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Lá por volta de 1954, nossa Mãe e Mentora teve o seu primeiro processo
mediúnico, e nós éramos então muito Católicos, mas no Catolicismo nós não
encontrávamos a solução para o Desenvolvimento da Mediunidade.
Mas eu já havia chamado um médico, e ele então nos passa a informação de que
Mamãe estava desencarnando. E aí veio o dilema, não é?
Ou assistir sentado ali o desencarne, ou então partir para uma coisa que nós
entendíamos que não era boa. Então eu optei para o desenvolvimento de Mamãe. E foi
uma peregrinação muito grande!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 2
Eu estou contando isso, não com o intuito de projetar Tia Neiva, porque Ela não
precisa disso, muito menos pra mostrar pra vocês a minha convivência com minha
Mãe, porque é desnecessário, não é? Mas preocupado com meu irmão
DOUTRINADOR, e exatamente quando nós comemoramos os quarenta anos da
chegada do DOUTRINADOR, eu gostaria de deixar essa peregrinação, esse exemplo,
que nossa Mãe teve que passar.
Então, nós saímos procurando um lugar, uma coisa Espírita pra nós, que Ela
pudesse Desenvolver. Fomos a Campo Limpo na época, Ela não gostou, não por
conhecimento, já naquela época Ela era contrária a essa coisa de proibição, de que “é
proibido”, “não é permitido”, não é?
A Recepção se faz presente aqui, e sempre foi um termo que Mamãe nunca usou
dentro da nossa Doutrina.
MÃE YARA, ESPÍRITO DE LEI, se submeteu para que nós pudéssemos ser
Cetequisados, e chegássemos até aqui onde nós chegamos, não é?
E eu passei então a ter dó, a ter pena daquele Espírito coitadinho, daquele
Espírito paraplégico, que sobrevivia vendendo flores com tantas dificuldades.
Então, o CACIQUE SETA BRANCA, indo a esse lugar, esse Terreiro, ele
incorpora. Incorporou, e todas as Entidades, ou quase todas, começaram a rir de PAI
SETA BRANCA.
E eu ali envergonhado, de nos apresentar com aquele Índio bobo, aquele Índio
que não sabia falar, não é? Quer dizer, que coisa horrível, aquele Índio não poderia
nunca incorporar, porque esse Índio é um bobão...E todos riam!
E nós ficamos no prejuízo. Mas hoje, hoje vocês observem, eu quero dividir com
vocês essa minha experiência, como outras, vamos imaginar juntos porque Entidades
ali presentes tiveram a coragem vamos dizer assim, de rir do SIMIROMBA DE DEUS,
DO NOSSO PAI SETA BRANCA!
Hoje meus irmãos, nós temos nestes APARÁS Benditos, todas as condições
necessárias para estabelecermos, sob a proteção da Corrente Mestra, esse
intercâmbio com os Planos Espirituais.
Vocês sabem disso, que muita gente isso foi motivo de tantos saírem da Doutrina,
porque a pessoa de outra doutrina chegou, e começou a estabelecer experiências com
pessoas sem nenhuma cultura, contudo, era a Voz Direta do Céu.
Então fica aqui, meus irmãos, meus Mestres, essa preocupação, de que nós
DOUTRINADORES venhamos a preservar nesse nosso Sacerdócio, dentro dessa
nossa missão específica, de tomar iniciativas quando houver necessidade. Isso não
está acontecendo! E a grande preocupação de nossa Mãe, foi que nós não nos
tornássemos um robô místico.
Não concordo sob hipótese nenhuma, e se me fosse possível citar nomes, com
incorporações fora do Templo. Eu não acredito e não aceito! Porque eu não faço pra
mim, eu me considero um Doutrinador e um Mestre feliz nesta Doutrina.
Todos esses valores vieram para serem manipulados sob a proteção da nossa
Corrente Mestra. Fora disso nós estaremos sujeitos a todas as intempéries, a todas as
dificuldades, não é? E eu gostaria muito que vocês pensassem bastante, porque os
Trinos já tomaram essa medida, já alertaram neste sentido ali no Templo-Mãe.
Eu acho que agora, no momento em que a Doutrina vive o seu ápice, a nossa
Doutrina nunca esteve tão bem como agora, o nosso Templo-Mãe, a harmonia já se faz
presente em nosso Templo-Mãe, e nós já temos na nossa dependência, daquela Usina
Maior, por mais que nós venhamos a crescer, por mais que nós venhamos a construir,
nunca chegaremos a dez por cento daquela Usina, não é?
Mas eu gostaria de lembrar a vocês, que pelo fato de ainda não existir o
DOUTRINADOR, o “teste” de minha Mãe, muitas vezes, para que pudessem saber se
Ela estava ou não incorporada, Ela foi queimada com toco de cigarro! Muitas vezes
enfiavam agulhas, pra saber se Ela estava incorporada!
Mas hoje você, meu irmão Doutrinador, que tanto aprendeu, que pisa hoje Seus
rastros, que aqueles que aflitos vos procuram, os cegos, os mudos, os
incompreendidos, terão por parte do Doutrinador DOUTRINADOR, todo o carinho
necessário, não é?
E hoje, se um dia TIA NEIVA tiver que encarnar-se de novo, não precisaria ser
furada com agulha, com um toco de cigarro.
Então meu irmão, a maior Lei de Auxílio que existe na face da terra, é o
DESENVOLVIMENTO!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 5
E você, com Amor, com o Amor da nossa Doutrina, com o Amor do Simiromba de
DEUS, com o respeito que nossa Mãe nos ensinou, com o Amor que a nossa Mãe
sempre teve, você então vai refazer aquele Ser Humano, vai devolver àquele Ser
Humano a Fé em DEUS!
E de repente você Instrutor, consegue chegar com esse Espírito até o Salão
Iniciática, dando a ele uma Iniciação no Espírito.
Então, nós temos tudo meus irmãos, temos tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, e tem
muito pouco tempo que a nossa Mãe partiu, pra que a gente já venha a mudar o roteiro
e a missão do DOUTRINADOR, não é?
Hoje a nossa Doutrina vive o seu melhor momento, graças a DEUS o meu irmão,
o meu amigo, o TRINO ARAKÉN retorna, retorna companheiro, retorna amigo, retorna
sensível a tudo, estamos tomando medidas para adequar ao crescimento que muitos
dos senhores Presidentes vêm provocando, não é?
Eu entendo que essa Unificação, que esse primeiro passo, e para se caminhar mil
milhas tem que se dar o primeiro passo, e é com orgulho, com um orgulho muito
grande, pois quando fui consagrado para Coordenar Templos, eram doze Templos,
todos em conflito, todos enfrentando todo tipo de intempéries, de dificuldades, eu
ofereci à minha Mãe cento e oito Templos, hoje já somos duzentos e cinqüenta e sete.
Mas nada disso teria acontecido e não foi só vitória minha, se não fossem os
meus irmãos DEVAS, o Mestre TUMARÃ, que me apoiaram, que me ajudaram, para
que nós pudéssemos concluir a missão de nossa Mãe, que foi o ponto alto desses
treze anos.
Parabéns meus irmãos que se deslocaram de tão longe, para compor conosco
este Congresso, mas, repito, o objetivo desse Congresso é a esperança de que
amanhã, seremos um povo só, teremos um só PAI SETA BRANCA.
Salve Deus!
Salve Deus!
Bom, em primeiro lugar eu peço desculpas, porque eu não estou muito habituado
ao microfone. As minhas reuniões lá no Vale do Amanhecer, lá no Templo-Mãe é
assim, na voz direta, tá? E, como eu não estou muito habituado com a eletrônica ainda,
eu peço aos senhores e às senhoras, qualquer falha, qualquer problema que vier a
ocorrer, vocês podem, se não entenderem podem perguntar, que a gente vai tentar
responder à altura do que vocês quiserem.
Bom, o Joaquim Alves, realmente ele me conheceu vivendo ao lado da Tia Neiva.
Só que, viver ao lado da Tia Neiva, lógico não era só eu, havia todo um processo,
havia praticamente uma quantidade enorme de Médiuns que viviam em função Dela,
pra que Ela tocasse a Doutrina Dela com a maior tranqüilidade possível.
Não fui só eu que tive a oportunidade de viver ao lado de Tia e aprender, vários
outros AJANÃS também, aqui nós temos hoje o Moacir, temos o Jacó, que viveram
também de perto esse processo.
Viver ao lado de Tia, como o Joaquim Alves (Adjunto NARONE) pediu que eu
falasse um pouco, viver ao lado de Tia não era tão fácil como se imagina que era. E
também não tínhamos tanta oportunidade de conversar com a Tia quanto acham
também que nós tivemos. Mas, de uma maneira ou de outra eu concordo com ele
numa coisa, em gênero, número e grau: Foi gratificante! Foi maravilhoso!
Eu acredito que a gente aprendia mais com a Tia observando, ouvindo, do que
perguntando excessivamente. Mas, de qualquer maneira, eu tive realmente essa
oportunidade. Ela me valeu na minha estrutura da minha vida, totalmente, emocional,
mediunicamente falando, espiritualmente falando, soube corrigir, por intermédio Dela,
uma série de problemas que nós principalmente, Médiuns de Incorporação temos,
pelos nossos próprios atritos e conflitos internos, que muitas vezes a gente não
consegue chegar num Doutrinador pra falar, e às vezes, quando conseguimos, a
explicação dele às vezes não bate dentro daquilo que nós estávamos esperando,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 8
porque ele também não conhece o processo. Mas a gente, muito educadamente a
gente fala tudo bem, mas ficou faltando alguma coisa.
E essa “alguma coisa”, nós que vivemos ao lado da Tia conseguimos solucionar
uma série delas. E embora, infelizmente o tempo que me foi dado aqui é curto pra falar
sobre vários assuntos.
Por isso que às vezes, até um Médium de Incorporação quando vai conversar um
com outro sobre um certo fenômeno que ele sentiu, ele às vezes até também se sente
decepcionado, porque o outro não está vendo ou sentindo daquela mesma maneira.
Então, é um processo único no mundo, não tem como fazer comparações de um Ajanã
ou de uma Ninfa Lua com outra.
O Doutrinador pela própria consciência, pela própria Mediunidade dele, ele tem na
sua Emissão, ele tem a sua força, ela é uma faixa contínua, ela é uma linha reta, ela é
infinitamente reta.
O Doutrinador, ele sempre sabe a Entidade que está com ele. Porquê? Porque se
ele fala, lógico, dentro de uma consciência, por exemplo: “A PRINCESA JANAÍNA
ESTÁ AQUI COMIGO”, Ela está! Ela pode estar lá do outro lado, mas Ela chega
imediatamente, então passa a estar.
O Apará não! Nós nunca podemos afirmar quem está com a gente aqui. É um
Preto Velho? É um Caboclo? É um Médico? É um Sofredor? Não temos essa condição!
Bom, pela lógica, essa presença primeiro deveria ser nossa, não é isso? Mas em
geral isso não ocorre. Se houver um Doutrinador ao lado, lógico, se ele também estiver
em sintonia, primeiro é ele que vai perceber.
algum transtorno, ele pode até, dependendo do Aparelho, provocar uma incorporação,
como pode causar uma grande dor de cabeça. Ele já chega causando alguma situação
adversa para o Aparelho.
Falar sobre Apará, aliás, falar sobre Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua,
Ajanã e 5º YURÊ, também é um assunto extremamente complexo. Porquê? Porque pra
mim explicar isso pra vocês, eu teria que pegar a história do Médium de Incorporação,
a história do Mestre Lua, os porquês do Mestre Lua, os porquês do AJANÃ.
E isso nós teríamos que retornar, pra vocês terem uma idéia, a antes de JESUS!
Então, eu vou tentar dar uma explicação que, lógico, ela é extremamente básica, ela
não vai atingir, pelo próprio tempo que não permite, ela não vai atingir o âmago da
situação real, mas acredito que deixará um pouco mais esclarecida alguma dúvida que
possam ter em relação a essa situação.
“ – Ah, o Médium fulano de tal fez a cabeça lá no centro tal...” Tudo bem, ele
recebe a força dele, mas ela é dentro do padrão dele. Ele pode fazer muita coisa?
Pode, inevitavelmente pode. Mas, de qualquer maneira ele é limitado. Porquê? Porque
a força que ele usa, ela é pagã. A de vocês Médiuns de Incorporação principalmente,
não.
Ele está se preparando como Apará, para receber essas duas Raízes, tá certo?
Então, ele faz a Iniciação, depois do Desenvolvimento, ele continua com a Força de
Apará, ou seja, a caminho de receber em seu Plexo as forças, ou as Raízes Africanas
principalmente.
Bom, ele seguindo a jornada dele, ele vai se tornar o quê? Ele faz a Elevação, e
logo em seguida ele faz a Centúria. Então ele passa a ser o quê? Um Mestre Lua.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 10
Então, ele passa a ser um Mestre Lua. Então, ele começa a adquirir determinados
direitos de manipulação, e ele começa também a adquirir a sua personalidade
mediúnica, passando ele, Mestre Lua, a começar a dominar as Forças que lhe regem.
Fui claro nisso?
Bom, o passo seguinte, ele vai ser o quê? Um AJANÃ. Quando ele chega a essa
estrutura de AJANÃ, não há uma Consagração de AJANÃ, é quando ele começa mais
ou menos a fazer ao Centúria, até antes da Consagração de 5º YURÊ. Esse processo
AJANÃ permanece.
Como esse 5º CICLO nós realmente nunca saberemos quando ele fechará, ele
continuará AJANÃ, embora com o curso de 5º YURÊ. Tá claro isso?
Então, ele passa a ser um AJANÃ nesse intervalo, tá certo? Até que ele vai fazer
o Curso de 5º YURÊ, e recebe aquele Radar, que alguns dos senhores já tem aqui, e
faz a sua Consagração. Então, ele se tornou um 5º YURÊ, ou seja, ele passou pelos
cinco processos, tá? Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua, AJANÃ e 5º YURÊ.
5º YURÊ, cinco etapas que ele cumpriu, tá certo? Ou seja, quando ele se
consagra um 5º YURÊ, que também é o mesmo processo da Ninfa Lua, quando ele se
consagra 5º YURÊ, foi dada a ele o quê?
A oportunidade, a condição necessária para que ele tenha o domínio das Forças
dos Espíritos Sofredores ou não. A responsabilidade da Incorporação, ou, melhor
dizendo, a responsabilidade da Comunicação é do Apará.
Salve Deus!
Agora, vejam bem, aí teremos que separar uma situação, precisamos ser até bem
claros nisso, o quê que é uma interferência de um Espírito Sofredor?
Bom, antes de mais nada, prestem bem atenção nisso, antes de mais nada eu
quero deixar claro, em nome de PAI SETA BRANCA que a Interferência de um Espírito
Sofredor só ocorre, vou repetir, a Interferência de um Espírito Sofredor só ocorre por
uma cobrança, por um reajuste.
Agora, vejam bem, eu não sei se vocês sabem, tudo que se refere a reajuste de
Espíritos Transcendentais, nenhuma Entidade de Luz da nossa Doutrina põe a mão na
frente para atrapalhar, nenhuma! Prestem atenção.
Mas mesmo sendo uma cobrança, ela pode ser evitada essa Interferência lá nos
Tronos? De que maneira?
Essa Interferência, ela pode ser evitada sim, com certeza, ela pode ser evitada
sim. Agora, vai depender de quem? Dos dois. Porquê? Eu vou explicar o porquê.
O Médium quando ele se propõe, seja ele Apará ou Doutrinador, quando ele se
propõe a ir para os Tronos, para atender um, ou dois, ou três, ou dez pacientes, ele
tem que se convencer de uma coisa: Ele tem que se colocar apto para aquela situação.
Como é que ele se coloca apto? Bom, nós temos muitos Médiuns que ficam lá
fora, conversam lá uma hora, de uniforme, xingam o Fernando Henrique que não deu
aumento, e tal, falam não sei de quem, daqui a pouco ele entra no Templo, chama o
outro que estava conversando com ele lá na lanchonete, vão direto pra Pira, fazem a
Preparação, saem da Preparação e vão direto para o Trono. Acabou.
Escolham o Doutrinador que vocês vão trabalhar, não pensem vocês que o
Doutrinador não escolhe o Apará que ele vai trabalhar não, que ele escolhe! Porquê?
Porquê ele está se resguardando!
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 12
Olhem, vocês precisam compreender que é muito difícil por exemplo, numa
conversa dessa que nós estamos tendo aqui, é muito difícil, ou praticamente impossível
todos entenderem da mesma maneira, correto?
Eu estou falando “A”, alguém vai entender “B”, o outro vai entender “C” e vai
contar para o outro que falei “D”, porquê? Porque não tem como concentrar, são
Individualidades. Então, é a Individualidade que se coloca à disposição de ouvir ou
não.
Então a Interferência, ela pode ser evitada, não só pelo Doutrinador, não só pelo
Aparelho, mas por ambos.
Aquela Ionização que é feita do Doutrinador quando vocês sentam no Trono, ele
está ligando o Plexo dele à Aura de vocês, ou seja, ele está Ionizando a sua Aura,
justamente pra diminuir a possibilidade da chegada de um Espírito Sofredor.
O objetivo é união. Porque vocês têm que ver uma coisa, vocês têm aí o “X” da
multiplicação, então, quando vocês se mediunizam, quando vocês incorporam
principalmente, essa Força, ela se multiplica numa velocidade tão grande, que ela seria
mais ou menos setenta vezes sete, vezes setecentos, vezes sete mil, vezes setenta
mil, e por aí afora.
Conseqüentemente chegaria um ponto que nós Aparás não teríamos mais como
sustentar esta força, porque ela está gigantesca. Por isso entra o Doutrinador e divide,
ele divide aquilo e nos dá a condição necessária de manter esse nosso trabalho. Então,
o quê que ocorre? Um depende do outro.
Salve Deus!
Porque PAI SETA BRANCA em momento nenhum queria que nós fôssemos
joguete das Forças, em momento nenhum PAI SETA BRANCA queria que nós
fôssemos apenas um instrumento. O quê que o PAI SETA BRANCA queria além disso?
Que nós participássemos juntos. O quê que Ele queria?
Ele não queria aquele Médium que desincorpora, abre os olhos, olha lá e fala
assim: o quê que eu fiz? Porque ele não lembra de nada. Ele queria o quê? Que o
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 13
Apará também tivesse a sua responsabilidade. Ele queria o quê? Que o Apará também
auxiliasse o trabalho que estava se propondo a fazer.
Se o paciente chega lá e fala: “Meu Pai, o médico disse que minha mulher vai
morrer, tá lá no hospital, e o médico disse que ela vai morrer em quarenta e oito
horas...”
Vamos supor que vocês tenham a confirmação dessa resposta, vai morrer
realmente em quarenta e oito horas. Vocês falam isso para o paciente? Não, então
vocês têm o domínio da comunicação!
Vocês prestem atenção que, quando vocês fazem a Elevação, vocês recebem a
placa aí, “Mestre Lua Fulano de Tal”. Antes da Elevação era “Pai”, ou “Mãe”, ou “Vovó
Fulano de Tal”. Isso aí, eu não sei se vocês compreendem a extensão disso, desse
Mestrado, nada mais nada menos, colocou vocês como responsáveis legítimos por
tudo que se passa dentro de suas Incorporações!
Olha, se for interferência do Carma, como se está falando, se ele estiver bem
preparado, porque o quê que é um Médium bem preparado? É um Médium dentro da
sua Individualidade, ele na Individualidade dele, podem ter certeza, nada, nada,
absolutamente nada o afeta. Atingir essa Individualidade, o quê que vocês acham, é
difícil? Porquê o silêncio? Ninguém acha que é difícil ou que é fácil?
Gente, vocês prestem atenção em uma coisa, a nossa Doutrina, ela é Ciência.
Eu, no meu entender, eu acho até que se engana muito quem acha que Espiritismo é
religião. Vejam bem uma coisa, nós Missionários, vocês procurem analisar bem esta
palavra, Missionário de Nosso Senhor JESUS CRISTO. Quando a gente se propõe a
ser Missionário, nós não estamos ali para nos servir em momento nenhum.
conversar com o Zé Carlos depois sobre Bênção do PAI SETA BRANCA, e estamos
deixando os Tronos por último.
Porque sutilmente, sem agredir ninguém, nós estamos nada mais nada menos do
que fazendo uma seleção, essa é a palavra, talvez ela seja um pouco... mas esta é a
palavra. Não que nós estejamos anulando ninguém, mas estamos buscando colocar
em determinados Rituais Médiuns capazes, competentes, e procurando dar a esses
outros a competência necessária para que ele continue seu trabalho, tá?
Salve Deus!
Então, nós somos testados vinte e quatro horas por dia. Agora, o quê que nos foi
ensinado? É muito melhor pra nós, para o Médium de Incorporação principalmente, que
aquele paciente saia desacreditando de nós, do que nós mudarmos a sua filosofia, do
que nós fazermos dele um robô místico: “não, se você não fizer isso vai acontecer
aquilo...”
A gente, é mais fácil que ele saia desacreditando do que a gente dar uma notícia:
“não, realmente a sua esposa vai desencarnar...”, quando que para Deus nada é
impossível, naquele trajeto ali Deus resolve fazer alguma coisa, chega lá a mulher tá
boa, diz pra ele e ele: “perai, aquele Vale do Amanhecer é porcaria, porque eu estive lá
e me falaram isso, e a mulher tá aqui até jogando futebol...”, tudo é muito rápido.
Então, o quê que o Preto Velho faz? A Entidade em geral faz? A Entidade, ela
confia em quem? Em nós! Porquê? Porque a parte que nos compete, ou melhor, a
parte que compete a eles, eles estão fazendo tranqüilamente. A parte que nos
compete, que no caso é filtrar determinadas Comunicações, é justamente porque
compete a nós.
Porque aquele paciente, veja bem, ele chega ali, ele nunca lhe viu, não sabe
quem é você, ele senta ao seu lado, ele acredita em VOCÊ, em VOCÊ, não no Preto
Velho, porque ele não está vendo, ele está vendo você de olhos fechados, se dizendo
– se dizendo porque ele ouve mas não está vendo – Pai Fulano de Tal, Vovó Fulano de
Tal, enfim.
E ele senta do seu lado, ele confia a você segredos que muitas vezes não confia
para a esposa, muitas vezes não confia para o marido, ou para o irmão, para o pai,
enfim, para o filho, e etc. Então ele está colocando isso nas suas mãos, ele está
colocando a vida dele nas suas mãos, como ocorre várias vezes. Como já ocorreu lá
no Templo-Mãe, entra um paciente correndo, sentou num Trono, até meio grosseiro, e:
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 15
“Olha, eu acabei de matar um homem ali, o que o senhor mandar fazer eu faço, se for
pra mim me entregar à Polícia eu entrego, se for pra mim fugir eu fujo...”
Ora, a Entidade jamais ia mandar ele fugir e jamais ia mandar ele se entregar à
Polícia! Ela tinha que buscar o quê? A razão dele, a decisão tem que partir dele, não
nossa, nós não tomamos decisão pelo paciente, justamente em função disso, porquê?
Porque você dá uma orientação conduzindo o paciente para essa situação, para
essa ou aquela opinião, e você fala: “Não, pode ir que dessa maneira vai dar certo...”
E ele sai ali do seu Templo, dobra a casa, sai, pega o asfalto e vai embora pra
casa, naquele trajeto que ele fez ali, às vezes pelo próprio merecimento da situação, o
próprio PAI SETA BRANCA mudou aquele quadro. Pronto, você para ele pelo menos já
não...
Então, o quê que o Preto Velho tenta? Porquê que o Preto Velho te informa tudo
que é possível? Porque você tem a condição de, dentro da manipulação das Forças,
dentro da sua Comunicação, fazer com que ele decida.
Você tem a condição de que ele busque, dentro dele, porque é muito fácil alguém
decidir por alguém: “Vai pra direita, vai pra esquerda...” é fácil. Mas o grande drama
que eu acredito até que a humanidade está vivendo hoje, é justamente esse aspecto, a
falta de conhecimento de si próprio, não é do que lhe rodeia. A guerra não é esse bicho
de sete cabeças, a AIDS também não é esse bicho de sete cabeças. O bicho de sete
cabeças, ele não está lá fora!
Porque um Preto Velho, ele jamais vai deixar de me dar assistência, cada caso é
um caso. Mas, vejam bem, aquele paciente, você tem sempre que ter na cabeça o
seguinte: aquele paciente está ali buscando como um último recurso, na maioria das
vezes.
Como muitas vezes ele já ia tentar um suicídio até, e: “Não, deixa eu ir ali falar ali
com aquele pessoal do Vale do Amanhecer, dizem que aquele povo é bom, deixa eu ir
lá...” Ele vem até com desdém, sei lá.
Ele entra aqui e senta lá do lado, no seu Trono. Ele às vezes não fala pra você
que ele ia tentar o suicídio, ele vai contar às vezes uma outra história até. Mas a
manipulação que vai sendo feita ali, independente do que ele está falando, sendo ou
não verdade o que ele está dizendo, a manipulação que passa a ocorrer ali por
intermédio da sua Entidade, faz com que aquele indivíduo, mesmo que não entenda,
saia dali muito mais suave do que chegou. E o nosso objetivo é só esse.
Até mesmo a gente conversando às vezes com um colega, com um irmão nosso,
a gente tem uma intuição de um acontecimento com aquele irmão, com aquele colega,
a gente... e às vezes aquilo ocorre um ou dois dias depois. “Pôxa, a gente podia ter
avisado ao fulano...” Não! Não podia ter avisado ao fulano.
“Ah, isso é covardia...” Não! “Ah, mas não poderia ser avisado e isso seria
evitado?” Não sei se teria ou não evitado. Eu não sei até que ponto aquele indivíduo
deve, na sua trajetória cármica! Um acidente de carro, que chega e mata uma pessoa,
esfacela a pessoa, é um negócio feio, não é? Porque ninguém gosta de ver, nossa, e
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 16
tal. Mas pode ter certeza que, na maioria das vezes, aquele Espírito não era bonzinho,
com raras exceções, raríssimas até.
Salve Deus!
Olha, quem trás, quem puxa o Sofredor para o Aparelho é o Plexo do Aparelho. A
Entidade apenas identifica ele que tem alguma coisa ali. Porquê? Porque vocês têm
que compreender uma coisa, a Mediunidade, ela é biológica, ela é física, ela não é
Espiritual. É o seu Plexo que manipula aquilo.
O Preto Velho, o Caboclo, ele não entra muito nesse aspecto, ele identifica você,
mas aquele Sofredor tá precisando é do Ectoplasma, e não do Preto Velho, correto?
Por isso é que vocês incorporam por exemplo um Sofredor antes de um Preto
Velho, ou vice-versa. Pra você incorporar o Sofredor necessariamente você não
precisa estar com o Preto Velho incorporado.
Mediunidade ela é biológica, ela é corrente sangüínea, tá? É todo esse processo
do seu corpo é que provoca essa situação. Eu vou mostrar aqui, a pedido da Ninfa
aqui...
No momento dos Tronos não, porquê? Porque no momento dos Tronos ele está
trabalhando sob a égide de um Preto Velho. Então o Preto Velho, naquele momento,
identificou pra ele.
Mas, fora dos Tronos por exemplo, sem um Preto Velho, ele teria a condição
necessária de puxar um Sofredor sim, sem necessariamente estar com o Preto Velho
incorporado. Como, o maior exemplo que nós temos disso é um Trono Milenar, que na
realidade ele seria para ser primeiro a Entidade Sofredora, e depois, ao fim, o Preto
Velho.
Então, deixa só eu responder à Ninfa aqui, que ela tá querendo uma orientação
sobre a diferença de Médium de Incorporação e Apará. Essas duas palavras, elas são
a mesma coisa com processos diferentes.
O Apará, veja bem, ele recebe uma força, que ele ainda está a caminho, ele é
uma Força Neutra, neutra até certo aspecto, ela ainda não é totalmente Iniciática.
Vejam bem, um Apará já totalmente pronto, ele já não trabalha nem só com a
Força Iniciática, ele já trabalha com Forças Cruzadas. Não é Força Cruzada Negativa,
prestem atenção, é Força Cruzada de Caboclos e Pretos Velhos, tá? Porque às vezes:
“Ah, pegou uma força cruzada ali...” não é por ai não, tá?
Então ele pronto, ele já tem essa condição de trabalhar com essas duas Forças
simultaneamente, certo?
Então, o quê que ocorre, dentro de um estágio ele vai poder fazer isso, no outro
“X”, no outro “Y”, e assim por diante, porquê?
Porque enquanto ele está sendo Apará, ele está sendo apenas um Médium
preparado, está sendo preparado, está fazendo um curso, ou seja, o seu Plexo está
sendo preparado para receber essas Forças Iniciáticas, certo?
A partir de quando você recebe essas Forças Iniciáticas, você passa a ser
autônomo sobre essas Forças, ou seja, se você desperdiçar você paga. Se você usar
bem usado, aquilo te serve, como serve pra quem você usou, porém, nada vem de
graça, nada!
“ – Ah, porquê JESUS é bonzinho e vai me dar uma Mercedes, uma BMW...”
JESUS não dá isso pra ninguém não! Nada é de graça! Iniciação, você fez, de um jeito
ou de outro você pagou, e não estou falando só na parte financeira, de comprar o
escudo, fita, esses negócios, não.
Salve Deus!
Que nossa Mãe, onde quer que Ela esteja, possa registrar este Trabalho. Eu peço
a presença, a Força e a Luz do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha, esse Grandioso
Missionário. E que cada um, em Cristo Jesus, tire um bom proveito deste Trabalho.
Salve Deus!
Mestres, obsessivo, obsessão, todos nós somos, quem não é obsessivo? E o que
mais se vê nesse mundo de hoje, nessa humanidade, são pessoas obsessivas. São
forças que se tornam negativas, às vezes obsessão pelo ódio, pela vingança, pela
maldade, gera conflitos, gera desarmonia.
Todos nós somos obsessivos por alguma coisa. A obsessão está em nós, está no
ser humano. Por isso a necessidade da Cura Desobsessiva. Todos os nossos
trabalhos aqui no Vale do Amanhecer são desobsessivos, e todos nós temos essa
força desobsessiva. Essa força já vem desde a Iniciação. O médium já é educado,
desenvolvido, para que ele possa empregar essa força.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 19
E ali só vão representar esse Cavaleiro os Mestres que são preparados para esse
trabalho. Não convém que outras pessoas se iludam, se envaideçam, porque acham
bonito, porque existe uma preparação. Somente aquele Mestre que foi preparado ele
está apto a assumir esta posição.
E Forças são Forças, e com Forças não se brinca. Uma Força não tem juízo, não
tem idéia, ela não pensa, então nós temos que ter muito cuidado. Através das Forças é
que nós ganhamos os nossos Bônus.
É por isso que o PAI SETA BRANCA sempre pediu, e como diz a TIA NEIVA, Ele
não abre mão da nossa Conduta Doutrinária. A Conduta na Doutrina, sua Conduta,
como você se conduz na Doutrina, nos Trabalhos Doutrinários, porque ali Mestres,
vocês estão envolvidos por Forças que chegam para ser manipuladas.
Eu tenho uma carta da Tia Neiva que Ela diz assim: “...quanto aos Bônus,
Bônus são energias vitais que se desagregam de um para o outro...” Ela é
taxativa, em CRISTO JESUS, são Forças vitais que fortalecem não somente o nosso
Sol Interior, como também o nosso corpo físico.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 20
É por isso que nós devemos ter Conduta Doutrinária, saber nos conduzir dentro
do Trabalho Espiritual, porque o PAI SETA BRANCA se preocupa demais com os Seus
filhos, com Seus Jaguares, para que você não perca o seu tempo.
Você às vezes abandona o seu lar, o seu trabalho, vem para o Vale do
Amanhecer trabalhar, para que você não perca o seu tempo, Ele sempre alerta, o PAI
SETA BRANCA sempre disse que sempre vai exigir a nossa Conduta Doutrinária. E
nós também não podemos abrir mão daquilo que é tão precioso para nós outros, que
são os nossos Bônus.
Nós temos dívidas, nós temos Carma, nós temos os nossos cobradores, e é
necessária essa Força, esses Bônus, para que nós possamos saldar as nossas
dívidas.
Portanto Mestres, muito cuidado. Cuidado quando você estiver trabalhando, faça
o que o PAI SETA BRANCA pediu, Conduta Doutrinária. E não confunda Conduta na
Doutrina com a sua conduta moral, com a sua conduta familiar, com a sua conduta na
vida material.
Você pode muito bem levar para o seu lar, para o seu trabalho tudo aquilo que
você aprendeu aqui na Doutrina. Você pode muito bem usar a sua Conduta no seu
trabalho, na sua vida, com a sua família. Mas, a Conduta Doutrinária é necessária,
você precisa acumular Bônus, você precisa desses Bônus.
E não desperdice, não jogue fora, não faça como muitos fazem, trabalham,
trabalham, e depois vão passar nos trabalhos. Pensem bem, todo trabalho tem uma
Entidade, tem um Doutrinador, tem um Apará, que estão nas suas mesmas condições
de devedor, que tem cobradores, que precisa pagar dívidas. Se você chega ali, é lógico
que você paga.
Trabalhe... Trabalhe! Nós perguntamos uma vez para Tia Neiva o que teríamos
que fazer no Vale do Amanhecer, e Ela falou assim: “Meus filhos, trabalhar,
trabalhar e trabalhar!”.
É por isso que o Doutrinador, ele tem as mangas arregaçadas, é para o trabalho!
O Dia do Doutrinador é o Dia do Trabalho. Estamos aqui para trabalhar, fazer as
Forças se movimentarem. Esse é um alerta que eu gosto sempre de dar, porque isso
vem de PAI SETA BRANCA, para que vocês não percam mais o seu tempo, não
desperdicem o seu tempo, não joguem fora tudo aquilo que você está conquistando.
A Força Desobsessiva é dessa maneira, ela é decisiva, ela não tem meio termo. A
história Dele é muito bonita, mas nos falta tempo, eu poderia contar essa passagem
para vocês. Mas eu peço a vocês que me perdoem, porque o nosso tempo é curto, nós
temos muitas atividades aqui hoje, e procurem essa fita, é muito bonita a história Dele.
É uma passagem que Ele teve pela Cruz do Caminho, Ele foi traído, fizeram uma
cilada, e Ele deixou a sua Alma Gêmea na Cruz do Caminho, sem ela saber, e sem Ele
também saber, Ele desencarnou, partiu e ela ficou ali a vida inteira esperando por Ele.
E era contra o gosto do pai dela, que o pai dela era o Rei aonde Ele encontrou ela
no palácio, eles eram Almas Gêmeas e o Rei era contra o namoro, a aproximação
daqueles dois.
Então, o Rei mandou que colocassem Atacas nessa Princesa, e Ele raptou ela
com Atacas, do jeito que Ele encontrou ela, ele raptou ela e levou até a Cruz do
Caminho.
Foi onde chegou um Soldado de Sua tropa, eles armaram uma cilada, e disseram
para Ele que a tropa Dele estava sendo dizimada, que só Ele é que poderia salvar a
tropa Dele.
E Ele partiu desesperado, e no meio do caminho aconteceu a cilada onde Ele foi
morto. E a Espiritualidade, muito preocupada, não quis deixar Ele voltar para a Cruz do
Caminho, porque se Ele voltasse Ele ficava preso, Ele não poderia mais sair dali, e ai
eles tiveram que afastá-lo.
E a Princesa, que era a Alma Gêmea dele, que estava ali, ela na esperança de
que Ele voltasse ficou esperando por Ele.
A Cruz do Caminho era um local onde tinham rituais de uma Força enorme, e
todas as pessoas que passavam por ali, que procurassem aquele local, eles faziam
curas, atendiam todas as pessoas, como nós fazemos aqui no Vale do Amanhecer.
E foi criando aquele ponto de força, aquele poder, e foi por isso que eles não
deixaram o CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, depois de desencarnado, se
aproximar daquele local, porque ele correria o risco de ficar preso ali dentro. É uma
história muito bonita, foi um Grande Cavaleiro, é um Grande Missionário de Simiromba.
Procure ser sempre humilde na forma de Médium, ou mesmo quando você está
passando como paciente, seja sempre humilde. Eu me lembro que a Mãe Tildes uma
vez falou para nós, falou assim: “Olha meus filhos, se não tiver Humildade, Amor e
Tolerância, não fica aqui não. Se não tiver essas três qualidades não fica aqui!”
E é tão pouco o que eles pedem pra a gente, é muito fácil, seja pequenino pra
que você possa caber no coração do outro. Se você for muito grande, pode ter certeza
que ninguém vai te ver, não tem como você entrar no coração das pessoas, seja
pequenino, aprenda a conhecer o nosso PAI SETA BRANCA, procure sempre
conhecer o PAI SETA BRANCA, vocês vão ver a grandeza desse Missionário.
E olhem que Ele nem gosta que nós falemos na Grandeza de Simiromba, de PAI
SETA BRANCA, Ele não gosta disso. Mas, aqui entre nós, Ele está ao lado de JESUS
nessa missão de transição desse planeta, Ele governa todo este Universo, o nosso PAI
SETA BRANCA!
E às vezes Ele se torna tão pequenino aqui no nosso meio, Ele é tão simples, é
tão humilde. Procurem conhecer o PAI SETA BRANCA, aprenda a te conhecer, vamos
ser como Ele, é muito fácil. Eu costumo dizer sempre, é tão fácil fazer as coisas certas,
difícil é fazer errado! É facílimo você fazer as coisas certas, você vai pra sua casa
tranqüilo, não se preocupa com nada.
Não se iluda com Espiritismo, o Vale do Amanhecer não tem nada escondido.
Ninguém vai ver nada, a única pessoa que eu conheci que podia ver as coisas era Tia
Neiva, através de Sua Clarividência. Não se envaideçam.
Mestre Lua, Ninfa Lua, receba com muito carinho a presença da sua Preta Velha,
do seu Preto Velho, é sua mãe, é sua companheira. Não se envaideçam em procurar
outras Entidades, esteja com aquele que está com você nas horas tristes, nas horas
alegres, nos momentos difíceis, nos caminhos estreitos é ela que está com você, é sua
mãe, é sua protetora, não procurem outras Entidades.
Todos vocês têm ciúmes quando você tem carinho por uma coisa, e que aquela
pessoa procura outra. Vocês podem ter certeza que os Pretos Velhos estão acima
disso, mas nós não devemos fazer com os Pretos Velhos aquilo que nós não queremos
pra nós.
Se você vai trabalhar na Lei de Auxílio, nos Tronos, no Alabá, são eles é que
receberam de JESUS o direito de ver o quadro, de decidir naquele momento a vida de
uma pessoa, de ver o quadro, o que acontece, o que aconteceu, o que acontecerá
amanhã ou depois, são os Pretos Velhos é que têm essa autorização, não é o Ministro,
não é o Caboclo, isso não é função deles, é função do Preto Velho.
Aquela Preta Velha que te levou a dar o primeiro passo iniciático, que lutou, sabe
Deus a dificuldade que ela teve pra te colocar dentro daquele Castelo, porque nós
somos pessoas difíceis, nós somos escolhidos à dedo pelo PAI SETA BRANCA.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 23
Além de sermos pessoas difíceis, nós temos cobradores terríveis, nós temos um
Carma terrível. Nós somos uma família que temos carma entre si, às vezes nós somos
até cobradores uns dos outros, mesmo na Doutrina nós podemos ser Cobradores um
do outro.
Tudo na nossa Doutrina é claro, é limpo, é o caminho mais curto que nos conduz
à Deus, é o caminho mais direto que nós temos. Arma-te contra ti mesmo, não
complique a sua vida, não complique as coisas pra você.
Às vezes nós somos o maior cobrador que nós temos, nós cobramos de nós
mesmos. Uma coisa tão simples da vida e nós complicamos, achamos que aquilo ali é
um sofrimento, aquilo está nos causando transtorno, uma coisa tão simples.
Aprenda a gostar do seu “diabinho” que você vai ver que ele é bonito, anda com
o teu “diabinho”, pinta ele direitinho que você vai gostar dele... Olhem para as
pessoas com carinho, e quando uma pessoa chegar perto de você e te pedir uma
ajuda, nunca diga não.
Fala para a pessoa: Em Cristo Jesus eu vou te ajudar. Mas não sejam negativos
gente, pelo amor de Deus. O Missionário, ele nunca é negativo, ele é sempre positivo,
como os Pretos Velhos. O que é a palavra de um Preto Velho? É palavra de conforto,
de esperança, de vida, de força, ele está sempre empurrando a pessoa para o bem,
eles não dividem, então, sejam positivos.
E muito cuidado com aquilo que vocês não podem ver. Existe um mundo à nossa
volta que nós não enxergamos, aonde você está, no seu trabalho, na sua casa, existem
sempre coisas que estão te rodeando e que você não pode perceber, muito cuidado! A
melhor coisa é você estar sempre alerta, sempre atento.
A Força, existe a Força boa e a Força ruim, elas vão ser manipuladas, mas desde
que você esteja em harmonia, elas vão sendo manipuladas, e serão encaminhadas
sempre para a cura.
Para dizer a verdade a vocês Mestres, tudo que o PAI SETA BRANCA colocou
aqui é bom pra nós, mas desde que seja dentro da Conduta Doutrinária. Se está ruim,
está ruim é com você, não é com o trabalho. O Leito Magnético é um grande trabalho,
que nos trás muitos benefícios, principalmente para a cura física.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 24
Eu me lembro uma vez que a Tia Neiva nos deslocou lá do Templo pra fazer um
Leito Magnético na Estrela Candente, e nós fomos lá na Estrela Candente e fizemos o
Leito Magnético.
Mas foi trazer a força da Estrela Candente hoje no Leito Magnético, há muito
tempo atrás, o Leito Magnético passa Espíritos da Estrela Candente, Espíritos terríveis!
Se você está participando de um trabalho desse, onde facilita para a Espiritualidade
passar esses Espíritos, você pode ter certeza que a sua gratificação será grande.
Pra vocês verem, têm os CAVALEIROS DA LUZ, nós temos um Jaguar emitindo
na Linha de ARAKÉM, olhem bem onde está ARAKÉM! ARAKÉN tem Raiz na terra. É
muito grande a nossa Doutrina, e nela você encontra tudo que você precisa!
Salve Deus!
Nós temos a seguir agora o Guto que vai fazer a sua palestra, e eu peço aos
Cavaleiros da Lança Vermelha que me procurem, aqueles que não têm a Carta do
Cavaleiro da Lança Vermelha eu tenho aqui, aqueles que estão ingressando agora,
que estão somando nessa Força, me procurem que eu tenho aqui o Canto. Me
procurem, eu estarei aqui no Templo.
E, uma outra coisa, não confundam essa Lança Vermelha que você usa no
escudo, com o Representante do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, não tem nada
a ver, Representante do CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA é uma coisa, e essa
Lança é outra coisa, é um Adjunto em projeção, faz parte dos seus requisitos, que você
vai adquirindo na Doutrina. É, CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA é outra coisa.
Eu gosto de ser direto nas coisas que nos estão acontecendo, nas coisas que
acontecem na nossa Doutrina, porque eu sou um amante dessa grandeza que o PAI
SETA BRANCA trouxe, e além de tudo eu sou um DOUTRINADOR, eu tenho por
obrigação, o DOUTRINADOR tem por obrigação nunca descuidar das coisas que são
tão caras para o PAI SETA BRANCA, para Tia Neiva.
Essa Corrente foi trazida para o Brasil por PAI JOÃO, através de muito
sofrimento, a Tia Neiva, pra deixar do jeito que está aqui hoje o Vale do Amanhecer
expandindo, foi através de muito sofrimento.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 25
Boa sorte pra vocês, e obrigado por esta oportunidade que vocês me deram, essa
paciência, essa tolerância de me ouvirem aqui neste instante. Nós agradecemos, eu
agradeço a vocês por esta grande oportunidade que vocês me deram.
A TRANSCENDENTALIDADE DA DOUTRINA DO
AMANHECER
CAPELA
Nos anos 80, quando iniciava sua jornada para concretizar a Doutrina do
Amanhecer, Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos quais manteve contato
com seres de outro planeta.
OS CAPELINOS NA TERRA
Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para
operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas. Até então
vivendo sem cuidados pessoais, começaram sua odisséia individual neste planeta, em
que o meio físico já estava sedimentado, porém sujeito às variações de busca de
equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol.
Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo
controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos
para os trabalhos. Sendo de constituição diferente dos terráqueos e portando grandes
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 28
poderes, são lembrados por vestígios desse início civilizatório, principalmente, pela
mitologia desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças
prodigiosas e de conhecimentos fantásticos.
Desiludido com o pai, que lhe afirmara, sempre, que só havia alegria e
felicidade em seu reino, abandonou o palácio, a família e o poder, obcecado pela idéia
de descobrir as origens da dor e da morte, e se juntou a um grupo de brâmanes,
trajando apenas uma túnica amarela e levando uma tigela para recolher parcos
alimentos recebidos como esmola.
Mas a linha que manteve o veio energético, desde suas origens nos Himalaias,
foi a Mahayana, budista com influencia hinduísta, com rituais pomposos, distribuída
pelo Tibet, Mongólia, Nepal, China, Coréia e Japão, tendo como líder o Dalai Lama.
Esta raiz – o Mundo Encantado dos Himalaias –‚ é invocada na Doutrina do
Amanhecer, especialmente na consagração da Elevação de Espadas.
2. A RAIZ DA MESOPOTÂMIA
Estabelece que o Universo está composto por sete planos ou níveis, com
apenas cinco manifestados: o Físico, o Astral, o Mental, o Búdico e o Monádico,
governados pelos deuses Kaluti (terra), Varuna (água), Vayu (ar), Agni (fogo) e Indra
(éter ou Akasha).
Arjuna pergunta como um Homem que, nesta vida, cumpra seus deveres
morais e religiosos, pode se livrar do peso de seu Carma, e Krishna lhe diz que as boas
ações, conduzidas pelo amor a Deus e não para a obtenção de benefícios materiais,
podem aliviar o Carma, e, pela harmonia com Deus, o Homem pode anular pontos do
seu Ciclo de reencarnações.
Era grande o cultivo de trigo, cevada, ervilhas e algodão, cuja fibra era fiada
para fazerem tecidos que eram tingidos em cores vivas. Ovelhas eram criadas para
fornecer a lã e, juntamente com criações de porcos, vacas e cabras, supriam o povo
com leite e carne. Fabricavam tijolos com lama misturada com canas esmagadas, e
peças de madeira para construções. Usavam touros, búfalos, burros, camelos e
elefantes como animais de carga.
Não existe uma força direta dos astros, e sim uma certa influência, que se faz
no corpo astral, de acordo com a posição de planetas e estrelas, das constelações que,
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 31
de muito longe, enviam suas energias, que se somam a uma série de outras, que agem
e interagem nos plexos do Homem.
Existe sim, aqueles que correspondem aos seus retratos, dentro do signo, e,
por isso, sofrem maior influência dos astros que os regem. A força astral, a energia do
espaço, o poder de nossas Estrelas, tudo se faz presente em cada momento de nossas
vidas, mas não somos dominados por eles. Caso acontecesse, isso significaria
desprezar toda a potencialidade de nossa Doutrina, das forças do Reino Central e de
nossos Mentores, que nos regem, nos protegem e nos conduzem em nossos trabalhos
e em nossos caminhos. Temos, sim, que ter consciência dessas forças astrais, saber o
seu valor, ao que induzem, para que possamos, quando necessário, contar com elas,
somando-as às que já possuímos e aprendemos a usar.
Em 2.189 AC, uma revolta ocorreu no reino acadiano, surgindo poderosos reis
sumerianos da Terceira Dinastia de Ur, iniciada por Ur-Nammu (2079 a 2061 AC),
que deram grande esplendor à Suméria.
Quando um rei de Ur morria, era venerado como um deus. Erigiram, com seus
tijolos de lama, construções de Cabalas, a que denominavam Zigurates, para
manipulação de forças Cósmicas e extracósmicas.
2.2 – OS HITITAS – Cerca de 1770 AC, começou a expansão do império Hitita, que, da
Mesopotâmia, chegou à Líbia e ao Líbano, guerreando com o Egito na época de
Ramsés II e, depois, habitando Canaã antes da chegada dos Hebreus.
A Deusa Solar era Wurusemo, venerando deuses babilônicos como Ea, Anu e
Star. Telepino, Deus que simbolizava a Natureza, morria e renascia, renovando-se
anualmente.
2.3 – A BABILÔNIA – Por volta de 1728 a 1686 AC, o rei Hamurabi, da Babilônia,
conseguiu o domínio de toda a Mesopotâmia e regiões vizinhas, substituindo os
príncipes por governadores de província sob o comando centralizado da Babilônia,
editando leis que formaram o Código de Hamurabi, conhecido como a lei do "olho por
olho, dente por dente", que prevaleceu entre as diversas linhas da região até a
chegada de Jesus.
A nova civilizado babilônica só viveu por 87 anos, quando Ciro derrotou o rei
Nabunido, da Babilônia, que passou a pertencer à pérsia. Tinha a religião babilônica
sido influenciada pelos assírios. As divindades apresentavam características humanas,
em um antropomorfismo religioso, sublimadas e um grau elevado, mas com famílias,
defeitos e virtudes.
Havia duas trindades de deuses, uma Cósmica (Anu, o Céu; Ellil, o Ar, e Ea, a
Terra) e outra astral (Shamash, o Sol: Sin, a Lua; e lstar, o planeta Vênus).
Muito venerados, entre o grande panteão babilônico, eram Adad, Deus das
tempestades; Assur, Deus guerreiro; e Marduk, Criador e Ordenador do Universo.
2.4 – A PÉRSIA – O povo iraniano, da linha Ariana, composto por duas grandes tribos
– Persas e Medos –, ocupou grande área no planalto entre o mar Cáspio e o golfo
pérsico, cerca de 2000 AC.
Em 559 AC, Ciro, rei persa, unificou as duas tribos e iniciou grandes
conquistas, que foram ampliadas por seus sucessores, especialmente por Dário (521-
486 AC), organizando os territórios em satrápias ou províncias, dirigidas por um
governador civil e um comandante militar estando sempre presentes funcionários
especiais – "os olhos do rei" – cuja missão era verificar se tudo estava de acordo com
as instruções e ordens reais. Havia muita prosperidade para os povos, com redes de
irrigação, estradas, culturas alimentícias e de arvores, e com o comércio estimulado
pela criação de bancos e uso de cheques bancários.
O império Persa sucumbiu rapidamente ao ser o rei Dario III derrotado por
Alexandre Magno, no ano 331 AC. A pérsia foi o grande centro propagador das idéias
de bons serviços comunitários, que visavam o bem-estar do povo e o aumento da
produção e da comercialização de produtos, gerando o enriquecimento de cidades e
elevando a melhoria de níveis sociais de seus habitantes.
Esta raiz foi o povo de Apolo, que deixava Delfos entregue a Dionísio e para lá
ia uma vez por ano, no inverno. A Hiperbórea era totalmente inacessível por terra ou
por mar. Na Mitologia grega há a história de Perseu, que conseguiu ser recebido pelos
Hiperbóreos. É deles que se originaram os Esquimós, os Vikings, os Anglo-saxãos, os
Eslavos e os Celtas.
Os druídas formavam uma das duas castas dirigentes entre os Celtas, com
grande influência político-social, mas essencialmente religiosa, pois exerciam múltiplas
funções de adivinhos, médicos, filósofos, além de serem sacerdotes ("dru” significa
intensivo e "uid" é sábio, vidente). Existiam druídas em todas as tribos nórdicas, e
tinham um superdruída, autoridade máxima, com quem faziam reuniões anuais, num
ponto central.
Os druídas são nossa principal ligação com essa raiz, nos transmitindo o
conhecimento das energias do Sol e da Contagem das Estrelas e a manipulação da
Natureza, por um Xamanismo puro e extremamente energético, de onde as forças
telúricas nos chegam em trabalhos de Contagem e de Unificação, quando nós
liberamos nossa força nativa.
4. A RAlZ DA ATLÂNTIDA
5. A RAIZ EGEA
Uma poderosa Raiz se baseou na região da Egea, terra que ficava entre a
Turquia e a Grécia, tendo sido submersa pelas águas do mar Egeu, formando as ilhas
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 37
5.1 – GRÉClA – Um dos três troncos da Egea, foi o grupo que desenvolveu mais
rapidamente tudo que dizia respeito ao Homem e a sua vida em sociedade, não só em
seus aspectos positivos como, também, negativos.
Para muitos de nós, foi dada uma nova oportunidade. Em Esparta tivemos a
última experiência com um núcleo onde o amor não existia, nem a misericórdia e nem a
caridade. Vivia-se por instintos e não por sensibilidade, transformando aqueles que um
dia foram Deuses em seres mais perigosos que os animais.
Na guerra do Peloponeso, Atenas foi derrotada por Esparta, logo após a morte
de Péricles. Para se ter uma idéia do mundo intelectual grego, as cidades-estados
foram campos de atividades dos famosos sábios: Abdera (Demócrito e Pitágoras);
Elide (Pirro); Estagiros (Aristóteles); Megara (Euclides); Mileto (Anaximandro, Leucipo e
Talles); Samos (Epicuro e Pitágoras); Sinope (Diógenes); e Atenas (Anaxágoras,
Antistenes, Aristóteles, Epicuro, píndaro, Platão, Sócrates, Timon e Zenão). Sócrates já
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 38
Eram usados os oráculos, onde sibilas, pitons e pitonisas, pela Voz Direta,
faziam previsões e orientavam grande parte dos reis e nobres.
Até hoje existem as ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos palácios,
sendo o mais conservado o dos Atenienses. Existe o anfiteatro onde se faziam os
julgamentos das pitonisas novatas, pois, como o poder delas era muito grande, quando
desconfiavam que estavam diante de uma mistificação, submetiam-nas ao julgamento.
Se não conseguissem provar seus poderes, eram imediatamente atiradas a uma
corrente de água que caía pelo despenhadeiro.
Foi num desses julgamentos que Pítia, encarnação de Tia Neiva, produziu,
pela primeira vez, o fenômeno do rufar dos tambores. Entre a entrada do Templo e o
anfiteatro existe um caminho, onde os guardas se postavam com tambores. A cada
passo que a pitonisa a ser julgada percorria, rufava um tambor onde ela passava, de
modo que o povo reunido no anfiteatro percebia sua aproximação.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 39
Quando Pítia estava diante de seus juizes, provou sua força fazendo com que,
independentemente dos soldados, todos os tambores rufassem ao mesmo tempo,
sendo, então, reconhecidos seus poderes. Esse fenômeno ela reproduziu em Atenas,
quando comprovou seus poderes a Leônidas, para libertar a Rainha Exilada, como se
revive no Turigano.
Pelo seu nível elevado, a Grécia, embora sob o poder romano, influenciou
profundamente a raiz que se formou em Roma.
No Egito não há registro histórico de uma religião, mas, sim, uma evolução
diversificada de várias correntes, com variados e numerosos deuses cultuados nas
diferentes regiões, com um ponto comum: o Livro dos Mortos, guia da grande viagem –
Amenti – que as almas desencarnadas deviam fazer até o País dos Mortos.
O ramo principal das religiões do Antigo Egito afirmava ser Osíris o Deus-Sol,
do Bem e da Luz, tendo como inimigo Set, o Deus das Trevas.
A cada dia, Set mata Osíris ao entardecer e, enquanto Ísis, a Lua, chora pelo
seu amado, Set governa a Terra em trevas. Ao Amanhecer, Horus – a Força da Terra
–, filho de Ísis e Osíris, combate e derrota Set, ressuscitando Osíris, que volta a brilhar
e a iluminar a Terra. É a luta eterna entre o Bem e o Mal, que se repete a cada dia.
Um dia, Horus tornou-se rei do Egito, dando origem a linhagem dos faraós,
reis-deuses, iniciada por Menes, no ano 3315 AC. A linhagem dos faraós cercou-se de
numerosos sacerdotes e teólogos que pregavam ter o Homem um duplo – Ka –
equivalente ao corpo astral. Só que este corpo astral ficava no plano espiritual e atuava
como um anjo da guarda.
Pela grande energia de que era portador, esse grupo de sacerdotisas, liderado
por Horibe, desempenhou importante papel no decorrer dos tempos, encarregando-se
dos primeiros passos iniciáticos, conduzindo os mestres a serem consagrados pela
Iniciação de Osíris.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 42
Quando a Rainha Exilada saiu da Grécia, tendo sido poupada sua vida por
interferência de Pítia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no
Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo. Ali, se dedicou a cura de
todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a
entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E, para ajudá-la, veio
do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus.
Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés
e do Povo das águas, as Dharman Oxinto têm lugar de honra e guarda a Mãe
Yemanjá. A raiz egípcia também é invocada pelas forças que nos traz do rico Vale dos
Reis, onde estão as ruínas materiais de uma grande era, o poder dos faraós e de suas
rainhas – no Vale das Rainhas –, situado à margem ocidental do Nilo, onde o Sol se
põe, na representação da Morte.
Moisés foi o líder que deu às antigas religiões dos Hebreus uma unificação
sólida – o Judaísmo. Espírito elevado e receptivo das forças cósmicas, recebeu no
monte Sinai as Tábuas da Lei, com os dez mandamentos que se tornaram alicerces da
Lei Mosaica, que denominamos a Velha Estrada, porque obedecia, ainda, a velha lei do
"olho por olho, dente por dente", excluindo o amor, a caridade e a misericórdia.
Moisés definiu que o único Deus das 12 tribos hebraicas seria Jeová,
instituindo uma monolatria a ser seguida pelos “filhos de lsrael", componentes dessas
tribos, que passaram a se denominar "judeus". Com a partida de Moisés e suas 12
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 43
tribos do Egito, tem início a grande raiz hebraica, que segue através das eras como
relatado nos livros que compõem a Bíblia, especialmente no Velho Testamento.
Salomão, no século X AC, fez um dos mais brilhantes governos do povo judeu
e construiu um imponente templo onde foi guardada a Arca Sagrada, contendo as Leis
de Moisés, do qual existe, hoje, apenas uma ruína que é conhecida como o Muro das
Lamentações, local sagrado para os judeus.
Em 538 AC, Ciro, o grande rei persa, tomou Jerusalém e a devolveu aos
judeus, que já tinham evoluído em sua visão de Jeová, que passou de Deus de lsrael
para ser o Criador, Deus de toda a Humanidade, e foi abolido o politeísmo.
Em 168 AC, Judas Macabeu iniciou revolução que, em 141 AC, estabeleceu
um Estado judeu independente que se manteve até 63 AC, ano em que os romanos,
liderados por Pompeu, conquistaram aquelas regiões do Oriente.
Moisés); pelos Livros dos Profetas e pelo Kethubim, escritos diversos que completam o
Velho Testamento.
Jesus recebeu a Iniciação dos Essênios. O povo judeu tinha uma esperança: a
chegada do Messias, que os libertaria, e, assim, quando um pregador asceta – João
Batista – anunciou, no ano 29, na Judéia, que Jesus era esse enviado de Jeová, a
maioria se convenceu, e começaram a seguir Jesus e ouvir Suas idéias assombrosas.
No Sermão da Montanha, receberam toda a Doutrina Crística, quando Jesus disse que
não viera para abolir as Leis Mosaicas, mas sim completa-las, e que seu reino não era
deste mundo.
Mil anos depois, haviam ocupado toda a península como tribos rurais:
Samnitas, Sabinos, Latinos, émbrios e Oscos. Em 900 AC, os Etruscos ocuparam o
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 45
norte do rio Tibre, empurrando para a margem sul camponeses Latinos, que
cultivavam as planícies do Ucio e a região dos Apeninos.
Roma, uma pequena aldeia, conta a lenda, foi fundada em 753 AC, por
Rômulo, um dos filhos gêmeos do Deus Marte, sendo apenas um posto avançado
latino na fronteira etrusca. Por sua localização, erguida em um vau navegável do Tibre,
próxima ao mar e a meio caminho entre o Norte e o Sul da península, Roma teve
rápida ascensão, iniciada pela conquista de Tarquínio, rei etrusco, seu sexto rei após
Rômulo, que trouxe a origem ariana para a península itálica. Em 509 AC os romanos
se revoltaram e proclamaram uma república, com dois cônsules, que podiam ser
substituídos anualmente, em lugar do rei, e um Senado, conselho formado por homens
idosos.
Iniciou Roma a submissão das tribos vizinhas, inclusive dos Etruscos. Mas, em
390 AC, sofreu o ataque dos Gauleses, vindos do Norte da Europa, sendo queimada e
saqueada. As cidades latinas haviam aceitado Roma como chefe e mentora, mas
sentindo a fragilidade causada pelos ataques, se revoltaram, tendo Roma vencido a
guerra, tomando-se, em 338 AC, a cidade-chefe da ltália Central.
Em 312 AC, foi construída a Via Ápia, com 260 km, ligando Roma a Cápua, no
Sul. A Sicília era colonizada por gregos, mantendo intenso comércio com os
cartagineses, que ocupavam toda a costa mediterrânea da África.
Roma decidiu tomar Cártago, um porto fundado em 800 AC pelos fenícios, três
vezes maior do que o de Roma. Iniciaram-se assim as Guerras Púnicas, em 264 AC,
terminadas em 241 AC, quando Cártago negociou a paz e a Sicília passou a ser a
primeira província romana.
Conhecendo-nos em nosso mais profundo íntimo, Jesus pediu que o Pai nos
perdoasse, porque não sabíamos o que estávamos fazendo! Éramos ignorantes totais,
ignorantes de Deus, ignorantes do Amor, ignorantes de nós mesmos! Muitas das
prisões, que hoje assumimos no Vale do Amanhecer, se relacionam com nossa
passagem pelo império romano, principalmente Aramês.
6. A RAIZ AFRICANA
A torre cônica recebeu, dos nativos, o título de Morada dos Deuses, e ali se
faziam muitos sacrifícios humanos para agradar aos Deuses. Enquanto as duas linhas
progrediam, a da Somália se entrelaçando com a do Egito e a dos árabes alcançando
alto grau de evolução, a do sul teve que trabalhar um Homem que se mantinha em
condições de evolução ainda muito primitivas, reunido em tribos espalhadas por uma
extensa região de florestas e savanas, com multiplicidade de níveis evolutivos.
Para o sul e para o oeste, a ação dos Capelinos foi difícil, conseguindo
estabelecer esse poderoso núcleo do Zimbabwe, formando um centro emissor de luz,
de energias fantásticas, que eram emitidas para diversos pontos da Terra – o Oráculo
de Ariano, que significa Raizes do Céu.
Mas a vaidade tomou conta dos sacerdotes, que se acharam tão evoluídos e
poderosos que foram se afastando de Deus. Com a decadência, a Raiz que alimentava
aquele povo foi recolhida pela Espiritualidade Maior.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 47
Tendo sido recolhida a chave mestra, uma porta foi fechada e outra velada.
Isso quer dizer que restou apenas uma esperança, já que uma porta velada pela
Espiritualidade jamais será reaberta.
Jurema, Janaína, Iracema, Jandaia, Juremá, Janara e Iramar esta última tendo uma
reencarnação que ficou marcada, como a escrava Anastácia, que é venerada como
santa por muitas correntes.
Desse grupo destacam-se dois espíritos de elevada hierarquia, Pai João e Pai
Zé Pedro – a Lei e a Alta Magia –, dois missionários que tiveram duas reencarnações
no período colonial brasileiro, liderando aqueles espíritos que, no Angical e na
Cachoeira dos Jaguares, viveriam o princípio dessa força luminosa – a Corrente do
Astral Africano no Brasil, que hoje tanto nos assiste em nossa Doutrina, fazendo a
ligação com a Raiz Atlante através dos Índios, estabelecendo as linhas dos Caboclos e
do Povo das Águas.
O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu,
dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa
Senhora Apará – Nossa Senhora da Conceição – teve a transformação para uma força
Crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior
responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta.
Hoje nós somos os espíritos luminosos no meio desta confusão, como o foram
os Nagôs e os Enoques, que trouxeram essa força para o Brasil. Hoje, nós estamos
vivendo o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vimos, até agora, como houve esta grande explosão, como se fechou esta fase
da força do Céu e da Terra e como esta Luz foi transportada para cá, parcialmente, o
que permitiu o nascimento do Doutrinador e do Apará. Para grande parte dos Nagôs, o
Deus supremo era Olorum e Obatalá era um Ser imortal, um rei; os Orixás eram 16
enviados de Deus! entre os quais são incluídos Oxalá, Yemanjá, Xangô, Oxum e
Oxosse.
6.1 – OS ÁRABES – A linha Árabe se manteve, até o ano 600, em constantes conflitos
e dividida por tribos de nômades guerreiros, percorrendo as imensas regiões áridas, só
tendo água e solo fértil ao sul da península Ibérica.
Por conta de lutas pelo poder, o Sul se desagregou em vários reinos, o que,
aliado a fragmentação do povo nortista, gerou inúmeras dificuldades para toda a
região. Em 571, em Meca, na tribo Quraish, nasceu Maomet (“Cheio de Glória"). Meca
já era uma pequena cidade que começava a crescer como centro comercial e religioso,
pois ali se encontra a Caaba ("Cubo"), santuário de um meteorito negro que detém o
poder de muitos deuses, objeto de devoção visitado pelos árabes do Norte e do Sul.
Casado com uma rica viúva, Maomet não precisou trabalhar, podendo se
dedicar à nova religião a que deu o nome de Islã ("Submissão”), pregando a obediência
plena à vontade do Deus criador onipotente do Universo, que, no dia do Juízo Final,
fará a separação dos muçulmanos obedientes – elevados ao Paraíso para gozar a vida
eterna – e os descrentes, que serão lançados ao Inferno pela eternidade.
Maomet, muitas tribos acharam que estavam livres de seus compromissos com o Islão,
e a divisão começou. Todavia, o sogro de Maomet, Abu Becre, enviou tropas
muçulmanas a todas as regiões onde haviam rebelados, e ano e meio depois, toda a
península Arábica estava sob as leis do Islão.
Mais uma vez, por sua simplicidade frente à religião Cristã, o Islamismo
conquistou aqueles povos. Os árabes assimilaram rapidamente as táticas de combate
de bizantinos e persas, reorganizando seus exércitos e formando uma esquadra com
galés de combate em estilo bizantino.
E foi esse movimento que propiciou a transferência, para o Brasil, da nossa raiz
Africana.
7. A RAIZ ANDINA
Como simples mortais, após dois mil anos de quedas e provações, foram
liquidados por cataclismos que atingiram a Terra, desencadeados por uma nave
espacial – a Estrela Candente – que sepultou o núcleo central da civilização dos
Equitumans num lago entre o Perú e a Bol¡via – o Titicaca.
Esses espíritos foram preparados em Capela durante muito tempo. Neles foi
destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização e despertado o desejo
de colaboração na obra de Deus.
língua, a princípio, era a mesma, mas, aos poucos, ela foi se diferenciando, conforme
os grupos com que foram convivendo. Em algumas regiões da Terra ainda se fala a
língua original dos Equitumans, inclusive em algumas tribos de índios brasileiros.
Mas, além da linguagem articulada, eles usavam a telepatia entre si. Isso, aliás,
foi o que causou a degenerescência da língua inicial. Para se entender com os outros
eles adaptavam sua linguagem ao meio. Eles se tornavam mais velhos pela passagem
do tempo, mas sem degenerescência. Suas células traziam em si princípios diferentes
das células dos seres comuns. Na verdade, os mais velhos eram apenas mais
experientes, mais adaptados nas tarefas.
Eles amadureciam na sua alma, mas não no seu corpo. Eles contavam ainda,
para a conservação de seus corpos, com a assistência dos Mestres, com quem
mantinham contatos permanentes.
Daí os tipos diferenciados que deram origem as raças modernas, como contam
precariamente seus historiadores e antropólogos. O principal estímulo dos Equitumans
era seu livre arbítrio. Eles eram pequenos Deuses a quem estava entregue a tarefa de
civilizar um planeta e dispunham de ampla liberdade para isso.
Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina
derivou na religião do Sol. Durante mil anos os planos seguiram sua trajetória prevista.
Os núcleos foram se expandindo e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 53
Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como
foram feitas as estátuas da Ilha da Páscoa ou as pirâmides. A partir de agora, uma
parte desses mistérios será desvendada.
Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica despertada para fatos
estranhos e as convulsões que a Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de
várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e de aparelhos que lhes permitiam a
troca de experiências.
Aqui é um túmulo deles, e como este existem outros túmulos. Agora, com o
próximo degelo dos polos, muita coisa virá para a luz do Sol! O plano não falhou: só
não se cumpriu em toda a plenitude. Muita coisa foi feita que permitiu a evolução da
Terra. Já os grandes animais haviam sido afastados, tornando habitáveis as principais
porções de terra. Os princípios da tecnologia e as sementes da vida social formavam
um lastro imperecível na mente de muitos habitantes. O padrão espiritual então
existente foi permitindo a materialização da natureza e tudo foi se modificando.
Aí então teve início outro tipo de luta: alguns desses espíritos, saudosos de seu
antigo poder, começaram a se organizar no etérico da Terra e a formar falanges. Os
antigos poderes psíquicos foram sendo sedimentados em manipulações mediúnicas e
os dois planos – o físico e o etérico – intensificaram seu intercâmbio.
em sete tribos, que foram distribuídas nos antigos pontos focais dos Equitumans. A
eles coube recomeçar a tarefa interrompida.
Duas dessas tribos deixaram caracteres mais marcantes: os que mais tarde se
chamaram Incas e os posteriormente conhecidos como Hititas. Outra tribo que também
teve muita importância nos acontecimentos foi a dos Índios, cujo núcleo foi iniciado
aqui, nas margens deste lago.
Esqueceram-se eles de que, desta vez, não tinham a bênção de Deus e nem o
auxílio precioso dos Mestres, suas máquinas e seus corpos imperecíveis. Eram
imperecíveis, mas no sentido inverso do que foram na Terra física. Nos seus corpos
iniciais, os princípios vitais lhes permitiam viver, como aconteceu com quase todos, até
a destruição externa, propositada.
E o corado do Homem está onde estão seus interesses. Tudo o que acontece
com os seres humanos lhes interessa. Tendo uma falsa noção de poder, reminiscência
dos poderes que possuíam, eles sempre pretenderam influir nos acontecimentos
humanos e, em parte, o conseguem.
Sua confusão mental, entretanto, os faz crer ser possível a retomada da antiga
posição de 300 séculos antes. E assim podemos juntar duas épocas distantes e
entender os enredos tenebrosos dos dias atuais. Equitumans encarnados, Equitumans
no invisível etérico e Equitumans nos planos mais evoluídos – esses são os elementos
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 55
das lutas atuais no Brasil. Hoje, esses espíritos nem sabem mais que foram os
poderosos Equitumans que foram a Lua e a Marte.
Os que estão encarnados têm menos noção ainda. Acrescente-se que esses
encarnados, presos aos círculos cármicos, vem se endividando e pagando dívidas
num círculo quase vicioso. Muitos dos atuais políticos passaram pelas lutas dos dois ou
três mil anos, talvez mesmo anteriores. E agora, no fim de mais um Ciclo, quando o
planeta urge passar a categorias melhores, fazem-se necessários o reajuste e o
reequilíbrio.
Por isso, os inocentes de hoje não o foram ontem. É preciso ter compaixão e
ajudá-los, mas isso deve ser feito com a serenidade que o Cristo nos proporciona, com
a justiça Evangélica de as árvores serem reconhecidas por seus frutos."
Os Andes foram escolhidos por serem enormes jazidas de metais nobres, tais
como ouro, prata e cobre, a serem utilizados na confecção de aparelhos de precisão e
de adornos cerimoniais.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 56
Tinham uma constituição física muito diferente da dos terráqueos, com grande
beleza física e estéreis, vivendo, em média, 200 anos, trazendo impressa no peito a
data de seu desencarne. Sua missão era a de criar um novo tipo humano que
evoluísse em três planos diferentes: o físico, o psíquico e o espiritual, naquele
ambiente hostil do planeta, onde estavam em curso as modificações também nos três
reinos da Natureza, ou seja, nos minerais, vegetais e animais.
Como a missão dos Tumuchys não era a de estabelecer uma estirpe na Terra
e viviam sempre com grande sacrifício, lutando contra grande parte das leis que regiam
o plano físico e psíquico da maioria, com qualidades físicas especiais, porém em
distonia com as realidades da Terra, sem a osmose natural, o Grande Orixá Jaguar
considerou encerrada sua missão, já que deixara sua marca em vários pontos do
planeta.
Sabendo que iria desencarnar brevemente, ele foi, com sua companheira, aos
diversos núcleos que estabelecera na Terra e desapareceu, deixando seu povo sem a
sua liderança. Os Tumuchys começaram a se dispersar, uma grande parte deixou
Omeyocan e se dispersou pelos continentes, especialmente as atuais Américas. Em
sucessivas encarnações, formaram as grandes civilizações na Terra, e foram tratados
como deuses, até que, desintegrados, foram substituídos por tribos bárbaras, sendo
hoje confundidos com civilizações como as Inca e Maya, povos violentos que passaram
a habitar as cidades vazias, e se confundem nas pesquisas dos cientistas modernos.
7.3 - OS MAYAS - A civilizado Maya foi uma de nossas ricas e tristes reencarnações,
na península de Yucatan, no México, onde tínhamos um desenvolvimento material e
cientifico superior ao de hoje, com amplo controle da energia atômica.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 57
Foi o berço da civilização Maya. Mas uma separação foi forçada pelo irmão do
rei, que, ambicioso, quis tomar o poder. Tramou uma revolução para depor o irmão,
mas este, alertado pela cunhada, reuniu um grupo de fiel seguidores, e partiu,
deixando que o irmão assumisse seu lugar sem haver confrontos ou violência.
Foi a última passagem de Pai Seta Branca neste plano, bem como daqueles
que ali estavam formando sua côrte, como encarnados. Atualmente, muito acima de
nós, essa plêiade de espíritos grandiosos nos assiste e nos protege para que
possamos cumprir nossas missões e planos reencarnatórios.
Pai Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá,
Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso planeta, a
quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem.
Sua voz ressoava por toda aquela região, gerando um campo de forças que
trouxe um clima de paz e tranqüilidade o qual influenciou todos aqueles corações.
Guerreiros dos dois lados sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta
Branca terminou sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio, de
cabeça baixa, aguardando os acontecimentos. Os espanhóis foram se levantando e
abandonando o campo, e retomaram para seus acampamentos, no oeste, sem
qualquer confronto. Os Incas retomaram a sua cidade, sentindo o poder do amor sobre
a força bruta. E ali viveram por muitos anos ainda, totalmente isolados.
Aos 16 anos comandou uma expedição militar contra uma tribo trácia, tendo
obtido sua primeira vitória e fundado uma colônia militar Alexandrópolis. Aos 18 anos,
participa de cruentas batalhas contra o esquadrão sagrado de Tebas. Filipe morre e
Alexandre, com 20 anos, é proclamado rei, em situação difícil, pois a Macedônia vinha
ainda no processo de unificação buscando libertar-se do feudalismo que ainda persistia
em algumas regiões, e enfrentava ameaças dos Helenos e dos Bárbaros.
Alexandre lhe disse que ali estava para espiritualizar suas tropas. Então, Pítia
lhe diz:
Uma vez mais confronta-se com Dário, em 331 AC, que, derrotado
definitivamente, se toma fugitivo e é assassinado pouco tempo depois. Abre-se, com
isso, o caminho para o domínio das grandes cidades – Babilônia, Susa, Parságadas e
Ecbátana.
Alexandre foi um espírito que veio com a missão de unir as linhas das diversas
origens, um grande guerreiro, porque só através da conquista material e da purificação
pelas dores das grandes batalhas poderia ser feita a unificação daqueles povos e,
também, a recuperação das linhas religiosas que estavam se dissipando e se
perdendo.
Tudo estava previsto e, por isso, Pítia o reconheceu e lhe concedeu o título de
"o Invencível", porque sabia da dura missão que levaria aquele jovem guerreiro a
conquista dos mundos helênico e persa. Alexandre já reencarnou em outras
existências, sempre aguerrido e glorioso, voltado às conquistas espirituais. Hoje, está
ligado diretamente às forças de Tapir, de onde se desloca para a Lei do Auxílio no Vale
do Amanhecer.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 61
Essa condição permitiu que, dentro de modesta e simples condições, Tia Neiva
vivesse e agisse, simultaneamente, em vários planos existenciais com plena
consciência em cada um desses planos, visualizando o passado ou o futuro, traduzindo
suas visões em termos coerentes e racionais.
Simples e humana, foi Tia Neiva uma grande mãe para todos nós, sempre nos
tratando com amor e carinho, compreensão e tolerância, suavemente nos impondo o
respeito e a obediência a ela devidos como líder de uma Corrente cuja grandeza e
limites não podemos alcançar. Sua vida, suas dificuldades, seu sofrimento, sua
Doutrina, de tudo consta uma grande parte nos diversos trabalhos editados pelas
Obras Sociais da Ordem Espiritualista Crista, atual entidade que administra o Vale do
Amanhecer – "Sob os Olhos da Clarividente", "2000 - A Conjunção de Dois Planos" e
"Minha Vida, Meus Amores". No Evangelho de João (XIV, 12 a 17 e 26), nos é
transmitida a palavra de Jesus:
Na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu
faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai! E tudo quanto
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 62
pedirdes em meu nome, eu o darei para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes
alguma coisa em meu nome, eu a darei!
E tudo isso devemos a nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, Koatay 108, que
representa, para nós, aquele ESPÍRITO DA VERDADE, porque nos trouxe uma nova
esperança, através desta Doutrina que nos libertou de dogmas religiosos e
superstições, fazendo, em nossas mentes, a substituição de velhos ensinamentos, que
exigiam a fé cega e desprezavam a razão, por noções simples e claras, com bases
científicas, com idéias diretas e profundas que nos permitem entender o Universo que
nos cerca, buscando o precioso veio da verdade nas diferentes correntes, religiões,
seitas e filosofias, onde podemos buscar as grandes linhas trazidas de Capela, nos
harmonizando e conciliando a Fé e a Ciência que nos impulsam para a Nova Era. Em
mensagem de 9 de abril de 1978, Tia Neiva nos disse:
Não nos atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas qualidades, que
gosta ou não gosta disso ou daquilo, que assume essa ou aquela forma.
TRANSCRITO PELO ADJUNTO ANORO 63
É a este poder Cabalístico, filho, nesta Doutrina, que a Cabala de Ariano nos
aconchega." (Tia Neiva, 11.7 83)