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7896 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

o 292 — 18 de Dezembro de 2002

MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO Artigo 3.o


DO TERRITÓRIO E AMBIENTE Delegação e subdelegação de competências

1 — As competências neste diploma conferidas à


Decreto-Lei n.o 310/2002 câmara municipal podem ser delegadas no presidente
da câmara, com faculdade de subdelegação nos verea-
de 18 de Dezembro dores e nos dirigentes dos serviços municipais.
2 — As competências cometidas ao presidente da
Com o presente diploma atribui-se às câmaras muni-
câmara podem ser delegadas nos vereadores, com facul-
cipais competência em matéria de licenciamento de acti-
dade de subdelegação, ou nos dirigentes dos serviços
vidades diversas até agora cometidas aos governos civis.
municipais.
Assim, passam a ser objecto de licenciamento muni-
cipal o exercício e fiscalização das seguintes actividades: CAPÍTULO II
guarda-nocturno; venda ambulante de lotarias; arruma-
dor de automóveis; realização de acampamentos oca- Licenciamento do exercício da actividade
sionais; exploração de máquinas automáticas, mecâni- de guarda-nocturno
cas, eléctricas e electrónicas de diversão; realização de
espectáculos desportivos e de divertimentos públicos nas Artigo 4.o
vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre; venda Criação e extinção
de bilhetes para espectáculos ou divertimentos públicos
em agências ou postos de venda; realização de fogueiras A criação e a extinção do serviço de guardas-noc-
e queimadas, e realização de leilões. turnos em cada localidade e a fixação e modificação
Com a atribuição daquelas competências às câmaras das áreas de actuação de cada guarda são da compe-
municipais reforça-se a descentralização administrativa tência da câmara municipal, ouvidos os comandantes
com inegável benefício para as populações, atenta a de brigada da GNR ou de polícia da PSP, conforme
maior proximidade dos titulares dos órgãos de decisão a localização da área a vigiar.
ao cidadão à maior celeridade e eficácia administrativa. Artigo 5.o
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Licença
Regiões Autónomas e a Associação Nacional de Muni-
cípios Portugueses. 1 — É da competência do presidente da câmara a
Assim: atribuição da licença para o exercício da actividade de
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da guarda-nocturno.
Constituição, o Governo decreta o seguinte: 2 — A licença é intransmissível e tem validade anual.

Artigo 6.o
CAPÍTULO I
Pedido de licenciamento
Âmbito e licenciamento 1 — O pedido de licenciamento é dirigido, sob a
o
forma de requerimento, ao presidente da câmara e nele
Artigo 1. devem constar o nome e o domicílio do requerente.
Âmbito 2 — O requerimento deve ser instruído com cópia
do bilhete de identidade e do cartão de contribuinte,
O presente diploma regula o regime jurídico do licen- certificado do registo criminal, documento comprovativo
ciamento do exercício e da fiscalização das seguintes das habilitações literárias e demais documentos a fixar
actividades: por regulamento municipal.
a) Guarda-nocturno;
Artigo 7.o
b) Venda ambulante de lotarias;
c) Arrumador de automóveis; Indeferimento
d) Realização de acampamentos ocasionais; O pedido de licenciamento deve ser indeferido
e) Exploração de máquinas automáticas, mecâni- quando o interessado não for considerado pessoa idónea
cas, eléctricas e electrónicas de diversão; para o exercício da actividade de guarda-nocturno.
f) Realização de espectáculos desportivos e de
divertimentos públicos nas vias, jardins e demais
lugares públicos ao ar livre; Artigo 8.o
g) Venda de bilhetes para espectáculos ou diver- Deveres
timentos públicos em agências ou postos de
venda; O guarda-nocturno deve:
h) Realização de fogueiras e queimadas; a) Apresentar-se pontualmente no posto ou esqua-
i) Realização de leilões. dra no início e termo do serviço;
b) Permanecer na área em que exerce a sua acti-
vidade durante o período de prestação de ser-
Artigo 2.o viço e informar os seus clientes do modo mais
Licenciamento do exercício das actividades expedito para ser contactado ou localizado;
c) Prestar o auxílio que lhe for solicitado pelas
O exercício das actividades referidas no artigo ante- forças e serviços de segurança e de protecção
rior carece de licenciamento municipal. civil;
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d) Frequentar anualmente um curso ou instrução 2 — É proibido aos referidos vendedores:


de adestramento e reciclagem que for organi-
a) Vender jogo depois da hora fixada para o início
zado pelas forças de segurança com competên-
da extracção da lotaria;
cia na respectiva área;
b) Anunciar jogo por forma contrária às restrições
e) Usar, em serviço, o uniforme e o distintivo
legais em matéria de publicidade.
próprios;
f) Usar de urbanidade e aprumo no exercício das
suas funções; CAPÍTULO IV
g) Tratar com respeito e prestar auxílio a todas
as pessoas que se lhe dirijam ou careçam de Licenciamento do exercício da actividade
auxílio; de arrumador de automóveis
h) Fazer anualmente, no mês de Fevereiro, prova
de que tem regularizada a sua situação con- Artigo 14.o
tributiva para com a segurança social; Sujeição a licenciamento
i) Não faltar ao serviço sem motivo sério, devendo,
sempre que possível, solicitar a sua substituição É da competência da câmara municipal a atribuição
com cinco dias úteis de antecedência. da licença para o exercício da actividade de arrumador
de automóveis.
Artigo 9.o Artigo 15.o
Regulamentação Licenciamento

O regime da actividade de guarda-nocturno será 1 — A concessão da licença, de validade anual, será


objecto de regulamentação municipal. acompanhada da emissão de um cartão identificativo,
de modelo a aprovar pela câmara municipal, plastificado
e com dispositivo de fixação que permita a sua exibição
CAPÍTULO III permanente, que será obrigatória durante o exercício
da actividade.
Licenciamento do exercício da actividade de vendedor 2 — As licenças apenas podem ser concedidas a maio-
ambulante de lotarias res de 18 anos.
Artigo 16.o
Artigo 10.o
Regras de actividade
Licenciamento
1 — A actividade de arrumador é licenciada para as
É da competência da câmara municipal a atribuição zonas determinadas.
da licença para o exercício da actividade de venda ambu- 2 — Na área atribuída a cada arrumador, que constará
lante de lotaria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. da licença e do cartão de identificação do respectivo
titular, deverá este zelar pela integridade das viatu-
Artigo 11.o ras estacionadas e alertar as autoridades em caso de
ocorrência que a ponha em risco.
Identificação do vendedor
3 — É expressamente proibido solicitar qualquer
1 — Cada vendedor ambulante será portador de um pagamento como contrapartida pela actividade, apenas
cartão de identificação, com a fotografia actualizada do podendo ser aceites as contribuições voluntárias com
seu titular e válido por cinco anos, de modelo a aprovar que os automobilistas, espontaneamente, desejem gra-
pela câmara municipal. tificar o arrumador.
2 — As licenças são registadas em livro especial, com 4 — É também proibido ao arrumador importunar
termos de abertura e encerramento, por ordem crono- os automobilistas, designadamente oferecendo artigos
lógica e sob o número de ordem em que são transcritos para venda ou procedendo à prestação de serviços não
os elementos de identificação constantes do requeri- solicitados, como a lavagem dos automóveis estacio-
mento, tendo anexada uma fotografia do vendedor. nados.
Artigo 17.o
Artigo 12.o Normas subsidiárias
Validade das licenças À actividade de arrumador de automóveis são ainda
As licenças são válidas até 31 de Dezembro de cada aplicáveis, com as necessárias adaptações, as regras pre-
ano e a sua renovação será feita durante o mês de vistas para a actividade dos vendedores ambulantes de
Janeiro, por simples averbamento requerido pelo inte- lotaria, bem como as disposições constantes de regu-
ressado, a efectuar no livro de registo e no cartão de lamento municipal.
identidade.
Artigo 13.o CAPÍTULO V
Regras de conduta Licenciamento do exercício da actividade
1 — Os vendedores ambulantes de lotaria são obri- de acampamentos ocasionais
gados:
Artigo 18.o
a) A exibir o cartão de identificação, usando-o no Licença
lado direito do peito;
b) A restituir o cartão de identificação, quando 1 — A realização de acampamentos ocasionais fora
a licença tiver caducado. dos locais adequados à prática do campismo e cara-
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vanismo fica sujeita à obtenção de licença da câmara Artigo 21.o


municipal, devendo ser requerida pelo responsável do Instrução do pedido de registo
acampamento e dependendo a sua concessão da auto-
rização expressa do proprietário do prédio. O requerimento para o registo de cada máquina é
2 — A realização de qualquer acampamento ocasio- instruído com os seguintes documentos:
nal fica sujeita à emissão de parecer favorável das seguin-
tes entidades: 1) Máquinas importadas:

a) Delegado de saúde; a) Documento comprovativo da apresenta-


b) Comandante da PSP ou da GNR, consoante ção da declaração de rendimentos do
os casos. requerente, respeitante ao ano anterior,
ou de que não está sujeito ao cumpri-
3 — A licença é concedida por um período de tempo mento dessa obrigação, em conformidade
determinado, nunca superior ao período de tempo auto- com o Código do Imposto sobre o Ren-
rizado expressamente pelo proprietário do prédio, dimento das Pessoas Singulares ou com
podendo ser revogada a qualquer momento. o Código do Imposto sobre o Rendi-
mento das Pessoas Colectivas, conforme
o caso;
CAPÍTULO VI b) Documento comprovativo de que o adqui-
rente é sujeito passivo do imposto sobre
Licenciamento do exercício da actividade de exploração o valor acrescentado;
de máquinas de diversão c) No caso de importação de países exte-
riores à União Europeia, cópia autenti-
Artigo 19.o cada dos documentos que fazem parte
integrante do despacho de importação,
Âmbito
contendo dados identificativos da
1 — Para efeitos do presente capítulo, consideram-se máquina que se pretende registar, com
máquinas de diversão: indicação das referências relativas ao
mesmo despacho e BRI respectivo;
a) Aquelas que, não pagando prémios em dinheiro, d) Factura ou documento equivalente, emi-
fichas ou coisas com valor económico, desen- tida de acordo com os requisitos previstos
volvem jogos cujos resultados dependem exclu- no Código do Imposto sobre o Valor
siva ou fundamentalmente da perícia do utili- Acrescentado;
zador, sendo permitido que ao utilizador seja e) Documento emitido pela Inspecção-Ge-
concedido o prolongamento da utilização gra- ral de Jogos comprovativo de que o jogo
tuita da máquina face à pontuação obtida; que a máquina possa desenvolver está
b) Aquelas que, tendo as características definidas abrangido pela disciplina do presente
na alínea anterior, permitem apreensão de capítulo;
objectos cujo valor económico não exceda três
vezes a importância despendida pelo utilizador. 2) Máquinas produzidas ou montadas no País:
2 — As máquinas que, não pagando directamente a) Os documentos referidos nas alíneas a),
prémios em fichas ou moedas, desenvolvam temas pró- b) e e) do número anterior;
prios dos jogos de fortuna ou azar ou apresentem como b) Factura ou documento equivalente que
resultado pontuações dependentes exclusiva ou funda- contenha os elementos identificativos da
mentalmente da sorte são reguladas pelo Decreto-Lei máquina, nomeadamente número de
n.o 422/89, de 2 de Dezembro, e diplomas regula- fábrica, modelo e fabricante.
mentares.
Artigo 20.o Artigo 22.o
Registo Temas dos jogos

1 — Nenhuma máquina submetida ao regime deste 1 — A importação, fabrico, montagem e venda de


capítulo pode ser posta em exploração sem que se encon- máquinas de diversão obrigam à classificação dos res-
tre registada e licenciada. pectivos temas de jogo.
2 — O registo é requerido pelo proprietário da 2 — A classificação dos temas de jogo é requerida
máquina ao presidente da câmara onde se encontra ou pelo interessado à Inspecção-Geral de Jogos, devendo
em que se presume irá ser colocada em exploração. o requerimento ser acompanhando da memória descri-
3 — O requerimento do registo é formulado, em rela- tiva do respectivo jogo em duplicado.
ção a cada máquina, através de impresso próprio. 3 — A Inspecção-Geral de Jogos pode solicitar aos
4 — O registo é titulado por documento próprio, assi- interessados a apresentação de outros elementos que
nado e autenticado, que acompanhará obrigatoriamente considere necessários para apreciação do requerimento
a máquina a que respeitar. ou fazer depender a sua classificação de exame directo
5 — As alterações de propriedade da máquina obri- à máquina.
gam o adquirente a efectuar o averbamento respectivo, 4 — O documento que classifica os temas de jogo
a requerer com base no título de registo e em docu- e a cópia autenticada da memória descritiva do jogo
mentação de venda ou cedência, com assinatura do devem acompanhar a máquina respectiva.
transmitente reconhecida pelos meios consentidos por 5 — O proprietário de qualquer máquina pode subs-
lei. tituir o tema ou temas de jogo autorizados por qualquer
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outro, desde que previamente classificado pela Inspec- 2 — É obrigatória a afixação, na própria máquina,
ção-Geral de Jogos. em lugar bem visível, de inscrição ou dístico contendo
6 — O documento que classifica o novo tema de jogo os seguintes elementos:
autorizado e a respectiva memória descritiva devem
a) Número de registo;
acompanhar a máquina de diversão.
b) Nome do proprietário;
7 — A substituição referida no n.o 5 deve ser pre- c) Prazo limite da validade da licença de explo-
cedida de comunicação do presidente da câmara. ração concedida;
d) Idade exigida para a sua utilização;
Artigo 23.o e) Nome do fabricante;
f) Tema de jogo;
Licença de exploração g) Tipo de máquina;
1 — A máquina só pode ser posta em exploração h) Número de fábrica.
desde que disponha da correspondente licença de explo-
ração atribuída pela câmara municipal e seja acompa- Artigo 26.o
nhada desse documento. Responsabilidade contra-ordenacional
2 — A licença de exploração é requerida por períodos
anuais ou semestrais pelo proprietário da máquina, 1 — Para efeitos do presente capítulo, consideram-se
devendo o pedido ser instruído com os seguintes responsáveis, relativamente às contra-ordenações veri-
documentos: ficadas:
a) Título de registo da máquina, que será devol- a) O proprietário da máquina, nos casos de explo-
vido; ração de máquinas sem registo ou quando em
b) Documento comprovativo do pagamento do desconformidade com os elementos constantes
imposto sobre o rendimento respeitante ao ano do título de registo por falta de averbamento
anterior; de novo proprietário;
c) Documento comprovativo do pagamento dos b) O proprietário ou explorador do estabeleci-
encargos devidos a instituições de segurança mento, nas demais situações.
social;
d) Licença de recinto, emitida pela Direcção-Geral 2 — Quando, por qualquer circunstância, se mostre
dos Espectáculos, quando devida. impossível a identificação do proprietário de máquinas
em exploração, considera-se responsável pelas contra-
3 — A câmara municipal pode recusar a concessão -ordenações o proprietário ou explorador do estabele-
cimento onde as mesmas se encontrem.
ou a renovação da licença de exploração, sempre que
tal medida se justifique.
4 — A transferência de máquinas de diversão para Artigo 27.o
local diferente do constante da licença de exploração Fiscalização
deve ser precedida de comunicação ao presidente da
câmara respectivo. A fiscalização da observância do disposto no presente
capítulo, bem como a instrução dos respectivos proces-
Artigo 24.o sos contra-ordenacionais, compete às câmaras munici-
pais, sendo a Inspecção-Geral de Jogos o serviço técnico
Condições de exploração
consultivo e pericial nesta matéria.
1 — Salvo tratando-se de estabelecimentos licencia-
dos para a exploração exclusiva de jogos, não podem Artigo 28.o
ser colocadas em exploração simultânea mais de três Modelos
máquinas, quer as mesmas sejam exploradas na sala prin-
cipal do estabelecimento quer nas suas dependências Os impressos próprios referidos no presente capítulo
ou anexos, com intercomunicação interna, vertical ou são aprovados por portaria do Ministro das Cidades,
horizontal. Ordenamento do Território e Ambiente.
2 — As máquinas só podem ser exploradas no interior
de recinto ou estabelecimento previamente licenciado
para a prática de jogos lícitos com máquinas de diversão, CAPÍTULO VII
o qual não pode situar-se nas proximidades de esta- Licenciamento do exercício da actividade de realização
belecimentos de ensino. de espectáculos de natureza desportiva e de diver-
3 — Nos estabelecimentos licenciados para a explo- timentos públicos.
ração exclusiva de máquinas de diversão é permitida
a instalação de aparelhos destinados à venda de produtos Artigo 29.o
ou bebidas não alcoólicas. Festividades e outros divertimentos

1 — Os arraiais, romarias, bailes, provas desportivas


Artigo 25.o e outros divertimentos públicos organizados nas vias,
Condicionamentos jardins e demais lugares públicos ao ar livre dependem
de licenciamento da câmara municipal, salvo quando
1 — A prática de jogos em máquinas reguladas pelo tais actividades decorram em recintos já licenciados pela
presente capítulo é interdita a menores de 16 anos, salvo Direcção-Geral dos Espectáculos.
quando, tendo mais de 12 anos, sejam acompanhados 2 — As festas promovidas por entidades oficias, civis
por quem exerce o poder paternal. ou militares não carecem da licença prevista no número
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anterior, mas das mesmas deve ser feita uma partici- 2 — Os espectáculos ou actividades que não estejam
pação prévia ao presidente da câmara. licenciados ou se não contenham nos limites da res-
pectiva licença podem ser imediatamente suspensos, ofi-
Artigo 30.o ciosamente ou a pedido de qualquer interessado.
Espectáculos e actividades ruidosas
Artigo 34.o
1 — As bandas de música, grupos filarmónicos, tunas Diversões carnavalescas proibidas
e outros agrupamentos musicais não podem actuar nas
vias e demais lugares públicos dos aglomerados urbanos 1 — Nas diversões carnavalescas é proibido:
desde as 0 até às 9 horas.
2 — O funcionamento de emissores, amplificadores a) O uso de quaisquer objectos de arremesso sus-
e outros aparelhos sonoros que projectem sons para ceptíveis de pôr em perigo a integridade física
as vias e demais lugares públicos, incluindo sinais horá- de terceiros;
rios, só poderá ocorrer entre as 9 e as 22 horas e b) A apresentação da bandeira nacional ou imi-
mediante a autorização referida no artigo 32.o tação;
3 — O funcionamento a que se refere o número ante- c) A utilização de gases, líquidos ou de outros pro-
rior fica sujeito às seguintes restrições: dutos inebriantes, anestesiantes, esternutatórios
ou que possam inflamar-se, seja qual for o seu
a) Só pode ser consentido por ocasião de festas acondicionamento.
tradicionais, espectáculos ao ar livre ou em
outros casos análogos devidamente justificados; 2 — A venda ou a exposição para venda de produtos
b) São proibidas as emissões desproporcional- de uso proibido pelo número anterior é punida como
mente ruidosas que não cumpram os limites tentativa de comparticipação na infracção.
estabelecidos no Regulamento Geral do Ruído.
CAPÍTULO VIII
Artigo 31.o
Tramitação Licenciamento do exercício da actividade de agências
de venda de bilhetes para espectáculos públicos
1 — As licenças devem ser requeridas com a ante-
cedência mínima de 15 dias úteis ao presidente da Artigo 35.o
câmara. Licenciamento
2 — Os pedidos são instruídos com os documentos
necessários. 1 — A venda de bilhetes para espectáculos ou diver-
3 — A autorização para a realização de provas des- timentos públicos em agências ou postos de venda está
portivas na via pública deve ser requerida com ante- sujeita a licenciamento da câmara municipal.
cedência nunca inferior a 30 ou 60 dias, conforme se 2 — Para obtenção da licença devem os interessados
desenrole num ou em mais municípios, e está sujeita apresentar requerimento dirigido ao presidente da
ao parecer favorável das entidades legalmente com- câmara em que indiquem o nome, a idade, o estado
petentes. civil, a residência, o número de identificação fiscal e
Artigo 32.o a localização da agência ou posto, juntando cópia do
bilhete de identidade.
Condicionamentos
Artigo 36.o
1 — A realização de festividades, de divertimentos
públicos e de espectáculos ruidosos nas vias e demais Requisitos
lugares públicos só pode ser permitida nas proximidades 1 — As licenças só podem ser concedidas quando a
de edifícios de habitação, escolares e hospitalares ou instalação da agência ou posto de venda tenha lugar
similares, bem como de estabelecimentos hoteleiros e em estabelecimento privativo, com boas condições de
meios complementares de alojamento, desde que res- apresentação e de higiene e ao qual o público tenha
peitando os limites fixados no regime aplicável ao ruído. acesso, ou em secções de estabelecimentos de qualquer
2 — Quando circunstâncias excepcionais o justifi- ramo de comércio que satisfaçam aqueles requisitos.
quem, pode o presidente da câmara permitir o funcio- 2 — Não podem funcionar agências ou postos de
namento ou o exercício contínuo dos espectáculos ou venda a menos de 100 m das bilheteiras de qualquer
actividades ruidosas proibidas nesta secção, salvo na pro- casa ou recinto de espectáculos ou divertimentos públi-
ximidade de edifícios hospitalares ou similares, mediante cos.
a atribuição de uma licença especial de ruído. 3 — É obrigatória a afixação nas agências ou postos
3 — Das licenças emitidas nos termos do presente de venda, em lugar bem visível, das tabelas de preços
capítulo deve constar a referência ao seu objecto, a fixa- de cada casa ou recinto cujos bilhetes comercializem,
ção dos respectivos limites horários e as demais con- autenticadas com o carimbo das respectivas empresas.
dições julgadas necessárias para preservar a tranquili-
dade das populações.
Artigo 37.o
Artigo 33.o
Requerimentos
Festas tradicionais
1 — Os requerimentos das licenças são entregues
1 — Por ocasião dos festejos tradicionais das loca- acompanhados de:
lidades pode, excepcionalmente, ser permitido o fun-
cionamento ou o exercício contínuo dos espectáculos a) Certificado do registo criminal, quando se trate
ou actividades referidos nos artigos anteriores, salvo nas do primeiro requerimento e, posteriormente,
proximidades de edifícios hospitalares ou similares. sempre que for exigido;
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b) Documento comprovativo da autorização con- CAPÍTULO X


cedida pelo respectivo proprietário, no caso de
a instalação ter lugar em estabelecimento de Licenciamento do exercício da actividade
outro ramo de actividade não pertencente ao de realização de leilões
requerente.
Artigo 41.o
2 — Tratando-se de pedido de licenciamento a favor
Licenciamento
de sociedades comerciais, os elementos de identificação
mencionados no n.o 2 do artigo 35.o devem respeitar 1 — A realização de leilões em lugares públicos carece
aos titulares da gerência ou administração das mesmas. de licenciamento da câmara municipal.
3 — A licença para instalar postos de venda só pode 2 — Para os efeitos previstos no número anterior, são
ser concedida às agências. considerados lugares públicos os estabelecimentos
4 — A licença é intransmissível e tem validade anual. comerciais e quaisquer recintos a que o público tenha
5 — A apresentação do requerimento e o seu defe- acesso livre e gratuito.
rimento obedecem ao disposto no artigo 31.o 3 — Estão isentos de licença os leilões realizados
directamente pelos serviços da Caixa Geral de Depó-
Artigo 38.o sitos, dos tribunais e serviços da Administração Pública,
em conformidade com a legislação aplicável.
Proibições 4 — A realização de leilões sem licença será imedia-
Nas agências e postos de venda é proibido: tamente suspensa, sem prejuízo da instauração do pro-
cesso de contra-ordenação.
a) Cobrar quantia superior em 10 % à do preço
de venda ao público dos bilhetes;
b) Cobrar importância superior em 20 % à do preço CAPÍTULO XI
de venda ao público dos bilhetes, no caso de
entrega ao domicílio; Protecção de pessoas e bens
c) Fazer propaganda em viva voz em qualquer
lugar e, por qualquer meio, dentro de um raio Artigo 42.o
de 100 m em torno das bilheteiras;
d) Recusar a venda de qualquer bilhete em seu Protecção contra quedas em resguardos, coberturas de poços, fossas,
fendas e outras irregularidades no solo
poder.
1 — É obrigatório o resguardo ou a cobertura eficaz
CAPÍTULO IX de poços, fendas e outras irregularidades existentes em
Licenciamento do exercício da actividade quaisquer terrenos e susceptíveis de originar quedas
de fogueiras e queimadas desastrosas a pessoas e animais.
2 — A obrigação prevista no número anterior man-
Artigo 39.o tém-se durante a realização de obras e reparações de
poços, fossas, fendas e outras irregularidades, salvo no
Fogueiras momento em que, em virtude daqueles trabalhos, seja
1 — É proibido acender fogueiras nas ruas, praças feita prevenção contra quedas.
e mais lugares públicos das povoações, bem como a
menos de 30 m de quaisquer construções e a menos Artigo 43.o
de 300 m de bosques, matas, lenhas, searas, palhas, depó-
sitos de substâncias susceptíveis de arder e, indepen- Máquinas e engrenagens
dentemente da distância, sempre que deva prever-se
risco de incêndio. É igualmente obrigatório o resguardo eficaz dos
2 — Pode a câmara municipal licenciar as tradicionais maquinismos e engrenagens quando colocados à borda
fogueiras de Natal e dos santos populares, estabelecendo de poços, fendas e outras irregularidades no solo ou
as condições para a sua efectivação e tendo em conta de fácil acesso.
as precauções necessárias à segurança das pessoas e Artigo 44.o
bens.
3 — São permitidos os lumes que os trabalhadores Eficácia da cobertura ou resguardo
acendam para fazerem os seus cozinhados e se aque-
cerem, desde que sejam tomadas as convenientes pre- 1 — Considera-se cobertura ou resguardo eficaz, para
cauções contra a propagação do fogo. efeitos do presente diploma, qualquer placa que,
obstruindo completamente a escavação, ofereça resis-
tência a uma sobrecarga de 100 kg/m2.
Artigo 40.o 2 — O resguardo deve ser constituído pelo levanta-
Queimadas
mento das paredes do poço ou cavidade até à altura
mínima de 80 cm de superfície do solo ou por outra
1 — É proibido fazer queimadas que de algum modo construção que, circundando a escavação, obedeça
possam originar danos em quaisquer culturas ou bens àquele requisito, contanto que, em qualquer caso,
pertencentes a outrem. suporte uma força de 100 kg.
2 — A câmara municipal pode autorizar a realização 3 — Se o sistema de escavação exigir na cobertura
de queimadas, mediante audição prévia dos bombeiros ou resguardo qualquer abertura, esta será tapada com
da área, que determinarão as datas e os condiciona- tampa ou cancela que dê a devida protecção e só per-
mentos a observar na sua realização. manecerá aberta pelo tempo estritamente indispensável.
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Artigo 45.o de E 30 a E 1000, quando da actividade proibida


Notificação para execução da cobertura ou resguardo
resulte perigo de incêndio, e de E 30 a E 270,
nos demais casos;
1 — Detectada qualquer infracção pela qual se con- m) A realização de leilões sem licença, punida com
sidere responsável aquele que explora ou utiliza, seja coima de E 200 a E 500;
a que título for, o prédio onde se encontra o poço, n) O não cumprimento dos deveres resultantes do
fosso, fenda ou irregularidade no solo, devem as auto- capítulo XI, punida com coima de E 80 a E 250.
ridades, independentemente da aplicação da respectiva
coima, notificar o responsável para cumprir o disposto 2 — A coima aplicada nos termos da alínea f) do
no presente capítulo, fixando o prazo máximo de vinte número anterior pode ser substituída, a requerimento
e quatro horas para a conclusão dos trabalhos de cober- do condenado, pela prestação de trabalho a favor da
tura e resguardo. comunidade, nos termos previstos no regime geral sobre
2 — O montante da coima estabelecida nos termos ilícito de mera ordenação social.
da alínea a) do n.o 1 do artigo 47.o é elevado ao triplo 3 — A falta de exibição das licenças às entidades fis-
sempre que os notificados não executarem as obras no calizadoras constitui contra-ordenação punida com
prazo concedido, sendo o responsável notificado para coima de E 70 a E 200, salvo se estiverem tempora-
o cumprimento dentro do novo prazo fixado para o riamente indisponíveis, por motivo atendível, e vierem
efeito, não superior a doze horas. a ser apresentadas ou for justificada a impossibilidade
de apresentação no prazo de quarenta e oito horas.
4 — A negligência e a tentativa são punidas.
Artigo 46.o
Propriedades muradas ou vedadas Artigo 48.o
O disposto na presente secção não abrange as pro- Máquinas de diversão
priedades muradas ou eficazmente vedadas. 1 — As infracções do capítulo VI do presente diploma
constituem contra-ordenação punida nos termos seguin-
CAPÍTULO XII tes:
a) Exploração de máquinas sem registo, com coima
Sanções de E 1500 a E 2500 por cada máquina;
b) Falsificação do título de registo ou do título de
Artigo 47.o licenciamento, com coima de E 1500 a E 2500;
Contra-ordenações c) Exploração de máquinas sem que sejam acom-
panhadas do original ou fotocópia autenticada
1 — Constituem contra-ordenações: do título de registo, do título de licenciamento
a) A violação dos deveres a que se referem as alí- ou dos documentos previstos nos n.os 4 e 6 do
neas b), c), d), e) e i) do artigo 8.o, punida com artigo 22.o, com coima de E 120 a E 200 por
coima de E 30 a E 170; cada máquina;
b) A violação dos deveres a que se referem as alí- d) Desconformidade com os elementos constantes
neas a), f) e g) do artigo 5.o, punida com coima do título de registo por falta de averbamento
de E 15 a E 120; de novo proprietário, com coima de E 120 a
c) O não cumprimento do disposto na alínea h) E 500 por cada máquina;
do artigo 5.o, punida com coima de E 30 a E 120; e) Exploração de máquinas sem que o respectivo
d) A venda ambulante de lotaria sem licença, tema ou circuito de jogo tenha sido classificado
punida com coima de E 60 a E 120; pela Inspecção-Geral de Jogos, com coima de
e) A falta de cumprimento dos deveres de ven- E 500 a E 750 por cada máquina;
f) Exploração de máquinas sem licença ou com
dedor ambulante de lotaria, punida com coima
licença de exploração caducada, com coima de
de E 80 a E 150; E 1000 a E 2500 por cada máquina;
f) O exercício da actividade de arrumador de auto- g) Exploração de máquinas de diversão em recinto
móveis sem licença ou fora do local nela indi- ou estabelecimento diferente daquele para que
cado, bem como a falta de cumprimento das foram licenciadas ou fora dos locais autorizados,
regras da actividade, punidos com coima de E 60 com coima de E 270 a E 1000 por cada máquina;
a E 300; h) Exploração de máquinas em número superior
g) A realização de acampamentos ocasionais sem ao permitido, com coima de E 270 a E 1100
licença, punida com coima de E 150 a E 200; por cada máquina, e, acessoriamente, atenta a
h) A realização, sem licença, das actividades refe- gravidade e frequência da infracção, apreensão
ridas no artigo 29.o, punida com coima de E 25 e perda das mesmas a favor do Estado;
a E 200; i) Falta da comunicação prevista no n.o 4 do
i) A realização, sem licença, das actividades pre- artigo 23.o, com coima de E 250 a E 1100 por
vistas no artigo 30.o, punida com coima de E 150 cada máquina;
a E 220; j) Utilização de máquinas de diversão por pessoas
j) A venda de bilhetes para espectáculos públicos com idade inferior à estabelecida, com coima
sem licença, punida com coima de E 120 a de E 500 a E 2500;
E 250; k) Falta ou afixação indevida da inscrição ou dís-
k) A venda de bilhetes por preço superior ao per- tico referido no n.o 2 do artigo 25.o, bem como
mitido ou fora dos locais autorizados, punida a omissão de qualquer dos seus elementos, com
com coima de E 60 a E 250; coima de E 270 a E 1100 por cada máquina.
l) A realização, sem licença, das actividades pre-
vistas nos artigos 39.o e 40.o, punida com coima 2 — A negligência e a tentativa são punidas.
N.o 292 — 18 de Dezembro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7903

Artigo 49.o das competências cometidas aos respectivos órgãos de


Sanções acessórias governo próprio e das adaptações que lhe venham a
ser introduzidas por diploma regional das respectivas
Nos processos de contra-ordenação podem ser apli- assembleias legislativas regionais.
cadas as sanções acessórias previstas na lei geral.
Artigo 56.o
Artigo 50.o
Entrada em vigor
Processo contra-ordenacional
O presente diploma entra em vigor em 1 de Janeiro
1 — A instrução dos processos de contra-ordenação pre- de 2003.
vistos no presente diploma compete às câmaras municipais.
2 — A decisão sobre a instauração dos processos de Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 12 de
contra-ordenação e a aplicação das coimas e das sanções Setembro de 2002. — José Manuel Durão Barroso —
acessórias é da competência do presidente da câmara. António Jorge de Figueiredo Lopes — Maria Celeste Fer-
3 — O produto das coimas, mesmo quando estas são reira Lopes Cardona — Carlos Manuel Tavares da
fixadas em juízo, constitui receita dos municípios. Silva — José Manuel Amaral Lopes — Luís Filipe
Pereira — Isaltino Afonso de Morais.
Artigo 51.o Promulgado em 22 de Novembro de 2002.
Medidas de tutela de legalidade
Publique-se.
As licenças concedidas nos termos do presente O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
diploma podem ser revogadas pela câmara municipal,
a qualquer momento, com fundamento na infracção das Referendado em 30 de Novembro de 2002.
regras estabelecidas para a respectiva actividade e na
inaptidão do seu titular para o respectivo exercício. O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso.

CAPÍTULO XIII
REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Fiscalização
Assembleia Legislativa Regional
Artigo 52.o
Entidades com competência de fiscalização Decreto Legislativo Regional n.o 39/2002/A
1 — A fiscalização do disposto no presente diploma Altera o Decreto Legislativo Regional n.o 11/87/A, de 26 de Junho,
compete à câmara municipal, bem como às autoridades alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.o 24/97/A, de 17
administrativas e policiais. de Dezembro (organização da segurança social regional).
2 — As autoridades administrativas e policiais que veri-
fiquem infracções ao disposto no presente diploma devem O Decreto Legislativo Regional n.o 11/87/A, de 26
elaborar os respectivos autos de notícia, que remetem às de Junho, alterado pelo Decreto Legislativo Regional
câmaras municipais no mais curto prazo de tempo. n.o 24/97/A, de 17 de Dezembro, ao proceder à orga-
3 — Todas as entidades fiscalizadoras devem prestar nização da segurança social regional, consagrou como
às câmaras municipais a colaboração que lhes seja instituições regionais de segurança social o Centro de
solicitada. Gestão Financeira de Segurança Social e os Institutos
de Gestão de Regimes de Segurança Social e de Acção
CAPÍTULO XIV Social.
Disposições finais e transitórias O citado diploma determinou, no seu artigo 19.o e
no que diz respeito ao Instituto de Gestão de Regimes
Artigo 53.o de Segurança Social, que as contribuições seriam parte
das respectivas receitas.
Regulamentos municipais e taxas Contudo, a gestão financeira dos recursos disponíveis
1 — O regime do exercício das actividades previstas na segurança social carece de instrumentos que, rápida
no presente diploma será objecto de regulamentação e eficazmente, possam promover a rendibilidade do sis-
municipal, nos termos da lei. tema, de forma a permitir que essa gestão seja tão eficiente
2 — As taxas devidas pelos licenciamentos das acti- quanto possível. Este objectivo primordial deverá sempre
vidades previstas no presente diploma serão fixadas por pautar as opções de política e organização das instituições
regulamentação municipal. do sector, atento até o facto indiscutível de se tratarem
de verbas directamente afectas a um fim especial de pros-
Artigo 54.o secução do bem-estar social da população.
A apreciação do desenvolvimento da actividade dos dois
Norma revogatória
institutos públicos faz ressaltar a disparidade funcional de
São revogadas as normas do Decreto-Lei n.o 316/95, afectar a arrecadação de receitas a uma entidade, Instituto
de 28 de Novembro, que contrariem o disposto no pre- de Gestão de Regimes de Segurança Social, que não é
sente diploma. a que tem a competência para a sua gestão financeira,
Artigo 55.o sendo tal atribuição do Centro de Gestão Financeira de
Segurança Social, situação que urge corrigir.
Aplicação às Regiões Autónomas
Procura-se, pois, e sem pôr em causa a prossecução
A aplicação do presente diploma às Regiões Autó- dos objectivos afectos ao Instituto de Gestão de Regimes
nomas dos Açores e da Madeira faz-se sem prejuízo de Segurança Social, determinar a junção desses dois

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