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Ogham, Oráculo Ancestral e

Escrita dos Druidas


O Ogham (se pronuncia "Ouam") é uma escrita "simbólica" e sagrada que serve como
fonte de divinação, usado como correspondência
correspondência alfabética pelos Druidas (isso com
menos frequência, pois além de não ser tão prática como escrita, existem poucas
evidências neste sentido) e/ou como signos, pois cada Árvore das Fedha (plural de Fid
= nome dado à peça do Ogham, por exemplo: uma Fid, duas Fedha...), que
corresponde a uma determinada data (dia/mês), sequencialmente,
sequencialmente, distribuídas.

Geralmente, feitas de troncos medianos cortados de Árvores ou em Pedras e hoje


adaptadas como cartas iguais a do Tarot. O nome Ogham provém do Deus Ogmios ou
Ogma (protetor da eloquência e do conhecimento), vencedor
vencedor dos Tuatha de Dannan (o
 povo da Deusa
Deusa Celta Danú, também,
também, conhecida
conhecida como Dana).

Acredita-se que o nome pode ter sido elaborado a partir da palavra "Mago" (ogam ao
contrário), que corresponde à terceira letra do alfabeto grego e que invertido se
converte em "Mag", palavra utilizada pelos iranianos para designar seus próprios
sábios.

Esta palavra evoca àqueles que possuem o conhecimento do Fogo e está relacionada
com o poder do som, isto se relaciona com o fato do Druidismo ter sido, a princípio,
uma tradição passada aos seus descendentes
descendentes oralmente, pois os Celtas acreditavam que
q ue
era melhor "viver na morte do que morrer em vida", ou seja, conhecimento escrito era
tido como palavra morta, tal como nas lápides dos cemitérios, por exemplo.

Para os Druidas a tradição oral realça a fidelidade para com a tradição universal, o
 poder da palavra,
palavra, do verbo criador
criador e das evocações
evocações mágicas.
mágicas. Eles, também,
também,
acreditavam que o conhecimento seria mais bem enraizado, se passado
"artisticamente".

Isso faz muito sentido, se levarmos em consideração que recordamos com muito mais
facilidade da letra de uma música que se escutou há muito tempo
t empo ou de uma poesia
recitada por alguém, do que o que foi lido em algum livro. A mente absorve com mais
facilidade o conhecimento através destes meios. Seria isto uma herança de nossos
antepassados
antepassados Druidas, remanescentes
remanescentes em nosso "DNA ancestral"?

A ciência esotérica nos ensina que cada som produzido no mundo visível, desperta um
som correspondente nas esferas invisíveis e põe em ação, uma força no lado oculto da
 Natureza.

O Ogham é distribuído em Quatro "aicmes" de Cinco Fedha cada uma:

- Aicme Beithe (derivado da palavra Beith = Árvore Bétula),


- Aicme hÚatha (derivado da palavra hÚath = Árvore Pilriteiro),
- Aicme Muine (derivado da palavra Muin = Planta Videira),
- Aicme Ailme (derivado da palavra Ailm = Árvore Abeto).
Um "Quinto aicme adicional" chamado de Forfeda, foi elaborado no século XIII, após
a descoberta de inscrições Oghâmicas em pedras verticais, concebido centenas de anos
após a origem do Ogham. Alguns Druidas, mais conservadores,
conservadores, não as consideram
genuínas e não as incluem em suas Fedha.

As primeiras inscrições Oghâmicas foram encontradas na Irlanda e Grã-Bretanha há,


aproximadamente,
aproximadamente, 600 A.C.
A .C. Evidências arqueológicas apontam suas origens aos povos
Indo-Europeus,
Indo-Europeus, na Europa Oriental. Já
J á as evidências botânicas, que estudam a
distribuição das Árvores do alfabeto Ogham, apontam para o Vale do Rio Reno e para
a região da cultura de "La Tène", considerada o berço da cultura Celta.

Os símbolos das Fedha lembram galhos de Árvores, tendo uma linha traçada ("flesc")
na vertical, horizontal e na transversal e tem de um a cinco traços que lhe "cortam" o
centro, formando os desenhos que foram elaborados após tempos de observação e
estudos do "comportamento" das Árvores e a cada uma delas atribuída. Tipo, como
elas cresciam, perto do que elas cresciam, o formato de suas folhas, flores, frutos,
f rutos,
sementes, suas formas, seus tamanhos, suas atribuições de acordo com as estações, sua
sensibilidade ou resistência à luz do dia, ao frio, ao calor... Enfim, a característica
oracular designada a cada Árvore do Ogham, está bastante ligada ao seu
comportamento durante sua vida.

Muitas Árvores eram usadas para confecção de armas convencionais provenientes da


época como: arco e flecha, lanças, catapultas, etc. Também como barcos, palafitas
(habitações pré-históricas) ou como "ancoradouros" para os barcos.

A ligação dos Druidas com as Árvores se dá ao tratamento de respeito e a troca que se


 praticava nos
nos tempos antigos,
antigos, sabendo-se que
que a madeira era o seu único combustível.
combustível.
Também, era usada na construção de casas e a madeira, utilizada
util izada com respeito e honra,
compreendida
compreendida como sagrada e mantedora da vida. Algumas tribos Celtas tinham suas
Árvores líderes, que ficavam em pontos de grande honra, eram temidas e consultadas
 pela tribo que se
se comunicava com suas características
características místicas.
místicas.
Agora falemos do Ogham,
O gham, especificamente,
especificamente, como ferramenta sagrada de divinação que
um dia foi utilizado pelos grandes Druidas ancestrais para prever as tempestades e as
colheitas. Além, para a escrita mágica, pois se acreditava que era usada para que os
Druidas se comunicassem entre eles de modo que só eles soubessem do que se tratava.
Mandavam mensagens
mensagens pelas águas dos rios com galhos entrelaçados, acrescentando
acrescentando as
letras do Ogham e deixando mensagens subliminares.

Hoje, além de ser usada, principalmente, como fonte de divinação, serve como um
caminho para o autoconhecimento e força interior, de modo a nos conectar com nossa
ancestralidade e Inspiração, como parte da centelha divina que flui da Terra Mãe e de
toda Criação.
Ogham e os Símbolos das Fedha
1. Aicme Beithe - Raça da Bétula

Bétula (Beith / Birch = letra B):  está relacionada a novos começos,


nascimentos e clareza, por isso também é a Árvore que representa o
"primeiro" grau no Druidismo (Bardo). Conhecido como vidoeiro-branco é a árvore do
 primeiro mês do "Calendário
"Calendário Celta", Novembro.
Novembro.

Sorveira (Luis / Rowan = letra L):  fala sobre proteção contra


encantamentos,
encantamentos, riqueza, controle de todos os sentidos, a Árvore da Vida.
Segundo mês, Dezembro.

Amieiro (Fearn / Alder = letra F):  nos traz proteção oracular e orientação.
Mês de Janeiro.

Salgueiro (Sail / Willow = letra S):  está relacionado à "visão noturna",


ritmos lunares, magia e aspectos femininos. Mês de Fevereiro.

Freixo (Nion / Ash = letra N):  está ligado aos "mundos internos" e outros
mundos (planos), a Árvore do Mundo, a relação do macrocosmo com o microcosmo,
sintonia com a Criação e conexão com o futuro. Geralmente é usado na confecção do
Bodhrán (instrumento musical de percussão também conhecido como tambor
irlandês). Mês de Março.

2. Aicme hÚatha - Raça do Pilriteiro

Espinheiro-Branco
Espinheiro-Branco (hÚath / Hawthorn = letra H):  proteção, medo e
 purificação. Dedicado
Dedicado à sátira, sua
sua árvore também é conhecida pelo nome de Pilriteiro.
Mês de Abril.

Carvalho (Duir / Oak = letra D):  é tida como a Árvore Mãe para os
Druidas, o Rei das Árvores. Ela representa por si só o espírito de todas as outras
Árvores do mundo e também representa o "terceiro grau" dentro do Druidismo,
sabendo que uma das explicações para a palavra Druida vem do médio-galês "Dewr =
Carvalho e Wid = sabedoria", que poderia ser traduzido como: "aquele que possui a
sabedoria do Carvalho". Acredita-se que as antigas cerimônias sagradas na idade Celta
eram sob estas imensas Árvores em bosques de Carvalhos, conhecidos por eles como
"Nemetons". Proteção sólida e concretizada, portal dos mistérios, perícia e força. Mês
de Maio.

Azevinho (Tinne / Holly = letra T):  fala sobre vitória, justiça,


transformação, discernimento e conquistas; ensinando-nos a vencer
sabiamente. Mês de Junho.

Aveleira (Coll / Hazel = letra C):  Árvore da intuição,


intui ção, inspiração e suavidade, direto
da fonte (origem) ou ligação ancestral. Há um conto Celta sobre as nove avelãs que
foram engolidas por um salmão às margens de um rio, que foi pescado e depois levado
à corte, para ser comido pela rainha que engravidou magicamente. Esta é uma das
versões de como nasceu o primeiro Druida e explica por que o salmão é tido como
símbolo de sabedoria para os Celtas. Árvore do mês de Julho.

Macieira (Quert / Apple = letra Q):  é uma Árvore muito cultuada nos
tempos antigos por estar ligada a Avalon (a ilha das maçãs); a maçã cortada
diagonalmente revela cinco sementes,
sementes, assim como uma estrela de cinco pontas,
considerada um símbolo sagrado. Cada uma das pontas significando os quatro
elementos da Natureza, seguido do quinto elemento que sugere ser o Espírito, ou seja,
a reintegração de homem/natureza, no Ogham. Ela diz para escolher com beleza e pela
 beleza, como
como quer que ela se
se apresente, sabendo que a beleza nem sempre está
relacionada à estética escolha, mas sim à inspiração e o amor. Esta Fid não está
vinculada a nenhum mês.

3. Aicme Muine - Raça da Vinha

Videira (Muin / Vine = letra M):  é uma Fid de profecia, premonição e


confiança. Deixe a intuição lhe guiar. Mês de
d e Agosto.

Hera (Gort / Ivy = letra G):  é conhecida como a Espiral do "self" (ou eu
interior) e está relacionada à busca pelo "self", portanto sugere uma "viagem" interior
ou conexão em busca de conhecimentos. Mês de Setembro.

Junco (nGétal / Reed = ditongo Ng):  família das gramíneas, o bambu,


aconselha uma ação direta, ou seja, ir direto ao ponto em relação ao assunto, ordem e
harmonia. Mês de Outubro.

Ameixeira Brava (Straiph / Blackthorn = ST, SS, Z):  mudança


inesperada, planos alterados ou arruinados. Aceite o inevitável e prossiga. Não há mês
relacionado a esta Árvore.

Sabugueiro (Ruis / Elder = letra R):  é a arvora que traz o "fim no começo"
ou o "começo no fim", entendendo que na espiritualidade Celta se acredita que todos
os fins são novos começos, isto depende da absorção e filtragem
fil tragem do consulente perante
as experiências vivenciadas.
vivenciadas. Ela é a Árvore dos três últimos dias do mês de outubro, o
que explica o porquê dos fins e começos, pois no calendário Celta é o mês de Samhain,
o fim do verão. É a "Roda Escura" do ano que inicia com a chegada do Inverno. Um
novo ciclo que se inicia.

4. Aicme Ailme - Raça do Abeto

Abeto (Ailm / Silver Fir = letra A):  indica "longa e alta visão", no sentido
de enxergar além das montanhas e colinas, por detrás
detr ás do horizonte. Tentar enxergar
mais longe e mais ao alto, pois se trata de uma Árvore
Ár vore muito alta e pode ser vista de
uma longa distância.

Tojo (Onn / Furze = letra O):  integração, meditação, perseverança,


perseverança, rapidez
e fertilidade. Perceber os sinais que conspiram ao nosso favor.

Urze (Úr / Heather = letra U):  ligação com o "eu interior" e a cura, tanto
física como espiritual. Germinação e intensidade.

Choupo (Eadhadh / Aspen = letra E):  ajuda de qualquer natureza,


determinação, prevenção
prevenção de doenças e força interior.

Teixo (Iodhadh / Yew = letra I):  esta Fid representa a Árvore do "segundo
grau" no Druidismo, este grau é onde o Druida se relaciona mais
intimamente com seus antepassados e ancestrais. Na idade Celta, eles eram tidos como
os mensageiros dos ancestrais sagrados, a voz espiritual. É também o "grau" onde se
estuda o Ogham profundamente para predição do futuro. Denota durabilidade e
resistência a tempos difíceis, perdas e/ou ganhos, tantos materiais como espirituais.
Esta árvore possui uma característica muito interessante, pois alguns de seus
se us galhos
crescem em direção ao solo, para adentrá-lo e formar novos brotos por debaixo da
Terra, estes brotos crescem por dentro do tronco que com o tempo se rompe em uma
espessa mucosa,
mucosa, dando assim espaço ao novo tronco, que se formou dos brotos dos
galhos. Talvez venha daí à ligação como Ovate, ela renasce de suas próprias raízes,
assim como o Ovate se conecta aos ancestrais.

5. Forfeda - Letras Adicionais

Álamo branco (Éabhadh / Coad = EA):  bosque sagrado e todo


conhecimento
conhecimento que se encontra no passado, presente e futuro, domínio da
natureza. Festival do Fogo: Imbolc.

Evônimo (Ór / Gold = OI):  doçura, encanto, inteligência repentina e


insight. Festival do Fogo: Beltane.

Madressilva (Uillean / Elbow = UI):  um segredo escondido. Festival do


Fogo: Lughnasadh.
Lughnasadh.

Groselha (Ifín / Iphin = IO):  traz conhecimento


conhecimento antigo, concentração
concentração no
 passado para
para entender o presente
presente e o futuro.

Hamamélis (Eamhancholl / Mor = AE):  literalmente o mar, água de


 proteção, que afasta as más energias e purifica.
purifica. Abriga incontáveis
incontáveis formas de vida, de
incompreensível
incompreensível beleza; viagem e renascimento. Festival do fogo: Samhain.
Calendário Caer Siddi
Festivais do Ano

Samhain Imbolc Beltane Lughnasadh


HS: 30/04 - HN: HS: 01/08 - HN: HS: 31/10 - HN: HS: 01/02 - HN:
31/10 01/02 01/04 01/08

Símbolos do Ogham

LETR 
IRLANDÊ CORRESPONDÊNCI
FID INGLÊS ÁRVORE AE
S A
MÊS
B-
Beith Birch Bétula  Novo começo e nascimento.
 Novembro

L-
Luis Rowan Sorveira Sucesso, riqueza e proteção.
Dezembro

F- Orientação espiritual e
Fearn Alder Amieiro
Janeiro  proteção.

S- Transformação, magia e
Sail Willow Salgueiro
Fevereiro mistério.

 N - Destino, mudanças e
 Nion Ash Freixo
Março conexão.

Espinheiro-
hÚath Hawthorn H - Abril Proteção, medo e purificação.
Branco
Duir  Oak Carvalho D - Maio Perícia, força e resistência.

Vitória, justiça e
Tinne Holly Azevinho T - Junho
transformação.

C, K - Inspiração, intuição e
Coll Hazel Aveleira
Julho sabedoria.

Q-
Quert Apple Macieira Beleza, amor e inspiração.
Avalon

M-
Muin Vine Videira Profecia, desejo e força.
Agosto
G-
Gort Ivy Hera Conexão e conhecimento.
Setembro

 NG -
nGétal Reed Junco/Bambu Cura, limpeza e harmonia.
Outubro

Blackthor  Espinheiro- Z, ST,


Straiph O inevitável.
n  Negro TS, SS

R - Fim
Ruis Elder Sabugueiro de Meu fim é o meu começo.
Outubro

Abeto/Pinheir 
Ailm Silver Fir A Sabedoria e visão.
o
Movimento, rapidez e
Onn Furze Tojo O
fertilidade.

Úr  Heather Urze U Morte, cura física e espiritual.

Eadhadh Aspen Choupo E Orientação e prevenção.

Conhecimento e
Iodhadh Yew Teixo I
renascimento.

FORFED LETRA
IRLANDÊS OUTRO ÁRVORE CORRESPONDÊNCIA
A E MÊS
Álamo EA -
Éabhadh Coad Bosque sagrado e natureza.
 branco Imbolc

Arbusto OI - Doçura, encanto e


Ór Gold
evônimo Beltane inteligência.

UI -
Uillean Elbow Madressilva Um segredo escondido.
Lughnasadh

IO - Concentração e
Ifín Pion Groselha
Portais* discernimento.

*Portais são os Solstícios e os Equinócios.


Celebrações Lunares

LUAS DO ANO CALENDÁRIO COLIGNY


Lua das Águas Janeiro Anagantios
Lua de Brighid Fevereiro Ogronios
Lua dos Ventos Março Cutios
Lua do Falcão Abril Giamonios
Lua Brilhante Maio Simivisonnos
Lua do Cavalo Junho Equos
Lua da Lança Julho Elembiuios
Lua do Salmão Agosto Edrinios
Lua dos Bardos Setembro Cantlos
Lua do Javali Outubro Samonios
Lua de Morrighan Novembro Dumannios
Lua do Gamo Dezembro Rivros

"Fossem meus os tecidos bordados dos céus,


Ornamentados com luz dourada e prateada,
Os azuis, negros e pálidos tecidos
Da noite, da luz e da meia-luz,
Os estenderia sob os teus pés.
Mas como tenho apenas os meus sonhos,
Estendê-lo-ei para que possas caminhar...
Então, caminhe suavemente,
Pois caminhas sobre os meus sonhos."

William Butler Yeats, 1865 - 1939

Referências bibliográficas:
Rituales Celtas - Alexei Kondratiev
Ogham - Bellovesos Isarnos
Estudos do Ogham - Introdução

O Ogham é um alfabeto oracular, de origem celta, encontrado na Irlanda e Grã-


Bretanha. O nome das letras ogâmicas é "fid" (singular) e "feda" (plural) em irlandês
antigo. No irlandês moderno são: "fiodh" e "feadha" - que são palavras traduzidas como
"madeira" e "bosque".

Encontram-se em grupos com séries de cinco letras cada, originalmente, e continham


apenas as quatro primeiras séries. A quinta série "forfeda", tinha os primeiro cinco e
depois mais seis letras de sons importados de outras línguas e que não existiam na
língua irlandesa.

A linha central representa o tronco de uma árvore "flesc" e os traços, os galhos. Escrito
na horizontal, em manuscritos, da esquerda para a direita e na vertical, em pedras, de
 baixo para cima (como se escalasse
escalasse uma árvore);
árvore); iniciados pelo símbolo
símbolo "eite" (pena) e,
quando necessário,
necessário, terminados com "eite thuathail" (pena invertida). As palavras eram
separadas por "spás" (espaço).

As três principais fontes de estudo do Ogham são os manuscritos irlandeses: Auraicept


na n-Éces (pronuncia: aurikepet na niches), O Lebor Ogaim e o Bríatharogam
Bríatharogam.. Além da
 própria vivência pessoal.
pessoal.
"No tempo de Bres, filho de Elatha rei da Irlanda, o Ogham foi inventado por Ogma, um
homem bem qualificado no discurso e na poesia e foi à partir das árvores da floresta,
que os nomes foram dados às letras do Ogham. As primeiras inscrições em Ogham
datam do século IV d.C. em torno do mar da Irlanda, onde as inscrições em pedra
começaram a florescer a partir do século V e VI. Sua invenção pode ter uma origem
mais antiga, acredita-se que as primeiras inscrições foram gravadas em madeira ou
metal, sendo assim perecíveis e não sobreviveram aos tempos modernos." -  Tratado ou
Trato de Ogham.
Ogham das Árvores Brasileiras

O que se segue é uma proposta de alfabeto ogâmico com árvores nativas do Brasil.
Percorri nas últimas semanas (Nota: este texto é de 2005.) vários tratados de botânica,
analisando a flora arbórea brasileira e escolhendo, de acordo com sua importância em
cada região e qualidades paisagísticas, espécimes que formariam as famílias do Ogham
 brasileiro.

Tive, é claro, de fazer


f azer algumas alterações relativamente ao Ogham irlandês, as quais ora
submeto à apreciação de todos.

 Na terceira família de consoantes, a Raça do Mate


Mate (que no Ogham
Ogham irlandês
corresponderia a Aicme Muine, Raça da Vinha), substituí a consoante NG (ngéadal, o
 junco), pelo NH português, uma vez
vez que o NG não teria utilidade em nosso idioma.
Pelo mesmo motivo, substituí o ST (straif, o espinheiro-negro), pelo Z, o que não deve
causar espécie, uma vez que o Z é uma das transliterações atribuídas a esse caractere.

Em relação à letra Z, tive de representá-la pelo zimbro (junípero) que, embora não
 pertença à flora nativa, está bem aclimatado
aclimatado no Brasil
Brasil e é utilizado na medicina
medicina popular.
A madeira e as bagas do zimbro em infusão, decocção ou óleo aplicam-se contra asma,
 bronquite, acidez,
acidez, má digestão e hidropsia, tendo também valor diurético.
diurético. Os antigos
tratados de magia (como o Magus, de Francis Barrett), mencionam que as bagas do
zimbro, misturadas ao tomilho, compõem um incenso que provoca visões. Nas terras
célticas, era plantado junto às portas para desencorajar os ladrões e acreditava-se que
suas bagas secas, enfiadas num cordel, tinham a capacidade de atrair o amor.

Considerando todas essas propriedades, penso que o zimbro


zi mbro possa ser bem recebido
neste Ogham. E foi também esse o critério que me guiou ao eleger a romã (quantas
vezes já a usei para aliviar uma inflamação da garganta?) para representar a letra R.

Mantive a letra H, ainda que seja muda em português, unicamente porque é necessária
 para compor o grupo
grupo LH. Isso unicamente porque
porque não há, até
até onde sei, uma só
só árvore
ou erva cujo nome em português comece com o som representado pelo LH. Escolhi a
hortelã (menta), que também não é nativa do Brasil, para representar o H, por causa de
sua difusão e amplo uso medicinal e culinário em todo o território nacional.

O Q é a quaresmeira. Deve ser utilizado para registrar apenas o som que se ouve em
QUA-resmeira, fre-QUEN-te e e-QUI-no, ou seja, /KW/. Para o som que se ouve em
QUE ou QUÍ-mica, usa-se o C, castanheira, que soa sempre como /K/, nunca como /S/.

 No ogham irlandês,


irlandês, as Forfeda (Letras
(Letras Adicionais) representam
representam ditongos e sons
consonantais.
consonantais. Usei esse grupo para representar sons consonantais que são importantes
em português e que não são contemplados no Beth-Luis-Nion.
Raça do Bacuri,
B - bacuri
L –  licuri
 licuri
F –  figueira-branca
 figueira-branca
S –  sapucaia
 sapucaia
 N – 
 N –  naiá
 naiá

Raça da Hortelã
H –  hortelã
 hortelã
D –  dima
 dima
T –  tucumã
 tucumã
C –  castanheira
 castanheira
Q –  quaresmeira
 quaresmeira

Raça do Mate
M –  mate
 mate
G –  goiaba
 goiaba
 Nh - nhacatirão
Z –  zimbro
 zimbro
R –  romã
 romã

Raça da Araucária
A –  araucária
 araucária
O –  orabutã
 orabutã
U –  urucum
 urucum
E –  embaúba
 embaúba
I –   ipê-amarelo

Letras Adicionais
Ch – 
Ch  –  chal-chal
 chal-chal
Gü – 
Gü  –  nguaxupita
 nguaxupita
J –  jacarandá
 jacarandá
P –  pitanga
 pitanga
V –  varova
 varova

1. Raça do Bacuri

B - BACURI
 Nome científico: Platonia
Platonia insignis
Onde é encontrada: Região Amazônica e Nordeste do país, na floresta
flor esta pluvial.
Frequente no baixo Amazonas e Ilha do Marajó. Outros nomes: bakuri, bacuri-açu,
 bacurizeiro, bacuri-grande,
bacuri-grande, landirana (BA).
(BA).

L - LICURI
 Nome científico: Syagrus
Syagrus coronata
Onde é encontrada: Pernambuco até o sul da Bahia, na mata pluvial atlântica. Outros
nomes: aricuri, uricuri, nicuri, alicuri.
F - FIGUEIRA-BRANCA
 Nome científico: Ficus
Ficus guaranitica
Onde é encontrada: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, São
Paulo e norte do Paraná, principalmente na floresta semidecídua da bacia do Paraná.
Existem outras espécies de "ficus"
"fi cus" denominadas popularmente de "figueira-branca",
todas muito parecidas com essa. Outros nomes: figueira, figueira-brava,
fi gueira-brava, mata-pau,
figueira-mata-pau.

S - SAPUCAIA
 Nome científico: Lecythis
Lecythis pisonis
Onde é encontrada: Ceará até o Rio de Janeiro,na floresta pluvial atlântica. É
 particularmente freqüente
freqüente no sul da Bahia
Bahia e norte do Espírito Santo.
Santo. Outros nomes:
nomes:
castanha-sapucaia,
castanha-sapucaia, sapucaia-vermelha,
sapucaia-vermelha, cumbuca-de-macaco,
cumbuca-de-macaco, marmita-de-macaco,
caçamba-do-mato.

 N - NAIÁ
 Nome científico: Attalea dubia
dubia
Onde é encontrada: Rio de Janeiro até Santa Catarina, na floresta pluvial da encosta e da
 planície atlântica.
atlântica.
Outros nomes: indaiá, palmeira-indaiá, coqueiro-indaiá, palimito-de-chão (RJ), indaiá-
guaçu, inaiá, camarinha, anajá.

2. Raça da Hortelã

H - HORTELÃ
 Nome científico: Mentha
Mentha piperita
Onde é encontrada: não pertence à flora nativa.
Outros nomes: menta.

D - DIMA
 Nome científico: Croton lanjowensis
lanjowensis
Onde é encontrada: região amazônica, principalmente, no estado da Amazônia, na mata
 pluvial de terra firme. Outros nomes: dima-branca.
dima-branca.

T - TUCUMÃ
 Nome científico: Astrocaryum
Astrocaryum vulgare
Onde é encontrada: estado do Pará, na floresta
flor esta amazônica de terra firme. Outros nomes:
tucumã-do-pará.

C - CASTANHEIRA
 Nome científico: Bertholletia
Bertholletia excelsa
Onde é encontrada: em toda a região amazônica, incluindo os estados de Roraima, Acre
e Amazônia. Outros nomes: castanha, castanha-do-pará, castanha-verdadeira,
castanha-verdadeira,
castanheiro, castanha-do-brasil, amendoeira-da-américa, castanha-mansa.
castanha-mansa.
Q - QUARESMEIRA
 Nome científico: Tibouchina
Tibouchina granulosa
granulosa
Onde é encontrada: Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, principalmente na
floresta pluvial da encosta atlântica. Existe uma variedade dessa espécie
espécie que produz
flores róseas. Outros nomes: flor-de-quaresma, quaresmeira-roxa,
quaresmeira-roxa, quaresma.

3. Raça do Mate

M - MATE
 Nome científico: Ilex paraguariensis
paraguariensis
Onde é encontrado: Mato Grosso do Sul, São Paulo até o Rio Grande do Sul nas matas
de altitude (400-800m). É particularmente freqüente na mata dos pinhais dos três
estados sulinos. Outros nomes: erva-mate, erveira, congonha, erva, erva-verdadeira,
erva-congonha.

G - GOIABA
 Nome científico: Psidium guayava
Onde é encontrada: Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na floresta pluvial atlântica.
Ocorre também de maneira espontânea em quase todo o país. Outros nomes: guava,
goiabeira, goiabeira-branca, goiaba-pera, goiaba-branca, goiaba-vermelha, araçá-goiaba,
araçá-guaçu,
araçá-guaçu, guaiaba, guaiava, araçá-guaiaba.

 NH - NHACATIRÃO
 Nome científico: Miconia
Miconia cinnamifolia
Onde é encontrada: Bahia até Santa Catarina, principalmente na floresta pluvial
pl uvial da
encosta atlântica. Outros nomes: jacatirão, jacatirão-açu, jacatirão-de-copada,
jacatirão-de-copada, carvalho-
vermelho, casca-de-arroz.

Z - ZIMBRO
 Nome científico: Juniperus
Juniperus communis
Onde é encontrado: não pertence à flora nativa.
Outros nomes: junípero.

R - ROMÃ
 Nome científico: Punica
Punica granatum
Onde é encontrada: não pertence à flora nativa.
Outros nomes: romãzeira.

4. Raça da Araucária

A - ARAUCÁRIA
 Nome científico: Araucaria
Araucaria angustifolia, Bert.
Bert.
Onde é encontrada: Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul em regiões
de altitudes acima de 900m (no
( no sul, acima de 500m). Outros nomes: parana-pine, curi,
curiúva, pinheiro-do-paraná, pinheiro, pinho, cori, pinho-brasileiro, pinheiro-brasileiro,
 pinheiro-são-josé,
 pinheiro-são-josé, pinheiro-macaco, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões.
pinheiro-das-missões.
O - ORABUTÃ
 Nome científico: Caesalpinea
Caesalpinea echinata
echinata
Onde é encontrada: Ceará ao Rio de Janeiro, na floresta pluvial atlântica, sendo
 particularmente freqüente
freqüente no sul da Bahia
Bahia e norte do Espírito
Espírito Santo. Outros nomes:
nomes: pau-
 brasil, ibirapitanga, brasileto, ibirapiranga,
ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, pau-
rosado, pau-de-pernambuco.
pau-de-pernambuco.

U - URUCUM
 Nome científico: B. orellana
orellana
Onde é encontrada: região amazônica até a Bahia, na floresta pluvial, geralmente ao
longo de rios, largamente cultivada nas florestas pelos indígenas.
i ndígenas. Outros nomes: urucu,
colorau, açafroa, açafroeira-da-terra.

E - EMBAÚBA
 Nome científico: Cecropia
Cecropia glazioui
Onde é encontrada: encontradas na Mata Atlântica, em matas ciliares e bordas de
capões. Outros nomes: umbaúba, árvore da preguiça, pau de lixa, caixeta, imbaíba,
ambaíba, baibeira, torém.

I - IPÊ-AMARELO
 Nome científico: Tabebuia
Tabebuia alba
Onde é encontrado: Rio de Janeiro, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta
semidecídua de altitude. Outros nomes: ipê-da-serra, ipê-amarelo-da-serra, ipê-
mandioca, ipê-branco, ipê-tabaco, ipê-mamona.

5. Letras Adicionais

CH - CHAL-CHAL
 Nome científico: Allophylus
Allophylus edulis
Onde é encontrada: região amazônica até o Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais,
Bahia, Rio de janeiro até o Rio Grande do Sul, principalmente na floresta pluvial e
semidecídua. Outros nomes: vacum, vacunzeiro, chala-chala, baga-de-morcego,
baga-de-morcego, fruta-
de-pombo, murta-branca, fruta-de-pavó, fruta-de-paraó, murta-vermelha.

GÜ - GUAXUPITA
 Nome científico: Esenbeckia
Esenbeckia grandiflora
grandiflora
Onde é encontrada: Rio de Janeiro e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul,
 principalmente na floresta
floresta latifoliada semidecídua.
semidecídua. Outros nomes:
nomes: canela-de-cutia, pau-
pau-
de-cutia.

J - JACARANDÁ
 Nome científico: Jacaranda
Jacaranda angustifolia
angustifolia
Onde é encontrado: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo
até o Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua da bacia do Paraná. É
muito semelhante à espécie exótica Jacaranda mimosaefolia (jacarandá mimoso) nativa
do norte da Argentina. Outros nomes: caroba, jacarandá-de-minas,
jacarandá-de-minas, caivá, jacaranda-
 branco, caroba-branca,
caroba-branca, pau-de-colher,
pau-de-colher, pau-santo,
pau-santo, carobeira, jacarandá-preto,
jacarandá-preto, mulher-
 pobre.
P - PITANGA
 Nome científico: Eugenia
Eugenia uniflora
Onde é encontrada: Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do
 planalto e da bacia
bacia do rio Paraná.
Paraná. Outros nomes: pitangueira,
pitangueira, pitangueira-vermelha,
pitangueira-vermelha,
 pitanga-roxa, pitanga-branca,
pitanga-branca, pitanga-rósea,
pitanga-rósea, pitanga-do-mato.
pitanga-do-mato.

V - VAROVA
 Nome científico: Prunus
Prunus sellowii
Onde é encontrada: Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul na mata pluvial atlântica e
Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul nas florestas
semidecíduas.
semidecíduas. Outros nomes: pessegueiro-bravo,
pessegueiro-bravo, pessegueiro-do-mato, miguel-pintado,
coração-de-negro,
coração-de-negro, marmelo-do-mato, coração-de-bugre, varoveira.

Podem-se formar os nomes das letras com a consoante inicial mais uma só vogal, ou, no
caso das vogais, apenas com o som da própria vogal, como em português. Teríamos
assim: ba, li, fi, sa, na; hor, di, tu, ca, qua; ma, go, nha, zi, ro; a, o, u, e, i; cha, gua, ja,
 pi, va.

Bellouesus Isarnos
Assim, considera-te recepcionado,
recepcionado, com meus votos de encontrares aqui algo que
desperte teu interesse ou, na pior das hipóteses, não te entedie.
1. Bétula (Beith/Birch = B)
A Bétula está relacionada a novos começos, nascimentos e clareza. É associada a
limpeza, purificação e renovação. Conhecida também como Vidoeiro-branco.

Aicme Beithe: B, Beith

> -,-

Bétula - A Árvore Branca da Pureza

Como se diz: bé
Tradução: bétula
 Nome científico: Betula
Betula pendula
Irlandês antigo: beithe
Galês: bedwen
Inglês: birch
Significados básicos: começos, beleza
Classe: camponês
Cor: bán, "branco"
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Beithe: maise malach, "beleza da sobrancelha"

Bríatharogam Con Culainn


Beithe: glaisem cnis, "a da pele mais cinzenta"

Bríatharogam Morainn mac Moín


Beithe: féochos foltchain, "pé mirrado e cabelo fino"

Comentários:

Beithe, a bétula, com seu tronco


t ronco esbelto, suas folhas verdes claras e sua casca prateada,
representa um tipo peculiar de beleza, pálida, delicada, tremulante, rara como o cervo
 branco. Como o luar, permanece
permanece fora de alcance,
alcance, sempre perseguida,
perseguida, nunca possuída.

Como primeira letra do alfabeto ogâmico, Beithe também representa novos começos,
novas oportunidades e todas as coisas inocentes e jovens. Maleável e flexível, ela se
curva ao vento, mas não se quebra. Sua arte é a da subsistência, ou, como se poderia
dizer, a da sobrevivência.

Viajar tranquilamente, com poucos desejos e abertura para aquilo que a jornada pode
trazer: essa é a arte de Beithe.

O Auraicept na n-Éces conta assim a origem do Ogham:

"Quais são o lugar, a época, a pessoa e a causa da invenção do Ogham? Não é difícil.
Seu lugar é a ilha da Irlanda, onde vivemos nós, os irlandeses. Na época de Bres, filho
de Elatha, rei da Irlanda, foi ele inventado. Sua pessoa (isto é, quem o inventou) foi
Ogma, filho de Delbaeth, irmão de Bres, pois Bres, Ogma e Delbaeth são ali os três
filhos de Elatha, filho de Delbaeth. Eis que Ogma, um homem bem versado no discurso
e na poesia, inventou o Ogham.

A causa de sua invenção, como uma prova de sua engenhosidade e [para] que esse
discurso pertencesse ao instruído separadamente, excluindo-se os rústicos e pastores. De
onde o Ogham obteve seu nome, de acordo com o som e a matéria, quem são o pai e a
mãe do Ogham, qual é a primeira letra que foi escrita pelo (isto é, com o) Ogham e por
quê o "b" precede toda letra?

"O Ogham, de Ogma, foi inicialmente criado com relação a seu som de acordo com a
matéria. Entretanto, ogum é og-uaim, aliteração perfeita, que os poetas aplicam à poesia
 por meio dele, pois
pois pelas letras o gaélico
gaélico é medido pelos
pelos poetas. O pai do Ogham
Ogham é
Ogma, a mãe do Ogham é a mão ou a faca de Ogma.

"Isto, além do mais, é a primeira coisa que foi escrita pelo Ogham, >-,,,,-,,,-, isto é, (a
 bétula) "b" foi escrito
escrito e para ocultar um aviso
aviso a Lug, filho de Ethliu, foi ele escrito
escrito a
respeito de sua esposa, não fosse ela arrebatada para o País das Fadas, a saber, sete bês
num ramo de bétula: tua esposa será sete vezes levada de ti para o País das Fadas ou
 para um outro país,
país, a menos que a bétula proteja-a. Por essa
essa razão, além
além do mais, "b",
 bétula, toma a precedência
precedência,, pois é na bétula que
que o Ogham
Ogham foi escrito primeiramente."

Em A Batalha das Árvores, o bardo Taliesin refere-se à bétula:

A Bétula, apesar de sua mente elevada,


Atrasou-se antes que ele (o tojo) fosse enfileirado.
 Não por causa
causa de sua covardia,
covardia,
Mas por causa de sua grandeza.

Os cimos da Bétula cobriram-nos com folhas


f olhas
E transformaram-nos e mudaram nosso estado enfraquecido.

Sagragnos: o Nascimento. Beithe é a bétula, é o começo, o princípio, o nascimento,


aurora de um novo dia. É o vasto potencial que se projeta para diante. É a primavera
com todo o trabalho que deve ser feito a fim de plantar
pl antar as sementes que irão crescer no
verão e garantirão a colheita.

É a primeira letra na página que a inspiração e o esforço levarão à frente até que a
história, o ensaio, o livro estejam terminados. É o primeiro instante em que a passagem
do tempo e tudo que nele se fez irão transformar-se em história.

É o toque da alvorada no despontar do dia, o chamado para acordar e aprontar-se para


os afazeres diários. É o desafio para levantar-se e lutar para cumprir a promessa daquilo
que pode ser. É a energia potencial esperando o direcionamento e a força de vontade
que permitirão realizar tudo o que for decidido.

É vida, vitalidade, vigor, saúde, frescor. É iniciação. Em certo sentido, é um aspecto da


ordem cíclica das coisas. Depois do fim, ou no ponto em que tudo termina e o novo
ciclo começa. O foco está no começo, mas, como em toda a natureza cíclica, o começo e
o fim são, muitas vezes, o mesmo ponto.

Coslogenos: nascimento,
nascimento, a liberação daquilo cujo tempo chegou, produção, criação.
Invertida: expulsão, banimento, desembaraçar-se de algo.

Coiri Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: você deve eliminar a negatividade


de si mesmo, as influências inúteis e os maus pensamentos para ter um novo começo.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: concentre-se


concentre-se em seu desejo,
a imagem do resultado buscado deve ser mantida na mente com firmeza.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: para um novo começo, visualize o


 branco da bétula,
bétula, que se destaca
destaca limpo de distrações
distrações e obstruções.
obstruções.
2. Sorveira (Luis/Rowan = L)
A Sorveira simboliza sucesso, riqueza material, equilíbrio emocional e proteção. Na
grande teia, nos faz perceber aquilo que realmente
r ealmente importa em nossas vidas.

L, Luis

> -,,-

Sorveira - A Árvore da Vida

Como se diz: luish


Tradução: chama, labareda
 Nome científico: Sorbus
Sorbus aucuparia
Irlandês antigo: cáerthann
Galês: cerdinen
Inglês: rowan
Significados básicos: riqueza, proteção
Classe: camponês
Cor: liath, "cinza"
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Luis: carae cethrae, "amiga do gado"

Bríatharogam Con Culainn


Luis: lúth cethrae, "sustento do gado"

Bríatharogam Morainn mac Moín


Luis: lí súla, "brilho do olhar"

Comentários:

Luis, a sorveira, também


t ambém chamada "freixo-da-montanha", cresce nas encostas das
montanhas, florescendo em solos pobres e de pouca espessura, enraizando-se em fendas
estreitas no meio das rochas. É o emblema da ambição, determinação e sucesso, para
alcançar o seu objetivo, mesmo que este seja muito elevado e a luta se mostre dura.

 No Bríatharogam de Mac ind Oic, Luis


Luis chama-se "amiga
"amiga do gado". Entre
Entre os irlandeses
antigos, o roubo de gado era um meio de vida e a riqueza
ri queza de alguém era medida pelo
tamanho de seu rebanho. Quando saqueadores eram esperados, a sorveira era o local de
reunião dos defensores.

Luis está ligada à arte da navegação, é a protetora dos marinheiros. Se você estiver
embarcando numa viagem de descoberta, partindo em busca de sua fortuna ou
começando uma aventura em mares tempestuosos, faria bem em tomar Luis como sua
guia. É o sinal do sucesso material, da acumulação de riquezas, da proteção do lar e da
defesa contra influências perniciosas de todos os tipos.

Sagragnos: a Visão. Luis é a sorveira, o abrir dos olhos, olhando atentamente o que está
ao redor, percebendo as possibilidades de toda a realidade próxima. É a percepção do
que está ali. É a guardiã vigilante em posição na entrada da mente, do coração. É o vigia
iluminando a noite com luz de tochas. É o estado alerta que ajuda a garantir a segurança
da cidade ou de si mesmo, um castelo de bem-estar para o indivíduo e para o grupo. Isso
inclui não somente ficarmos atentos as nossas necessidades individuais em todos os
níveis (físico, mental, emocional, espiritual), mas também
t ambém às necessidades e
circunstâncias da família, do grupo, da organização a que pertencemos e de outros a
nossa volta que nos influenciam, que já interagem conosco ou irão fazê-lo em breve.
Luis ilumina os quebra-cabeças, as perplexidades e enigmas, lançando luz sobre as
 páginas do pergaminho
pergaminho do conhecimento
conhecimento da vida. É o meio que nos permite caminhar
caminhar
com segurança pela estrada da compreensão. É o modo de reconhecermos onde estamos
e o que estava logo adiante oculto pelas sombras que ela dissipa.

Coslogenos: devoção à chama sagrada, serviço a uma causa mais alta, abnegação,
disciplina, dedicação. Invertida: dogma, obediência sem questionamento, ação sem
reflexão.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:


Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: você aplicará seus sentidos a si
mesmo para distinguir o bom do mau, o dano do auxílio.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: você não será influenciado,


enganado ou persuadido por ninguém. Mantenha sua inteligência atenta.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: sua força irá afastar qualquer coisa que
ameace seu propósito e sua serenidade. Não se assuste.
3. Amieiro
Amieiro (Fearn/Alder = F)
O Amieiro simboliza proteção oracular, a árvore encantada. O guerreiro que nos inspira
em momentos de batalha e prevê o melhor caminho a seguir.

F, V - Fearn

>-,,,-

O Amieiro

Como se diz: fiarn


Tradução: amieiro
 Nome científico: Alnus
Alnus glutinosa
Irlandês antigo: fearn
Galês: gwernen
Inglês: alder
Significado básico: orientação
Classe: chefe
Cor: flann, “vermelho-
“vermelho -sangue”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Fern: comét lachta, "vasilha do leite"

Bríatharogam Con Culainn


Fern: dín cridi, "proteção do coração"

Bríatharogam Morainn mac Moín


Fern: airenach fían, "vanguarda de guerreiros"

Comentários:

Ao ser cortada, a madeira do amieiro apresenta uma forte cor vermelha e uma tintura
vermelha pode ser feita com as suas folhas e casca. A sugestão de sangue, combinada à
dureza da madeira, tornou-a uma escolha natural para os escudos que protegiam os
antigos guerreiros irlandeses em batalha.

Fearn é um emblema da proteção em todos os agitados e perigosos acontecimentos da


vida. Você pode invocar seu espírito sempre que o perigo o ameaçar no corpo, na mente
ou no espírito. O poder de Fern defende poetas e contadores de histórias dos demônios
que habitam na imaginação, assim como o duro escudo de madeira protege o coração
vulnerável do guerreiro.

Fearn mostra uma ligação também com Bran, o Abençoado. Na introdução de A


Batalha das Árvores, o bardo Taliesin diz:

Estas são as estrofes que foram cantadas na Batalha das Árvores, ou, como outros a
chamam, a Batalha de Achren, que foi por causa de uma corça branca e de um cachorro;
e eles vieram do Inferno e Amaethon ap Don os trouxe.

E, portanto, Amaethon ap Don e Arawn, Rei de Annwn, lutaram. E havia um homem


nessa batalha, a menos que seu nome fosse conhecido, ele não poderia ser vencido; e
havia uma mulher chamada Achren no outro lado e, a menos que seu nome fosse
descoberto, sua hoste não poderia ser vencida. E Gwydion adivinhou o nome do homem
e cantou as duas estrofes seguintes:

De cascos firmes é meu corcel impelido pelas esporas;


Os altos galhos do amieiro estão em teu escudo;
Bran és chamado, dos ramos brilhantes.

E, assim:

De cascos firmes é meu corcel no dia da batalha,


Os altos ramos do amieiro estão em tua mão:
Bran, pelo ramo que carregas,
Amaethon, o bom, prevaleceu.
 No Segundo Ramo
Ramo do Mabinogion,
Mabinogion, encontramos a seguinte referência:
referência:

Bendigeid Fran chegou a terra e a frota com ele pela margem do rio.

- Senhor - disseram os capitães -, conheceis a natureza deste rio, que nada pode
atravessá-lo e que não há ponte sobre ele?

- Não há nenhuma - replicou o rei -, exceto que aquele que será o chefe, deixai-o ser
uma ponte. Eu o serei.

Então, foi essa declaração proferida pela primeira vez e é ainda usada como provérbio.
Quando ele se deitou atravessando o rio, tábuas foram colocadas sobre ele e o exército
 passou por cima.
cima.

Sagragnos: o Avanço. Fearn é o amieiro, determinação, o passo corajoso para diante, o


avanço audaz sobre quaisquer obstáculos
obstáculos que possam estar à frente. No meio da batalha,
do conflito, da disputa, da competição. Este é o escudo da proteção que permite a
marcha progressiva seguindo os estandartes da eqüidade, do dever, da responsabilidade
em direção à vitória.

Deixando o porto e enfrentando o mar desconhecido, este é o navio destemido a singrar


o oceano, mesmo sob as mais ferozes
f erozes tempestades,
tempestades, apesar de qualquer coisa que possa
 jazer nas profundezas,
profundezas, não importando
importando qual seja a duração da viagem. O marinheiro
marinheiro
ousado no mar da vida regozija-se com o firme amieiro apoiando a embarcação.

Outros aspectos deste caractere incluem a possibilidade de que haja perigo. Podem-se
considerar circunstâncias
circunstâncias que determinem de onde pode surgir o perigo e de que forma
este pode ser afastado antes do surgimento de sérias contendas.

Coslogenos: proteção, amparo, olho vigilante, necessidade de precaução. Invertida:


sacrifícios pessoais em benefício de outros, pontes, ligações entre mundos ou grupos.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coir Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: fique consciente de que você e os


outros são criaturas únicas. Se houver a menor possibilidade, mantenha seus olhos
abertos para ver o incomum
i ncomum e reconhecer o que se encontra nos outros

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: você usará algo que


 previamente não
não notou. Habilidades
Habilidades oraculares não são fáceis de
de reconhecer. A mente
às vezes está relutante para lidar com a parte intuitiva

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: você oferece auxílio espiritual e


 proteção numa
numa disputa. Deixe sua
sua intuição guiá-lo.
guiá-lo.
4. Salgueiro (Sail/Willow = S)
O Salgueiro relaciona-se à visão noturna, ritmos lunares e os aspectos femininos.
Ligado a sabedoria das Deusas da morte, como Morrighan, nos dá força para superar as
fraquezas provocadas pelo medo.

S, Sail

>-,,,,-

O Salgueiro - A Lua

Como se diz: sále (engula o e para não dizer sáli)


Tradução: salgueiro
 Nome científico: gênero
gênero Salix, família Salicaceae,
Salicaceae, com diversas
diversas espécies
espécies
Irlandês antigo: sail
Galês: helygen
Significados básicos: a Lua, feminilidade, morte
Inglês: willow
Classe: camponês
Cor: sodath, “uma cor delicada” (como amarelo clar o
clar o ou marfim, por exemplo)
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Sail: lúth bech, "sustento de abelhas"

Bríatharogam Con Culainn


Sail: tosach mela, "princípio da doçura"

Bríatharogam Morainn mac Moín


Sail: lí ambi, "palidez do morto"

Comentários:

A ligação do salgueiro ("chorão") com a morte é antiga. Talvez o motivo seja a


aparência desconsolada
desconsolada dos ramos abatidos e das folhas
f olhas finas do salgueiro, ou porque
ele cresce em lugares úmidos e sombrios, ou porque suas folhas de um verde pálido
sugerem a lividez da morte.

Em contraste a essas associações lúgubres, o salgueiro é também o emblema do


artesanato. Seus ramos longos e flexíveis fornecem o material para muitos itens úteis e
 práticos: cestos,
cestos, assentos, cercados,
cercados, cabanas
cabanas e, até mesmo,
mesmo, botes. O tradicional
tradicional bote
irlandês chamado curragh é feito pelo estiramento de uma pele impermeável sobre uma
armação de ramos de salgueiro entrelaçados.

Unindo as imagens da morte e do trabalho manual, Sail torna-se um emblema de magia


e mistério. É o salgueiro na margem do rio, com suas folhas no ensolarado mundo
quotidiano e suas raízes no escuro e úmido mundo inferior. A misteriosa serpente
marinha que vive além dos limites do mundo conhecido e o trabalho em que o adepto
 parte em uma viagem
viagem para o desconhecido.
desconhecido.

O salgueiro esteve presente em A Batalha das Árvores, pois Taliesin diz:

Os Salgueiros e Sorveiras chegaram tarde para o exército.

Sagragnos: a Intuição. Sail é o salgueiro, a jovem esbelta, graciosa. É a visão e a


imaginação intuitivas, soltas. É o sonho e a compreensão súbita do que ele significa. É a
Lua que se movimenta em seus ciclos. É a cheia e a vazante das marés. É a mulher. É a
vida. É a roda. É o nascimento de um ciclo psíquico, a abertura das páginas do livro do
mistério. É o crescimento da vegetação. É o desenvolvimento dos aspectos meditativo e
 psíquico do ser.
ser. É a harmonização
harmonização conjunta. É o progresso nono trabalho mágico,
mágico, solitário
ou com outros. É obtenção supra-racional
supra-racional da percepção, qualquer que seja a realidade
revelada. Um aspecto deste caractere pode ser a sugestão de que é agora o tempo
t empo de dar
mais atenção à intuição, incluindo-se os sonhos. Também pode ser o desejo de aprontar-
se, abrangendo tomar medidas práticas, estar pronto a responder à inspiração,
 permitindo-se um período
período de criatividade artística.
artística. Como em todas as fontes de
conhecimento,
conhecimento, o equilíbrio é o melhor e é possível empregar a análise racional de
quaisquer sugestões que sejam transmitidas.
Coslogenos: tristeza, mágoa, liberação da dor, torpor, deixar partir, ir embora. Invertida:
afundar-se em miséria, estagnação.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: uma relação confortável com o


mundo material está cheia de lições e ciclos de valores mutáveis. A mudança é
necessária para o crescimento e os valores não são exceção à regra.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: para ganhar compreensão


compreensão
de um conceito particular, uma firme acumulação de fatos é o fundamento que traz a
compreensão.
compreensão. Não se pode aprender tudo em uma só lição. Repetição é a chave.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: este é um período mais de calma que de
ir adiante com toda a velocidade. Aprenda a brincar com a natureza cíclica das coisas.
5. Freixo (Nion/Ash = N)
O Freixo está ligado aos mundos internos e outros mundos, a relação do microcosmo e
do macrocosmo, conexão e sintonia com a criação, a Árvore do Mundo. É também a
lança do guerreiro.

N, Nion

>-,,,,,-

O Freixo

As Chaves para o Futuro


Como se diz: nían (não níã)
Tradução: forquilha, sótão
 Nome científico: Fraxinus
Fraxinus excelsior
Irlandês antigo: uinnius
Galês: onnen
Inglês: ash
Significados básicos: ligação, a Árvore do Mundo, guerra & paz
p az
Classe: chefe
Cor: necht, “uma cor clara”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


 Nion: bág ban, "orgulho de mulheres"
mulheres"

Bríatharogam Con Culainn


 Nion: bág maise,
maise, "orgulho da beleza"
beleza"

Bríatharogam Morainn mac Moín


 Nion: costud síde, "fundação da paz"

Comentários:

Os ramos compridos e retos do freixo produzem uma madeira forte e maleável. Era
usada pelos antigos irlandeses para o fabrico de remos, cabos de machados, teares e
outras ferramentas, mas era especialmente apreciada para a confecção de lanças.

 Na poesia irlandesa,


irlandesa, a lança e o fuso da tecelã são frequentemente
frequentemente ligados, como os
os dois
lados da mesma moeda: assim como o girar da roda da fortuna traz a guerra e a paz, luta
e repouso, lágrimas e risos, cada um em sua estação. O fuso das tecelãs é associado ao
 princípio feminino, assim
assim como a lança
lança o é ao masculino.
masculino. Na lenda irlandesa A Batalha
de Magh Tuireadh, o fuso da tecelã é chamado "a lança do lado materno".

 No Ogham dasdas artes e habilidades,


habilidades, Nion representa
representa a lei - como a guerra,
guerra, uma disputa
entre lados opostos, com o seu próprio conjunto de armas ofensivas e defensivas.
Escolha-o como emblema quando tomar parte de uma luta acirrada com qualquer
oponente - no campo de batalha, no tribunal, ou nos lugares secretos do seu coração.

Sagragnos: a Ponte. Nion é o freixo, a Ponte do Arco-Íris, o meio pelo qual a mente
consciente sobe ao reino dos Deuses. É a chave que abre os tesouros do conhecimento
oculto, a chave que dá a ignição do veículo para o que é superior, a chave que abre os
 portais para o castelo
castelo dos senhores
senhores da Terra da
da Juventude. É a escadaria que nos permite
ascender a chegar às maçãs no topo da Árvore da Vida. É como despertamos,
conscientes,
conscientes, e nos aproximamos alertas das regiões do Outro Mundo. É a corda do
alpinista que nos permite subir cada vez mais alto rumo ao pico. É o corcel alado em
que montamos para voar ao brilhante céu. Pode ser o aspecto do ser que nos
 proporciona uma compreensão diferente.

Outra consideração é aceitarmos a compreensão humilde de nossas limitações finitas


sem o sentimento de que um grau superior de capacidade foi alcançado, etc. Todos
somos humanos e uma consciência modesta desse fato é um traje
tr aje muito adequado para
vestir.

Coslogenos: evolução,
evolução, mudança, adaptação, seguir o fluxo do Dán (destino). Invertida:
lutar contra o destino, remar contra a maré.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:


Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: suas ações ecoam no Cosmo como
as ondulações provocadas pela pedra que foi atirada no lago. Saiba que você e o mundo
estão interligados. Fique consciente do efeito de suas ações.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: seus problemas ou dúvidas


não são apenas seus, outros têm as mesmas indagações. Examine a questão num
contexto mais amplo e peça opiniões.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: empenhe-se para adquirir a consciência


de que todas as coisas estão conectadas. Equilibre suas necessidades com as da Terra.
6. Espinheiro-
Espinheiro-Branco (hÚath/Hawthorn = H)
O Espinheiro-Branco simboliza clarividência, pausa e purificação. Dedicado à sátira,
essa árvore também é conhecida pelo nome de Pilriteiro,
Pilr iteiro, associada à energia feérica e
fertilidade.

Aicme hÚatha: H, hÚath

>-'-<

O Espinheiro-Branco
Espinheiro-Branco

A Cailleach
Como se diz: húa
Tradução: horror, medo
 Nome científico: Crataegus
Crataegus monogyna
Irlandês antigo: úath
Galês: draenen wen
Inglês: hawthorn (whitethorn)
Significados básicos: purificação, tormento, zombaria
Classe: camponês
Cor: úath, “terrível” (possivelmente, cinza esverdeado como a carne apodrecendo, ou a
cor de ferimentos profundos).
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


hÚath: bánad gnúise, “empalidecer de faces”

Bríatharogam Con Culainn


hÚath: ansam aidche, “mais difícil à noite”

Bríatharogam Morainn mac Moín


hÚath: condál cúan, “assembleia de matilhas”

Comentários:

O espinheiro forma um denso cercado de ramos


r amos retorcidos, cobertos por espinhos duros
e afiados. Atravessar uma moita de espinheiros não seria uma experiência agradável. A
lenda diz que um monte ou colina encimada por uma emaranhada moita de espinheiros
é um lugar de encontro das Fadas, perturbe-o por sua própria conta e risco!

Os perigos de hÚath não são os grandes e terríveis tr


trovões
ovões enviados pelos Deuses  –  são
 são
os pequenos e enlouquecedores
enlouquecedores dardos infligidos pelas Fadas. Eles não matam como o
corte de uma espada, mas espetam como mil espinhos. Eles o distraem, mordem-no
como uma matilha de cães e o mantêm acordado à noite. Eles o levam ao limite, tentam
sua paciência e envolvem-no em disputas sem sentidos com seus amigos.

 Na antiga sociedade


sociedade irlandesa, hÚath era associada
associada a um tipo particular
particular de poesia: a
sátira, ou verso devotado a zombar de indivíduos ou de características individuais.
 Numa sociedade
sociedade guerreira, em que o orgulho era uma posse preciosa
preciosa e a honra mais
valorizada do que a vida, a sátira era uma arma temível.

Você pode escolher hÚath como sua protetora se encontrar-se numa situação ridícula:
ri dícula:
sem dignidade, envergonhado,
envergonhado, ou apenas parecendo um idiota. Ela o lembrará de que o
senso de humor pode ser um poderoso recurso defensivo. A sátira ganha sua força do
orgulho de sua vítima. Se você sorrir e não der importância, lembrando-se de que tudo
vai passar, emergirá ileso de seu encontro com hÚath.

Em A Batalha das Árvores, o bardo Taliesin refere-se ao espinheiro:

O Espinheiro, cercado de ferrões,


Com a dor em sua mão.

Sagragnos: o Refúgio. H-Úath é o espinheiro-branco,


espinheiro-branco, é repouso, descanso, um abrigo. É
a pausa para tomar fôlego depois de um esforço. É respirar enquanto se olha da sacada
 para o que está
está embaixo. Atrás das muralhas do
do castelo, talvez seja
seja possível perceber
perceber o
que levou alguém para dentro. Agora é o tempo para reunir forças antes de aventurar-se
outra vez no exterior. É o momento para o treinamento e a disciplina, para praticar as
artes e habilidades de que precisaremos ao emergirmos novamente para nossa jornada,
apesar de todas as forças que possam surgir como obstáculos no caminho. É o tempo de
relaxar. Esta é a casa de descanso, o caramanchão ao fim de um dia de dura jornada. É o
consolo que conforta. É o alívio dos perigos e dificuldades que foram superados.
Mesmo que você se sinta profundamente ferido, pode sentir-se agradecido
agradecido por sua vida
e pela oportunidade de repousar, recuperar-se e restaurar sua saúde, adquirindo o que
será preciso para o restante da viagem pela vida. hÚath é o calor do fogo da lareira ao
final de um dia de trabalho, de um dia de luta. Talvez os Deuses estejam conosco pela
manhã.

Coslogenos: fertilidade, sexualidade feminina, território,


territ ório, refreamento, contenção,
inclusão, envolvimento. Invertida: defesa da propriedade
p ropriedade ou da pessoa, medo, afugentar
outras pessoas.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: você precisa trabalhar sua própria
condição física. Para melhorar, deve alimentar-se adequadamente, não fumar e evitar o
consumo excessivo de bebidas alcoólicas,
alcoólicas, além do uso de drogas. Um corpo saudável
 pode ser obtido com dieta e exercício.
exercício. Um corpo saudável
saudável significa uma mente
saudável.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: afaste de sua mente as


vendas auto-impostas da ignorância e dos fatos falsos. Liberte seus pensamentos e limpe
sua mente.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: por mais quente que seja o problema, a
forja se aquecerá para superá-lo, criando em seu espírito forças novas e inesperadas.
7. Carvalho (Duir/Oak = D)
O Carvalho é o Rei das Árvores, ele representa o espírito de todas as outras e os
Druidas, no Druidismo. Proteção sólida, concretização e força. Como Mestre, nos
ensina a equilibrar força com flexibilidade.

D, Duir

>-''-

O Carvalho - O Rei do Carvalho

Como se diz: dúr


Tradução: carvalho
 Nome científico: gênero
gênero Quercus, família
família Fagaceae, com
com diversas espécies
espécies
Irlandês antigo: dair
Galês: derwen
Inglês: oak
Significados básicos: perícia, força
Classe: chefe
Cor: dubh, “preto”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Duir: grés soír, “habilidade manual de um artífice”

Bríatharogam Con Culainn


Duir: slechtam soíre, “o artesanato melhor lavrado

Bríatharogam Morainn mac Moín


Duir: ardam
ardam dosae, “árvore mais exaltada”

Comentários:

O poderoso carvalho, com sua elevada altura e madeira


m adeira dura, é proverbial por sua força
e poder. Na tradição céltica, o carvalho é o Rei das árvores.

 Na poesia e no folclore, os carvalhos


carvalhos são comparados
comparados a homens
homens fortes e homens
homens fortes,
a carvalhos. Diz-se que a Távola Redonda do Rei Arthur foi feita com a madeira do
carvalho. Um poema no Livro dos Direitos irlandês refere-se
refere- se a um campeão como “meu
forte e corajoso refúgio de bom carvalho”. David Garrick, ato r e autor teatral do séc.
XVIII estava usando fontes antigas e proverbiais ao escrever: De coração de carvalho
são nossos navios, de coração de carvalho são nossos homens... Lutaremos e
conquistaremos muitas vezes.

O carvalho é uma das árvores de vida mais longa, levando setenta anos ou mais para
ficar maduro o bastante para produzir bolotas. Por essa razão, está associada à força
sólida e bem desenvolvida de uma pessoa em seus anos mais vigorosos. Duir é o
símbolo do artesanato mais que da arte, da habilidade mais que do gênio. Sua força é o
 produto de uma longa prática e do trabalho duro.

Pode parecer estranho que essa forte e firme


fi rme árvore seja fortemente associada à magia.
Já se disse muito que a palavra Duir é a fonte da palavra druida. Isso faz sentido
senti do quando
compreendemos
compreendemos a magia como o domínio sobre o mundo natural, desenvolvida ao
longo de um extenso e árduo
ár duo aprendizado. Duir lembra-nos que qualquer habilidade
difícil de obter contém um
u m elemento de magia. Como o Caldeirão da Abundância da
lenda, que aparece vazio para o covarde e o mentiroso, Duir concede suas riquezas
generosamente
generosamente àqueles que são dignos de recebê-las.
r ecebê-las.

Em A Batalha das Árvores, o bardo Taliesin refere-se ao carvalho:

O carvalho, movendo-se rapidamente,


Diante dele estremecem céu e terra.
Um valente porteiro contra um inimigo
Seu nome é considerado.

Sagragnos: o Campeão. Duir é o carvalho, o campeão, o Vassalo de um grande senhor.


É força, o guerreiro treinado, o membro veterano da legião de um Grande Rei. É alguém
que está pronto a liderar os cavaleiros de seu senhor à batalha e capaz de demonstrar as
qualidades essenciais
essenciais de um cavaleiro. É alguém adornado com cortesia e com valores
corteses. É generosidade, magnanimidade e hospitalidade. É coragem e liderança e as
habilidades físicas, mentais e espirituais do líder dos guerreiros. É não apenas o aguçado
conhecimento
conhecimento da tática e da estratégia, mas também a habilidade de determinar quando
é necessário alcançar os objetivos do Grande Rei através de outros meios, incluindo-se a
diplomacia. É o discurso cortesão, a conversação diplomática, a audição atenta de
quaisquer palavras que possam ser ditas na presença de alguém, uma intenção nobre de
resolver qualquer disputa, compreensivamente e pacificamente, se possível, embora
nunca abandonando as obrigações essenciais que nos foram confiadas, sempre prontos a
lutar, se a isso formos chamados.

Coslogenos: autoridade,
autoridade, liderança da frente de batalha, ouvir as necessidades da tribo,
sexualidade masculina. Invertida: rigidez, força inflexível, fragilidade, indiferença aos
demais.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: uma abordagem sem preconceitos


alimentará as habilidades que você quer ter. Passe pela porta, somente aprenderá
fazendo.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: você acumulou os frutos da


sabedoria, o tempo de espalhar e dividir o que aprendeu chegou.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: você, como professor ou estudante,


deve ser duro e resistente
r esistente apesar da imprevisibilidade da vida, assim como o carvalho é
 para o relâmpago.
relâmpago. Forte e sábio.
sábio.
8. Azevinho (Tinne/Holly = T)
O Azevinho simboliza vitória, justiça, transformação, discernimento e conquistas;
ensinando-nos
ensinando-nos a vencer sabiamente com clareza e determinação. Está associado à
energia guerreira.

T, Tinne

>-'''-

O Azevinho - O Rei Sagrado

Como se diz: tchínia


Tradução: barra de metal, lingote
 Nome científico: Ilex aquifolium
aquifolium
Raiz: irlandês antigo tind, “luminoso”, tend, “forte”
Irlandês antigo: cuillen
Galês: celynnen
Inglês: holly
Significados básicos: vitória, justiça, transformação
tr ansformação
Classe: camponês
Cor: temen, “cinza escuro”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Tinne: smuir gúaile, “fogos de carvão” (ferro), “tutano de carvão” (um lingote
derretido)

Bríatharogam Con Culainn


Tinne: trian n-airm,
n-airm, “a terça parte de uma arma” (uma das três partes de uma arma, isto
é, uma barra de metal ou lâmina de ferro)

Bríatharogam Morainn mac Moín


Tinne: trian roith, “a terça parte de uma roda” (o eixo da roda)
Palavra adicional: hoje

Comentários:

Tinne, o azevinho, está estreitamente relacionado na tradição céltica ao número três.


Sua cor é o cinza, nem branco, nem preto, mas uma terceira posição, a meio caminho
entre os dois extremos. É um entre três: um no meio, a ligação na corrente, a união dos
opostos, o lugar da formação. .

Sempre verde, o azevinho permanece sem sofrer mudanças no curso das estações. Fica
no centro da roda da carruagem, o “ponto imóvel” do mundo que gira, ao re dor do qual
tudo o mais orbita. Ele próprio imóvel, é o coração do movimento.

F. Scott Fitzgerald certa vez disse que o teste para uma inteligência privilegiada seria a
capacidade de manter duas idéias opostas na mente, ao mesmo tempo, e ainda ser capaz
de fazê-la funcionar. Talvez Fitzgerald não o soubesse, mas era sobre Tinne que estava
falando.

Tome-a como insígnia quando precisar manter os opostos em equilíbrio ou percorrer


uma escura floresta cinzenta onde toda claridade parece sumir. Com Tinne como sua
guia, poderá deixar o mundo do “ou isto, ou aquilo”, onde alternativas opostas se
excluem, para o reino do “ambos”, em que o meio termo prevalece. Em A Batalha das
Árvores, Taliesin refere-se ao azevinho: Azevinho, ele estava matizado de verde, ele era
o heroi.

Sagragnos: o Equilíbrio. Tinne é o azevinho, é equilíbrio, justiça, o Caminho do Meio,


harmonia, arbitragem, retribuição, ação e reação, a luta justa, coragem, a homenagem. É
o que equilibra os pratos da balança. É o Meio-Termo, o trilhar do caminho entre os
extremos, mas, especialmente, é o que corrige os desequilíbrios, o que resolve os
 problemas satisfatoriamente.
satisfatoriamente. É a avaliação
avaliação clara e perspicaz
perspicaz de todos
todos os fatores em um
 problema, legal,
legal, financeiro ou científico.
científico. Em todo aspecto
aspecto da vida, o cálculo
cálculo refletido,
 bem resolvido. Um aspecto disso é realçar uma possível exigência
exigência para estar consciente
consciente
de que as decisões estão chegando ao plano de frente da vida e chegou o momento de
 ponderar os problemas
problemas e fazer escolhas
escolhas informadas.

Coslogenos: conflito, defesa, batalha, coragem, agressão, vitória sobre inimigos.


Invertida: derramamento de sangue, fúria, explosão.
Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: desejos serão conquistados com


unidade e esforço coordenado. Assegure-se de que a causa seja justa.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: assim como guerreiros


treinam e tornam a treinar até que se torne instintivo o que fazem com as lanças, você
também deve treinar e aprender diariamente.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: cultive uma intuição instintiva e


dinâmica para responder a situações que se movem com rapidez e aceite a realidade do
aqui e agora. Certifique-se de possuir a habilidade de entrar e sair de uma grande
variedade de estilos de comportamento para ser capaz de responder ao meio-ambiente.
9. Aveleira (Coll/Hazel = C)
A Aveleira representa intuição, inspiração, suavidade, sabedoria direto da fonte
(origem) e ligação ancestral. É o símbolo do salmão e da essência profunda que revela
toda a verdade.

C, Coll

>-''''-<

A Aveleira

O Três vezes Três


Como se diz: câll (não câu ou cáu)
Tradução: aveleira
 Nome científico: Corylus
Corylus avellana
Irlandês antigo: coll
Galês: collen
Inglês: hazel
Significados básicos: inspiração, intuição, suavidade
Classe: chefe
Cor: cron, “castanho”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Coll: carae blóesc, “amiga das cascas de noz”

Bríatharogam Con Culainn


Coll: milsem fedo, “mais doce árvore”

Bríatharogam Morainn mac Moín


Coll: cáiniu fedaib, “mais bela árvore”

Comentários:

 Nos tempos antigos,


antigos, um bastão de aveleira era a insígnia de um arauto.
arauto. Nos contos de
de
Cúchulainn, um arauto é descrito como usando um broche castanho num esplêndido
manto marrom e carregando um bastão polido de aveleira. Ramos de aveleira eram
usados por rabdomantes para a localização de água ou tesouros enterrados. Como o
arauto, Coll explica, revela e torna conhecido.

Ao mesmo tempo, Coll é humilde, simples e despretensiosa. O arauto aponta para algoal go
maior do que ele mesmo; Coll surge vestida não em cores brilhantes, mas em modesto
castanho. A madeira da aveleira era usada para objetos de uso quotidiano, como cestos,
estacas para plantas e grades de secagem. Coll lembra a imagem da coleta de nozes em
 bosques outonais,
outonais, de partir e comer
comer as nozes doces ao redor
redor do fogo em longos
longos
entardeceres de inverno, os sons suaves da harpa e as palavras familiares de um conto
 bem conhecido.
conhecido. Sem dúvida, algumas
algumas tradições ligam Coll a Brighid, guardiã
guardiã da lareira.

Recorra a Coll para guiá-lo rumo às doçuras da vida: doces nozes, água doce, música
suave, os prazeres do conhecimento e o conforto do seu próprio lar.

Sagragnos: a Inspiração. Coll é a aveleira, é inspiração, é a cintilação da idéia que salta


 para dentro da mente, é a fonte de que fluem a poesia
poesia e todas as artes. É a voz das
Musas ressoando na mente, a qual irá traduzir-se em matéria, forma física, substância
sólida, em música, canção, drama, arte, estruturas, edifícios, instrumentos científicos,
deduções filosóficas, ritos e rituais religiosas, crenças e religiões,
r eligiões, qualquer coisa surgida
da inspirada mão da humanidade. É a meditação,
m editação, embora não primordialmente as
 premeditadas técnicas
técnicas para silenciar
silenciar as muitas vozes
vozes da mente, ou para aprender a
concentrar-se num item em particular, simples ou complexo, como fruto da meditação,
não importando quais métodos e técnicas sejam empregadas como sementes desse fruto.
Coll é o aspecto da divinação que é a aurora da percepção sobre a realidade, para que
 possamos trilhar nossos
nossos próprios caminhos
caminhos produtivamente,
produtivamente, saltando, correndo,
andando à toa, dançando com criatividade, buscando com qualidade uma realidade
inspirada. Como toda fonte de conhecimento e percepção, a inspiração pede avaliação
equilibrada e consciência consciente.

Coslogenos: refexão, contemplação, auto-avaliação, paz, meditação. Invertida: retorno


às raízes, olhar para o passado, ir às origens.
Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: sua habilidade em poesia, divinação


e meditação permite que você inspire outros a aumentarem suas capacidades
capacidades nessas
artes. O exemplo é o melhor professor.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: permita às reações da sua


intuição trazerem idéias à superfície. Torne-se um catalisador para essas idéias.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: siga sua intuição para a fonte, você será
 premiado com sabedoria
sabedoria e sua alma ressoará com poesia.
10. Macieira (Quert/Apple = Q)
A Macieira é uma árvore muito cultuada nos tempos antigos, está ligada
li gada ao Outro
Mundo, o Ramo de Prata, Manannán e Avalon, a Ilha das Maçãs. Representa a
inspiração, o amor, a paixão e arrebatamento.

Q, Quert (Cert, Ceirt)

>-'''''-<

A Macieira - A Árvore da Eternidade

Como se diz: qüért (quert), kyert (ceirt), kert (cert)


Tradução: trapo, farrapo (ceirt), arbusto (cert)
 Nome científico: gênero
gênero Malus, família Rosaceae,
Rosaceae, com diversas
diversas espécies
espécies
Irlandês antigo: uball, “maçã”
Galês: afal, “macieira”, perth, “arbusto”
Inglês: apple
Significados básicos: escolha, inspiração
Classe: arbusto
Cor: quiar, “cor de rato” (marrom acinzentado claro)
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Quert: bríg anduini, “substância da pessoa sem valor”

Bríatharogam Con Culainn


Quert: dígu fethail, “andrajos”

Bríatharogam Morainn mac Moín


Quert: cliathar baiscill, “abrigo de um lunático”

Comentários:

A macieira silvestre original era uma árvore pequena com uma casca de tonalidade
castanha clara. Sua fruta, amarga se comparada à maçã híbrida cultivada, era usada,
sobretudo para o fabrico de cidra alcoólica – 
alcoólica  –  uma
 uma possível fonte para a associação com
a demência.

É necessário compreender que a loucura de Quert não é uma desventurada


incapacidade,
incapacidade, mas a “divina loucura” que muitas vezes revela aos místicos ou profetas
divinamente inspirados certas verdades geralmente
geralmente ocultas a nossa visão. A macieira é a
Árvore do Conhecimento que cresce na Ilha dos Abençoados. É a árvore da loucura,
mas também da sanidade, o momento em que um lunático recobra seu juízo. Ramos de
macieira, às vezes adornados com pequenos sinos, eram usados como encantamentos
 para induzir estados
estados alterados de
de consciência
consciência em que o vidente
vidente poderia viajar ao
ao outro
Mundo e retornar em segurança. Para aquele que viaja entre os mundos, quem poderia
dizer o quê é loucura e o quê é sanidade?

Quert também está associada ao amor sexual  –  talvez


 talvez uma outra forma
f orma de loucura
divina. Não é raro que a macieira sustente o visco, simbolizando assim o entrelaçamento
dos princípios feminino e masculino.

Escolha Quert se estiver procurando êxtase, inspiração, os tormentos e delícias do amor


ou uma busca – 
busca  –  o
 o arrebatamento da paixão em todas as suas formas.

Em O Caldeirão da Poesia, texto atribuído ao druida Amhairghin Glúingeal, lê-se o


seguinte:

Existem então duas divisões da alegria que viram o Caldeirão da Sabedoria (para cima,
 pois se diz que sua posição
posição inicial é com a boca para baixo),
baixo), isto é, a alegria divina
divina e a
alegria humana.

 Na alegria humana,


humana, existem quatro divisões entre os sábios. Intimidade
Intimidade sexual; a alegria
alegria
da saúde e da prosperidade depois dos anos difíceis do estudo do ofício bárdico; a
alegria da sabedoria depois da criação harmoniosa dos poemas e a alegria do adequado
frenesi poético da trituração das claras nozes das nove aveleiras na Fonte de Segais no
reino dos Sídhe.
Sagragnos:
Sagragnos: a Beleza - Quert é a macieira, juventude e beleza, é amor, é vida eterna, é o
encanto do mundo das Fadas, é o som delicioso da harpa tocada em Tara, é o feito nobre
que os bardos cantarão para você, é a virtude não maculada, é o pulo do coração com o
sorriso da amada e o brilho dos olhos de quem você ama fazendo tudo o mais fugir da
mente, é o verde esplêndido da Ilha dos Abençoados, é felicidade que ocupa todo o
espaço, é o coração andando com passos largos em botas de sete léguas, é a floresta
verdejante sorrindo sob os tépidos raios do Sol depois da benção da chuva que dá a
vida. Embora seja um momento de grande alegria, é preciso lembrar que o ciclo de vida
continuará e a roda poderá girar. É preciso estar mentalmente (e de outras formas)
 preparado para
para viver com dignidade
dignidade em outras fases
fases da vida.

Coslogenos: amor, romance, ternura. Invertida: um chamado ou anseio, uma


convocação,
convocação, uma tendência, um convite.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: a escolha, ainda que não seja fácil, é
necessária. Pare de protelar, você vai terminar sem nada ou ficando com um resultado
r esultado
insatisfatório de cada escolha.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: muitos caminhos para o


aprendizado estão abertos para você, escolha um. Melhor ser o mestre em um do que
um especialista em nenhum.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: em sua jornada, escolha um dos Oito
Caminhos para completar. Os outros virão depois.
11. Videira (Muin/Vine = M)
A Videira ou Trepadeira é uma Fid de profecia, desejo e força. A intuição como guia, a
alegria como inspiração. O seu ensinamento é profundo.

Aicme Muine: M, Muin

>-/-<

A Videira - O Primeiro Encontro

Como se diz: mun


Tradução: pescoço,
pescoço, a região
r egião superior das costas, ardil, astúcia, amor, estima
 Nome científico: planta
planta do gênero Vitis
Vitis (como a videira, Vitis vinifera)
vinifera) e, por extensão,
extensão,
qualquer planta semelhante, trepadeira ou rastejante
r astejante
Irlandês antigo: finemhain
Galês: gwinwyden
Inglês: vine (refere-se à videira e a várias outras plantas semelhantes)
Significados básicos: profecia
Classe: chefe
Cor: mbracht, “variegado” (multicolorido)
Observação:
Observação: a videira não é nativa da Irlanda.
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Muin: árusc n-airlig,
n-airlig, “próverbio de matança”

Bríatharogam Con Culainn


Muin: conar gotha, “caminho da voz”

Bríatharogam Morainn mac Moín


Muin: tressam fedmae, “mais forte no esforço”

Comentários:

 Na tradição céltica,


céltica, as trepadeiras
trepadeiras são honradas
honradas como as mais fortes das plantas, pois
 podem enlaçar
enlaçar outras plantas e submetê-las a sua
sua vontade. A videira
videira e a amoreira são
muito semelhantes e ambas são utilizadas para fazer vinho e cozinhar.

Para aqueles porventura familiarizados com a expressão (encontradiça em língua


inglesa) clinging vine, “trepadeira pegajosa”, significando brandura e dependência
dependência
femininas, uma trepadeira pode ser uma escolha estranha como planta que simboliza a
força viril. Para os antigos celtas, no entanto, sua capacidade para capturar e possuir
assemelhava-se
assemelhava-se à própria
pr ópria essência da masculinidade. No par macieira-azevinho,
simbolizando a união sexual, a fecunda macieira de raízes firmes representa o princípio
feminino, enquanto a envolvente trepadeira do azevinho representa o masculino.

Escolha Muin quando necessitar de força, especialmente quando quiser conquistar,


sobrepujar ou submeter alguma coisa. Como um boi, um exército ou a ameaçadora
imagem de uma matilha de lobos armados com lanças, Muin é uma poderosa força para
o bem ou para o mal. Se a escolher, use-a sabiamente.

Sagragnos: a Tecedura. Muin é a videira, é a tecelagem, a paciente transformação


daquilo que o passado nos deu numa vestimenta adequada para o presente
pr esente e para o
futuro. As idéias que pensamos, os sentimentos de nossos corações mesclam-se em
 padrões que enfeitam brilhantemente
brilhantemente nosso ser. Crescendo do chão daquilo que no
 passado conhecemos,
conhecemos, regados
regados por todas as lágrimas que derramamos e aquecidos por
todas as alegrias dos dias passados e pelos sorrisos de nossas conquistas anteriores,
cresce a vinha do nosso ser. Nossa atenção cuidadosa ajudará seu crescimento vigoroso
e firme e o amadurecimento dos cachos que nela brotarem, a colheita de nossas
realizações, um rico presente a todos os que recebermos como convidados
convidados para
saborearem a delícia da hospitalidade de nosso espírito.

Coslogenos: embriaguez,
embriaguez, in uino ueritas (“no vinho a verdade”), um segredo escapa.
Invertida: caos, escuridão, discórdia, confusão.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:


Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: relaxe. Se, num nível profundo,
você sentir que deve agir de determinada maneira, a fim de lidar com um assunto, deixe
que a intuição o guie.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: permita que seus sentidos se


abram para acelerar o desenvolvimento interior. Aprenda a confiar neles quando estão
atuando com força, ao invés de usar constantemente a razão.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: abra os aspectos superiores de sua


consciência para que possam colher e reunir todos os sinais e presságios que você for
capaz de compreender.
12. Hera (Gort/Ivy = G)
A Hera é conhecida como a espiral do "self" ou a busca de si mesmo. Portanto, sugere
uma viagem interior e a conexão interna que possibilita o autoconhecimento e a
intensidade.

G. Gort

>-//-<

A Hera - A Segunda Colheita

Como se diz: górt


Tradução: campo, jardim
 Nome científico: Hedera
Hedera helix
Irlandês antigo: edind
Galês: eiddew, “hera”, garth, “jardim”
Inglês: ivy
Significados básicos: trajeto, labirinto
Classe: chefe
Cor: gorm, “azul”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Gort: inded erc, “bom lugar para vacas”

Bríatharogam Con Culainn


Gort: sásad ile, “sustento de multidões”

Bríatharogam Morainn mac Moín


Gort: milsiu féraib, “mais doce erva”

Palavras ogâmicas adicionais:


Glaisem gelta, “a pastagem mais verde”, med n -ercc, “duplicata do céu”

Comentários:

A palavra gort significa “campo verde, jardim, uma plantação de cereais ereta”, bem
como “hera” ou “madressilva”. Por isso, é associada a imagens de fecundidade e
abundância:
abundância: um viçoso jardim verdejante, uma abundante colheita de grãos.
Imaginamos uma quente tarde de verão, as lavouras amadurecendo sob a luz do Sol,
enquanto borboletas sugam o néctar e o aroma da madressilva preenche o ar.

Escolha Gort como seu emblema quando desejar ligar-se aos poderes naturais de
crescimento e reprodução, quer esteja cultivando um jardim, uma fazenda,
f azenda, uma família,
ou seu próprio espírito.

Mesmo que você trabalhe com o poder criador e procriativo de Gort, deve ficar
consciente do lado mais escuro desse crescimento exuberante. Quando descontrolada, a
fertilidade de Gort pode criar uma selva impenetrável ao invés de um luxuriante jardim,
assim como a hera pode asfixiar e matar as árvores onde cresce e até mesmo abalar
 prédios de tijolo e pedra. Gort deve ser um lembrete de que tudo que você traz ao
mundo é sua responsabilidade.
responsabilidade. Cultive com atenção e cuidadosamente.
cuidadosamente.

Sagragnos: o Tambor. Gort é a hera, o tambor. Ouça atentamente seu chamado. Reflita,
se houver tempo, sobre o caminho à frente. Assegure-se de que a ponte sob seus pés
leva em segurança à outra margem. Esteja certo de que os demais o compreendem e de
que você entende corretamente o alcance dos sentimentos deles a seu respeito e de como
estes podem flutuar e mudar dependendo das circunstâncias. Batendo está o tambor,
 batendo talvez estejam os cascos
cascos dos cavalos
cavalos que correm
correm atrás de você.
você. Esteja pronto
 para correr na frente, se necessário,
necessário, para alcançar
alcançar a fortaleza, abandonando
abandonando obstáculos
obstáculos
 passados, ou,
ou, por outro lado, para
para voltar-se para trás, rapidamente sacando
sacando a espada
espada da
 bainha, para enfrentar
enfrentar o atacante,
atacante, ou, sem dúvida,
dúvida, até mesmo para erguer a mão em em
sinal de paz e dialogar abertamente para vencer a hostilidade. Soa o tambor do aviso. O
guerreiro treinado e alerta, o viajante atento, responderão apropriadamente
apropriadamente de acordo
com a situação.

Coslogenos: perda de inibições, derrubar artifícios ou falsidades, turbulência, abandono.


abandono.
Invertida: dependência, adesão, contar com outras pessoas.
Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: este não é o momento de ficar


sozinho. Ligue-se a outras pessoas, apresente-se.
apresente-se.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: reconheça


reconheça que o
inconsciente coletivo tem uma influência sobre você e assimile-a. Interiorize-se para
aprender mais sobre o Eu.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: ingresse


i ngresse na mente grupal com alegria,
auxilie os demais em sua jornada espiritual, assim como também eles o auxiliam.
Estamos todos entrelaçados como os ramos da hera, o sucesso deles é o seu e vice-
versa.
13. Junco (nGétal/Reed = nG)
O Junco aconselha uma ação imediata e ir direto ao ponto em relação ao assunto
consultado. Assemelha-se
Assemelha-se à força do Bambu. Simboliza: ordem, limpeza e harmonia.

nG, nGétal

>-///-<

O Junco - A Árvore dos Escribas

Como se diz: niétal (nGétal), kétal (cétal)


Tradução: matança, corte, lesão (nGétal), canto, encantamento cantado ou falado (cétal)
 Nome científico: Cytisus
Cytisus striatus (Giesta) ou Juncus
Juncus effusus (Junco)
Irlandês antigo: gilcach
Galês: eithin, “junco”, gwanu, “perfurar, apunhalar”
Inglês: reed
Classe: arbusto
Significados básicos: propósito, direção, cura
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


nGétal: étiud midach, “roupagem de médicos”

Bríatharogam Con Culainn


nGétal: tosach n-échto,
n-échto, “início da matança”

Bríatharogam Morainn mac Moín


nGétal: lúth
lúth lego, “sustento de um médico”

Comentários:

nGédal está associada a duas plantas, a giesta (ou vassoureira, broom em inglês) e o
 junco (ou caniço,
caniço, reed em inglês),
inglês), que são conhecidas
conhecidas por suas hastes compridas
compridas e
flexíveis. Ambas são usadas para tarefas domésticas e humildes: os juncos
j uncos podem ser
entrelaçados em cercados, cestos e móveis, enquanto a vassoureira, como esclarece o
 próprio nome, é usada para varrer.
varrer.

O bríatharogam associa nGédal fortemente ao tratamento de doenças. É sobretudo o


símbolo do triunfo da ordem sobre a confusão. nGédal é a vassoura que varre para longe
a sujeira e a desordem, os cestos e potes que garantem que tudo tenha um lugar, o
cercado que marca os limites com clareza, o remédio que restaura o funcionamento
apropriado do corpo.

A meticulosidade pode ser vista como uma virtude pouco romântica, mas o
 bríatharogam de Cúchulainn
Cúchulainn insiste que
que nGédal é o começo dos feitos heróicos (a
matança ou batalha). Quando refletimos sobre o poder da desordem e do caos no
mundo, vemos que afastar ou conter essas forças pode ser considerado uma ação
heróica.

nGédal fala de reparação aos danos, recuperação da saúde, colocar em ordem a casa, os
negócios, toda a vida. Escolha-a como seu escudo quando estiver empenhado em
qualquer trabalho de cura, restauração ou recuperação.

Sagragnos: a Cura. nGédal é a giesta, saúde e cura. É banhar-se nas águas da vida, lavar
o pó e a sujeira, limpar as fferidas.
eridas. É purificar o templo, pôr em ordem o quarto, arrumar
a casa, física, mental, emocional e espiritualmente. É deixar-se afundar na relaxante
água quente e esfregar-se vigorosamente. É a contemplação calma, a diligente tentativa
de aprender coisas novas, o decidido esforço para compreendermos verdadeiramente
tudo que foi aprendido. Colocar em ordem, arrumar, significam que podemos descobrir
uma nova organização de nossas refeições, de nossos exercícios, de nossos períodos e
 padrões de trabalho e descanso,
descanso, da mobília emem nossas casas
casas e dos conteúdos
conteúdos que
 preenchem nossas
nossas mentes e corações, com algum material mais velho e, talvez, menos
menos
saudável sendo descartado. Um aspecto deste caractere é a presteza para avaliar quais de
nossas posses anteriormente valiosas (incluindo-se idéias e crenças) permanecem
 benéficas e sãs no presente
presente e para o futuro.
Coslogenos: investigação, viagem, férias, aventuras, cura (desbloqueio de energias
estagnadas).
estagnadas). Invertida: acumulação de forças ou recursos, movimentação de bens ou
 pessoas.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: você é capaz de encontrar ordem


onde os outros encontram e criam apenas o caos. Ponha a trabalhar essa valiosa
habilidade.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: seus resultados são tão


seguros quanto as intenções com que você começou. Mantenha em vista seu objetivo.
 Não seja distraído.
distraído.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: sua jornada começou, encontros


inesperados e transtornos devem ser aguardados. As habilidades com que você
sobrepuja esses problemas são tão valiosas quanto a própria viagem.
14. Espinheiro-
Espinheiro-Negro
(Straiph/Blackthorn = Z)
O Espinheiro Negro representa mudança de percepção, provações e proteção. Simboliza
a força e o poder que está em você. Aceite o inevitável e prossiga!

Z (St, Ts, Ss), Straiph

>-////-<

O Espinheiro-Negro - A Árvore da Punição

Como se diz: stráf


Tradução: enxofre
 Nome científico: Prunus
Prunus spinosa
Irlandês antigo: draighin
Galês: draenen ddu
Inglês: blackthorn
Significados básicos: luta, negação, sacrifício
Classe: chefe
Cor: sorcha, “uma cor brilhante”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Straiph: mórad rún, “aumento de segredos”

Bríatharogam Con Culainn


Straiph: saigid nél, “busca de nuvens”

Bríatharogam Morainn mac Moín


Straiph: tressam rúamnai, “vermelhão mais forte”

Comentários:

O espinheiro-negro é um grande arbusto que cresce em densas moitas eriçadas de


afiados espinhos. Os retorcidos ramos não são uma madeira muito apropriada como
combustível ou para a marcenaria, embora possam ser usados como inconfundíveis
cajados ou clavas (é a madeira tradicional
tr adicional para o shilelagh irlandês). As bagas purpúreas
 podem ser usadas
usadas no fabrico de
de uma forte tinta vermelha.
vermelha.

Algumas das imagens associadas a Straiph nos bríatharogaim claramente se referem às


 propriedades físicas
físicas da própria planta:
planta: sua habilidade para formar uma densa
densa cerca e o
forte corante obtido de suas bagas. Essas mesmas imagens apontam para um significado
simbólico ligado à morte, especialmente à morte em batalha. A tinta vermelha, é claro,
representa o sangue e o metal manchado de vermelho é a espada ou lança tingida
t ingida de
sangue.

Há um bom elemento de sacrifício nas imagens sugeridas por Straiph. Não se trata de
morte por infortúnio, ou numa briga particular, mas de uma morte sacrificial pelo bem
do clã. Numa cultura guerreira, não haveria maior honra que um fim como esse.

Você poderia escolher Straiph como seu emblema se estiver procurando coragem para
assumir riscos e fazer sacrifícios em favor de uma pessoa, grupo, crença ou causa que
considere importante. O risco que você assumir não tem de envolver o perigo de literal
morte física. Você pode invocar Straiph sempre que
q ue quiser dar algo sem reservas, nada
esperando em troca, sem se importar com as conseqüências.

Sagragnos: o Destino. Straiph é o espinheiro-negro, o destino que somos incapazes de


evitar, que não temos o poder de impedir. O que permanece sob nosso controle é a
compreensão da natureza inflexível desse destino e nossa resposta a ele. Pode ser nosso
o conhecimento do bem e do mal, a consciência de quando não é bom insistir num
determinado curso de ação, de quando seria melhor deixarmos o barco em segurança no
 porto enquanto o ciclone atravessa
atravessa o mar e de quando a honra
honra e o dever nos
nos chamam
 para fazer face a um inimigo invencível.
invencível. Usualmente, nossa
nossa escolha é aceitar a mudança
mudança
inevitável e continuarmos, de alguma forma, com saúde, com criatividade,
cri atividade, com
imaginação, a viver, ter sucesso, embelezar a existência dentro do novo ambiente. Entre
os aspectos inevitáveis da vida podem estar a doença, o envelhecimento e a morte.
Mesmo aqui, você pode escolher viver tão bem quanto
q uanto seja possível dentro das
circunstâncias em que se encontrar. Muitas pessoas que envelhecem estão realizando
muitas coisas que, em sua juventude, podem não ter sido possíveis. O mesmo se dá em
outras circunstâncias, tais como a perda de um amor ou de um emprego. Muitas vezes, é
 possível conquistar
conquistar um grande êxito dentro de condições
condições que pareciam, à primeira vista,
devastadoras.

Coslogenos: dor, amargura, ódio, ressentimento, ciúme, uma ferida que desfigura e
envenena a alma. Invertida: ferocidade na defesa de pessoas queridas.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: mudança inesperada,


inesperada, planos
alterados ou arruinados. Ainda que desagradável, não há escolha. Os eventos assumem
o controle, levando você a um caminho que não poderá evitar. Tome coragem, os
 problemas devem
devem ser enfrentados,
enfrentados, as decisões
decisões são inevitáveis.
inevitáveis.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: sua visão negativa, agarrada


a velhos caminhos e encarando os desafios com raiva e teimosia, irá apenas tornar tudo
 pior e machucá-lo
machucá-lo mais. Aceite as
as mudanças e prossiga.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: compreenda que você e sua vida
mudaram radicalmente. Entre renascido nesse novo período.
15. Sabugueiro (Ruis/Elder = R)
O Sabugueiro representa o final de um ciclo, ele nos ensina a deixar o velho partir para
trazer o novo. Suas flores facilitam o contato com as fadas, e as frutas na feitura
fei tura do
vinho que promove a clarividência.

R, Ruis

>-/////-<

O Sabugueiro - A Deusa Tripla

Como se diz: rúch


Tradução: vermelho, vermelhidão
 Nome científico: Sambucus
Sambucus nigra
Irlandês antigo: trom
Galês: ysgawen
Inglês: elder
Significados básicos: términos, renovação, penitência
Classe: arbusto
Cor: ruadh, “ruivo, de cabelo vermelho”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Ruis: rúamnae drech, envermelhecer das faces

Bríatharogam Con Culainn


Ruis: bruth fergae, brilho de raiva

Bríatharogam Morainn mac Moín


Ruis: tindem rucci, o rubor mais intenso

Comentários:

 Numa cultura guerreira


guerreira como a dos antigos celtas, a honra era o mais precioso bem de
uma pessoa. Vivendo em uma terra rude, pobre em bens materiais, a reputação pela
coragem, lealdade e honestidade poderia ser a única propriedade valiosa. Ser desonrado,
desonrado,
envergonhado,
envergonhado, era a mais temível catástrofe que poderia recair sobre alguém. Em tal
cultura, Ruis, o rubor da vergonha, era um símbolo extremamente poderoso.

Há um episódio nos contos de Fionn mac Cumhaill em que este passa a noite diante de
uma fogueira de galhos de sabugueiro, atormentado pela visão de fantasmas troçadores.
Como Fionn, somos a todo momento assombrados
assombrados por lembranças que nos fazem corar
de vergonha. Como Fionn, devemos enfrentar esses fantasmas se desejarmos libertar-
nos e recuperar a honra. Isso pode implicar em defrontar-se com raiva e punição severa
às mãos de alguém que prejudicamos ou ante o rigoroso julgamento de nosso próprio
acusador interior.

Você pode escolher Ruis como talismã se estiver lutando com os demônios da
vergonha, ou como um aviso para não cometer atos pelos quais tenha de se
envergonhar. Mas fique atento! Ruis é o emblema da penitência, não da vergonha.
Aceitação, reconciliação, sabedoria e inteireza aguardam-no depois de passar pelos
fogos do arrependimento. No Quarto Ramo do Mabinogion, Math, depois de d e punir
Gwydion e seu irmão pela violação de Goewin, diz:

- Ó homens - disse o rei -, vós obtivestes paz e tereis igualmente amizade.

Sagragnos: Ruis é o sabugueiro, Vida. A neve do inverno derrete e a vida salta do solo.
A roda do destino gira e torna a girar. A criança pequena caminha com uma bengala
rumo ao nascimento outra vez. A vibração da descoberta, a útil invenção nova, a
abençoada contribuição ao bem-estar humano adquirem outros atributos, cessam para
fortificar-se e, novamente, chega a revelação. A casa em que vivemos, nossa cidade,
este mesmo envelope de carne se desvanece atrás de nós ao avançarmos e a vida
continua. O que é eterno é o ciclo da vida, o girar da roda, a queda das folhas do ano
que passou para que, com a nova primavera, a floresta vibrante receba a vida vestida de
verde e cada colheita esteja fresca e nutritiva.

Coslogenos: maturidade por meio da experiência, satisfação, consumação,


consumação, auxílio
discreto. Invertida: passado problemático, morte sem sossego, contendas,
contendas, vingança
antiga.
Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: embora um aspecto de sua vida


tenha chegado ao fim, outro ciclo inicia-se agora.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: mudar o velho trará


criatividade, introduzirá novas idéias e pensamentos.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: conexões formam-se continuamente


enquanto fases de vida e experiências repetem-se sob modos diferentes que conduzem à
renovação.
16. Abeto (Ailm/Silver Fir
Fi r = A)
O Abeto ou Pinheiro é uma árvore muito alta e pode
p ode ser vista a longa distância.
Associado também ao Olmo. Representa clareza, visão e amplitude. É a voz do vento
que sussurra por entre os Pinheiros.

Aicme Ailme: A, Ailm

>-+-<

Abeto - Árvore da Regeneração

Como se diz: ahl-m


Tradução: grito
 Nome científico: Abies
Abies alba
Irlandês: ghiúis
Galês: ffynidwydd
ff ynidwydd
Inglês: silver fir
Significados básicos: sabedoria e visão.
Classe: arbusto
Cor: alad, “malhado” (geralmente de preto e branco)
br anco)
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Ailm: tosach frecrai, início de uma resposta

Bríatharogam Con Culainn


Ailm: tosach garmae, o início da chamada

Bríatharogam Morainn mac Moín


Ailm: ardam íachta, o gemido mais alto

Comentários:

Caine ailmi ardom-peitet


Formosos são os pinheiros que fazem música para mim.

Ailm é o pinheiro. Os pinheiros estão entre as árvores mais altas. Do alto de um


 pinheiro, a vista é espetacular, estendendo-se
estendendo-se de horizonte a horizonte. Ao avistar de
uma altura mais elevada, é possível obter uma maior compreensão do caminho que se
está viajando. Este Ogham representa a sabedoria, o sentimento de admiração e a
inspiração, o vigor da amplitude. Ser capaz de ver o horizonte também pode ter seus
inconvenientes,
inconvenientes, quando se há um vislumbre de um caminho acidentado pela frente ou a
consciência de quão pequeno é o ser humano na escala cósmica. Ele pode ser
avassalador
avassalador e solitário. Simboliza o solstício de inverno.

Mensagem: euforia, entusiasmo, admiração, respeito, consciência,


consciência, perspectiva, visão.
Invertida: medo, dominado, oprimido, desanimado, paralisia.

Coslogenos: inocência, frescor, iniciação, entrada em algo novo, altas aspirações,


entusiasmo. Invertida: ingenuidade, credulidade.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: nesta questão você pode ver o que
está além e o que está chegando. Você tem a percepção para ver e compreender do
 ponto em que sese encontra. Use uma visão ampla
ampla e preveja o futuro.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: receba do passado e do


 presente força e cura dos quais pode
pode extrair percepção
percepção e sabedoria
sabedoria para o seu futuro.
futuro.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: esteja consciente do progresso em sua


 jornada espiritual.
espiritual.
17. Tojo (Onn/Furze = O)
O Tojo simboliza fertilidade,
fertili dade, escolha do caminho e direções. Talvez, por sua suavidade,
essa árvore nos transmita paz e tranquilidade, que conspirando ao nosso favor.

O, Onn

>-++-<

Tojo - Árvore da Fertilidade

Como se diz: uhn


Tradução: freixo
 Nome científico: Ulex europaeus
europaeus
Irlandês: aiteann
Galês: eithin
Inglês: gorse/furze
Significados básicos: movimento, rapidez e fertilidade.
Classe: chefe
Cor: odhar, “pardo”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Onn: féthem soíre “o mais suave dos artesanatos”

Bríatharogam Con Culainn


Onn: lúth fían “equipamento do bando de guerreiros”

Bríatharogam Morainn mac Moín


Onn: congnaid ech “o auxiliar dos cavalos”

Comentários:

Eloquência, a sabedoria ou a tolice. O conhecimento da poesia.

Onn é o tojo. As suas flores amarelas estão ligadas à energia solar e ao solo fecundo. O
amanhecer de um novo dia e a cura. As flores atraem as abelhas, a sua polinização é a
união do masculino e feminino, a conexão com a fertilização e a sexualidade. Como
todas as plantas espinhosas, também era associado à proteção. Simboliza o equinócio de
 primavera.

Mensagem: sexualidade, energia masculina e feminina, paixão e atração.


Invertida: perigo, complicação e situações embaraçosas.

Coslogenos: luxúria, paixão, puberdade, despertar do desejo, manter a esperança mesmo


na adversidade. Invertida: repressão, torpor, inércia.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: sua busca terminou. Aquilo que
você procura será encontrado. Prossiga rumo ao seu objetivo.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: divida o conhecimento que


você reuniu, assim como as abelhas dividem o pólen e o néctar coletados do tojo.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: há uma abundância de bênçãos em sua


viagem espiritual, não fique acumulando e estocando. Divida com os outros, você será
recompensado.
18. Urze (Úr / Heather = U)
A Urze representa a ligação com o nosso eu interior, o amor e a cura, tanto física como
espiritual. É a intensidade da terra, a umidade do solo e os seus ciclos de crescimento.

U, Úr

>+++<

Urze - O Orvalho Matinal

Como se diz: oor


Tradução: Terra, solo, argila
 Nome científico: Calluna
Calluna vulgaris
Irlandês: fraoch
Galês: grug
Inglês: heather
Significados básicos: morte, cura física e espiritual
Classe: camponês
Cor: usgdha, “cor de resina”
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Úr: sílad cland "propagação das plantas"

Bríatharogam Con Culainn


Úr: forbbaid ambí "mortalha de um morto"

Bríatharogam Morainn mac Moín


Úr: úaraib adbaib "em habitações frias"

Comentários:

Conhecimento da Filosofia. Reflexão sobre Germinação e Decomposição,


Decomposição, os ciclos do
solo.

Úr é a Urze. O rico néctar


n éctar da urze é muito apreciado pelas abelhas, dizem que o mel
desta planta também era estimado pelos celtas por causa das suas propriedades
curativas. Por sua vez, eles consideravam as abelhas como mensageiras dos Antigos, as
quais podiam percorrer o caminho da luz do Sol para o mundo dos espíritos, de onde
retornavam com sabedoria, beneficiando assim os que saboreassem do seu mel.
Considerado o alimento dos Deuses. Simboliza o solstício de verão.

Mensagem: frescor, união, consumação


consumação e aceitação.
Invertida: ilusão, desejo, conflito e manipulação.

Coslogenos: união, casamento, fusão de forças, transformação


tr ansformação,, boa sorte.
sort e. Invertido:
amor opressivo, perda de identidade, falta de limites.
li mites.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: escute a mensagem do seu corpo. O


tempo da cura é agora. Atente
A tente aos sinais.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: não se permita ficar mais


tenso. Volte-se para dentro a fim de obter cura e alívio. Outras questões podem esperar.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: ligue


li gue o interior com o aspecto superior
de sua consciência para curar-se e ficar inteiro, construir a base para o que virá depois.
19. Choupo (Eadhadh / Aspen = E)
O Choupo é a árvore que representa determinação, prevenção
prevenção de doenças e força
f orça
interior. Promove a boa comunicação e quando suas folhas se agitam, facilitam a
inspiração.

E, Eadhadh

>++++<

Choupo - A Prevenidora
Prevenidora da Morte

Como se diz: eh-wah


Tradução: Álamo
 Nome científico: Populus
Populus tremula
Irlandês: crann creathach
Galês: aethnen
Inglês: aspen/ white poplar
Significados básicos: agitação, orientação e prevenção
Classe: arbusto
Cor: erc, "vermelho ferrugem"
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Eadhadh: commaín carat, "troca de amigos"

Bríatharogam Con Culainn


Eadhadh: bráthair bethi (?), "irmão da bétula" (?)

Bríatharogam Morainn mac Moín


Eadhadh: érgnaid fid, "árvore que discerne"

Comentários:

Conhecimento da Divinação. Orientação, depressão e julgamento.

Eadhadh é o Choupo. A árvore do Choupo tem uma relação muito estreita com o vento.
Suas folhas crescem de tal maneira que mesmo uma pequena brisa fará com que
tremam, produzindo assim um farfalhar assustador. O som do vento, ao passar por entre
as folhas, assemelha-se a um sussurro. O vento é considerado como o mensageiro ou a
voz dos Deuses. Conta-se que os bardos e os xamãs celtas faziam adivinhações ao ouvir
o ruído das folhas. A madeira da árvore do Choupo foi muitas vezes usada para se fazer
escudos, pois diziam que protegia a pessoa da morte e da doença. Este Ogham está
ligado à coragem e à defesa em batalhas. Simboliza o equinócio de outono.

Mensagem: batalha espiritual, coragem e proteção.


Invertida: medo, dúvida e agitação interior.

Coslogenos: intuição, consciência, reflexão sobre a própria vida, filosofia, descanso,


repouso, sensibilidade, empatia. Invertida: medo, timidez, arrependimento.
arrependimento.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: qualquer que seja o desafio do


momento enfrente. Você pode resistir e vencer com determinação. Você pode curvar-se
e não quebrar.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: fortifique seus pensamentos


contra as dúvidas a respeito dos imprevistos que você deve superar. Uma atitude
 positiva prevalecerá.
prevalecerá.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: não ceda a pressões mundanas, o maior
auxílio é seu em sua jornada ao renascimento.
20. Teixo (Iodhadh / Yew = I)
O Teixo representa o conhecimento, a voz espiritual dos nossos ancestrais,
ancestrais, a morte e o
renascimento. É considerada a árvore da imortalidade, associada a Samhain. O fim e o
começo de um novo ciclo.

I, Iodhadh

>+++++<

Teixo - Árvore da Vida e da Morte

Como se diz: ee-yoh


Tradução: desconhecido,
desconhecido, talvez Teixo
 Nome científico: Taxus
Taxus braccata
Irlandês: iúir
Galês: ywen
Inglês: yew
Significados básicos: resistência, conhecimento ancestral, tradição e renascimento.
Classe: chefe
Cor: irfind, "muito branco"
Bríatharogaim:

Bríatharogam Maic ind Óc


Iodhadh: caínem sen, "o mais justo dos antigos"

Bríatharogam Con Culainn


Iodhadh: lúth lobair (?), "energia do doente" (?)

Bríatharogam Morainn mac Moín


Iodhadh: sinem fedo, "árvore mais antiga"

Comentários:

O domínio da morte e do renascimento. O Conhecimento do Druidismo

Iodhadh é o Teixo, aquela que tem vida longa e é associada à imortalidade. Quando o
tronco se torna velho e oco representa a porta de entrada para o submundo ou para o
Outro Mundo. Árvore forte e de grande durabilidade, era usada para fazer arcos longos,
flechas e oghans pela facilidade de ser esculpida, além de ser considerada uma das mais
sábias e mágicas da floresta. Os irlandeses chamavam o Teixo de caixão da vinha, pois
os barris eram feitos da sua madeira e acreditava-se que suas propriedades aumentavam
os dons visionários do vinho.

Mensagem: vida longa, sabedoria que vem com a idade, transição, portal para o Outro
Mundo.
Invertida: morte, dor e estagnação.
estagnação.

Coslogenos: morte e términos, os ancestrais, comungar com os mortos, aprender com o


 passado, renascimento.
renascimento. Invertida:
Invertida: veneno, cólera,
cólera, destruição extraordinária.
extraordinária.

Coirí Filidechta - Os Caldeirões da Poesia:

Coire Goiriath (Caldeirão do Aquecimento), físico: algo que foi mantido por muitos
anos e deve ser passado adiante. Deixe que se vá. Não serve mais para você.

Coire Érmai (Caldeirão do Movimento), emocional/mental: o conhecimento de que


nada dura para sempre vai trazer
t razer a tranquilidade para você neste momento.

Coire Sois (Caldeirão da Sabedoria), espiritual: mudanças estão chegando para você.
Você tem uma tendência de experimentar as coisas e agarrar-se. Deixe que passem e
experimente apenas a mudança como uma aliada, não como uma inimiga.
Forfeda - O Quinto Aicme
Apesar dessas letras adicionais não serem encontradas em nenhuma das inscrições em
 pedra, o Auraicept
Auraicept na n-Éces os
os inclui em algumas das listas do Ogham,
Ogham, mas as ignora
ignora
em outras. E conforme descreve a reconstrucionista Eryn Rowan Laurie, usar o Forfeda
enriquece a nossa experiência oracular.

Forfeda (“letras adicionais”, forfid no singular) –  são


 são o grupo de feda que formam o
Quinto Aicme do alfabeto ogâmico. Surgiram no período do irlandês antigo (entre 600-
900 d. C.), séculos depois do ápice do uso do Ogham. Acredita-se que representassem
representassem
sons ausentes do alfabeto original, talvez, as seguintes
seguintes letras: é(o), ó(i), ú(i), p e ch.
(Bellouesus Isarnos)

Aicme na Forfed:
1. Ebad/Éabhadh,
2. Ór/Oir,
3. Uilenn/Uillean,
4. Pín/Iphín,
5. Emancholl/Eamhamcholl
Emancholl/Eamhamcholl

A seguir, o significado do Forfeda realizado por Dartagnan Ávillys d’Avalon em


 parceria com o grupo
grupo de estudos Fidnemed
Fidnemed an Síd : Ogham. Apresentamos
Apresentamos um resumo
 prático dos significados
significados místicos encontrados
encontrados a partir
partir deste estudo e o aprofundamento
aprofundamento
meditativo de cada fid. (Rowena A. Seneween)

Forfeda: o trato mágico a ser desenvolvido

1. Ebad/Éabhadh:

Mergulho na profundidade, um caminho novo, mais intenso,


 primordial. Bosque sagrado. Renascimento.
Renascimento. Flexibilidade.
Flexibilidade. Caminhos.
Direcionamento.
Direcionamento. Começo. Nutrição espiritual. Jornada mágica e/ou
espiritual. Reconhecimento. Completude. Profecia. Mensagem Divina.
Centro do Mundo. Inspiração.
Inspiração. Sabedoria bem aplicada. Força interior.

O Álamo Branco é a mudança interior e o despertar da sabedoria. É o domínio e a


soberania sobre si mesmo. Indica uma nova jornada e novos caminhos que se abrem de
forma segura. É o começo de uma jornada mais profunda. O álamo farfalha trazendo
mensagens e sabedorias divinas, trazendo magia e inspiração. Requer busca,
discernimento, espiritualização
espiritualização e um olhar para a essência das coisas. Está vinculado a
Awen / Imbas e ao festival de Imbolc. O Álamo Branco é a condução ao centro de tudo,
de onde novas revelações e caminhos surgem. *Tradução: Salmão.
2. Ór/Oir:

Ouro. Fogo. Energia. Força interior.


i nterior. Movimento. Inteligência repentina.
Ação. “Insight”. Aplicação apenas do necessário. Prosperidade no
equilíbrio. Balanceamento.
Balanceamento. Inspiração posta em prática. É a árvore que
se nutre da água e recebe o fogo do céu (raio). É a prosperidade
realizada ao ser buscada.

O Evômino é a árvore do movimento. É a roda a girar, a atuação a partir da (do escutar


da) sabedoria, a confiança interior. É o moinho. Indica prosperidade, vitória nos
 projetos, atuação,
atuação, movimento. Requer
Requer desapego,
desapego, trabalho, autoconfiança
autoconfiança e por-se em
em
movimento. Mas pode indicar o caos na estagnação quando a balança é desrespeitada.
desrespeitada. A
 prosperidade só se atinge na busca e na vitória das provações,
provações, em constante
constante equilíbrio
(interno e externo). Está vinculado a Beltane e aos Sídhe. O Evômino é o movimento e
a tomada de decisões para prosperar.

3. Uilenn/Uillean:

Aparência. Colocar a tona. Questionamentos. Inquietude. Invasão.


Rapidez. Espontaneidade.
Espontaneidade. Trabalho. Mudança. Olhar para si.
Regeneração.
Regeneração. Encanto e sedução. Ramificação. São os laços
sentimentais: a amizade, família e amor.

A Madressilva é o agir no mundo, ramificar-se e prosperar, vencer as perturbações e os


desafios. Requer mudanças, agilidade e espontaneidade.
espontaneidade. Ela coloca os "termos" na mesa
e requer que você os enfrente com coerência. Requer alinhamento e autoconhecimento
autoconhecimento
(autodomínio). É preciso seguir em frente e deixar o passado no passado.
passado. Indica cura,
 purificação, renovação,
renovação, mudanças,
mudanças, rompimento das das ilusões, quebra
quebra com o passado.
passado. Mas
 pode também indicar
indicar desespero,
desespero, destruição, solidão
solidão quando não
não bem observada.
observada.
Representa o alinhamento dos Três Caldeirões e o Destino. Está ligada ao Festival de
Lughnasadh.
Lughnasadh. A Madressilva é a regeneração e a vida nova. É o segredo
e o mistério que deve ser vivido e não explicado.

4. Pín/Iphín:

Lidar com o passado: aprender a resolvê-lo. Intensificação.


Intensificação. Doçura.
Leveza. Paz (pacificidade). Resolução. Digestão. Revelação do que está
escondido. Ser visionário. Cuidar de si. Melhorar a imunidade.
Flexibilidade. Desafio. Proteção. Compreender o passado para entender
o presente e prever o futuro. Passado. Antepassados. Sucesso.
Sucesso. Conforto espiritual.
Liderança. Serenidade.

A Groselha é digerir, conhecer e compreender sobre o passado e sobre si mesmo;


m esmo; e
assim, agir com serenidade e doçura. Indica resolução,
r esolução, sucesso,
sucesso, aprendizado, conforto
espiritual e doçura. Pode também indicar o azedo e estagnação. É a cura que vai de
dentro para fora e de fora para dentro. Requer conhecimento sobre o passado,
aprendendo com ele; dedicação e serenidade, flexibilidade,
flexibili dade, resolução, atitude e
mudança. Está relacionada com a história, os Ancestrais, o Festim de Tara, a bolsa
mágica de Mananánn e a Lança de Lugh. A Groselha é o desafio da doçura.

5. Emancholl/Eamhamcholl:
Emancholl/Eamhamcholl:

Vassoura de Bruxa. Aveleira de Bruxa. Sincronia. Resoluções.


Confirmação. Reestabelecimento. Esclarecimento. Resposta. Cuidado.
Confiança. Fluidez. Calma. Completude. Conexão com o sagrado. Mar.
Viagem. Proteção. Coragem. Intensidade.
Intensidade. Magia. Deuses.
Renascimento / Recomeço. Vida nova. Compreensão. Profundidade.
Amadurecimento.
Amadurecimento. Decisões.
D ecisões. Revelações. Cura. Esperança.

O Hammamélis é o conectar com o sagrado a partir de dentro, nos processos de cura


interior (para) e exterior. Nesse processo as verdades são reveladas e a autonomia é
reestabelecida.
reestabelecida. Para acessar os Deuses é preciso que eles habitem internamente. É a
viagem que se faz
f az para renovação, transcendência e cura. Ao entrarmos profundamente
em nós mesmos, nos tornamos aptos a viajar para fora. Indica sucesso, revelações,
intensificação, interiorização e externalização, completude, cura espiritual e física,
 proteção, magia
magia e transcendência.
transcendência. Requer compreensão,
compreensão, fluidez,
fluidez, cuidado, abnegação,
abnegação,
 profundidade, amadurecimento,
amadurecimento, coragem,
coragem, confiança
confiança e tomada de decisões. É preciso
preciso ser
o sagrado e deixá-lo agir estando conectado a ele, em simbiose. Entretanto, pode ser
letal quando essa busca é despreparada e errônea. Está vinculado à Árvore do Mundo e
aos Deuses. Representa Samhain. O Hammamélis é a transcendência do ser.
Apêndice
Ogham

Uma inscrição encontrada em 1975 na Igreja


na  Igreja de
Ratass , Tralee , Condado de Kerry
Ogam
( / ɒ ɡ əm / ; Irlandês moderno [oːmˠ] ou [oːəmˠ] ; Irlandês antigo : ogam [ɔɣamˠ] ) é um
alfabeto medieval
alfabeto medieval adiantado usado para escrever a língua
a  língua irlandesa adiantada (nas
inscrições "ortodoxas" 1º a 6º séculos AD), e depois a antiga
a  antiga língua irlandesa
língua irlandesa
(ogam escolástico , séculos VI a IX). Existem cerca de 400 inscrições ortodoxas
sobreviventes em monumentos de pedra em toda a Irlanda e no oeste da Grã-Bretanha;
Gr ã-Bretanha;
A maior parte dos quais estão no sul de  Munster. O
 Munster. O maior número fora da Irlanda
Irl anda está
em Pembrokeshire,
Pembrokeshire, País de Gales.

A grande maioria das inscrições consiste em nomes pessoais.

Alto  Bríatharogam Medieval, os nomes de várias árvores podem ser


De acordo com o Alto Bríatharogam
atribuídos a letras individuais.

A etimologia da palavra ogam


ogam ou
 ou ogham
ogham não
 não está clara. Uma possível origem é o
"ponto-costura" irlandês do og-úaim ,
og-úaim , referindo-se à costura feita pelo ponto de uma
arma afiada.
Oringens
Foi argumentado que as primeiras inscrições em ogham datam de cerca do século 4 dC, ,
mas James
mas James Carney acreditava que sua origem é bastante dentro do século I aC. Embora
o uso de "ogham" clássico em inscrições de pedra parece ter florescido nos séculos 5 e 6
ao redor do Mar
do Mar da Irlanda
da Irlanda , a partir da evidência fonológica é claro que o alfabeto é
anterior ao século V. Um período de escrita em madeira ou outro material perecível
antes das inscrições monumentais preservadas deve ser assumido, suficiente para a
 perda dos fonemas
fonemas representados por  úath ("H") e straif 
representados por úath e straif ("Z"
("Z" na tradição do manuscrito,
"),  gétal (representando
mas provavelmente " F "de" SW "), gétal  (representando o" NG "velar nasal na tradição
do manuscrito, mas etimologicamente provavelmente" GW "), todos os quais são
claramente parte do sistema, mas não atestados em inscrições.

Parece que o alfabeto ogham surgiu de outro script, e alguns até consideram uma mera
cifra de seu script de modelo (Düwel 1968: ressalta semelhança com  cifras de runas
germânicas).
germânicas). O maior número de estudiosos favorece o alfabeto
o  alfabeto latino como este
modelo, embora o Elder
o Elder Futhark e até mesmo o alfabeto
o alfabeto grego tenham seus apoiantes.
[11]
A origem rúnica explicaria elegantemente a presença de letras "H" e "Z" não
utilizadas em irlandês, bem como a presença de variantes vocálicas e consonânticas "U"
versus "W", desconhecidas para a escrita latina e perdidas em grego (digamma).
(digamma). O
alfabeto latino é o principal candidato, principalmente porque sua influência no período
requerido (4º século) é mais facilmente estabelecida, sendo amplamente
amplamente utilizada na
românia romana vizinha, enquanto as runas no século 4 não eram muito difundidas
mesmo na Europa
na Europa continental .

 Na Irlanda e no
no País de Gales, a linguagem das
das inscrições monumentais de pedrapedra é
denominada irlandês
denominada irlandês primitivo. A
primitivo. A transição para o antigo
o  antigo irlandês, a
irlandês, a língua das
 primeiras fontes no alfabeto latino, ocorre em cerca do século
século VI. Uma vezvez que as
inscrições de ogham consistem quase exclusivamente em nomes pessoais e marcas que
indicam possivelmente a propriedade da terra, a informação linguística
li nguística que pode ser
vislumbrada do período irlandês primitivo é principalmente restrita aos
desenvolvimentos fonológicos.
desenvolvimentos fonológicos.
Teorias de origem

Fol. 170r do Livro o Auraicept na n-Éces explicando o script


do Livro de Ballymote (1390), o Auraicept
ogham

Existem duas principais escolas de pensamento entre os estudiosos quanto à motivação


 para a criação
criação de ogham. Estudiosos
Estudiosos como Carney
Carney e MacNeill
MacNeill sugeriram que ogham
ogham foi
criado pela primeira vez como um alfabeto críptico, projetado pelos irlandeses para não
ser entendido por aqueles com conhecimento do alfabeto latino. Nesta escola de
 pensamento, afirma-se que o alfabeto
alfabeto foi criado por eruditos
eruditos ou druidas irlandeses por
razões políticas, militares ou religiosas para fornecer meios secretos de comunicação
comunicação em
oposição às autoridades da Grã-Bretanha romana. O romano, que então governou a
vizinha Grã-Bretanha do sul, representou uma ameaça muito real de invasão à Irlanda,
que pode ter agido como um impulso para a criação do alfabeto. Alternativamente, em
séculos posteriores, quando a ameaça de invasão tinha recuado e os irlandeses
irl andeses eles
mesmos estavam invadindo as partes ocidentais da Grã-Bretanha, o desejo de manter as
comunicações
comunicações secretas de romanos ou britânicos romanizados ainda teria incentivado.
Com ogham bilíngue e inscrições latinas no País de Gales, no entanto, supõe-se que o
ogham poderia ser facilmente decodificado por qualquer pessoa no mundo pós-romano.

A segunda escola de pensamento


p ensamento principal, apresentada por estudiosos como McManus
é que ogham foi inventado
i nventado pelas primeiras comunidades cristãs no início da Irlanda, por
desejo de ter um alfabeto exclusivo para escrever mensagens curtas e inscrições na
língua irlandesa. O argumento é que os sons dos irlandeses primitivos foram
considerados
considerados difíceis de transcrever para o alfabeto latino, então a invenção de um
alfabeto separado foi considerada apropriada. Uma possível origem desse tipo, tal como
sugerido por McManus (1991: 41), é a comunidade cristã primitiva que já existiu na
Irlanda em torno de 400 dC, o mais recente, cuja existência é comprovada pela missão
de Palladius
de Palladius pelo
 pelo Papa
 Papa Celestine I em AD 431.

Uma variação é que o alfabeto foi inventado pela primeira vez, por qualquer motivo,
nos assentamentos irlandeses do século IV no oeste do  País de Gales, após o contato e o
casamento entre romanos com romanos com conhecimento do alfabeto latino. Na
verdade, várias pedras de ogham no País de Gales são bilíngües, contendo  latino
irlandês e britânico,
e britânico, testemunhando
 testemunhando os contatos internacionais que levaram à existência
de algumas dessas pedras.

Uma terceira teoria apresentada pelo notável erudito  RAS Macalister foi influente ao
mesmo tempo, mas encontra pouco favor com os estudiosos hoje. Macalister acreditava
que ogham foi primeiro inventado na Gália cisalpina em torno de 600 aC pelos druidas
gaulenses como um sistema secreto de sinais
de  sinais de mão
de mão e foi inspirado por uma forma da
corrente do alfabeto grego no norte da Itália na época. De acordo com essa teoria, o
alfabeto foi transmitido em forma oral ou apenas em madeira, até que finalmente foi
 posto em forma escrita
escrita sobre inscrições
inscrições de pedra na Irlanda cristã primitiva. Mais
Mais tarde,
os estudiosos estão em grande parte unidos na rejeição
r ejeição desta teoria, no entanto,
 principalmente porque
porque um estudo detalhado
detalhado das letras mostra que elas foram criadas
especificamente
especificamente para os primíopes irlandeses dos primeiros séculos AD. Os supostos
links com a forma do alfabeto grego proposto por Macalister também podem ser
refutados.

A teoria de Macalister dos sinais de mão ou dedo como fonte para ogham é um reflexo
do fato de que o signatário
o  signatário consiste em quatro grupos de cinco letras, com uma
seqüência de traços de um a cinco. Uma teoria popular entre os estudiosos modernos é
que as formas das letras derivam dos vários sistemas de  marcação numérica existentes
na época. Esta teoria foi sugerida pela primeira vez pelos estudiosos  Rudolf Thurneysen
e Joseph Vendryes , que propuseram que o script ogham foi inspirado por um sistema
de contagem pré-existente baseado nos números cinco e vinte, que foi então adaptado a
uma forma de alfabeto pelos primeiros ogamistas .

Contos lendários
o  Lebor Gabála Érenn do século XI 
De acordo com o Lebor século XI , o Auraicept
 o Auraicept na n-Éces do século
 XIV e
 XIV e outros folclores
outros folclores irlandeses medievais, ogham foi primeiro inventado logo após a
queda da Torre
da Torre de Babel, juntamente
Babel,  juntamente com a língua
a língua gaélica, pelo
gaélica,  pelo lendário Scythian
lendário Scythian rei
Fenians Farsa. De
Farsa.  De acordo com o Auraicept, Fenius viajou da Scythia
da  Scythia juntamente
 juntamente com
Goídel mac Ethéoir, Íar mac Nema e um séquito
um  séquito de 72 estudiosos. Chegaram à planície
de Shinar
de Shinar para
 para estudar as línguas
as línguas confusas na torre de Nimrod
de Nimrod (a Torre
(a Torre de Babel).
Babel) . Ao
descobrir que já haviam sido dispersos, Fenius enviou seus estudiosos para estudá-los,
ficando na torre, coordenando o esforço. Depois de dez anos, as investigações foram
completas, e Fenius criou em Bérla tóbaide "a
tóbaide  "a língua selecionada", tirando o melhor de
cada uma das línguas confusas, que ele chamou de Goídelc, Goídelc, Goidelic, depois
 Goidelic, depois de Goídel
Mac Ethéoir. Ele também criou extensões de Goídelc, Goídelc, chamado Bérla
chamado Bérla Féne,
Féne, depois de si
mesmo, Íarmberla,, depois de Íar mac Nema e outros, e  Beithe-luis-nuin (o
mesmo, Íarmberla  Beithe-luis-nuin (o ogham)
como um sistema
um sistema de escrita perfeito
escrita  perfeito para suas
suas línguas. Os nomes
nomes que eleele deu às cartas
foram os dos seus 25 melhores estudiosos. Alternativamente, o Ogam o  Ogam Tract credita
Ogma mac Elathan (Ogmios) com
(Ogmios) com a invenção do roteiro. Ogma era hábil na fala e na
 poesia, e criou o sistema para os aprendizes,
aprendizes, com exclusão dos dos rústicos e dos
dos tolos. A
mensagem escrita em ogam foi sete b em um vidoeiro, enviado como um aviso
 primeira mensagem
 para Lug
 para Lug mac Elathan , o que significa: "sua esposa será levada sete vezes para o outro
mundo, a menos que o bétula proteja-a". Por esta razão, a letra b é chamada a ser
nomeada após o vidoeiro, e Em e  Em Lebor Ogaim continua
Ogaim continua a dizer a tradição de que todas as
letras foram nomeadas após as árvores, uma reivindicação também referida pelo
Auraicept como uma alternativa à nomeação depois de Fenius 'discípulos.
Alfabeto: o Beith-Luis-Nin
Em termos estritos, a palavra ogham
ogham refere-se
 refere-se apenas à forma de letras ou de roteiro,
enquanto as próprias letras são conhecidas coletivamente como o  Beith-luis-nin após
 Beith-luis-nin após os
nomes das letras das primeiras letras (da mesma maneira que o derivado "Alfabeto"
moderno do grego alfa e beta). O fato de que a ordem das letras é de fato o BLFSN
levou o erudito Macalister a propor que a ordem dasd as letras fosse originalmente BLNFS.
Isto foi para se encaixar em suas próprias teorias que ligaram o  Beith-luis-nin a
 Beith-luis-nin a uma
forma da corrente do alfabeto grego no norte da Itália nos séculos VI e VI aC. No
entanto, não há evidências para as teorias de Macalister,
M acalister, e eles já foram descontados por
estudiosos posteriores. Na verdade, existem outras explicações para o nome de  Beith-
luis-nin .
luis-nin . Uma explicação é que a palavra nin que
nin que literalmente significa "um ramo
 bifurcado" também
também foi usada regularmente
regularmente para significar uma
uma carta escrita em geral.
 Beith-luis-nin poderia,
 Beith-luis-nin poderia, portanto, significar simplesmente "letras Beith-luis". A outra
que Beith-luis-nin é
explicação é que Beith-luis-nin  é uma contração conveniente das primeiras cinco letras,
assim: Beith-LVS-nin..
assim: Beith-LVS-nin

( feda),
O alfabeto ogham originalmente consistia de vinte caracteres distintos ( feda ), dispostos
em quatro séries aicmí  (plural
 (plural de aicme "family",
aicme "family", compare aett ). Cada aicme recebeu o
( Aicme Beithe,
nome de seu primeiro personagem ( Aicme Beithe, Aicme hÚatha,
hÚatha, Aicme Muine,
Muine, Aicme
 Ailme,
 Ailme, "Grupo B", "Grupo H", "Grupo M", "Grupo A"). Cinco cartas adicionais foram
 posteriormente introduzidas
introduzidas (principalmente
(principalmente na tradição manuscrita),
manuscrita), a chamada
 forfeda.
 forfeda.

The ogam airenach,


airenach, closeup da página acima indicada.

O Ogam Tract também
Tract também oferece uma variedade de cerca de 100 variantes ou modos
secretos de escrever ogham (92 no Livro
no  Livro de Ballymote),
Ballymote) , por exemplo, o "shield ogham"
(ogam airenach,
airenach, n. 73). Mesmo o Futhark
o  Futhark Menino é apresentado como uma espécie de
"Viking ogham" (n. 91, 92).

Os quatro primários são, com suas transcrições


t ranscrições na tradição manuscrita e seus nomes de
acordo com a tradição do manuscrito em Irlandeses velhos normalizados, seguidos
 pelos seus valores
valores sonoros primitivos
primitivos irlandeses e seu nome original
original presumido em
Primitive Irish nos casos em que a etimologia do nome é conhecida:
As vinte letras padrão do alfabeto Ogham e os cinco  forfeda. A
 forfeda. A caixa à esquerda mostra
as consoantes e a caixa à direita mostra as vogais (ambas não  IPA).  IPA). A letra denominada
 IA (Ifín) anteriormente de  p.. Uma letra adicional (secundária) p
(Ifín) anteriormente tinha o valor de p (secundária) p é
 é mostrada
como 26º caractere ( peith)
 peith). Esta é a escrita vertical de Ogham; na forma horizontal, o
lado direito ficaria para baixo.

 Traçados do lado direito / descendente


descendente
1. B beith [b]
beith [b] ( * betwi-s )
betwi-s )
2. L luis [l]
luis [l] ( * lubsti-)
3. F medo [w]
medo [w] ( * wernā )
4. S saille [s]
 saille [s] ( * salik-s )
salik-s )
5.  N nuin [n]
nuin [n]
 Ciclos esquerdo / ascendente
ascendente
1. H úath [j]
úath [j] ( * osato- )
osato- )
2. D duir  [d] [d] ( * darek-s )
darek-s )
3. T tinne [t]
tinne [t]
4. C coll  [k]
 [k] ( * koslas )
koslas )
5. Q ceirt [kʷ]
ceirt [kʷ] ( * kʷer [x] tā )
 Across / pendicular strokes
1. M muin [m]
muin [m]
2. G gort [ɡ]
 gort [ɡ] ( * gorto-s )
gorto-s )
 NG gétal [ɡʷ]
3.  NG gétal  [ɡʷ] ( * gʷēdtlo- )
4. Z straif  [sw]
 [sw] ou [ts] ?
5. R ruis [r]
ruis [r] ( * rudsti )
rudsti )
 Entalhes (vogais)
1. Um ailm [a]
ailm [a]
2. O onnonn [o]
 [o] ( * osno- )
osno- )
3. U úr  [u]
 [u]
4. E edad  [e]  [e]
5. I idad  [i]
 [i]
para  p está
Uma carta para p  está visivelmente ausente, uma vez que o  fonema foi perdido no
Proto-Celta, e
Proto-Celta, e a lacuna não foi preenchida no Q-Celtic,
no  Q-Celtic, e e não era necessário nenhum
sinal de empréstimo de latino contendo p em
de  latino contendo p ( por exemplo,
 em irlandês ( por exemplo, Patrick). Por outro
o  labiovelar q ( ᚊ  ceirt ),
lado, há uma carta para o labiovelar ), um fonema perdido em Old Irish. O
alfabeto base é, portanto, concebido para Proto-Q-Celtic. Das cinco letras  forfeda ou
suplementares, apenas o primeiro, ébad  , , aparece regularmente nas inscrições, mas
suplementares,
 principalmente comcom o valor K (McManus,
(McManus, § 5.3, 1991).
1991). Os outros, com exceção da
emancipação,
emancipação, possuem no máximo apenas uma certa inscrição i nscrição "ortodoxa" (ver abaixo)
[22]
cada uma. Devido ao seu uso prático limitado, os últimos ogamistas transformaram
as letras suplementares em uma série de diptongos, mudando completamente os valores
 para pín e
 para pín  e emancipar . Isso significava que o alfabeto era mais uma vez sem uma letra
 para o som P, forçando a invenção letra  peithboc (soft
invenção da letra peithboc  (soft 'B'), que aparece apenas nos
manuscritos.

 EA ébad 
 OI
 UI uillenn
 IO pín (mais
P, mais tarde IO pín (mais tarde iphín)
iphín)
 X ou Ch (como no lago),
lago), mais tarde AE emancipar.

Nomes de letras
Artigo principal: Bríatharogam
principal: Bríatharogam

Os nomes das letras são interpretados


i nterpretados como nomes de árvores ou arbustos na tradição
no Auraicept na n-Éces ('The Scholars' Primer ') quanto em Lebor
manuscrita, tanto no Auraicept
Ogaim (' The Ogam Tract '). Eles fforamoram discutidos pela primeira vez nos tempos
modernos por  Ruaidhrí
 Ruaidhrí Ó Flaithbheartaigh (1685), que os tomou no valor nominal. O
 próprio Auraicept está
está ciente de que
que nem todos os nomes são nomes nomes de árvores
conhecidos, dizendo: "Agora, todos esses são nomes de madeira, como são encontrados
no Ogham Book of Woods, e
Woods,  e não são derivados de homens", admitindo que "algumas
dessas árvores não são conhecido hoje ”. O Auraicept dá uma breve frase ou kenning ou  kenning
 para cada letra, conhecida como  Bríatharogam , , que tradicionalmente acompanhou cada
como Bríatharogam
letra, e um brilho
bril ho adicional explicando seus significados e identificando a árvore ou
 planta ligada a cada letra. Apenas
Apenas cinco das vinte
vinte letras primárias têm nomes
nomes de árvores
que o Auraicept considera compreensíveis mais  gloses,, nomeadamente
compreensíveis sem mais gloses nomeadamente beith
"birch", medo "alder",
medo "alder", saille
 saille "willow",
 "willow", duir  "oak"
 "oak" e coll  "hazel".
 "hazel". Todos os outros nomes
devem ser ignorados ou "traduzidos". De acordo com o principal estudioso moderno de
ogham, Damian McManus, a idéia "Tree Alphabet" data do período p eríodo irlandês
 irlandês antigo
(digamos, século X), mas post-datas do período irlandês
irl andês primitivo ou, pelo menos, o
tempo em que as letras eram originalmente nomeadas. Sua origem provavelmente deve-
pr óprias letras sejam chamadas de "árvores" de  feda,
se a que as próprias  feda, ou nin "galhos
nin "galhos de
 bifurcação", devido
devido à sua forma. Uma Uma vez que algumas
algumas das letras foram, de fato, com o
nome de árvores, a interpretação surgiu de que eles eram chamados de  feda por  feda por causa
disso. Alguns dos outros nomes das cartas caíram fora de uso como palavras
independentes
independentes e, portanto, eram livres para serem reivindicadas como nomes de árvores
"velhas gaélicas", enquanto outros (como ruis,ruis, úath ou
úath ou gort 
 gort ) eram reinterpretados mais
ou menos vigorosamente como epítetos de árvores pelos glosters medievais. McManus
(1991, §3.15) discute possíveis etimologias de todos os nomes das letras l etras e, assim como
os cinco mencionados acima, ele acrescenta outro nome definitivo da árvore: onn onn "ash"
 "ash"
(o Auraicept erroneamente tem furze). McManus (1988,  p.116 ) também acredita que o
de Idad  é
nome de Idad  de  Iubhar  ou
 é provavelmente uma forma artificial de Iubhar  ou yew, como os
kennings apoiam esse significado e admite que  Ailm possa
 Ailm possa significar "pinheiro", como
 parece ser usado
usado para significar
significar que em um poema VIII. [24] Assim, de vinte
poema do século VIII.
nomes de letras, apenas oito no máximo são os nomes das árvores. Os outros nomes têm
uma variedade de significados, que são apresentados na lista abaixo.

Ogham letters
 Aicme Beithe  Aicme Muine

 ᚁ  Beith  ᚋ  Muin


 ᚂ  Luis  ᚌ  Gort
 ᚃ  Fearn  ᚍ  nGéadal
 ᚄ  Vela  ᚎ  Straif
 ᚅ  Nion  ᚏ Ruis
 Aicme hÚatha  Aicme Ailme

 ᚆ  Uath  ᚐ  Ailm


 ᚇ  Dair  ᚑ  Onn
 ᚈ  Tinne  ᚒ  Úr
 ᚉ  Coll  ᚓ  Eadhadh
 ᚊ Ceirt  ᚔ Iodhadh
 Forfeda

 ᚕ  Éabhadh
 ᚖ  Ou
 ᚗ  Uilleann
 ᚘ  Ifín  ᚚ  Peith
 ᚙ  Eamhancholl
 Beith, Old Beithe irlandês significa “ birch -tree", afim de Bedwelsde Bedwels do  do meio
Welsh. Latin betula é
betula é considerado um empréstimo do cognado gaulês. gaulês.
 Luis, o velho irlandês
irl andês Luis está relacionado com luise "blaze"
luise "blaze" ou lus "erva".
lus "erva". A
tradição arbórea tem caerthe e “rowan ".
 Fearn, Old Irish Fern significa "alder -tree", Primitivo irlandês * wernā, de
modo que o valor original da carta era [w] .
 Sail, Old Irish Sail significa "willow -tree", conhecido pelo Latin Salix . Salix .
 Nion, Old Irish Nin significa "fork" ou "loft". A tradição arbórea tem uinnius
“cenoura”
cenoura”.
 Uath, Old Irish O uath significa uath "horror,
uath "horror, medo", a tradição arbórea tem
"espinho branco“
branco “. A etimologia original do nome e o valor da carta, porém, não
estão claros. McManus (1986) sugeriu um valor [y]. Peter Schrijver (ver
McManus 1991: 37) sugeriu que, se o "medo" é cognato com o  pavere latino,  pavere latino,
um vestígio de PIE * p poderia
p poderia ter sobrevivido em irlandeses primitivos, mas
não há evidências independentes para isso.
 Dair, Old Irish Dair significa “carvalho“
carvalho“ (PIE * doru-).
doru-).
 Tinne, Old Irish Tinne da evidência dos kennings
dos  kennings significa "barra de metal,
lingote“. A tradição arbórea tem cuile e "holly".
lingote“ "holly".
 Coll, Old Irish Coll significava "hazel
"hazel -tree", cognado com Welsh collen, collen,
corretamente esboçado como cainfidh "fair-wood"
cainfidh "fair-wood" ("avelã") pela interpretação
arbórea. O corol  latino
 latino ou corilo é
corilo é cognato.
 Ceirt, Old Irish Cert é conhecido com Welsh perth
Welsh  perth "bush",
 "bush", quercus latino
quercus latino
"carvalho" (PIE * perkwos ).
perkwos ). Foi confundido com o "trapo" do ceirt  irlandês  irlandês
antigo,
antigo, refletido nos kennings. O Auraicept brilha bril ha aball  "apple".
 "apple".
 Muin, Old Irish Muin: os kennings conectam este nome a três palavras
diferentes, muin "pescoço,
muin "pescoço, parte superior das costas", muin "wile,
muin "wile, ruse" e muin
tem  finemhain “vine“
"amor, estima". A tradição arbórea tem finemhain vine“.
 Gort, Old Irish Gort significa "campo" (cognate to garden to  garden). ). A tradição arbórea
tem edind “
edind “ivy“
ivy“.
 nGéadal  , o antigo Gétal irlandês dos kennings tem um significado de "matar",
talvez pertença a
talvez pertença  gonid  " slays
 a gonid   " slays ", PIE  gwen- . . O valor da letra em Primitive
 ", de PIE gwen-
Irish, então, era um laboratório labiovelar, [ɡʷ] . A tradição arbórea  glacha
cilcach,
cilcach, “vassoura“
vassoura“ ou ”samambaia“
samambaia“.
 Straif , Old Irish Straiph significa "enxofre". O valor da letra Primitiva irlandesa irl andesa
é incerto, pode ter sido uma sibilidade diferente de  s,, que é tomada por vela,
de s vela,
talvez um reflexo de / st / ou / sw //. A tradição arborícola glosa draighin
“blackthorn”
blackthorn”.
 Ruis, Old Ruis irlandês significa "vermelho" ou "vermelhidão", lustrado como
"ancião".
"ancião".
 Ailm, Old Ailm irlandês é de significado incerto, possivelmente "pinheiro". O
Auraicept tem Crand Giuis. i. ochtach ,
ochtach , " fir
" fir -tree" ou " pinetree
" pinetree ".
 Onn, Old Irish Onn significa “ash-tree ", embora o Auraicept brilhe ayer 
"furze".
"furze".
 Úr, Old Irish Úr, com base nos kennings, significa "terra, argila, solo". O
Auraicept brilha "heath fraech
"heath fraech". ".
 Eadhadh, idade irlandesa antiga de significado desconhecido. O Auraicept
 brilha crand fir no crithach "test-tree
crithach "test-tree ou aspen"
ou aspen"
 Iodhadh, Old Irish Idad é de significado incerto, mas provavelmente é uma
forma de ibhar "yew"
ibhar "yew",, que é o significado que lhe é dado na tradição arbórea.
 forfeda,, quatro são ignoradas pelo Auraicept:
Da forfeda
Da

 Eabhadh, Ebhadh  irlandês antigo com crithach "aspen";


crithach "aspen";
 Ór, "ouro" (do aurum latino); A tradição arbórea tem feorus
tem feorus no edind , "árvore
de fuso ou hera”.
hera”.
 Uilleann, Uileand irlandês antigo "cotovelo"; A tradição
t radição arbórea tem edleand 
"madressilva“
"madressilva“.
 Pín, mais tarde Ifín, Iphalia irlandesa velha com spinan
 com spinan não ispin "groselha ou
espinho".

A quinta carta é Emancholl, que significa “gêmeo de avelã”.

Corpus
Artigo principal: inscrições
principal: inscrições de Ogham

Pedra de Ogham da Ilha de Man mostrando o centro do centro. O texto lê


BIVAIDONAS MAQI MUCOI CUNAVA [LI], ou em inglês, "De Bivaidonas, filho da
tribo Cunava [li]".

Inscrições monumentais de ogham são encontradas na Irlanda e no  País de Gales, com


Gales,  com
alguns espécimes adicionais encontrados no sudoeste da Inglaterra (Devon e Cornwall),
 Cornwall),
na Ilha
na Ilha de Man e na Escócia
na Escócia , incluindo Shetland
incluindo Shetland e um exemplo
um exemplo de Silchester
de Silchester na
Inglaterra. Eles eram principalmente empregados como marcadores territoriais e
memoriais (pedras graves). A pedra que comemora  Vortiporius, um
 Vortiporius, um rei do século 6 de
Dyfed (originalmente localizado em Cl
em  Clynderwe
ynderwenn ), é a única inscrição em pedra ogam
que tem o nome de um indivíduo identificável. O idioma das inscrições é
 predominantemente
 predominantemente irlandês
 irlandês primitivo, além
primitivo, além dos poucos exemplos na Escócia, como a
 pedra Lunnasting,
Lunnasting, que
 que registra fragmentos do que provavelmente
provavelmente é a  língua pictish.
Os exemplos mais antigos são pedras
são  pedras em pé, onde
pé,  onde o roteiro foi esculpido na borda
(droim ou
droim ou faobhar 
 faobhar  )
 ) da pedra, que formou a linha contra a qual os personagens
individuais são cortados. O texto dessas inscrições "Orthodox Ogham" é lido li do a partir do
lado inferior esquerdo de uma pedra, continuando para cima ao longo da borda, através
do topo e do lado direito (no caso de inscrições
i nscrições longas). Aproximadamente
Aproximadamente 380
inscrições são conhecidas no total (um número, aliás, muito próximo ao número de
inscrições conhecidas no Futhark
no  Futhark Elder contemporâneo),
contemporâneo), dos quais a maior
concentração,
concentração, de longe, é encontrada na província irlandesa do sudoeste de  Munster.
Mais de um terço do total é encontrado no condado
no  condado de Kerry sozinho, mais densamente
no antigo reino do Corcu
do Corcu Duibne.

As inscrições posteriores são conhecidas como "escolástica",


"escolástica", e são pós-século 6 na data.
O termo "escolástico" deriva do fato de que as inscrições acreditam terem sido
inspiradas pelas fontes do manuscrito, em vez de serem continuações da tradição do
monumento original. Ao contrário do ogham ortodoxo, algumas inscrições  mediæval
apresentam todos os cinco Forfeda.
cinco  Forfeda. As
 As inscrições escolares são escritas em troncos
cortados na face da pedra, em vez de ao longo de sua borda. Ogham também foi
ocasionalmente
ocasionalmente usado para anotações em manuscritos até o século XVI. Uma inscrição
i nscrição
moderna de ogham é encontrada em uma lápide datando de 1802 em Ahenny,  County
Tipperary.

 Na Escócia, são


são conhecidas
conhecidas várias inscrições
inscrições que utilizam o sistema
sistema de escrita
escrita de
Ogham, mas sua língua ainda é objeto de debate. Foram argumentados por Richard Cox
em The Language of Ogham Inscriptions na Escócia (1999)
Escócia  (1999) que a linguagem destes são
os nórdicos antigos, mas outros ainda não foram convencidos por esta análise e
consideram as pedras como sendo  Pictish de origem. No entanto, devido à falta de
conhecimento
conhecimento sobre os Picts, as inscrições permanecem indecifráveis, seu idioma
 possivelmente não
não sendo i
sendo indo-europe
ndo-europeu.
u. As
 As inscrições pictish são escolares, e acredita-se
que foram inspiradas pela tradição manuscrita trazida para a Escócia pelos  colonos
gaélicos.

Um exemplo raro de uma pedra cristã de Ogham pode ser visto na  Igreja Colegiada de
St. Mary, em Gowran, no
Gowran, no condado
 condado de Kilkenny.

Usos não monumentais


Artigo principal: Scholastic
principal: Scholastic ogham

Além de usar para inscrições monumentais, as evidências das primeiras sagas e


legendas irlandesas indicam que ogham foi usado para mensagens curtas em madeira ou
metal, seja para retransmitir mensagens ou para denotar a propriedade do objeto
inscrito. Algumas dessas mensagens parecem ter sido de natureza enigmática e algumas
também foram para fins mágicos. Além disso, há evidências de fontes como  In Lebor
Ogaim , ou o Ogham Tract  , , que ogham pode ter sido usado para manter registros ou
listas, como genealogias e números numéricos de transações de propriedade e negócios.
Também há evidências de que ogham pode ter sido usado como um sistema de sinais de
dedo ou mão.
 Nos séculos posteriores,
posteriores, quando
quando ogam deixou de
de ser usado como um alfabeto
alfabeto prático,
manteve seu lugar na aprendizagem dos estudiosos e poetas gaélicos como base da
gramática e das regras da poesia. Na verdade, até os tempos modernos, o alfabeto latino
no gaélico continuava sendo ensinado usando nomes de letras emprestados do  Beith-
 Luis-Nin,
 Luis-Nin, juntamente com a associação medieval de cada letra com uma árvore
diferente.

Unicode
Artigo principal: Ogham
principal: Ogham (bloco Unicode)

Ogham foi adicionado ao Padrão Unicode


Padrão  Unicode em setembro de 1999 com o lançamento da
versão 3.0.

A ortografia dos nomes fornecidos é uma padronização datada de 1997, usada no


Padrão Unicode e no padrão irlandês 434: 1999.

O bloco Unicode para ogham é U + 1680-U + 169F.

Ogham [1] [2]


Gráfico de códigos do consórcio Unicode oficial (PDF)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 UMA B C D E F

U + 168x      ᚁ   ᚂ   ᚃ   ᚄ   ᚅ   ᚆ   ᚇ   ᚈ   ᚉ   ᚊ   ᚋ   ᚌ   ᚍ   ᚎ   ᚏ 

U + 169x  ᚐ   ᚑ   ᚒ   ᚓ   ᚔ   ᚕ   ᚖ   ᚗ   ᚘ   ᚙ   ᚚ  ᚛   ᚜
Notas
1. ^ A partir do Unicode versão 10.0
2. ^ As áreas cinzentas indicam pontos de código não atribuídos
Neopaganismo
Modern New
Modern New Age e Neopagan se aproximam de ogham em grande parte derivam das
de  Robert Graves em seu livro The White Goddess Neste
teorias agora desacreditadas de Robert Goddess Neste
trabalho, Graves tomou sua inspiração das teorias do estudioso de Ogham RAS
Macalister (veja acima) e elaborou-os muito mais. Graves propôs que o alfabeto ogham
codificasse um conjunto de crenças originárias do Oriente Médio nos tempos da  Idade
da Pedra, relativas
Pedra, relativas às cerimônias que cercam o culto da deusa da Lua nas suas várias
formas. O argumento de Graves é extremamente complexo, mas, em essência, ele
argumenta que os hebreus, os gregos e os celtas foram todos influenciados por um povo
originário do mar Egeu, chamado  povo do mar " pelos egípcios, que se espalharam pela
Europa no 2º. Milênio aC, levando suas crenças religiosas com eles. Em alguns estágios
iniciais, esses ensinamentos foram codificados em forma de alfabeto pelos poetas para
transmitir sua adoração à deusa (como a musa e a inspiração de todos os poetas) de
forma secreta, compreensível apenas para iniciar. Eventualmente,
Eventualmente, através dos druidas da
Gália, esse conhecimento foi transmitido aos poetas do início
i nício da Irlanda e do País de
Gales. Graves, portanto, examinou a tradição do Alphabet Tree em torno de ogham e
explorou o folclore da árvore de cada um dos nomes das cartas, propondo que a ordem
das letras formasse um antigo "calendário sazonal da magia da árvore". [29] Embora suas
teorias tenham sido desconsideradas por estudiosos modernos (incluindo o próprio
Macalister, com quem Graves corresponde), foram ocupados pelo entusiasmo pelo
movimento neopagan. Além disso, Graves seguiu a ordem BLNFS das letras de Ogham
apresentadas
apresentadas por Macalister (ver acima), com o resultado de que isso foi assumido pelos
escritores New Age e Neopagan como a ordem "correta" das cartas, apesar da rejeição
 por estudiosos .

O uso principal de ogham pelos druidas


pelos druidas modernos, os
modernos,  os neo-pagãos
 neo-pagãos é para fins de
adivinhação. A adivinhação usando símbolos de ogham é mencionada em Tochmarc
 Étaíne,
 Étaíne, um conto no ciclo
no ciclo mitológico irlandês. Na história, o druida
o druida Dalan leva quatro
varinhas de teixo e escreve letras de ogham sobre elas. Então ele usa as ferramentas para
a adivinhação. O
 adivinhação. O conto não explica mais como as varas são manipuladas ou
interpretadas. Outro método requer um pano marcado com  Finn's Window. Uma
Window. Uma pessoa
seleciona algumas varas aleatoriamente,
aleatoriamente, joga-as sobre o pano, e depois olha para os
símbolos e para onde eles caíram.

Os significados divinatórios são geralmente baseados na árvore ogham, em vez dos


do Bríatharogam.. Cada letra está associada a uma árvore ou a outra planta, e
kennings do Bríatharogam
os significados dela são derivados. O livro de Robert
de Robert Graves The White Goddess tem
sido uma grande influência na atribuição de significados divinatórios para ogham.
Alguns reconstrucionistas de maneiras druidas usam os cantos de Briatharogam como
 base para significados
significados divinatórios na adivinhação de Ogham. Os três conjuntos de
kennings podem ser separados em grupos do passado-presente-futuro ou da terra-mar-
céu em tais sistemas, mas outras estruturas de organização também são usadas.
 Em Lebor Ogaim

( sluagogam)) para nr. 77


Fol. 170r do Livro de Ballymote, variantes de ogham, nr. 43 ( sluagogam
( sigla).
 sigla).

t ambém conhecido como Ogam Tract, é


E m L ebor Ogaim ("The Book of Ogams"), também
um tratado antigo
tratado antigo irlandês sobre o alfabeto ogham.
alfabeto ogham. É
 É preservado em RIA
em  RIA MS
 MS 23 P 12
308-314 (AD 1390), TCD
1390),  TCD H.3.18, 26.1-35.28 (AD 1511) e Biblioteca
e  Biblioteca Nacional da
Irlanda MS G53 1-22 (século XVII) e fragmentos na British
na  British Library Add. 4783. Não
tem um título no  Auraicept na n-Éces (2813f.)
tít ulo nos manuscritos, mas é mencionado no Auraicept
Como amal isber em leapar ogaim,
ogaim, de onde o título comumente usado. O Ogham Tract
é independente do Auraicept, e é a nossa principal fonte para o  Bríatharogaim.

O Ogam Tract também oferece uma variedade de cerca de 100 "escalas" de variantes ou
modos secretos de escrever ogham (92 no  Livro de Ballymote),
Ballymote), por exemplo, o "shield
(ogam airenach,
ogham" (ogam airenach, n. 73). Mesmo o Futhark
o  Futhark Menino é apresentado como "Viking
ogham" (n. ° 91, 92). Algumas delas são listas de palavras com base no alfabeto, e
algumas parecem envolver um sistema numérico de contagem. No entanto, são
simplesmente variações nas formas de escrever o alfabeto. Eles são examinados quanto
ao significado deles por Macalister (1937) e por McManus (§7.11, 1991).

O treinamento do poeta ou arquivo gaélico


arquivo gaélico envolveu aprender cento e cinquenta
variedades de ogham - cinquenta em cada um dos três primeiros anos de estudo, e é
claro que a maioria dessas são as variedades dadas em The Ogam Tract (McManus §
7.13, 1991). Macalister os vê como evidência da natureza enigmática de Ogham e,
como exemplos sérios de como o alfabeto foif oi usado para comunicação secreta. De
acordo com McManus, no entanto, os benefícios práticos dos alfabetos não são tão
claros. A palavra lista, pelo menos, pode ter proporcionado acesso a um extenso
vocabulário classificado de forma conveniente, mas estes são apenas um pequeno
número do total, e ele considera o resto como nada mais do que o resultado do fascínio
da mente medieval com crípticos alfabetos. No entanto, algumas das variedades indicam
um possível uso como registros e contas de propriedades ou negócios, e pode ser que as
muitas variedades crípticas tenham sido consideradas dignas de estudo em si mesmas
como forma de treinar a mente no uso de palavras e conceitos.

Conteúdo

 1 lista de palavras
 2 Alfabetos diversos
 3 variedades Cryptic
 4 Referências

Lista de palavras

Uma série de listas de palavras, onde cada letra tem uma palavra que acompanha, estão
incluídas no trato. Macalister considerou que estes eram usados para falar em código,
enquanto McManus os via ser simplesmente uma maneira útil de fazer listas para fins
fi ns
de classificação. A seguir, alguns exemplos são:

Enogam / Bird-ogam : besan 'faisão',


besan 'faisão', lachu 'pato',
lachu 'pato', faelinn
 faelinn 'gull',  seg  'hawk',
 'gull', seg  'hawk', naescu
'snipe', hadaig  'night
 'night raven' ?, droen 'wren',
droen 'wren', truith 'starling',
truith 'starling', querc '
querc ' galinha, mintan
'titmouse', géis 'cisne',
'titmouse', géis  'cisne', ngeigh 'ganso',
ngeigh 'ganso', stmólach
 stmólach 'tordo',
 'tordo', rócnat  'pequena
 'pequena torre',
aidhircleog  'lapwing',
 'lapwing', odoroscrach 'scrat'
odoroscrach 'scrat' ?, uiseog  'lark',
 'lark', ela 'swan'
ela 'swan' illait  'eaglet'
 'eaglet' ".

Dathogam / Color-ogam : bán bán 'white',


 'white', liath 'gray',
liath 'gray', flann
 flann 'red',  sodath 'fine-colored',
 'red', sodath  'fine-colored',
necht  'clear',
 'clear', huath 'terrible',
huath 'terrible', dub
dub 'black',
 'black', temen 'dark
temen 'dark grey', cron 'brown',
cron 'brown', quiar  'mouse-
 'mouse-
colored', mbracht  'variegado', gorm
 'variegado', gorm 'blue',
 'blue', nglas 'green',
nglas 'green', sorcha
 sorcha 'bright',
 'bright', ruadh
'vermelho', alad  'piebald',
 'piebald', odhar  'dun',
 'dun', usgdha '
usgdha ' resinous '
resinous ' , erc 'vermelho',
erc 'vermelho', irfind  'muito
 'muito
 branco'.

Ogam tirda / Agricultural ogam: biail  'ax',  'ax', loman 'rope',


loman 'rope', fidba
 fidba 'hedge-bill',  srathar 
 'hedge-bill', srathar 
'pack-sela', nasc 'ring',
nasc 'ring', huartan ?,
huartan ?, dabach 'barril',
dabach 'barril', tal  'adze',
 'adze', carr  ' ' waggon ','
waggon  ',' fagot 
 fagot  ',
 ',
machad  ?, gat 
 ?, gat  ' ' com ', ngend  ' ' wedge ', sust 
', sust  ' ' flail ', rusc '
rusc ' basket ', arathar  ' ' arado ', ord  ' '
hammer ', usca '
usca ' heather-brush ', epit  ' ' Billhook ', indefinir  ' ' bigorna '.

Ogam Uisceach / Water Ogam : "Rivulet para o grupo B, com um rivulet para B, cinco
 para N; Weir para o grupo
grupo H, um rio, dois, três, quatro, cinco
cinco barris (para B, L, F,
F, S, N
); Rio para o grupo M, um rio, dois, três, quatro, cinco rios (H, D, T, C, Q);
Q ); Poço para o
grupo A, um poço, dois, três, quatro, cinco poços (para A, O, U, E, I). Esta lista parece
envolver contagem ou contagem e, portanto, pode ter sido usada de alguma forma como
registro de propriedade.

Conogam / Dog Ogham : "Watch-dog para o grupo B, um cachorro-relógio, dois, três,


quatro, cinco cães-relógio (para B, L, F, S, N); Greyhound para o grupo H, um galgo,
dois , três, quatro, cinco galgos (para H, D, T, C, Q); O cão do rebanho para o grupo M,
um cachorro do rebanho, dois, três etc. Lapdog para o grupo A, um lapdog, dois, etc.
"Esta lista também possui um elemento numérico.

Bo-ogam / Cow Ogham : "Vaca Milch para o grupo B, uma vaca leiteira, duas, três, etc.
Stripper para o grupo H, um stripper, dois, etc.; Novilha de três
t rês anos para o grupo M;
Bezerra de um ano para o grupo A. “Esta lista também parece envolver o sistema de
contagem e, portanto, foi usado como registro da propriedade do gado”.  (A "stripper" é
uma vaca no final da lactação, dando pouco leite.)

Danogam / Art-ogam: "meios de subsistência", subsistência", "pilotagem" de luamnacht  , , "poesia",


de sairsi , , notaireacht  'notary
"artesanato" de sairsi work', H-airchetul  'poesia
 'notary work', H-airchetul   'poesia trisílabica ',
trisílabica ',
"feitiçaria" de druidheacht  , , tornadura de
tornadura de torneira, cruitireacht  'harping',
 'harping', quislenacht  ' '
 fluting  ',
 ', milaideacht  ' soldiering 
 ' soldiering  ', gaibneacht 
 ', gaibneacht  'smithwork',
 'smithwork', ngibae 'modelagem',
ngibae 'modelagem',
 sreghuindeacht  'deer-stalking',
 'deer-stalking', ronnaireacht  'dispensing',
 'dispensing', airigeacht  'sovereignty',
 'sovereignty',
ogmoracht  'harvesting',
 'harvesting', umaideacht  'brasswork
 'brasswork ', emaireacht  ' ' fowling ', iascaireacht no
ibroracht  ' ' pesca ou trabalho de madeira de teixo '.

 Alfabetos variados

O trato também contém uma série de alfabetos que realizam uma variedade de usos.
Alguns destes são os seguintes:

Macogam / Boy ogam : esta é uma técnica para adivinhar o sexo do feto. O nome da
mulher grávida "é dividido a menos que ela tenha uma criança anteriormente. Se, no
entanto ela tiver uma criança antes, é o nome da criança que está dividido lá, e se
houver uma carta, é um menino. seja um número par, seria uma
um a filha que nascerá dessa
gravidez”
gravidez”. Isso parece significar que um nome com um número ímpar de letras prediz
um menino, um número par de uma menina.

Cossogam / Foot-ogam : descreve uma maneira de assinar ogham usando os dedos


contra a perna. "Os dedos da mão sobre a espinha dorsal para as letras e colocá-las à
direita da espinha dorsal para o grupo B. Para a esquerda para o grupo H. Acelere a
espinha dorsal para o grupo M. Em frente ao grupo A, a saber, um dedo para a primeira
letra do grupo, dois para a segunda carta, até chegar cinco para a quinta carta de
qualquer grupo."

Sronogam / Nose-ogam : Isto é o mesmo que o foot-ogam, exceto que o nariz é usado
em vez da perna. “Os dedos das mãos sobre o nariz viz, similiter para a direita e para a
esquerda, em frente, através”.

Basogam / palma da mão ogam: manus aliam percutit lignorum.


lignorum. Ou seja, "palma da
mão golpeia várias vezes a madeira". Nenhum outro detalhe é dado.

Preencha um muine / Head in Bush : isso envolve a escrita de uma carta para se
colocar em todo o nome da letra no início de uma palavra, quando possível, por
exemplo, para escrever simplesmente CLE para certle ou
certle ou 'bola de discussão'.

Preencha o dedo muine / Cabeça sob o arbusto : Este é o oposto do acima, onde a
letra está dentro do nome no final de uma palavra, por exemplo, MAELR para  Maelruis
Variedades crípticas

Os seguintes são alguns dos exemplos mais interessante


i nteressantess das variedades de ogham
crípticas (numeração conforme Calder):

No. 1 Escada Aradach Fionn / Fionn  : Nesta variedade, cada letra tem sua própria
haste vertical. Esta forma de Ogham inspirou a teoria de que Ogham foi primeiro
inventado como um meio de notação musical. De acordo com Sean O'Boyle em seu
livro 'Ogam: The Poet's Secret', a escada de Fionn poderia ser usada como uma notação
de dedilhado, uma tabulação para guiar a mão do jogador pelo alcance da harpa. O caso
de O'Boyle foi examinado do ponto de vista musicológico por Máire Egan (1983).
( 1983).
Embora seja certo que Ogham foi projetado pela primeira vez como um sistema de
escrita e não para gravar música; ainda é possível que Ogham pudesse ter sido usado
 para a notação
notação musical após sua
sua invenção.
invenção. No entanto, de acordo
acordo com Egan,
Egan, a falta de
evidência de como exatamente a arpa irlandesa tradicional foi tocada significa que o
caso não pode ser provado de uma forma ou de outra.

runogam na fian ,
fian  , o "ogham secreto dos guerreiros"

No. 11 Runogam na fian / Secret ogam of warriors

No. 14 Ogam Bricrenn / Ogham of Bricrenn  Isto segue o principal de um ponto para
B. dois pontos para L ... três pontos para F ... e assim por diante até 20 pontos para I.
Uma breve composição aparece neste sistema bastante laborioso. Macalister não podia
fazer nem cabeça nem cauda dele, e declarou que era um antigo fragmento de sabedoria
druídica. No entanto, Meroney reexaminou o verso e descobriu que era uma canção
sobre um poeta que lamentava sua fraca escolha de bebida acessível!

 Uisge slébi ním sása


 coibche gon gére n-gnúsa
 deoc daim duinn techtas blusar 
 bes lúsar gen go lúsa
 ‘A água da montanha não me satisfaz
 Uma benção que me faz puxar um rosto irônico
 Beba de um veado marrom que sopra
 Talvez goste, mas eu não‘.
não‘ .

Este alfabeto tem o nome de Briciu, o poeta satírico no tribunal do rei do Ulster,
Conchubar Mac Neasa, famoso por sua língua perversa e habilidade em fomentar
 problemas.
As consoantes do alfabeto ogham (não- IPA)
(não-  IPA)..

(não-  IPA).. Nota:
As vogais do alfabeto ogham (não- IPA)  Nota: Esta é a escrita vertical de ogham. Na
forma horizontal, o lado direito ficaria para baixo.

No. 17 Ogam adlenfid / Letter Rack Ogham : Esta variedade envolve uma única
 pontuação contra
contra a linha do tronco maneira do aicme apropriado,
tronco na maneira aicme apropriado, com tantos golpes
horizontais no final dele quanto necessário para a letra. É muito parecido com o não. 51,
exceto que os traços são colocados no final da pontuação.

No. 19 Crad Cride Ecis / Angústia do Coração de um Poeta : Esta variedade envolve
uma figura retangular colocada contra a haste da maneira apropriada para o aicme,
aicme, com
tantas pontuações projetadas de seu topo quanto necessário para a letra. É difícil ver o
que torna este alfabeto mais uma causa de angústia do que muitos dos outros, mas pelo
menos o nome mostra que um senso de humor está em operação.

No. 23 Foraicimib 7 Deachaib / Extra Grupos e sílabas : Bacht, lact, fect, sect, nect;
huath, drong, tect, caect, quiar ,; maei, gaeth, ngael, strmrect, rect; ai, ong, ur, eng, ing 
. Estas são listas suplementares
suplementares de sílabas que o Oghamist teve que aprender como parte
de seu treinamento gramatical. Vários dos alfabetos são listas desse tipo.

No. 32 Ogam Dedanach / Final Ogham : A última letra do nome (da carta) é escrita em
vez da letra, ou seja, E para B, S para L, N para F, L para S, N para N e assim por
diante. Esta é uma forma do alfabeto destinado a ser usado como um código.

Não. Cend ar Nuaill / Head on Proscription : A última carta de cada grupo é escrita
 para a primeira letra e a primeira letra de cada
cada grupo para a última carta, ou seja,
seja, N para
B e B para N, e todas as cartas para os seus companheiros em todo o grupo, ou seja, L
 para S e S para
para L e assim por diante.
diante. Muitos dos alfabetos
alfabetos são variações
variações neste tema
tema de
troca do valor das letras ao redor.
No. 35 Ogam Buaidir Foranna / Ogham de Uproar of Anger : Para o Grupo B, a
 primeira letra do grupo,
grupo, ou seja, B, uma
uma a cinco vezes
vezes por cada uma das letras; Para o
Grupo H, a segunda letra do grupo, ou seja, D, uma a cinco vezes por cada uma das
letras, e assim por diante. Talvez o nome intrigante deste alfabeto derive da frustração
do leitor tentando dar sentido a qualquer coisa escrita nele!

No. 40 Brec Mor / Great Dotting : esta variedade envolve uma única pontuação contra
o stemline da maneira apropriada para o aicme,
aicme, seguido por tantos pontos menos um,
 pois há pontuações
pontuações necessárias
necessárias para a letra, por exemplo, a letra F tem uma pontuação
pontuação
abaixo o stemline, seguido por dois pontos.

No. 51 Ogam Dedad / Ogham of Dedu : Esta variedade envolve uma única pontuação
contra o stemline da maneira apropriada para o aicme com
aicme com tantas linhas horizontais
curtas que ficam para fora do lado direito, pois há pontuações necessárias para a letra. É
muito semelhante ao nº 17, exceto que as linhas são colocadas no centro da pontuação.
O Dedu (Clanna Dedad) é outro nome para o Érainn,
o  Érainn, o
 o agrupamento tribal que deu seu
nome à Irlanda.

No. 63 Ogam Erimon / Ogham de Erimon : Nesta variedade existem ângulos ou


formas "V", contra a haste da maneira apropriada para o aicme,
aicme, com uma colocada
sobre uma outra de uma a cinco, conforme necessário. Este alfabeto tem o nome de
Erimon, filho de Mil, líder dos Milesianos. Ele foi o primeiro rei a governar toda a
Irlanda após a chegada dos Milesianos, e foi considerado
considerado o antepassado do povo
gaélico.

No. 64 Ogam Snaithi Snimach / Ogham de fio interwoven : Nesta variedade, em vez
de traços, há formas 'X', com uma colocada sobre uma outra de um a cinco de forma
da  Emancholl  forfid 
semelhante ao símbolo da Emancholl   forfid  . .

No. 66 Nathair fria Fraech / Snake através de Heather : Neste alfabeto é desenhada
uma linha ondulada que tece acima e abaixo das letras como uma cobra.

ogam airenach ,
airenach , o "escudo ogham"

No. 73 Ogam Airenach / Shield Ogham :

 Rothogam roigni roscadhaig 


roscadhaig , a "roda ogham de Roigne Roscadach”.
Roscadach ”.
No. 74 Rothogam Roigni Roscadhaig / Roda Ogham de Roigne Roscadach : O nome
de Roigne Roscadach significa
de Roigne Roscadach significa 'Retórica Choicest', então novamente há um link com a
 poesia. Este ogham
ogham parece uma
uma roda ou escudo
escudo de madeira,
madeira, com a letra c repetida
repetida para
se parecer com mandris ou cavilhas.

No. 75 Fege Find / Fionn's Window : Esta variedade tem a novidade de organizar as
letras de forma atrativa em uma série de círculos. A palavra fege também significa que
um farol usado para segurar uma casa. Talvez o alfabeto seja chamado a invocar a
imagem de uma casa circular da Idade do Ferro. O alfabeto tem o nome do grande
guerreiro gaélico da lenda Fionn
lenda  Fionn mac Cumhaill .

 Fege finn "Finn's
finn "Finn's Window"

No. 76 Traig Sruth Ferchertne / Strand Córrego de Ferchertne : Desta vez, as letras
estão dispostas em uma série de quadrados. Ferchertne era um famoso poeta mítico da
antiga Irlanda que simbolizava a excelência da arte do poeta. Ele foi creditado com a
escrita de parte do guia do acadêmico sobre poesia. De acordo com Óhgáin, tão bons
eram os poderes poéticos de Ferchertne que se dizia que "os lagos e os rios se drenam
diante dele quando ele satirises, e eles se levantam quando os elogia". Talvez isso
explique o nome 'Strand Stream', que também pode ser lido como 'Ebb Stream de
Ferchertne'.

No. 83 Traig Sruth Ferchertne / Strand Córrego de Ferchertne : Este alfabeto tem o
mesmo nome que o No. 76 acima e é seguido por um versículo dirigido a Nere, o juiz
 por excelência
excelência dos poetas irlandeses.
irlandeses. McManus fornece
fornece a seguinte
seguinte tradução do irlandês
irlandês
original que é muito obscuro:

 “Ó esplêndido famoso julgando Nere,


 Se você trata de Ogham puro,
 Posso nomear-me diretamente em palavras rápidas
 Toda variação desconhecida de Ogham,
O gham,
 Do qual você pergunta
p ergunta em questões adequadas.
 Para você é uma luminária multi-qualificada
multi -qualificada
 Dos três vezes mais variados Oghams
 Definido
Definido no momento do estudo primário”.
primário” .
No. 88 Ogam Cuidechtach / Company Ogam : Esta é uma lista de palavras semelhante
à das aves, cores etc. Assim:  Bachlaid  (Sacerdotes), Laichesa
 (Sacerdotes), Laichesa (Heroines),  Fianna
 (Heroines), Fianna
(Warriors), Senada (Sínodos),
Senada (Sínodos), Noeim
 Noeim (Saints)
 (Saints) e assim por diante. É uma pena que o
autor não tenha ultrapassado as cinco primeiras letras, pois teria sido interessante ver o
que toda a lista parecia.

ogam lochlannach ,
lochlannach , o "ogham escandinavo" (Futhark)

No. 91 Ogam Lochlannach / Ogam

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