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MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 19 de dezembro
de 2003, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
Art. 2º - Para os efeitos desta lei, considera-se Estação Rádio-Base - ERB o conjunto de
instalações que comporta equipamentos de rádio-freqüência, destinado à transmissão de
sinais de telecomunicações para cobertura de determinada área.
CAPÍTULO II
V - postos de combustíveis;
VI - a uma distância inferior a 100 m (cem metros) de outra torre existente e licenciada
pela PMSP.
CAPÍTULO III
Art. 7º - Nas áreas públicas municipais a permissão será outorgada por decreto do
Executivo, a título precário e oneroso, e formalizada por termo lavrado pelo
Departamento Patrimonial da Procuradoria Geral do Município da Secretaria dos
Negócios Jurídicos, do qual deverão constar, além das cláusulas convencionais e do
atendimento aos parâmetros de ocupação dos bens públicos, bem como às disposições
desta lei, as seguintes obrigações do permissionário:
II - não realizar qualquer instalação nova ou benfeitoria na área cedida, sem a prévia e
expressa aprovação pela Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano - SEHAB;
Art. 8º - A retribuição mensal pelo uso do bem público municipal será calculada pelo
Departamento Patrimonial da Procuradoria Geral do Município da Secretaria dos
Negócios Jurídicos, de acordo com o valor de mercado de locação do imóvel e a
extensão da área cedida.
§ 1º - Quando houver compartilhamento da área entre dois ou mais permissionários,
cada um pagará a retribuição mensal proporcionalmente à área ocupada pelo seu
equipamento.
CAPÍTULO IV
I - ser instalada em lotes ou glebas, com frente para a via oficial, com largura igual ou
superior a 10,00 m (dez metros);
III - apresentar 1 (uma) vaga para estacionamento de veículos, a qual poderá ser
alugada;
VIII - as torres, postes ou similares, com altura superior a 40,00 m (quarenta metros) e
inferior ou igual a 80,00 m (oitenta metros), deverão observar aos recuos estabelecidos
no inciso VII acrescidos de 0,10 m (dez centímetros) para cada 1 (um) metro de torre ou
poste adicional;
XI - (VETADO)
§ 2º - Nas ERBs instaladas em topo de edifício não se aplicam o disposto nos incisos I,
II, III, IV, VI, VII e VIII do "caput" desse artigo.
§ 5º - Quando a ERB for implantada em terreno vago, este deverá apresentar no mínimo
15% (quinze por cento) de área permeável.
CAPÍTULO V
VII - em caso de ERB implantada em lote em que já exista edificação, documentos que
comprovem a regularidade da edificação quanto ao atendimento às posturas municipais;
VIII - comprovação do atendimento aos índices de radiação estabelecidos na Resolução
da ANATEL, ou que vier a substituí-la, emitido por profissional habilitado,
demonstrando que a totalidade dos índices de radiação não ionizantes (RNI)
considerada a soma das emissões de radiação de todos os sistemas transmissores em
funcionamento com a ERB que se pretende instalar não causem riscos ou danos no caso
de haver exposição humana;
XII - (VETADO)
§ 2º - O Cálculo Teórico de que trata o parágrafo anterior deverá ser emitido por
profissional habilitado, também deverá ser assinado pela operadora do sistema, pelo
qual será responsável solidariamente.
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO
CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO
Art. 25 - O Executivo, por meio da SVMA, deverá elaborar um plano de controle para
limitar a exposição da população a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos,
bem como definir os aspectos a serem desenvolvidos no laudo radiométrico que deve
ser apresentado anualmente.
Art. 26 - O Executivo deverá estimular o compartilhamento das ERBs por mais de uma
operadora do sistema, visando diminuir o número de ERBs.
Parágrafo único - A SVMA, para efeito do controle ambiental por meio da análise do
Laudo Radiométrico de Conformidade, poderá contratar, estabelecer convênios ou
termos de parceria com entidades reconhecidamente capacitadas a respeito da matéria,
observada a legislação vigente.
CAPÍTULO VIII
DA REGULARIZAÇÃO
CAPÍTULO IX
Art. 33 - Esta lei deverá ser revista no prazo máximo de 5 (cinco) anos.
Art. 35 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Art. 36 - A aprovação do presente projeto de lei poderá ser feita conforme os ditames
previstos na alínea "a", do parágrafo 2º, do artigo 46 da Lei Orgânica do Município.