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RESOLVE:
CAPÍTULO I
Art. 1º Os trabalhos da Secretaria Municipal da Fazenda podem ser realizados fora das suas
dependências físicas, em Regime de Teletrabalho, nos termos do Decreto nº 59.755, de 14 de
setembro de 2020, por seus servidores efetivos autorizados, observadas as condições fixadas nesta
Portaria.
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§ 3º A autorização para participar do Regime de Teletrabalho será concedida por ato administrativo
específico do Secretário Municipal da Fazenda, após a aprovação de proposta de cumprimento de
metas apresentada pela unidade administrativa interessada.(Redação dada pela Portaria SF n°
82/2021)
Parágrafo único. A inclusão no Regime de Teletrabalho não constitui direito do solicitante e, quando
autorizada, poderá ser revertida em função do disposto nos incisos II e III do “caput” do artigo 32 desta
Portaria.
CAPÍTULO II
Seção I
§ 1º O incremento na meta de desempenho previsto no “caput” deste artigo destina-se exclusivamente
à manutenção do servidor no Regime de Teletrabalho e não altera a quantidade de pontos estabelecida
no artigo 18 da Lei nº 8.645, de 21 de novembro de 1977, necessária para o recebimento integral da
Gratificação de Produtividade Fiscal.
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§ 2º Aplica-se aos servidores não enquadrados no “caput” deste artigo, participantes do Regime de
Teletrabalho, a pontuação mínima e o cálculo da produtividade tratados no “caput”, com base nas
tabelas e critérios previstos em portarias específicas de suas unidades de lotação, observado o
disposto no § 3º deste artigo.
§ 3º Para fins exclusivos de avaliação da produtividade do servidor no Regime de Teletrabalho, a sua
M4 será sempre comparada com a Média Móvel Mensal da Meta do Regime de Teletrabalho Ajustada
relativa aos últimos 4 (quatro) meses – MT4, assim entendida a média do número mínimo de pontos
necessários a serem produzidos no mês em referência e nos 3 (três) meses anteriores, excluindo-se
do cálculo o gozo de férias e eventuais substituições nos impedimentos legais e temporários de
ocupante de cargo, faltas abonadas, licenças ou afastamentos, exceto, quanto a este último, as faltas
justificadas e injustificadas e a pena de suspensão.
§ 4º Sempre que o servidor ingressar no Regime de Teletrabalho, a M4 será apurada a partir do quarto
mês do seu ingresso.
§ 5º O excesso de que trata o § 2º do artigo 8º-A do Decreto nº 56.132, de 26 de maio de 2015, não
poderá ser utilizado para suprir eventual insuficiência de pontos necessários ao atingimento da meta de
desempenho prevista no § 3º deste artigo.
Art. 4º Sem prejuízo da observância do disposto no artigo 3º desta Portaria, o servidor, para se manter
no Regime de Teletrabalho, deverá produzir, no mínimo, 2.100 (dois mil e cem) pontos por mês,
devidamente ajustados em função do gozo de férias e eventuais substituições nos impedimentos legais
e temporários de ocupante de cargo, faltas abonadas, licenças ou afastamentos, excluindo-se do
ajuste, quanto a este último, as faltas justificadas.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no "caput" deste artigo nos meses em que o servidor não
possua dias úteis disponíveis para a execução dos trabalhos.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
Art. 5º O servidor será excluído do Regime de Teletrabalho quando a sua M4 estiver abaixo da MT4,
ressalvado o disposto no parágrafo único deste artigo.
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Art. 6º Caso o servidor seja desligado do Regime de Teletrabalho por opção e, posteriormente, faça a
adesão pelo reingresso no regime, deverão ser observadas as seguintes condições:
I - caso o servidor opte pela saída do Regime de Teletrabalho quando a M4 estiver abaixo da MT4, o
seu reingresso no regime, quando solicitado, desde que autorizado pela chefia imediata, ocorrerá após
3 (três) meses do seu desligamento;(Redação dada pela Portaria SF nº 285/2020)
II - caso o servidor opte pela saída do Regime de Teletrabalho quando a M4 for igual ou superior à
MT4, o seu reingresso no regime, quando solicitado, poderá ser imediato, desde que autorizado pela
chefia imediata, sem prejuízo da observância do disposto no inciso IV do "caput" e no § 3º do artigo 13
desta Portaria.(Redação dada pela Portaria SF 82/2021)
Seção II
Art. 7º O período de transição terá a duração de 1 (um) ano a partir de 1º de outubro de 2020,
independentemente da data de adesão por parte do servidor ao Regime de Teletrabalho.
Art. 8º O saldo de pontos excedentes gerados até 30 de setembro de 2020, até o máximo mensal de
1.500 (mil e quinhentos) pontos, poderá ser utilizado exclusivamente durante o período de transição,
também no cálculo da M4, para suprir eventual insuficiência de pontos necessários ao atingimento da
meta de desempenho prevista no § 3º do artigo 3º desta Portaria.
Parágrafo único. Os pontos constantes do saldo tratado no “caput” deste artigo somente poderão ser
utilizados para compensar eventuais insuficiências verificadas nos 12 (doze) meses subsequentes ao
da sua geração.
I – a M4 será calculada com base na média aritmética dos pontos produzidos no mês em referência e
nos 3 (três) meses anteriores, acrescidos, eventualmente, dos pontos utilizados do saldo tratado no
artigo 8º desta Portaria;
II – uma vez zerado o saldo de pontos tratado no artigo 8º desta Portaria, a M4 passará a ser calculada
com base no “caput” do artigo 3º.
Parágrafo único. Aos servidores optantes pelo Regime de Teletrabalho em 1º de outubro de 2020, a
primeira M4 será apurada ao término do mês de janeiro de 2021.
Art. 10. Aplica-se, no que couber, as demais disposições tratadas na seção I deste Capítulo.
CAPÍTULO III
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Art. 11 . Sem prejuízo dos demais requisitos tratados no artigo 12 da Portaria SG nº 60, de 13 de
novembro de 2020, a implementação do Regime de Teletrabalho pela unidade pressupõe:(Redação
dada pela Portaria SF nº 285/2020)
II – que o desempenho dos servidores possa ser objetivamente mensurado por meio de sistema
eletrônico com controle de acesso individualizado;
Art. 12. Para fins desta Portaria, não se enquadram no Regime de Teletrabalho os servidores sujeitos
ao Regime de Trabalho de Fiscalização Externa.
CAPÍTULO IV
I - estejam em efetivo exercício no cargo em período igual ou inferior a 6 (seis) meses;(Redação dada
pela Portaria SF nº 285/2020)
III - nos últimos 12 (doze) meses tenham sofrido punição disciplinar em decorrência de infração às
regras e condições do Regime de Teletrabalho, iniciando-se a contagem do prazo a partir da
publicação da sanção no Diário Oficial da Cidade;(Redação dada pela Portaria SF nº 285/2020)
IV - nos últimos 30 (trinta) dias se desligaram do Regime de Teletrabalho a pedido, nos termos do
inciso I do artigo 32 desta Portaria, iniciando-se a contagem do prazo a partir da data do desligamento;
(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
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V - tiveram, nos últimos 3 (três) meses anteriores, a adesão ao Regime de Teletrabalho revertida em
razão da inadequação ao regime ou pela inobservância do disposto no artigo 4º ou no inciso II do
artigo 22.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
§ 1º O prazo previsto no inciso V do "caput" deste artigo será acrescido de mais 3 (três) meses a cada
reversão, sem prejuízo de reanálise quanto à adequação do servidor ao Regime de Teletrabalho.
(Redação dada pela Portaria SF nº 285/2020)(Renumerado pela Portaria SF 82/2021)
§ 2º Na hipótese do inciso I do "caput" deste artigo, o período de 6 (seis) meses é contado a partir do
início do exercício do servidor no atual cargo efetivo, não devendo ser aplicada a vedação à realização
do Regime de Teletrabalho àquele que ocupar cargo de chefia, direção ou assessoramento após esse
período.(Incluído pela Portaria SF 82/2021)
§ 3º Não se aplica a vedação tratada no inciso IV do "caput" deste artigo aos servidores que se
desligarem do Regime de Teletrabalho devido à remoção da unidade ou por assunção de cargo de
gestão ou assessoramento.(Incluído pela Portaria SF 82/2021)
CAPÍTULO V
Seção I
§ 1º A proposta de que trata o “caput” deste artigo deverá ser encaminhada ao Secretário Municipal da
Fazenda com a ciência dos superiores hierárquicos do chefe da unidade proponente, contendo
necessariamente:
I – o plano de trabalho pactuado com os servidores da unidade, com a descrição das atividades a
serem realizadas em Regime de Teletrabalho;
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§ 4º Para os fins desta Portaria, consideram-se elegíveis ao Regime de Teletrabalho todas as unidades
da Secretaria Municipal da Fazenda que atendam aos requisitos descritos nos incisos do “caput” do
artigo 11 desta Portaria.
§ 5º As unidades da Secretaria Municipal da Fazenda, elegíveis ao Regime de Teletrabalho, que ainda
não aderiram ao regime, deverão, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da publicação
desta Portaria, enviar proposta nos termos do “caput” deste artigo, ou, havendo razões para a não
adoção do regime, encaminhar justificativa ao Secretário Municipal da Fazenda.
§ 6º As unidades consideradas não elegíveis ao Regime de Teletrabalho podem ter essa situação
reavaliada a qualquer tempo, desde que passem a atender aos requisitos descritos nos incisos do
“caput” do artigo 11 desta Portaria.
Art. 15. Após a autorização prevista no § 2º do artigo 14 desta Portaria, o servidor interessado poderá
requerer formalmente o ingresso no Regime de Teletrabalho mediante preenchimento de solicitação e
termo de compromisso, conforme Anexo II desta Portaria.
§ 1º Caberá à chefia imediata do servidor autorizá-lo a cumprir jornada em Regime de Teletrabalho.
§ 2º O Regime de Teletrabalho passa a vigorar a partir da data da assinatura pela chefia imediata no
termo de compromisso.
Art. 16. A prioridade para fins de ingresso no Regime de Teletrabalho, dentre os servidores da mesma
unidade, observará a seguinte ordem:(Redação dada pela Portaria SF n° 82/2021)
I - aqueles com maior média de produtividade individual nos últimos 24 (vinte e quatro) meses;
(Redação dada pela Portaria SF n° 82/2021)
III - aqueles com maior tempo de lotação na unidade.(Redação dada pela Portaria SF n° 82/2021)
Seção II
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Art. 19. Consoante o disposto no parágrafo único do artigo 7º do Decreto nº 59.755, de 2020, é
condição para a manutenção ou inclusão da unidade administrativa no Regime de Teletrabalho, em
qualquer hipótese, o preenchimento da totalidade de seus respectivos cargos de gestão, conforme
definidos no § 6º do artigo 26 desta Portaria.
§ 2º Caso não cumprido o requisito disposto no “caput” deste artigo até o final do prazo descrito no
§ 1º, o Regime de Teletrabalho na unidade será suspenso até o último dia do mês em que ocorrer o
cumprimento, entendido como o preenchimento da totalidade de seus cargos de gestão.
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, às unidades já aderentes ao Regime de Teletrabalho
na data de publicação desta Portaria, as quais terão esse regime automaticamente suspenso a partir
do primeiro dia do terceiro mês subsequente ao da publicação desta Portaria, caso a totalidade dos
cargos de gestão vagos não esteja preenchida até o último dia do segundo mês subsequente.
§ 4º Os prazos tratados nos §§1º e § 3º deste artigo poderão ser prorrogados pelo Secretário Municipal
da Fazenda, de forma individualizada por unidade e por decisão justificada, uma única vez a cada
vacância verificada.(Redação dada pela Portaria SF nº 285/2020)
Art. 19-A O Regime de Teletrabalho poderá ser implementado em caráter excepcional, por prazo
determinado, para execução de força-tarefa.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
§ 3º No Regime de Teletrabalho excepcional em regime de força--tarefa, que não poderá ser superior a
90 (noventa) dias, poderá se estabelecer periodicidades de escalas superiores às definidas no inciso I
do artigo 22 desta Portaria, mediante a fixação de metas e condições mais elevadas do que aquelas
tratadas no artigo 3º.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
§ 4º A nova fixação das condições excepcionais de que trata o § 3º deste artigo ao servidor que tenha
integrado força-tarefa somente poderá ser autorizada após o decurso de 6 (seis) meses do
encerramento de sua participação nesses trabalhos.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
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Seção III
Das Responsabilidades dos Servidores em Regime de Teletrabalho e dos Gestores das Unidades
Incluídas nesse Regime
Art. 20. Caberá à chefia da unidade em que estiver lotado o servidor tomar as providências relativas à
sua inclusão ou ao seu desligamento do Regime de Teletrabalho, a pedido ou de ofício, em sistema
eletrônico, devendo comunicar tal ato à Coordenadoria de Controle Interno - COCIN no prazo de 5
(cinco) dias, contados do pedido de inclusão ou de desligamento ou da ciência do servidor no caso de
desligamento de ofício, por meio de memorando via SEI, onde deverá ser juntada a cópia da
solicitação de ingresso ou de desligamento ou a cópia do termo de desligamento de ofício, cujos
modelos se encontram, respectivamente, nos Anexos II a IV desta Portaria.
§ 1º A formalização de que trata o “caput” deste artigo deverá ser realizada todas as vezes em que
houver mudança no regime de trabalho do servidor para ingresso ou desligamento do Regime de
Teletrabalho.
§ 2º Caso a unidade de lotação do servidor em Regime de Teletrabalho esteja com o cargo de gestão
vago, ou caso a unidade seja suspensa do Regime de Teletrabalho, nos termos do artigo 19 desta
Portaria, caberá ao gestor da unidade hierarquicamente superior a ela adotar as providências tratadas
no “caput” deste artigo ou informar, em sistema eletrônico, a suspensão da unidade.
Art. 21. Desde que devidamente fundamentado e no interesse da Administração Pública, o chefe
mediato integrante da Alta Administração, conforme definido no Decreto nº 56.130, de 26 de maio de
2015, poderá ampliar o rol de atividades a serem realizadas em Regime de Teletrabalho nas unidades
de sua estrutura hierárquica.(Redação dada pela Portaria SF n° 82/2021)
I – comparecer a, no mínimo, um plantão interno de 8 (oito) horas por semana, na unidade em que
estiver lotado, de acordo com a escala a ser elaborada nos termos do artigo 38 desta Portaria,
devendo observar, ainda, o disposto no artigo 26;
II – cumprir a meta de desempenho prevista no “caput” do artigo 3º desta Portaria, bem como as metas
adicionais eventualmente estabelecidas pela Secretaria;
III – registrar, em sistema próprio, todas as atividades desenvolvidas para fins de apuração objetiva da
sua produtividade individual;
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V – propiciar, por meio do registro previsto no inciso III do “caput” deste artigo ou de apresentação de
relatório eventualmente solicitado pela chefia imediata, o acompanhamento dos trabalhos e a obtenção
de outras informações e orientações, salvo dispensa justificada;
VII - comparecer à sua unidade, a reuniões ou a qualquer outro evento de comparecimento obrigatório,
sempre que for convocado no interesse da Administração, não sendo o seu comparecimento
considerado para fins de cumprimento do estabelecido no inciso I do “caput” deste artigo;
VIII – ser assíduo, mantendo-se acessível pelos meios institucionais e telefones de contato;
IX – informar ao chefe imediato, sempre que solicitado, o andamento dos trabalhos e apontar eventual
dificuldade, dúvida ou informação que possa atrasar ou prejudicar a entrega dos trabalhos sob sua
responsabilidade;
X – preservar o sigilo dos dados acessados de forma remota, mediante observância das normas
internas de segurança da informação e adoção de cautelas adicionais necessárias, bem como atualizar
periodicamente os sistemas informatizados institucionais instalados nos equipamentos em uso e
sempre que solicitado pela área de tecnologia da informação da Secretaria;
XII – atender ao plano de trabalho pactuado com a chefia imediata, nos termos do inciso I, do § 1º, do
artigo 14 desta Portaria;
Parágrafo único. O serviço em Regime de Teletrabalho poderá ser executado, eventualmente, em local
diverso do pactuado, mediante prévia e expressa autorização da chefia imediata.
Parágrafo único. Faculta-se ao servidor em Regime de Teletrabalho, sempre que entender conveniente
ou necessário, prestar serviços na sua unidade de lotação, sem alteração da forma de mensuração de
sua produtividade.
Art. 24. O acesso remoto a processos e demais documentos deve observar os procedimentos relativos
à segurança da informação e aqueles relacionados à salvaguarda de informações de natureza sigilosa
nos termos da Política de Segurança da Informação da Secretaria e demais normas aplicáveis.
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Parágrafo único. O acesso referido no “caput” deste artigo deve se dar preferencialmente em meio
eletrônico.
§ 1º Constatada pela unidade a não devolução do processo ou de algum documento no prazo fixado
ou ainda qualquer outra irregularidade concernente à integridade da documentação, deve o chefe da
unidade intimar o servidor, por meio de mensagem eletrônica enviada para a sua caixa postal individual
de correio eletrônico institucional, para que, até o encerramento do expediente no dia útil seguinte,
restitua os autos e apresente esclarecimentos sobre os motivos da não devolução no prazo
inicialmente fixado.
§ 3º Não devolvidos os autos ou os documentos ou, ainda, devolvidos com qualquer irregularidade
concernente à sua integridade e considerados improcedentes os esclarecimentos prestados, o chefe
da unidade deve:
I – adotar as medidas administrativas necessárias para o retorno dos autos à Secretaria ou para a
reconstituição dos documentos faltantes, danificados ou alterados nos termos da legislação municipal;
e
II – cientificar o servidor de que ele não mais poderá cumprir sua jornada em Regime de Teletrabalho.
Seção IV
Das Regras para Realização de Menos de Três Plantões Internos Semanais pelos Servidores em
Regime de Teletrabalho
Art. 26. Sem prejuízo do disposto no inciso I do artigo 22 desta Portaria, a realização de menos que 3
(três) plantões internos semanais fica restrita aos servidores que:
I - tenham exercido cargo ou função de direção ou chefia de nível ATC-2, DAS-12 ou superior por
período não inferior a 2 (dois) anos, de forma contínua ou em períodos intercalados;(Redação dada
pela Portaria SF n° 82/2021)
II - tenham exercido cargo ou função de direção ou chefia de nível ATC-1 ou DAS-11 por período não
inferior a 3 (três) anos, de forma contínua ou em períodos intercalados; ou(Redação dada pela Portaria
SF n° 82/2021)
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III - tenham exercido outros cargos ou funções de confiança por período não inferior a 5 (cinco) anos,
de forma contínua ou em períodos intercalados.(Redação dada pela Portaria SF n° 82/2021)
§ 1º Para os servidores que não cumprirem com um ou mais dos requisitos do “caput” deste artigo,
será obrigatória a realização de ao menos 3 (três) plantões internos de 8 (oito) horas por semana,
mantidas integralmente as demais exigências impostas para usufruir do Regime de Teletrabalho.
I - no inciso II do “caput” deste artigo, será considerado eventual período de exercício de cargo ou
função de direção ou chefia por período inferior ao previsto no inciso I;
II - no inciso III do “caput” deste artigo, será considerado eventual período de exercício de cargo ou
função de direção ou chefia por período inferior ao previsto nos incisos I e II, assim como tempo no
exercício das seguintes atividades, desde que devidamente atestadas por documentação técnica,
portarias, atas de reunião, e outros documentos hábeis a comprovar o exercício do encargo:(Redação
dada pela Portaria SF n° 190/2020)
a) liderança de projetos;
§ 3º Considera-se hábil às contagens descritas nos incisos I e II do “caput” deste artigo o tempo de
exercício de cargo ou função de direção ou chefia em substituição ao titular, desde que por ato da
autoridade competente, publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.
§ 4º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, aos servidores já em Regime de Teletrabalho na data
da publicação desta Portaria, os quais, caso não cumpram com ao menos um dos requisitos do “caput”
deste artigo, ficarão automaticamente obrigados à realização de ao menos 3 (três) plantões internos de
8 (oito) horas por semana a partir do primeiro dia do terceiro mês subsequente ao da publicação desta
Portaria.
§ 5º A exigência prevista no “caput” deste artigo não gera aos servidores que não atendam aos
requisitos elencados em seus incisos qualquer direito ou preferência na assunção de cargos ou
funções de direção, chefia ou assessoramento eventualmente vagos, cujos critérios para
preenchimento continuam a ser os previstos na legislação municipal, informados pelos princípios
constitucionais que regem a Administração Pública.
§ 6º Para os fins deste artigo e dos artigos 19 e 20, § 2º, desta Portaria, entende-se como cargo de
gestão o cargo de direção ou chefia.
§ 7º Será considerado para fins deste artigo apenas o tempo de exercício nos cargos em comissão,
funções de confiança e nas atividades descritas nas alíneas "a" e "b" do inciso II do § 2º deste artigo,
cumprido pelo servidor em órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Município de
São Paulo, enquanto ocupante do atual cargo efetivo.(Incluído pela Portaria SF n° 82/2021)
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Seção V
Art. 27. O servidor autorizado a cumprir sua jornada em Regime de Teletrabalho deverá fazê-lo,
obrigatoriamente, no horário compreendido entre 8h e 19h, compatibilizando esse cumprimento com o
horário de funcionamento da sua unidade administrativa.
II – pelo registro, em sistema próprio, de todas as atividades desenvolvidas para fins de apuração
objetiva da sua produtividade individual;
III – pelo comparecimento à sua unidade para reuniões administrativas, recebimento e entrega de
expedientes, participação em eventos de capacitação e eventos locais, sempre que houver
convocação no interesse da Administração; e
Parágrafo único. A inobservância injustificada de um dos requisitos previstos no “caput” deste artigo
caracteriza o descumprimento da jornada em Regime de Teletrabalho pelo servidor, sujeitando-o às
disposições do artigo 92 da Lei n° 8.989, de 29 de outubro de 1979.
Seção VI
Art. 29. A apuração da frequência do servidor em Regime de Teletrabalho dar-se-á pelo ponto
mediante controle na sua Folha de Frequência Individual – FFI.
Art. 31. O preenchimento da FFI do servidor deverá observar o disposto no artigo 11 da Portaria SF
nº 168, de 2 de setembro de 2015.
Seção VII
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I – a pedido, mediante solicitação formal, nos termos do Anexo III desta Portaria, devendo o
desligamento ser efetuado no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados da apresentação da
solicitação;
a) quando inobservar o disposto no artigo 4º ou no inciso II do artigo 22, ambos desta Portaria;
d) quando esta receber informação acerca de fundados indícios de que houve violação das regras e
condições do Regime de Teletrabalho, até sua devida apuração;
III - de ofício, por ato da chefia mediata, quando estiver lotado em unidade que sofreu suspensão
desse regime nos termos do artigo 19 desta Portaria.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do “caput” deste artigo, o desligamento do servidor se dará:
e) a sua ciência ou, se caso, a ciência da impugnação ou do recurso que mantenha o seu
desligamento, no caso da alínea "h" do inciso II do 'caput.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
II - na mesma data em que o Regime de Teletrabalho da sua unidade de lotação for suspenso, no caso
do inciso III do “caput”.
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§ 3º Na hipótese da alínea “d” do inciso II do “caput” deste artigo, o servidor será imediatamente
reintegrado ao Regime de Teletrabalho, a seu critério, se não restar confirmada a violação das regras e
condições do Regime de Teletrabalho.
§ 4º A inadequação ao Regime de Teletrabalho de que trata a alínea "c", do inciso II, do "caput" deste
artigo, caracteriza-se quando o servidor descumprir, de forma reiterada, um ou mais requisitos ou
condições fixadas para o regime, em especial o disposto nos incisos I, III a XIV do artigo 22 desta
Portaria.(Redação dada pela Portaria SF nº 285/2020)
CAPÍTULO VI
Seção I
Art. 33. A gestão e a avaliação do atendimento aos requisitos para a manutenção do servidor ou da
unidade no Regime de Teletrabalho serão realizadas pela Comissão de Avaliação de Desempenho -
CAD, constituída por ato do Secretário Municipal da Fazenda.(Redação dada pela Portaria SF n°
82/2021)
Parágrafo único. As competências da CAD não afastam o dever das chefias imediatas de
acompanharem permanentemente o desempenho dos seus servidores e da sua unidade.
Art. 34. Constatado pela CAD o descumprimento das metas estipuladas para a manutenção do Regime
de Teletrabalho, este será descontinuado na unidade por ato do Secretário Municipal da Fazenda.
§ 1º O Secretário Municipal da Fazenda estipulará um prazo máximo, que não será inferior a 3 (três)
meses ou superior a 1 (um) ano, devendo a unidade, até o limite desse prazo, solicitar autorização
para reingresso no Regime de Teletrabalho.(Redação dada pela Portaria SF n° 82/2021)
§ 2º A solicitação de que trata o § 1º deverá estar acompanhada de análise fundamentada das razões
que levaram a unidade ao descumprimento das metas no Regime de Teletrabalho anteriormente
vigente, bem como de proposição fundamentada das novas metas.
Seção II
Art. 35. As atividades desenvolvidas em Regime de Teletrabalho serão monitoradas por meio de
sistema eletrônico com acesso individualizado, no qual deverão ser registrados todos os trabalhos
realizados pelos servidores autorizados nos termos desta Portaria.
Parágrafo único. O sistema eletrônico previsto neste artigo deverá armazenar todas as informações
necessárias à emissão de relatórios sobre o desempenho dos servidores e das unidades
administrativas que realizam trabalhos em Regime de Teletrabalho.
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Seção III
Art. 36. A CAD deverá examinar os resultados apresentados pelas unidades nos relatórios de
acompanhamento da meta com a finalidade de sugerir ao Secretário Municipal da Fazenda ajustes nas
metas e condições estabelecidas ou propor o cancelamento do Regime de Teletrabalho na unidade.
§ 2º O relatório deve ser encaminhado em até 30 (trinta) dias após o término do período avaliado,
devendo este prazo ser prorrogado caso a unidade seja suspensa do Regime de Teletrabalho, nos
termos do artigo 19 desta Portaria, pelo mesmo período da suspensão.(Redação dada pela Portaria SF
n° 82/2021)
§ 3º Será considerado período avaliado aquele definido na Portaria que estipula a meta da unidade,
não devendo ser superior a 12 (doze) meses.
§ 5° A unidade terá um prazo de 10 (dez) dias para atender à solicitação contida no § 4º deste artigo.
§ 6° O não cumprimento dos prazos dispostos neste artigo acarretará a descontinuidade do Regime de
Teletrabalho na unidade por ato do Secretário Municipal da Fazenda, nos termos do artigo 34 desta
Portaria.
Seção IV
Do Exame de Conformidade
II – recomendar a correta aplicação das normas previstas nesta Portaria para os casos de não
conformidade; e
CAPÍTULO VII
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§ 1º Nos termos do parágrafo único do artigo 10 do Decreto nº 59.755, de 2020, fica vedado o
estabelecimento de dia da semana fixo para comparecimento presencial dos servidores autorizados a
realizar o Regime de Teletrabalho, permitindo-se que a alternância dos dias da semana ocorra, no
mínimo, a cada semana que compõe a escala trimestral, devendo ocorrer, sempre que possível, a
alternância entre os membros da equipe nos dias de plantão, a fim de garantir maior efetividade na
integração e troca de informações.(Renumerado pela Portaria SF nº 285/2020)
§ 2º A chefia imediata deverá registrar em sistema eletrônico de gerenciamento de atividades, até o dia
25 do mês anterior ao da escala a programar, o quadro de horários dos servidores e as escalas de
plantões mencionadas no "caput" deste artigo.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
§ 4º O servidor em Regime de Teletrabalho somente fará jus à pontuação por participação em plantão
interno ou plantão de atendimento nos dias em que for escalado ou em função de convocações
extraordinárias.(Incluído pela Portaria SF nº 285/2020)
Art. 40. Os critérios de mensuração objetiva de desempenho do servidor deverão ser reavaliados
periodicamente, de forma a garantir o contínuo incremento da produtividade.
Art. 41. O registro das atividades desenvolvidas pelos servidores optantes pelo Regime de
Teletrabalho, destinado a verificar a sua manutenção no regime, o apontamento dos pontos relativos à
contribuição individual, destinado à apuração da Gratificação de Produtividade Fiscal, no caso dos
AFTMs, no âmbito das unidades da Secretaria Municipal da Fazenda, bem como o fornecimento de
informações gerenciais, passarão a ser realizados em novo sistema eletrônico, em substituição ao
Sistema Eletrônico de Produtividade Fiscal – SPF e ao Sistema Eletrônico de Gerenciamento de
Atividades – SGA.
Art. 42. Os servidores optantes pelo Regime de Teletrabalho na data da publicação desta Portaria
deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, preencher novo termo de compromisso constante do Anexo V
desta Portaria, cabendo à chefia imediata encaminhá-lo à COCIN no prazo de 5 (cinco) dias, contados
do recebimento do termo, por meio de memorando via SEI.
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Art. 47. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
outubro de 2020.
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo
Alterações
Correlações
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