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CURSO DE INGLES
CADEIRA: NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
TRABALHO 2
QUELIMANE2022
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UNIVERSIDADE LICUNGO
CURSO DE INGLES
Tutora: AnnagretMocalaJamal
QUELIMANE
2022
Conteúdo
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Introdução.........................................................................................................................................4
Definição..........................................................................................................................................5
Características...................................................................................................................................6
Métodos Usados na Transmissão de Conhecimentos nas Escolas aos Alunos com Deficiências
Motora............................................................................................................................................12
Bibliografia.....................................................................................................................................15
Introdução
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No presente trabalho nos vamos abordar sobre Particularidade dos alunos com
Necessidades Educativas motrizes onde falaremos la mais adiante a educação destes alunos na
escola inclusiva os métodos de transmissão de conhecimentos a esta camada que é afectada com
este tipo de NEE.
Tendo focado o tema a ser desenvolvido trará os principais causadores destas deficiências
motoras, Características e alguns métodos a serem usados nas escolas inclusivas todo isso
acontece para um propósito de sabermos como o professor dever exercer as suas funções numa
sala onde tem alunos com deficiências motoras e qual será a melhor forma de ensinar estes
alunos.
De acordo com a metodologiausada para obtermos o presente trabalho o grupo optou em
pesquisas Bibliográficas e científica.
O nosso trabalho está estruturado de seguinte maneira tem a capa e a sua contra capa, índice onde
aparece aos assuntos elencado, também segue se a introdução, desenvolvimento do trabalho, a
conclusão e por fim as referências bibliográfica que indica-nos os materiais usados na elaboração
deste trabalho.
Em termo de organograma deste trabalho usamos as normais de elaboração de trabalho usados
nesta instituição de ensino por sinal a APA 6ª edição.
Definição
A deficiência motora é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
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paraplégica – perda total das funções motoras dos membros inferiores, paraparésia, monoplegia,
monoparésia, tetraplégica, triparésia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência
de membro, paralisia cerebral – lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo
como consequência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental, nanismo,
membros com deformidade congénita ou adquirida, excito as deformidades estéticas e as que não
produzam dificuldades para o desempenho de funções (MEC,2004) Pg.73
Considera-se deficiência motora qualquer défice ou anomalia que tenha como
consequências uma dificuldade, alteração e/ou a não existência de um determinado movimento
considerado normal no ser humano. As alterações dos movimentos podem ter origem em
alterações dos grupos musculares, da estrutura óssea, da estrutura ósseo - articular ou em
anomalias do Sistema Nervoso Centra. Podem ter um carácter definitivo (estável, isto é, que não
sofre alterações com o tempo) ou evolutivo (que tem tendência a modificar-se ao longo do
tempo).
Segundo a OMS (1980) as deficiências músculo-esqueléticas incluem asalteraçõesmecânicas e
funcionais da face, cabeça, pescoço, tronco nemembros, assim como os défices destes últimos.
Podemos considerar a Deficiência Motora como uma perda de capacidades, afectando
directamente a postura e/ou movimento, fruto de uma lesão congénita ou adquirida nas estruturas
reguladoras e efectoras do movimento do sistema nervoso. Considera-se uma pessoa portadora de
deficiência motora, de carácter permanente, ao nível dos membros superiores ou inferiores,
quando tiver uma incapacidade igual ou superior a 60%. Ou por outras palavras, a deficiência
motora é uma disfunção física ou motora, a qual poderá ser congénita ou adquirida, transitória ou
permanente. Dependendo de cada problemática e severidade, as pessoas com deficiência motora
podem ser consideradas como alunos com Necessidades Educativas Especiais. Estes poderão
apresentar limitações ao nível das articulações e estrutura óssea, da função muscular e do
movimento (reflexos motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento
voluntário, movimentos involuntários e padrões de marcha) (BRASIL, 2006, p. 18)
Dependendo do número e da forma como os membros são afectados pela paralisia, foi sugerida
por WYLLIE (1951), a seguinte classificação: · Monoplegia – condição rara em que apenas um
membro é afectado. · Diplegia – quando são afectados os membros superiores. · Hemiplegia –
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quando são afectados os membros do mesmo lado. Triplegia – condição rara em que três
membros são afectados.
Características
Acredita-se que na formação inicial de professores devam obrigatoriamente ser incluída nos
currículos oficiais das universidades disciplinas que discutam aspectos científicos, sociais
eeducacionais que permeiam as deficiências, bem como estágios em instituições que ofereçam
trabalhos direccionados para as necessidades educacionais de seus alunos.
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Deficiências motoras de origem cerebral
De acordo com Simmons, F. &Singleton, C. (2000) 57. A paralisia cerebral pode dar
origem a diferentes situações clínicas que trazem sempre muitas dificuldades para a pessoa.
Trata-se de uma alteração do movimento e da postura, que aparece no primeiro ano de vida,
devido a uma lesão não progressiva (que não evolui) do cérebro. Sabe-se que grande parte das
lesões cerebrais no período pré-natal (antes do nascimento) aparece entre os cinco e os sete meses
de vida intra-uterina. No entanto, ainda não existe um conhecimento claro das suas causas. Parece
ser evidente que certas infecções como a rubéola podem provocar ou favorecer o aparecimento de
alterações circulatórias e de lesões vasculares. As lesões cerebrais perinatais (período que tem
início quinze dias antes do parto e se prolonga quinze dias após o nascimento da criança) que
podem dar origem a paralisias cerebrais são aquelas que resultam de falta de oxigénio no cérebro
(abnóxias) e de hemorragias cerebrais. Estas são apenas algumas das causas no período perinatal.
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Deficiências motoras definitivas
Como exemplo de deficiências motoras definitivas podemos salientar as paralisias. As
paralisias podem resultar de lesões cerebrais ou de lesões da medula. As suas causas são variáveis
e podem ser congénitas (que já nascem com a pessoa) ou adquiridas, por exemplo, através de
traumatismos. Na maioria dos casos, a inteligência fica preservada.
Nos Dias de hoje muito se tem falado em educação inclusiva. Sabemos que as escolas
ainda têm muito que evoluir no que diz respeito a esse assunto, não só para acolher alunos com
deficiência visual, mas alunos com outros tipos de deficiência. Há necessidade de capacitação de
professores e em fazer adaptações para melhor receber esses alunos. Na sociedade moderna em
que vivemos, onde recebemos estímulos visuais a todo instante, a pessoa com Deficiência Motora
além de encontrar-se em desvantagem, ainda sofre com muitas dificuldades nos seus aspectos
motor, social e emocional.
A educação inclusiva, especificamente relativa às pessoas com deficiência, é um assunto muito
discutido. Busca-se constantemente atingir a qualidade para todos os envolvidos: alunos com
deficiência e seus familiares, professores e equipe escolar, e a comunidade de modo geral.
Portanto, uma mudança na prática, se faz necessária. Incluir alunos com deficiência na rede
regular de ensino, é bem mais que inseri-los em sala de aula, é dar a eles oportunidades de
desenvolvimento, de acordo com as suas necessidades e individualidade, e este é um grande
desafio. Associada a esse aspecto, a formação do professor é um factor que merece atenção. A
docência, como uma profissão aprendida, não se esgota na formação; aí ela é inicial, pois
continua no restante da vida, no trabalho nas escolas. Assim, tanto a graduação quanto a
educação continuada do educador deve incluir, além da informação sobre a deficiência, a
experiência com o aluno com deficiência, pois o esclarecimento e a convivência podem auxiliar
na construção da imagem da pessoa com deficiência como alguém que tem deficiência que lhe
causa limites, como tem também potencialidades a serem desenvolvidas. As diferenças e
necessidades decorrentes devem ser respeitadas para eliminar as restrições de participação social
e educacional. Decreto 5.296/2004.
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Assim, a educação inclusiva dos alunos com deficiência é uma questão de investimento e
prioridade, de política pública educacional definida pelas esferas federal, estadual e municipal,
visto que, sem concretizar medidas que venham trazer para as escolas todas as crianças e
adolescentes com deficiência que ainda estão fora dela, aliadas ao devido investimento nos
profissionais que trabalham nas classes especiais, salas de recursos e classe comuns, a distância
entre a legislação e a realidade educacional crescerá cada vez mais. Contudo, não se compactua
com a ideia de simplesmente colocar todos os alunos com deficiência na classe comum e deixar
os professores no completo abandono, sem o apoio necessário de profissionais para a sua função
docente. O efectivo acompanhamento, aliado ao trabalho conjunto entre professores da classe
comum, sala de recursos e também das instituições especializadas com a sua experiência na área,
poderão promover um trabalho profícuo. Na busca de uma sociedade mais interactiva nos
deparamos com a acessibilidade um factor integrante do processo inclusivo constituindo um
desafio a ser superado, pois são muitas dificuldades e barreiras encontradas no acesso e nas
práticas pedagógicas dos professores.
Segundo Pereira, A. P., Seco, G., Alves, S. & Filipe, L. (2010).pg 34. As escolas e as famílias
estão realmente preparadas para garantir o desenvolvimento pleno e a escolarização das crianças
com deficiência física na educação infantil? E que por ter essa limitação, a criança é de certa
forma privada por outras pessoas, que na maioria das vezes não possuem conhecimento de como
lidar com essa deficiência, de ter maior estimulação, de vivenciar as fases de seu
desenvolvimento como uma criança vidente. E desta forma acabam gerando dificuldades no seu
repertório motor, em seu convívio social, e no lado emocional no que diz respeito a auto-estima, a
sentimentos de incapacidade e insegurança. O desafio não é apenas colocar alunos com
necessidades especiais dentro de uma mesma sala de aula e sim fazer com que essa educação
inclusiva proporcione a esses alunos uma evolução no seu desenvolvimento educacional e
pessoal, e os faça sentir inclusos numa sociedade que deveria
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As condições necessárias à acessibilidade desses alunos são, em sua maioria, necessárias a todos
os demais alunos:
a) Cadeira com altura adequada, para que o aluno não fique com os pés;
d) Espaço suficiente entre as carteiras para permitir melhor circulação de cadeira de rodas;
Na ausência de membros inferiores, o uso imediato da prótese ajuda a manter a postura sentada e
melhora a organização do esquema corporal.
Deve-se olhar o aluno com necessidades educacionais especiais - deficiência física como um
sujeito que, apesar de possuir uma especificidade (deficiência física) que o diferencia dos demais,
deve ser visto como um sujeito pleno e historicamente situado, capaz de responder com
competência às exigências do meio, contanto que Lhes sejam oferecidas condições para tal.
Algumas deficiências físicas podem afectar, de forma mais acentuada, a aparência física das
pessoas, ocasionando um problema secundário, a baixa auto-estima, que poderá requerer
intervenção psicológica ou terapêutica. Salienta-se, entretanto, que a baixa auto-estima não é uma
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consequência directa da aparência física, mas se define pela natureza da relação que se estabelece
entre a pessoa e seu entorno social (Brasília – DF:2007)
Estratégias Psicopedagógicas
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garantindo acesso, permanência no ensino regular, e o atendimento às necessidades educacionais
especiais dos alunos, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas.
O aluno com deficiência física deve participar das actividades oferecidas pela escola, junto com
os outros alunos, desempenhando tarefas ou papéis de acordo com suas possibilidades.
O professor deve sempre estimular actividades nas quais predomine o espírito de equipa, onde
cada um possa colaborar no que lhe for possível para que os objectivos comuns sejam
atingidos.Correia, L. M. (2003).
A comunicação alternativa tem sido um dos recursos que vêm beneficiando, com sucesso, os
alunos que não conseguem articular ou produzir a fala, como por exemplo: pasta frasal, prancha
temática, símbolos gráficos e etc. Os recursos pedagógicos adaptados têm facilitado o
aprendizado dos alunos com limitações motoras, como por exemplo: quebra-cabeça imantado,
jogos de numerais em madeira, separador para material dourado, caderno de madeira, caderno
com elástico e etc.
Outros recursos de acordo com as necessidades educacionais dos alunos, podem ser utilizados
pelo professor, recursos que são de fácil execução e podem favorecer o desempenho das
actividades propostas, como por exemplo: utilização de presilhas para prender o papel na mesa,
engrossamento do lápis, para melhor preensão e outros recursos que o professor pode criar, a
partir da observação do aluno nas actividades em sala de aula. Skinner, F.B. (1998).
Conclusão
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No presente trabalhos percebemos que a adaptação do meio escolar para as crianças que
apresentam Necessidades Educativas Especiais é bastante trabalhosa e diária, mas é dever do
cidadão ter direito a educação em escolas regulares e o professor em conjunto com todo o meio
escolar deve ser capaz de proporcionar a inclusão em sala de aula e com os demais colegas para
que todos ganhem com esse convívio, o retorno a dedicação é enorme são crianças que
respondem aos estímulos propostos e só trazem ganhos para todos inseridos no processo de
inclusão escolar. Pais, professores, direcção, pedagogas e colegas de aula todos serão capazes de
identificar o quão é valida essa integração para a vida em sociedade. Conclui-se portanto que são
consideradas portadoras de deficiência física as pessoas que apresentam comprometimento da
capacidade motora, baseando-se nos padrões considerados normais para nós seres humanos. Cabe
ainda salientar que a deficiência física não tem nada a ver com deficiência mental; a deficiência
física afecta as funções motoras e não a parte cognitiva da pessoa.
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Bibliografia
Bispo, M., Clara, L., Clara, M.C. & Couto, A. (2009) O Gesto e a Palavra 2. Lisboa: Editorial
Caminho.
Estanqueiro, A. (2010) Boas práticas na educação – o papel dos professores. Lisboa: Editorial
Presença.
European Agency for Development in Special Needs Education (2012). Special Needs Education
Countra Data 2012. Odense, Denmark.
Skinner, F.B. (1998). Ciência e comportamento humano. 10a ed., (Tradução: J.C. Todorov) São
Paulo: Martins Fontes. (Obra originalmente publicada em 1953).
Patrício, M. (Coord.) (2007). Como lidar com a diferença em contexto escolar. Gabinete de
Apoio Técnico Pedagógico. Administração da Universidade de Coimbra.
Simmons, F. & Singleton, C. (2000). The Reading Comprehension Abilities of Dyslexic Students
in Higher Education. Dyslexia 6, 178- 192.
Sousa, C. (2009). CRID - Centro de Recursos para a Inclusão Digital In Actas I International
Congress on Family, School and Society - “Special Education: From Theory to Practice”
(EDUCARE): Porto. EdiçõesUniversidade Fernando Pessoa.
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