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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Eliana Maria Sales Santos- RA 2007732


Estela Maria Lourenço Cruz -RA2013310

Eduardo Silva Pereira – RA 2000738

Maria Francisca Gonçalves de Camargo- RA 2015023

Maiara Stephanie Azevedo Rodrigues -RA 2013559

Renata Ferreira Queiroz Moura – RA 2002349

Tais Victorio Siqueira Leite -RA 2014074

Compreendendo a Matemática: Um estudo sobre o processo de


aprendizagem das operações básicas nas séries iniciais do Ensino
Fundamental

Vídeo do Projeto Integrador

< https://youtu.be/USiG-utDlqg>

São Paulo – SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Compreendendo a Matemática: Um estudo sobre o processo de


aprendizagem das operações básicas nas séries iniciais no Ensino
Fundamental

Relatório Técnico - Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso de
Licenciatura em Pedagogia e em Letras da
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).

São Paulo – SP
2021

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SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................................... 6
Problemática ..............................................................................................................7
Justificativa ................................................................................................................8
Objetivos
Geral e Específico ......................................................................................................9
Metodologia de Pesquisa ...........................................................................................11
Fundamentação Teórica .............................................................................................12

Pesquisa
7. Teorias da Aprendizagem
7.1- Os estágios de desenvolvimento segundo Piaget ..................................................2
7.2- O conhecimento lógico matemático segundo Piaget..............................................3
7.3- A construção da noção numérica na criança segundo Piaget ................................5
7.4-Gatilhos para a dificuldade de aprendizagem..........................................................6
7.5-A cultura do aluno e o saber do professor................................................................6
7.6-Causas Orgânicas e Biológicas.................................................................................7

8.Metodologia de Ensino
8.1- Sobre a formação matemática do pedagogo..........................................................8
8.2-Ensinando operações básicas em Matemática........................................................9

9.Aplicação das disciplinas cursadas........................................................................12


9.1. Conclusão Final

10-Referências Bibliográficas....................................................................................13

12-Lista de Apêndices e figuras..................................................................................14

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SANTOS, Eliana Maria Sales; CRUZ, Estela Maria Lourenço; PEREIRA, Silva Eduardo;
CAMARGO, Gonçalves Francisca Maria; RODRIGUES, Azevedo Stephanie Maiara;
MOURA, Queiroz Ferreira Renata; LEITE, Victorio Siqueira Tais; - Compreendendo a
Matemática: Um estudo sobre o processo de aprendizagem das operações básicas nas
séries iniciais do Ensino Fundamental

Relatório Técnico-Científico. Curso Licenciatura em Pedagogia e Licenciatura em Letras –


Português – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.

Tutor: (Júlio Cesar Gomes). Polo CEU Paz, 2021.

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RESUMO

Este presente estudo teve por intenção estudar de modo sucinto entender os principais problemas
ocorridos no processo de aprendizagem em Matemática, de modo mais particular, o aprendizado
das operações básicas como adição, subtração, multiplicação e divisão, que normalmente são
motivos de inúmeras queixas por parte dos alunos.
Também teve por intenção entender qual a falha apresentada na metodologia que pode contribuir
negativamente nesse processo.

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem, Metodologia, Matemática,

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1. INTRODUÇÃO

Com a elaboração deste projeto, temos por objetivo à luz das teorias piagetianas descrever sobre
como se dá o processo de aprendizagem na criança, quais a principais influências nesse processo
que podem levar à uma futura má formação de conceitos, em específicos os matemáticos, em
geral adquiridos no estágio operatório concreto (dos 7 aos 12 anos) que coincide com o período
de escolarização da criança.

Neste projeto esclarecemos quais os principais problemas encontrados que podem influenciar no
baixo rendimento dos alunos, em especial dos anos iniciais do Ensino Fundamental, mais
especificamente no aprendizado das operações básicas em Matemática.

Tomamos como campo de estudo a Escola Municipal de Ensino Fundamental Teotônio Vilela,
estabelecimento público municipal localizado na mesma comunidade onde a nosso polo de
ensino está inserido, pelo motivo de sabermos que as crianças, em especial as de escolas públicas
enfrentam diversos problemas de baixo rendimento escolar, o que já interfere fortemente no
desempenho destes estudantes em avaliações nacionais.

Dados do último IDEB -Índice de Desenvolvimento da Educação Básica disponíveis para


consulta, datados do ano de 2015 relatam que termos gerais que a evolução do aprendizado dos
alunos dos anos finais do Ensino Fundamental está na média de 4,2, o fluxo de aprovação em
0,78 e a média do IDEB em 3,3. Em linhas gerais a escola neste ano de 2015 que ocorreu a
avaliação ficou em estado de alerta no gráfico que mede o aprendizado, ou seja, a cada 100 alunos
avaliados, 22 não foram aprovados¹.

Analisando o indicador de aprendizado em Matemática que é a disciplina estudada no nosso


projeto, encontramos uma média de proficiência de 235,5 que não é uma média ruim.

Levantamos no nosso trabalho: Quais as causas da dificuldade de aprendizagem em Matemática


nos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental?

E como encontrar alternativas mais eficazes para minimizar as inadequações à metodologia


utilizada para o ensino desta disciplina?

Pretendemos respondê-las ao final deste projeto para que o mesmo sirva base de estudos e
possivelmente possa auxiliar educadores e gestores na elaboração de planos de aula mais eficazes
e mais focados nas dificuldades encontradas no dia a dia da prática pedagógica na Matemática.

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2. PROBLEMA

Quais as causas da dificuldade de aprendizagem em Matemática nos alunos das séries iniciais do
Ensino Fundamental?

E como encontrar alternativas mais eficazes para minimizar as inadequações à metodologia


utilizada para o ensino desta disciplina?

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3. JUSTIFICATIVA

Sabemos que a matemática está presente praticamente em todo nosso dia-a-dia. Cientes de que
esta ciência é de extrema relevância em nosso cotidiano, o projeto a ser desenvolvido pretende
melhorar o aprendizado dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental I em operações
básicas como adição, subtração, multiplicação e divisão, diminuindo as dificuldades na
aprendizagem em Matemática.

Com esse projeto analisaremos novas alternativas para que a metodologia aplicada no ensino
da Matemática nas escolas públicas atualmente não seja inadequada trazendo prejuízos no
aprendizado dos alunos a longo prazo.

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4. OBJETIVOS

Geral
Tem se por objetivo neste projeto explorar os métodos mais utilizados no ensino das
ciências exatas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
E também se pretende com um olhar mais investigativo, responder qual motivo de ainda
nos dias atuais, apresentarmos um baixo rendimento em Matemática, causando uma lacuna
imensurável no aprendizado desta ciência tão fundamental na nossa vida.

Específicos
-Identificar como se dá o processo de aprendizagem na criança para que à luz das teorias
pedagógicas possamos entender e encontrar respostas para as falhas no processo de aquisição do
conhecimento, em especial o matemático.
-Investigar as principais metodologias de ensino utilizadas para a introdução do conhecimento
em matemática, em especial das operações básicas como a multiplicação, a divisão, a adição e a
subtração.
Compreender se a metodologia utilizada está a surtir efeitos positivos no dia a dia dos alunos e
contribuir para o desenvolvimento do pensamento racional e sua aplicação na prática.
Entender inclusive se as práticas pedagógicas do ensino da Matemática estão aliadas a realidade
e a visão de mundo das nossas crianças e como estão contribuindo para que elas se tornem
pessoas responsáveis inclusive financeiramente.

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5. METODOLOGIA DE PESQUISA

A metodologia de pesquisa deste projeto se pautou em pesquisas bibliográficas e


documentais, foram analisados textos, documentos e livros acadêmicos que serviram de base
para elaboração do projeto e para encontrarmos a resposta da questão levantada aqui.

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6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Inicialmente levantamos conforme o problema de pesquisa a investigação sobre as principais


dificuldades no aprendizado da Matemática, em especial das operações básicas como a de
multiplicação divisão, adição e subtração, as quais acometem crianças que se encontram matriculadas
nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Ao longo da pesquisa pretendemos aqui descrever com
base em casos reais, as principais dificuldades apresentadas pelas crianças, e qual seria a possível
interferência neste processo, como também entender se a inadequação quanto à metodologia de ensino
proposta pelo educador, pode ser um gatilho para este baixo rendimento escolar.

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7. TEORIAS DA APRENDIZAGEM

7.1- Os estágios de desenvolvimento segundo Piaget

Para iniciarmos nossos estudos sobre o processo de aquisição do conhecimento na


criança e as principais dificuldades que podem interferir neste percurso, vamos descrever
brevemente com base nas teorias de Piaget como se dá o este processo.

Segundo Piaget o processo de aquisição do conhecimento é identificado por estágios


de desenvolvimento cognitivo, ao qual, para cada estágio ele deu uma denominação
conforme citado por CAVICCHIA (2010), em seu texto, onde descreve como se dá o
processo de desenvolvimento cognitivo na criança, processo esse que depende da seriação,
ordenação, classificação para estabelecer relações do sujeito com o conhecimento. Estes
processos foram denominados por Piaget como estruturas mentais conforme descreveu o
autor em seu texto abaixo:

“Os diferentes níveis de expressão dessa lógica são resultado do funcionamento das estruturas mentais em
diferentes momentos de sua construção. Tal funcionamento, explicitado na atividade das estruturas dinâmicas
produz no nível estrutural o que Piaget denomina: os estádios de desenvolvimento cognitivo, os estágios
expressam as etapas pelas quais se dá a construção do mundo pela criança. ( CAVICCHIA, 2010)

Os estágios de desenvolvimento denominados por Piaget foram assim designados


como estágio da Inteligência Sensório -Motora, que ocorre dos 0 a 2 anos, o estágio de
exercício dos reflexos, que ocorre do 1º mês de vida, as primeiras adaptações adquiridas e a
reação circular primária que vai do 1º mês até 4 meses e meio, as adaptações sensório-
motoras intencionais e as reações circulares secundárias que vai do 4º mês até próximo dos
9 meses de vida, a coordenação dos esquemas secundários e a aplicação a situações novas
que se dá do 9º mês ao 12º mês de vida, a reação circular terciária e a descoberta dos meios
novos por experimentação ativa que ocorre do 11º mês até o 18º mês de vida.

Posteriormente segue-se a invenção dos meios novos por combinação mental e a


representação (que vai do 1º ano até 2 anos), então segue -se os estágios pré-operatório ou
simbólico (que vai do 2 até 7 anos) após este segue -se o nosso foco de estudo, o estágio
operatório – concreto (que vai dos 7 aos 12 anos), sendo seguido pelo estágio das operações
formais (dos 11 anos aos 15 -16 anos) conforme cita Cavicchia (2010) em sua pesquisa.

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O que aqui nos convém estudar é o estágio operatório concreto que vai dos 7 aos 12
anos e coincide com o período de escolarização. Ainda com base nos estudos de Piaget,
sabemos que este período é quando a criança já sabe diferenciar ou usar processos reversos
de suas ações e é quando se dá o processo de formação de conceitos matemáticos.

Vamos focar nos estudos sobre aprendizagem na área da Matemática, pretendemos


com isso auxiliar os educadores na tarefa de entender como se dá o processo de aprendizagem
na criança, para então planejar suas práticas pedagógicas e encontrar qual a abordagem deve
ser mais eficaz no processo de transmissão e mediação do conhecimento.

7.2- O conhecimento lógico matemático segundo Piaget


Antes de dissertar a respeito do conhecimento lógico matemático de Piaget, é preciso
nos remeter a seu pensamento sobre o tema como ponto de partida para qualquer reflexão.
Cito aqui o que diz o artigo do site www.pedagogia.com.br ao citar o pensamento de Piaget:

“…é uma construção que resulta da ação mental da criança sobre o mundo, construído a partir de
relações que a criança elabora na sua atividade de pensar o mundo, e também das ações sobre os objetos.
Portanto, ela não pode ser ensinada por repetição ou verbalização, a mente não é uma tábula rasa”.

Percebe-se que o mesmo pensamento utilizado na alfabetização, facilmente é


aplicado ao ensino da matemática. Não se pode partir da ideia de um ser exclusivamente
receptáculo que ao longo de sua vida vai absorvendo conhecimentos e saberes à deriva de
seus estudos. Na verdade, todo ser humano é fruto da sua interação com o que está em seu
redor e isso faz dele um ser único, com experiências, expectativas, qualidades, dificuldades
e tudo o que envolve a vida humana de forma singular.

Desta forma, porque cogitar que o ensino da matemática seria diferente? Porque partir
de um pressuposto equivocado de que esta área do conhecimento deveria seguir um caminho
diferente, se no final das contas, se trata do mesmo individuo, e da mesma ação objetiva que
é o ensino/aprendizagem?

Não é por acaso que Piaget constrói sua teoria com base em quatro fases do
desenvolvimento nos processos de morfogênese e adaptação ao meio ambiente e inteligência
à saber: Sensório-motor, ligado às percepções do indivíduo após o seu nascimento; Intuitivo

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ou simbólico, onde a criança de aproximadamente dois anos passa a compreender e emitir


ações que simbolizam coisas ainda não concretas para sua percepção; Operatório concreto,
onde o simbolismo dá lugar à lógica por volta dos sete anos e os processos de interiorização
acontece por meios concretos e não mais simbólicos; e por fim, o Operatório Formal, onde
na adolescência, o pensamento lógico é capaz de compreender operações abstratas, sendo
agora capaz de raciocinar através de hipótese.

Olhando para estas fases, podemos perceber a evolução da capacidade cognitiva do


ser humano, e como isso influencia sua percepção em cada fase da vida.

Vicente Silva, do Grupo de Trabalho de Educação Matemática /n.19 - UNESA, faz


uma citação de Piaget que nos ajuda a aprofundar a discussão:

O papel inicial das ações e das experiências lógico matemáticas concretas é precisamente de
preparação necessária para chegar-se ao desenvolvimento de espírito dedutivo, e isto por duas razões. A
primeira é que as operações mentais ou intelectuais que intervém nestas deduções posteriores derivam
justamente das ações: ações interiorizadas, e quando esta interiorização, junto com as coordenações que
supõem, são suficientes, as experiências lógico matemáticas enquanto ações materiais resultam já inúteis e a
dedução interior se bastará a si mesmo. A Segunda razão é que a coordenação de ações e as experiências lógico
matemáticas dão lugar, ao interiorizar-se, a um tipo particular de abstração que corresponde precisamente a
abstração lógica e matemática. (Piaget, 1973)

Piaget entendia que a interiorização de processos dedutivos que desencadeiam no


espírito dedutivo capaz de pensar logicamente, estavam totalmente associadas à capacidade
de abstração de conceitos matemáticos sem mais a necessidade de agentes externos. Quando
ele propõe a ideia de interiorização, está sugerindo que em algum momento já não se faz
necessário suportes para identificar ou produzir conceitos matemáticos.

O próprio Vicente Silva identifica este processo, e em suas palavras descreve da


seguinte forma:

“Todo o processo é permeado pelo desenvolvimento, concomitante, da função representativa; é a representação


mental que permite a transição da ação sensório-motora à ação abstrata. Os esquemas evoluem para conceitos
e as ações para operações através da tomada de consciência, definida por Piaget como a reconstituição
conceitual do que tem feito a ação. (SILVA, 2008)

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Fica claro que o processo do pensamento lógico matemático se inicia com processos
lógicos palpáveis, muitas vezes físicos, mas que seu ápice se dá quando tais conceitos e
mecanismos são interiorizados pelo indivíduo ao ponto de fazer abstrações e hipóteses com
base nos conceitos adquiridos. Como exemplo, a adição de 2 + 2 que no início dos estudos
para muitas crianças não parece fazer sentido, à medida que crescem e se desenvolvem, chega
ao ápice da banalidade tal conta, que nem mais requer esforço para alcançar o resultado final.

Mas vale ressaltar que todo esse processo não parte da ideia inerente ao objeto, mas
da relação entre o indivíduo e o mundo que o rodeia. Aprender as representações simbólicas,
tais como números, símbolos matemáticos e expressões matemáticas consoante à suas
experiências em contato com o mundo à sua volta.

7.3- A construção da noção numérica na criança segundo Piaget

Após a nossa abordagem sobre a Teoria da Aprendizagem Piagetiana, vamos


continuar agora descrevendo à luz dos estudos piagetianos como se dá o processo de
construção da noção numérica na criança.

Já notamos que quando uma criança está a contar objetos, ela frequentemente salta a
ordem numérica da sequência, acaba contando 1...2...4; ou seja, conta de modo aleatório.
Mas por que isso acontece?

Piaget nos explica que a criança não sente necessidade de usar a lógica de organizar
os objetos de forma sequencial no espaço. Pra ela, faz mais sentido que mentalmente estes
objetos estejam na ordem, do que espacialmente. A criança ainda não construiu uma unidade
de conservação dos conjuntos numéricos.

Se a proposta fosse somente ordenar os objetos, não precisaria que a criança soubesse
contar. Mas como organizar estruturas matemáticas depende de o processo ocorrer de forma
hierarquizada, a criança por não possuir esta noção de hierarquia e ordem não o faz, sobre
isso nos explica Kammi (1986):

“Quando apresentados os 8 objetos a criança pode quantificar o conjunto numericamente somente se ela puder
coloca-los numa única relação que sintetize ordem e inclusão hierárquica”.

Kamii (1986)

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Piaget defendeu a existência de duas formas de conhecimento existentes na criança,


o físico, que se dá na relação da criança com os dados do objeto e o conhecimento lógico-
matemático que seria resultado da ação que o sujeito exerce sobre o objeto.

7.4- Gatilhos para a dificuldade de aprendizagem.


Muitas vezes o estado emocional da criança interfere, o convívio familiar, com seus pares no
ambiente escolar também. Sobre isso Piletti (2002) escreve:

“Uma das causas dos problemas de aprendizagem podem ser de origem nervosa, por exemplo, um aluno com
dificuldade de concentração ou hiperatividade desenvolve bloqueios que atrapalham seu desempenho escolar,
também a causa orgânica nos casos de crianças gordas ou muito magras, muito alta ou baixa pode sofrer bullying
dos colegas desenvolvendo complexos que interferem no seu comportamento, causando problemas na
aprendizagem”. (PILETTI, 2002, P 154).

Quando o professor é muito exigente causa a impressão de antipatia para o aluno,


portanto é importante a relação do professor e aluno dentro da sala de aula. a comunicação
dos pais, a conversa para que o aluno não venha se retrair na aprendizagem, não venha ter
receio de tirar dúvida de alguma questão etc.

7.5- A cultura do aluno versus o saber do professor


Essas duas problemáticas, devido ao seu grau de complexidade, tornam a discussão ociosa e
insolúvel, pois para se conseguir êxito nesse sentido, muitas forças devem se unir: poder
público, família, direção escolar, alunos e professores e, só trabalhando conjuntamente,
chegar-se-á a uma solução favorável. A cultura popular trazida pelos alunos à escola faz com
que o processo educativo seja enriquecido, dá mais possibilidades ao ensino, abre mais portas
para o aprendizado, torna o aluno útil e faz permanecerem vivo os saberes comunitários
acumulados ao longo das gerações.

Docentes, apoiado pelos demais atores da educação, deverão buscar os conhecimentos etno
matemáticos, por muitas vezes perdidos no vácuo, e preparar-se para receber as propostas e
problemas de seus alunos adquiridos em suas vivências sociais.

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7.6- Causas Orgânicas e Biológicas


Dislexia — Dificuldade de leitura:

Existem dois tipos de dificuldades de leitura: dificuldade de entender a relação entre


sons, letras e palavras; Sinais de dislexia incluem: dificuldade no reconhecimento de letras e
palavras, na compreensão de palavras e ideias, velocidade e fluência de leitura e habilidades
de vocabulário geral.

Discalculia — Dificuldade em matemática:

A capacidade de uma criança de aprender matemática pode ser afetada por uma
dificuldade de aprendizagem de linguagem, um distúrbio visual ou uma dificuldade de
sequenciamento, memória ou organização.

Segundo descreve Novaes (2007) a palavra Discalculia vem do grego (Dis = Mal) e
do latim (calculare = calcular, contar) que juntando fica calcular mal, ou mal calculado
então podemos definir discalculia como um transtorno que acomete crianças e que se
caracteriza pela dificuldade no amadurecimento das habilidades matemáticas. (Educação no
Século XXI, Belo Horizonte, pg.9, Vol 39, 1º ed, 2019.)

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8. METODOLOGIA DE ENSINO

8.1- Sobre a formação matemática do pedagogo


No que tange ao conceito de formação de docente em Pedagogia para atuar nos ensinos
fundamental, nas séries iniciais há que se verificar que lhe falta um conhecimento mais
profundo das disciplinas como Português, Matemática entre outras.

O docente formado em Pedagogia não é preparado para mediar um processo de ensino


aprendizagem mais aprofundado, sendo que muitos deles apresentam inclusive pouco
conhecimento da disciplina que estão ministrando.

Após analisarmos informações em diversos artigos, verificamos inclusive que muitos se


sentem inseguros ao ter que ministrar aulas de Matemática, por não saberem como abordar o
conteúdo de modo que os alunos consigam ter uma perfeita compreensão.

Segundo Carneiro e Passos (2014) descrevem neste trecho a seguir:

“Nesse contexto, colocamos algumas inquietações: como formar um profissional para atuar em todas essas
áreas? A pretensão de capacitar um profissional para todas essas habilitações não proporciona uma formação
aligeirada e superficial, diminuindo sua qualidade? E, no que se refere à matemática, como é a formação desse
docente? Quais conteúdos e metodologias são abordados nesses cursos? Como é essa abordagem?”

(Matemática nos Anos Iniciais Porto Alegre, v.39 nº 4, p. 977-984, ou/dez 2014)

Entendemos, fazendo uma cuidadosa leitura do trecho acima que a formação do pedagogo
embora seja abrangente no que tange a sua atuação como professor, ainda pode ser
considerada deficiente por não o preparar para ministrar determinadas disciplinas e lidar com
as diversas situações que podem se apresentar no ensino da Matemática em sala de aula.

Isto por si só ocasionaria num aluno com mais dificuldade de assimilação, uma desmotivação
que resultaria em uma desistência escolar possivelmente se aliada a outros fatores.

Há que se preparar melhor este docente, inserindo-o em cursos complementares ou de


formação continuada, de atualização tecnológica para que possa lidar bem com softwares
matemáticos e auxiliar melhor e de forma mais eficaz este aluno no aprendizado da
Matemática em sala de aula.

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8.2 - Ensinando Operações Básicas em Matemática

A matemática faz parte da vida humana. É difícil conceber uma sociedade sem a
simbologia e as expressões matemáticas dando sentido e quantificando as mais diversas
coisas. A matemática, apesar de parecer um conceito adquirido através do contato com as
operações especificamente, na verdade é algo muito mais inato do que se pensa. Ao observar
uma criança, percebe-se em algumas um sentimento de posse, em alguns casos até permeia
a ideia de acúmulo, somando brinquedos, doces, afetos sem sequer entender o conceito de
adição e, em outros casos, crianças que também sem orientação, compartilham brinquedos,
dividem comida e ações do tipo que são em sua essência, o princípio mais puro da
matemática.

Pensando no ensino das operações básicas matemáticas por este prisma, deveríamos
ter tal ação como algo muito mais natural do que a escola se propõe a fazer. Talvez por se
preocupar tanto em envolver a classe de símbolos determinados para tal, o ensino da
matemática se torna um verdadeiro “Bicho Papão” que aterroriza alunos ao aprender e
professores quando não encontram êxito nesta tarefa diante de alguns alunos.

Uma maneira interessante de abordar o ensino matemático é observando os atores


envolvidos e como se relacionam. Do ponto de vista dos alunos, no livro Educação no século
XXI - (pág. 27, 2019, Belo Horizonte, - D. Ambrósio, 1989 apud Silva et al., 1ª ed.) relata:

É bastante comum o aluno desistir de solucionar um problema matemático, afirmando não ter
aprendido como resolver aquele tipo de questão. Às vezes a dificuldade não está no problema, mas na escolha
de um algoritmo ou processo de solução apropriado. Faltam aos alunos flexibilidade e criatividade para buscar
soluções alternativas. (...) Às dificuldades encontradas pelos alunos no Ensino Fundamental I podem ser
ampliadas nos demais níveis de ensino, pois muitos procedimentos matemáticos perpassam pelas operações
básicas, como os estatísticos e probabilísticos, por exemplo. Por esse motivo, o ensino de matemática nos anos
iniciais do Ensino Fundamental deve ser visto com bastante seriedade, é preciso que os conteúdos desenvolvidos
produzam sentidos para os alunos.

(Educação no Século XXI, pág. 27, 1ªed, Vol 39, 2019 – D’Ambrósio, 1987 apud Silva et al)

Eis o desafio do educador. Nem sempre a atividade em si é o problema. Mas, por


muitas vezes, o caminho trilhado não gerou qualquer tipo de proximidade entre a resolução
do problema matemático e o raciocínio lógico da criança. Apenas apresentar os símbolos
matemáticos e ensiná-los como e quando usar são uma pequena parte do trabalho. É preciso

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buscar alternativas, outros meios de absorção do conteúdo para que as diferentes crianças
alcancem o nível satisfatório de conhecimento nesta área.

Já olhando pelo prisma do professor, este mesmo livro Educação no século XXI - por
Silva et al. pág., 30, 2019), traz um estudo interessante sobre as expectativas e perspectivas
dos professores de alunos do ensino fundamental. Nota-se neste estudo que a percepção
quanto à qualidade da aprendizagem entre os professores dos primeiros anos e os professores
dos últimos anos do ensino fundamental sofrem grande divergência ao pontuarem a qualidade
com que os alunos atravessam os anos de ensino nas escolas. Desta maneira o estudo destaca
que:

As respostas do professor do 6º ano do Ensino Fundamental indicam que os estudos desenvolvidos


nos anos anteriores não são tão satisfatórios como indicam os professores dos anos iniciais. A dificuldade com
a leitura, que de certo modo, também foi indicada por um professor dos anos iniciais, é um apontamento de que
a leitura e a interpretação de textos/problemas precisam fazer parte do processo de ensino da matemática em
diferentes níveis.

(Educação no século XXI, Belo Horizonte, 1ª ed., vol.39, pg.30)

É notório que existem dificuldades em ambos os lados. Se para o aluno, nem sempre
a didática do professor se apresenta de forma convidativa para a ampliação de seus
conhecimentos, o professor por sua vez também tem dificuldades em avaliar de forma efetiva
o desenvolvimento de seus alunos e o quão preparado ele estará para seguir para as próximas
etapas de sua vida escolar, sobre essa crítica observamos a tirinha do cartunista Quino abaixo:

Extraído de: https://www.espacoeducar.net/2012/07/tirinhas-da-mafalda-reflexoes-sobre.html

A tirinha acima só ilustra como o conteúdo ensinado pode gerar desinteresse nos
alunos devido a sua não associação com a realidade e a visão de mundo destes.

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Consideramos assim, que o ensino das operações básicas na matemática encontra as


mesmas dificuldades de outras matérias, que se concentram na relação aluno/professor e que
a melhor maneira de as abordar é associar o ensino com a realidade do aluno, numa
perspectiva construtivista, com um olhar atento as especificidades de cada um, gerando um
interesse e ligando a sua visão de mundo. Para que estes vejam sentido e sejam capazes de
aplicar tais conhecimentos ao longo de sua vida e na construção do seu próprio aprendizado.
Gestores e educadores podem estudar formas de trabalhar o currículo e o plano pedagógico
incluindo não só os professores, mas a comunidade escolar, para que os conteúdos abordados
sejam condizentes com a realidade dos alunos.

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9. APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS CURSADAS

Esclarecemos que no desenvolvimento desta pesquisa foram aplicadas as disciplinas de


Leitura e Interpretação de Textos, Matemática, Sociologia, Alfabetização e Letramento e
Psicologia da Educação e Pensamento Computacional, que serviram de base para os estudos,
as pesquisas e confecção deste relatório científico.

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9.2- RESULTADOS

Solução Inicial

De comum acordo o grupo após se pautar em toda a teoria piagetiana estudada neste
projeto, fundamentada no construtivismo, que prega que criança deve ser colocada no
centro do processo de aprendizagem, decidiu por se valer de um jogo pedagógico
matemático chamado “Dominó Mágico” utilizado inclusive em salas de aula para testar este
protótipo em uma aula experimental, em ambiente não escolar feita com crianças em idade
de escolarização no Ensino Fundamental I, onde foi aplicada a atividade em que uma
criança deve tirar “par ou ímpar”, ver quem é a primeira criança que é selecionada, essa
criança deve realizar a operação matemática solicitada no dominó conforme demonstrada
na aula abaixo:

Crianças realizando a atividade “Dominó Mágico” em sala de aula comum.

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Na figura abaixo demonstra uma das estratégias que o professor pode utilizar para mediar o
processo de aprendizagem da criança, reforçando os conceitos adquiridos durante a
atividade feita por elas. Como utilizar se de figuras e ensinando-os a contar as quantidades
presentes nas operações matemáticas alvo do nosso projeto: multiplicação, divisão, adição e
subtração.

Imagem do quadro negro em sala de aula demonstrando uma estratégia de ensino


aprendizagem para suporte do aprendizado feito a partir do jogo.

Os resultados desse processo poderão ser vistos no vídeo integrante do projeto onde
realizamos a mesma atividade com 4 crianças e observamos os resultados.

Além desta solução, optamos por realizar também uma segunda atividade, visto que o
protótipo e composto por 1 plano de aula com 2 aulas de 50 minutos cada.

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Solução Final

Com base no relatório de pesquisa realizado e após concluído, criamos um plano de aula
como protótipo deste projeto integrador composto por 2 aulas de 50 minutos cada, baseado
no conceito de números e habilidades da BNCC descrita abaixo:

(EF03MA01) – Números: Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem de unidade de milhar,
estabelecendo relações entre os registros números e em língua materna.

(EF03MA09) - Números: Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2, 3,
4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.

Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/matematica-no-ensino-


fundamental-anos-iniciais-unidades-tematicas-objetos-de-conhecimento-e-habilidades

De modo que ambas as atividades integrantes do plano de aula se baseiam nos mesmos
conceitos da BNCC.

Atividade 1: Conforme descrita na solução inicial reunimos 4 crianças para realizar a


atividade de Dominó Mágico e observar seu desempenho e processo de aprendizagem.

Atividade 2: Nesta atividade, nos valemos do construtivismo da mesma forma, colocando a


criança como centro do processo de aprendizagem, onde ela mesma deve com seus recursos
e a mediação de um educador encontrar os resultados das operações, mas com o uso da
tecnologia.

Trata se de uma atividade realizada na plataforma de ensino Smartick®, onde foram


inseridos dados da criança, como idade, série escolar, possíveis dificuldades apresentadas
no aprendizado da Matemática, após isto a própria plataforma com esses dados organiza o
conteúdo a ser trabalhado, porém se faz necessário que o professor acompanhe o aluno
nesse processo de resolução das atividades, para que o mesmo possa sentir se amparado e
contar com uma possível ajuda em caso de dúvidas. Porém não é recomendado que o
professor ajude o aluno a encontrar o resultado, mas sim que lhe dê o apoio do qual precisa
para chegar nele. Abaixo uma imagem detalha de qual forma o professor pode acompanhar
o progresso do aluno na plataforma Smartick

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Com a realização destas atividades conseguimos verificar que ambos são métodos válidos
para auxiliar o processo de aprendizagem em Matemática do aluno.

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9.1- CONCLUSÃO FINAL

Concluímos na finalização deste projeto que as causas da dificuldade de aprendizagem


advêm dos seguintes pontos: (problemas de origem biológica e orgânica: estado emocional,
percepção das suas limitações ou quando estas são evidenciadas por motivo de bullying entre
seus pares, ou até por parte de familiares, transtornos como discalculia), relação conflituosa
entre aluno e professor, desprezo do professor pela cultura do aluno e seus saberes sociais.
Em se tratando de metodologia de aprendizagem, concluímos que a formação generalista do
pedagogo caracteriza um dos motivos que desencadeiam a insegurança nele ao transmitir
determinados conhecimentos, no aluno ao perceber que o mesmo não domina bem o
conteúdo a ser ensinado. Isto por si só lhe dá poucos recursos para trabalhar com disciplinas
diversificadas e métodos de ensino mais específicos em sala de aula, sendo recomendado que
ele invista em formação específica e de forma continuada para que seu domínio seja mais
abrangente e tenha mais conteúdo. Concluímos que por exemplo o ensino da Matemática
requer certos conhecimentos que nem sempre são abordados na formação inicial de um
pedagogo, a saber: conhecer e dominar o uso de softwares matemáticos para uso em ambiente
de aprendizagem, conhecer de métodos de ensino com base em jogos matemáticos, que
inclusive será abordado na parte prática deste projeto com vistas em resultados muito
satisfatórios.

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.O jogo de regras no processo de ensino aprendizagem das Ciências Naturais


(editoraitacaiunas.com.br); acessado em 12/10/2021 através do link
:https://editoraitacaiunas.com.br/wp-content/uploads/2020/ebook/jogo_de_regras.pdf

2. Reflexões sobre a Teoria Piagetiana: O estágio operatório concreto. Autor: SOUZA, de


MOREIRA,NATALIA; WECHSLER,MUGLIA, AMANDA; disponível em :
https://unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/31/04042014074217.p
df - acessado e lido em 04/10/2021;

3.O Desenvolvimento da Criança nos primeiros anos de vida : CAVICCHIA, CARVALHO de


DURLEI; disponível em : http://acervodigital.unesp.br/handle/123456789/224

4. O processo de alfabetização: da pré - história da escrita a escrita simbólica; MARTINS,MÁRCIA,


LÍGIA; CARVALHO, BRUNA; DANGIÓ, SANTOS, CRISTINA, MEIRE; acessado em
10/10/2021. Disponível em : https://doi.org/10.1590/2175-35392018018976

5. Figura¹ : Gráfico da Epistemologia Genética de Piaget : retirado de zdp-2.jpg (960×720)


(bp.blogspot.com)

6. A Epistemologia Genética de Jean Piaget : SOUZA, BRUNO; extraído de A-EPISTEMOLOGIA-


GENÉTICA imprimir-with-cover-page-v2.pdf (d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net). acessado em
13/10/2021.

7. "Piaget e a Matemática " em Só Pedagogia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-


2021. Consultado em 13/10/2021 às 22:17. Disponível na Internet em
http://www.pedagogia.com.br/artigos/piaget_matematica/index.php?pagina=1

8.Educação no Século XXI - Matemática, Química e Física - Volume nº 39, 1ª ed., 2019 -
Belo Horizonte (MG) - Editora Poison. Disponível para download
em Educacao_no_seculoXXI_vol39.pdf (poisson.com.br) . Acessado em 14/10/2021.

9. O que é dificuldade de aprendizagem e como contorná-la ? - Instituto Neurosaber.


Publicado em 30/11/2020 - acessado em 10/10/2021 - Disponível em :
https://institutoneurosaber.com.br/o-que-e-dificuldade-de-aprendizagem-e-como-contorna-
la/

10. O Ensino da Matemática nas séries iniciais - Robinson Sá - Infoescola. Acessado em


10/10/2021 - Disponível em O Ensino da Matemática nas Séries Iniciais - InfoEscola.

11. PILETTI, Nelson . Psicologia Educacional . 17. ed São Paulo : Ática 2004.

12. Tirinhas da Mafalda; Reflexões sobre escola, ensino e alfabetização: Disponível em :


https://www.espacoeducar.net/2012/07/tirinhas-da-mafalda-reflexoes-sobre.html

13. Introdução¹ : QEdu.org.br Dados do IDEB/Inep (2015). Disponível em Escola CEU


EMEF TEOTONIO VILELA SEN - São Paulo - SP - Dados sobre Matrículas, infraestrutura
e aprendizado - QEdu

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14. BNCC – Base Nacional Comum Curricular ( Área da Matemática) – Consultada em


26/11/2021 – Disponível em :
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/matematica-no-ensino-
fundamental-anos-iniciais-unidades-tematicas-objetos-de-conhecimento-e-habilidades

15. Acesso plataforma Smartick efetuado em 26/11/2021. Disponível em:


https://br.smartick.com/login.html

12. APENDICES/LISTA DE FIGURAS

1. Tirinhas da Mafalda; Reflexões sobre escola, ensino e alfabetização: Disponível


em : https://www.espacoeducar.net/2012/07/tirinhas-da-mafalda-reflexoes-sobre.html
PÁGINA 10.

2. Fotos de arquivo pessoal - Dominó mágico e estratégias de ensino aprendizagem.


3. Fotos de arquivo pessoal – Plataforma Smartick

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Plano de Aula para Matemática 3º ano do Ensino Fundamental


Tema da Aula: Sequência Didática em Matemática com situações problema.
Disciplina: Matemática

Habilidade da BNCC: EF03MA01: Números: Ler, escrever e comparar números naturais de até a
ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros números e em língua materna.
EF03MA09: Números: Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2,
3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.

Objetivos: Desenvolver o raciocínio matemático, resolver desafios matemáticos, ler e


interpretar problemas, armar e efetuar adições, subtrações, multiplicações e divisões.
Saberes e Conhecimentos: Leitura e escrita de problemas, interpretação matemática,
adição, subtração, multiplicação, divisão, raciocínio lógico matemático;
Desenvolvimento: Exposição oral de ideias e clareza para articular as jogadas, construir,
utilizar e desenvolver estratégias diversas para o cálculo das quatro operações.
Materiais: Dominó Mágico, lápis, papel e borracha.
Participantes: o jogo deve ser feito em dupla de alunos.
Tempo: 50 minutos (1 aula)
Avaliação: Será realizada através do acompanhamento e registro do desenvolvimento do
processo de aprendizagem.

ATIVIDADE PRINCIPAL

Aquecimento: 5 minutos
Faz -se necessário para que os alunos se organizem em duplas para iniciar o jogo

Orientação: Faz se necessário que os alunos sejam orientados na distribuição das peças do
dominó em relação à quantidade para cada integrante da dupla. Também ele deve apoiar a
turma sugerindo maneiras de contar nos dedos, fazendo riscos no papel.

Tempo Decorrido: 50 minutos


Inicia-se o jogo com um da dupla propondo o “par ou ímpar” para que de acordo aquele que
tirar o maior número iniciar a jogada.
Em seguida a dupla deverá separar as peças e começar o jogo seguindo a ordem das
operações, se saiu multiplicação faz se necessário que esta encontre o resultado da operação
e assim deve repetir com cada operação que surgir, não sendo possível escolher qual será a
próxima operação. Conforme sequência abaixo:

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Dominó com operações de adição e subtração

Dominó pronto com operações matemáticas

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Plano de Aula para Matemática 3º ano do Ensino Fundamental


Tema da Aula: Resolvendo Operações Matemáticas de Base com Smartick
Disciplina: Matemática

Habilidade da BNCC: EF03MA01: Números: Ler, escrever e comparar números naturais de até a
ordem de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros números e em língua materna.
EF03MA09: Números: Associar o quociente de uma divisão com resto zero de um número natural por 2,
3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima partes.

Objetivos: Estimular o raciocínio matemático, resolver desafios matemáticos, ler e


interpretar problemas, resolver operações matemáticas como subtrações, multiplicações e
divisões e adições.
Saberes e Conhecimentos: Leitura e Interpretação de Problemas ou Cálculos matemáticos
Desenvolvimento: Realização de atividade individual no computador, seguindo a proposta
do software matemático.
Materiais: Computador com acesso a internet, lápis e papel e borracha.
Participantes: o jogo deve ser feito individual com auxílio do professor.
Tempo: 50 minutos (1 aula)
Avaliação: Será verificado pelo professor os resultados e com base nos erros trataremos de
ressignifica lós dando a eles um motivo e indicando como tratar as deficiências no
aprendizado com base nos gráficos gerados pelo próprio software.

ATIVIDADE PRINCIPAL

Aquecimento: 5 minutos
Faz-se necessário que o aluno ligue o computador e faça o acesso à internet e a plataforma
Smartick com seu login e senha. Sendo necessário que o professor o auxilie neste processo.

Orientação: Como trata se de crianças relativamente pequenas, é necessário que a atividade


e o acesso à internet sejam monitorados por um adulto maior de 18 anos.

Tempo decorrido: 50 minutos


Inicia -se o acesso à plataforma do software Smartick através de login e senha do aluno,
previamente definidos pelo professor na página de acesso Pais (Controle Parental). Após isto
o aluno deve dar um clique na atividade flutuante que estiver desbloqueada na sua área do
aluno. Após será direcionado a atividade conforme demonstram as fotos das operações
abaixo:

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Página de acesso do aluno a plataforma Smartick.

Operação de multiplicação na plataforma

Operação de fração na plataforma

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Operação de subtração na plataforma.

Resolução de problemas de adição na plataforma.

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