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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Adriana Socorro Oliveira - RA 1828305

Christiane Alípio da Silva Morais – RA 1834261

Érica Maria da Silva - RA 1828543

Maria Suely da Silva – RA 1828658

Nancy Correia dos Santos – RA 1823509


Viviane da Silva Reis – RA 1830207

A interdisciplinaridade no ensino de Álgebra

Utilizando os esportes no ensino aprendizagem

Link: Vídeo do Projeto Integrador

Link: Vídeo-Aula

São Vicente/SP
2020
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Adriana Socorro Oliveira - RA 1828305

Christiane Alípio da Silva Morais – RA 1834261

Érica Maria da Silva - RA 1828543


Maria Suely da Silva – RA 1828658

Nancy Correia dos Santos – RA 1823509

Viviane da Silva Reis – RA 1830207

A interdisciplinaridade no ensino de Álgebra

Utilizando os esportes no ensino aprendizagem

Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina


de Projeto Integrador para o curso de Licenciatura em
Matemática da Universidade Virtual do Estado de São
Paulo (UNIVESP).

Orientadora: Profª. Isabela Aparecida Divino

São Vicente/SP
2020
RESUMO

Ao analisar o ensino de Álgebra, nos deparamos com grandes dificuldades para


que se atinja a eficácia no aprendizado, isto deve-se tanto ao impasse do aluno
em absorver e dominar o conteúdo, quanto a didática desprovida de inovação e
inflexível a novos métodos de ensino. Sabemos que este conteúdo em si já é
considerado relativamente obscuro pelos alunos, pois envolve raciocínio e
domínio dos números, o que não é de fato naturalmente um atributo unânime,
então notou-se que se o docente não apresenta uma didática inovadora e
alternativa que fuja do padrão “livro/lousa”, não tiver uma iniciativa que seja
prática, executando de maneira simples e que faça o aluno refletir e incorporar o
que aprendeu em seu dia a dia, além de uma linguagem interessante ao
educando, o número de alunos que se formarão no ensino médio sem dominar
ou sequer compreender o básico do conteúdo de Álgebra crescerão cada vez
mais. Em 2017 uma pesquisa elaborada pelo Sistema de Avaliação da
Educação Básica (Saeb) aponta que sete em cada dez alunos do 3° ano do
ensino médio tem nível insuficiente em matemática e esses números são
preocupantes, visto que se nota a ausência de atitudes conclusivas e eficazes
para mudar a realidade desse índice. Há diversas razões que levam a esse
número elevado apontado na pesquisa, e, um deles é a falta de didática da parte
do grupo docente que não se utiliza de métodos mais práticos e divertidos para
que assim o conteúdo se torne mais compreensível aos alunos. O grupo por
meio de métodos bibliográficos pretende apontar quais são os fatores que
acarretam o desempenho e desinteresse dos alunos do ensino fundamental e
médio quanto a este conteúdo, também realizaremos uma pesquisa de grupo
online (devido a pandemia e isolamento social) de forma a encontrar resultados
que colaborem com a eficácia da proposta realizada pelo grupo para o
desenvolvimento deste projeto.

Palavras-Chave: Ensino, Álgebra, Professor, Aluno.


ABSTRACT

When analyzing the teaching of Algebra, we are faced with great difficulties to
achieve effectiveness in learning, this is due both to the impasse of the student in
absorbing and mastering the content, and to the didactics devoid of innovation
and inflexible to new teaching methods. . We know that this content itself is
already considered relatively obscure by students, as it involves reasoning and
mastery of numbers, which is not in fact naturally a unanimous attribute, so it was
noted that if the teacher does not present an innovative and alternative didactic
that runs away of the “book / chalkboard” standard, does not have an initiative
that is practical, executing in a simple way and that makes the student reflect and
incorporate what he learned in his daily life, in addition to an interesting language
to the student, the number of students who they will graduate from high school
without mastering or even understanding the basics of algebra content will grow
more and more. In 2017, a survey carried out by the Basic Education
Assessment System (Saeb) points out that seven out of ten students in the 3rd
year of high school have an insufficient level in mathematics and these numbers
are worrying, given that there is a lack of conclusive attitudes and effective in
changing the reality of this index. There are several reasons that lead to this high
number pointed out in the research, and one of them is the lack of didactics on
the part of the teaching group, which does not use more practical and fun
methods so that the content becomes more understandable to students. The
group, using bibliographic methods, intends to point out what are the factors that
cause the performance and lack of interest of elementary and high school
students in this content. We will also conduct an online group survey (due to the
pandemic and social isolation) in order to find results that collaborate with the
effectiveness of the proposal made by the group for the development of this
project.

Keywords: Teaching, Algebry, Teacher, Student.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6

2. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 7

2.1 PROBLEMA E OBJETIVO........................................................................... 7

2.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 8

2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 8

2.4 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO


INTEGRADOR ........................................................................................... 13

2.5 METODOLOGIA ........................................................................................ 14

2.5.1 CONTATO COM A ESCOLA .......................................................... 15

2.5.2 ANALISE DE DADOS ..................................................................... 15

3. RESULTADOS ................................................................................................... 16

3.1 GRÁFICO DOS RESULTADOS DA PESQUISA ....................................... 16

3.2 FEED BACK DOS PROFESSORES .......................................................... 18

3.3 AUTO AVALIAÇÃO DO GRUPO ............................................................... 18

4. CONSIDEAÇÕES FINAIS .................................................................................. 19

ANEXOS ................................................................................................................... 20

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS ........................................................................... 24


1. INTRODUÇÃO

No decorrer deste projeto, abordaremos diversas propostas que colaboram


com o ensino-aprendizagem do conteúdo de Álgebra os anos finais do ensino
fundamental. Este será dividido em três partes, que tem como objetivo
esclarecer o assunto escolhido, a importância do tema e sua justificativa e o
objetivo geral proposto pelo grupo. O domínio de Álgebra é essencial para a
realização de diversas atividades cotidianas, algumas mais simples outras
mais complexas. Sim, a matemática está em todos os lugares e o grupo
docente de um modo prático precisa mostrar isso ao aluno, para que os
jovens se tornem cidadãos capazes de dominar a Álgebra, Geometria e entre
outras.
A interdisciplinaridade contribui para o processo ensino/aprendizagem devido
a sua conexão entre campos distintos que podem levar à um mesmo ponto,
melhora o desenvolvimento dos educandos e diminui a evasão escolar.
Queremos mostrar como este método pode contribuir com o ensino de
matemática de um modo geral, podendo ser levado a outras disciplinas.
A matemática é “uma ciência que tem a sua origem relacionada com a
necessidade de resolver problemas cotidianos” (ALVES, 2008 p. 98), é por
esse motivo, que seu ensino deve estar pautado em um princípio significativo
e prático. A existência de equilíbrio da “linguagem excessivamente
formalizada (específica da teoria dos conjuntos), carregada de demonstrações
algébricas, apesar de ser considerada universal” (ALVES, 2008 p. 107),
precisa ser considerada, diante de sua aplicação e explicação, junto à
realidade do aluno.
O ensino da matemática instiga o estudante a levantar hipóteses, analisar,
relacionar as observações feitas com a representação matemática adequada,
argumentar, verificar e interpretar resultados, comunicando suas ideias com
segurança.
Com isso em mente utilizaremos o esporte como modelo de ensino, sendo um
campo divertido e prático que colabore com o domínio do conhecimento e
ajude a fomentar o interesse dos jovens pelos cálculos de exatas.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 PROBLEMA E OBJETIVO

O presente trabalho visa demonstrar de forma bibliográfica, como a


interdisciplinaridade pode contribuir com o ensino-aprendizagem de álgebra
nos anos finais do ensino fundamental, nesse caso utilizaremos
especificamente a educação física. A partir de uma pesquisa realizada com
alunos do 9º ano pudemos constatar que uma das principais dificuldades dos
mesmos é a visualização da álgebra em seu cotidiano, o que facilitaria o
aprendizado dessa matéria. Temos como objetivo apresentar métodos lúdicos
correlacionando o prazer do esporte com o desafio de aprender álgebra,
culminando na elaboração de uma vídeo-aula sobre o tema.
Este trabalho tem como objetivo específico:

• Analisar de forma descritiva as dificuldades do aluno em visualizar dados


algébricos;
• Identificar como o esporte pode contribuir com a matéria discutida
• Apresentar de maneira lúdica o ensino de álgebra tendo o esporte como
ferramenta;
• Elaboração de vídeo-aula facilitando a visualização do tema abordado.

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2.2 JUSTIFICATIVA

Nosso trabalho aborda de forma lúdica e visual o ensino da tão temida


álgebra. Nesse momento de confinamento e distanciamento social vemos
a necessidade de usar métodos alternativos para que os alunos tenham
uma melhor visualização das funções algébricas em suas vidas, pois
sabemos que a matemática está presente em nosso dia-a-dia. Queremos
instigar nossos alunos, levá-los a situações diferentes, que sejam
indagadoras, que os ajude a ver com mais facilidade e clareza a álgebra
existente no cotidiano. Para isso vamos abusar da interdisciplinaridade
com a matéria de educação física e dos espaços externos da escola
como a quadra.

2.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Buscando desenvolver essa autonomia na compreensão e interpretação


do mundo, utilizou-se a interdisciplinaridade não como o uso da
“transferência de métodos de uma disciplina para outra” (NICOLESCU,
1999, p.45), mas sim, como uma forte interação dialógica entre os
professores e suas disciplinas. Isso possibilita o desafiador
desenvolvimento de um pensar complexo e contextualizado.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Saeb (Sistema de Avaliação da
Educação Básica) em 2011, apenas 10.3% dos jovens brasileiros tem
aprendizado adequado em matemática ao final do ensino médio. E isso
só reforça a importância de se debater uma mudança no modo como se
ensina as matérias de exatas no Brasil desde o ensino fundamental, afim
de gerar um suporte para esses alunos. Segundo Ciasa apud Figueiredo
et al (2007):
No Brasil, cerca de 30 a 40% da população que frequenta a escola tem
algum tipo de dificuldade acadêmica. É preciso que haja compreensão
dessas dificuldades, tornando assim possíveis maneiras de diminuir o
impacto na vida desses indivíduos (FIGUEIREDO, GOMES, QUEVEDO,
& PAPPEN, 2007).

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Todos os cidadãos têm o direito de ter uma boa educação, e precisamos
estar atentos para que esse direito seja fornecido pelo poder público. Não
basta apenas frequentar a escola, precisamos entregar ao aluno o
domínio do conhecimento.
Precisamos estar atentos aos questionamentos por parte dos professores
também. Será que o sistema está apto para essa nova demanda? As
escolas estão viabilizando uso dos devidos recursos necessários para
que o professor consiga aplicar um método de ensino inovador e prático
com sua turma? Essas são algumas das perguntas realizadas quando
analisamos a educação brasileira.
Muitas são as variáveis para que um jovem encontre estímulo na
educação, dentre elas a escola, a família e o seu meio. Segundo Barrera
e Ferreira (2010):

Wang et al (1990) realizaram uma pesquisa buscando identificar, a partir da


análise de um corpus de 178 trabalhos científicos sobre o tema, as
principais variáveis relacionadas à aprendizagem escolar, ordenando-as a
partir do efeito observado. De acordo com esse estudo, aspectos da criança
– sua cognição, estratégias de auto regulação, autocontrole e estratégias
para facilitar a generalização de conceitos – são as principais variáveis que
exercem impacto sobre o processo de aprendizagem. Em seguida, o estudo
aponta a influência de variáveis intra escolares: manejo em sala de aula,
quantidade e qualidade de ensino, interações professor-aluno e clima da
sala de aula. A variável extra escolar ambiente familiar aparece em terceiro
lugar e apresenta duas questões importantes: o envolvimento dos pais na
vida escolar e o ambiente educacional no lar. Apesar da variável família
aparecer em terceiro lugar nessa ordenação, a análise dos autores sugere
que as variáveis relativas à criança sofram efeitos indiretos do contexto
familiar(BARRERA & FERREIRA, 2010).

Então para Barrera e Ferreira, ambientes educacionais com jogos e


materiais que potencializem as habilidades cognitivas são os que facilitam
a aprendizagem escolar. O grupo entende que esse é o caminho a ser
seguido, com elaboração de ensino criativo para instigar os alunos na
busca pelo conhecimento com a colaboração do esporte, algo que está
tão presente na vida dos mesmos. Sabemos que muitos adolescentes

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têm o sonho de se tornar um jogador de futebol profissional, um jogador
de basquetebol, uma jogadora de vôlei ou um esportista em geral, e
trazer esse sonho para a sala de aula torna a disciplina muito mais
atrativa.
Utilizamos a resolução de problemas com álgebra quando o campo da
aritmética se apresenta insuficiente. Quando os conceitos algébricos
iniciais não são trabalhados o suficiente, a aprendizagem dos conceitos
algébricos posteriores, se torna mais difícil, e consequentemente afetam a
aprendizagem de outros conceitos da matemática.
Trabalhar com problemas reais na linguagem matemática é muito
relevante para a compreensão da linguagem algébrica.
O trabalho de conceitos e procedimentos algébricos deve ser gradual com
uma boa fundamentação verbal e teórica para que sua apresentação
simbólica seja absorvida pelos alunos de forma efetiva.
Uma das grandes dificuldades dos alunos é a interpretação dos
enunciados, que exige a transposição da linguagem escrita para a
linguagem matemática, e não sendo capaz de interpretar, o aluno não
representará adequadamente a situação.
Segundo LOCHHESD e MESTRE (1995), muitos alunos têm dificuldades
em resolver problemas algébricos simples, principalmente quando
necessitam traduzir da linguagem corrente para a linguagem formal.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), é
importante mostrar ao aluno todas as dimensões da álgebra e as
interpretações do uso das letras. O quadro ANEXO 5.1 mostra de forma
sintética essas interpretações da álgebra e as funções das letras.
Os estudos de álgebra são essenciais para a vida no cotidiano. Podemos
encontrar as funções na construção de uma casa, em uma atividade
física, ao verificar as horas e até mesmo em nosso corpo. Apesar de
muitos fugirem e acharem desnecessário o estudo, o projeto afirma que o
domínio é essencial para o nosso dia a dia.
Segundo Veiga - Neto a várias contribuições pertinentes ao ensino
interdisciplinar. Entre elas tem: um melhor dialogo entre os professores, e

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isso é de extrema importância, pois colabora para o crescimento do
preparo do corpo docente.
Aprender Matemática significa, fundamentalmente, utilizar-se do que
distingue o ser humano, ou seja, a capacidade de pensar, refletir sobre o real
vivido e o concebido, transformar este real, utilizando em sua ação, como
ferramenta, o conhecimento construído em interações com as necessidades
surgidas no aqui e no agora. (PIERI, 2011, p. 34).
Fazenda (2002, p. 21 apud ALVES, 2008 p. 99), argumenta que essa
postura metodológica, exige uma profunda mudança de pensamento, pois
ela requer “co-participação, reciprocidade, mutualidade". Trata-se muito
mais da contribuição entre sujeitos, “a interdisciplinaridade parte muito
mais da interação entre as pessoas do que entre os conteúdos das
disciplinas” (ALVES, 2008 p. 104). Porque, para haver a interação dos
conteúdos, antes, os professores precisam estar abertos à um processo e
um ambiente para dialogar, refletir, trocar experiências e ideias.
Os obstáculos para uma mudança na metodologia de ensino são
inúmeros. Grandes desafios são impostos para os professores que
almejam tornar realidade uma aprendizagem inovadora. O grupo acredita
que com muito esforço e colaboração das partes envolvidas na
aprendizagem podemos sim apresentar um método que alcance o
interesse e a satisfação da parte dos alunos.
Liberdade de criação, recursos materiais e financeiros e investimento para
que o ensino somente de dentro da sala de aula, são as ferramentas
necessárias para que o ensino de um passo em direção ao futuro.
Pensando na escola da Ponte em Portugal que quebra as barreiras da
sala de aula e têm como foco as “ideias” do aluno, mostrando que o
conhecimento pode ser adquirido em qualquer lugar, não se limitando a
sala de aula.
É seguindo esse exemplo que o grupo acredita mudar a metodologia
clássica para um modelo pratico e divertido, tornando eficaz o ensino-
aprendizado do conteúdo através da interdisciplinaridade, contendo
métodos didáticos inovadores práticos e divertidos que ampliem as
possibilidades de absorção do conhecimento do conteúdo de ângulos aos
alunos, de maneira que haja eficácia no alcance do objetivo final.

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2.3.1 ÁLGEBRA E ESPORTE

Se a matemática pode ajudar a gerenciar seu dinheiro, ela


também pode ajudá-lo com o esporte!
Os atletas de hoje não vão à grandes competições
acompanhados somente por seu treinador, seu fisioterapeuta ou
seu nutricionista. Esse tempo acabou, pelo menos para os
verdadeiros profissionais.
Alguns, como os australianos e os neozelandeses nas Olimpíadas
de 2016, integram verdadeiros matemáticos em sua equipe!
O seu papel é coletar dados, levar em consideração o contexto ou
fazer estatísticas para otimizar a técnica do atleta de acordo com
todos os parâmetros disponíveis.
O objetivo é, então, determinado: visar à perfeição na disciplina e
otimizar a maneira de abordar uma prova esportiva.
Não admira hoje ver o esporte associado a conceitos matemáticos
como álgebra, geometria, tabuadas de multiplicação, aritmética,
número inteiro, números relativos.
As equações matemáticas com ênfase nas funções algébricas
são uma base científica que se tornou essencial em todos os
esportes de alto nível. Eles servem como uma base de trabalho
para atletas que melhoram constantemente sua técnica para obter
resultados mais satisfatórios.

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2.4 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO
INTEGRADOR

Para que alcançássemos o objetivo da proposta fizemos uso de um


roteiro que foi escrito ao longo do curso de licenciatura em matemática,
colocando todo nosso conhecimento adquirido até aqui em campo. Desde
uma teoria construtivista estudada no 1º ano, passando pela produção
textual que é de suma importância, pelo planejamento das atividades que
aprendemos em planejamento para o ensino de matemática, colocando
em prática o que aprendemos em educação mediada por tecnologias,
quando aprendemos sobre os REAS (RECURSOS EDUCACIONAIS
ABERTOS), chegando ao design educacional onde aprendemos mais
sobre os ambientes virtuais de aprendizagem e plataformas de ensino à
distância e TIC (TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO),
chegando na avaliação educacional e da aprendizagem que no semestre
passado abriu um leque de opções para avaliar o desempenho dos
alunos sem necessariamente aplicar uma prova escrita, podendo essa
avaliação ser feita em equipe como faremos ao fim desse projeto.

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2.5 METODOLOGIA

Para a aprendizagem de álgebra, foi sugerido uma apresentação do texto


curricular do tema abordado. Após explicação em aulas online e leitura de
textos, serão apresentados vídeos de diversos esportes com a intenção
de mostrar ao aluno a possibilidade da interdisciplinaridade entre
matemática e educação física.
O que o aluno poderá aprender com esta aula:
• Representar graficamente uma função quadrática;
• Comparar a função quadrática ao gráfico de uma parábola;
• Calcular o perímetro de uma área.

Duração das atividades: 4 ou 5 aulas (50 minutos cada).


Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Conhecimentos de matemática básica.
Estratégias e recursos da aula
Propor aos alunos a realização da pesquisa buscando aproximações
entre a Matemática e o Futebol. Para orientar essa pesquisa, o professor
pode construir uma WebQuest. A WebQuest é uma metodologia de
pesquisa online, organizada por meio de um roteiro que segue com os
seguintes passos: introdução, tarefa, recursos, processo, avaliação,
conclusão. O professor dá indicativos de sítios, pré-selecionados, para
que a aula seja aproveitada ao máximo, e os alunos não se distraiam
diante de tantas informações da internet, e organizem a tarefa e a
concluam com sucesso. A ênfase da pesquisa é em buscar funções
matemáticas, seja presente no tamanho e formato do campo e da bola,
movimento, posição e aceleração da bola ou dos jogadores, além de
demais descobertas.
Após pesquisas e vídeo apresentação, o envio das questões via Google
Forms funciona como uma avaliação do trabalho aplicado.

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2.5.1 CONTATO COM A ESCOLA
A EE Armando Victório Bei e sua equipe gestora foi bastante
prestativa e nos auxiliou no desenvolvimento do projeto, tivemos
acesso a um grupo de professores de matemática que não só
ministram aulas no ensino fundamental mas também no ensino
médio e dividiram conosco suas experiências em sala de aula, e
assim pudemos visualizar melhor o que tanto professores quanto
alunos esperavam desse projeto.

2.5.2 ANÁLISE DE DADOS


A análise de dados se deu através da observação de tudo que foi
exposto neste trabalho, bibliograficamente e analisando como se
fez o método e resolução do problema norteador, avaliamos as
respostas das atividades enviadas ao professor e o questionário
elaborado por nós via Google Forms, enviado para 35 alunos,
entre meninos e meninas, cujo o aprendizado, devido a pandemia
que enfrentamos no momento por conta do vírus Covid-19, está
sendo realizado por meio de aulas remotas, apostilas e reuniões
virtuais.
Após verificarmos as respostas enviadas pelos alunos, pudemos
concluir que o uso da interdisciplinaridade entre as matérias
beneficiou o aprendizado dos alunos através do estudo dos
esportes. Podemos perceber também que houve uma motivação
por parte dos alunos que participaram desta atividade, de acordo
com o depoimento dos próprios, relatado pela professora, a
aprendizagem teve uma maior facilidade e se tornou menos
cansativa com a utilização deste método. Fica claro aqui a
necessidade de outros trabalhos acadêmicos com o tema
abordado para um maior aproveitamento em um período em que
as aulas estejam presenciais, tornando possível o emprego
efetivo da interdisciplinaridade dentro da escola entre as matérias
abordadas.

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3. RESULTADOS

3.1 Gráficos dos resultados da pesquisa:

1. Você gosta de estudar Álgebra?

ALUNOS

SIM
27%

SIM
NÃO NÃO
73%

2. Você consegue entender a explicação do seu professor com


relação ao ensino da Álgebra?

ALUNOS

SIM
27%
SIM
NÃO
73% NÃO

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3. Você gostaria de aprender álgebra através de algum esporte ou
utilizando um ambiente externo?

ALUNOS
NÃO
10%

SIM SIM
90%
NÃO

4. Você acha que a álgebra ensinada de um modo inovador, aliada


a outra matéria ficaria mais atrativa e de fácil compreensão?

ALUNOS

NÃO
0%

SIM
NÃO

SIM
100%

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5. Você consegue visualizar álgebra e estatística no seu dia-a-dia,
em situações cotidianas?

ALUNOS
NÃO SIM

30%

70%

3.2 FEEDBACK DOS PROFESSORES

Como citado anteriormente, fomos auxiliadas por um grupo de


professores de matemática que nos ajudou a desenvolver esse projeto e
colocá-lo em prática, então solicitamos que os mesmos nos dessem um
feedback para que possamos melhorar e fomos gratamente
surpreendidas com um feedback positivo, onde citaram a pró-atividade
do grupo, resiliência e o trabalho em equipe, em contra partida,foram
colocados alguns pontos que devemos melhorar, como a comunicação
com os alunos e infelizmente por não ser capaz de fazer uma aula
prática em virtude do COVID-19, ficou em aberto essa parte.

3.3 AUTO-AVALIAÇÃO DO GRUPO

O grupo está em constante evolução, temos nos reinventado a cada


desafio, e esse semestre foi bastante desafiador em virtude da
pandemia e a falta de encontros presenciais, esse projeto é resultado

18
de muito trabalho em equipe, de muito diálogo e alguns revezes.
Concordamos que merecemos uma boa nota por termos superado as
adversidades e chegado até aqui. A vídeo-aula foi a idealizada e
construída por todos, sem exceção, cada um teve sua participação e seu
toque no projeto, o que o fez mais completo.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto aborda a aprendizagem de Álgebra nos Anos Finais do ensino


Fundamental, buscando através da interdisciplinaridade (MATEMÁTICA e
EDUCAÇÃO FISÍCA), levar aos alunos uma forma de aprender o conteúdo
proposto com uso esporte, e ao final deste processo, realizar uma atividade
avaliativa sobre os conhecimentos adquiridos.
A fim de despertar o engajamento dos alunos aplicando os estudos algébricos
proporcionando uma maneira de aprender que satisfaça esse processo de
aprendizagem desenvolvendo a autoconfiança, a organização, a
concentração, o raciocínio, a socialização, afeto, respeito e o senso coletivo.
Através de análise montamos uma aula com foco em álgebra com a utilização
do esporte, onde os alunos aprenderam as fórmulas e cálculos das quadras e
as implicações do arremesso.
Dessa forma, o processo de ensino aprendizagem ocorreu de forma natural e
espontânea, sem ficar presa apenas nas formas tradicionais. O que acaba
facilitando até mesmo na interação entre professor-aluno e aluno-aluno, pois
os mesmos não têm medo ao errar, conversam com seus pares e/ ou com o
professor para esclarecer as dúvidas que vão surgindo no decorrer do jogo.
Concluímos em nossos estudos que através da interdisciplinaridade como
recurso pedagógico facilitador da aprendizagem, os alunos foram auxiliados,
assimilando melhor os conteúdos.
Ao final deste projeto os mesmos não retornaram as aulas presenciais, então
através de encontros virtuais realizados em conjunto com a professora da
turma via google meet, apresentamos a aula proposta e os mesmos
demonstraram uma ótima interação com a aprendizagem do conteúdo.
Já a avaliação foi encaminhada para a escola da pesquisa realizada neste
trabalho juntamente com a aula proposta ,e os docentes responsáveis pela
disciplina de matemática se mostraram interessados nessa prática em sua
aula.
Enfim concluímos que, a didática aplicada neste projeto ao estudar o tema
abordado, foi de suma importância na atividade avaliativa de conhecimentos
adquiridos tendo sido aplicada pela docente sendo considerada satisfatória no
aprender dos alunos.

20
ANEXOS

QUADRO DEMONSTRATIVO DE INTERPRETAÇÕES DA ÁLGEBRA


ESCOLAR

21
QUESTIONÁRIO

Modelo de pesquisa

Pesquisa de Campo - UNIVESP


Álgebra nos Anos Finais do Ensino Fundamental

Nome: Série:

Escola -

1- Você gosta de Álgebra?

( ) SIM. Acho muito legal e fácil

( ) NÃO. Acho difícil e não consigo entender.

2- Você consegue entender a explicação do seu professor com relação ao


ensino de álgebra?

( ) SIM. Consigo entender tudo.

( ) NÃO. Não consigo entender nada o que o professor fala

3- Você gostaria de aprender álgebra através de algum esporte ou utilizando


um espaço externo?

( ) SIM. Seria muito legal.

( ) NÃO. Prefiro o ensino tradicional.

4- Você acha que álgebra ensinada de um modo inovador, aliada a outra


matéria ficaria mais atrativa e de fácil compreensão?

( ) SIM. Com um jeito mais divertido, fica mais fácil de aprender.

( ) NÃO. A matéria é difícil não importando o modo de ensino.

5-Você consegue visualizar álgebra e estatística no seu dia-a-dia, em


situações cotidianas?

( ) SIM. É visível.

( ) NÃO. Acho impossível.

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TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Prezada Diretora da EE ARMANDO VICTORIO BEI,

Esta pesquisa é sobre O Ensino de Álgebra nos anos Finais do Ensino Fundamental e está
sendo desenvolvida pelas alunas Adriana Socorro Oliveira; Christiane Alípio S. Morais; Érica Maria da Silva;
Maria Suely da Silva; Nancy Correia dos Santos e Viviane da Silva Reis do Curso de Licenciatura em
Matemática, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), sob a orientação da Professora
Isabela Aparecida Divino.
O objetivo do estudo é facilitar o aprendizado de Álgebra utilizando a interdisciplinaridade entre
matemática e educação física. A finalidade deste trabalho é contribuir para o estudo de álgebra propondo o
uso dos esportes como diferencial para melhor entendimento e participação dos alunos.
Solicitamos a sua participação como campo de pesquisas, assim como sua autorização para
apresentar os resultados deste estudo em eventos da área e publicar em revista científica nacional e/ou
internacional. Por ocasião da publicação dos resultados, seu nome será mantido em sigilo absoluto.
Informamos que essa pesquisa não tem fins lucrativos e não acarretará danos à imagem da instituição.
Esclarecemos que sua participação no estudo é voluntária e, portanto, o(a) senhor(a) não é
obrigado(a) a fornecer as informações e/ou colaborar com as atividades solicitadas pelo Pesquisador(a).
Caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento desistir do mesmo, não sofrerá
nenhum dano. Os pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere
necessário em qualquer etapa da pesquisa.

Assinatura do(a) pesquisador(a) responsável

Considerando, que fui informado(a) dos objetivos e da relevância do estudo proposto, de


como será minha participação, dos procedimentos e riscos decorrentes deste estudo, declaro o meu
consentimento em participar da pesquisa, como também concordo que os dados obtidos na
investigação sejam utilizados para fins científicos (divulgação em eventos e publicações). Estou
ciente que receberei uma via desse documento.

São Vicente , 19 de Novembro de 2020

Assinatura do participante ou responsável

23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BARRERA, S. D., & FERREIRA, S. H. (Out/Dez de 2010). Ambiente familiar e


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472

BERNZ Josiane & GAERTNER Rosinéte (Abril de 2015) Ilhas Interdisciplinares de


Racionalidade: conceito de proporcionalidade na compreensão de
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FERREIRA FELIPE (18 maio 2020). 6 Exemplos de escolas inovadoras a serem


seguidos.Proescblog.com.http://www.proesc.com/blog/escolas-inovadoras-6-
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FIGUEIREDO, V. L., GOMES, G., QUEVEDO, L., & PAPPEN, L. (Jul de 2007).
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