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Beith 

(“bé”) – Bétula – B: Nascimento. Inícios. O começo de tudo em um ciclo sem fim. Indica
grandeza, flexibilidade, sobrevivência, abertura para o novo, os novos caminhos e poucas
expectativas. Requer foco e concentração. É o banimento do negativo em si mesmo. A bétula é
o começo de todas as coisas.

Luis (“luish”) – Sorveira Brava – L: Visão. Honra. Proteção. Abnegação. Dedicação. É a


percepção material do que está ao seu redor, a devoção a algo maior. Indica sucesso material
e é apropriada para as buscas e batalhas, mesmo que duras. Requer autoconfiança, força e
autoconhecimento. A sorveira é a visão que se abre a todas as coisas.

Fearn (“fiarn”) – Amieiro – F: Proteção. Avanço. Determinação. Vigilância. Precaução. O


amieiro fala da singularidade de cada um, da justiça na equidade, no beneficiar outro e atuar
como ligação. Indica avanço, vitória e proteção. Requer altruísmo, determinação, ousadia e
noções aguçadas. É preciso que deixe a intuição falar e que aja com altruísmo e ousadia. O
amieiro é a proteção que nos permite caminhar.

Sail (“sále”) – Salgueiro – S: Magia. Mistério. Transformação. Morte. Ancestralidade. O


salgueiro é a árvore dos talentos, do crescimento pessoal, do aflorar da inteligência e da
intuição. Indica autoconhecimento, inspiração, criatividade e talentos. Requer libertação da
dor e do passado, amadurecimento e olhar para dentro de si mesmo. Requer também
percepção, amadurecimento, compreensão e calma. É o crescimento (mais interior do que
físico) e a conexão com as coisas já postas, nosso lado intelectual, criativo, meditativo e
psíquico. O salgueiro é a conexão com si mesmo.

Nion (“nían”) – Freixo – N: Conexão com os Mundos. Destino. Evolução. Compreensão.


Consciência. É a Árvore do Mundo, a lei e o inevitável. Representa algo maior que existe nas
pessoas, com as pessoas e para além das pessoas. É a consciência de si como um microcosmo
inserido no cosmo. Tudo está interligado. Indica conexão e o destino (Dán). Requer consciência
e equilíbrio, aceitar ajuda e ver as coisas com mais amplitude. O freixo é a consciência que
transcende o ser.

Aicme hÚatha (Família do Espinheiro Branco):

É a adolescência, o desbravamento e as iniciações.

hÚath (“huá”) – Espinheiro Branco – H: Teste. Descobertas. Dor. Sátira. Superação. O


espinheiro branco é a certeza de que se pode superar os obstáculos com estratégia, é o
merecido repouso e o júbilo após os testes e dificuldades do dia a dia. Mas também é o
encontro feérico. E, por isso, é o inesperado, a fertilidade, a sexualidade. Requer cautela,
proteção, defesa, perspicácia e cuidado com a saúde física, mental e espiritual. Induz a uma
vida saudável, ao riso e à sátira das más situações, a superação das provações com estratégia.
Estimula a vidência e a purificação. O espinheiro branco é o enfrentar o mundo.
Dur (“dúr”) – Carvalho – D: Honra. Força. Perícia. Estabilidade. Sabedoria. Ação. O carvalho é o
rei das árvores por ser a mais antiga e madura. Representa as habilidades difíceis de se
conseguir e é a atuação no mundo. Requer estabilidade, solidez, força, honra e perícia.
Representa a nobreza, os valores e a sabedoria. Indica estabilidade e conhecimento tático. A
diplomacia também é uma habilidade honrada. O carvalho é a autoridade, a força, a honra e a
sabedoria que só se aprende na prática.

Tinne (“tchínia”) – Azevinho – T: Vitória. Justiça. Transformação. O meio termo. Instinto.


Vitalidade. O azevinho é o terceiro caminho que se abre; vincula e equilibra os opostos
binários. É a causa justa a ser ganha e o afirmar-se no mundo. Representa a luta justa e o
caminho do meio. Indica conflito, coragem e vitória. Requer ponderação, escolhas informadas,
equilíbrio, justiça e esforço. O azevinho é o colocar-se no mundo e fazer dele o seu lugar.

Coll (“câll”) – Aveleira – C: Intuição. Inspiração. Sabedoria. Ligação ancestral. Doçura.


Humildade. A aveleira é o arauto que aponta para algo maior do que ela, e mesmo assim
estimula os outros com sua sabedoria humilde. É a sabedoria do cotidiano, suave, serena e
profunda. Indica uma sabedoria essencial, familiaridade, humildade, conhecimento, conforto,
exemplo e doçura. Requer reflexão, contemplação, autoavaliação, paz e humildade. A aveleira
é a inspiração pura que nos infla e nos move suavemente.
Quert (“qüert / kyert / kert / keirt”) – Macieira – Q: Beleza. Amor. Inspiração. “Divina loucura”.
Sexo. Êxtase. Escolha. Prazeres. É a Árvore do Conhecimento. Simboliza a segurança na viagem
ao Outro Mundo e está vinculada aos sídhe  e a inspiração vinda deles. É a loucura e a
sanidade, o amor, o sexo e os prazeres. Indica encanto, amor, juventude, beleza, bênçãos,
prazeres e a vida eterna. É os divinos prazeres do mundo e as alegrias humanas. Mas requer
foco, escolha e determinação. A macieira é o desenredar das paixões e do amor.

Aicme Muine (Família da Videira):

É a vida adulta, a responsabilidade e o conquistar da maturidade.

Muin  (“mun”) – Videira – M: Força. Profecia. Desejo. Trabalho. Tecedura. Obstinação. Caos.
Discórdia. Confusão. A videira fala da força interior e do poder do domínio e do controle da
situação. Indica força e necessidade de ouvir sua real e profunda intuição, seu interior.
Representa a adequação às situações a compreensão do passado e a tecedura do futuro.
Requer força de vontade, compreensão e foco. É preciso que se deixe nosso interior falar e
que o dê atenção ao invés de sempre buscar a razão de tudo. A videira é a força interior e os
presságios da vida.
Gort (“Górt”) – Hera – G: Abundância. Conhecimento. Chamado. Desapego. Sociabilidade.
Realização. Plenitude. Dependência. A hera é a força da abundância que se espalha e um
lembrete à responsabilidade para que nada saia do controle. Indica um chamado e a realização
dos projetos e sonhos. Requer conhecimento e conexão com as coisas a sua volta e a si
próprio. É a perda das inibições e a destruição dos obstáculos e falsidades. A hera é a felicidade
que se projeta para quem sabe vive-la.

nGétal  (“niétal”) – Junco – nG: Cura. Restauração. Purificação. Limpeza. Harmonia.


Flexibilidade. O junto é flexível e usado para tarefas domésticas e ordinárias, por isso está
relacionado a limpeza e o colocar ordem sobre o caos. Indica cura e limpeza. Requer
flexibilidade, foco, ir direto ao ponto, virtude, investigação. São os processos de cura, limpeza
e renovação – inclusive físicos: como aventuras, férias e viagens. É a capacidade de se por
ordem no caos. É a cura e a ordem, o equilíbrio entre nossos excessos e faltas. O junto é o que
deve ser feito.

Straiph (“stáf”) – Espinheiro Negro – Z, St, Ts, Ss: O inevitável. Sacrifício. Luta. Negação. Morte.
Destino. Mudança. Dor. Amargura. Ressentimento. Ciúmes. Ódio. Ferida que envenena a alma.
O espinheiro negro é as situações que não podemos evitar e que precisam ser vividas. É o
vincular-se a um projeto maior que a si mesmo e um caminho que nos controla. Indica
passagem por situações desconfortáveis e incontroláveis. Requer autossacrifício e tomada de
decisões. O espinheiro negro é o enfrentar das consequências.
Ruis (“rúch”) – Sabugueiro – R: Penitência. Morte. Renovação. Términos. Vergonha. Recomeço.
Maturidade. Reconciliação. Aceitação. O sabugueiro é a renovação da desonra e da vergonha,
é o fim e início de um ciclo, é a transformação, a punição e o aprendizado e a reintegração.
Indica términos, renovação, vergonha. Requer penitência, aceitação, aprendizado e
maturidade. É a reconciliação e a recuperação da honra. O sabugueiro é o acerto de contas
com o passado.

Aicme Ailme  (Família do Abeto / Pinheiro):

 É a velhice bem vivida, a sabedoria e o contato espiritual.

Ailm (“ahl-m”) – Abeto Prateado / Pinheiro – A: Visão. Sabedoria. Cura interior. Música.


Respeito. Consciência. Euforia. Admiração. Aprisionamento. Opressão. Solidão. Medo. O
pinheiro é a árvore da visão, com sua altura pode ver todo o horizonte, enxergar os problemas
e tudo aquilo que chega. Indica sabedoria, vidência, contemplação do seu redor. Requer
cautela e planejamento. Representa o festival de Yule. O pinheiro é a visão e a sabedoria para
além das aparências.
Onn (“uhn”) – Tojo – O: Fertilidade. Paz. Sexualidade. Movimento. Eloquência (sabedoria e
tolice). Recebimento. Fim da busca. Divisão do conhecimento. Talentos. Proteção. Perigo.
Complicações. Embaraço. O tojo é uma árvore flexível de fácil polinização pelas abelhas. Por
isso indica fertilidade e sexualidade. É o fim do caminho e a conquista dos sonhos. Requer
abnegação e que se reparta aquilo que foi acumulado. Representa o festival de Ostara. O tojo
é o dividir-se com o mundo e o êxito no caminho.

Úr (“oor”) – Urze – U: Cura. Amor. Conhecimento. Aceitação. União. Ilusão. Desejo. Conflito.
Manipulação. A urze é a planta que nos pede para olharmos dentro de nós mesmos a fim de
nos encontrarmos e nos curarmos. Seu néctar é alimento dos Deuses e ela nos fala da busca
espiritual e do encontro com o amor verdadeiro. Indica cura (física e espiritual), amor, união,
espiritualização. Requer dedicação, aceitação das coisas. É preciso olhar para dentro de nós
mesmos a fim de nos curarmos e elevarmos. Representa o festival de Litha. A urze é a cura que
vem do autoconhecimento.

Eadhadh  (“eh-wah”) – Choupo / Álamo Tremedor – E: Orientação. Prevenção. Julgamento.


Batalha espiritual. Proteção. Coragem. Vitória sobre os desafios. Medo. Dúvida. O choupo é
uma árvore que farfalha facilmente ao vento, nos trazendo mensagens divinas e, por isso, está
ligada à divinação. Seus galhos se dobram e resistem aos ventos. Indica vitória sobre os
desafios, orientação e prevenção. Requer coragem, foco, fortificação. Todo desafio pode ser
vencido. Representa o festival de Mabon. O choupo é a coragem para enfrentar os desafios.
Iodhadh (“ee-yoh”) – Teixo – I: Morte. Renascimento. Conhecimento ancestral. Tradição.
Longevidade. Sabedoria da idade. Transição. Portal para o Outro Mundo. Dor. Estagnação. O
teixo é a árvore que representa o conhecimento tradicional, ancestral e, portanto, o
druidismo. É uma árvore forte e longeva cujos buracos em seus troncos velhos são
considerados portais para o Outro Mundo. Indica uma transição a ser feita, a sabedoria da
idade, a morte e o renascimento. Requer abnegação, mudança e aceitação. É preciso que
passemos adiante o que sabemos e deixemos ir o que precisa ir. Representa o festival
de Samhain. O teixo é a transição e o contato com o Outro Mundo.

Forfeda (as letras adicionais):

É o trato mágico a ser desenvolvido.

Éabhadh  (“ah-vah”) – Álamo Branco – Ea: Domínio da natureza. Imersão no sagrado.


Conhecimento sobre o passado, presente e futuro. Representa o festival de Imbolc.
Representa Awen. O álamo branco é o domínio.
Ór (“ór”) – Evômino – Oi: Doçura, encanto, inspiração, inteligência repentina,
“insght”. Sídhe (fadas) e relações com os sídhe. Representa o festival de Beltane. Representa
os sídhe. O evômino é a magia das fadas.

Uillean (“ihl-lân”) – Madressilva – Ui: Um segredo escondido. Mistério. Algo a ser desvendado.


Recebimento do que é devido. Representa o festival de Lughnasadh. Representa o Destino
(Dán). A madressilva é aquilo que ainda não pode ser revelado.

Ifín (“ifín”) – Groselha – Io: Conhecimento antigo. Flexibilidade. Entender o passado para


entender o presente e o futuro. Representa o Festim de Tara. Representa os antepassados. A
groselha é o conhecimento histórico.
Eamhamcholl  (“ah-vancohl”) – Hammamelis – Ae: Águas e mar. Proteção. Viagem. Purificação
e limpeza espiritual. Intensificação. Renascimento. Representa o festival de Samhain.
Representa os Deuses. O hammamélis são as jornadas que o mar nos permite fazer.

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