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1.

Métodos para o estudo do interior da geosfera


- Métodos diretos;
- Métodos indiretos;
Açores – “Geradas pelo fogo no seio da água!”
Devido ao seu enquadramento tectónico, nas ilhas do Arquipélago dos Açores podemos estudar imensos
fenómenos que evidenciam a geodinâmica interna do nosso planeta.
É por isso, por excelência, um “laboratório” da Geologia!
Estudo do Interior da Terra:
- Métodos diretos
 Estudo dos afloramentos rochosos (na superfície terrestre)

 Exploração de jazigos minerais (até 3/4 km de profundidade)


Estudo do Interior da Terra:
- Métodos diretos: Sondagens litosfera continental (max. de 12 Km prof.)

Carotes obtidos a partir de


sondagens geológicas
Estudo do Interior da Terra:
- Métodos diretos:
Sondagens litosfera oceânica (max. de 2 Km prof.)
Estudo do Interior da Terra:
- Métodos diretos
Materiais vulcânicos e xenólitos (materiais de prof. variável - até ao manto)
Estudo do Interior da Terra: Métodos indiretos
Métodos indiretos: Astrogeologia / Planetologia
Métodos indiretos: Gravimetria

No planeta Terra, a força


de gravidade poderia variar
de zona para zona
conforme vários fatores:
- Diferenças entre raio
polar e raio equatorial
(no equador a
gravidade seria maior);
- Alterações do relevo
continental ou do
fundo dos oceanos (a
gravidade seria maior
em zonas mais altas);
Desta forma são feitas
correções para que o valor
da gravidade seja igual em
toda a superfície
terrestre…
Mas isto não acontece!
Métodos indiretos: Gravimetria
As anomalias gravimétricas surgem noutras situações…
(rochas salinas, cavidades, presença de hidrocarbonetos ou jazigos minerais)
Uma vez que não há anomalias positivas
nas zonas de alta montanha, sugere-se
a existência de materiais menos densos
em profundidade.

Princípio da Isostasia
Densidade ou Massa Volúmica
• Usando a Lei de Atração Gravitacional conseguimos
determinar a massa da Terra (5,9736×1024 Kg);
• Conhecemos o diâmetro (12750 Km) e o volume da
Terra (1,08321×1012 Km3);
• Massa Volúmica da Terra = 5,5 g/cm3
Métodos indiretos - Geomagnetismo
O Campo Magnético Terrestre (CMT) segundo a hipótese mais aceite (teoria do dínamo) é estabelecido pela corrente
elétrica criada pela existência de um núcleo externo, no estado líquido, que se encontra em movimento de rotação.
Como os metais são bons condutores elétricos, o geomagnetismo apoia a existência de um núcleo metálico.

A utilização da bússola como instrumento de localização sobre a Terra, parte do princípio de que o Campo Magnético
da Terra (CMT) se aproxima do campo magnético gerado por um íman permanente alinhado com o eixo de rotação,
onde é possível distinguir um “Polo magnético norte”, um “Polo magnético sul” e um “Equador magnético”, à
semelhança do que ocorre com as referências geográficas.
Durante a cristalização, os minerais ricos em Ferro (ex: magnetite) ficam magnetizados (alinhados com
o CMT existente) quando a temperatura desce abaixo do valor definido para o ponto de Curie (585ºC
no caso da magnetite). Desta forma é possível preservar o paleomagnetismo nas rochas.
Efeitos do Campo Magnético Terrestre
 Registo do CMT nas rochas: usando um magnetómetro é
possível medir a sua intensidade e direção.

Quando o CMT tiver uma polaridade


inversa, as anomalias negativas serão
mais intensas do que as anomalias
positivas.

Nas rochas com paleomagnetismo igual ao atual (polaridade normal) registam-se intensidades
superiores à do CMT atual – Anomalia positiva.
Nas rochas com paleomagnetismo diferente do atual (polaridade inversa) registam-se intensidades
inferiores à do CMT atual – Anomalia negativa.
Efeitos do Campo Magnético Terrestre
 Aurora Boreal

 Orientação geográfica
Sismologia
Geotermismo

Gradiente geotérmico: 30º C por Km na litosfera e 0,6ºC por Km na mesosfera.


Grau geotérmico: 33-34 metros (este valor é inferior em zonas com maior fluxo térmico)
Modelo Estrutura Interna
Modelo Estrutura Interna
Modelo Estrutura Interna

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