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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES


DEPARTAMENTO DE EDUCA ÇÃO E PSICOLOGIA

CURSO DE INGLES
CADEIRA: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

TRABALHO 2

NOMES DO ESTUDANTES DO 8º GRUPO


ARLETE RANGEIRO JANO
BELTON MÁRIO CASSIMO
ENOQUE FANÇO TOMÁS
FABIOL JACINTO GONÇALVES
FILIPE FERNANDO MANUEL
FRANCISCO ISAC ZAMIZA
ONESIMOVALDIMIRO DOMINGOS

PARTICULARIDADE DOS ALUNOS COM NECESSIDADES


EDUCATIVAS MOTRIZES

QUELIMANE2022

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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES


DEPARTAMENTO DE EDUCA ÇÃO E PSICOLOGIA

CURSO DE INGLES

CADEIRA:Necessidades Educativas Especiais

NOMES DO ESTUDANTES DO 8º GRUPO


Arlete Rangeiro Jano
Belton Mário Cassimo
Enoque Fanço Tomás
Fabiol Jacinto Gonçalves
Filipe Fernando Manuel
Francisco Isac Zamiza
OnesimoValdimiro Domingos
Particularidade dos alunos com Necessidades Educativas motrizes
Trabalho de caracter avaliativo a ser submetido no
Departamento de Letras e Humanidade na cadeira
de Necessidades Educativas Especiais.

Tutora: AnnagretMocalaJamal

QUELIMANE
2022

Conteúdo
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Introdução.........................................................................................................................................4

Definição..........................................................................................................................................5

Características...................................................................................................................................6

A Deficiência Motora afecta o indivíduo.........................................................................................6

Principais dificuldades na sala de aula.............................................................................................6

A criança com Deficiência Motora e a Escola..............................................................................7

Factores ambientais/Causas principais da deficiência motora......................................................7

Deficiências motoras de origem cerebral......................................................................................8

Factores genéticos/Causas pós-natais...........................................................................................8

Deficiência motora de origem não cerebral..................................................................................8

Deficiências motoras temporárias.................................................................................................8

Deficiências motoras definitivas...................................................................................................9

Manifestações na sala de aulas (sinais de alerta)............................................................................11

Recursos pedagógicos adaptados...................................................................................................11

Métodos Usados na Transmissão de Conhecimentos nas Escolas aos Alunos com Deficiências
Motora............................................................................................................................................12

Bibliografia.....................................................................................................................................15

Introdução

6
No presente trabalho nos vamos abordar sobre Particularidade dos alunos com
Necessidades Educativas motrizes onde falaremos la mais adiante a educação destes alunos na
escola inclusiva os métodos de transmissão de conhecimentos a esta camada que é afectada com
este tipo de NEE.
Tendo focado o tema a ser desenvolvido trará os principais causadores destas deficiências
motoras, Características e alguns métodos a serem usados nas escolas inclusivas todo isso
acontece para um propósito de sabermos como o professor dever exercer as suas funções numa
sala onde tem alunos com deficiências motoras e qual será a melhor forma de ensinar estes
alunos.
De acordo com a metodologiausada para obtermos o presente trabalho o grupo optou em
pesquisas Bibliográficas e científica.
O nosso trabalho está estruturado de seguinte maneira tem a capa e a sua contra capa, índice onde
aparece aos assuntos elencado, também segue se a introdução, desenvolvimento do trabalho, a
conclusão e por fim as referências bibliográfica que indica-nos os materiais usados na elaboração
deste trabalho.
Em termo de organograma deste trabalho usamos as normais de elaboração de trabalho usados
nesta instituição de ensino por sinal a APA 6ª edição.

Definição
A deficiência motora é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
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paraplégica – perda total das funções motoras dos membros inferiores, paraparésia, monoplegia,
monoparésia, tetraplégica, triparésia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência
de membro, paralisia cerebral – lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo
como consequência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental, nanismo,
membros com deformidade congénita ou adquirida, excito as deformidades estéticas e as que não
produzam dificuldades para o desempenho de funções (MEC,2004) Pg.73
Considera-se deficiência motora qualquer défice ou anomalia que tenha como
consequências uma dificuldade, alteração e/ou a não existência de um determinado movimento
considerado normal no ser humano. As alterações dos movimentos podem ter origem em
alterações dos grupos musculares, da estrutura óssea, da estrutura ósseo - articular ou em
anomalias do Sistema Nervoso Centra. Podem ter um carácter definitivo (estável, isto é, que não
sofre alterações com o tempo) ou evolutivo (que tem tendência a modificar-se ao longo do
tempo).
Segundo a OMS (1980) as deficiências músculo-esqueléticas incluem asalteraçõesmecânicas e
funcionais da face, cabeça, pescoço, tronco nemembros, assim como os défices destes últimos.
Podemos considerar a Deficiência Motora como uma perda de capacidades, afectando
directamente a postura e/ou movimento, fruto de uma lesão congénita ou adquirida nas estruturas
reguladoras e efectoras do movimento do sistema nervoso. Considera-se uma pessoa portadora de
deficiência motora, de carácter permanente, ao nível dos membros superiores ou inferiores,
quando tiver uma incapacidade igual ou superior a 60%. Ou por outras palavras, a deficiência
motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser congénita ou adquirida, transitória ou
permanente. Dependendo de cada problemática e severidade, as pessoas com deficiência motora
podem ser consideradas como alunos com Necessidades Educativas Especiais. Estes poderão
apresentar limitações ao nível das articulações e estrutura óssea, da função muscular e do
movimento (reflexos motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento
voluntário, movimentos involuntários e padrões de marcha) (BRASIL, 2006, p. 18)

Dependendo do número e da forma como os membros são afectados pela paralisia, foi sugerida
por WYLLIE (1951), a seguinte classificação: · Monoplegia – condição rara em que apenas um
membro é afectado. · Diplegia – quando são afectados os membros superiores. · Hemiplegia –

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quando são afectados os membros do mesmo lado. Triplegia – condição rara em que três
membros são afectados.

Características

 Limitação da auto-estima física


 Dificuldades na relação com outras pessoas;
 Carência afectiva, desde a família, assim como com os colegas;
 Insegurança;
 Frequentes frustrações;
 Falta de força e resistência física.

A Deficiência Motora afecta o indivíduo


 Na sua mobilidade;
 Na coordenação motora;
 Na fala.

Principais dificuldades na sala de aula

Ainda que as maiores dificuldades sejam ao nível da mobilidade, directa ou indirectamente as


deficiências músculo-esqueléticas podem ter repercussões nos processos de aprendizagem Deste
modo, poderá ser difícil:
 Realizar uma determinada tarefa no tempo estipulado para a maioria dos colegas;
 Escrever de forma convencional;
 Manuseardocumentação;
 Participar em aulas práticas que impliquem alguma mobilidade específica;
 Manter elevados níveis de concentração nas aulas (devido ao cansaço decorrente de
posturas rígidas);
 Tirar apontamentos ao ritmo da aula.
As crianças com deficiência motora apresentam limitações ao nível dos estímulos afectivos e
sensório - motores. Estes aspectos conduzem, por sua vez, a limitações na aquisição de
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competências básicas em cada uma das etapas de desenvolvimento. As crianças com deficiência
motora ficam impedidas de explorar o meio que as rodeia, facto que irá afectar e condicionar as
suas capacidades cognitivas e de personalidade.

A criança com Deficiência Motora e a Escola


 Promover a independência do aluno mas tendo sempre presente as suas limitações e
necessidades;
 Procurar soluções específicas adequadas a cada caso;
 Dialogar com a criança tendo em atenção o seu campo de visão (pode ser incómodo estar
sempre com a cabeça levantada);
 Deslocar a cadeira de rodas com prudência para não magoarmos outras pessoas;
 Promover a entreajuda entre todos (pais, professores, auxiliares);
 Esclarecer e informar-se acerca do problema do aluno;

Acredita-se que na formação inicial de professores devam obrigatoriamente ser incluída nos
currículos oficiais das universidades disciplinas que discutam aspectos científicos, sociais
eeducacionais que permeiam as deficiências, bem como estágios em instituições que ofereçam
trabalhos direccionados para as necessidades educacionais de seus alunos.

Factores ambientais/Causas principais da deficiência motora

As causas da deficiência física nos jovens ou adultos, pode resultar de um acidente


vascular cerebral (derrame), de traumatismo craniano, de lesão medular ou de amputação. Sendo
que a violência urbana, que tem sido tão focalizada pela média, como acidentes no trânsito ou de
trabalho, está se tornando a principal causa da deficiência física.
São muitas as causas das deficiências motoras e normalmente dividem-se em dois grupos
fundamentais, de acordo com a sua origem: Deficiências motoras que têm origem em lesões
cerebrais; Deficiências motoras com origem não cerebral causadas por factores externos (como
por exemplo, traumatismos) ou por factores internos (como por exemplo reumatismos,
tuberculose óssea, entre outras. (Molla, 2005; Patrício, 2007).

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Deficiências motoras de origem cerebral
De acordo com Simmons, F. &Singleton, C. (2000) 57. A paralisia cerebral pode dar
origem a diferentes situações clínicas que trazem sempre muitas dificuldades para a pessoa.
Trata-se de uma alteração do movimento e da postura, que aparece no primeiro ano de vida,
devido a uma lesão não progressiva (que não evolui) do cérebro. Sabe-se que grande parte das
lesões cerebrais no período pré-natal (antes do nascimento) aparece entre os cinco e os sete meses
de vida intra-uterina. No entanto, ainda não existe um conhecimento claro das suas causas. Parece
ser evidente que certas infecções como a rubéola podem provocar ou favorecer o aparecimento de
alterações circulatórias e de lesões vasculares. As lesões cerebrais perinatais (período que tem
início quinze dias antes do parto e se prolonga quinze dias após o nascimento da criança) que
podem dar origem a paralisias cerebrais são aquelas que resultam de falta de oxigénio no cérebro
(abnóxias) e de hemorragias cerebrais. Estas são apenas algumas das causas no período perinatal.

Factores genéticos/Causas pós-natais

As causas mais frequentes de lesão cerebral são os traumatismos crânio encefálicos


infecções como as meningites bacterianas e tuberculosas, entre outras.

Deficiência motora de origem não cerebral


Existem vários tipos de deficiências motoras de origem não cerebral, com causas também
muito diferentes.

Deficiências motoras temporárias


As mais frequentes são aquelas que resultam de traumatismos, especialmente os
cranianos. São especialmente frequentes durante a infância e a adolescência. Na infância são
sobretudo consequência de acidentes ocorridos nos períodos do recreio na escola e no trajecto
casa – escola - casa. Na adolescência têm como causas principais a prática de desportos violentos
e a utilização de veículos de duas rodas. As consequências são normalmente muito graves.
Apesar do traumatismo poder não dar origem a qualquer paralisia, o indivíduo pode apresentar
gestos e expressão verbal lentos e descoordenados. Acontecem muitas vezes perdas de memória e
alterações no comportamento.

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Deficiências motoras definitivas
Como exemplo de deficiências motoras definitivas podemos salientar as paralisias. As
paralisias podem resultar de lesões cerebrais ou de lesões da medula. As suas causas são variáveis
e podem ser congénitas (que já nascem com a pessoa) ou adquiridas, por exemplo, através de
traumatismos. Na maioria dos casos, a inteligência fica preservada.

Na escola inclusiva com deficientes motoras

Nos Dias de hoje muito se tem falado em educação inclusiva. Sabemos que as escolas
ainda têm muito que evoluir no que diz respeito a esse assunto, não só para acolher alunos com
deficiência visual, mas alunos com outros tipos de deficiência. Há necessidade de capacitação de
professores e em fazer adaptações para melhor receber esses alunos. Na sociedade moderna em
que vivemos, onde recebemos estímulos visuais a todo instante, a pessoa com Deficiência Motora
além de encontrar-se em desvantagem, ainda sofre com muitas dificuldades nos seus aspectos
motor, social e emocional.
A educação inclusiva, especificamente relativa às pessoas com deficiência, é um assunto muito
discutido. Busca-se constantemente atingir a qualidade para todos os envolvidos: alunos com
deficiência e seus familiares, professores e equipe escolar, e a comunidade de modo geral.
Portanto, uma mudança na prática, se faz necessária. Incluir alunos com deficiência na rede
regular de ensino, é bem mais que inseri-los em sala de aula, é dar a eles oportunidades de
desenvolvimento, de acordo com as suas necessidades e individualidade, e este é um grande
desafio. Associada a esse aspecto, a formação do professor é um factor que merece atenção. A
docência, como uma profissão aprendida, não se esgota na formação; aí ela é inicial, pois
continua no restante da vida, no trabalho nas escolas. Assim, tanto a graduação quanto a
educação continuada do educador deve incluir, além da informação sobre a deficiência, a
experiência com o aluno com deficiência, pois o esclarecimento e a convivência podem auxiliar
na construção da imagem da pessoa com deficiência como alguém que tem deficiência que lhe
causa limites, como tem também potencialidades a serem desenvolvidas. As diferenças e
necessidades decorrentes devem ser respeitadas para eliminar as restrições de participação social
e educacional. Decreto 5.296/2004.

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Assim, a educação inclusiva dos alunos com deficiência é uma questão de investimento e
prioridade, de política pública educacional definida pelas esferas federal, estadual e municipal,
visto que, sem concretizar medidas que venham trazer para as escolas todas as crianças e
adolescentes com deficiência que ainda estão fora dela, aliadas ao devido investimento nos
profissionais que trabalham nas classes especiais, salas de recursos e classe comuns, a distância
entre a legislação e a realidade educacional crescerá cada vez mais. Contudo, não se compactua
com a ideia de simplesmente colocar todos os alunos com deficiência na classe comum e deixar
os professores no completo abandono, sem o apoio necessário de profissionais para a sua função
docente. O efectivo acompanhamento, aliado ao trabalho conjunto entre professores da classe
comum, sala de recursos e também das instituições especializadas com a sua experiência na área,
poderão promover um trabalho profícuo. Na busca de uma sociedade mais interactiva nos
deparamos com a acessibilidade um factor integrante do processo inclusivo constituindo um
desafio a ser superado, pois são muitas dificuldades e barreiras encontradas no acesso e nas
práticas pedagógicas dos professores.

Segundo Pereira, A. P., Seco, G., Alves, S. & Filipe, L. (2010).pg 34. As escolas e as famílias
estão realmente preparadas para garantir o desenvolvimento pleno e a escolarização das crianças
com deficiência física na educação infantil? E que por ter essa limitação, a criança é de certa
forma privada por outras pessoas, que na maioria das vezes não possuem conhecimento de como
lidar com essa deficiência, de ter maior estimulação, de vivenciar as fases de seu
desenvolvimento como uma criança vidente. E desta forma acabam gerando dificuldades no seu
repertório motor, em seu convívio social, e no lado emocional no que diz respeito a auto-estima, a
sentimentos de incapacidade e insegurança. O desafio não é apenas colocar alunos com
necessidades especiais dentro de uma mesma sala de aula e sim fazer com que essa educação
inclusiva proporcione a esses alunos uma evolução no seu desenvolvimento educacional e
pessoal, e os faça sentir inclusos numa sociedade que deveria

As características da sala de aula e das carteiras constituem importantes condições para a


permanência na escola comum dos alunos que apresentam dificuldades de locomoção e
problemas posturais, decorrentes de lesões que provocam o comprometimento dos membros
inferiores pendurados;

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As condições necessárias à acessibilidade desses alunos são, em sua maioria, necessárias a todos
os demais alunos:

a) Cadeira com altura adequada, para que o aluno não fique com os pés;

b) Mesa com altura apropriada à necessidade do aluno;

c) Piso da sala de aula não escorregadio.

d) Espaço suficiente entre as carteiras para permitir melhor circulação de cadeira de rodas;

Na ausência de membros inferiores, o uso imediato da prótese ajuda a manter a postura sentada e
melhora a organização do esquema corporal.

Manifestações na sala de aulas (sinais de alerta)

 Tendência a cair frequentemente;


 Dificuldades em subir as escadas;
 Dificuldades em se levantar quando está sentado;
 Deixar cair frequentemente objectos;
 Queixa-se frequentemente de dores nos músculos ou articulações.

Recursos pedagógicos adaptados

Deve-se olhar o aluno com necessidades educacionais especiais - deficiência física como um
sujeito que, apesar de possuir uma especificidade (deficiência física) que o diferencia dos demais,
deve ser visto como um sujeito pleno e historicamente situado, capaz de responder com
competência às exigências do meio, contanto que Lhes sejam oferecidas condições para tal.

Algumas deficiências físicas podem afectar, de forma mais acentuada, a aparência física das
pessoas, ocasionando um problema secundário, a baixa auto-estima, que poderá requerer
intervenção psicológica ou terapêutica. Salienta-se, entretanto, que a baixa auto-estima não é uma

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consequência directa da aparência física, mas se define pela natureza da relação que se estabelece
entre a pessoa e seu entorno social (Brasília – DF:2007)

Estratégias Psicopedagógicas

 Criação de atitudes para o desenvolvimento da destreza, como artes plásticas, musica,


atitude rítmica, representação teatral, trabalhos manuais de artesanato, entre outras;
 Ajudar a família a compreender a deficiência e não superproteger a criança;
 Propor à Direcção Pedagógica da Escola para mudar a turma para as salas de fácil
acesso do aluno com esta deficiência;
 Construção de rampas de rodagem para facilitar o deslocamento das carrinhas de roda.

Métodos Usados na Transmissão de Conhecimentos nas Escolas aos Alunos com


Deficiências Motora.

A Educação Física escolar Inclusiva na construção do processo de ensino-aprendizagem


por meio da coordenação motora
Coordenação Motora: É capacidade de usar de forma mais eficientes os grandes músculos. A
coordenação motora permite a criança dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos;
sendo o controlo temporal, espacial e muscular de movimentos simples ou complexos que surge
em resposta a uma tarefa extrema ou a objectivos mediados sensorialmente.

A capacidade de coordenar movimentos constitui em aspecto fundamental no processo de ensino


– aprendizagem durante a fase de alfabetização das crianças. Actividades de coordenação motora
realizadas durante as aulas de educação física escolar inclusiva.

Para Outras disciplinas o Ministério da Educação cria os Programas de Educação inclusiva:


direito à diversidade, transformando os sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos,
promove formação de gestores e educadores. Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e
Classes Comum da Rede Regular, com o objectivo de disseminar os conceitos e directrizes
mundiais para a inclusão. Estabelece directrizes para o compromisso de todos pela Educação,

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garantindo acesso, permanência no ensino regular, e o atendimento às necessidades educacionais
especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas.

O aluno com deficiência física deve participar das actividades oferecidas pela escola, junto com
os outros alunos, desempenhando tarefas ou papéis de acordo com suas possibilidades.

Sua participação efectiva irá proporcionar-lhe sentimento de pertencimento ao grupo, garantindo,


assim, melhor interacção social. As actividades competitivas devem ser evitadas.

O professor deve sempre estimular actividades nas quais predomine o espírito de equipa, onde
cada um possa colaborar no que lhe for possível para que os objectivos comuns sejam
atingidos.Correia, L. M. (2003).

A comunicação alternativa tem sido um dos recursos que vêm beneficiando, com sucesso, os
alunos que não conseguem articular ou produzir a fala, como por exemplo: pasta frasal, prancha
temática, símbolos gráficos e etc. Os recursos pedagógicos adaptados têm facilitado o
aprendizado dos alunos com limitações motoras, como por exemplo: quebra-cabeça imantado,
jogos de numerais em madeira, separador para material dourado, caderno de madeira, caderno
com elástico e etc.

Outros recursos de acordo com as necessidades educacionais dos alunos, podem ser utilizados
pelo professor, recursos que são de fácil execução e podem favorecer o desempenho das
actividades propostas, como por exemplo: utilização de presilhas para prender o papel na mesa,
engrossamento do lápis, para melhor preensão e outros recursos que o professor pode criar, a
partir da observação do aluno nas actividades em sala de aula. Skinner, F.B. (1998).

Conclusão

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No presente trabalhos percebemos que a adaptação do meio escolar para as crianças que
apresentam Necessidades Educativas Especiais é bastante trabalhosa e diária, mas é dever do
cidadão ter direito a educação em escolas regulares e o professor em conjunto com todo o meio
escolar deve ser capaz de proporcionar a inclusão em sala de aula e com os demais colegas para
que todos ganhem com esse convívio, o retorno a dedicação é enorme são crianças que
respondem aos estímulos propostos e só trazem ganhos para todos inseridos no processo de
inclusão escolar. Pais, professores, direcção, pedagogas e colegas de aula todos serão capazes de
identificar o quão é valida essa integração para a vida em sociedade. Conclui-se portanto que são
consideradas portadoras de deficiência física as pessoas que apresentam comprometimento da
capacidade motora, baseando-se nos padrões considerados normais para nós seres humanos. Cabe
ainda salientar que a deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental; a deficiência
física afecta as funções motoras e não a parte cognitiva da pessoa.

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Bibliografia
Bispo, M., Clara, L., Clara, M.C. & Couto, A. (2009) O Gesto e a Palavra 2. Lisboa: Editorial
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Congress on Family, School and Society - “Special Education: From Theory to Practice”
(EDUCARE): Porto. EdiçõesUniversidade Fernando Pessoa.

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