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CÓDIGO DE POSTURAS DO

MUNICÍPIO DE BELÉM
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CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE BELÉM
- LEI 5.810/94

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CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE BELÉM

§ 1º Para a concessão do alvará de licença a Prefeitura


CÓDIGO DE POSTURAS DO verificará a oportunidade e conveniência da localização
do estabelecimento e do exercício da atividade a ele
MUNICÍPIO DE BELÉM atinentes, bem como as implicações relativas ao
trânsito, estética e tráfego urbanos. (Renumerado pela
LEI Nº 8.248, DE 31 DE AGOSTO DE 2003)
CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE BELÉM § 2º A licença para funcionamento de qualquer
prestadora de serviço somente ocorrerá caso a
pretensa empresa dispuser de postos de atendimento
LEI Nº 7.055, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1977 ao consumidor no Município de Belém. (Acrescido pela
LEI Nº 8.248, DE 31 DE AGOSTO DE 2003)
Art. 3º - Para concessão de alvará de licença o
Dá nova redação ao código de Posturas interessado deverá apresentar os elementos
do Município de Belém. necessários ao preenchimento do formulário oficial.
Art. 4º - Do alvará de licença deverão constar os
A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM estatui e eu sanciono seguintes elementos:
a seguinte Lei:
I - nome do interessado;
Art. 1º - Este Código contém as medidas de políticas
administrativas a cargo do Município de Belém, II - natureza da atividade e restrições ao seu exercício;
estabelecendo as relações entre o poder público III - local do exercício da atividade e identificação do
municipal e a população. imóvel com o respectivo número de inscrição no
§ 1º - Considera-se poder de polícia a atividade da Cadastro Imobiliário, quando se tratar de
administração pública, que, limitando ou disciplinando estabelecimento fixo;
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato, IV - número de inscrição do interessado no Cadastro
em razão de interesse público, concernente à segurança, Fiscal do Município;
à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
V - horário do funcionamento, quando houver.
produção do mercado e ao respeito à propriedade, aos
direitos individuais ou coletivos, e ao exercício de Art. 5º - O alvará de licença será expedido pela
atividades econômicas dependentes de concessão ou Secretaria de Serviços Urbanos, nos casos dos itens, I, II
autorização do poder público, no território do e IV do art. 2º e, no caso do item III, pela Secretaria de
Município. Obras.
§ 2º - Estas normas serão aplicáveis sem prejuízo das Art. 6º - Somente será concedida a licença quando o
exigências previstas em leis especiais. interessado comprovar o pagamento da taxa devida nos
termos da legislação tributária.
TÍTULO I
Art. 7º - O alvará de licença deverá ser mantido em bom
DO LICENCIAMENTO EM GERAL
estado de conservação, sendo renovável anualmente e
CAPÍTULO I afixado em local visível, devendo ser exibido à
DO ALVARÁ DE LICENÇA autoridade fiscalizadora, sempre que esta o exigir.

Art. 2º - Dependem de concessão de alvará de licença: Art. 8º - O alvará será obrigatoriamente substituído
quando houver qualquer alteração que modifique um
I - a localização e o funcionamento de estabelecimento ou mais elementos característicos.
comercial, industrial, de crédito, seguro, capitalização,
agropecuário, de prestação de serviço de qualquer Parágrafo Único - A modificação da licença devido ao
natureza profissional ou não, as empresas em geral; disposto no presente artigo deverá ser requerida no
prazo de trinta (30) dias, a contar da data em que se
II - a exploração de atividade comercial ou de prestação verifique a alteração.
de serviço em logradouros públicos;
III - a execução de obras e urbanização de áreas
particulares;
IV - o exercício de atividades especiais.

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CAPÍTULO II Art. 15 - Na concessão da licença para localização de
estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação
DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO
de serviço, a Prefeitura tomará em consideração, de
COMÉRCIO E INDÚSTRIA
modo espacial:
Art. 9º - A localização e o funcionamento de qualquer
I - os setores de zoneamento estabelecidos em lei;
estabelecimento de produção, industrial, comercial, de
crédito, seguro, capitalização, agropecuário, de II - o sossego, a saúde e a segurança da população.
prestação de serviço de qualquer natureza, profissional
Parágrafo Único - As pequenas indústrias e oficinas que
ou não, clube recreativo, estabelecimento de ensino e
utilizam inflamáveis ou explosivos, produzam
empresa em geral, bem como o exercício de atividade
emanações nocivas à saúde ou ruídos excessivos, não
decorrente de profissão, arte, ofício ou função,
poderão ser localizadas em setor comercial.
dependem de alvará de licença.
Art. 16 - É vedada, no setor residencial, a localização de
Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, considera-
estabelecimento que, pela natureza de suas atividades:
se estabelecimento o local, ainda que residencial, de
exercício de qualquer natureza das atividades nele I - produza ruídos excessivos ou perturbe o sossego dos
enumeradas. habitantes;
Art. 10 - O funcionamento de açougues, leiterias, cafés, II - fabrique, deposite ou venda substâncias que
bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros desprendam pó, vapores, emanações nocivas ou
estabelecimentos congêneres será sempre precedido de resíduos que contaminem o meio ambiente;
exame, no local, e de aprovação da autoridade sanitária III - venda, deposite ou utilize explosivos ou inflamáveis;
competente.
IV - produza alteração na rede de energia elétrica,
Art. 11 - Quando se tratar de construção nova, reforma prejudicando a utilização de aparelhos
ou ampliação de imóvel destinado a atividades eletrodomésticos;
industrial, comercial ou de prestação de serviço, a
licença de localização e funcionamento somente será V - utilize veículo de transporte de carga pesada ou
concedida após a expedição do "habite-se" ou aceitação transporte coletivo que impeça, por qualquer meio, a
da obra. locomoção de pedestres ou o tráfego de veículos.

Art. 12 - A licença de localização e funcionamento, § 1º - As empresas comerciais que exploram o


quando se tratar de estabelecimento em cujas transporte rodoviário de cargas só obterão licença de
instalações devem funcionar máquina, motor ou localização após comprovarem dispor de depósito e
equipamento eletromecânico em geral, e no caso de pátio de estacionamento de seus veículos, capazes de
armazenamento de inflamável, corrosivo ou explosivo, atender aos seus serviços.
somente será concedida após a expedição de alvará de § 2. º - O poder público, através de decreto, disciplinará
licença especial prevista neste Código. as condições exigidas para a expedição dessa licença.
Art. 13 - Quando a atividade da empresa for exercida em Art. 17 - A licença de localização e funcionamento para
vários estabelecimentos, para cada um deles será utilização de terrenos destinados a pátio de
expedido o correspondente alvará de licença. estacionamento de veículos, além de outras exigências,
Art. 14 - É vedado o exercício de qualquer atividade obriga o interessado a:
industrial, comercial ou de prestação de serviço em I - fechar o terreno por muro;
apartamento residencial, salvo as hipóteses seguintes:
II - construir passeio fronteiriço ao terreno;
I - a de prestação de serviço, nos pavimentos de prédio
residencial mediante transformação de uso, desde que III - impermeabilizar, adequadamente, o piso do
se não oponha a convenção de condomínio ou, no terreno;
silêncio desta, haja autorização dos condôminos; IV - construir cabine para abrigar o vigia;
II - a de natureza artesanal, exercida pelo morador do V - instalar, na entrada do estabelecimento, sinalização
apartamento, sem emprego de máquina de natureza indicadora de tráfego de veículos.
industrial, utilização de mais de um auxiliar e o uso de
letreiros.

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CAPÍTULO III CAPÍTULO V


DA LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADES EM DA LICENÇA ESPECIAL
LOGRADOURO PÚBLICO
Art. 22 - O alvará de licença especial será expedido para
Art. 18 - A exploração de atividade em logradouro o funcionamento, em caráter extraordinário e por prazo
público depende de alvará de licença. curto, de estabelecimentos industriais, comerciais e de
prestação de serviços, sempre que, a critério da
Parágrafo Único - Compreendem-se como atividades nos
Prefeitura, a medida for considerada necessária para
logradouros públicos, entre outras, as seguintes:
evitar danos tais como:
a) de comércio e prestação de serviço, em local pré-
I - instalação de máquinas, motor e equipamento
determinado, tais como: banca de revistas, jornais,
eletromecânico em geral;
livros, frutas, feiras livres, engraxates;
II - armazenamento de inflamável, explosivo ou
b) de comércio e prestação de serviços ambulantes;
corrosivo;
c) de publicidade;
III - funcionamento de atividade prejudicial às condições
d) de recreação e esportiva; do meio ambiente.
e) de exposição de arte popular. Parágrafo Único - Na concessão do alvará especial a
Art. 19 - A licença para exploração de atividade em Prefeitura considerará a segurança, a saúde, o sossego
logradouro público é intransferível e será sempre e o interesse da coletividade.
concedida a título precário.
Art. 20 - Quando se tratar de licença para armação de TÍTULO II
circo, parque de diversão e outras atividades
DA PROTEÇÃO ESTÉTICA, PAISAGÍSTICA E HISTÓRICA
semelhantes, com localização fixa, a Prefeitura, ao
DA CIDADE
concedê-la, exigirá se julgar conveniente, depósito de
até cem (100) Unidades Fiscais do Município, como
garantia de despesas extraordinárias com limpeza,
CAPÍTULO I
conservação e recomposição do logradouro.
DA PROTEÇÃO ESTÉTICA
Parágrafo Único - O depósito será restituído se ficar
apurado, através de vistoria, a desnecessidade de Art. 23 - Além das limitações à propriedade privada,
limpeza especial ou reparos; em caso contrário, será estabelecidas nas leis específicas visando a compor
deduzido da quantia depositada o valor das despesas harmoniosamente o conjunto urbanístico, incumbe à
pela execução dos serviços. administração adotar através de normas
complementares, as medidas seguintes:
I - regulamentar o uso de anúncios e letreiros evitando
CAPÍTULO IV
que, pelo seu tamanho, localização ou forma, possam
DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS E prejudicar a paisagem ou o livre trânsito;
URBANIZAÇÃO DE ÁREAS PARTICULARES
II - disciplinar a exposição de mercadorias;
Art. 21 - As normas para a execução de obras e
III - determinar a demolição de edificações em ruína, ou
urbanização de áreas particulares, bem como para
condenada por autoridade pública;
expedição do alvará de licença, são as estabelecidas pelo
Código de Obras e Edificações do Município de Belém. IV - impedir que, em áreas residenciais, visíveis dos
logradouros públicos, sejam expostas peças de
vestuário e objetos de uso doméstico, salvo quando se
tratar de áreas de serviço com estendedores internos;
V - disciplinar a ornamentação das fachadas dos
estabelecimentos comerciais e de prestação de serviço,
nos períodos de carnaval, festejos juninos, natalinos e
outras festividades populares.

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CAPÍTULO II Art. 28 - À autoridade de saúde pública municipal
compete verificar a insalubridade dos estabelecimentos
DO ASPECTO PAISAGÍSTICO E HISTÓRICO
comerciais, industriais, de prestação de serviço,
Art. 24 - Para proteger a paisagem, os monumentos e os hotigranjeiros e das habitações que não reúnam
locais dotados de particular beleza e fins turísticos, bem condições de higiene.
como obras e prédios de valor histórico ou artístico de
Parágrafo Único - Verificada a insalubridade, a
interesse social, incumbe à Prefeitura, através de
administração promoverá as medidas cabíveis para a
regulamentação adotar medidas amplas, visando a:
interdição do estabelecimento ou da habitação.
I - preservar os recantos naturais de beleza paisagística e
finalidade turística mantendo sempre que possível, a
vegetação que caracteriza a flora natural da região; CAPÍTULO II
II - proteger as áreas verdes existentes no Município, DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS E VIAS PÚBLICAS
com objetivos urbanísticos, preservando, tanto quanto
Art. 29 - É dever de todo cidadão respeitar os princípios
possível, a vegetação nativa e incentivando o
de higiene e de conservação dos logradouros e vias
reflorestamento;
públicas.
III - preservar os conjuntos arquitetônicos, áreas e
Art. 30 - Nos logradouros e vias públicas é defeso:
logradouros públicos da cidade que, pelo estilo ou
caráter histórico, sejam tombados, bem assim quaisquer I - impedir ou dificultar a passagem de águas, servidas
outros que julgar conveniente ao embelezamento e ou não, pelos canos, valas, sarjetas ou canais,
estética da cidade ou, ainda, relacionadas com sua danificando-os ou obstruindo;
tradição histórica ou folclórica; II - impedir a passagem de pedestres nas calçadas, com
IV - fiscalizar o cumprimento de normas relativas à construção de tapumes ou depósito de materiais de
proteção de beleza paisagística da cidade. construção ou demolição, tabuleiros, veículos ou
qualquer outro corpo que sirva de obstáculo para o
trânsito livre dos mesmos. (Nova redação dada pela LEI
TÍTULO III Nº 7.275, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1984)
DA HIGIENE PÚBLICA a) é defeso também transformar as calçadas em terrace
de bar, colocação de cadeiras e mesas. (Nova redação
CAPÍTULO I
dada pela LEI Nº 7.275, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1984)
DISPOSIÇÕES GERAIS
III - depositar ou queimar lixo, resíduos ou detritos;
Art. 25 - Compete à fiscalização municipal zelar pela
IV - lavar veículos ou animais;
higiene e saúde públicas, tomando as providências
necessárias para evitar e sanar irregularidades que V - instalar aparelhos de ar condicionados de maneira
venham a comprometê-las. que o resíduo aquoso se projete sobre o trânsito de
pedestres:
Art. 26 - As normas do poder de polícia relativas à
higiene pública serão fiscalizadas pelos órgãos do setor a) os aparelhos já instalados sem a observância deste
de saúde do Município, excetuando-se as atinentes à inciso tem três meses, a contar da publicação desta lei,
higiene e limpeza dos logradouros públicos, de para a devida correção;
competência do setor de serviços públicos.
b) os aparelhos instalados em altura inferior a três
Parágrafo Único - Enquanto inexistir setor de saúde do metros, nas partes externas das vias públicas, tem o
Município, ficará responsável pela fiscalização referida prazo de seis (06) meses para as necessárias correções;
neste artigo, através de convênio firmado com a
c) a não obediência a estas prescrições implica multa de
Prefeitura, a Secretaria de Estado de Saúde Pública.
01 a 10 Unidades Fiscais do Município.
Art. 27 - Quando for verificada infração às normas de
VI - construir qualquer tipo de piso sobre o leito da rua
higiene cuja fiscalização seja atribuída ao governo
permitindo-se apenas o rebaixamento do meio fio, até
estadual ou federal, a autoridade administrativa que
o nível da rua, nas entradas de veículos.
tiver conhecimento do fato fica obrigada a comunicá-lo
ao órgão ou entidade competente. a) os proprietários que já tenham construído fora das
especificações deste artigo tem o prazo de 90 dias para
as necessárias adaptações.

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Parágrafo Único - (VETADO) CAPÍTULO III


VII - pichar em muros, fachadas, colunas, paredes, DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS EM GERAL
postes, árvores, abrigos de paradas de coletivos, placas
Art. 37 - Estão sujeitos à fiscalização do setor de higiene
de sinalização, equipamentos de mobiliário urbano,
do Município os estabelecimentos:
monumentos ou qualquer lugar de uso público no
Município de Belém. (Acrescido pela LEI Nº 9.402, DE 31 I - industrias, que fabriquem ou preparem gêneros
DE JULHO DE 2018) alimentícios, tais como: panificadora, torrefadora,
fábricas de bebidas e refrigerantes, moinhos de trigo,
a) VETADO. (Acrescido pela LEI Nº 9.402, DE 31 DE
fábricas de doces;
JULHO DE 2018)
II - comerciais, que depositem ou vendam gênero
Parágrafo único. Nos casos em que o autor da pichação
alimentícios, tais como: armazém, supermercado,
for criança ou adolescente, a autoridade competente
açougue, peixaria, bar, quiosque, café;
deverá ser informada conforme determina o Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). (Acrescido pela LEI III - de prestação de serviço, tais como: hotel,
Nº 9.402, DE 31 DE JULHO DE 2018) restaurante, matadouro, hospital, casa de saúde,
pronto-socorro, barbearia, salão de beleza, sauna.
Art. 31 - A limpeza dos logradouros e vias públicas e a
coleta do lixo domiciliar são serviços públicos Art. 38 - Os estabelecimentos devem possuir instalações
executados diretamente pela Prefeitura ou por empresa sanitárias em perfeitas condições de uso.
privada (VETADO) devidamente especializada. Art. 39 - Nos hotéis, restaurante, cafés e
Art. 32 - Os ocupantes de prédios devem conservar estabelecimentos congêneres, deverá ser observado o
limpos os passeios de suas residências e seguinte:
estabelecimentos. I - utensílios domésticos, roupas e móveis
§ 1º - A lavagem ou varrição do passeio do prédio permanentemente higienizados e mantidos em perfeito
residencial deve ser efetuada em hora conveniente e de estado de conservação e apresentação;
reduzido movimento de tráfego. II - instalações hidráulicas, elétricas e de esgotos em
§ 2º - Quando se tratar de estabelecimento comercial ou perfeitas condições de funcionamento;
de prestação de serviço, a lavagem e varrição dos III - aparelhos sanitários perfeitamente asseados e
passeios somente serão efetuadas fora do horário providos de acessórios indispensáveis à utilização de
normal de atendimento ao público. seus usuários;
Art. 33 - Os proprietários ou moradores de imóveis são IV - utensílios domésticos guardados em móveis que
obrigados a providenciar a podação das suas árvores de permitam e seu arejamento e não prejudiquem a sua
modo a evitar que as ramagens se estendam sobre os higienização;
logradouros e vias públicas, quando isso representar
prejuízo para livre circulação de veículos e pedestres. V - garções e serviçais convenientemente trajados, de
preferência uniformizados.
Art. 34 - Caberá aos seus proprietários a constante
limpeza dos terrenos baldios, os quais deverão, § 1º - Além das exigências constantes deste artigo, os
obrigatoriamente possuir muros de testada. cômodos e móveis integrantes dos estabelecimentos,
devem ser periodicamente desinfetados, dentro de
Parágrafo Único - O muro de testada de que trata este prazos estabelecidos em ato administrativo.
artigo deverá ser construído em alvenaria.
§ 2º - Os estabelecimentos de prestação de serviço que
Art. 35 - Quando se constatar erosão, desmoronamento possuam instalações fechadas, devem manter em
ou carreamento de terras para logradouros e vias funcionamento aparelhos exaustores,
públicas ou propriedades particulares, o proprietário do acondicionadores, refrigeradores ou renovadores de ar.
terreno, onde ocorrem ou passam vir a ocorrer estes
fenômenos, deverá impedi-los através de obras de Art. 40 - Nos estabelecimentos de prestação de serviço
arrimo e drenagem. relativos a barbearia, salão de beleza, de massagem ou
de sauna, é obrigatório o uso da toalha individual.
Art. 36 - Ficam os donos ou empreiteiros de obras
obrigados à pronta remoção dos restos de materiais ou Parágrafo Único - Os responsáveis pela execução dos
quaisquer objetos deixados nas vias públicas. serviços nesses estabelecimentos, durante o trabalho,
usarão uniformes devidamente limpos.

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Art. 41 - Os hospitais, casas de saúde, maternidade e consumo, devendo os produtos congelados conter o
pronto-socorro, além do atendimento às condições período da respectiva validade.
gerais de higiene, devem possuir as seguintes
Art. 48 - Não será permitida a venda de quaisquer
instalações:
gêneros alimentícios deteriorados, falsificados ou
I - de copa e cozinha; nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelo
funcionário encarregado da fiscalização e removidos
II - hidráulica, com água quente e fria e equipamento
para local destinado à inutilização dos mesmos.
para desinfetação;
§ 1º - Consideram-se alterados ou falsificados os
III - de depósito apropriado para roupa servida;
gêneros alimentícios:
IV - de depósito coletor de lixo;
I - aos quais tenham sido adicionadas substâncias que
V - de roupas e lavanderia; lhes modifiquem a qualidade, reduzam seu valor
Art. 42 - Os edifícios de salas e de apartamentos nutritivo ou provoquem sua deteriorização;
destinados a fins comerciais de prestação de serviço II - dos quais tenham sido retirados ou substituídos, no
devem ser dotados, nas áreas comuns de circulação, de todo ou e parte, quaisquer dos elementos da sua
pequenas caixas coletoras de detritos. constituição normal;
Art. 43 - Nenhum armazém frigorífico, entreposto ou III - que tenham sido corados, revestidos, aromatizados,
câmara de refrigeração poderá funcionar sem que esteja ou tratados por substâncias, com o fim de ocultar
em condições de preservar a pureza e qualidade dos fraude.
produtos neles depositados.
§ 2º - Consideram-se deteriorados os gêneros
CAPÍTULO IV alimentícios que estiverem decompostos, rancificados
DA HIGIENE DAS UNIDADES IMOBILIÁRIAS ou apresentarem a ação de parasitas de qualquer
espécie.
Art. 44 - As unidades imobiliárias devem ser mantidas
em condições de higiene e habitabilidade. Art. 49 - Os locais, utensílios e vasilhames das padarias,
hotéis, motéis, cafés, bares, restaurantes, lanchonetes,
Art. 45 - Os proprietários ou moradores são obrigados a confeitarias, sorveterias, quiosques e demais
manter em estado de limpeza os quintais, pátios e estabelecimentos onde se fabriquem ou vendam
terrenos das unidades imobiliárias de sua propriedade gêneros alimentícios serão conservados sempre com o
ou residência. máximo asseio e higiene, de acordo com as exigências
Parágrafo Único - Entre as condições exigidas neste do regulamento sanitário.
artigo se incluem as providências de saneamento, para Art. 50 - Não será permitido o funcionamento de hotéis,
evitar a estagnação de águas e poluição do meio restaurantes, confeitarias, bares, cafés, sorveterias,
ambiente. lanchonetes, quiosques e congêneres, sem que os
Art. 46 - Os proprietários de terrenos não edificados ou mesmos sejam dotados de aparelhamento de
em que houver construção em ruínas, condenada, esterilização aprovado pela fiscalização.
incendiada ou paralisada, ficam obrigados a adotar Art. 51 - Em estabelecimentos dedicados ao fabrico,
providências no sentido de impedir o acesso do público, manipulação, acondicionamento, conservação,
o acúmulo de lixo, a estagnação de água e o surgimento armazenagem, exposição e venda de gêneros
de focos nocivos à saúde. alimentícios, nenhum funcionário poderá ser admitido
CAPÍTULO V sem apresentar a carteira de saúde atualizada e
renovada anualmente.
DA HIGIENE DOS ALIMENTOS
Art. 52 - Os veículos destinados a transporte de gêneros
Art. 47 - A Prefeitura exercerá, em colaboração com as alimentícios deverão estar constantemente limpos e
autoridades sanitárias federais e estaduais, fiscalização conservados.
sobre a produção, o comércio e o consumo dos gêneros
alimentícios em geral. § 1º - Quando para transporte de ossos, sebo e restos
de animais, os veículos deverão ser fechados e
Parágrafo Único - Para efeitos deste Código e de acordo revestidos internamente com metal inoxidável.
com o regulamento de saúde pública, excetuados os
medicamentos, consideram-se gêneros alimentícios,
todas as substâncias sólidas ou líquidas destinadas ao

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§ 2º - Não é permitido aos condutores de veículos ou aos III - promover a arborização de áreas livres e proteção
seus ocupantes o repouso sobre os gêneros alimentícios das arborizadas;
que transportem.
IV - promover a construção ou o alargamento de
Art. 53 - Aparelhos, vasilhames, utensílios e materiais logradouros públicos que permitam a renovação
destinados ao preparo, manipulação e frequente do ar;
acondicionamento de gêneros alimentícios deverão ser
V - disciplinar o tráfego dos transportes coletivos, de
aprovados pelas autoridades sanitárias competentes
modo a evitar a sua concentração no centro urbano;
antes de serem utilizados.
VI - irrigar os locais poeirentos;
Parágrafo Único - Recipientes de ferro galvanizado não
poderão ser utilizados para guardar gêneros alimentícios VII - evitar a suspensão ou desprendimento de material
ácidos. pulverizado ou que produza excesso de poeira;
Art. 54 - Em açougues e peixarias, todos os empregados, VIII - executar e fiscalizar os serviços de asseio e limpeza
quando em serviço, serão obrigados a usar aventais e dos logradouros públicos, estabelecendo os locais de
gorros convenientemente limpos. destinação do lixo;
Art. 55 - A venda ambulante de gêneros alimentícios só IX - adotar qualquer medida contra a poluição do ar;
poderá ser feita em carrinhos fechados ou tabuleiros X - impedir a incineração de lixo de qualquer matéria,
cobertos, a fim de resguardar as mercadorias da ação do quando dela resultar odor desagradável, emanação de
tempo, da poeira e de outros elementos nocivos à gases tóxicos ou se processe em local impróprio;
saúde.
XI - impedir, no setor residencial ou comercial, depósito
de substâncias que produzam odores incômodos.
TÍTULO IV Art. 59 - Os estabelecimentos industriais que produzam
DA POLUIÇÃO DO MEIO AMBIENTE fumaça, desprendam odores desagradáveis, incômodos
ou prejudiciais à saúde deverão instalar dispositivos
CAPÍTULO I
para eliminar ou reduzir, ao mínimo, os fatores de
DISPOSIÇÕES GERAIS poluição;
Art. 56 - Para impedir ou reduzir a poluição do meio Art. 60 - A Prefeitura promoverá os meios a fim de
ambiente, a administração promoverá os meios a fim de transferir para local adequado os estabelecimentos que
preservar o estado de salubridade do ar respirável, produzam fumaça, desprendam odores nocivos ou
evitar os ruídos, os sons excessivos e a contaminação prejudiciais.
das águas.
Art. 61 - Os veículos de transporte coletivo devem ser
Art. 57 - Para verificar o cumprimento das normas dotados de dispositivos antipoluentes.
relativas à preservação do meio ambiente, a Prefeitura,
Art. 62 - A fim e evitar a poluição do ar a Prefeitura
a qualquer tempo, poderá inspecionar os
poderá determinar que os materiais de construção em
estabelecimentos, as máquinas, os motores e
geral sejam transportados devidamente cobertos.
equipamentos, determinando as modificações que
forem julgadas necessárias e estabelecendo instruções CAPÍTULO III
para o seu funcionamento. DA POLUIÇÃO SONORA
CAPÍTULO II Art. 63 - Para impedir ou reduzir a poluição proveniente
DA POLUIÇÃO DO AR de sons e ruídos excessivos, incumbe à administração
adotar as seguintes medidas: (Regulamentado pelo
Art. 58 - Para preservar a salubridade do ar respirável,
Decreto nº 14.371/78 - GP)
incube à administração adotar as medidas seguintes:
I - impedir a localização, em setores residenciais ou
I - localizar em setor industrial as fábricas que produzam
comerciais, de estabelecimento cujas atividades
fumaça, odores desagradáveis, nocivos e incômodos à
produzam ruídos, sons excessivos ou incômodos;
população;
II - proibir a prestação dos serviços de propaganda por
II - impedir que sejam depositados nos logradouros
meio de alto-falantes ou megafones, fixos ou volantes,
públicos, os materiais que produzam aumento térmico e
exceto a propaganda eleitoral, nas épocas e forma
poluição do ar;
previstas em lei;

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III - disciplinar e controlar o uso de aparelhos de Art. 67 - Os estabelecimentos de diversões públicas
reprodução eletro-acústica em geral; deverão obedecer às exigências que se seguem:
IV - disciplinar o uso de maquinária, dispositivo ou motor I - conservar as dependências em perfeitas condições de
de explosão que produzam ruídos ou sons, além dos higiene;
limites toleráveis, fixados em ato administrativo;
II - possuir indicação legível e visível, à distância dos
V - disciplinar o transporte coletivo de modo a reduzir ou locais de entrada e saída do recinto;
eliminar o tráfego em áreas próximas a hospital, casa de
III - manter em perfeito funcionamento os aparelhos
saúde ou maternidade;
exaustores, condicionadores, refrigeradores de ar;
VI - disciplinar o horário de funcionamento noturno de
IV - possuir instalações sanitárias com indicação que
construções;
permita distinguir o uso, em separado, para os sexos
VII - impedir a localização, em zona de silêncio ou setor masculino e feminino;
residencial, de casas de divertimentos públicos que, pela
V - dotar o estabelecimento de dispositivos de combate
natureza de suas atividades, produzam sons excessivos
a incêndio, em perfeitas condições de funcionamento,
ou ruídos incômodos;
sendo obrigatória a instalação de extintores, em locais
VIII - proibir propaganda sonora com projetores de som visíveis e de fácil acesso, de acordo com as normas
e alto-falantes nas casas comerciais (VETADO), exceção legais de prevenção e combate ao incêndio;
feita às casas que possuem sistema sonoro interno;
VI - conservar em funcionamento as instalações
IX - VETADO; hidráulicas;
X - VETADO. VII - manter, durante os espetáculos, as portes abertas,
podendo ser utilizado reposteiros ou cortinas;
CAPÍTULO IV
VIII - efetuar a desinfestação periódica do
DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
estabelecimento;
Art. 64 - Para evitar a poluição das águas, a Prefeitura
IX - manter o mobiliário em bom estado de
adotará, dentre outras, as seguintes medidas:
conservação;
I - impedir que as indústrias, fábricas e oficinas
X - apresentar os empregados convenientemente
depositem ou encaminhem para as praias, rios, lagos ou
trajados, de preferência uniformizados.
reservatórios de águas, resíduos ou detritos
provenientes de suas atividades; Art. 68 - Estão também sujeitas a licenciamento as
atividades comerciais exercidas no interior dos
II - impedir a canalização de esgoto e águas servidas para
estabelecimentos de diversão e praças desportivas.
as praias e córregos;
Art. 69 - Constitui obrigação do responsável pelo
III - proibir a localização de estábulos, cocheiras,
estabelecimento manter a boa ordem durante a
pocilgas, currais e congêneres nas proximidades dos
realização dos espetáculos.
cursos d’água;
Art. 70 - Os divertimentos públicos, com programação
preestabelecida, serão executados integralmente e
TÍTULO V deverão ser iniciados na hora previamente fixada.
DOS COSTUMES, DA ORDEM E TRANQUILIDADE Parágrafo Único - Em caso de modificação de programa
PÚBLICA ou de horário, a empresa devolverá aos reclamantes o
CAPÍTULO I preço integral do ingresso.

DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS Art. 71 - Os ingressos serão vendidos em número não


excedente ao da lotação do estabelecimento e deles
Art. 65 - Divertimentos públicos, para os efeitos deste deverão constar o preço, a data e o horário do
Código, são os que se realizarem nas vias públicas ou espetáculo.
recintos fechados, de livre acesso ao público, mediante
pagamento ou não de entrada. Art. 72 - Além das normas constantes do art. 67, para o
funcionamento de cinema deverão ser observadas as
Art. 66 - Nenhum divertimento público será realizado exigências seguintes:
sem licença da Prefeitura.

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I - instalação dos aparelhos de projeção em local de fácil desenvolvidas, ouvidas previamente as entidades
acesso e cuja construção seja com material representativas do empresariado de Belém.
incombustível;
CAPÍTULO III
II - não manter, no interior da cabine de projeção,
DA TRANQUILIDADE PÚBLICA
número de películas superior às programadas para as
sessões de cada dia; Art. 79 - Será considerado atentatório à tranquilidade
pública qualquer ato, individual ou de grupo, que
III - as películas deverão ser acondicionadas em
perturbe o sossego da população.
recipiente especial, incombustível e hermeticamente
fechado. Art. 80 - A administração municipal regulamentará o
horário de realização de ensaios de escolas de samba,
Art. 73 - Os estabelecimentos de diversões são obrigados
conjuntos musicais, rodas de samba, batucadas,
a afixar, nos locais de entrada, de forma visível, o horário
cordões carnavalescos e atividades semelhantes, de
de funcionamento.
modo a preservar a tranquilidade da população.
Art. 74 - A critério da Prefeitura, serão indicados os
Art. 81 - A administração impedirá, por contrário à
locais para armação de circo e parque de diversões.
tranquilidade da população, a instalação de diversões
§ 1º - A licença para o funcionamento desses públicas em unidades imobiliárias de edifícios de
estabelecimentos somente poderá ser concedida por apartamentos residenciais ou em locais distando menos
prazo não superior a seis meses e depois de vistoriadas de 200m (duzentos metros) de hospital, templo, escola,
suas instalações. asilo, presídio e capela mortuária.
§ 2° - Ao conceder a licença, poderá a Prefeitura Parágrafo Único - Não se aplicam as disposições deste
estabelecer as restrições que julgar conveniente, no artigo à instalação de cinemas e teatros, em pavimentos
sentido de assegurar a ordem e o sossego da população, térreo de edifícios de apartamentos residenciais.
além das exigências do depósito prévio em dinheiro de
TÍTULO VI
que trata o art. 20.
DA SEGURANÇA DA POPULAÇÃO
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I
DO TRÂNSITO PÚBLICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 75 - O trânsito de pedestres, de veículos e de
animais será disciplinado de modo a manter a ordem, a Art. 82 - O poder de polícia será exercido sobre os
segurança e o bem-estar dos transeuntes e da população estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação
em geral. de serviço e outros que, pela natureza de suas
atividades, possam por em risco a segurança da
Art. 76 - O trânsito em logradouros públicos somente
população, devendo a Prefeitura para tal fim adotar as
será impedido ou suspenso em consequência da
medidas seguintes:
execução de obra pública ou por exigência da
administração, mediante prévia comunicação ao órgão I - determinar a instalação de aparelhos e dispositivos
de trânsito. de segurança para eliminar riscos à população;
Art. 77 - O depósito de material de qualquer espécie, nos II - negar ou cassar licença para instalação e
logradouros públicos, terá o prazo de seis (06) horas funcionamento de máquinas, motores e equipamentos
para a sua remoção, quando não for possível sua eletromecânicos em geral ou para o exercício de
descarga no interior da unidade imobiliária. qualquer atividade que possa causar iminente ameaça à
segurança da população;
Art. 78 - Nos centros comerciais, a carga e descarga de
materiais e mercadorias, de qualquer natureza e para III - impedir o funcionamento de parelhos e
quaisquer fins, somente poderá ser feita nos horários equipamentos que ponham risco a segurança de seus
estabelecidos pelo Poder Executivo, mediante decreto. usuários;
Parágrafo Único - Para fixação dos horários de que trata IV - determinar a instalação de aparelhos de ar
este artigo, a Prefeitura deverá considerar as condicionado em recipientes que impeçam a queda
características de cada logradouro e via pública, d’água para as vias e logradouros públicos.
notadamente quanto à natureza das atividades neles

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- LEI 5.810/94
CAPÍTULO II Art. 88 - Consideram-se explosivos:
DAS INSTALAÇÕES ELETROMECÂNICAS I - os fogos de artifício;
Art. 83 - A instalação, reforma ou substituição de II - a nitroglicerina, seus compostos e derivados;
elevadores, escadas rolantes e outros equipamentos
III - a pólvora e o algodão de pólvora;
equivalentes, quando destinados ao uso público,
dependem de licença especial da Prefeitura. IV - as espoletas e os estopins;
Parágrafo Único - Para a concessão da licença de que V - os fulminantes e congêneres;
trata este artigo, o interessado deverá fornecer as VI - os cartuchos de guerra, de caça e minas.
plantas e documentos que forem exigidos pela
administração para exame do pedido. Art. 89 - No interesse público, a Prefeitura fiscalizará a
fabricação, o comércio, o transporte, o depósito e o
Art. 84 - Os estabelecimentos que tenham por finalidade emprego de inflamáveis e explosivos.
a instalação, reforma, substituição e assistência técnica
de equipamentos eletromecânico, são obrigados ao Art. 90 - A Prefeitura somente concederá licença para o
registro no órgão competente da Prefeitura. fabrico, comércio e depósito de mercadorias
inflamáveis e explosivos, mediante cumprimento, pelos
Art. 85 - O funcionamento de qualquer equipamento interessados, das exigências estabelecidas pelos órgãos
eletromecânico, destinado ao uso da população, federais e estaduais competentes.
somente será permitido mediante comprovação da
existência de contrato de manutenção com firma técnica Art. 91 - O transporte de explosivos e inflamáveis será
especializada. efetuado mediante a adoção das providências
seguintes:
§ 1º - O proprietário ou responsável pelo prédio onde
funcionam equipamentos eletromecânicos deverá I - não serem conduzidas, ao mesmo tempo, num só
comunicar à Prefeitura, anualmente, o nome da firma veículo, explosivos e inflamáveis;
encarregada da prestação da assistência técnica, II - no veículo que transportar explosivos ou inflamáveis
juntando cópia do contrato. somente serão permitidos o motorista e o pessoal
§ 2º - Quando ocorrer substituição da firma de prestação encarregado da carga e descarga da material;
da assistência técnica, o proprietário ou responsável do III - observância de horário para carga e descarga,
prédio comunicará o fato à Prefeitura, dentro do prazo evitando-se, sempre que possível, o percurso do veículo
de quinze (15) dias, encaminhando cópia do novo por logradouros de tráfego intenso.
contrato de manutenção.
Art. 92 - Em dias de festividades religiosas, tradicionais
Art. 86 - Nos elevadores e ascensores deverão ser e outras de caráter público, poderão ser usados fogos
afixados, em lugar visível: de artifícios e outros apropriados, observadas as
I - o certificado do último exame e vistoria da firma normas fixadas pela Prefeitura e pelo órgão estadual.
prestadora do serviço de assistência técnica; Art. 93 - A Prefeitura, através de ato administrativo,
II - a indicação da capacidade de peso e lotação; regulamentará o fabrico, comércio, armazenamento e
uso dos explosivos e fogos de artifício permitidos.
III - o certificado do seguro contra acidente.
Art. 94 - Fica sujeito a licença especial da Prefeitura a
CAPÍTULO III instalação de bombas de gasolina e de depósito de
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS outros inflamáveis, mesmo para uso exclusivo de seus
proprietários.
Art. 87 - São considerados inflamáveis:
§ 1º - O requerimento de licença indicará local para a
I - o fósforo e os materiais fosforados;
instalação, a natureza dos inflamáveis e será instruído
II - a gasolina e os demais derivados de petróleo; com planta de descrição minuciosa das obras a
executar.
III - os éteres, álcoois e óleos combustíveis;
§ 2º - O poder Público Municipal negará a licença se
IV - os carburetos, o alcatrão e as matérias betuminosas
reconhecer que a instalação do depósito ou da bomba
líquidas;
de combustível prejudicará, de algum modo, a
V - qualquer substância cujo ponto de inflamabilidade segurança ou a tranquilidade pública.
seja acima de 130 (cento e trinta) graus centígrados.

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§ 3º - A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, CAPÍTULO VI


as exigências que julgar necessárias ao interesse da
DOS ANIMAIS
segurança pública.
Art. 100 - Para segurança e tranquilidade da população,
CAPÍTULO IV
a Prefeitura exercerá o poder de polícia no sentido de
DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E COMBATE AO FOGO impedir a permanência de animais nas vias e
logradouros públicos.
Art. 95 - Para prevenção de incêndio e combate ao fogo
caberá à Prefeitura adotar, em conjunto com os órgãos § 1º - Os animais soltos nas vias e logradouros públicos
estaduais e federais competentes, as medidas serão apreendidos e recolhidos a depósito, podendo ser
administrativas de sua alçada. retirados pelo interessado no prazo de dez (10) dias,
mediante o pagamento de multa e despesas com a
Art. 96 - A Prefeitura Municipal de Belém só concederá
manutenção.
licença para construção ou reforma em prédio de
qualquer natureza após cumpridas as exigências § 2º - Decorrido o prazo de que trata o parágrafo
contidas na regulamentação da Lei de nº 4.453, de 22 de anterior, os animais não retirados serão levados a leilão
dezembro de 1972, que criou o Serviço de Proteção e ou encaminhados a entidades de pesquisa científica.
Prevenção Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da
Art. 101 - É obrigatória a vacinação dos animais por
Polícia Militar do Estado do Pará.
parte do seu proprietário, que deverá manter o
CAPÍTULO V documento comprobatório desta exigência, com
observância do prazo de validade.
DAS PEDREIRAS E JAZIDAS MINERAIS
Art. 102 - Para a condução dos cães e animais
Art. 97 - A exploração de jazidas de pedra e solos
perigosos, pelas vias e logradouros públicos, devem os
lateríticos, areias e jazidas minerais de uma maneira
proprietários ou condutores adotar medidas de
geral, além de licença de localização e funcionamento,
segurança da população.
dependerá de licença especial, nos casos de emprego de
explosivos. Art. 103 - Os espetáculos de feras e as exibições de
animais perigosos somente serão realizadas após a
Art. 98 - A Prefeitura poderá, em qualquer tempo,
adoção comprovada das medidas que permitam a
determinar a execução de obras, inclusive de acessos
segurança dos espectadores.
próprios, nas áreas ou locais de exploração de
propriedades circunvizinhas, bem como de vias públicas, TÍTULO VII
evitando a obstrução de cursos e mananciais d’água, o
DAS ATIVIDADES EM LOGRADOUROS E VIAS PÚBLICAS
carreamento do material explorado para os leitos das
estradas e o acúmulo de água em depressões CAPÍTULO I
resultantes de exploração. DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único - Em qualquer caso, os limites da área Art. 104 - O exercício de qualquer atividade comercial
de exploração serão disciplinados pela Prefeitura, ou de prestação de serviço, profissional ou não, em vias
devendo esses limites situarem-se fora das faixas de públicas e logradouros públicos, depende de licença da
domínio das rodovias municipais, a uma distância capaz Prefeitura.
de não comprometer a estabilidade daquelas rodovias.
§ 1º - A atividade em via e logradouro público só será
Art. 99 - Os volumes de transporte de materiais de exercida em área previamente indicada pela Prefeitura.
construção em geral, especialmente os materiais
terrosos, solos lateríticos a areias, nos limites da zona § 2º - Entende-se por logradouro público: as ruas,
urbana do Município, não deverão exceder a capacidade praças, bosques, alamedas, travessas, passagens,
nominal dos veículos transportadores, a fim de evitar galerias, pontes, praias, jardins, becos, passeios,
evasão desses materiais para as vias públicas. estradas e qualquer via aberta ao público no território
do Município.
Art. 105 - No exercício do poder de polícia, a Prefeitura
regulamentará a prática das atividades em logradouros
públicos, visando a segurança, higiene, o conforto e
outras condições indispensáveis ao bem-estar da
população.

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CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE BELÉM
- LEI 5.810/94
CAPÍTULO II d) não ocupar área maior que a que lhes for concedida
na distribuição de locais;
AS FEIRAS LIVRES
e) não deslocar as suas barracas ou tabuleiros para
Art. 106 - As atividades comerciais nas feiras livres
pontos diferentes que lhes forem determinados;
destinam-se ao abastecimento supletivo de gêneros
alimentícios essenciais à população especialmente os de f) colocar etiquetas com os preços das mercadorias.
origem hortigranjeira.
Art. 107 - A atividade de feirante somente será exercida
CAPÍTULO III
pelos interessados que obtiverem a devida licença, após
estar matriculado na Prefeitura. DO COMÉRCIO EVENTUAL E AMBULANTE
§ 1º - O requerimento de matrícula será instruído com Art. 113 - O exercício do comércio eventual e
os seguintes documentos: ambulante dependerá de licença, bem como de
matrícula concedida a título precário, para o vendedor
a. carteira de identidade;
ambulante.
b. carteira de saúde.
§ 1º - Considera-se comércio eventual o que é exercido
§ 2º - A matrícula para o exercício da atividade será em determinadas épocas do ano, por ocasião de
concedida a título precário, podendo ser suspensa ou festejos e comemorações populares, em locais
cassada nos termos da presente lei. previamente autorizados pela Prefeitura.
§ 3º - Na concessão de licença, a Prefeitura dará § 2º - Considera-se comércio ambulante a atividade
preferência aos produtores rurais, desde que comercial ou a prestação de serviços em logradouro
devidamente registrados nos órgãos competentes. público, sem instalação ou localização fixa.
Art. 108 - As feiras serão localizadas em áreas ou Art. 114 - O requerimento de licença deverá ser
logradouros públicos, previamente estabelecidos pela instruído com os elementos seguintes:
Prefeitura, que disciplinará seu funcionamento, de modo
I - carteira de identidade;
a não prejudicar o trânsito e acesso fácil para aquisição
de mercadorias. II - carteira de saúde para os que negociarem com
gêneros alimentícios;
Art. 109 - As mercadorias serão expostas à venda em
barracas padronizadas desmontáveis ou tabuleiros, em III - atestado de antecedentes;
perfeitas condições de higiene e apresentação. IV - especificação dos meios que serão utilizados para o
Art. 110 - À hora fixada para o encerramento da feira, os exercício da atividade.
feirantes suspenderão as vendas, procedendo à § 1º - A Prefeitura estabelecerá, quando da concessão
desmontagem das barracas, balcões, tabuleiros e da licença, os locais e horários de estacionamento dos
respectivos pertences e a remoção rápida das veículos a serem utilizados para o exercício da atividade
mercadorias, de forma a ficar o recinto livre e pronto do comércio eventual e ambulante, quando for o caso.
para o início imediato da limpeza.
§ 2º - Na concessão da licença para os centros
Art. 111 - É expressamente proibida a venda de bebidas comerciais, a Prefeitura considerará, de modo especial,
alcoólicas nas feiras livres. as características do logradouro público em que será
Art. 112 - Os feirantes, por si ou por seus prepostos, são exercida a atividade comercial eventual, ou que será
obrigados a: percorrido pelo comerciante ambulante, quanto à
estética urbana, trânsito e outros elementos
a) acatar as determinações regulamentares feitas pelo
adequados.
fiscal e guardar decoro para com o público;
§ 3º - Não será pela Prefeitura concedida licença
b) manter em perfeito estado de higiene as suas
sempre que, no logradouro público do centro comercial
barracas ou balcões e aparelhos, bem como os utensílios
em que será exercida a atividade comercial eventual, ou
empregados na venda dos seus artigos;
que será percorrido pelo comerciante ambulante, bem
c) não iniciar a venda de suas mercadorias antes do como nos logradouros públicos próximos, existir
horário regulamentar, nem prolongá-lo além da hora do estabelecimento comercial permanente, com
encerramento; atendimento no setor da atividade do comércio a ser
licenciada.

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§ 4º - Com base nos elementos de que tratam os Art. 121 - Para o exercício das atividades definidas neste
parágrafos 2º e 3º deste artigo, poderá a Prefeitura, ao capítulo o interessado deverá observar, além de outras,
licenciar comerciantes ambulantes, estabelecer as condições seguintes:
impedimento ao exercício da respectiva atividade em
I - apresentar-se asseado e convenientemente trajado;
determinados logradouros públicos, os quais deverão
expressamente constar da correspondente licença. II - manter o local de trabalho limpo e provido de
recipiente para coleta de lixo ou resíduos;
§ 4º. Com base nos elementos de que tratam os §§ 2º e
3º deste artigo, poderá a Prefeitura, ao licenciar III - utilizar recipientes e utensílios adequados e
comerciantes ambulantes, estabelecer impedimento ao higienizados.
exercício da respectiva atividade em determinados CAPÍTULO V
logradouros Públicos, os quais deverão expressamente
constar da correspondente licença, ficando proibida a DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS
permanência de vendedores ambulantes em frente às Art. 122 - A Prefeitura outorgará permissão de uso de
Agências Bancárias e casas lotéricas. (Alterado pela LEI logradouro público para instalação de bancas de jornais,
Nº 9215, DE 25 DE MAIO DE 2016) revistas e livros, desde que atendidas as disposições
Art. 115 - O local indicado para o exercício do comércio deste Código.
eventual deverá ser mantido em perfeitas condições de Art. 123 - Para concessão do alvará de licença, a
asseio e limpeza, ficando o comerciante ou prestador de Prefeitura verificará a oportunidade e conveniências da
serviço obrigado à utilização de recipientes adequados localização da banca e suas implicações relativamente
para a coleta do lixo ou resíduos provenientes do ao trânsito, à estética da cidade e ao interesse público.
exercício da atividade.
§ 1º - Quando as condições previstas neste artigo, para
Art. 116 - Os que exercerem o comércio eventual ou concessão do alvará de licença, forem modificadas com
ambulante em logradouro público devem apresentar-se prejuízo do trânsito, da estética urbana e do interesse
decentemente trajados, em perfeitas condições de público, a Prefeitura, de ofício, determinará a
higiene, sendo obrigatório aos vendedores de gêneros transferência da banca para outro local.
alimentícios o uso de uniforme ou guarda-pó.
Art. 124 - As bancas de jornais, revistas e livros não
Art. 117 - Os vendedores ambulantes deverão sempre poderão ser localizadas:
portar a licença para o exercício da atividade e sua
carteira de saúde. I - a menos de 10,00m (dez metros) de ponto de parada
de coletivos;
Art. 118 - O vendedor ambulante que exercer
irregularmente essa atividade sem estar devidamente II - a menos de 50,00m (cinqüenta metros) de outra já
matriculado, será multado e terá apreendida a sua licenciada;
mercadoria. III - em áreas que possam perturbar a visão dos
Parágrafo Único - As mercadorias apreendidas serão condutores de veículos;
removidas para o depósito municipal e posteriormente IV - em áreas que possam ocupar mais de 1/3 (um
vendidas em leilão para indenização das despesas e terço) da largura da calçada.
cobranças da multa respectiva, caso as mesmas não
Art. 125 - As condições para o funcionamento e os
sejam pagas pelo infrator.
modelos das bancas serão estabelecidos em ato
CAPÍTULO IV administrativo.
DAS COMIDAS TÍPICAS, FLORES E FRUTAS CAPÍTULO VI
Art. 119 - A Prefeitura poderá conceder permissão de DAS EXPOSIÇÕES
uso de logradouro público para o comércio de comidas
Art. 126 - A Prefeitura poderá autorizar, sem cobrança
típicas, flores e frutas, desde que atendidas as exigências
de qualquer taxa, a pintores, escultores, livreiros,
deste Código.
artesãos e entidades culturais ou de assistência social a
Art. 120 - Para a outorga da permissão de uso e realizarem, em logradouros públicos, a prazo certo,
concessão do alvará de licença, a Prefeitura verificará a exposições de livros ou de trabalhos de natureza
oportunidade e conveniência da localização do negócio artística, cultural e artesanal.
relativamente ao trânsito, à estética da cidade e ao
interesse público.

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- LEI 5.810/94
Art. 127 - O pedido de autorização será dirigido ao chefe Art. 134 - Em hipótese alguma, será permitida a
de Poder Executivo Municipal e indicará o local, colocação de cartazes, anúncios e faixas contendo ou
natureza, caráter e prazo da exposição. não propaganda comercial, nem a fixação de cabos ou
fios nos postes ou nas árvores dos logradouros públicos.
Art. 128 - O local da exposição deverá ser mantido
limpo, sendo o interessado responsável por qualquer CAPÍTULO VIII
dano que porventura causar ao logradouro ou a bem
DAS ATIVIDADES DIVERSAS
público.
Art. 135 - A utilização do logradouro público para
CAPÍTULO VII
colocação, em caráter transitório ou permanente, de
DOS MEIOS DE PUBLICIDADE alegoria ou símbolo, qualquer que seja o seu
significado, bem assim como outras criações
Art. 129 - A colocação de cartazes, placas, faixas,
representativas dependerá de licença da Prefeitura.
letreiros e anúncios nos logradouros públicos, para fins
de publicidade ou propaganda de qualquer espécie, Art. 136 - A Prefeitura só aprovará a armação de
depende de prévia autorização da Prefeitura. palanques, em logradouros públicos, em caráter
provisório, para festividades religiosas, cívicas ou e
Art. 130 - Os pedidos de licença para a publicidade ou
caráter popular e desde que:
propaganda a que se refere o artigo precedente devem
conter: a) não prejudiquem o trânsito público;
a) indicação dos locais em que serão colocados; b) não impeçam calçadas nem o escoamento das águas
pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelas
b) natureza do material de confecção;
festividades a reparação dos danos porventura
c) dimensões; causados.
d) inscrições e dizeres. c) sejam removidos no prazo máximo de 24 horas, a
Art. 131 - Tratando-se de anúncios luminosos, os contar do encerramento dos festejos.
pedidos deverão ainda indicar: Art. 137 - A instalação de cobertura fixa ou removível
a) sistema de iluminação a ser adotado; sobre passeio, área de recuo e a colocação de mesas e
cadeiras nesses locais, dependem de verificação de sua
b) tipo de iluminação, se fixa, intermitente ou oportunidade e conveniência tendo em vistas as
movimentada; implicações relativamente à estética da cidade e ao
c) discriminação das faixas luminosas e não luminosas do trânsito.
anúncio e das cores empregadas. § 1º - Na concessão de licença serão levadas em conta a
Art. 132 - A Prefeitura não concederá licença para categoria do estabelecimento e a dimensão da área
locação de anúncios ou cartazes, quando: para sua atividade.

a) obstruam, interceptem ou reduzam o vão das portas, § 2º - O pedido de licença deverá ser acompanhado de
janelas e respectivas bandeiras; planta ou desenho cotado, indicando a testada do
prédio, largura do passeio com o número e a disposição
b) pelo seu número e má distribuição se apresentem das mesas e cadeiras.
anti-estética;
§ 3º - Quando se tratar de prédio em condomínio, o
c) sejam ofensivos à moral ou contenham dizeres alvará de licença será concedido se o interessado
desfavoráveis a pessoas, crenças ou instituições. apresentar permissão outorgada pelo condomínio.
Art. 133 - Em hipótese alguma será permitida a Art. 138 - A instalação de postes de linhas telegráficas,
colocação de anúncios de natureza permanente: telefônicas e de força e luz, bem assim a colocação de
a) nos terrenos baldios; caixas postais, extintores de incêndio etc., nas vias
públicas, dependem de autorização da Prefeitura.
b) quando prejudiquem o aspecto paisagístico do local;
c) muros e gradis de parques e jardins.
Parágrafo Único - É vedada em edifícios públicos a
colocação de cartazes de qualquer natureza.

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TÍTULO VIII Art. 149 - As carnes consideradas boas para o consumo


alimentar serão recolhidas ao depósito de carne verde,
DOS MERCADOS, MATADOUROS, CASAS DE CARNE
até o momento de seu transporte para os açougues.
AVES E PEIXARIAS
Art. 150 - Depois da matança do gado e da inspeção
CAPÍTULO I
necessária, serão as vísceras, consideradas boas para
DOS MERCADOS fins alimentares, lavadas em lugar próprio e colocadas
Art. 139 - Mercado é o estabelecimento público, sob em vasilhas apropriadas para o transporte aos
administração e fiscalização do governo municipal, açougues.
destinado à venda de carne, peixe ou mariscos, gêneros Art. 151 - Os couros serão imediatamente retirados
alimentícios em geral e produtos de pequena indústria, para os curtumes próximos ou salgados e depositados
agrícola, extrativa ou artesanal. em lugar para tal fim destinado.
Art. 140 - Nos mercados o comércio far-se-á em Art. 152 - É proibida, sob pena de apreensão e
cômodos locados ou espaços abertos, nos termos da inutilização, a insuflação de ar ou qualquer gás nas
regulamentação específica. carnes dos animais abatidos.
Art. 141 - É livre a entrada e saída de pessoas no recinto Art. 153 - Se qualquer doença epizoótica for verificada
dos mercados, no horário normal de funcionamento, nos animais recolhidos nos pastos ou currais do
ficando, entretanto, sujeitas à ordem e disciplina da matadouro, o encarregado providenciará o imediato
administração interna. isolamento dos doentes e suspeitos para locais
Art. 142 - Nenhum produto poderá ser colocado à venda apropriados.
sem estar exposto em estrados, mesas, tabuleiros, Art. 154 - O serviço de transporte de carnes do
balcões ou mostruários adequados. matadouro para os açougues será feito em veículos
Art. 143 - Nos mercados será proibido o fabrico de apropriados, fechados e com dispositivos para
produtos alimentícios e a existência de matadouros de ventilação, observando-se na sua construção interna
animais. todas as prescrições de higiene, de acordo com modelo
aprovado pela Prefeitura.
Art. 144 - Á administração dos mercados competirá a
disciplina interna dos mesmos, a proteção dos CAPÍTULO III
consumidores e o zelo pela garantia e salubridade dos DAS CASAS DE CARNES, PEIXES, AVES E MARISCOS
víveres e mantimentos expostos à venda.
Art. 155 - Os estabelecimentos destinados à venda de
CAPÍTULO II carnes, peixes, mariscos, aves, deverão observar as
DOS MATADOUROS normas de higiene ditadas por este Código, pelo Código
Sanitário do Estado e leis específicas.
Art. 145 - Nenhum animal destinado ao consumo público
poderá ser abatido fora dos matadouros licenciados. Art. 156 - Compete aos proprietários dessas casas:

Art. 146 - É indispensável o exame sanitário dos animais I - manter o estabelecimento em completo estado de
destinados ao abate, sem o que este não poderá ser e asseio;
efetuado. II - não contratar como empregado pessoas não
Art. 147 - Qualquer que seja o processo de matança portadoras de carteira sanitária expedida por Centro de
adotado, é indispensável a sangra imediata e o Saúde;
escoamento do sangue das rezes abatidas. III - obrigar o uso, pelos cortadores e vendedores, de
Art. 148 - O sangue, para uso alimentar ou fim industrial, aventais e gorros.
será recolhido em recipientes apropriados, Art. 157 - Os estabelecimentos deverão dispor,
separadamente. obrigatoriamente, de instalações frigoríficas.
Parágrafo Único - Verificada a condenação do animal, Art. 158 - Para a limpeza de peixes e aves deverão
cujo sangue tiver sido recolhido e misturado ao de existir obrigatoriamente locais apropriados, bem como
outros, será inutilizado todo o conteúdo do respectivo recipientes para recolhimento de detritos, não podendo
recipiente. estes serem jogados no chão ou depositados sobre as
mesas.

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- LEI 5.810/94
TÍTULO IX a) possibilidade de uso do mausoléu para sepultamento
de cônjuge e de parentes consanguíneos ou afins;
DOS CEMITÉRIOS
outras pessoas só poderão ser sepultadas mediante
CAPÍTULO I autorização do concessionário por escrito e pagamento
DISPOSIÇÕES GERAIS das taxas devidas;

Art. 159 - Os cemitérios terão caráter secular e serão b) obrigação de construir, dentro de três (03) meses, os
fiscalizados pela Prefeitura Municipal de Belém que os baldrames convenientemente revestidos e efetuar a
administrará diretamente, ou através de companhia sua cobertura da sepultura em alvenaria no prazo máximo
ou particular, mediante concessão. de um (01) ano;

§ 1º - É facultado às pessoas jurídicas de direito privado, c) caducidade da concessão no caso de não


que se organizarem para esse fim, explorar cemitérios cumprimento do disposto na alínea b.
particulares, mediante concessão da Prefeitura e Art. 167 - Nenhum concessionário de sepultura ou
pagamento dos tributos e emolumentos devidos, mausoléu poderá negociar sua concessão, seja a que
observadas as disposições constantes deste título, além título for.
de outros requisitos regulamentares que forem
§ 1º. O Município transferirá a concessão da sepultura
estabelecidos pelo Poder Executivo.
para aqueles que a tiverem negociado diretamente com
§ 2º - É assegurado às associações religiosas, que já os os concessionários ou com seus sucessores até a data
possuam, administrar seus cemitérios particulares. da publicação desta Lei, desde que tenham a posse da
Art. 160 - No recinto dos cemitérios, além das áreas de sepultura ou tenham realizado sepultamentos de
enterramento, de ruas e avenidas, serão reservados parentes ou pessoas indicadas no local. (Acrescido pela
espaços para construção de capela e salão mortuário. LEI Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE 2012)

Art. 161 - Os cemitérios poderão ser extintos e sua área § 2º. Prova-se a negociação da sepultura, para efeitos
transformada em praça ou parque, quando tenha do parágrafo anterior, por meio de procuração,
chegado a tal grau de saturação que se torne difícil a contrato, recibo ou qualquer outro meio idôneo.
decomposição dos corpos, ou quando hajam se tornado (Acrescido pela LEI Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE
muito centrais. 2012)

Parágrafo Único - Quando, do cemitério antigo para o § 3º. Prova-se a posse da sepultura, para efeitos do
novo, se tiver de proceder à trasladação de restos parágrafo primeiro, pelo sepultamento de parente
mortais, os interessados terão direito de obter, neste, consanguíneo ou afim na sepultura, pelo pagamento de
espaço igual em superfície, ao antigo cemitério. taxas à Municipalidade ou pela realização de atos com a
anuência da Administração dos Cemitérios. (Acrescido
Art. 162 - É permitido a todas as religiões praticar nos pela LEI Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE 2012)
cemitérios os seus ritos.
Art. 168 - Havendo sucessão "causa mortis" através de
CAPÍTULO II partilha devidamente homologada pelo juiz, o herdeiro
DAS INUMAÇÕES deverá registrar o seu direito na administração do
cemitério.
Art. 163 - Nenhum enterro será permitido nos
cemitérios sem a apresentação de atestado de óbito §1º. A Secretaria Municipal de Administração, a
devidamente firmado por autoridade médica. requerimento dos interessados, efetuará a
transferência provisória da concessão, com validade de
Art. 164 - As inumações serão feitas em sepulturas 5 (cinco) anos, renovável a cada final de período por
separadas, temporárias e perpétuas. solicitação de sucessores do concessionário falecido.
Art. 165 - Nas sepulturas gratuitas, os enterramentos (Acrescido pela LEI N° 7.763, DE 13 DE JULHO DE 1995)
serão feitos pelo prazo de cinco (05) anos para adultos e § 2º. A transferência provisória far-se-á mediante
de três (03) anos para menores, não se admitindo com apresentação de Alvará Judicial para esse fim expedido.
relação a elas prorrogação de prazo.
(Acrescido pela LEI N° 7.763, DE 13 DE JULHO DE 1995).
Art. 166 - As concessões de perpetuidade serão feitas
para sepultura do tipo destinado a adultos e crianças,
em mausoléus simples ou geminados e sob as seguintes
condições, que constarão do título:

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§ 1º. O Poder Executivo Municipal, a requerimento dos Art. 174 - A Prefeitura exigirá, sempre que julgar
interessados, efetuará a transferência da concessão. necessário, que as construções sejam executadas por
(Redação dada pela LEI Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE construtores legalmente habilitados.
2012)
Art. 175 - É proibida dentro do cemitério a preparação
§ 2º. Não sendo encontrados todos os sucessores do de pedras ou de outros materiais destinados à
concessionário de sepultura, será a concessão construção de jazigos e mausoléus.
transferida para aqueles que se habilitarem junto ao
Art. 176 - Restos de materiais provenientes de obras
Departamento Municipal de Cemitérios, obedecida a
conservação e limpeza de túmulos devem ser
ordem de vocação, hereditária, nos termos de Lei cível.
removidos imediatamente pelos responsáveis.
(Redação dada pela LEI Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE
2012) Art. 177 - Do dia 25 de outubro a 1º de novembro não
se permitem trabalhos nos cemitérios, a fim de ser
§ 3º. Nos casos mencionados no parágrafo anterior, após
executada, pela administração, a limpeza geral.
declaração do sucessor do concessionário que se
habilitar junto à Administração de Cemitérios, a Art. 178 - A Prefeitura fiscalizará a execução dos
Municipalidade baixará edital convocando os demais projetos aprovados das construções funerárias.
herdeiros a manifestarem interesse. (Acrescido pela LEI Art. 179 - O ladrilhamento do solo em torno dos jazigos
Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE 2012) é permitido, desde que atinja a totalidade da largura
§ 4º. O proprietário pode autorizar, por escrito, o das ruas de separação e sejam pelos interessados
sepultamento de parentes consanguíneos ascendentes obedecidas as instruções da administração do
ou descendentes, não configurando desta forma, direito cemitério.
de posse ou propriedade da sepultura. (Acrescido pela CAPÍTULO IV
LEI Nº 8.949, DE 16 DE AGOSTO DE 2012)
DA ADMINISTRAÇÃO DOS CEMITÉRIOS
Art. 169 - É de cinco (05) anos para adulto e de três (03)
anos para menores, o prazo máximo a vigorar entre duas Art. 180 - Á administração dos cemitérios competirá os
inumações em um mesmo local. poderes de polícia, fiscalização dos assentamentos e
registros e controle da organização interna das
CAPÍTULO III necrópoles.
DAS CONSTRUÇÕES Art. 181 - O registro dos enterramentos far-se-á em
Art. 170 - As construções funerárias só poderão ser livro próprio e em ordem numérica, contendo o nome
executadas nos cemitérios depois de expedido alvará de do falecido, idade, sexo, estado civil, filiação,
licença mediante requerimento do interessado, dirigido naturalidade, "causa mortis", data e lugar do óbito e
à Secretaria de Serviços Urbanos, o qual acompanhará o outros esclarecimentos que forem necessários.
respectivo projeto, em duas vias. Art. 182 - Os cemitérios serão convenientemente
Parágrafo Único - Após aprovação, uma das vias do fechados e neles a entrada e permanência só serão
projeto de construção será devolvida ao interessado, permitidas no horário previamente fixado pela
devidamente visada pela autoridade competente. administração.
Art. 171 - A Prefeitura deixará as obras de Art. 183 - Excetuados os casos de investigação policial
embelezamento e melhoramento das concessões tanto devidamente autorizados por mandado judicial e de
quanto possível ao gosto dos proprietários; porém, transferência dos despojos, nenhuma sepultura poderá
reservar-se-á o direito de rejeitar os projetos que julgar ser reaberta, mesmo a pedido dos interessados, antes
prejudiciais à boa aparência do cemitério, à higiene e à de decorrido os prazos para inumações previstos neste
segurança. Código.
Art. 172 - Será permitida a construção de baldrames até Art. 184 - Para qualquer inumação em sepulturas
a altura de 0,40m, para suporte de lápide. perpétuas deverá ser apresentado à administração o
respectivo título de concessão.
Art. 173- O serviço de conservação e limpeza de jazigos
só poderá ser executado por pessoas registradas na Art. 185 - Decorridos os prazos para inumações, as
administração do cemitério. sepulturas poderão ser abertas para novos
enterramentos, retirando-se as cruzes e os outros
emblemas colocados sobre as mesmas.

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- LEI 5.810/94
§ 1º - Para esse fim, a administração fará publicar editais Art. 191 - A responsabilidade por infração à norma de
de aviso aos interessados de que, no prazo de trinta (30) poder de polícia independe da intenção do agente ou
dias, serão as cruzes e emblemas retirados e a ossada responsável e da natureza e extensão dos efeitos do
depositada no ossuário geral. ato.
§ 2º - As grades, cruzes, emblemas, lápides e outros Art. 192 - A responsabilidade será:
objetos retirados das sepulturas serão postos, por
I - pessoal do infrator;
espaço de sessenta (60) dias, à disposição dos
interessados, que poderão reclamá-los, findo o qual II - de empresa, quando a infração for praticada por
passarão a pertencer à Prefeitura. pessoa na condição de seu mandatário, preposto, ou
empregado.
III - dos pais, tutores, curadores, quanto às pessoas de
TÍTULO X
seus filhos menores, tutelados e curatelados,
DO TRANSPORTE COLETIVO respectivamente.
Art. 186 - A Prefeitura pode explorar o serviço público de CAPÍTULO II
transporte coletivo do Município, através de companhia
DAS PENALIDADES
a ser por si criada, ou mediante o regime de concessão
ou permissão nos termos da Constituição Federal. SEÇÃO I
Art. 187 - O serviço de transporte coletivo será prestado DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
através de veículos automotores, obedecendo ao Plano Art. 193 - São penalidades aplicáveis pelo Município, no
Diretor de Tráfego que for estabelecido pela exercício do poder de polícia, isolada ou coletivamente,
municipalidade. pela mesma infração:
Art. 188 - Incumbe à Prefeitura quando ao serviço de I - multa;
transporte urbano:
II - apreensão;
I - baixa decreto regulamentando o serviço público de
transporte coletivo do município; III - perda de bens e mercadorias;

II - promover os meios para a prestação adequada do IV - suspensão de licença;


serviço; V - cassação de matrícula;
III - fiscalizar a execução do serviço, a aplicação das VI - demolição.
tarifas e o pagamento do preço público;
Parágrafo Único - As penalidades previstas neste
IV - recomendar os processos mais econômicos e capítulo serão aplicadas pela autoridade competente,
eficazes para a prestação do serviço; através de processo fiscal.
V - fiscalizar as condições de higiene e segurança dos Art. 194 - A penalidade não onera o infrator da
veículos. obrigação de fazer ou desfazer, nem o isenta da
TÍTULO XI obrigação de reparar o dano resultante da infração, na
forma prevista no Código Civil.
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO II
CAPÍTULO I
DA MULTA
DAS INFRAÇÕES
Art. 195 - A multa será aplicada em processo fiscal,
Art. 189 - Constitui infração toda ação ou omissão iniciado pelo auto de infração.
contrária às disposições deste Código, de outras leis,
decretos e atos normativos, baixados pela administração Art. 196 - Aplicação da multa não excluirá a
no exercício de seu poder de polícia. administração da competência de impor outras
penalidades a que o infrator estiver sujeito.
Art. 190 - Será considerado infrator todo aquele que
cometer, iniciar, constranger ou auxiliar alguém na Art. 197 - Aplicada a multa, não fica o infrator
prática de infração à legislação de postura do município. exonerado do cumprimento da obrigação que a
administração lhe houver determinado.

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Art. 198 - Na reincidência, a multa será aplicada em apreendida ao órgão federal ou estadual competente,
dobro. com as necessárias indicações.
Parágrafo Único - Reincidência é a repetição da prática SEÇÃO IV
de ilícito administrativo, pela qual o agente já tenha sido
DA SUSPENSÃO DE LICENÇA
punido em decisão definitiva.
Art. 207 - A suspensão de licença consiste na
SEÇÃO III
interrupção, por prazo não superior a um ano, da
DA APREENSÃO E PERDA DE BENS E MERCADORIAS atividade constante do alvará, em consequência do não
cumprimento de norma prevista para seu regular
Art. 199 - A apreensão de bens e mercadorias ocorrerá
exercício, funcionamento ou, no caso de
quando apurado o exercício ilícito do comércio,
estabelecimento, quando o interessado se opuser ao
transgressão às normas de higiene pública ou como
exame, verificação ou vistoria por agente da fiscalização
medida assecuratória do cumprimento da penalidade
municipal.
pecuniária.
SEÇÃO V
Art. 200 - A apreensão deverá ser cumulada com auto de
infração e só ocorrerá em caso de reincidência, na forma DA CASSAÇÃO DE LICENÇA
do artigo 199.
Art. 208 - A cassação de licença consistirá na paralisação
Art. 201 - Os bens ou mercadorias apreendidas serão da atividade constante do alvará, nos casos seguintes:
recolhidos a depósito da Prefeitura, até que sejam
I - não cumprimento, nos prazos estabelecidos, de
cumpridas pelo infrator, no prazo estabelecido, as
exigências que motivarem a suspensão da licença,
exigências legais ou regulamentares.
embargo ou indenização;
Parágrafo Único - Os bens ou mercadorias apreendidos
II - quando ocorrer invalidação de licença na forma
serão levados a leilão com observância da legislação
prevista neste Código.
pertinente, no caso de não cumprimento das exigências
a que estiver obrigado o infrator. Art. 209 - Cessados os motivos que determinarem a
cassação da licença, o interessado poderá restabelecer
Art. 202 - A devolução de bens e mercadorias, quando
o exercício da atividade, subordinando-se às exigências
couber, somente será feita após o pagamento da multa
estabelecidas para outorga de nova licença.
de despesas com a apreensão.
SEÇÃO VI
Art. 203 - O leilão será anunciado por edital, com prazo
mínimo de oito (08) dias para sua realização, publicando- DA CASSAÇÃO DA MATRÍCULA
se resumo - notícia no órgão oficial e em jornal de Art. 210 - A cassação da matrícula poderá ocorrer nos
grande circulação. casos seguintes:
Art. 204 - Encerrado o leilão, no mesmo dia será I - pela não revalidação da carteira de saúde;
recolhido o sinal de vinte por cento (20%) pelo
arrematante, sendo-lhe fornecida guia para o II - quando o vendedor for acometido de moléstia
recolhimento da diferença sobre o total do preço da infecto-contagiosa;
arrematação. III - venda de mercadoria deteriorada, de procedência
Art. 205 - Quando o arrematante, no prazo de quarenta clandestina, ou nociva à saúde;
e oito (48) horas, a partir do encerramento do leilão, não IV - quando o feirante se deslocar de uma feira para
completar o preço da arrematação, perderá o sinal pago outra sem a devida autorização;
e os bens e as mercadorias serão novamente levados a
leilão. V - quando o feirante deixar de comparecer, sem justa
causa, quatro vezes consecutivas à feira para a qual foi
Art. 206 - Além dos casos previstos neste Código, a matriculado;
perda de mercadorias ocorrerá quando a apreensão
recair sobre substâncias entorpecentes, nocivas à saúde VI - sonegação de mercadorias ou majoração de preços
ou outras de venda ilegal. além dos limites estabelecidos pelo órgão competente;

Parágrafo Único - Na hipótese deste artigo a autoridade VII - fraude nos pesos, medidas ou balanças;
administrativa determinará a remessa da mercadoria VIII - agressão física ou moral a terceiros, durante o
exercício da atividade de feirante;

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X - admissão de empregado sem matrícula a que estiver municipal e do responsável pelo ato ou fato que a
obrigado na Prefeitura; motivar.
XI - não pagamento de taxas municipais nos prazos Parágrafo Único - Na hipótese de não comparecer o
estabelecidos. responsável far-se-á a vistoria à sua revelia.
SEÇÃO VII Art. 215 - Quando da vistoria ficar apurada a prática de
infração da qual resulte risco à população, além da
DA DEMOLIÇÃO
aplicação da penalidade a que o responsável estiver
Art. 211 - Além dos casos previstos no Código de Obras e sujeito, será assinado prazo para cumprimento da
Edificações, poderá ocorrer a demolição total ou parcial obrigação de fazer ou não fazer, no sentido de eliminar
de construção que ponha em risco a segurança da o risco.
população, ou quando se tratar de ruínas que
Parágrafo Único - Findo o prazo de que trata este artigo,
comprometam a estética ou o aspecto paisagístico da
sem o cumprimento das medidas indicadas pela
cidade.
vistoria, será aplicada ao infrator a penalidade que
§ 1º - A aplicação da penalidade prevista neste artigo couber.
será precedida de vistoria técnica e interdição.
CAPÍTULO II
§ 2º - Se, por motivo de segurança, for necessária a
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS
demolição imediata de qualquer construção, o órgão
competente da Prefeitura procederá à vistoria prévia e SEÇÃO I
intimará o proprietário ou responsável para executar a
DO EMBARGO
demolição em prazo pré-fixado.
Art. 216 - O embargo administrativo consiste no
§ 3º - Findo o prazo sem que o proprietário ou
impedimento da prática de ato contrário ao interesse
responsável efetuem a demolição, a Prefeitura a
público, ou que seja proibido por lei ou regimento,
executará, ficando os infratores responsáveis pela
baixado no exercício do poder de polícia.
indenização das despesas dela decorrentes, acrescidos
de 30% (trinta por cento) como preço da prestação de Parágrafo Único - O embargo não impede a aplicação de
serviço. penalidade estabelecida neste Código.
§ 4º - As despesas referidas no parágrafo anterior não Art. 217 - O embargo poderá ser determinado, além de
pagas no prazo de trinta (30) dias, contados do término outros, nos casos seguintes:
da demolição, serão inscritas em dívida ativa. I - quando o estabelecimento estiver funcionando:
TÍTULO XII a) com atividade diferente ou além daquela para a qual
DO PROCESSO foi concedida a licença;
CAPÍTULO I b) sem o alvará de licença;
DAS MEDIDAS PRELIMINARES c) em local não autorizado.
Art. 212 - Constituem medidas preliminares do processo, II - como medida de segurança da população ou do
quando necessárias à configuração da infração, o exame, próprio pessoal empregado nos serviços do
a vistoria e a diligência. estabelecimento;
§ 1º - Concluídas as providências de que trata este III - para preservação da higiene pública;
artigo, será lavrado o termo correspondente e IV - para evitar a poluição do meio ambiente;
apresentado relatório circunstanciado.
V - quando a obra de construção não obedecer às
§ 2º - Quando da medida preliminar ficar apurada a especificações do projeto ou estiver sendo executada
existência da infração, será lavrado o competente auto. sem o competente alvará de licença ou, ainda, para
Art. 213 - Sempre que se verificar a existência de ato ou assegurar a estabilidade e resistência das obras em
fato com possibilidade de pôr em risco a segurança, a execução, dos edifícios, dos terrenos ou dos
saúde ou o bem-estar da população, proceder-se-á à equipamentos;
necessária vistoria. VI - para suspender a execução de qualquer ato ou fato
Art. 214 - A vistoria será realizada em dia e hora contrário ou prejudicial ao bem-estar da coletividade;
previamente marcados, na presença de autoridade

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VII - quando se verificar falta de obediência a limites, Art. 225 - Quando a interdição recair em obra de
restrições ou condições determinadas nas licenças, para construção civil ou prédio e ficar comprovada, através
exploração de jazidas minerais ou funcionamento de de vistoria, a sua irrecuperabilidade, a Prefeitura
equipamento mecânico e de aparelhos de determinará prazo para sua demolição na forma do
divertimentos; disposto na Seção II, Capítulo II do Título XI.
VIII - quando se tratar de máquinas, motores e Art. 226 - O auto de interdição será lavrado pela
equipamentos eletromecânicos funcionando sem o autoridade administrativa responsável pelos serviços de
necessário alvará de licença especial. fiscalização do poder de polícia.
Art. 218 - Lacrado o auto de embargo, em duas vias, a CAPÍTULO III
segunda será entregue ao infrator para cumprimento
DO INÍCIO DO PROCESSO
das exigências nele contidas, procedendo-se à intimação
na forma do artigo 228. Art. 227 - Verificada a violação de qualquer dispositivo
da lei ou regulamento do poder de polícia municipal, o
Art. 219 - O auto de embargo será lavrado pela
processo terá início por:
autoridade administrativa responsável pelos serviços de
fiscalização do poder de polícia. I - auto de infração;
Art. 220 - Quando ocorrer desrespeito à ordem de II - ato administrativo do qual resulte aplicação de
embargo, para seu cumprimento, será requisitada força penalidade prevista na legislação do poder de polícia;
policial. Art. 228 - Iniciado o processo, intimar-se-á o infrator:
Art. 221 - A suspensão do embargo somente poderá ser I - pessoalmente, mediante assinatura no auto ou
autorizada depois de removida a causa que a motivou. instrumento fiscal;
SEÇÃO II II - através de carta registrada, com aviso de recepção
DA INTERDIÇÃO ou entrega por protocolo, nos casos de:
Art. 222 - A interdição consiste na proibição do a) recusa do recebimento de cópia do auto ou
funcionamento de máquinas, motores e equipamentos instrumento fiscal;
eletromecânicos em geral, do uso ou ocupação de b) ausência do infrator;
prédio ou local, e, ainda, da execução de obra, desde
que ponham em risco a segurança, a higiene e o bem- III - por edital, quando:
estar da população ou a estabilidade de edificações. a) impossível a intimação na forma dos itens anteriores;
§ 1º - Além dos casos previstos neste artigo, a interdição b) desconhecido ou incerto o endereço do infrator.
ocorrerá quando não forem cumpridas as exigências do
auto de embargo. Parágrafo Único - A intimação considera-se feita:

§ 2º - A interdição será sempre precedente de vistoria. a) no caso do inciso I, da data da assinatura do auto ou
instrumento fiscal;
§ 3º - A interdição não impede a aplicação de penalidade
prevista neste Código. b) no caso do inciso II, da data de entrega do aviso de
recepção ou da do recebimento do auto ou instrumento
§ 4º - Até que cessem os motivos da interdição, o bem fiscal, através de protocolo;
interditado ficará sob a vigilância da fiscalização
municipal. c) no caso do inciso III, da data de publicação no órgão
oficial.
Art. 223 - Lavrado o auto de interdição proceder-se-á à
intimação do interessado obedecidas as disposições do CAPÍTULO IV
art. 228. DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 224 - O cumprimento das medidas estabelecidas Art. 229 - O auto de infração é um dos instrumentos por
para a suspensão da interdição deverá ocorrer em prazo meio do qual se inicia o processo para apurar infração
fixado pela administração. às normas de poder de polícia.
Parágrafo Único - Expirado o prazo e persistindo os Art. 230 - O auto conterá todos os elementos
motivos da interdição, será lavrado o competente auto indispensáveis à identificação do autuado e autuante,
de infração, aplicando-se ao infrator a penalidade que
couber, sem prejuízo do auto de interdição.

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discriminação clara e precisa do fato, indicação da de multa de valor inferior a uma Unidade Fiscal do
infração. Município.
Art. 231 - Da lavratura do auto intimar-se-á o infrator, Parágrafo Único - Quando a aplicação da multa, no
mediante entrega de cópia do instrumento fiscal, limite deste artigo, for cumulada com outra penalidade,
observado o disposto no capítulo anterior. caberá recurso para julgamento da outra penalidade.
Art. 232 - O infrator terá o prazo de dez (10) dias para Art. 240 - O desacato a funcionário no exercício das
defesa, que deverá ser interposta através de petição funções de agente fiscal sujeita o autor à multa
entregue contra recibo, no protocolo do órgão por onde correspondente a dez (10) vezes o valor da prevista
corre o auto de infração, contando-se o prazo da data de para a infração cometida, sem prejuízo da ação criminal
intimação. e cassação da licença, quando couber.
Art. 233 - Decorrido o prazo fixado no artigo anterior, Parágrafo Único - Para fins de instauração de processo
sem que o autuado tenha apresentado defesa, será penal, será lavrado auto de desacato para
considerado revel, lavrando-se no processo o termo de encaminhamento à autoridade competente.
revelia.
CAPÍTULO V
Art. 234 - Apresentada a defesa, o autuante terá o prazo
DO ATO ADMINISTRATIVO
de dez (10) dias, para instrução do processo.
Art. 241 - Os secretários do Município, em suas
§ 1º - O prazo fixado neste artigo poderá ser prorrogado,
respectivas áreas, poderão iniciar o processo através de
por igual período, a critério do diretor do órgão.
ato administrativo.
§ 2º - No caso de impedimento legal do autuante ou
Art. 242 - Iniciado o processo, é assegurado ao infrator
não, apresentação da instrução no prazo estabelecido
o direito de defesa, que deverá ser exercitado no prazo
no parágrafo anterior, o processo será distribuído a
de dez (10) dias, a contar da data da notificação ou
outro funcionário que a formulará, contando-se novo
publicação do ato administrativo.
prazo.
Parágrafo Único - O instrumento de defesa será
Art. 235 - A autoridade julgadora terá o prazo de dez
entregue no protocolo do órgão onde for iniciado o
(10) dias, a contar do recebimento do processo, para
processo fiscal.
exarar despacho decisório.
Art. 243 - O processo originário de ato administrativo
§ 1º - Não se considerando habilitada para decidir, a
terá o mesmo rito processual do iniciado por auto de
autoridade poderá, dentro do prazo de quarenta e oito
infração.
(48) horas do recebimento do processo, convertê-lo em
diligência ou submetê-lo a parecer jurídico ou técnico, CAPÍTULO VI
passando a contar, da data do retorno do processo, o DO RECURSO VOLUNTÁRIO
prazo estabelecido para decisão.
Art. 244 - Da decisão de primeira instância cabe recurso
§ 2º - Para cumprimento da diligência ou emissão do voluntário, com efeito suspensivo, dentro do prazo de
parecer será fixado prazo não superior a dez (10) dias, dez (10) dias, contado da data da ciência da decisão, á
total ou parcial, do auto de infração. autoridade imediatamente superior.
Art. 236 - A decisão será proferida por escrito, com § 1 º - No caso de aplicação de penalidade pecuniária de
simplicidade e clareza, concluindo pela procedência ou valor inferior a uma Unidade Fiscal do Município não
improcedência , total ou parcial, do auto de infração. será admitido recurso.
Art. 237 - Da decisão será notificado o interessado ou § 2º - O recurso será interposto perante a autoridade
infrator, por instrumento de comunicação contra recibo prolatora da decisão, que o encaminhará ao seu
ou registro em livro protocolo, ou mediante publicação superior hierárquico, devidamente instruído.
no órgão oficial.
§ 3º - É vedado reunir em uma só petição recursos
Art. 238 - O prazo de pagamento da penalidade referentes a mais de uma decisão, salvo quando
pecuniária é de dez (10) dias, a contar da ciência da proferias em um mesmo processo fiscal.
decisão.
Art. 239 - Serão julgados em primeira instância, como
instância única, os processos de que resultem aplicação

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Art. 245 - Julgado improcedente o recurso, será intimado Art. 250 - Quando o processo se referir à aplicação de
o recorrente para, no prazo de dez (10) dias, a contar do penalidade que não seja pecuniária, a competência para
recebimento da intimação, dar cumprimento à decisão. decidir em primeira instância é a seguinte:
CAPÍTULO VII I - secretário do Município, nos casos de suspensão e
cassação de licença ou de matrícula de demolição:
DO RECURSO DE OFÍCIO
II - diretor do Departamento, nos casos de apreensão
Art. 246 - A autoridade de primeira instância recorrerá,
ou perda de bens e mercadorias.
de ofício, com efeito suspensivo, sempre que julgar
improcedente o auto de infração, cuja penalidade seja Art. 251 - Em segunda instância, é competente para
de valor superior a uma Unidade Fiscal do Município. julgar o processo o secretário do Município a que
estiver subordinado o diretor de Departamento que
§ 1º - O recurso de ofício será interposto mediante
decidiu o processo em primeira instância, ou o Prefeito,
simples declaração no próprio despacho decisório.
nos casos em que a decisão de primeira instância for
§ 2º - A decisão sujeita a recurso de ofício não se torna proferida pelo secretário do Município.
definitiva na instância administrativa, enquanto não for
julgado o recurso interposto.
TÍTULO XIII
CAPÍTULO VIII
DO FUNCIONAMENTO DAS FARMÁCIAS
DOS EFEITOS DA DECISÃO
Art. 252 - Os alvarás para funcionamento de farmácias
Art. 247 - Considerada definitiva, a decisão produz os
só serão liberados, após o estabelecimento comprovar
efeitos seguintes:
o cumprimento das exigências da Secretaria de Estado
I - em processo originário de auto de infração, obriga o de Saúde.
infrator ao pagamento da penalidade pecuniária, dentro
§ 1º - Nos dias úteis, as farmácias abrirão,
do prazo de dez (10) dias;
obrigatoriamente, para comercializar, das 07:30 às
II - em processo do qual resulte a aplicação de outra 20:00 horas, salvo algum dispositivo de lei que contrarie
penalidade, ainda que cumulativa, esta será cumprida no essa obrigatoriedade.
prazo estabelecido pela autoridade julgadora.
§ 2º - Aos domingos, feriados nacionais ou locais e dias
§ 1º - No caso do não pagamento da penalidade santos, ficarão de guarda, das 07:30 às 18:00 horas, os
pecuniária, o processo será encaminhado para inscrição estabelecimentos farmacêuticos que, voluntariamente,
do débito em dívida ativa. quiserem abrir suas portas, mediante o pagamento de
§ 2º - No caso de não cumprimento de penalidade um taxa anual no valor de 02 UFM, desde que não
prevista no item II o processo será encaminhado à estejam de plantão.
Procuradoria do Município para adoção das medidas § 3º - O plantão das farmácias, cuja escala será
cabíveis. organizada pela Prefeitura, obedecerá invariavelmente
Art. 248 - Quando o processo for encaminhado para ao horário das 07:30 às 07:30 do dia seguinte (diurna e
inscrição de débito em dívida ativa, aplicar-se-ão, no que noturnamente), nos domingos, feriados nacionais,
couber, as formalidades previstas no Código Tributário e locais e dias santos e das 21:00 às 07:30 do dia
de Rendas do Município. seguinte, nos dias úteis.
§ 4º - O referido plantão será dado no menor grupo
possível, no máximo dez (10), que se revezarão pela
CAPÍTULO IX ordem, a critério da Prefeitura e de acordo com o
DAS AUTORIDADES PROCESSUAIS interesse público.

Art. 249 - Em primeira instância, é competente para § 5º - (VETADO).


decidir o processo relativo à aplicação de penalidade § 6º - Os proprietários de farmácias são obrigados a
pecuniária proveniente de auto de infração o diretor do conservar nas portas dos estabelecimentos uma placa
Departamento a que estiver subordinado o órgão em que se leia estar a mesma de plantão, assim como,
responsável pela expedição da providência fiscal. ter em lugar visível uma relação de todas as farmácias
do grupo de plantão, com os respectivos endereços,
para orientação dos interessados.

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GMB
CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE BELÉM
- LEI 5.810/94
§ 7º - Fica expressamente proibido o estabelecimento
farmacêutico que não estiver de plantão abrir suas
portas para comercializar depois das 21:00 horas, até
07:30 do dia seguinte. TABELA BASE PARA APLICAÇÃO DE MULTAS*
§ 8º - A falta de cumprimento das determinações DA LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E
constantes dos parágrafos deste artigo, importará multa 01. FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO 25 U.F.M.
ao proprietário do estabelecimento, de 02 (duas) a 04 E INDÚSTRIA
(quatro) Unidades Fiscais do Município, em vigência, DA LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO
elevada ao dobro nas reincidências.
02. DE ATIVIDADE EM LOGRADOURO 10 U.F.M.
TÍTULO XIV PÚBLICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 03. DA LICENÇA ESPECIAL 50 U.F.M.
Art. 253 - As infrações às disposições deste Código serão DA PROTEÇÃO ESTÉTICA,
punidas com aplicação de multa, variável de acordo com 04. PAISAGÍSTICA E HISTÓRICA DA 50 U.F.M.
a natureza, gravidade, risco e intensidade do ato, sem CIDADE
prejuízo de outras penalidades a que o infrator estiver
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS
sujeito. 05. 80 U.F.M.
E VIAS PÚBLICAS.
Parágrafo Único - Em caso de reincidência, a multa
DA HIGIENE DOS
prevista para o ato será sempre aplicada em dobro e em 06. 80 U.F.M.
ESTABELECIMENTOS EM GERAL
progressão geométrica.
Art. 254 - Sendo necessário regulamentar alguma norma DA HIGIENE DAS UNIDADES
07. 10 U.F.M.
deste Código, o Prefeito Municipal o fará através de IMOBILIÁRIAS
decreto. 08. DA HIGIENE DOS ALIMENTOS 80 U.F.M.
Art. 255 - Fica aprovada a Tabela Base anexa, que passa 09. DA POLUIÇÃO DO AR 150 U.F.M.
a constituir parte integrante deste Código.
10. DA POLUIÇÃO SONORA 100 U.F.M.
Art. 256 - A presente Lei entrará em vigor a partir de 1º
de janeiro de 1978, revogadas as disposições em 11. DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 150 U.F.M.
contrário. 12. DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS 20 U.F.M.
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, em 30 * Novos valores estabelecidos pela Lei n° 7.561, de
de Dezembro de 1977. 30/12/1991, publicada no DOM nº 7.184, de
AJAX CARVALHO D’OLIVEIRA 31/12/1991.

Prefeito Municipal de Belém

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