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06/04/2022 14:54 Prefeitura Municipal de Belém - Leis e Decretos Municipais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM


PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO - PGM

LEIS E DECRETOS MUNICIPAIS  

Decreto Municipal N.º 21978,    22 DE JUNHO DE 1990.

28/06/90.

Dá nova redação ao Decreto nº 20.717/89, que


regulamenta o registro do ponto e freqüência dos
servidores da PMB e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, usando de suas atribuições legais e tendo em vista o que
dispõe a Lei Municipal nº 7.488, de 29 de maio de 1990 e com o sentido de disciplinar o registro diário
do ponto dos servidores municipais,
 
DECRETA:
 
Art. 1º A freqüência dos servidores municipais será apurada através de ponto, nos termos do Art. 81, da
Lei nº 7.000, de 27 de julho de 1976, obedecida a carga horária estabelecida pela Lei nº 6.980, de 21 de
janeiro de 1976.
 
Art. 2º Para efeito desta regulamentação, freqüência é o comparecimento assíduo e pontual dos
servidores ao trabalho, dentro do horário previsto neste Decreto e ponto é o registro diário em relógio
ou livro próprio, pelo qual se efetivam o controle de entradas e saídas de funcionários.
 
Art. 3º O registro do ponto é obrigatório, sendo vedado dispensar do mesmo qualquer servidor
municipal.
§ 1º. Em virtude das atribuições que desempenham, a exigência deste artigo não se aplica aos titulares
dos cargos de Secretário Municipal, Coordenador Municipal; Chefe de Gabinete do Prefeito; Assessor
Especial, Agente Distrital; Diretor Geral; Coordenador Adjunto; Diretor de Departamento; Procurador-
Chefe; Auditor; Diretor de Núcleo; Diretor do Hospital do Pronto Socorro Municipal; Diretor do
MUMBEL; Chefe de Núcleo Jurídico das Secretarias; Chefe de Núcleo de Planejamento e Chefe de
Assessoria Técnica.
§ 2º. Os Titulares dos cargos de Procurador; Assessor; Chefe de Divisão; Chefe de Gabinete de
Secretaria; Coordenadoria e Agência Distrital; Administrador de Cemitério; Chefe de Unidade de
Saúde; Administrador de Feiras e Mercador; Diretor e Vice Diretor de Unidade Escolar, terão sua
freqüência diária apurada do registro de suas presenças à hora de entrada e saída em livro próprio.
 
Art. 4º O horário de trabalho normal estabelecido para todos os servidores públicos, não poderá ser
superior a quarenta (40) nem inferior a vinte (20) horas semanais.
Parágrafo único. Ressalvadas as disposições deste Decreto, o horário de expediente normal da
Prefeitura Municipal de Belém é das 7:30 às 13:30 horas, sendo o período das 8:00 às 12:00 horas
destinados para atendimento ao público.
 
Art. 5º Para efeito do disposto nos Arts. 26 e 35, da Lei nº 6.980, de 21 de janeiro de 1976, os
Secretários Municipais ficam autorizados a fixar, de acordo com as necessidades do serviço, o horário
semanal a ser obedecido pelos servidores integrantes dos Grupos PMB-DAS-200 e PMB-DAI-100, que
lhes sejam subordinados, obedecido o limite constante do “caput” do artigo anterior.
 
Art. 6º Os Secretários Municipais e demais titulares de órgãos e serviços, atendendo a natureza dos
serviços sob sua jurisdição, determinado, através de Portaria, os horários de trabalho de seus servidores,
equacionando-se às condições estabelecidas na Lei nº 6.980, de 21 de janeiro de 1976.
Parágrafo único. No caso previsto no presente artigo, o ato do Secretário deverá ser remetido à
Secretaria Municipal de Administração, para fins de controle geral.
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Art. 7º É vedado ao servidor afastar-se do expediente sem prévia autorização superior, constituindo a
transgressão desta proibição, infração disciplinar suscetível de punição.
Parágrafo único. A reincidência da falta referida neste artigo será punida com pena de suspensão.
 
Art. 8º Ao servidor estudante de curso superior, será concedido o direito de ausentar-se do trabalho
durante o tempo necessário à prestação de provas e exames:
§ 1º. A ausência durante o horário normal de trabalho, para comparecimento às aulas será permitida
observadas as conveniências do serviço, mediante compensação de carga horária, com prévia
autorização do superior hierárquico.
§ 2º. Só gozarão das prerrogativas deste artigo aqueles que comprovarem essa situação mediante
apresentação de atestado expedido pela diretoria do estabelecimento de ensino, com o respectivo
horário de provas, exames ou aulas.
 
Art. 9º Salvo as exceções contidas neste Decreto, o servidor que deixar de observar as disposições do
Art. 4º, perderá:
I – o vencimento do dia, ou correspondente a carga horária a qual tiver submetido, aquele que não
comparecer à repartição ou deixar de prestar, dentro de sua jornada diária de trabalho, 01 (uma) hora de
serviço, salvo por motivo legal ou doença comprovada.
II – um terço (1/3) do vencimento do dia:
a)comparecimento dentro da primeira hora marcada para início do expediente;
b)                       retirando-se na última hora de período do trabalho.
III – um terço (1/3) do vencimento ou da remuneração, durante o afastamento motivado por prisão
administrativa ou suspensão preventiva.
IV – um terço (1/3) do vencimento ou remuneração durante o afastamento resultante de pronúncia por
crime comum, denúncia por crime funcional ou, ainda, condenação por crime inafiançável em processo
no qual não haja pronúncia.
Parágrafo único. Para efeito de freqüência fica considerado ausente da repartição, o servidor que deixar
de registrar sua presença durante a primeira hora decorrente desde o início dos expedientes matutino e
vespertino.
 
Art. 10. Os servidores cujas atribuições são exercidas externamente, preencherão boletim semanal por
meio do qual se comprovará a freqüência e prestação do serviço.
 
Art. 11. O Boletim de Freqüência de Pessoal (BFP) deverá expressar a reprodução do que constar em
cartão ou livro de ponto e será encaminhado ao Departamento de Administração de Recursos Humanos
da Secretaria de Administração até o dia 05 (cinco) de cada mês.
 
Art. 12. Serão computadas como de efetivo exercício, os dias em que o servidor estiver afastado do
serviço em virtude das causas previstas no Art. 85, da Lei nº 7.000, de 27.07.76.
§ 1º. A justificativa das faltas ao serviço até 03 (três) dias por mês, poderá ser feita mediante abono no
cartão ou livro de ponto em que ser registrar a falta, a critério do Diretor a que estiver afeta a
responsabilidade do ponto do servidor, que deverá ser solicitada por escrito e arquivada na pasta
funcional do servidor.
[1]§ 2º. A justificativa de faltas ao serviço até 03(três) dias por mês e por motivos de doença, dever ser
feita mediante atestado ou laudo do médico assistente, obtido e entregue pelo servidor ou seu preposto
ao Órgão onde é lotado, no prazo de 72 (setenta e duas) horas após ocorrência do primeiro dia do
afastamento do trabalho.
§ 2º. A justificativa de faltas ao serviço até 15 (quinze) dias por motivos de doença, deverá ser feita
mediante atestado ou laudo do médico assistente, obtido e entregue pelo servidor ou seu preposto ao
órgão onde é lotado, no prazo de 72 (setenta) e duas horas após a ocorrência do primeiro dia de
afastamento ao trabalho (NR).( § 2º do artigo 12 com NR dada pelo Decreto nº 52.506, de 19/01/2007
(DOM nº 10.825, de 25/01/2007)
§ 2º A justificativa das faltas ao serviço por motivo de doença até 15 (quinze) dias deverá ser feita
mediante atestado do Serviço Médico do Instituto de Previdência do Município de Belém – IPMB,
obtido e entregue pelo servidor ou seu preposto ao órgão onde é lotado, no prazo de 72 horas após a
verificação da primeira falta. (REDAÇÃO ORIGINAL).

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[2]§ 3º. Os atestados médicos que concedam ao servidor de 04 (quatro) até 60 (sessenta) dias de
afastamento do serviço, deverão ser encaminhados ao Programa Saúde do Trabalha­dor – PST/IPAMB,
para devida homologação e acompanhamento.
§ 3º. Os atestados médicos que concedam ao servidor de 16 (dezesseis) até 60 (sessenta) dias de
afastamento do serviço, deverão ser encaminhados ao Programa Saúde do Trabalhador – PST/IPAMB,
para a devida homologação e acompanhamento. (REDAÇÃO ORIGINAL)
[3]§ 4º. Em caso de necessidade do afastamento do serviço com prazo superior a 60 (sessenta) dias, o
servidor deverá ser encaminhado pelo Programa de Saúde do Trabalhador – PZT/IPAMB, que expedirá
laudo em 04 (quatro) vias, sendo uma via para o periciado, uma ao RH do órgão do servidor periciado,
uma via ao Programa Saúde do Trabalhador – PST/IPAMB e uma via para a Divisão Médico
Pericial/IPAMB.
§ 5º. A justificativa das faltas ao serviço, quando se tratar de afastamento para acompanhar pessoa da
família em tratamento de saúde até 03 (três) dias por mês, deverá ser feita mediante atestado e/ou laudo
médico, entregue direto à Chefia imediata do servidor, não necessitando de homologação no
PST/IPAMB.
§ 6º. Na hipótese do parágrafo anterior, a partir de 04 (quatro) dias de afastamento, o servidor deverá
apresentar laudo e/ou atestado médico do ente a ser assistido ao PST/IPAMB, para ser homologado,
com o respectivo código de diagnóstico, obedecendo aos critérios estabelecidos no art. 102 da Lei nº
7502/90.
§ 7º. Uma das vias do atestado e/ou laudo médico após homologado pelo PST/IPAMB, deverá ser
entregue pelo servidor ou seu familiar ao RH do órgão em que o servidor é lotado, para as devidas
providências.
§ 8º. A declaração de comparecimento emitida por médicos e/ou Chefias autorizadas do Departamento
de Assistência – DEAS/IPAMB (Divisão de Gestão Administrativa – DGA, Programa Saúde do
Trabalhador – PST e Divisão de Gestão Administrativa – DGA, Programa Saúde do Trabalhador – PST
e Divisão Psico Social – DIPS), deverá ser aceita pelos RH’s dos órgãos de lotação do servidor, para
justificar sua entrada com atraso ou saída antecipada, não tendo o mesmo valor de atestado médico,
portanto, deverá ser apresentada preferencialmente, no mesmo dia da ocorrência.
 
[4]Art. 13 (REVOGADO)
Art. 13. Uma das vias dos atestados médicos e dos laudos periciais deverá ser encaminhada pelo IPMB
ao órgão em que o servidor é lotado, que os encaminhará à SEMAD ao término de cada mês, apensos à
Folha de Freqüência Mensal. (REDAÇÃO ORIGINAL).
 
Art. 14. Os chefes das Unidades responsáveis pela administração de recursos humanos de cada órgão
ou de Unidades Descentralizadas correspondente, designarão um servidor para controlar os cartões de
ponto ou livro de freqüência, de modo a prevenir possíveis fraudes nos registros.
 
Art. 15. Considera-se abandono de cargo a ausência do serviço, sem justa causa, por mais de 30 (trinta)
dias consecutivos.
 
Art. 16. Será punido com a pena de demissão o servidor que faltar 45 (quarenta e cinco) dias
intercaladamente, sem justa causa justificada no período de 01 (hum) ano, conforme prevê o inciso IX,
do Art. 203, da Lei nº 7.000, de 27.07.76.
 
Art. 17. Fica a Secretaria Municipal de Administração autorizada a baixar as instruções
complementares ao presente Decreto.
 
Art. 18. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente o Decreto nº 20.717/89-PMB, de 16 de agosto de 1989.
 
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, em 22 de junho de 1990.
AUGUSTO REZENDE
Prefeito Municipal de Belém
cej/SEMAJ

[1] § 2º com NR dada pelo Dec. nº 61.618, de 02/10/2009 (DOM nº 11.477, de 02/10/2009).

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[2] § 3º com NR dada pelo Dec. nº 61.618, de 02/10/2009 (DOM nº 11.477, de 02/10/2009).
[3] §§ 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º acrescentados pelo Decreto nº 52.506, de 19/01/2007 (DOM nº 10.825, de 25/01/2007)
[4] Artigo 13 revogado pelo Decreto nº 52.506, de 19/01/2007 (DOM nº 10.825, de 25/01/2007)
 

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