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Manual 1779
Manual 1779
UFCD 1779
Objetivos
Executar os moldes dos componentes de camisas.
Conteúdos
o Modelação – camisas
o Componentes da camisa
o Fio direito
o Referência
o Tamanho
o Designação
o Piques
o Furos internos
o Moldes do colarinho
Índice
FICHA TÉCNICA 0
Objetivos 1
Conteúdos 1
INTRODUÇÂO 3
MODELAGEM 4
1. ESCALADO OU GRADAÇÃO ( Aumento ou diminuição do molde) 4
3.1 TIPOS DE MOLDES 7
3.2 MARCAÇÕES NOS MOLDES 8
3.2.1 Piques e furos 9
3.2.2 Margem de costura 9
4.1 LINHAS 10
4.2 FIGURAS 11
4.3 Ângulo Reto 12
6.1 MÉTODO DE GRADAÇÃO ATRAVÉS DA TÉCNICA DA PIRÂMIDE 15
6.1.1 COMO GRADAR ATRAVÉS DO MÉTODO DA PIRÂMIDE 18
6.2 MÉTODO DE GRADAÇÃO DO MIB5 21
6.3 REGRAS DE GRADAÇÃO COM CÁLCULO DE DIFERENÇAS DE MEDIDAS E APLICAÇÃO
NO PLANO CARTESIANO 25
6. 3.1 Regras para aplicação da diferença do comprimento na parte superior do molde 27
6.3.3 Regras para aplicação da diferença do comprimento na parte inferior e superior do molde 29
SUGESTÃO DE TABELA DE MEDIDAS FEMININAS 31
7. Elaborar moldes de entretelas. 34
Conclusão 32
Bibliografia 33
INTRODUÇÂO
O crescimento económico que se vem a verificar em Portugal na área da indústria têxtil e Vestuário, o
aumento da procura internacional, fez com que Portugal fica-se deficitário em mão de obra especializada
nestes sectores. Na análise segmentada aos dados finais de 2016 – que mostram a "Balança Comercial dos
Têxteis e suas Obras" com um saldo positivo de 1.151 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 129% -,
o destaque vai para o subsector do vestuário e acessórios de malhas, que subiu as vendas ao estrangeiro em
12%, num acréscimo absoluto de 227 milhões euros no ano passado. Os 5.063 milhões de euros obtidos na
exportação em 2016 superam as últimas estimativas da ATP, que rondavam os 5.055 milhões, e confirmam que
o sector, constituído por seis mil empresas que empregam perto de 134 mil pessoas – equivale a 20% do
emprego da indústria transformadora –, antecipa o "cenário de ouro" para as exportações que o Plano
Estratégico para o "Cluster Têxtil e Moda 2020", divulgado em setembro de 2014, previa para o final da
década. Face a estes números, é imperativo a criação de cursos de formação nesta área, para evitar o
deslocamento das Empresas para outros Países.
A metodologia da UFCD, 1779, Modelação de camisas de acordo com as especificações, enquanto principal
responsável pela gestão das suas próprias aprendizagens, privilegiando-se, deste modo, as atuais correntes
de pedagogia ativa.
O formador deverá, então, assumir-se como o facilitador das aprendizagens, procedendo a uma
intervenção pedagógica diferenciada, focalizada no apoio e no acompanhamento da progressão de cada
formando.
Os processos formativos devem respeitar o ritmo individual de cada indivíduo, o que estimulará o
desenvolvimento das capacidades de autonomia, iniciativa e autoaprendizagem, indispensáveis à plena
integração do público no mercado de trabalho.
Preconiza-se, assim, uma metodologia ativa e participativa baseada em exposições ilustradas com exemplos
concretos, com recurso a exercícios práticos e dinâmicas de grupo.
A abordagem/aprofundamento dos temas deverá ser ajustada aos interesses e necessidades dos formandos.
A UFCD, 1779 Modelação de camisas de acordo com as especificações. , tem por finalidade dotar os
formandos de conhecimentos necesserarios para entrar , no mercado de trabalho do setor têxtil / artesanato ou
ainda encontrar uma forma de criar o seu próprio emprego.
Nesta formação de 50 horas vamos tentar atingir os objetivos, dotando os formandos das ferramentas
necessárias para que numa próxima procura de trabalho saibam, pelo menos, reconhecer as “ferramentas” que
vão utilizar.
MODELAGEM
O processo da modelagem consiste em uma das etapas mais importantes do ciclo de
desenvolvimento de um produto na Indústria do Vestuário. Apesar de hoje existirem
softwares, os chamados CAD1 (Computer aided design), que permitem a realização desta
tarefa no computador, conhecer a modelagem pelo processo manual se faz necessário, para
que se consiga uma maior desenvoltura ao utilizar o CAD.
Neste material didático desenvolvido para o Curso Técnico de Vestuário do IFSC – Campus
Gaspar, serão expostos uma série de conhecimentos teóricos essenciais para a prática da
modelagem e mais especificamente da gradação, tais como, o que é a gradação, quais os
materiais necessários para a prática da gradação, como utilizar a tabela de medidas para
gradar e também os tipos e as formas de se fazer a gradação.
A partir daí iniciam-se os exercícios práticos de gradação das bases de modelagem feminina,
masculina e infantil, construídas na disciplina de Modelagem I. Ao longo do desenvolvimento
das gradações dos moldes, você vai aprender a usar cada um dos materiais apresentados
anteriormente. Estes conhecimentos práticos proporcionarão então as noções necessárias
para se usar a gradação na modelagem industrial.
Furador Tesoura
Moldes: são peças em cartolina ou em papel procurando seguir as formas do corpo humano e serve
de base para o corte dos tecidos. Podemos distinguir os moldes como: simétricos e assimétricos.
Moldes simétricos: são aqueles que vestem os dois lados do corpo humano (lado direto e lado esquerdo).
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Moldes assimétricos: são aqueles que vestem só um lado do corpo humano (lado direito ou lado
esquerdo).
Todos os moldes devem sempre trazer por escrito as seguintes referências básicas:
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3.2.1 Piques e furos
É o espaço acrescentado em volta do molde, posteriormente utilizado para união de duas ou mais
partes do tecido. Varia de acordo com o tecido e bitolas de máquinas.
OBS: quando o tecido tem facilidade de desfiar deixa-se para margem de costura maior espaço
ou folga para a costura.
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4 – Uso das figuras geométricas na modelagem
4.1 LINHAS
a) Linha reta: é a distância entre dois pontos. É toda a linha sem o menos sinal de curva
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Linhas perpendiculares: são duas linhas (horizontal e vertical) que se encontram formando um ângulo
reto (90º).
4.2 FIGURAS
a) Quadrado: Quadrilátero que possui os quatro lados iguais e quatro ângulos retos (90º).
b) Retângulo: Quadrilátero que possui os lados iguais dois a dois de lados opostos.
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4.3 Ângulo Reto
O ângulo reto, ou o ângulo de 90º é muito usado na modelagem. Desde a construção do diagrama,
até o desenho de linha e pontos.
É de extrema importância que você saiba obter o ângulo de 90º através do esquadro. Pois desta
habilidade vai depender o desenvolvimento correto da modelagem.
Toda a vez que aparecer o símbolo da figura abaixo no desenho de uma modelagem é sinal que você
precisa fazer um ângulo de 90º.
Veja abaixo alguns exemplos de como fazer um ângulo de 90º com utilizando o esquadro:
MOD.FP.040.01
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4 – Tipos de Gradação
A gradação de moldes pode ser dividida em dois tipos a gradação regular e a irregular.
a) Gradação Regular: Quando as diferenças das medidas entre os tamanhos são iguais e
constantes. Este tipo de gradação é mais comum nos modelos adultos. Ex: Abaixo na gradação
de uma camiseta (T-shirt) adulto percebe-se que as variações de medidas entre os tamanhos dos
moldes são iguais.
b) Gradação Irregular: Quando as diferenças das medidas entre os tamanhos não é igual e
constante. Este tipo de gradação é mais comum nos modelos infantis, cuja tabela de medidas
compreenda muitos tamanhos como: 2anos aos 14anos. Ex Abaixo na gradação de uma
camiseta (T-shirt) adulto percebe-se que as variações de medidas entre os tamanhos dos
moldes não são iguais.
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6 – Métodos de gradação
Existem várias formas de se fazer a gradação de um modelo. Indiferente da forma que é utilizada o
resultado final tem que ser o mesmo, ou seja, os moldes de cada tamanho devem estar com as mesmas
medidas.
As formas mais comuns utilizadas para se fazer gradação são: o método da pirâmide, aplicação das
medidas através de coordenadas X e Y. Existem alguns outros métodos, mas que são pouco difundidos.
Além disso, com a profusão da modelagem assistida por computador o método mais utilizado para se
obter a gradação dos moldes é através da aplicação das coordenadas no plano cartesiano.
Para se fazer esta ampliação e redução dos moldes são necessárias primeiramente, desenvolver a
modelagem do maior tamanho e do menor tamanho de uma grade. Exemplo em uma camiseta que tenha
uma grade de tamanhos que vai do tamanho PP ao GG, deve-se construir a modelagem justamente dos
extremos da tabela de medidas, o PP e o GG.
Portanto para se utilizar esta técnica o ideal é que a base para teste (protótipo) seja, ou o tamanho
PP, ou o GG.
Depois então, deste primeiro passo é preciso montar a Pirâmide. Para montar a pirâmide é preciso
uma folha de papel milimetrado A4, ou uma folha A4 branca (sem margens ou linhas).
a) No papel A4, no sentido retrato, desenhar uma linha horizontal, mais ou menos 1 cm da base da
folha. Traçar a linha horizontal com uma medida que possa ser dividida pelos tamanhos da tabela de
medi- das. Ex: PP, P, M, G e GG (são 5 tamanhos).
MOD.FP.040.01
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b) Todos os tamanhos têm que estar representados na linha horizontal. O maior tamanho (GG) e
o menor tamanho (PP) são os extremos da linha. Os outros três tamanhos dividem a reta horizontal
em partes iguais. Colocar os nomes dos tamanhos nas marcações.
c) Dividir a linha horizontal ao meio e esquadrar um ponto na outra extremidade da folha próximo da
margem superior da folha.
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d) Ligar as marcações dos tamanhos na linha horizontal ao ponto no extremo da folha para fechar a
pi- râmide.
e) Fazer linhas horizontais de 0,5cm partindo da linha horizontal inicial até o topo da Pirâmide. No
pa- pel milimetrado não é necessário fazer isto, pois ele já possui as linhas.
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6.1.1 COMO GRADAR ATRAVÉS DO MÉTODO DA PIRÂMIDE
a) Para se aplicar os métodos de ampliação e redução utilizando esta técnica é preciso desenhar a
mode- lagem dos tamanhos menores e maiores um dentro do outro. Como no exemplo abaixo:
c) Copiar em um papel de rascunho qualquer uma das medidas das linhas que acabaram de ser
desenha- das.
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Encaixar em uma das linhas horizontais da pirâmide o desenho do traço que acabou de ser copiado da
base. Copiar os traços que representam os tamanhos que faltam (P, M e G).
d) Transportar estas medidas para a modelagem e marcar os tamanhos. Fazer isto em todas as
linhas e segmentos necessários.
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6.2 MÉTODO DE GRADAÇÃO DO MIB5
Esta forma de gradação consiste em desenhar linhas horizontais e verticais em determinadas partes
de um molde e na aplicação das diferenças de medidas entre os recortes feitos. Porém a utilização deste
procedimento em escala industrial é pouco viável, devido a repetição do método em um molde de cada
vez.
A seguir segue a explicação dos procedimentos para a gradação de uma blusa feita pelo método MIB6.
a) Com a base da blusa do tamanho P, definir as partes verticais, n.º 1,nº2 e nº3, que separadas são:
de- cote, ombro e cava. Definir as partes horizontais, n.º 4, que separadas são: altura da cava e
centro costas. (Fig.1)
b) Na proporção horizontal, de acordo com a tabela do método MIB, a medida horizontal do busto e
da cintura aumenta ou diminui 4 cm, que divididos por 4 resulta em 1 cm para cada quarta parte do
molde. (Fig.2)
c) Aumentar 0,2 cm no decote, 0,3 cm no ombro, 0,5 na lateral, totalizando 1 cm na largura e 0,5 cm
no meio da cava para aumentar o centro costas e a cava. (Fig.2)
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d) Alinhar os papéis referentes a cada tamanho, afastando 0,2 cm entre eles no centro costas.
Cortar o decote. (Fig. 3)
e) Afastar cada papel 0,5 cm no centro costas. Cortar o ombro. (0,2 cm do decote + 0,3 cm do ombro
f) Centralizar os moldes 0,5 cm no centro costas e na lateral nivelando pelo ombro. Cortar a cava.
(Fig. 6)
g) Afastar 0,5 cm no centro costas, na lateral e no ombro. Cortar a cintura marcando a pence. (Fig. 7)
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h) Resultado final - Proporção da grade (Fig. 8)
Esta é a forma mais comum utilizada na Indústria do Vestuário tanto na modelagem manual, quanto no CAD. A
aplicação deste método se consolidou justamente com os softwares de modelagem, pois os programas de
desenho utilizam o plano cartesiano.
A gradação através do plano cartesiano pode ser feita de três formas:
a) A aplicação da diferença do comprimento do modelo na parte superior do molde;
b) A aplicação da diferença do comprimento do modelo na parte inferior do molde;
c) A aplicação da diferença do comprimento do modelo na parte inferior e superior do molde;
Para cada forma irão existir diferentes regras de aplicação das diferenças entre as medidas,
porém em alguns casos determinados, as regras não se alteram.
Cada confecção utiliza o método que melhor se adapta ao seu trabalho, porém o mais
importanteé que o resultado final esteja de acordo com a tabela de medidas utilizada.
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6. 3.1 Regras para aplicação da diferença do comprimento na parte superior do molde
A = a diferença do comprimento
B = ½ da diferença da largura do decote
C = a diferença do comprimento menos a diferença da
profundidade do decote
D = ½ da diferença d abertura do decote mais a diferença da
medida do ombro
E = ½ da diferença da medida do peito
F = a diferença do comprimento menos a diferença da medida da cava
G = a diferença do comprimento da
manga H = a diferença da
medida da boca da manga I = a
diferença da medida da cava
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Regras para aplicação da diferença do comprimento na parte inferior do molde A = a diferença do
comprimento
B = ½ da diferença da largura do decote
C = a diferença da profundidade do decote da frente
D = ½ diferença da abertura do decote mais a diferença da medida do ombro
E = ½ da diferença da medida do peito
F = a diferença da medida da cava
G = a diferença do comprimento da manga
H = a diferença da medida da boca da
manga I = a diferença da medida da cava
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6.3.3 Regras para aplicação da diferença do comprimento na parte inferior e superior do molde
Se na letra A for graduada a ½ da diferença do comprimento e essa diferença for maior que
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diferença da cava deve se graduar a cava também com a compensação entre a diferença do
comprimento menos a diferença da cava.
Assim, selecionamos uma camisa identificamos os seus componentes desenhamos e modelamos as bases
dos mesmos.
Os moldes serão realizados em papel e cartolina
Cortaremos e aplicaremos entretela em tecido plano de:
Paletas
Punhos / carcelas
Colarinhos - oficial, clássico e desportivos
Mangas
Malhetes - frente camisa
Bolsos - e paletas / chapa e metidos
Costas - escapulário / palas e pregas
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SUGESTÃO DE TABELA DE MEDIDAS FEMININAS
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SUGESTÃO DE TABELA DE MEDIDAS INFANTIS
Tamanho/mês 01 02 03 04 05 06 08 10
Tórax 50 51 52 53 54 56 58 60
Costas 20 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,5
Comprimento 25 26 27 28 29 30 31 32
Comp manga 20 21 22 23 24 26 28 30
Comp. braço 20 20,5 21 21,5 22 22,5 23 23,5
Quadril 60 61 62 62 64 66 68 70
Comp calça 35 36 38 40 42 44 46 48
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SUGESTÃO DE TABELA DE
MEDIDAS MASCULINAS
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A entretela é um material que deve ser aplicado no tecido para encorpar e dar
sustentação a uma peça, como, por exemplo, colarinhos de camisa, cós de saias,
chapéus, bolsas e cortinas. Tipos de entretela para costura
Tipos de entertelas
TNT
As entretelas de TNT ou de papel, como também são conhecidas, são um dos tipos
mais baratos e acessíveis e pode ser encontrada em diversas espessuras.
Por serem mais frágeis, elas são indicas para projetos de patchwork e outros em que
não se deseja mudar as características do tecido. Sua desvantagem é que, justamente
por ser frágil, ela amassa e rasga com mais facilidade e pode não resistir a muitas
lavagens.
De tecido plano
Esse é um tipo de entretela um pouco mais cara. Contudo ela é mais encorpada e
resistente e pode ser reaplicada, caso a primeira aplicação não tenha sido satisfatória.
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De malha
As entretelas de malha são maleáveis, por isso deixam o tecido encorpado e mantém
o seu caimento ao mesmo tempo. É usada em peças de malha, tecidos finos e em
alfaiataria, pois não deixam a roupa dura.
Já de acordo com a forma em que são aplicadas no tecido, as entretelas podem ser
divididas em:
Entretelas costuráveis
Conhecidas também como não-coláveis, esse tipo de entretela é aplicado no tecido
por meio de costura. A maioria costuma ser de TNT. São indicadas para projetos em
que não se deseja mudar as características do tecido, mas apenas estruturá-lo.
Entretelas colantes
Já as entretelas colantes são fixadas ao tecido com um ferro de passar
(termocolantes) ou com uma fusionadeira/prensa (fusionáveis). São mais utilizadas
para o vestuário, pois são de fácil aplicação e fixação. Elas precisam, no entanto, ser
de boa qualidade para não ocasionarem bolhas no tecido.
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Se a sua entretela for costurável, a dica que damos é que você alinhave antes de
realizar a costura para que o acabamento fique melhor.
Desenhe, na parte lisa da entretela, o formato da peça em que você irá aplicá-la, e
recorte.
Coloque a entretela recortada, com a parte adesiva em contato com o tecido, sobre o
avesso dele.
Pressione o ferro de passar roupa sobre a entretela por cerca de 10 a 15 segundos.
Recorte o tecido em volta da entretela colada.
Descole a parte do papel da entretela (agora a parte do avesso do tecido estará com a
cola).
Então cole o tecido no local em que será fixado no outro tecido.
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O valor das costuras será calculado no molde base a cortar, os lados serão de 1,5 cm
equanto as golas escapulários e bolsos serão dados 1 cm apenas estas medidas permitem
um bom acabamento na costura .
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8. A cortar o tecido
Conforme a ilustração abaixo, distribua o molde no tecido de forma que na
frente fique uma margem de 2cm para o abotoamento; nas costas encoste o
molde na dobra do tecido. Use alfinetes para prender os moldes fixos no tecido
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Sugestão de Tecido
Material:
-1,60m de Tecido
- 11 Botões
- Entretela
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Camisa Feminina
Sugestão de Tecido
Material:
-1,60m de Tecido
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- 11 Botões
- Entretela
9.Conclusão
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