e qual seu
efeito prático. Considera que o controle é tão forte e poderoso que pode aborrecer a pessoa
em vez de ajudá-la. Consideramos esse um ponto a ser pesquisado, pois explicaria, por
exemplo, mesmo sem tantos controles, porque as teses são pouco publicadas.
Evidentemente, há múltiplos controles.
Esse autor tem um conceito de procrastinação, ligando-o ao conceito de bloqueio,
e questiona porque as coisas escritas sobre esses dois conceitos, são geralmente
anedóticas, e com poucas pesquisas, quando esses comportamentos dificultam os

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tratamentos de doenças e o termino de trabalhos relevantes. Pergunta se não seria um
grande tema da psicologia, que não foi examinado, sendo mal compreendido
Com os escritores, e sua ansiedade e bloqueio ao escrever, Salovey e Haar (1990)
em um estudo no laboratório, compararam técnicas cognitivas como inoculação de stress
e enfrentamento, escrever livremente, no laboratório, com um grupo de controle, em lista
de espera. Iniciaram o estudo com convite para 100 pessoas, após as desistências
terminaram com 43 participantes escolhidos pelo auto-relato de ansiedade e bloqueio. Os
resultados para os dois grupos foram próximos quanto a melhorar o escrever e os autores
destacam a necessidade de estudar ansiedade para escrever devido à importância desse
comportamento no mundo atual. Nurnberger e Zimmerman (1970) empregaram "esquiva
produtiva" para forçar, um professor assistente que não escrevia há dois anos, a escrever.
Utilizaram um procedimento usado na época, de enviar o cheque (guardado em poder do
experimentador) para uma organização detestada, caso não escrevesse a quota combinada.
Escreveu.
Há, na literatura, planejamentos ambientais e com reforçadores positivos. Hall e
Hursch (1982) convenceram quatro professores universitários que atrasavam prioridades,
a colocar um horário em sua porta para limitar interrupções. Dois permaneceram mais nas
tarefas necessárias e dois não. Boice (1982) conseguiu bons resultados com acadêmicos
que, se escrevessem a cada dia, tinham acesso a reforçadores como ler jornais ou esquiva
de punidores como não poder tomar banho.
Skinner (1980) em suas notas sobre autocontrole, no livro organizado por Epstein,
diz que escrever a primeira parte de um parágrafo ó difícil porque o escritor não tem uma
audiência. Quando alguma coisa foi escrita, serve de estímulo discriminativo evocando a
escrita que se segue. Esta é outra explicação, pois escrever tende a ser reforçado em
esquema de razão, e uma pausa após reforço, pode ser devido às condições nas quais o
reforço, não foi obtido. Para “começar" precisa ter condições especiais de reforçamento.
Skinner aconselha até papeis de cores diferentes, pois ao completar uma página e mudar
a cor, pode ser reforçador. Parece, portanto, que o escrever e suas dificuldades têm
fascinado os psicólogos, talvez principalmente aqueles que escrevem.
Continuando seus estudos sobre procrastinação, e tendo encontrado anteriormente
que a procrastinação depende da estimativa de tempo, das contingências existentes e
que provoca comportamentos emocionais negativos, como ansiedade e raiva, Kerbauy
(1996,1997) conduziu um grupo. Eram seis universitários voluntários que compareceram
a seis sessõçs, durante seis semanas, e dois alunos de graduação, que auxiliaram o
pesquisador. As sessões foram gravadas e transcritas. Após explicar o objetivo da pesquisa,
estudar procrastinação e sua ocorrência, solicitou-se o registro de tarefas. O primeiro
registro foi sobre tarefas a serem realizadas e se foi feita ou adiada. Foram acrescentadas
novas colunas no registro, dependendo das discussões do grupo e da necessidade de
compreender o comportamento de procrastinar. Foram acrescentadas colunas com notas
de zero a dez, para avaliar a habilidade e atratividade da tarefa. Também coluna sobre a
emoção produzida por fazer ou adiar a tarefa. Os resultados mostraram que a procrastinação
depende mais da atratividade da tarefa do que da habilidade para realizar. Ao hierarquizar
as dificuldades e condições em que ocorre procrastinação, em seu caso particular, os
participantes preferem realizar as atividades sociais que, em sua experiência, propiciaram
conseqüências emocionais positivas. Quando as contingências são especificadas a tarefa
é mais realizada. As conseqüências aversivas fracas parecem não auxiliar na emissão do
comportamento esperado, provavelmente por não favorecer a esquiva. Também a

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especificação de regras facilita a execução da atividade. Fazer a tarefa é acompanhado do
registro de alívio, bem estar, felicidade, palavras explicadas em detalhe, pelos participantes.
Não fazer a tarefa é acompanhado de decepção, "dor de consciência", insegurança e
irritação. Somente um participante relatou não se preocupar. Conclui-se pela vantagem de
grupos pequenos e importância do registro, para compreender o comportamento de
procrastinar e as contingências..
Os universitários, acadêmicos e escritores são sujeitos de estudos. Será que os
outros trabalhos não propiciam adiamento? Kerbauy e colaboradores têm analisado diversas
condições. Hamasaki e Kerbauy (2001) investigaram quanto à prevenção e os cuidados
com a saúde poderiam estar relacionados com a procrastinação. Através de entrevistas
com 31 participantes de 18 a 67 anos e de ambos os sexos encontraram que as explicações
para adiar exames médicos são: outras prioridades e falta de informação sobre prevenção
e tempo dispendido. Os check up e a prevenção de câncer ginecológico são os exames
mais realizados, mas 16 participantes assumiram o adiamento. Há relato de emoções
semelhantes ao adiamento de outras atividades de vida cotidiana, encontradas em outros
estudos.
Com Enumo (1995) (1999) e seus alunos, foi possível, entre outros estudos, entrar
em uma indústria e fazer o questionário usual, das pesquisas anteriores, sobre o que é
adiar e o que fazem para não adiar tarefas e descrição de algumas contingências.
Entrevistaram funcionários com várias funções na empresa. O adiamento era praticamente
impossível em tarefas mais controladoras. O adiar a entrada no serviço era inexistente,
pois há cartão de ponto e desconto dos atrasos. Novamente, aqui, observa-se a tarefa
sendo controlada pelas regras claras e quase impedindo a procrastinação.
Concluindo, diriamos que as pesquisas com procrastinação empregam ques­
tionários, entrevistas, registros e relatos, declaração de planejamentos e realização ou
não, observação de atividades planejadas e se são realizadas naquele local e hora. A
análise das contingências do procrastinar varia de acordo com os locais e atividades e
culturas bem como os reforços ou punições para as ações feitas ou não. Devido à
importância para inúmeras atividades, de prevenção de problemas de saúde a entregar
relatórios ou trabalhos em dia e pagar contas sem juros, o trabalho preventivo e as pesquisas
são atuais. Portanto, saindo da área de clinica, em que se iniciou, poderá se constituir um
campo de prevenção e desenvolvimento humano.

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