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A REURBANIZAÇÃO DO ESPAÇO CENTRAL DA CIDADE DE

PETRÓPOLIS - RJ:
COM BASE NO CONCEITO DE SLOW MOVEMENT

FABRÍCIO PIMENTA DA CUNHA 1


fapment@yahoo.com.br

Artigo Publicado nos Anais do I Encontro de Geografia de UERJ-FEBEF, 2008.

RESUMO

A reurbanização do centro histórico da cidade de Petrópolis, que está situada


geograficamente na região Serrana do estado do Rio de Janeiro, tem por base o
conceito de slow movement, que se originou na Itália, no início dos anos 90 a partir
do conceito de slow food (comida lenta), que se dá em oposição ao conceito fast
food (comida rápida) Norte-Americano.
O slow movement é uma revolução cultural e urbana, que advoga um estilo
de vida mais tranqüilo e lento, proporcionando uma melhor qualidade de vida para
seus habitantes e turistas, que procuram estas cidades para descansar e sair do
ritmo acelerado dos grandes centros urbanos.
O planejamento do espaço e das estruturas urbanas é modificado, para que
se tornem mais slow (Lentas), algumas das medidas que foram adotadas na cidade
de Petrópolis, que aderiu o slow movement, são: o alargamento das calçadas, a
retirada de grande parte dos ônibus do centro da cidade, dos estacionamentos
públicos do espaço central e o enterramento de cabos no Centro Histórico, alterando
assim a paisagem urbana e dando maior visibilidade as rugosidades do espaço
central, visando o aumento turístico e a revalorização do centro histórico.

PALAVRAS-CHAVE: Reurbanização; Petrópolis: Slow Movement ; Espaço.

1
Bacharelando e Licenciando em Geografia na Universidade Federal Fluminense - RJ

1
THE REURBANIZAÇÃO THE AREA OF THE CITY OF CENTRAL
PETRÓPOLIS - RJ:
BASED ON THE CONCEPT OF SLOW MOVEMENT

ABSTRACT

The reurbanização the historic center of the city of Petropolis, which is situated
geographically in Mountainous region of the state of Rio de Janeiro, is based on the
concept of slow movement, which originated in Italy in the early 90s from the concept
of slow food, that is in opposition to the concept North American fast food.
The slow movement is a cultural revolution and urban, which advocates a
lifestyle more relaxed and slow, providing a better quality of life for its residents and
tourists, who seek these cities to relax and leave the fast pace of urban centres.
The planning of space and urban structures is modified, to become more slow,
some of the measures that were adopted in the city of Petropolis, which joined the
slow movement, are: the widening of sidewalks, the withdrawal of most of the bus
the city centre, the public parks of central space and the burying of cables in the
Historic Center, thus changing the urban landscape and giving greater visibility
roughness of the central space, intended to increase tourism and the upgrading of
the historic center.

KEYWORDS: Reurbanização; Petropolis: Slow Movement; Space.

INTRODUÇÃO

A reurbanização da área central da cidade de Petrópolis é o tema norteador


deste artigo, que tem por objetivo analisar as transformações das estruturas urbanas
do centro da cidade, a luz do conceito de slow movement (movimento lento),

2
conceito este, que foi utilizado pelo governo do município para a implantação do
plano arquitetônico e urbanístico na reurbanização nas obras do PRÓ-CENTRO,
nome dado ao projeto de reurbanização da área central do município.
Para que este texto se torne coerente para as pessoas que não são
moradores e não conhecem a Cidade Imperial, farei um rápido apanhado histórico-
geográfico da região, para que a partir deste, possa então se discorrer sobre as
transformações no espaço central da cidade.
A cidade de Petrópolis tomada aqui como objeto de estudo, se localiza
geograficamente na região serrana do estado do Rio de Janeiro (Serra do mar),
considerada uma cidade de clima ameno que varia entre 10° e 30° C, sua altitude
média é de 809m. Petrópolis também é considerada a única cidade imperial das
Américas, esta foi fundada em 16 de março de 1843 do D.Pedro II, que possuía uma
casa de veraneio na cidade, para fugir do clima quente da cidade do Rio de Janeiro,
na época capital do império.
O primeiro plano urbanístico da cidade foi construído a pedido do imperador
D. Pedro II, ao engenheiro Júlio Frederico Koeler 2, que projetou a cidade de
Petrópolis em consonância com a rede hidrográfica, as casas e prédio da cidade
foram projetadas para que suas entradas e janelas dessem de frente para os rios,
que se caracterizavam por suas águas cristalinas, o padrão de drenagem dendrítica3
que é característica da região, serviu como suporte ao planejamento de Koeler.
A atual urbanização/reurbanização do centro da cidade de Petrópolis busca
restaurar e recriar as estruturas urbanas idealizadas por Koeler, em seu plano
urbanístico original, no qual era privilegiado as estruturas urbanas destinadas ao
passeio publico de pedestres, é importante ressaltar que na época da elaboração do
projeto de Koeler a cidade não contava com automóveis, que só chegaram ao Brasil
2
Júlio Frederico Koeler nasceu na cidade de Mognúncia, no dia 16 de junho de 1804, na Alemanha.
Logo após ter saído do exército prussiano, como Alferes, emigrou para o Brasil em 1828, sendo
contratado para servir ao Exército Imperial, devido à falta de oficiais no Brasil. Arrendou a Fazenda
Imperial entre 27 de julho de 1843, foi quem projetou a planta urbana de Petrópolis. Teve a idéia de
mudar o velho estilo colonial de construir as casas de fundos para os rios que eram utilizados apenas
como esgoto. Passou a aproveitar os cursos de água, para traçar pelas suas margens as avenidas e
as ruas que davam acesso aos bairros.
3
Padrão de drenagem dendrítica é a forma que as linhas de água tomam. Este tipo de drenagem é
assim designado por se assemelhar a uma árvore (do grego dendros - árvore). Este tipo de drenagem
desenvolve-se em rochas de resistência uniforme.

3
no final do século XIX, e sim com carroças o que lhe permitia em seu plano
urbanístico privilegiar estruturas para o passeio público. Podemos observar na
Figura 1 como a urbanização promovida por Koeler estava intimamente ligada à
rede hidrográfica.

FIGURA 1 Planta de Petrópolis elaborada por Koeler em 1846


Fonte: www.compuland.com.br/.../plantapet.jpg

A cidade de Petrópolis e mais especificamente o seu se centro, já foram alvos


de várias intervenções urbanísticas a partir de Koeler, o centro que é considerado
histórico, por preservar muitos objetos urbanos e formas pretéritas, resistiu a várias
tendências de modernização de vários governos municipais subseqüentes.

4
A reurbanização 4 do centro de Petrópolis nos dias atuais, tem como proposta
principal à volta as estruturas pretéritas, a maior visibilidade das rugosidades do
espaço central, a implantação de estruturas urbanas que permitam a maior
circulação e a movimentação mais lenta de pedestres no centro da cidade, tornando
assim o centro urbano, não mais um local de passagem e sim de encontro.

FIGURA 2 Parte do Centro da cidade de Petrópolis, depois das obras de reurbanização.


Fonte: images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp2.blogger.com

A REUBANIZAÇÃO E O CONCEITO DE SLOW MOVEMENT

O conceito de slow movement se originou na Itália, no início dos anos 90, a


partir do conceito de slow food (comida lenta), que se dá em oposição ao conceito
fast food (comida rápida) Norte-Americano. O slow movement é uma revolução
cultural e urbana, que advoga um estilo de vida mais tranqüilo e lento,
proporcionando uma melhor qualidade de vida para seus habitantes e turistas, que
procuram estas cidades para descansar e sair do ritmo acelerado dos grandes
centros urbanos.

4
Reurbanização segundo a Profª. Maria Magnólia é definida como: atividade de conservação,
remodelação e reordenação de uma área já urbanizada.( GUERRA.1996. p.95).

5
A reurbanização da área central de Petrópolis além de dar visibilidade às
rugosidades do espaço urbano, tem o intuito de transformar o espaço e o modo de
vida no espaço, o objetivo é aumentar o tempo de permanência das pessoas no
centro, adotando aparatos e objetos urbanos que potencializem esta permanência, é
neste contexto que o conceito de slow movement, passa a ter grande importância
para a elaboração e análise deste projeto de reurbanização.
O centro torna-se assim um lugar agradável onde às pessoas não mais se
espremem em calçadas curtas, mais sim desfrutam de um maior espaço para
passear e consumir os produtos que se encontram na área central, o movimento
slow tem por finalidade tornar os ambientes urbanos menos estressantes e mais
lentos, na tradução literal da palavra.
Segundo Henry Lefebvre, filósofo Francês que dedicou parte de vida e obra
para entender os fenômenos urbanos, sobre as mudanças nas áreas centrais das
cidades escreve:

O núcleo urbano torna-se, assim, produto de consumo de uma alta


qualidade para estrangeiros, turistas, pessoas oriundas das periferias,
suburbanos. Sobrevive graças a este duplo papel: lugar de consumo e
consumo do lugar. (LEFEBVRE,2006. p.12)

O consumo do lugar na qual se referiu Lefebvre, e não mais simplesmente


lugar de consumo, passa a ser uma mudança significativa no habitat e
consequentemente nos hábitos da população residente, que não mais vai ao centro
da cidade somente para consumir no comércio local e sim para passear, se
encontrar e consumir a paisagem urbana, que foi reordenada a partir das obras de
reurbanização, de certo que este hábito de passar pelo centro, não surgiu somente
depois das obras de reurbanização, mas é expressivo o aumento deste hábito na
população local após as obras ocorridas no espaço central da cidade.
Mas em contra partida o que podemos constatar nas declarações e nos
artigos de jornais sobre as obras de reurbanização, é que o governo municipal de
Petrópolis não teve por finalidade principal o conforto da população residente na
cidade, e sim a intensificação do turismo que é uma das principais fontes de
arrecadação do município.

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Com as obras no centro, o governo municipal quer aumentar o tempo de
permanência não só da população local, mas também dos turistas no espaço
central, que não aparecia na maior parte dos roteiros turístico/culturais, que visavam
os pontos turísticos mais tradicionais da cidade como: o Palácio de Cristal, Museu
Imperial, Casa de Santos Dumont, entre outros. O centro histórico só figurava como
lugar de passagem entre estes pontos de grande visitação turística.
Com a reurbanização do centro histórico, as rugosidades do espaço central
ficaram mais visíveis na paisagem urbana, tornando o centro uma área potencial
para a exploração turística, a reordenação espacial teve um grande papel na
mudança de função turística do centro, anteriormente como passagem para os
monumentos históricos, para se tornar um próprio monumento histórico a ser
explorado turisticamente.
O conceito de rugosidade proposto por Milton Santos, no livro A Natureza do
Espaço, nos ajuda a entender como esta reordenação no espaço urbano nos dá
maior visibilidade destas rugosidades e a torna passiva de exploração turística,
alguns exemplos destas ações de reurbanização/reordenação são: o alargamento
das calçadas, o enterramento dos cabos de energia e telefonia no centro, a retirada
da maioria dos ônibus do centro, a revitalização das fachadas, entre outras ações
propostas no plano de reurbanização, para Santos rugosidade é entendida como:

Chamamos de rugosidade ao que fica do passado como forma, espaço


construído, paisagem, o que resta do processo de supressão, acumulação,
superposição, com que as coisas se substituem e acumulam em todos os
lugares. As rugosidades se apresentam como formas isoladas ou como
arranjos. È dessa forma que elas são uma parte do espaço-fator. ( SANTOS
1996. p.140).

O conjunto das obras de reurbanização no centro histórico tem por um dos


objetivos, resgatar o passado histórico da cidade presente nas rugosidades do
espaço central, e ao mesmo tempo a aderência ao slow movement através dos
aparatos urbanos, presentes na reurbanização do centro histórico da cidade de
Petrópolis.

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FIGURA 3 Foto do Centro Histórico de Petrópolis mostrando a calçada mais ampla e os jardins
construídos após a reurbanização
Fonte: images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp1.blogger.com/

O intuito de tornar o centro da cidade mais slow, seguindo uma tendência


urbana mundial, não esta descolada de retornar urbanisticamente as formas
pretéritas do centro histórico. Tornar os espaços mais lentos de certo modo é buscar
no passado objetos e ações (SANTOS,1996) que eram próprios da época e os re-
espacialisar no contexto espacial atual como forma de resistência aos
tempos/espaços rápidos (Fast) do presente, que podem ser considerados como
técnicos-científicos-informacionais (SANTOS, 1996), onde o ser rápido faz parte do
cotidiano de um cidade grande, média ou pequena.

SLOW MOVEMENT (MOVIMENTO LENTO) X SLOW CITY (CIDADE LENTA)

O slow movement é derivado do conceito de slow food 5, assim como o


conceito de slow city. O conceito de slow food surgiu durante o festival gastronômico
em Orvieto na Itália no ano de 1999, a partir deste surgiram vários movimentos slow
pelo mundo.

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Slow Food tem como básico o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de
qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas
responsáveis pela produção, os produtores.

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A grande diferenciação entre o movimento slow e a slow city é que o
movimento slow tem influenciado as artes, as estruturas urbanas e a arquitetura,
enquanto para se tornar uma cidade detentora do título de slow city, não basta
somente criar estruturas urbanas que propiciem o movimento lento (slow), mas estar
dentro de critérios estabelecidos pela Cittaslow, Organização Internacional slow city.
Para se tornar uma slow city as cidades tem que ter necessariamente uma
população menor que 50.000 habitantes, e preencher 50% dos critérios da seleção
de uma lista de 60 itens, sendo esta seleção feita por representantes da organização
internacional das slow city.
Estas cidades lentas (slow city) são muito procuradas por turistas que querem
sair do ritmo acelerado das grandes cidades, são conhecidas popularmente como
cidades Caracol ou cidades do Bem Viver.
Petrópolis não preenche os requisitos para se tornar uma Slow City, pois
possui mais de 50.000 habitantes, o número total de habitantes do município
segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é de 306.645 no ano
de 2007.
Apesar da cidade imperial não poder concorrer ao título de slow city, mesmo
após a reurbanização com seus aparatos e objetos urbanos, que tornaram o espaço
central de Petrópolis fisicamente estruturado para esse fim, o governo municipal
atual (2000-2008) do prefeito Rubens Bomtempo, tem se apropriado desta imagem
das Cidades Caracol ou Cidades do Bem Viver, para atrair cada vez mais turistas ao
município.
Podemos observar na figura 4, como a publicidade vinculada nos meios de
comunicação sobre a cidade de Petrópolis no período de (2004-2008), está em
consonância com a titulação que recebem as Slow City, aprovadas pela Cittaslow,
como Cidades Caracol e Cidades do Bem viver, a publicidade adotada pela
prefeitura de Petrópolis oficialmente carrega o seguinte slogan “Petrópolis é Bom
viver aqui”, uma referência as Cidades do Bem Viver, como são conhecidas as slow
city.

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FIGURA 4 Publicidade oficial da atual administração municipal de Petrópolis, uma referência as
Slow City, Cidades do Bem Viver.
Fonte: www.petropolis.rj.gov.br

A cidade de Petrópolis teve seu espaço central reordenado/reurbanizado para


que este fosse integrado ao corredor turístico e cultural das mais diversas agencias
de turismo do Brasil, que exploram a cidade turisticamente vendendo uma imagem
de uma cidade slow para os turistas, o que não se aplica fora deste corredor
turístico/cultural.
Um grande problema enfrentado pelos moradores e turistas na área central
de Petrópolis é a falta de estacionamentos no centro da cidade, com a
reurbanização os estacionamentos públicos que se estendiam ao longo da rua do
imperador (principal rua do centro da cidade de Petrópolis), foram retirados para dar
lugar às calçadas mais largas, característica esta das slow city. A falta de
estacionamentos no centro da cidade e a retirada de grande parte dos veículos
pesados das ruas do centro de cidade, podendo assim dar mais espaço aos
pedestres.
Estas características típicas das Cidades Caracol provocam grandes
transtornos para os moradores e turistas da cidade de Petrópolis, pois com o
alargamento das calçadas as ruas ficam mais estreitas, ocasionando grandes
problemas de engarrafamento no centro da cidade, o modelo importado das slow
city ocasionou problemas para Petrópolis, pois sua população é muito superior a
população de uma slow city, que pode ter não mais que 50.000 moradores,
causando grande confusão no centro urbano, que chega a ter nos horários de pico
engarrafamentos de 2 a 3 quilômetros.
Muitos moradores da cidade concordariam com o título de cidade lenta (slow
city) ao se referir a Petrópolis, pois em alguns horários do dia não só estruturas
urbanas propiciam um caminhar lento pelo centro, como todo o centro da cidade se

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torna lento. Segundo algumas exclamações que podem ser ouvidas nos ônibus
durante estes horários de grande confusão e lentidão de veículos, temos uma
aproximação da realidade empírica dos moradores da cidade de Petrópolis, que
utilizam o transporte público para chegar em suas casas, uma das exclamações
mais ouvidas é : “ vou andando, que eu chego mais rápido”.

CONCLUSÃO

A reurbanização/reorganização do espaço central da cidade de Petrópolis,


que se baseou no movimento slow e na volta de estruturas urbanas pretéritas, tem
por finalidade uma amortização do ritmo rápido ( fast) impresso nos grandes centros
urbanos, para que o centro da cidade se tornasse mais lento ( slow), foram adotados
objetos e formas urbanas que produzissem um espaço urbano central, lento e que
privilegiasse os pedestres ao em vez dos automóveis, o que esteticamente da a
imprensam de lentidão ao centro.
Podemos observar que a reurbanização do centro de Petrópolis, teve como
principal proposta a reordenação espacial para dar maior visibilidade as rugosidades
do centro histórico, antes escondidas atrás de marquises e fios de luz e telefone, e a
apropriação da imagem de uma Cidade do Bem Viver ( slow city), como mais um, de
seus atrativos turísticos. Não podemos negar que o movimento slow tenha
influenciado o plano urbanístico para a área central, mas este se restringe somente
à mesma área, enquanto para se tornar uma slow city, toda a cidade tem que ter
características e estruturas que propiciem viver a vida num ritmo mais slow, mais
devagar.
Outra conclusão que podemos tirar a partir desta reordenação espacial
realizada no espaço central, é que os modelos e conceitos tem que ser adaptados
as realidades espaciais e contextuais locais, o que podemos observar no centro
após as obras de urbanização é uma intensificação dos engarrafamentos na área
central e a dificuldade de acesso pelos turistas ao centro, principal alvo destas
reordenação espacial, pela diminuição das vagas de estacionamento públicos, para
dar lugar as novas calçadas mais largas, as novas estruturas e aparatos urbanos.

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BIBLIOGRAFIA

SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: EDUSP, 1996.

LEFEBVRE, Henri. Revolução Urbana. Belo Horizonte: Ed.UFMG, 1999.

_______________. O direito a cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

GUERRA, Maria Magnólia . Aspectos Jurídicos do uso do solo urbano. Fortaleza,


Imprensa Universitária da UFC, 1981.

GOMES, Paulo César. A condição Urbana: Ensaios de geopolítica da cidade.Rio de


Janeiro: Bertrand, 2002.

SITES RELACIONADOS

www.serranacenter.com.br/turismo/historia.htm - Acesso em: 5/08/2008

www.compuland.com.br/.../plantapet.jpg - Acesso em : 8/08/2008

www.images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bp2.blogger.com – Acesso em :
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www.petropolis.rj.gov.br - Acesso em: 9/08/2008

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