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Métodos Indirectos

 Zonas quentes:

 O calor interno da Terra é o motor Reduzido grau geotérmico – é preciso


da actividade do nosso planeta e vai- aprofundar menos Km para que a
se libertando continuamente à T aumente 1ºC
superfície; Maior gradiente geotérmico – a T
 Fluxo Térmico é a transferência do aumenta muito por cada Km de
calor interno da Terra do interior profundidade
para o exterior;  Zonas frias:
 Zonas quentes - o fluxo geotérmico Elevado grau geotérmico – é
é maior - zonas tectonicamente preciso aprofundar mais Km
activas; para que a T aumente 1ºC
 Zonas frias - o fluxo geotérmico é
menor - zonas tectonicamente Menor gradiente geotérmico – a
estáveis; T aumenta pouco por cada
Km de profundidade
 Origem do campo magnético:
 núcleo externo encontra-se
em fusão e as altas temperaturas
geram um movimento de
rotação; o movimento do ferro
líquido é responsável por criar
uma corrente eléctrica que, por
sua vez, estará na origem do
campo magnético.

 O campo magnético terrestre encontra-se registado nas


rochas;
 As rochas sedimentares também podem
 Certas rochas, como o basalto, são ricas em minerais
registar o campo magnético terrestres,
ferromagnéticos, como a magnetite (óxido de ferro);
pois os minerais que as formam podem
 Durante o arrefecimento do magma, quando a possuir propriedades magnéticas e,
temperatura desce abaixo do ponto de Curie, os aquando da deposição, orientar-se de
átomos de ferro da magnetite orientam-se acordo com o campo magnético terrestre.
paralelamente ao campo magnético terrestre;
 Assim, a magnetite passa a registar permanentemente a
polaridade do campo magnético terrestre presente no
momento da sua formação;
 Ponto de Curie – temperatura acima da qual as
substâncias perdem as suas propriedades magnéticas,
devido ao desarranjo na disposição das partículas;

 O estudo das propriedades


magnéticas dos minerais,
paleomagnetismo, permitiu verificar  Percorrendo os fundos oceânicos com um
que o campo magnético terrestre magnetómetro para um e para outro lado do
sofreu inversões de polaridade; rifte, verifica-se uma alternância entre rochas
 Polaridade Normal – o pólo Norte com polaridade normal, anomalia positiva, e
magnético corresponde ao pólo outras rochas com polaridade inversa, anomalia
Norte geográfico; negativa.
 Polaridade Inversa – o pólo Norte  Ao formarem-se a partir do rifte central, as rochas
magnético corresponde ao pólo Sul registam o campo magnético terrestre presente
geográfico; no momento.
 Actualmente, a polaridade é normal  A detecção de um padrão semelhante nas
e os pólos magnéticos encontram-se anomalias magnéticas nos dois lados do rifte
ligeiramente desfasados dos pólos comprova a existência de um mecanismo de
geográficos; expansão dos fundos oceânicos.
 Ao nível das cadeias montanhosas, não se verificam anomalias gravimétricas
positivas, uma vez que se admite, que por baixo da montanha visível, existe
uma raiz dessa montanha formada por rochas pouco densas. Essas raízes são
muito maiores que a zona saliente e mergulham no manto mais denso.
 Há, contudo, anomalias negativas em cadeias montanhosas com raízes muito
profundas, devido à quantidade de material pouco denso que fica a ocupar o
material mais denso do manto.

De um modo geral, as anomalias gravimétricas são:


POSITIVAS NOS OCEANOS e,
NEGATIVAS NOS CONTINENTES

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