Você está na página 1de 8

El ENSAYO: UN GÉNERO HÍBRIDO

Theodor Adorno, Notas sobre literatura, 1958

Se suele caracterizar el ensayo como un “Producto bastardo”.

Literatura: Irracionalidad / Conocimiento: Ciencia organizada. Géneros híbridos: impuros.


La Literatura se mueve en esa delgada línea roja, pero en lo que se refiere al ensayo, esto
no se acepta.

Estetica y ciencia no se llevan bien, y el ensayo comparte de los dos.

“Felicidade e jogo lhe são essenciais” (16)

“Suas interpretações não são filológicamente rígidas e ponderadas” (17)

“O ensaio se aproxima de uma autonomía estética que pode ser facilmente acusada de
ter sido apenas tomada de empréstimo à arte, embora o ensaio se diferencie da arte
tanto por seu meio especifico, os conceitos, quanto por sua pretensão à verdade
desprovida de aparência estética” (18)

El ensayo no es una forma artística, como decía Lukács, pero tampoco es cierta la idea
positivista de que los escritos sobre arte no pueden tener un modo de presentación
artístico, es decir, una “autonomía da forma” (18)

“Para o instinto do purismo cientifico, qualquer impulso expresivo presente na exposição


ameaça uma subjetividade que supostamente afloraria após a eliminação do sujeito,
colocando também em risco a própria integridade do objeto, que seria tanto mais sólida
quanto menos contasse com o apoio da forma.” (18-19)

“A forma, no entanto, tem sua parcela de culpa no fato de o ensaio ruim falar de pessoas,
em vez de desvendar o objeto em questão” (20)

“A obra de Marcel Proust […], permeada de elementos científicos positivistas […], é uma
tentativa única de expressar conhecimentos necessários e conclusivos sobre os homens
e as relações sociais, conhecimentos que não poderiam sem mais nem menos ser
acolhidos pela ciência, embora sua pretensão à objetividade não seja disminuida” (23)

“Nos processos do pensamento, a dúvida quanto ao direito incondicional do método foi


levantada quase tão somente pelo ensaio. Este leva em conta a consciência da não
identidade, mesmo sem expressá-la; é radical no não radicalismo, ao se abster de
qualquer redução a um princípio e ao acentuar, em seu carácter fragmentário, o parcial
diante do total” (25)

Montaigne, Essais. Lúkacs (El alma y las formas, 1911):

“O grande Sieur de Montaigne tal vez tenha sentido algo semelhante quando deu aos
seus escritor o admiravelmente belo e e adequado título de Essais. Pois a modéstia
simples desta palavra é uma altiva cortesía. O ensaísta abandona suas próprias e
orgulhosas esperanças, que tantas vezes o fizeram creer estar próximo de algo definitivo:
afinal, ele nada tem a ofrecer além de explicações de poemas dos outros ou, na melhor
das hipóteses , de suas próprias ideias. Mas ele se conforma ironicamente a essa
pequenez, à eterna pequenez da mais profunda obra do pensamento diante da vida, e
ainda a sublinha com sua irônica modéstia” (25)

CONDICIONAMIENTO HISTÓRICO Y SOCIAL DE LA OBRA LITERARIA

António Cândido, Literatura e sociedade, 1965

“Antes procurava-se mostrar que o valor e o significado de uma obra dependiam de ela
exprimir ou não certo aspeto da realidade, e que este aspeto constituía o que ela tinha de
essencial. Depois, chegou-se à posição oposta, procurando-se mostrar que a matéria de
uma obra é secundária, e que a sua importância deriva das operações formais postas em
jogo, conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna de fato independente de quaisquer
condicionamentos, sobretudo social, considerado inoperante como elemento de
compreensão.

Hoje sabemos que a integridade da obra não permite adotar nenhuma dessas visões
dissociadas, e que só a podemos entender fundindo texto e contexto numa interpretação
dialeticamente íntegra.” (“Crítica e sociologia”, 13-27, 13)

“Quando estamos no terreno da crítica literária […] o que interessa é averiguar que
fatores atuam na organização interna, de maneira a constituir uma estrutura peculiar.
Tomando o fator social, procuraríamos determinar se ele fornece apenas matéria
(ambiente, costumes, traços grupais, ideias), que serve de veículo para conduzir a
corrente criadora (nos termos de Lukács, se apenas possibilita a realização do valor
estético); ou se, além disso, é elemento que atua na constituição do que há de essencial
na obra enquanto obra de arte (nos termos de Lukács, se é determinante do valor
estético).” (“Crítica e sociologia”, 13-27, 14-15)

“Se não existe literatura paulista, gaúcha ou pernambucana, há sem dúvida uma
literatura brasileira manifestando-se de modo diferente nos diferentes Estados.” (“A
literatura na evolução de uma comunidade”, 147-177, 147)

“Não há literatura enquanto não houver essa congregação espiritual e formal,


manifestando-se por meio de homens pertencentes a um grupo (embora ideal), segundo
um estilo (embora nem sempre tenham consciência dele); enquanto não houver outros
homens (um público) aptos a criar a ressonância a uma e a outra; enquanto, finalmente,
não se estabelecer a continuidade (uma transmissão e uma herança), que signifique a
integridade do espírito criador na dimensão do tempo.” (“A literatura na evolução de uma
comunidade”, 147-177, 147).

Fatores socioculturais: “É difícil discrimina-los, na sua quantidade e variedade, mas


pode-se dizer que os mais decisivos se ligam à estrutura social, aos valores e ideologias,
às técnicas de comunicação. O grau e a maneira por que influem estes três grupos de
fatores variam conforme ao aspeto considerado no processo artístico. Assim, os
primeiros se manifestam mais visivelmente na definição da posição social do artista, ou
na configuração de grupos receptores; os segundos, na forma e conteúdo da obra; os
terceiros, na sua fatura e transmissão. Eles marcam, em todo caso, os quatro momentos
da produção, pois a) o artista, sob o impulso de uma necessidade interior, orienta-o
segundo os padrões da sua época, b) escolhe certos temas, c) usa certas formas e d) a
síntese resultante age sobre o meio.” (“A literatura e a vida social”, 27-49, 31)

EL MOVIMIENTO CRACK

“Del boom al crack: anotaciones críticas sobre la narrativa hispanoamericana del nuevo
milenio (143-169)”, Regalado López

1. Orígenes del crack

“Desde la década de los setenta se se han sucedido neologismos como posboom,


boomerang o posmodernidad que, en su intento de ofrecer una visión general de la
narrativa hispanoamericana contemporánea, han abierto nuevas líneas de debate crítico.
En el contexto de esta problemática terminológica se inscribe el estudio del crack, el
grupo literario conformado por Ricardo Chávez Castañeda, Alejandro Estival, Vicente
Herrasti, Ignacio Padilla, Pedro Ángel Palou, Eloy Urroz y Jorge Volpi, escritores
mexicanos nacidos entre 1961 y 1968 que se presentaron públicamente en agosto de
1996 a través de la defensa de un manifiesto” (144)

“El crack no deja de ser una formación grupal de siete escritores […]. Existe un enorme
corpus de textos que impide, a priori, una categorización unitaria del crack como
propuesta estética común, reservándose como únicos parámetros compartidos el
nacimiento de los autores en un mismo espectro cronológico, su nacionalidad mexicana
y un concepto de la amistad literaria asociado a una profunda conciencia de
cuestionamiento crítico.” (144)

“Se da la circunstancia de que 1996 acogió el nacimiento de otro texto teórico central en
el estudio de la narrativa latinoamericana contemporánea: el prologo a la recopilación de
McOndo, donde los novelistas chilenos Alberto Fuguet y Sergio Gómez abogaban
también por el abandono de los presupuestos mágicorealistas, planteándose de forma
irónica la problemática de la identidad del escritor latinoamericano ante la invasión del
capitalismo globalizador.” (148)

“El nombre (Marca-registrada?) McOndo es, claro, un chiste, una sátira, una talla. Nuestro
McOndo es tan latinoamericano y mágico (exótico?) como el Macondo real (que, a todo
esto, no es real sino virtual). Nuestro país McOndo es más grande, superpoblado y lleno
de contaminación, con autopistas, metro, TV-cable y barriadas. En McOndo hay
McDonald’s, computadores Mac y condominios, amén de hoteles cinco estrellas
construidos con dinero lavado y malls gigantescos” (Fuguet, A. Y Gómez, S. (1996)
McOndo. Una antología de nueva literatura hispanoamericana. Barcelona: Grijalbo-
Mondadori, p. 15)

2. Criticas al crack

Estrategia mercadotécnica

Cosmopolitismo

“La recepción del crack en los ámbitos literarios mexicanos, con motivo del “Manifiesto”
de 1996, fue unanimemente negativa: se le acusó de constituirse como una maniobra
publicitaria de Nueva Imagen destinada a aumentar la venta de libros; de auto erigirse
mesiánicamente como grupo salvador de las letras universales de fin de siglo y de llevar
a cabo el papel simultáneo de escritor y crítico de sus propios textos literarios” (155)

“El éxito, decía un clásico, es un fracaso, y en la construcción de un dominio literario


juegan varios factores, que van desde el oficio inteligente hasta la fabricación industrial
de talentos.” (Christopher Domínguez Michael, “La patología de la recepción”, en [https://
www.letraslibres.com/mexico-espana/la-patologia-la-recepcion])

“las novelas del crack son un conjunto heteróclito de narraciones desiguales (y algunas
pésimas) cuya bandera de salida es un falso cosmopolitismo, una literatura escrita por
latinoamericanos que han decidido abandonar, como si esto fuese una novedad radical,
los viejos temas nacionales y presentarse como contemporáneos, ya no de todos los
hombres, sino de las grandes estrellas de la narrativa mundial. Estos nuevos autores se
mueven con facilidad en los archivos del recién enterrado siglo XX, tomando a la carta
sus lemas comerciales: la frialdad, el vacío, el eterno retorno del apocalipsis, la muerte de
las ideologías, y otras mitologías de la actualidad que encuentro tan discutibles en los
escritores mexicanos como en Michel Houellebecq” (Christopher Domínguez Michael,
“La patología de la recepción”, en [https://www.letraslibres.com/mexico-espana/la-
patologia-la-recepcion])

“Ser cosmopolita es una actitud espiritual que no se mide por la recurrencia en tramas y
problemas cuya toponimia o situación histórica tiene poca relación con la nacionalidad
del autor.” (Christopher Domínguez Michael, “La patología de la recepción”, en [https://
www.letraslibres.com/mexico-espana/la-patologia-la-recepcion])

“La ignorancia peninsular sobre el universalismo de las letras hispanoamericanas, de la


que se han servido personajes como Padilla, obligaría, además, a incurrir en la banalidad
de hacer una breve historia del exotismo y de cómo arraigó venturosamente en la
literatura mexicana desde el medio siglo o antes, cuando el pensamiento del medio siglo
formuló la fantasía de la utopía en acto, y decidió mirar a la bárbara Europa con los ojos
de una ilusa y civilizatoria latinidad americana.” (Christopher Domínguez Michael, “La
patología de la recepción”, en [https://www.letraslibres.com/mexico-espana/la-patologia-
la-recepcion])

3. Las editoriales españolas en la difusión del boom y del crack

“Aunque no se cuestiona la relación formal del crack con el boom -es, de hecho, uno de
sus principios estéticos- los condicionantes extraliterarios que rodearon a sus respectivas
épocas históricas impiden su categorización como fenómenos similares. Ambos
coincidieron en vivir en dos épocas que tenían en común la importancia de la editorial
española como catalizador de la narrativa latinoamericana, paso iniciativo hacia una
proyección internacional fuera del mundo hispánico en el que contribuyeron
decisivamente las editoriales peninsulares” (159)

4. Diferentes épocas históricas y el concepto de nacionalidad

“No se puede negar que en las últimas décadas ha existido una modificación universal
del concepto de nacionalidad que había constituido, cuatro décadas atrás, una de las
bases ideológicas del boom. Los avances en el intercambio de información, el
tratamiento mediático, los cambios en la industria editorial y los nuevos conceptos
comunicativos -Internet y el correo electrónico- han unificado modelos culturales,
reformulado el concepto de frontera geográfica y provocado un replanteamiento del
dialogo cultural entre Hispanoamérica y el mundo.” (159)

“No deja de existir un contraste en los escenarios de fondo entre la oposición


revolucionaria de los sesenta -extendida a lo largo del continente- y los nuevos vínculos
culturales con los países del primer mundo en el siglo XXI, diferencia de base que debe
ser tenida en cuenta en el análisis de las distintas épocas que acogieron al boom y al
crack. Miembros de una generación sin contienda, los escritores latinoamericanos
nacidos en los sesenta solamente han tenido que reaccionar -que no es poco- contra el
capitalismo globalizado del vecino del norte, y en algunos casos lo han hecho sin perder
la ironía como en el famoso prólogo a McOndo de Fuguet y Gómez.” (160)

“Durante el boom coincidieron unas características unitarias en los países


hispanoamericanos imposibles hoy, como el aglutinamiento de intelectuales, escritores y
artistas en torno a la Revolución cubana y la intercomunicación entre los autores de
diferentes naciones hispanoamericanas que tuvo lugar en forma de actitud de rechazo
ante el imperialismo político, cultural y económico de fuerzas externas, principalmente la
amenaza de regímenes militares confirmada más tarde en Chile, Uruguay o Argentina. La
Revolución cubana de 1959 fue el suceso histórico que aglutinó ideologicamente a los
intelectuales de la época y no fueron una excepción los autores del boom, quienes no
ocultaron publicamente su compromiso con la izquierda, pero evitando, en todo
momento, hacer de su literatura un medio de propaganda política.”

5. Se cierra un círculo?

1. Después de la lucha revolucionaria de los sesenta, el rodillo represivo de las dictaduras


intentó inocular en la sociedad una sensación de ahistoricismo y suspensión de la
historia, que combinaba los presupuestos nacionalistas característicos de todo régimen
militar, pero con la contradicción que supuso la apertura a pecho descubierto ante los
capitales transnacionales.

2. Una vez consumado el viraje de unas sociedades tuteladas, a finales del siglo XX y
principios del XXI, llegó la apertura no solo económica, sino social y el retorno a unas
libertades que continuaron amenazas por los resabios del autoritarismo y la represión,
aunque la proliferación de shopping mall y productos culturales mass mediatizados
creasen la ilusión de un permanente tiempo de paz.

3. A finales de la segunda década del siglo XXI, la situación ha cambiado,


proporcionando las condiciones para el ascenso del autoritarismo otra vez, cerrándose
un círculo. Pero ahora, está por ver cuál es la capacidad revolucionaria de unas
sociedades cuyos vínculos y conexiones ideológicas se han roto, y donde la gran
mayoría de los habitantes han sido narcotizados por los medios de comunicación o por el
sonido estertor de mensajes neo-totalitarios que anuncian soluciones salvíficas frente a
los desastres de un proceso de crisis económicas inaugurado en 2008.

Este proceso supondrá, probablemente, un regreso a las temáticas nacionales en lo que


se refiere a la narrativa latinoamericana, sobre todo porque las “nuevas dicta-blandas” no
exacerban la censura y la represión como en el pasado.

La irrupción del crack se da en el segundo momento del proceso histórico que hemos
esbozado, por eso el carácter “apolítico” de las primeras manifestaciones del grupo. Con
el tiempo, la cuestión nacional se ha ido imponiendo en lo relativo a los temas retratados
en las obras de Volpi.

6. La obsesión latinoamericana de Volpi

Você também pode gostar