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CURSO CONTABILIDADE TERCEIRO SETOR – AGENTE DO TERCEIRO SETOR

ALUNO: RIVANILDO DOS RAMOS NASCIMENTO, CPD 108515

Temos os seguintes tipos de contabilidade para usuários externos: financeira, tributária e a


especifica; para usuários internos: gerencial (não tem restrições de padrões). Na contabilidade aplicada ao
terceiro setor chamamos de Patrimônio Social ao invés de Patrimônio Líquido. A contabilidade se baseia
sempre na essência da operação. Ativos são bens e direitos que a entidade tem sob seu controle. Passivos
são obrigações que a entidade tem com terceiros. No terceiro setor as receitas são chamadas de entradas
de recursos e as despesas são chamadas de saídas de recursos. No resultado contábil do terceiro setor
temos déficit ou superávit ao invés de lucro ou prejuízo. Tendo lucro/superávit o valor não vai para os
acionistas e sim será reinvestido na entidade. A principal referencia/instrução para a contabilidade das
entidades do terceiro setor é a “ITG 2002 R1”, que trata do modelo aplicado as entidades sem fins lucrativos,
editada pelo CFC. No terceiro setor temos quatro demonstrações obrigatórias: Balanço Patrimonial,
Demonstração de Resultado do Período, Demonstração Mutações Patrimônio Líquido, Demonstração de
Fluxo de Caixa e Notas Explicativas. As receitas são através de doações de pessoas, sendo os serviços
voluntários classificados como contribuições para entidade e devem ser contabilizadas como receitas.
Receitas e despesas devem ser apropriadas pelo regime de competência. O custeio por absorção é
obrigatório, sendo o único aceito pelo Legislação. No terceiro setor apenas as entidades que não atendem
aos requisitos da imunidade e isenção devem recolher tributos. A única exigência para isenção é não ter
finalidade lucrativa. O artigo 150 da CF/1988 estabelece que é proibido a União, Estados e Municípios
instituir tributos sobre templos de qualquer culto, gerando assim uma Imunidade Constitucional. Na
imunidade não há fato gerador do tributo. Sem fins lucrativos não significa que a entidade não possa cobrar
pelos serviços prestados. A imunidade é encontrada na constituição federal. As promoções sociais também
serão imunes de tributos visto não serem atividades tributárias. As entidades sem fins lucrativos recolhem
20% de previdência social sobre a sua folha de pagamento. O orçamento é o instrumento com a função de
direcionar as atividades da organização, visando orientar a administração para o alcance dos objetivos da
entidade. A melhor forma de aplicação da gestão de Orçamento na sua Organização é analisar as vantagens
e desvantagens de cada uma das formas e identificar a que melhor se aplica às necessidades de gestão da
Organização. A organizações fazem parte dum sistema aberto pois afetam e são afetadas, sofrem
influencias e influenciam o ambiente externo. Risco dentro do controle interno pode ser conceituado como a
possibilidade de perda resultante dum processo, onde o resultado final foi diferente do planejado. As
empresas do terceiro setor trabalham com dinheiro de terceiros e dinheiro público e sua utilização dos
recursos sempre será para o seu objeto social, tento como principal risco o de imagem pois este afeta
diretamente sua credibilidade. Controle interno pode ser resumida como a atividade focada na diminuição de
riscos naturais da organização. Na gestão de risco a atividade de controle é a forma de reduzir a exposição a
riscos. Os principais riscos das organizações do terceiro setor são: fraudes dos operadores, falha dos
colaboradores, ausência de recursos financeiros e a perda de isenções e imunidades. A auditoria surge na
revolução industrial quando dá necessidade dos banqueiros terem uma certa garantia ao emprestar dinheiro
para os empresários. Auditar é avaliar, as auditorias são internas ou externas que são chamadas de
independente. A auditoria é uma técnica da ciência contábil que busca avaliar as demonstrações financeiras
da entidade, aumentando assim o grau de confiança destas.

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