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NORMA DE DISTRIBUIÇÃO

TÍTULO

REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS


CÓDIGO VERSÃO APROVAÇÃO DATA DA
Nº DATA VIGÊNCIA
NOR-TDE-107
R2 18/03/2013
TÍTULO CÓDIGO

NOR-TDE-107
Norma da REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA

Distribuição R2 18/03/2013

SUMÁRIO

1 Finalidade ..........................................................................................................................1

2 Âmbito de dplicação ..........................................................................................................1

3 Conceitos básicos..............................................................................................................1

4 Tipos de projetos ...............................................................................................................5

5 Dados gerais para projetos ................................................................................................6

6 Dados de carga ............................................................................................................... 10

7 Execução de projeto ........................................................................................................ 19

8 Dimensionamento elétrico ............................................................................................... 25

9 Locação dos postes ......................................................................................................... 31

10 Dimensionamento mecânico ............................................................................................ 35

11 Proteção e manobra ........................................................................................................ 38

12 Aterramento ..................................................................................................................... 41

13 Apresentação de projetos ................................................................................................ 41

14 Referências ..................................................................................................................... 43

15 Anexos ............................................................................................................................ 45

ELABORADO POR APROVAÇÃO


DATA POR
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1 FINALIDADE

Esta Norma tem por finalidade estabelecer os critérios básicos necessários a elaboração de
projetos de Redes de Distribuição Aéreas Urbanas de forma a assegurar boas condições
técnico-econômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica.
Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de extensão de
rede de energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão da ENERSUL,
quando de interesse e iniciativa de terceiros de modo que as instalações sejam aprovadas e
energizadas pela ENERSUL, fazendo parte integrante imediata do sistema de distribuição da
Empresa.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

A presente Norma aplica-se a projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões


de Redes de Distribuição Aéreas, nas tensões primárias de 13,8 kV e 34,5 kV, e nas tensões
secundárias de 220 / 127 V, em áreas que apresentam características urbanas (sedes
municipais, distritos, vilas e loteamentos) com ou sem Iluminação Pública, bem como projetos
de extensão de Redes de Distribuição Aéreas em loteamentos elaborados pela ENERSUL ou
pela própria loteadora.
À ENERSUL é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta Norma,
a qualquer tempo e sem aviso prévio, considerando a constante evolução da técnica e das
legislações em vigor.

3 CONCEITOS BÁSICOS

3.1 Sistema de Distribuição


Parte de um sistema de potência destinado ao transporte e distribuição de energia elétrica, a
partir do barramento secundário de uma subestação (onde termina a transmissão ou
subtransmissão), até os pontos de consumo.

3.2 Subestação de Distribuição


Subestação rebaixadora que alimenta um Sistema de Distribuição.

3.3 Rede de Distribuição Aérea Urbana


Parte integrante do Sistema de Distribuição Aérea, localizada dentro de perímetro urbano de
cada localidade.

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3.4 Rede de Distribuição Primária


Parte de uma Rede de Distribuição que alimenta transformadores de distribuição e / ou pontos
de entrega sob uma mesma tensão primária nominal.

3.5 Alimentador de Distribuição


Parte da Rede de Distribuição Primária que alimenta, diretamente ou por intermédio de seus
ramais, os transformadores de distribuição da concessionária e/ou consumidores.

3.6 Tronco de Alimentador


Parte de um Alimentador de Distribuição que transporta a parcela principal da carga total.

3.7 Ramal de Alimentador


Parte de um Alimentador de Distribuição que deriva do Tronco de Alimentador e que alimenta
diretamente os transformadores de distribuição e / ou pontos de entrega de consumidores em
tensão primária.

3.8 Rede de Distribuição Secundária


Rede elétrica que leva energia dos transformadores de distribuição aos pontos de entrega.

3.9 Ramal de Ligação


Conjunto de condutores e acessórios que ligam uma Rede de Distribuição Secundária a uma
ou mais unidades de consumo.

3.10 Carga Instalada


Soma das potências nominais (em kW) dos equipamentos de uma unidade de consumo que,
uma vez concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em
funcionamento.

3.11 Demanda
Potência (kVA ou kW), requisitada por determinada carga instalada, durante um intervalo de
tempo especificado.
Normalmente se considera a potência média de 15 minutos.

3.12 Demanda Máxima


Maior de todas as demandas registradas ou ocorridas durante um intervalo de tempo
especificado.

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3.13 Demanda Simultânea


Soma das demandas verificadas num mesmo intervalo de tempo especificado.

3.14 Demanda Simultânea Máxima


Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado.

3.15 Fator de Demanda


Relação entre a demanda máxima de uma instalação, verificada em um intervalo de tempo
especificado e a correspondente carga instalada total.

3.16 Fator de Carga


Relação entre a demanda média obtida com base no consumo e a demanda máxima no
mesmo intervalo de tempo especificado.

3.17 Demanda Diversificada


Contribuição de um consumidor para a demanda máxima do grupo a que pertence e que está
alimentado pela mesma fonte de energia elétrica. É também a demanda resultante da carga,
tomada em conjunto de um grupo de consumidores ligados em um mesmo circuito.

3.18 Fator de Diversidade


Relação entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo de
consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ocorrida no mesmo
intervalo de tempo especificado.
É também a relação entre a demanda máxima de um consumidor e sua demanda diversificada.

3.19 Fator de Coincidência ou de Simultaneidade


Relação entre a demanda simultânea máxima de um conjunto ou determinado grupo de
consumidores, e a soma das demandas máximas individuais, ocorridas no mesmo intervalo de
tempo especificado.
É calculado ainda, pelo inverso do fator de diversidade.

3.20 Fator de Utilização


Relação entre a máxima demanda verificada num intervalo de tempo especificado e a carga
instalada.

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3.21 Queda de Tensão


Diferença entre as tensões elétricas existentes em dois pontos distintos de um circuito,
percorrido por corrente elétrica, observadas no mesmo instante.

3.22 Fator de Potência


Relação entre a potência ativa e a potência aparente.

3.23 Consumo
Quantidade de energia elétrica (kWh) absorvida em um dado intervalo de tempo.

3.24 Consumidores tipo D


Consumidores de pequenos recursos que possuem pouca ou nenhuma possibilidade de
utilização de aparelhos eletrodomésticos (no máximo ferro, rádio). Suas casas normalmente
são bastante simples, sendo sua faixa de consumo mensal inferior a 75 kWh.

3.25 Consumidores tipo C


Consumidores que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de alguns aparelhos
eletrodomésticos (televisor, rádios, ferro, geladeira, chuveiro). Suas casas são de padrão
regular, situando-se sua faixa de consumo mensal entre 76 e 150 kWh.

3.26 Consumidores tipo B


Consumidores de mediano recurso que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de
todos os eletrodomésticos e no máximo dois chuveiros. Suas casas são de padrão considerado
médio, situando-se sua faixa de consumo mensal entre 151 e 300 kWh.

3.27 Consumidores tipo A


Consumidores de alto recurso que possuem ou apresentam possibilidade de utilização de
todos os eletrodomésticos, aparelhos de ar condicionado, aquecedor, três ou mais chuveiros,
etc. Suas casas são de alto padrão, ultrapassando sua faixa de consumo mensal os 300 kWh.

3.28 Consumidores Especiais


Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede, necessitando, portanto,
de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da mesma.

3.29 Fator de Correção Sazonal


Fator de correção da demanda máxima medida dos consumidores residenciais e comerciais,
com o objetivo de se excluir a possibilidade de que a demanda medida não corresponda à
ponta máxima do ano.
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3.30 kVA Térmico


Potência limite de carregamento do transformador, estabelecida em função de suas
características do tipo de curva de carga, adotando máximo de 130 % .

3.31 Chaves de Proteção


Chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou
de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos
que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais.

3.32 Chaves de Manobra


Chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos,
em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos
de circuitos, etc.

3.33 Chaves Corta-Circuito Fusíveis ou Chaves Fusíveis de Distribuição


Chaves com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede, baseado
em princípio térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando
atingido o limite de corrente pré-estabelecido.

3.34 Chaves Seccionadoras Tipo Faca


Chaves com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas
manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de
construção, através de fechamento ou abertura de um componente em forma de barra metálica
basculante condutora, e operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra.

4 TIPOS DE PROJETOS

4.1 Projetos de Alimentadores


Os alimentadores podem ser:
− Alimentadores expressos exclusivos para atender prioritariamente cargas significativas em
áreas industriais ou mesmo para alimentar cargas especiais, como fornos elétricos, etc.
− Alimentadores que irão energizar as redes de distribuição urbanas a partir das subestações
rebaixadoras.
− Alimentadores que possibilitarão a energização de localidades onde não exista subestação.
− Alimentadores propostos para aliviar ou dividir cargas de circuitos sobrecarregados com
demanda próxima de sua capacidade térmica ou queda de tensão elevada.

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4.2 Projetos de Extensão de Redes


São aqueles destinados a atender novos consumidores e que implicam no prolongamento das
redes de distribuição existentes; quanto a sua natureza, podem ser:
− Extensão de rede primária para atender cargas industriais localizadas, com fornecimento
em alta tensão (13,8 kV ou 34,5 kV).
− Extensão de rede primária e secundária para atender ligações em novos loteamentos,
pedidos de ligação de terceiros, ou para possibilitar a eletrificação de conjuntos
habitacionais de baixa renda, etc.
− Extensão de apenas rede secundária para atender novas cargas próximas a redes
existentes.
− Extensão de rede para atender projetos de loteamentos rurais com características urbanas.

4.3 Projetos de Reforma de Redes


São aqueles que visam introduzir modificações em uma rede de distribuição existente,
alterando a sua configuração física e elétrica, para atender os seguintes casos:
− Melhoria ou reforma de rede para atender ao crescimento de carga na área (novos
alimentadores, divisão de circuitos, etc.) e /ou para permitir maior flexibilidade operativa,
seja para adequá-las às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, redes
de esgotos, etc.), eliminando suas deficiências técnicas e procurando manter níveis de
qualidade de fornecimento dentro de valores desejáveis ou pré-determinados. Essa
melhoria pode ocorrer também para as substituições de estruturas e condutores obsoletos,
que se encontram em estado precário de conservação, corrigindo mais as deficiências
técnicas que estéticas das redes existentes.
− Melhoramentos de redes com redimensionamento do esforço mecânico das estruturas,
para que as mesmas possam suportar com segurança, os esforços provenientes da
ocupação por terceiros, tais como: redes das concessionárias de serviços telefônicos, TV a
cabo, etc.

4.4 Projetos de Iluminação Pública (I.P.)


São projetos que visam atender as solicitações para instalação de I.P., com ou sem extensão
de rede. Para Iluminação Pública consultar a OTD-01.

5 DADOS GERAIS PARA PROJETOS

5.1 Obtenção de Dados Preliminares


Ao se iniciar um projeto de Rede de Distribuição Urbana – RDU, devem ser obtidos dados e
informações necessárias a sua elaboração, quais sejam:

5.1.1 Características do Projeto

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Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de origem
e /ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto e do estado atual da
rede.

5.1.2 Planejamento Básico


Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento
progressivo compatível com a área em estudo. Em áreas a ser implantado totalmente o sistema
elétrico (redes novas), deve ser efetuado o planejamento básico através da análise das
condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes,
tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e
taxa de crescimento conhecidas. Nas áreas energizadas deve ser feito uma análise do sistema
elétrico disponível, elaborando-se o projeto de acordo com o planejamento existente.

5.1.3 Planos e Projetos Existentes


Na área onde deve ser desenvolvido o projeto, verifica-se a existência ou não de um outro
projeto cuja obra ainda não tenha sido executada. Esta verificação objetiva evitar erros, com
reflexos na participação de terceiros nesta obra, além de praticamente inutilizar o
projeto por ocasião de sua construção devido a sua interferência na proposição de
projetos cuja obra não tenha sido executada.
Conforme o tipo e a magnitude do projeto, devem ser levados em consideração os
planos diretores governamentais para a área. Deve também ser considerada a
existência de convênio para uso mútuo de postes com a concessionária de serviços
telefônicos.

5.1.4 Mapas e Plantas


Para efeitos de planejamento, projeto e construção, deve-se dispor de plantas ou mapas
atualizados, nas escalas adequadas, cujas denominações e características são indicadas a
seguir:
− Cópias no GEO das plantas cadastrais, disponíveis na área de Cadastro, responsável pela
sua atualização;
− Cópias heliográficas de plantas do loteamento, obtidas nas Prefeituras Municipais ou firmas
loteadoras;
− Levantamento topográfico da área.

5.1.4.1 Planta Geral


A planta geral é a que abrange toda área a ser cadastrada, e sua finalidade é servir de infra-
estrutura aos serviços de planejamento, controle, operação e manutenção.
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A planta geral é desenhada no AutoCAD.


Abrange toda área urbana em estudo, cuja finalidade é dar uma visão de conjunto da rede e
mostrar sua articulação e posicionamento dentro do sistema da região. Esta planta deve conter
em planimetria, entre outros, os acidentes e detalhes a seguir:
− Todos os logradouros, ruas, praças, avenidas, com indicação dos nomes principais;
− Todas as rodovias, ferrovias, viadutos, túneis, pontes e acidentes naturais;
− Prédios públicos e principais edificações, com indicação de nomes, tais como: palácios,
secretarias, prefeituras, igrejas, estádios, mercados, praças de esportes, cemitérios,
principais indústrias, hospitais, etc.;
− Serviços públicos essenciais: estações de tratamento e recalque de água e esgoto, centrais
de telefonia, estações de rádio e televisão, etc.
5.1.4.2 Planta Geral da Rede Primária
A planta geral da rede primária é obtida de cópia no GEO e embora mantenha o mesmo nome
em todas as fases do projeto, ela evolui nas diversas etapas de elaboração.
Assim, inicialmente, nela são lançadas, com a simbologia própria, todas as informações
básicas do sistema para auxiliar no planejamento primário, tendo-se então uma planta básica.
No final, quando o projeto estiver totalmente esquematizado no Auto CAD, nela devem ser
acrescentados todos os elementos dimensionados e especificados pelo projeto, tornando-se
então a planta geral da rede primária, devendo dela constar os seguintes elementos:
− Indicação do tipo e bitola dos condutores;
− Localização da subestação;
− Localização de todos os transformadores de distribuição;
− Localização dos consumidores de alta tensão;
− Localização dos equipamentos de manobra, proteção e regulação tais como: pára-raios,
chaves fusíveis, chaves a óleo, chaves faca, religadores e reguladores de tensão, com suas
respectivas características técnicas;
− Localização das derivações aéreas e /ou subterrâneas, dos consumidores de alta tensão e
dos alimentadores rurais.
5.1.4.3 Planta do Projeto (Rede Primária e Secundária)
A planta do projeto da rede primária e secundária ou planta cadastral, é obtida a partir de cópia
no GEO. É caracterizada por evoluir no decorrer da elaboração do projeto, devendo dela
constar os seguintes elementos:
− Circuitos primários e secundários;
− Indicação das estruturas primárias e secundárias, estaiamentos, aterramentos e
seccionamentos;

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− Localização de toda posteação, com indicação do tipo, altura, carga nominal e numeração
pelo sistema de coordenadas, com uso do equipamento GPS;
− Indicação do tipo, bitolas e números de condutores primários, secundários e da iluminação
pública;
− Tipo e capacidade de todos os transformadores;
− Religadores, seccionadores e chaves de manobra com suas características técnicas;
− Potência e tipo de lâmpadas de iluminação pública, bem como relés de comando;
− Chaves fusíveis, suas capacidades de ruptura e especificação do elo fusível;
− Reguladores de tensão, pára-raios, capacitores, derivações e ramais de serviço com
indicação do poste a que estão ligados e tipo de padrão;
− Redes telefônicas, telegráficas ou outras, indicando o uso mútuo de postes.
Essas plantas de distribuição nas escalas 1:1000 e 1:5000, contém informações básicas para
subsidiar as atividades de planejamento, projeto, operação, manutenção, proteção e
supervisão das redes de distribuição urbanas. Toda planta de projeto deve ter indicação bem
clara da direção Norte Geográfico, seja através de seta, seja através de quadrículas de
coordenadas UTM.
5.1.4.4 Simbologia
A simbologia a ser observada para representação gráfica em projetos, deve ser a constante no
Anexo 1 desta Norma.

5.1.5 Levantamento de Campo


O projetista deve percorrer a área a ser projetada, de posse de um jogo de cópias das plantas
de distribuição, obtidas do GEO, escala 1:1000, ou de outras plantas citadas no item que serve
de base para a elaboração do projeto. Para o projeto de redes novas, basta anotar nas
referidas plantas os eventuais dados topográficos ou detalhes arquitetônicos importantes do
local. Quando se tratar de rede existente, devem ser anotadas, além do estado de conservação
dos materiais, as seguintes informações complementares:
5.1.5.1 Rede Primária
Para a rede primária, o levantamento de campo consiste na verificação da situação da rede,
confirmando os dados necessários ao projeto, tipo de estruturas padronizadas, relação dos
materiais das estruturas não padronizadas, estaiamentos, etc.
5.1.5.2 Rede Secundária
Para a rede secundária, o levantamento de campo confirma os dados necessários ao projeto,
tipos de estruturas, bitolas dos postes, saídas dos ramais de serviço, fases de ligação,
consumidores que possuam motores ou outros equipamentos especiais; anotar também cargas
especiais tais como raios X, máquinas de solda, compressores, prensas, serras recíprocas, etc.
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5.1.5.3 Detalhes Importantes


Devem ser lançadas nas plantas, as marquises, beirais, entradas de postos de gasolina e
fábricas, galerias pluviais e outras instalações subterrâneas quando constatadas, que de um
modo geral venham interferir na construção, declives e aclives acentuados e outros acidentes
geográficos julgados necessários para o projeto.
Devem ser anotadas também as entradas de garagens e a existência de passeios a serem
reparados por ocasião da implantação de postes.

6 DADOS DE CARGA

6.1 Obtenção de Dados de Carga para Projetos de Reforma de Rede


Nos projetos de reforma de rede, os consumidores envolvidos já estão ligados à rede sendo
seus valores em kVA, obtidos do GEO ou estimados por classe de consumidor (Tabela 1), e da
demanda nos casos de consumidores do tipo A (Tabela 2). É conveniente anotar estes dados
na planta de projeto antes de ser feito o levantamento de campo, para que os dados
complementares indicados a seguir possam ser confirmados e anotados.

6.1.1 Consumidores Ligados Em Alta Tensão


Por ocasião do levantamento de campo de um projeto de reforma de rede (item 5.1.5), para
uma boa confiabilidade do projeto, recomenda-se destacar na planta todos os consumidores
ligados em alta tensão, como por exemplo: indústrias, grandes edifícios, escolas, centros
comerciais, etc.
Devem ser anotados os seguintes dados:
a) Natureza da atividade;
b) Horário de funcionamento, indicando período de carga máxima e sazonalidade, caso
haja;
c) Carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade instalada. No caso
de prédios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e tipo de ligação
das mesmas (monofásicas, bifásicas ou trifásicas) e levantar a carga das instalações
de serviço;
d) As possibilidades na área do projeto, de novas ligações em alta tensão, ou
acréscimo de carga.

6.1.2 Consumidores Ligados em Baixa Tensão


Localizar os consumidores residenciais anotando-se em planta o tipo de ligação (monofásica,
bifásica ou trifásica) e a fase onde estão ligados. Localizar em planta todos os consumidores
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não residenciais indicando a carga total instalada e seu horário de funcionamento (ex: oficinas,
panificadoras, etc.). Os consumidores não residenciais de pequena carga (ex: pequenos bares,
lojas, etc.) devem ser tratados como residenciais. Em locais onde haja uma coincidência de
cargas significativas acima do normal (como chuveiros, em bairros onde os moradores
trabalham em indústrias, obedecendo praticamente o mesmo horário de saída e chegada em
casa), as cargas dos transformadores destes locais devem ser verificadas através de
medições.

6.1.3 Consumidores Especiais


Para os consumidores especiais, anotar o horário de funcionamento e a carga total instalada
observando-se os critérios do item 6.3.

6.1.4 Iluminação Pública


Indicar na planta o tipo de iluminação existente (lâmpada mista, vapor de mercúrio, vapor de
sódio, etc.) anotando-se a potência das lâmpadas instaladas.

6.2 Obtenção de Dados de Carga para Projetos de Extensão de Rede


Por ocasião da obtenção dos dados de carga para um projeto de extensão de rede, é preciso
consultar o planejamento da área, anotando-se os dados para uma revisão do mesmo, caso as
cargas levantadas forem substancialmente diferentes daquelas assumidas no planejamento.

6.2.1 Consumidores a Serem Ligados em Alta Tensão


Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede de Alta Tensão, anotando-se os
seguintes dados:
a) Descrição da carga e a capacidade a ser instalada;
b) Ramos de atividades;
c) Horários de funcionamento;
d) Sazonalidade prevista.

6.2.2 Consumidores a Serem Ligados em Baixa Tensão


Assinalar em planta os consumidores a serem ligados em Baixa Tensão, indicando o tipo de
ligação (monofásica, bifásica ou trifásica), em função da sua carga instalada, conforme a
Norma Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Secundária 220/127V
NOR-TDE-102. Para os não residenciais observar o disposto no item 6.1.2 desta Norma.

6.2.3 Consumidores Especiais

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Para os consumidores especiais, cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede, devem
ser observados os critérios do item 6.3.

6.2.4 Iluminação Pública


Assinalar em planta, quando for o caso, tipo e potência das lâmpadas a serem utilizadas no
projeto, que dependem do tipo das vias a serem iluminadas, conforme OTD-01.

6.3 Obtenção de Dados de Carga de Equipamentos que Causam Perturbações


Elétricas
Para os consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede, ou que introduzem
tensões harmônicas no sistema elétrico, exigindo a determinação de equipamentos corretivos
instalados pelo próprio consumidor, bem como um correto dimensionamento elétrico da rede de
distribuição, devem ser levantados os seguintes dados em função do tipo de aparelho:

6.3.1 Aparelhos de Raios X


− tipo;
− capacidade nominal em kW;
− número de fases;
− corrente (mA) e tensão máxima de pico (kV) do tubo e tempo de exposição;
− fator de potência;
− freqüência aproximada de operação;
− correntes harmônicas e filtros empregados;
− características de operação.

6.3.2 Máquinas de Solda


− tipo (transformador ou retificador);
− faixas de correntes de soldagem em função dos fatores de trabalho;
− capacidade nominal em kVA;
− número de fases;
− corrente de curto circuito;
− tensão em vazio.

6.3.3 Fornos Elétricos a Arco


− tipo de ligação;
− capacidade nominal em kW;
− corrente máxima de curto-circuito e tensão de funcionamento;

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− reatores para limitação de corrente máxima de curto-circuito em percentagem;


− características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de fornadas por
dia, materiais a serem fundidos, etc.).

6.3.4 Fornos Elétricos de Indução com Compensação de Capacitores


− capacidade nominal em kW;
− detalhes do banco de capacitores de compensação e o reator;
− características de operação (ciclo completo de fusão em minutos, número de fornadas por
dia, forma de acionamento de compensação reativa, etc.).

6.3.5 Retificadores e Equipamentos de Eletrólise


− tipos e finalidade de utilização;
− capacidade nominal e máxima de curta duração em kW;
− existência de filtros supressores de correntes harmônicas;
− dados sobre as harmônicas produzidas;
− características de operação.

6.3.6 Motores Grandes, Síncronos e Assíncronos


− tipos;
− capacidade em kW;
− finalidade;
− corrente de partida;
− dispositivos para partida;
− características de operação.

6.3.7 Motores com Carga Oscilante (Serra Recíproca, Prensas, etc.) e com Partidas
Freqüentes
− capacidade nominal em CV ou kW;
− variação percentual da carga em cada ciclo de oscilação em seu período ou freqüência;
− número de fases;
− tipo de partida, corrente máxima de partida e freqüência das partidas.
Nota: A determinação da carga e o dimensionamento da rede elétrica para as cargas acima,
devem ser feitas de acordo com as características peculiares de cada equipamento, utilizando-
se do Anexo 2 desta Norma.

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6.4 Determinação da Demanda para Projetos de Reforma de Rede


O procedimento para determinação dos valores de demanda é descrito em função das várias
situações possíveis de projeto, sendo analisados os casos em que existam ou não condições
de se efetuar medições, conforme mostra o fluxograma do Anexo 3.

6.4.1 Processo Por Medição


6.4.1.1 Rede Primária
a) Tronco de Alimentadores
A determinação de demanda máxima de alimentadores é feita basicamente através
de relatório de acompanhamento das subestações de distribuição. Na
impossibilidade de se obter a demanda máxima através desse relatório, deve ser
feita medição na saída do alimentador em estudo, na subestação.
b) Ramais de Alimentadores
Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores, devem ser
instalados medidores de corrente no início do ramal. Para os consumidores ligados
em Alta Tensão, a verificação de demanda será feita através de medidor de
demanda. No caso de prédios de uso coletivo, devem ser instalados medidores de
corrente no ramal de entrada do mesmo. Deve ser considerada ainda a previsão de
aumento de carga dos consumidores existentes.
6.4.1.2 Rede Secundária
A determinação das demandas para o dimensionamento da rede secundária deve ser baseada
em medições de uma amostragem (no mínimo 30%) de transformadores da área em estudo,
que em função do número de consumidores, determinarão o kVA médio, salvo em áreas de
características muito heterogêneas:
a) Transformadores
Devem ser efetuadas simultaneamente as seguintes medições na saída do
transformador, indicando os resultados no Anexo 4 desta Norma :

− Medição gráfica de tensão (uma fase x neutro);

− Medição gráfica de corrente de uma fase;

− Medição do valor de máxima corrente nas demais fases.


Deve-se efetuar também medições de tensão nos fins de linha dos circuitos
secundários. O valor máximo de demanda de cada transformador deve ser
calculado, multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada fase,
pelo valor de tensão fase - neutro na hora de demanda máxima.

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Em áreas sujeitas a grandes variações de demanda, devido a sazonalidade (como


por exemplo as áreas de veraneio), as medições de transformadores devem ser
efetuadas no período suposto de máxima demanda.
Na impossibilidade de se efetuar medições nesse período, deve ser adotado um
fator de majoração, que dependerá de informações do comportamento da
demanda, disponíveis na área de projeto.
b) Consumidores
Para os consumidores, adotar a rotina a seguir:

− Determinar a demanda individual dos consumidores especiais totalizando-os


para cada transformador;

− Subtrair da demanda máxima do transformador, a demanda (coincidente com


a ponta do transformador) dos consumidores não residenciais (especiais);

− Dividir o resultado da subtração acima pelo número de consumidores


residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada (kVA /
consumidor) dos consumidores residenciais. Quando o transformador de
distribuição alimentar áreas de características heterogêneas (ex. favelas e
prédios de apartamentos), devem ser efetuadas medições distintas que
caracterizem as respectivas cargas. Para a determinação da demanda total
do circuito a ser projetado, deve ser observada a tendência de ocupação dos
lotes vagos. As cargas devidas à iluminação pública, ligadas no circuito já
estão computadas automaticamente.
Para áreas predominantemente comerciais, as demandas devem ser determinadas
preferencialmente, a partir de medições de ramais de serviços. Para consumidores
especiais, a demanda a ser considerada deve ser a demanda diversificada média
por consumidores acrescida da demanda individual de carga especial.

6.4.2 Processo Estimativo


6.4.2.1 Rede Primária
a) Tronco de Alimentadores
No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco de
alimentadores. A determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de
acompanhamento ou de medição.
b) Ramais de Alimentadores
Para a estimativa da demanda de ramais de alimentador, determina-se
primeiramente o fator de demanda do alimentador, através de sua demanda máxima
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obtida na subestação, em relação à potência instalada ao longo do alimentador; a


partir daí, calcula-se a demanda máxima dos ramais.
c) Consumidores de Alta Tensão
A demanda dos consumidores ligados em Alta Tensão deve ser estimada aplicando-
se à carga instalada (através de levantamento), um fator de demanda típico
dependendo da natureza da atividade, conforme Tabela 1 desta Norma.
6.4.2.2 Rede Secundária
a) Consumidores Residenciais
Para estimativa de demanda dos consumidores residenciais, devem ser adotados
valores individuais de demanda diversificada em kVA, correlacionando o número e
classe de consumidores no circuito.
Nota: Os valores de demanda diversificada kVA / consumidor, são mostrados na
Tabela 2 desta Norma.
b) Consumidores não Residenciais

− Primeiro Método
A estimativa dos valores de demanda para consumidores não residenciais,
em função da potência total instalada, ramo de atividade e simultaneidade de
utilização dessas cargas, é calculada através da fórmula:

P × FD
D=
FP

Onde:
D = Demanda Máxima em kVA;
P = Potência instalada em kW;
FD = Fator de Demanda Típico;
FP = Fator de Potência.

− Segundo Método
A estimativa da demanda deve ser feita através do consumo extraído dos
dados de faturamento, segundo a fórmula:

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C
D=
720 × FC × FP

Onde:
D = Demanda Máxima em kVA;
C = Maior consumo mensal nos últimos doze meses em kWh;
FC = Fator de carga (obtido através da Tabela 1);
FP = Fator de potência.

− Terceiro Método
A demanda deve ser estimada através da corrente nominal da proteção do
consumidor, para o consumidor trifásico.

D = 3 × V × I × 10 −3 × FD
Este processo determina a demanda máxima em kVA; seu horário de
ocorrência, bem como o valor coincidente com a demanda máxima do
transformador, devem ser obtidos do levantamento de carga, onde:
D = Demanda Máxima em kVA;
V = Tensão Fase - Fase em volt;
I = Corrente Nominal da Proteção do consumidor em ampère;
FD = Fator de Demanda Típico.

6.4.3 Iluminação Pública


A estimativa da demanda para as instalações de iluminação pública deve ser feita em função
do número de postes previstos e das classificações das vias a serem iluminadas, conforme
OTD-01.

6.5 Determinação da Demanda para Projetos de Extensão de Rede


Deve ser adotado o processo descrito a seguir:

6.5.1 Processo Estimativo


6.5.1.1 Rede Primária
a) Tronco e Ramais de Alimentadores

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A estimativa da demanda deve ser feita em função da demanda dos


transformadores de distribuição, observando-se a homogeneidade das áreas
atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais dos
consumidores de Alta Tensão.
b) Consumidores de Alta Tensão
Para os consumidores de Alta Tensão, a demanda deve ser estimada em função da
potência a ser instalada, aplicando-se fatores de demanda típicos (Tabela 1). Pode
ser considerada também a demanda contratada entre o consumidor e a ENERSUL.
6.5.1.2 Rede Secundária
a) Consumidores Residenciais
A estimativa da demanda deve ser feita em função do número e da classe de
consumidores, aplicando-se os valores de demanda diversificada da Tabela 2 desta
Norma.
b) Consumidores Não Residenciais
A demanda deve ser estimada aplicando-se a seguinte fórmula:
D = a + b + c + FR (d + e + f)

Onde:
D = Demanda estimada diversificada em kW;
a = Demanda em kW das potências para iluminação e tomadas, calculada conforme
Tabela 3;
b = Demanda em kW de todos os aparelhos de aquecimento (chuveiros,
aquecedores, fogões), conforme Tabela 4;
c = Demanda em kW dos condicionadores de ar, conforme Tabela 5;
d = Demanda em KW dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador,
conforme Tabela 6;
e = Demanda em kW das máquinas de solda tipo transformador e aparelhos de raio
X, conforme indicado a seguir:
100% da potência em kW do maior equipamento, mais;
70% do segundo maior equipamento em kW, mais;
50% do terceiro maior equipamento em kW, mais;
30 % dos demais equipamentos.
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f = Demanda em kW dos motores das bombas d'água e elevadores, obedecendo aos


seguintes fatores de demanda:
Bomba d'água: uma bomba 100%, o restante 60%;
Elevadores em edifícios de apartamentos: um elevador 100%, o restante 60%;
FR= Fator de Redução em função do número de consumidores para um mesmo
circuito, conforme Tabela 7.
Notas:
1. A conversão de cv para kW deve ser feita de acordo com a Tabela 8.
2. A potência aparente em kVA, deve ser obtida segundo o critério abaixo:
Para cargas resistivas considerar fator de potência 1,0;
Para cargas indutivas considerar fator de potência 0,92.

7 EXECUÇÃO DE PROJETO

Para iniciar um projeto, deve ser providenciada, preliminarmente, a confecção das plantas
básicas da localidade através do GEO.
De modo geral, o projeto de uma rede de distribuição pode ser executado em 4 (quatro)
etapas, assim descritas:

7.1 Primeira Etapa - Levantamentos


Nesta etapa o projetista vai à localidade para efetuar o levantamento de carga ou a sua
revisão, avaliar o melhor lado das ruas para a posteação, verificar a aplicação dos diferentes
tipos de postes, os possíveis obstáculos para a construção da rede, as ruas mais convenientes
para a passagem de rede primária, a tendência de desenvolvimento da cidade, os locais
prováveis para a instalação de indústrias, e todas as informações que possam influir no traçado
e construção da rede.
Deve-se notar que o levantamento de carga não é apenas o registro das cargas instaladas dos
consumidores, mas sim, o conjunto de dados e observações necessárias a uma boa estimativa
das demandas diversificadas desses consumidores. Em muitos casos, não deve haver nem
mesmo um registro de cargas, mas simplesmente o estabelecimento das demandas.
É imprescindível notar ainda que, ao analisar a estimativa das demandas e o conseqüente
dimensionamento da rede, deve-se estudar as perspectivas da localidade, verificando
principalmente se a mesma encontra-se estagnada por falta de energia elétrica, quais as
possibilidades de desenvolvimento, se existe tendência à industrialização, o padrão de vida dos
habitantes, etc.

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Cumpre notar finalmente que, a adoção de um valor de demanda varia de região para região e
até mesmo dentro da própria localidade, exigindo para sua definição, muita experiência,
informações precisas, amplas e acima de tudo, bom senso do projetista. Os critérios e
processos para o levantamento de carga encontram-se nos itens 6.4 e 6.5 desta Norma.

7.2 Segunda Etapa – Anteprojeto da Rede


De posse de todos os elementos e informações de campo coletadas na primeira etapa, deve-
se executar o anteprojeto da rede, cujo roteiro pode ser resumido na definição dos seguintes
itens:

7.2.1 Estimativa das Demandas


As estimativas das demandas residenciais típicas, devem ser completadas no escritório de
forma a levar em conta as cargas de aquecimento. Os casos especiais devem ser estudados
particularmente. As demandas da classe residencial a serem consideradas, salvo aquelas já
definidas em campo, devem ser estabelecidas mediante análise entre as medidas e as
estimadas no escritório em função da carga ligada, levando em conta as observações feitas por
ocasião do levantamento de carga. Os critérios e processos para a determinação da demanda
estão indicados nos itens 6.4 e 6.5 desta Norma.

7.2.2 Planejamento do Primário


7.2.2.1 Número de Alimentadores
De posse das demandas definidas levando-se em conta as informações da localidade, deve-se
lançá-las em uma cópia heliográfica do mapa chave e efetuar-se o planejamento da rede
primária. Esse planejamento deve ser feito considerando todas as informações registradas por
ocasião do levantamento de carga, tendo em vista o número de alimentadores a ser
construído, as facilidades de manobra e operação, o atendimento racional a indústrias,
hospitais, grandes consumidores, etc., a fim de que as interrupções sejam mínimas e afetem o
menor número possível de consumidores. De modo geral, a escolha do número e bitola dos
alimentadores primários, devem observar as condições de operação, das demandas atual e
futura traduzidas pelo carregamento do horizonte de projeto que não deve ultrapassar a 30
MVA x km, com 5% de queda de tensão. Como orientação geral, a escolha do número de
alimentadores pode inicialmente ser feita conforme critério a seguir:

Demanda da Área (kVA) Número de alimentadores


Até 2.500 01
De 2.500 a 5.000 02
De 5.000 a 7.500 03
De 7.500 a 10.000 04

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De 10.000 a 12.500 05
Acima de 12.500 análise caso a caso

Esse critério pode ser modificado devido à natureza e posição das cargas, densidade
habitacional, área a ser coberta pela rede de distribuição, alimentação de outras localidades
derivando desta, etc. Sendo necessários mais de um alimentador, deve-se prever sua
interligação para manobras e situações de emergência, através de chaves seccionadoras com
operação em carga, que permitam a transferência de carga de um para outro alimentador. A
bitola desses alimentadores, até o ponto de interligação, deve ser calculada para a demanda
conjunta com queda de tensão ainda aceitável.
Além das chaves referidas acima, deve ser estudada a instalação de outras com o fim de
reduzir a duração e a área de interrupções, no caso de defeito, extensões ou modificações.
7.2.2.2 Trajeto dos Alimentadores
O traçado do tronco principal de um alimentador deve basicamente:
− Passar por ruas que ofereçam boas condições de acesso, facilidade de derivações e com a
urbanização bem definida;
− Passar o mais próximo possível do centro de carga dos consumidores primários, evitando-
se, porém, as ruas de tráfego intenso;
− Manter sempre o mesmo lado da rua, evitando inversão de direção (cruzamento de
alimentadores na saída da subestação) e de posição relativa (ora por cima, ora por baixo) e
a mesma seqüência de fases;
− Ter os ramais derivados de tronco principal, o menos extenso e carregados possíveis.

7.2.3 Planejamento Secundário


Uma vez definido o sistema primário, usando a mesma cópia heliográfica do mapa chave que
serviu para planejar o primário, inicia-se o estudo do planejamento da rede secundária, que
consiste em dividir e estabelecer os arranjos para circuitos, localizar os transformadores e
escolher os condutores de modo que atendam um período mínimo de 05 (cinco) anos, sem
reforma.
Cada transformador deve ficar situado mais próximo possível do centro de carga do circuito e,
de preferência, próximo aos consumidores de cargas maiores ou especiais.
Os circuitos devem ser projetados de modo a evitar que as cargas localizadas mais próximas
de um transformador sejam atendidas pelo adjacente.
Deve-se evitar colocar o transformador em postes de ângulos e de esquinas. Ressalte-se que,
a divisão em dois itens de planejamento (primário e secundário) é apenas para ordenar o
raciocínio. O estudo feito em cima do mapa chave é aconselhável pela visão de conjunto que

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oferece e que deve estar presente na fase de planejamento. O desenho do projeto é apenas o
detalhamento da planta geral que foi definida no planejamento.
7.2.3.1 Configuração Básica
A configuração da rede secundária dependerá do traçado das ruas e dimensionamento do
circuito. A rede secundária pode ser radial ou em anel fechado. O comprimento da rede
secundária deve ser limitado pela queda de tensão, podendo-se admitir 200m, como a
distância máxima entre o transformador e um ponto qualquer do circuito e 35 postes como
número médio, por circuito.
A bitola dos condutores do tronco dos transformadores (barramento), deve ser reforçada, ainda
que a queda de tensão não o exija, até o ponto de derivação das ruas transversais, se houver,
ou então até um ponto conveniente que permita o aumento de carga desse circuito, com a
troca de transformador, mas sem troca de condutores secundários. Quando o tronco dos
transformadores correr ao longo do primário, a bitola de seus condutores deve ser também
reforçada, permitindo uma futura divisão do circuito em 02 (dois) ou mais, com a instalação de
novos transformadores.
7.2.3.2 Carregamento dos Transformadores
Definidos os circuitos, estimam-se as demandas dos transformadores através das somas das
demandas diversificadas lançadas no GEO. Os transformadores devem ser projetados, em
princípio, para 80% (oitenta por cento) de sua capacidade nominal. Deve-se evitar, sempre que
possível, a utilização inicial de transformadores acima de 112,5 kVA, os quais devem ser
utilizados para substituir os existentes por aumento de carga.
7.2.3.3 Iluminação Pública
A iluminação pública deve ser prevista para efeito de dimensionamento da rede, mesmo que
não seja inicialmente implantada. As escolhas do tipo de iluminação e sua carga devem ser
baseadas na orientação técnica para iluminação pública - OTD-01.

7.2.4 Queda de Tensão


Uma vez definidas as configurações dos circuitos primários e secundários, as posições dos
ramais das derivações dos consumidores primários e dos transformadores de distribuição, falta
a confirmação da posição dos transformadores da rede no circuito, que deve ser dada após o
cálculo de queda de tensão, pois pode haver necessidade de mudança de sua posição para
atender ao limite de queda de tensão. Entretanto, deve ser útil realizar em primeiro lugar, o
cálculo de queda de tensão para os circuitos secundários. Confirmada a posição dos
transformadores e as bitolas dos condutores secundários, calcula-se a queda de tensão do
circuito primário.
7.2.4.1 Queda de Tensão da Rede Secundária

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Estabelecida a posição dos transformadores e suas áreas de ação, deve-se calcular a queda
de tensão de cada circuito, visando o dimensionamento elétrico dos condutores. O cálculo de
queda de tensão deve ser feito em planilha própria (conforme modelo do Anexo 5) utilizando-se
dos coeficientes unitários de queda de tensão (Tabela 9). A queda de tensão máxima nos
pontos mais desfavoráveis deve ser de 3,5%. A escolha do condutor deve ser feita pela Tabela
11. Caso o condutor escolhido inicialmente para as condições (inclusive previsão de aumento
de carga) do projeto, não for suficiente, deve-se aumentar uma bitola e recalcular o circuito ou,
se não for viável, proceder à nova divisão do circuito, de forma a adequá-lo às condições
programadas.
7.2.4.2 Queda de Tensão da Rede Primária
Definido o esquema do circuito primário e secundário no mapa - chave, deve ser traçado o
diagrama primário em planilha própria para o cálculo de queda de tensão (conforme exemplo
do Anexo 6). Nesse diagrama devem constar todas as cargas definidas, concentradas nos
transformadores de redes e particulares, e nos ramais (urbanos e rurais).
Procede-se à divisão dos circuitos em trechos bem definidos, identificando-se os pontos de
divisão com letras.
Mede-se, a partir da fonte, os comprimentos de cada trecho e anotam-se as medidas no
resumo, para efeito de cálculos.
Completam-se os parâmetros dos condutores (Tabela 11) e a queda de tensão unitária (Tabela
10) efetuando-se os cálculos, verificando-se a queda de tensão acumulada nos pontos mais
desfavoráveis, que não devem ultrapassar 5% na condição de máxima carga.
As previsões do planejamento primário podem somente agora, ser ou não confirmadas e, se
necessário revisadas e adaptadas à realidade do projeto.

7.2.5 Seccionamento
Deve ser previsto seccionamento em pontos convenientes dos alimentadores, a fim de facilitar
as manobras e reduzir o trecho a ser interrompido em caso de manutenção ou defeito.
As chaves usadas para seccionamento são, chaves facas com ou sem abertura em carga,
chaves a óleo e seccionadoras.

A escolha da chave e a localização de um ou outro tipo, deve ser analisada pelo projetista,
tendo como linha geral os critérios previstos no item 11.3 desta Norma .

7.2.6 Aterramento
O aterramento da rede deve seguir orientação do item 12 desta Norma.

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7.2.7 Proteção
A proteção da rede deve ser orientada pelos critérios expostos no item 11 desta Norma,
considerando os seguintes elementos:
− A demanda e o tipo de carga;
− A responsabilidade no fornecimento;
− A coordenação da proteção;
− A operação: a necessidade de maior ou menor facilidade de manobra, existência ou não de
operador para atendimento imediato, de meios de comunicação, disponibilidade de
transporte, estradas, etc. A especificação do equipamento deve levar em conta a demanda
futura. Além das chaves de manobra previstas, deve-se estudar a instalação de chaves de
proteção, para evitar que defeitos na rede em uma parte considerada secundária da
localidade, venha afetá-la nas partes importantes, prejudicando o fornecimento a hospitais,
indústrias, etc. Essas chaves devem coordenar com a proteção inicial do alimentador.

7.2.8 Posteação
A posteação da rede deve seguir a orientação do item 9. desta Norma.

7.3 Terceira Etapa - Locações


Executado o anteprojeto da rede, conforme a fase anterior, o projetista volta à localidade para
efetuar a locação dos postes nas posições definitivas, conferindo a localização dos
transformadores, ramais primários, o traçado da rede primária e secundária, os detalhes de
soluções particulares surgidas por ocasião da elaboração do anteprojeto, travessias, etc.
A locação dos postes nas posições definitivas deve ser de modo a não deixar dúvidas.
Dependendo do tamanho da localidade e outras conveniências, pode-se executar a locação
definitiva dos postes na primeira etapa.

7.4 Quarta Etapa – Elaboração do Projeto Definitivo


Concluída a locação definitiva dos postes e de posse de possíveis informações particulares, o
projetista deve elaborar definitivamente o projeto, procedendo ao seguinte: atualização de
locação dos postes, dos cálculos de queda de tensão, da especificação das estruturas,
confecção definitiva dos desenhos, ou seja, a planta geral da rede de distribuição primária, a
planta do projeto, os desenhos de travessias e estruturas especiais, da iluminação pública, etc.
e levantamento do material e mão-de-obra, conforme o item 13.I desta Norma.
Nota: Após a construção, o projeto com as correções, se existirem, deve ser enviado à área de
Cadastro para cadastramento dos mesmos.

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8 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

8.1 Rede Primária


Para cálculo da queda de tensão na rede primária, devem ser considerados os circuitos
primários dos alimentadores, desde a subestação com todas as derivações primárias e todos
os pontos de carga, representados pelos transformadores. A queda de tensão acumulada nos
pontos mais desfavoráveis da rede primária não deve ultrapassar a 5%. O cálculo de queda de
tensão primária deve ser elaborado aplicando-se a fórmula:

∆V% = (MVA x km) x K , onde:

( R cos Φ + X sen Φ)
K= × 100
(kV )2
Onde:
∆V% = Queda de tensão em porcentagem;
MVA = Carga no trecho considerado;
km = Comprimento do trecho;
K = Queda de tensão unitária em porcentagem por 1 MVA x km;
R = Resistência do condutor em Ohms, conforme Tabela 11;
X = Reatância do condutor em Ohms, conforme Tabela 11;
kV = Tensão da rede primária em kV;

Cos φ = Fator de potência da carga.


Para o cálculo de queda de tensão deve-se utilizar os coeficientes unitários constantes da
Tabela 10 e a planilha de queda de tensão, conforme o exemplo do Anexo 6.
O formulário de cálculo dos coeficientes de queda de tensão unitária é encontrado no Anexo 7.
Em qualquer situação os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo
com os valores estabelecidos pela resolução nº 505/ ANEEL de 26/11/2001.

8.1.1 Configuração Básica da Rede Primária


A configuração básica da Rede Primária deverá seguir os padrões estabelecidos na Norma
Técnica PAD-TDE-306 Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais.
De modo geral os alimentadores devem abrir-se radialmente logo após a saída da subestação,
no sentido de afastamento da mesma, evitando-se retorno, de modo que cada um deles tenha

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a sua área de influência definida. O seu traçado deve acompanhar o sentido do


desenvolvimento da cidade, utilizando os arruamentos definidos e aprovados pela Prefeitura. O
seu posicionamento deve ser o mais próximo possível das cargas (otimização de tensão). Os
ramais primários que derivam do alimentador devem ser, de forma geral, paralelos.
Sendo necessários mais de um alimentador, deve ser prevista a interligação dos mesmos para
manobra de emergência, através de chaves seccionadoras, que permitam a transferência de
carga de um para outro.
O posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deve ser de tal forma que
favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, como hospitais, bombas d'água, etc.
Nota: Quando, devido à mudança de sentido da posteação, não for possível obedecer a
seqüência de fases, deve ser fixada uma placa indicativa na posição de mudança de
seqüência.

8.1.2 Dimensionamento de Condutores da Rede Primária


As características dos condutores de alumínio CA (bitolas 2, 1/0, 4/0 AWG) a serem utilizados
no projeto de rede primária estão apresentados na Tabela 11 desta Norma.
O dimensionamento elétrico deve ser feito observando-se a queda de tensão máxima
permitida, as perdas e a capacidade de condução do condutor.
Com base no traçado da rede primária onde devem estar identificados todas as cargas,
derivações, transformadores e bitola do condutor, calcula-se a queda de tensão, considerando
para projetos de extensão de redes novas, a demanda dos lotes vagos em concordância com a
classe de consumidores estimada para estes.
Para projetos de reforma de rede primária, dependendo da situação da área considerada, deve
ser efetuada previsão de crescimento para 5 (cinco) ou 10 (dez) anos, baseada no crescimento
de consumo por classe, característico da região. A Tabela 12 fornece o fator de multiplicação
para determinação da demanda em função da taxa de crescimento e período considerado para
os projetos de rede. Na configuração radial o carregamento máximo (MVA x km) deve ser de
80% do limite térmico do condutor.
Quando houver previsão de interligação entre alimentadores (radial com recurso) devem ser
consideradas as cargas sujeitas à transferência.

8.2 Rede Secundária


O dimensionamento elétrico de um circuito de distribuição em Baixa Tensão é feito verificando-
se os 02 (dois) parâmetros principais, a saber: queda de tensão e o limite térmico dos cabos.
Os comprimentos usuais das redes secundárias fazem com que, na maioria dos casos, seja
suficiente o cálculo de queda de tensão; no entanto, em casos especiais de circuitos muito
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curtos (cargas elevadas), é necessário fazer a verificação do limite térmico. Não são feitas
restrições quanto às perdas nos projetos de redes secundárias, porque os limites de queda de
tensão estabelecidos, são suficientes para restringir as perdas a níveis aceitáveis.
Em qualquer situação, os níveis de tensão de atendimento ao longo da rede secundária devem
estar de acordo com os valores estabelecidos pela resolução nº 505/ ANEEL de 26/11/2001.
Na Tabela 13 apresentam-se os níveis de tensão de atendimento estabelecidos por tal
resolução, para tensões nominais inferiores a 1 kV.
A queda de tensão máxima permitida nos pontos mais desfavoráveis da rede secundária deve
ser de:
− 5% para circuitos monofásicos e bifásicos;
− 3,5% para circuitos trifásicos.
O cálculo de queda de tensão deve ser realizado no impresso para cálculo de queda de
tensão, utilizando-se os valores constantes da Tabela 9 (V% para kVA x 100m) conforme
exemplo do Anexo 5.
A queda de tensão permitida para rede exclusiva de Iluminação Pública, deve ser de 6%.
Nas Redes de Distribuição de energia elétrica, qualquer modificação ou alteração proposta
acarreta geralmente custos elevados, por este motivo é fundamental que, nos projetos, a
configuração dos circuitos secundários seja precedida de uma escolha bastante criteriosa.
É de grande importância o formato ou configuração dos circuitos das redes secundárias; sendo
estas bem dimensionadas (circuitos flexíveis e bem definidos), além de outras vantagens, pode
proporcionar:
a) Máxima vida útil de instalação evitando que a rede de distribuição quando em
operação normal, tenha um envelhecimento prematuro, respondendo tecnicamente,
ao crescimento da carga para a qual foi dimensionada.
b) Obtenção de um maior benefício pelo menor custo operacional, incluindo perdas de
energia, custo dos condutores, transformadores de distribuição, materiais diversos,
etc.
Para fins de projeto, estabelece-se que um circuito secundário deve ter uma vida útil teórica de
10 (dez) anos, com revisão da substituição ou acréscimo dos transformadores no quinto ano
(ver Anexo 8). Neste caso, na implantação, devem ser previstos os postes e estruturas
adequados à instalação dos transformadores. É evidente que na prática, estas modificações,
bem como a vida útil, podem ou não se confirmar dependendo do crescimento real da carga.
Nos bairros residenciais estáveis, como são geralmente os casos dos núcleos habitacionais,
onde a possibilidade de grandes alterações nos tipos de carga é pequena, pode-se reduzir ao
mínimo o custo da instalação e da operação da rede de distribuição, colocando-se o menor
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número possível de transformadores e em conseqüência, a menor extensão possível de rede


primária, com o uso de circuitos secundários longos e com bitolas maiores que, em geral,
diminuem problemas de manutenção.
Em bairros comerciais, ou com pequenas indústrias ligadas à rede secundária, ou ainda,
bairros em que as residências estão sendo substituídas por prédios de apartamentos ou outras
cargas maiores, é conveniente que se tenha a rede primária se estendendo por um maior
número de ruas e um número maior de transformadores de distribuição, tornando a rede mais
flexível para futuras alterações. Neste caso, a rede secundária resultante deve ser com cabos
mais leves reduzindo-se o ônus nos casos de substituição antes do término da sua vida útil.
De forma ideal, os cabos secundários devem ser instalados uma única vez e à medida que as
cargas forem crescendo, os circuitos iniciais devem sofrer seccionamento com as intercalações
de transformadores, sem qualquer substituição de cabos ou remoções dos transformadores
existentes. Para o horizonte teórico adotado de 10 (dez) anos, todo circuito deve prever um
seccionamento com intercalação de transformador no quinto ano.
No caso de novos loteamentos, a rede secundária deverá ser projetada com cabo multiplexado
isolado, XLPE 90°C e a secção será definida conform e projeto do empreendimento podendo
ainda ser modificada de acordo com o cálculo de queda de tensão. Os cabos multiplexados
isolados, XLPE 90°C, padronizados são de 35mm², 70m m² e 120mm². Os cabos quadruplex
isolados, XLPE 90°C, deverão ser coloridos, nas cor es preto, cinza e vermelho, cujas fases
são, respectivamente, A, B e C.
No caso de extensão de rede com o padrão convencional, os condutores a serem utilizados na
rede secundária são:
para os barramentos 3 # 1/0 (2) e 3 # 4/0 (1/0);
para as laterais 3 # 2(2) e 3 # 1/0 (2),
podendo ainda ser modificados de acordo com o cálculo de queda de tensão.
A disposição dos condutores é a vertical conforme padronização.
A configuração da rede secundária dependerá do traçado das ruas e da distribuição da carga.
A rede secundária pode ser radial ou em anel fechado operando em 220/127V.

8.3 Transformadores de Distribuição


Na escolha e localização dos transformadores devem ser observadas as seguintes
recomendações:
− Localização tanto quanto possível no centro da carga;
− Instalação a mais próxima possível das cargas trifásicas supridas em baixa tensão;
− Distância máxima de 200m, entre o transformador e um ponto extremo qualquer do circuito;

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− Localização tal que as futuras realocações sejam minimizadas;


− O carregamento máximo do transformador é fixado em função da impedância interna, perfil
de tensão da rede primária e secundária, levando-se em conta os limites de aquecimento
sem prejuízo da sua vida útil. Para o carregamento percentual dos transformadores de
distribuição, adota-se 50% da potência nominal como carregamento inicial e 130% para a
troca;
− Localização próxima a cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação de
tensão;
− As potências nominais em kVA, padronizadas para transformadores trifásicos de
distribuição (13,8 kV e 34,5 kV) para postes, são as seguintes: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150,
225, 300 e 500. Entretanto, deve ser evitada a utilização de transformadores acima de
112,5 kVA na implantação inicial do projeto, a menos que justificada devido a grande
concentração de carga.
É recomendável que a rede seja construída com os cabos para a condição final prevista e os
transformadores para a carga inicial, devendo sua substituição ser feita conforme o aumento de
demanda.
Para a ligação dos transformadores à rede, deve ser observada a utilização de cabos de cobre
conforme Tabela 14.
Para instalação de transformadores em alinhamento até 112,5 kVA (inclusive) utilizar postes de
300 daN.

8.4 Dimensionamento de Condutores da Rede Secundária

8.4.1 Critérios Gerais


As características dos condutores de alumínio multiplexado isolado, XLPE 90°C (35, 70 e 120
mm²) e de alumínio nu CA (2, 1/0 e 4/0 AWG) a serem utilizados nos projetos de rede
secundária, estão apresentados na Tabela 11.A e 11.B. No dimensionamento elétrico deve-se
considerar que o atendimento da carga seja feito procurando observar os limites de capacidade
térmica dos condutores e a máxima queda de tensão. Com base no traçado da rede
secundária e bitola dos condutores, calcula-se a queda de tensão incluindo para os projetos de
extensão de redes, a demanda dos lotes vagos em concordância com a classe de
consumidores estimada para estes.
Para os projetos de reforma de rede secundária, dependendo da situação da área considerada,
deve ser efetuada previsão de crescimento para 5 (cinco) ou 10 (dez) anos baseado no
crescimento do consumo por classe característica da região.
Fundamentalmente, devem ser distinguidos 03 (três) casos para a taxa de crescimento:
− Áreas com edificações compatíveis com sua localização e totalmente construídas. Neste
caso a taxa de crescimento a ser adotada deve corresponder ao crescimento médio de
consumo por consumidores, sendo invariavelmente um valor pequeno;
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− Áreas com edificações compatíveis com sua localização e não totalmente construídas.
Neste caso, além do índice de crescimento devido aos consumidores já existentes devem
ser previstos os novos consumidores baseado no ritmo de construção observado na área
em estudo;
− Áreas com edificações não compatíveis com sua localização. Para este caso, normalmente
corresponde uma taxa de crescimento mais elevada, tendo em vista a tendência de
ocupação da área por edificações de outro tipo.
As taxas de crescimento de carga podem ser definidas para cada caso, pela área de
Planejamento e Engenharia, baseadas na evolução da área.

8.4.2 Critérios para Reforma de Rede


− Utilizando-se dos valores da demanda avaliada por consumidores (kVA /m ou kVA /
consumidor), evoluir o valor para 5 (cinco) e 10 (dez) anos, mediante a aplicação da taxa de
crescimento da área;
− Preparar o esquema da rede secundária conforme a distribuição de carga (inclusive as
especiais) e a configuração das quadras da área em estudo;
− Levantar o diagrama do circuito do transformador e realizar o cálculo de queda de tensão.
Os esquemas devem atender ao limite de queda de tensão da área até o décimo ano,
podendo-se prever a subdivisão de circuitos no quinto ano. No Anexo 8 desta Norma, são
apresentadas as configurações típicas recomendadas, em função da densidade de carga
inicial do circuito com a respectiva taxa de crescimento;
− Avaliar os resultados, considerando a influência dos consumidores trifásicos de carga
elevada e ou especiais, o funcionamento diurno e noturno;
− Adotar o condutor que atende as condições.

8.4.3 Critérios para Extensão de Rede


− Adotar o valor da demanda diversificada média por consumidor e, considerando o número
de consumidores existentes, computar os lotes vagos como futuros consumidores para o
dimensionamento elétrico;
− Considerar os consumidores com previsão de carga de força ou especiais;
− Considerar a carga de iluminação pública compatível com a área;
− Preparar o esquema da rede secundária, conforme a distribuição de carga e configuração
das quadras;
− Avaliar a demanda de cada transformador e sua localização;
− Levantar o diagrama do circuito de cada transformador e realizar o cálculo de queda de
tensão;
− Adotar o condutor que atende as condições;
− Identificar a potência por transformador, sua localização e os condutores.

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Nota: Nos casos onde as cargas diurnas sejam consideráveis (geralmente de força), devem
ser realizados cálculos de queda de tensão tanto diurno como noturno e comparados os
condutores trecho por trecho, para se adotar o de maior bitola.

8.4.4 Critérios para Extensão de Rede em Loteamentos


− Adota-se o mesmo critério para extensão de rede, computando-se todos os lotes vagos,
como futuros consumidores para dimensionamento elétrico.
− O projeto deverá atender todo o loteamento, com rede de baixa e alta tensão, com todos os
transformadores instalados, sendo que o transformador de maior potência deverá ser de 75
kVA.
− A taxa de crescimento utilizada será de 7% para um horizonte de vida útil de 10 (dez) anos.

9 LOCAÇÃO DOS POSTES

Feito o traçado da rede primária e secundária e já definidos os centros de carga onde devem
ser instalados os transformadores, parte-se para a etapa de localização dos postes
necessários para sustentação da rede de distribuição.
− Para que não surjam problemas de construção, a localização dos postes deve levar em
conta as observações levantadas no campo e assinaladas em planta.
− A localização dos postes deve ser feita levando sempre em consideração as condições
físicas do local. Também deve ser considerada a localização de postes para a instalação de
transformadores ou para fornecimento a consumidores ligados em alta tensão.
− De um modo geral, deve-se evitar a instalação de postes nos seguintes casos:
a) Em postos de gasolina, onde a posteação ficará exposta ao tráfego de veículos;
b) Em frente à entrada de garagens ou de anúncios luminosos, ou ainda, interferindo
com esgotos, galerias pluviais e outras instalações subterrâneas, quando
assinaladas em planta. Quando não assinalados tais locais devem ser evitados por
ocasião da locação de campo;
c) Em lados de rua com arborização de grande porte, jardins ou praças públicas;
quando a posteação tiver que ser colocada em calçadas com árvores, deve-se
procurar locar pelo menos a 5 metros dos troncos das mesmas, especialmente se
houver transformador ou outros equipamentos projetados.
d) Próximo a esquinas, sempre que possível e desde que não prejudique as condições
elétricas, deve-se evitar a instalação de postes com transformadores.
− A distribuição dos postes deve ser feita de maneira a se obter o máximo rendimento,
procurando instalar sempre o menor número possível de estruturas.

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− O vão básico entre os postes deve ser de 40 metros, e a distância entre postes na via
pública deve ser 36 metros a 42,5 metros, procurando-se sempre que possível adotar o vão
de 40 metros ou próximo deste.
− Nos centros comerciais das cidades são admitidos vãos de 30 a 35 metros.
− Ruas em curvas podem exigir distâncias entre postes inferiores a 40 metros para evitar que
os condutores passem sobre as propriedades particulares.
− Às vezes é possível colocar-se os postes nas divisas dos lotes, já em nível de projeto,
quando este dado consta das plantas disponíveis; todavia este critério pode levar ao uso de
postes adicionais. Deve ser mais conveniente, neste caso, verificar de qual lado dos lotes
são feitas as entradas para carro, o que permitirá ao projetista maior flexibilidade na
localização dos postes no projeto.
− Se o planejamento no local indicar a instalação futura ou imediata da rede primária, atenção
especial deve ser dedicada à colocação dos postes para a rede primária junto às esquinas
nos pontos de conexão de meio de vão. O ideal é que as distâncias dos postes aos pontos
de cruzamento, sejam as mínimas possíveis de acordo com o raio de curvatura, colocando-
se os dois postes já no início da curva da guia. A experiência tem demonstrado que, os
rompimentos das conexões de meio do vão são mais raros quando esta distância é
obedecida. Nos casos em que esta distância não puder ser obedecida, convém que o vão
que contém a conexão de meio de vão tenha sua extensão reduzida para 30 a 35 metros.
− Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem
ser implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores, ou em
relação às árvores de maior tamanho no caso de arborização bilateral.
− Em ruas onde a previsão de localização dos consumidores é, na sua maioria, de um
mesmo lado, a posteação deve ser instalada desse lado.
− A mudança de lado da posteação numa mesma rua, somente deve ocorrer em casos
excepcionais, para atender principalmente o aspecto de segurança, onde não for possível
se obter os espaçamentos recomendados.
− Avenidas com canteiro central, devem receber posteação bilateral, em geral com rede
primária apenas em um dos lados. Ruas de leito carroçável superior a 20 metros, ou
distância entre as testadas superior a 30 metros, também podem receber posteação
bilateral.
− Sempre que possível colocar a posteação do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na direção
aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser
plantadas do lado Leste, dando sombra à tarde, sobre as frentes das casas e as calçadas.
Para as ruas cujo eixo esteja na direção Leste-Oeste, a posteação deve ser sempre que
possível ser colocada do lado Norte, a fim de que as árvores de porte médio, plantadas do
lado Sul, dêem sombra sobre a calçada. A Figura 1 fornece as regras para localização dos
postes e das árvores em função do seu porte.
− Para o prolongamento de redes existentes, recomenda-se que prevaleçam as orientações
citadas no item 6.2. desta Norma.

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FIGURA 1

O E

Árvore de pequeno porte

Árvore de médio porte

9.1 Aplicação dos Postes

Para a escolha dos postes é necessário consultar a ESP-205 Especificação de Postes para
Redes de Distribuição Aéreas, e nos critérios a seguir:
− Postes de 9 metros: em ruas sem probabilidade de instalação de redes primárias;
− Postes de 11 metros: em instalação de rede primária e secundária com derivações
primárias, cruzamentos ou travessias, equipamentos ou com previsão dessas condições;
− Postes maiores: em casos especiais devidamente justificados, em instalação de
equipamentos, travessias, etc.
Os postes na área urbana para sustentação de rede elétrica deverão ser, obrigatoriamente, de
concreto com secção circular e resistência compatível com os esforços verificados em projeto.
Muitas vezes, com o objetivo de manter os afastamentos e alturas mínimas recomendadas nos
padrões para a construção de redes, torna-se necessário projetar afastadores na rede
secundária ou postes mais elevados, de acordo com os acidentes do terreno, necessidade de

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transpor travessias de estradas de ferro ou rodagem, linhas telegráficas, telefônicas,


marquises, sacadas, etc.
Essa particularidade deve ser indicada explicitamente no projeto.

9.2 Utilização dos Postes

9.2.1 Quanto ao Comprimento


Os postes padronizados são aplicados nas seguintes condições:

- Postes de 9 e 11m - Para Rede Secundária


Iluminação Pública
Comunicações;
- Postes de 11m - Para Rede Primária
Rede Secundária
Iluminação Pública
Comunicações;
- Postes de 11 e 12m - Para Equipamentos
Rede Primária
Rede Secundária
Iluminação Pública
Comunicações.
É permitida a utilização de postes de comprimentos e resistências maiores, em casos
especiais, tais como, circuitos duplos, travessias, cruzamentos e instalação de equipamentos.

9.2.2 Afastamentos Mínimos


Para afastamentos entre condutores e solo em projetos de redes, devem ser observados os
valores mínimos da Tabela 15.
Para afastamentos entre condutores de circuitos diferentes, deve ser observada a Tabela 16.
Para afastamentos entre condutores e edifícios, deve ser observada a Norma PAD-TDE-306 -
Padronização de Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais.
Para atendimento a zonas de proteção de aeródromos devem ser observadas as distâncias
constantes do Anexo 9.
Para afastamentos horizontais em travessias entre linhas de distribuição ou transmissão e
rodovias, deve ser observado o Anexo 10.
Para afastamentos entre travessias de linhas de comunicação e /ou distribuição com linhas de
transmissão, deve ser observado o Anexo 11.
As faixas de servidão para linhas de distribuição e transmissão são encontradas no Anexo 12.

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Para afastamentos em travessias de linhas de distribuição ou transmissão sobre águas


navegáveis ou não, deve ser observado o Anexo 13.

9.3 Locação e Inspeção de Campo

Determinado o desenvolvimento do traçado no mapa chave das redes primárias e secundárias


e definidos os centros de cargas, devem ser locados na planta os postes necessários à
sustentação da rede de distribuição. A locação dos postes em planta deve obedecer ao
levantamento de campo e aos critérios citados no item 7.3. desta Norma.

9.4 Verificações Finais


Antes da elaboração final do projeto, o projetista deve voltar ao campo, para:
a) Conferir o traçado da rede primária e secundária e a localização dos
transformadores e equipamentos;
b) Conferir a localização definitiva dos postes;
c) Sanar as dúvidas que surgirem durante a elaboração do projeto.
Nos projetos de pequenas localidades ou extensões de rede, não deve haver necessidade de
retorno ao campo para essas verificações desde que, por ocasião do levantamento (cadastral
ou de carga), todos os detalhes necessários sejam observados e anotados.

10 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

10.1 Trações de Projeto dos Condutores


As trações dos condutores a serem adotadas nos projetos, estão indicadas na Tabela 17. As
flechas para condutores de alumínio em função do comprimento dos vãos e a temperatura,
devem estar de acordo com a Tabela 18 desta Norma.

10.2 Cálculo dos Esforços (Resistência Mecânica)


O dimensionamento deve ser função do esforço resultante a ser absorvido pelo poste devido à
tração dos condutores e equipamentos e das resistências mecânicas padronizadas. Os
esforços que atuam nos postes produzidos pela tração de projeto dos condutores, de acordo
com a utilização das estruturas para encabeçamento, ângulos e fins de linhas em redes
secundárias, primárias e mistas a 20 cm do topo, são apresentados na Tabela 19. O esforço
resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores que atuam no poste
em todas as direções, transferidos a 20 cm do topo e pode ser calculado pelos métodos
geométrico e analítico, expostos no Anexo 14. Nas Tabelas 20.1 e 20.2, encontram-se os

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esforços resultantes nos postes de 9 e 11 metros, aplicados na altura real e transferidos a 20


cm do topo.

10.3 Escolha do Tipo de Estrutura


As estruturas de uma Rede de Distribuição Primária são determinadas em função da largura
das calçadas, dos afastamentos a edificações, dos condutores e ângulos de deflexão
horizontais, devendo ser consultados os gráficos do Anexo 15.

Serão consideradas as estruturas padronizadas pela ENERSUL, constantes da PAD-TDE-306


Padronização de Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais.

10.4 Definição dos Postes


Os postes a serem usados nas Redes de Distribuição Aéreas Urbanas, são aqueles constantes
na ESP-205 Especificação de Postes de Concreto para Redes de Distribuição Aéreas.
Os postes na área urbana para sustentação de rede elétrica deverão ser, obrigatoriamente, de
concreto com secção circular e resistência compatível com os esforços verificados em projeto.

10.5 Engastamento
A profundidade de instalação do engastamento deve ser, para qualquer tipo de poste:

L
C= + 0,60
10
Onde:
L = comprimento do poste em metros.
O engastamento mínimo a ser considerado é de 1,5 m.
Os tipos de engastamentos e diâmetros das fundações para os postes padronizados são os
constantes da Tabela 21. Para tipos especiais de solo devem ser adotados arranjos e
fundações adequadas.

10.6 Estaiamento
Devem ser utilizados estaiamentos para garantir a estabilidade dos postes e estruturas sem
equilíbrio, ocasionado por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico externo.
Os estaiamentos podem ser feitos de poste a poste, cruzeta a poste, mediante utilização de
contra poste para finais de rede e de sub-solo.

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Para efeito de especificação, deve ser considerado que o terreno normal absorve esforços até
150 daN e com a colocação de escora de sub-solo essa absorção chega a 300 daN.
Os postes com resistência igual ou superior a 450 daN devem ter, obrigatoriamente, a base
concretada.

10.6.1 Estai de Poste a Poste


O estai de poste a poste deve absorver todo o esforço excedente atuando sobre o poste,
devido aos esforços resultantes dos circuitos primários e secundários. O esforço absorvido pelo
cabo de aço do estai pode ser transferido para no máximo, 02 (dois) postes. Apesar da grande
variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primárias e secundárias, os
esforços resultantes devem ser limitados em 715 daN e 1580 daN, correspondendo
respectivamente aos cabos de aço de 6,35 mm ( 1/4") e 9,53 mm (3/8").

Na tabela 22 encontram-se as características dos cabos de aço padronizados.

10.6.2 Estai de Cruzeta a Poste


O estai de cruzeta a poste deve ser utilizado nas redes trifásicas com cruzeta tipo beco,
observando-se os seguintes critérios:
− Cabo de aço de 6,35 mm (1/4") - condutor de 2 a 1/0 AWG;
− Cabo de aço de 9,53 mm (3/8") - condutor de 4/0 AWG .
Os esforços atuantes nos estais em função da bitola dos condutores são mostrados na Tabela
23.

10.6.3 Estai de Poste a Contra - Poste


É empregado em fim de rede para absorver os esforços excedentes atuantes sobre o poste. O
contra-poste deve ser de 7m de comprimento, e ficar em ângulo de inclinação de 30º com a
vertical. Os esforços máximos admissíveis absorvidos pelo contra-poste, em função do
engastamento e do diâmetro médio do mesmo na parte engastada, são mostrados na Tabela
24.

10.6.4 Estai de Sub-solo


Geralmente, para compensar os esforços resultantes que atuam sobre uma estrutura deve-se
empregar tora de madeira, ou pré-moldado de concreto, principalmente em casos de difícil
emprego dos demais tipos de estai, como:
− Em instalação de equipamentos especiais;
− Em pontos de derivações de consumidores;
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− Em mudanças de bitolas de consumidores;


− Em fins de linha.
A aplicação da Tensão Reduzida se faz necessário quando os esforços resultantes que atuam
num poste ultrapassam a sua carga nominal, ou ainda quando os postes utilizados não
possuem um esforço suficiente ao solicitado.
Este artifício empregado requer, em comparação com aplicação de apenas um poste, uma
despesa maior de material e mão-de-obra, embora se trabalhe com postes mais leves.
A Tensão Reduzida se aplica tanto em postes de fim de linha como também em ângulo. No
Anexo16 encontram-se exemplos de aplicação de Tensão Reduzida.

11 PROTEÇÃO E MANOBRA

Os equipamentos utilizados para proteção e manobra das redes elétricas são:


− Religador;
− Seccionador;
− Chave a óleo tripolar;
− Chave faca unipolar;
− Chave seccionadora unipolar tipo By-pass;
− Chave fusível;
− Pára-raios;
Nos projetos de Redes de Distribuição devem ser previstos:
− Chaves fusíveis para proteção contra sobrecorrentes;
− Chave faca para pontos de manobra;
− Pára-raios para proteção contra sobretensões.
Os demais equipamentos de proteção e seccionamento são normalmente instalados pela área
de Manutenção Eletromecânica, conforme solicitação da área de Planejamento e Engenharia,
pois sua instalação se justifica através de um cuidadoso estudo sobre a seletividade e
confiabilidade do sistema.

11.1 Proteção Contra Sobrecorrente


O sistema de proteção da distribuição deve constituir-se de diversos dispositivos coordenados
no sentido de possibilitarem um grau de continuidade de serviço adequado. A aplicação de
equipamentos de proteção deve ser condicionada a uma análise técnica econômica de
alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito.
Em princípio, esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos:
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11.1.1 Em Tronco de Alimentadores


− Próximo à saída de cada circuito de subestação. No caso, de dois ou mais circuitos
protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se usar religador e no caso de dois ou mais
circuitos protegidos por um mesmo religador, pode-se usar religador ou seccionador;
− Após cargas, cujas características especiais exigem uma continuidade de serviço
acentuada, usar religador ou seccionador;
− Nos pontos onde existem chaves fusíveis com elos de 40K e com um crescimento de
carga, é necessária a utilização de religador ou seccionador;
− Onde o valor da corrente de curto circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar os
dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se usar religador.

11.1.2 Em Ramais de Alimentadores


− No início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas cuja probabilidade elevada de
interrupções tenha sido constatada através de dados estatísticos, deve-se usar religador ou
seccionador.
− Nos demais casos, usar chave fusível, sendo que a corrente nominal do primeiro elo fusível
(sentido da carga para a fonte) deve ser aproximadamente igual a 150% do valor de
máxima corrente de carga medida ou convenientemente avaliada no ponto considerado; os
demais elos fusíveis em série com o anterior devem obedecer às condições a seguir:
− A capacidade nominal do elo fusível deve ser igual ou maior que 150% do valor da máxima
corrente de carga no ponto de instalação;
− A capacidade do elo fusível protetor deve ser no máximo ¼ (um quarto) da corrente de
curto-circuito fase - terra mínima no fim do trecho protegido por ele, levando-se em conta a
carga no final do circuito;
− O elo protegido deve coordenar com o elo protetor, pelo menos para o valor da corrente de
curto-circuito fase - terra mínima no ponto de instalação do elo protetor;
− Os elos fusíveis utilizados para proteção de ramais e tronco de alimentadores são de 10K,
15K, 25K E 40K;
− As chaves fusíveis são de 100A com dispositivo para abertura em carga e sua capacidade
de ruptura deve ser especificada em função da máxima corrente de curto-circuito no ponto
considerado.

11.1.3 Em Transformadores
Todos os transformadores devem ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidades
adequadas à potência do transformador e à corrente de curto-circuito no ponto, conforme
Tabela 25.

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118
TÍTULO CÓDIGO

NOR-TDE-107
Norma da REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA

Distribuição R2 13/05/2013

11.2 Proteção Contra Sobretensão


A proteção contra sobretensão deve ser feita por pára-raios adequadamente dimensionados e
localizados, de modo a se obter o máximo aproveitamento do equipamento protetor.
Devem ser projetados pára-raios nos seguintes pontos:
− Em todos transformadores, em estruturas em sua carcaça;
− Em todas as estruturas que contenham chaves a óleo, religadores, seccionadores;
− Em pontos de transição de rede aérea para entrada subterrânea, em consumidores
primários, travessias subterrâneas, etc;
− Nas saídas de redes rurais derivadas da rede urbana.
Nos circuitos de baixa tensão, deve-se instalar pára-raios de baixa tensão nos terminais do
circuito secundário do transformador de distribuição.

11.3 Seccionamento e Manobra


São os seguintes tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes de
distribuição aérea:
− Chave-faca unipolar com dispositivo para abertura em carga;
− Chave a óleo;
− Seccionador;
As chaves - facas devem ser projetadas nos seguintes pontos da rede primária:
− Pontos de interligação de alimentadores;
− Pontos onde são previstas manobras para transferencia de carga;
− Pontos de entradas de consumidores importantes, a fim de prever o desligamento dos
mesmos;
− Pontos próximos ao início de concentração de cargas;
− Pontos de instalação de religadores, seccionadores, chaves a óleo e reguladores de tensão
pelo lado da alimentação, carga e by-pass;
− Ramais de consumidores de alta tensão que possuam disjuntor geral.
Nota:
Para os equipamentos de seccionamento, a corrente nominal deve ser igual ou maior que a
máxima corrente de carga no ponto, incluindo manobras usuais.

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TÍTULO CÓDIGO

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Norma da REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA

Distribuição R2 13/05/2013

12 ATERRAMENTO

Devem ser aterrados todos os pára-raios, carcaças de transformadores, chaves a óleo,


religadores, seccionadores, bancos reguladores de tensão e bancos de capacitores, com
instalação de, no mínimo, 06 (seis) hastes de terra com espaçamento mínimo entre si de 2,4
metros.
Os pára-raios podem ser aterrados na mesma malha de aterramento do transformador e da
rede secundária, porém a descida até a malha deve ser feita de forma independente em
condutor isolado para 1 kV.
Em área urbana, sempre que possível o neutro deve ser interligado ao circuito mais próximo e
aterrado em todos os finais de circuitos secundários, através de uma haste de terra de 2,40
metros.
Não deve haver pontos de circuitos secundários afastados mais de 200 metros de um
aterramento.

13 APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

O projeto definitivo dever constar de:


− Memorial descritivo;
− Cálculo da queda de tensão da rede primária e secundária;
− Planta da rede primária;
− Planta do projeto;
− Desenhos de travessias aprovados pelos órgãos competentes;
− Desenhos de detalhes;
− Relação de materiais e mão-de-obra;
− Orçamento;
− Termo de Manutenção de Rede Urbana (Anexo 19).

13.1 Memorial Descritivo


Deve conter informações referentes a:
− Objetivo e necessidade da obra;
− Características técnicas;
− Número de consumidores ou áreas beneficiadas;
− Demonstrativo do custo estimado da obra (diretos e indiretos) e do auxilio para construção,
se houver;

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Distribuição R2 13/05/2013

− Resumo descritivo das quantidades dos principais itens de materiais a serem empregados
(postes, equipamentos e condutores);

13.2 Cálculo da Queda de Tensão


Devem ser apresentados separadamente para a rede primária e secundária, contendo
diagrama unifilar e planilha de cálculo. No caso de reforma, podem ser indicadas as medições
de corrente, tensão e demanda, efetuadas no circuito existente, objeto da reforma.

13.3 Planta Geral da Rede de Distribuição Urbana


Deve ser apresentada contendo todos os elementos indicados no item 5.1.4.3.

13.4 Planta do Projeto


Deve ser apresentada em escala 1:1000, contendo todos os elementos indicados no item
5.1.4.4.

13.5 Desenhos de Travessia


Devem ser desenhadas em separado, travessias e cruzamentos de acordo com as Normas dos
órgãos responsáveis (DNIT, AGESUL, RFFSA, ECT, Prefeituras, etc.).

13.6 Desenhos de Detalhes


Outros desenhos que se fizerem necessários por imposição de circunstâncias especiais,
quando o simples levantamento planimétrico não for suficiente para definir com precisão a
montagem das estruturas ou a disposição e fixação dos condutores, estaiamento, etc.

13.7 Relação de Materiais


Com descrição de todos os materiais e com quantidades a serem empregados.

13.8 Orçamento
Deve incluir todos os custos de material, mão-de-obra, administração direta e indireta.

13.9 Elaboração Final do Projeto


Após a verificação de campo e eventuais correções, deve ser procedida a elaboração definitiva
do projeto, constando das seguintes etapas:

13.9.1 Execução das Plantas


Devem ser confeccionadas (completadas), nos formatos padronizados no Anexo 17, as plantas
seguintes:
− Planta geral da Rede de Distribuição Primária:

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Distribuição R2 13/05/2013

− Deve ser desenhada em Auto CAD em formato A-1 na escala e detalhamento previsto no
item 5.1.4.desta Norma.
− Planta do projeto
− Deve ser desenhada em Auto CAD, na escala 1:1000, nos formatos padronizados, com
grau de detalhamento previsto no item 5.1.4. desta Norma.
− Desenhos de Travessias
− Deve ser feito em Auto CAD em escalas convenientes e de acordo com o órgão
responsável pela via e com o grau de detalhamento requerido.
− Desenhos de Detalhes Especiais
Se houver, devem ser feitos com o mesmo material dos itens anteriores.

13.9.2 Levantamento de Material e Mão-de-Obra - Orçamento


Deve ser providenciado um conjunto de cópias em Auto CAD das plantas do projeto, para
verificar se houve eventuais falhas na confecção do desenho. As cópias devem auxiliar
também na contagem do material e a mão de obra, para se fazer o orçamento no “ISAP”.

13.10 Validade dos Projetos (Particulares)


Os projetos particulares apresentados têm 01 (um) ano de validade após análise da ENERSUL.

14 REFERÊNCIAS

Conforme citado no texto, na aplicação desta Norma poderá ser necessário consultar:

14.1 Normas da ENERSUL


OTD-01 Orientação Técnica para Iluminação Pública
NOR-TDE-101 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária
- 13,8 kV
NOR-TDE-102 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição
Secundária – 220/127V
NOR-TDE-103 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão de Distribuição Primária
- 34,5 kV
PAD-TDE-202 Transformadores de Distribuição – Especificação
PAD-TDE-304 Materiais Padronizados para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e
Rurais
PAD-TDE-306 Estruturas para Redes de Distribuição Aéreas Urbanas e Rurais
PAD-TDE-310 Equipamentos – Padronização
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ESP – 205 Postes de Concreto para Redes de Distribuição Aéreas –


Especificação
PAD–TDE, NOR-TDE e ESP são Normas Técnicas ENERSUL de padronização, normatização
e especificação, respectivamente.

14.2 Normas da ABNT


ABNT NBR 5422/85 Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia
Elétrica – Procedimento
NB 182
ABNT NBR 5434/82 Redes de Distribuição Aérea Urbana de Energia Elétrica –
Padronização
PB 46
ABNT NBR 8451/98 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de
Energia Elétrica – Especificação
EB 1214
ABNT NBR 8452/98 Postes de Concreto Armado para Redes de Distribuição de
Energia Elétrica – Padronização
PB 1081
As siglas acima se referem a:
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
NBR – NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de
publicação da mesma.

14.3 Normas da Legislação Ambiental


SEMA 001/89 - "Disciplina o Serviço Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras".

14.4 Demais Normas


Sempre que houver interferências em travessias com rodovias, ferrovias, rios, gasodutos, etc.,
devem ser consultadas as Normas dos respectivos órgãos, tais como: DNIT, AGESUL,
PORTOBRÁS, NOVOESTE, ECT, DNPVN, PREFEITURAS MUNICIPAIS.

14.5 Normas não mencionadas


As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que concomitantemente:
a) Assegurem qualidade igual ou superior;
b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta;
c) Sejam anexadas à proposta;
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d) Sejam aceitas pela ENERSUL;


Em caso de dúvida ou omissão, prevalecem:
1º Esta Especificação;
2º Demais Normas Técnicas ENERSUL;
3º Demais Normas citadas na Especificação;
4º As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela ENERSUL.

15 ANEXOS

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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 1
SIMBOLOGIA
ASSUNTO 1:1000 1:5000
0,2
RUA 0,3

0,2
RUA PROJETADA 0,3

0,2
PONTE 0,3

0,2
TÚNEL 0,3

0,2
VIADUTO 0,3

ESTRADA FAIXA DE SERVIDÃO E DE 0,2


0,3
RODAGEM
0,3 0,2
ESTRADA DE FERRO

0,3
CERCA DE ARAME 0,2

MURO 0,3 0,2

TESTADA DE PRÉDIO 0,3


0,5

0,2
RIO (SENTIDO DA CORRENTEZA) 0,3

0,2 0,2
LAGO

0,2
0,1
TERRENO ALAGADIÇO

0,2
CANAL 0,3

0,3 0,2
JARDIM 0,1
0,1

0,3 0,5
0,3
IGREJA 0,2

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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 1.2
SIMBOLOGIA
ASSUNTO 1:1000 1:5000
0,3 0,2
0,1
0,1
CEMITÉRIO

PRAIA OU AREIA 0,2 0,3


0,1
0,1

0,3 02
0,2
EROSÃO
01

0,3 0,2
BARRANCO, CORTE, ATERRO 0,2 0,1

0,3
VALETAS 0,2

PONTO DE CONTROLE HORIZONTAL 0,3 0,2

0,3 0,2
PONTO DE CONTROLE VERTICAL

TELÉGRAFO E TELEFONE

RETICULADO DE COORDENADAS
0,1 mm 0,1 mm
RETICULADO DE POSIÇÃO DE 0,2 mm 0,2 mm
FOLHAS
0.3
0.2
CONSUMIDOR TRIFÁSICO
0.5

CONSUMIDOR BIFÁSICO

CONSUMIDOR MONOFÁSICO

0.3
POSTE FERRO – TRILHO

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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118
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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 1.3

SIMBOLOGIA
DESCRIÇÃO CADASTRO PROJETO

ENCABEÇAMENTO DO SECUNDÁRIO COM MUDANÇA CARACT.


DE BITOLA

SECCIONAMENTO DO SECUNDÁRIO CARACT.

SECCIONAMENTO EM CRUZAMENTO
CARACT. CARACT.

SECCIONAMENTO NO MEIO DO VÃO


CARACT. CARACT.

POSTE DE MADEIRA CIRCULAR

POSTE CIRCULAR DE CONCRETO

POSTE DE CONCRETO DUPLO T


A A
RAMAL DE SERVIÇO SECUNDÁRIO AÉREO
AB AB

USINA G
G

LINHA DE TRANSMISSÃO

SUBESTAÇÃO SEM TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO SE SE

SED
SUBESTAÇÃO COM TENSÃO DE DISTRIBUIÇÃO SED

REDE DE DISTRIBUIÇÃO
CARACT. CARACT.

TRANSFORMADOR DA EMPRESA CARACT. CARACT.

TRANSFORMADOR PARTICULAR
CARACT. CARACT.

TRANSFORMADOR DA EMPRESA EM CABINE CARACT.


CARACT.

TRANSFORMADOR PARTICULAR EM CABINE CARACT.


CARACT.

ELABORADO POR APROVAÇÃO


DATA POR Página 48 de
118
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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 1.4

SIMBOLOGIA
DESCRIÇÃO CADASTRO PROJETO

CHAVE FUSÍVEL SEM ABERTURA EM CARGA CARACT. CARACT.

CHAVE FUSÍVEL COM ABERTURA EM CARGA CARACT. CARACT.

C1 C1
CHAVE A ÓLEO UNIPOLAR
CARACT. CARACT.

C3 C3
CHAVE A ÓLEO TRIPOLAR CARACT. CARACT.

CHAVE FACA UNIPOLAR SEM ABERTURA EM CARGA


CARACT. CARACT.

CHAVE FACA UNIPOLAR COM ABERTURA EM CARGA CARACT. CARACT.

CHAVE FACA TRIPOLAR SEM ABERTURA EM CARGA


CARACT. CARACT.

ESTAI DE ÂNCORA
CARACT.
CARACT.

ESTAI DE POSTE A POSTE


CARACT. CARACT.

ESTAI DE CONTRA POSTE CARACT.


CARACT.
ESTAI DE CRUZETA
CARACT. CARACT.

ESTAI DE SUBSOLO

PÁRA-RAIO TIPO VÁLVULA

PÁRA-RAIO TIPO DESCARREGADOR DE CHIFRE

ATERRAMENTO
OBSERVAÇÕES
1. Todo elemento a ser retirado ou substituído deve ser riscado com o sinal ( ) exemplo:
3#1/0 (2) 4C-CA
2. Foi suprimida a simbologia para seccionamento do primário.
3. Para representar o poste de uso mútuo, colocar um “T” ao lado de seu símbolo.
4. No símbolo da luminária, a letra “Z” especifica a característica da mesma.

ELABORADO POR APROVAÇÃO


DATA POR Página 49 de
118
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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 1.5

SIMBOLOGIA
DESCRIÇÃO CADASTRO PROJETO

CHAVE FACA TRIPOLAR COM ABERTURA EM CARGA


CARACT. CARACT.

R1 R1
RELIGADOR MONOFÁSICO
CARACT. CARACT.

R3
R3
RELIGADOR TRIFÁSICO CARACT.
CARACT.

S1 S1
SECCIONADOR MONOFÁSICO CARACT.
CARACT.

S3
S3
SECCIONADOR TRIFÁSICO
CARACT.

CAPACITOR FIXO
CARACT. CARACT.

CAPACITOR AUTOMÁTICO
CARACT.
CARACT.
V V
REGULADOR DE TENSÃO
CARACT. CARACT.

A A
REGULADOR DE TENSÃO TIPO AUTO BOOSTER
CARACT. CARACT.

CONDUTOR PRIMÁRIO (1:1000) CARACT. CARACT.

CONDUTOR PRIMÁRIO (1:5000)


CARACT. CARACT.

CONDUTOR SECUNDÁRIO CARACT. CARACT.

CRUZAMENTO COM LIGAÇÃO


CARACT. CARACT.

CRUZAMENTO SEM LIGAÇÃO


CARACT. CARACT.

ENCABEÇAMENTO OU MUDANÇA DE BITOLA


PRIMÁRIA (1:1000) CARACT. CARACT. CARACT. CARACT.

ENCABEÇAMENTO OU MUDANÇA DE BITOLA CARACT. CARACT. CARACT. CARACT.


PRIMÁRIA (1:5000)

ELABORADO POR APROVAÇÃO


DATA POR Página 50 de
118
NOME DA
LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS- CONSUMIDORES DE B.T.
CONCESSIONÁRIA

TRANSFORMADOR CONSUMIDOR DETALHE DE CARGA


ANEXO 2

HORÁRIO CARGA DEMANDA DEMANDA


ENDEREÇO ENDEREÇO Nº RAMO DE ATIVIDADE DE INSTALADA CORRENTE P/PROJETO MÁX.MEDIDA TENSÃO
(A)
Norma da

FUNCIONAM. (kVA) (kVA) (kVA)


Distribuição

ELABORADO POR
NºTRANSF. POTÊNCIA MEDIÇÃO DENSIDADE
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
TÍTULO

ENDEREÇO

NºTRANSF. POTÊNCIA MEDIÇÃO DENSIDADE


(kVA) DE CARGA
(kVA/m)

DATA
ENDEREÇO

APROVAÇÃO
NºTRANSF. POTÊNCIA MEDIÇÃO DENSIDADE
(kVA) DE CARGA
(kVA/m)

POR
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS

ENDEREÇO
R2

NºTRANSF. POTÊNCIA MEDIÇÃO DENSIDADE


VERSÃO

(kVA) DE CARGA
(kVA/m)
LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - CONSUMIDORES DE BAIXA TENSÃO
CÓDIGO

118
NOR-TDE-107

Página 51 de
VIGÊNCIA

18/03/2013
TÍTULO CÓDIGO

NOR-TDE-107
Norma da REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS VERSÃO VIGÊNCIA

Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 3

DETERMINAÇÃO
DA DEMANDA

TIPO DO
PROJETO

REFORMA DE EXTENSÃO DE
REDE NOVAS
REDE REDE

MEDIÇÃO?

ESTIMATI VA

PRIMÁRIO SECUNDÁRIO
PRIMÁRIO SECUNDÁRIO

MENOR MEDIR RAMAIS MED. CONSUMO


MEDIR
TRONCO
DE DE MEDIR CARGA TRONCO DE RAMAIS DE ILUMINAÇÃO
CONSUMIDOR
ALIMENTADO ALIMENATDO CONSUMIDOR TRAFOS SIGNIFICATIVA ALIMENTADO PRIMÁRI
ALIMENTADO ALTA
CONSUMIDO
R
PÚBLICA
R R R R TENSÃO

ELABORADO POR APROVAÇÃO


DATA POR Página 52 de
118
MEDIÇÃO DE CARGA ANEXO 4
TRANSFORMADOR
ENDEREÇO ENDEREÇO ENDEREÇO
Norma da
Distribuição

ELABORADO POR
Nº TRANSF. POTÊNCIA TIPO DE MEDIÇÃO Nº TRANSF. POTÊNCIA TIPO DE MEDIÇÃO Nº TRANSF. POTÊNCIA TIPO DE MEDIÇÃO
MEDIÇÃO DE CARGA
TÍTULO

PERÍODO TENSÃO CORRENTE (A) DEMANDA PERÍODO TENSÃO CORRENTE (A) DEMANDA PERÍODO TENSÃO CORRENTE (A) DEMANDA
DIA (V) (kVA) DIA (V) (kVA) DIA (V) (kVA)
NOITE NOITE NOITE
1a 1b 1c 1m 1a 1b 1c 1m 1a 1b 1c 1m

CONSUMIDOR
ENDEREÇO ENDEREÇO ENDEREÇO

DATA
RAMO DE NEGÓCIO AT ou BT RAMO DE NEGÓCIO AT ou BT RAMO DE NEGÓCIO AT ou BT

APROVAÇÃO
PERÍODO TENSÃO CORRENTE (A) DEMANDA PERÍODO TENSÃO CORRENTE (A) DEMANDA PERÍODO TENSÃO CORRENTE (A) DEMANDA
DIA (V) (kVA) DIA (V) (kVA) DIA (V) (kVA)
NOITE NOITE NOITE
1a 1b 1c 1m 1a 1b 1c 1m 1a 1b 1c 1m

POR
REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREAS URBANAS
R2
VERSÃO

OBS: Nas medições gráficas considerar os valores máximos de correntes encontradas em cada período (dia-noite) de cada dia.
CÓDIGO

118
NOR-TDE-107

Página 53 de
VIGÊNCIA

18/03/2013
TÍTULO CÓDIGO

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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 5
CÁLCULO ELÉTRICO DE QUEDA DE TENSÃO DE REDE SECUNDÁRIA
TRANSFORMADOR ________ TENSÃO 13.800/220/127 V CARGA 36,10 kVA FP
1,00 .

0,20 1,00

1,20 1,20 1,70 1,20 1,20

I H G

1,20 0,20

3,20 1,70 C 0,20

E'
1,50
3,70 0,20
2,20
E T

3,20 3,20 0,20

1,20 1,20 0,20


F D A B

1,00 1,20 1,70 1,20 1,70 1,20 0,20

0,20 0,20 0,20

TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO


ACUMULADA CONDUTORES
DESIGNAÇÃO COMPRIMENTO DISTRIBUÍDA NO FIM DO TOTAL UNITÁRIA NO TOTAL
NO TRECHO TRECHO TRECHO
A B C D E=(C/2+D)B F G H=E x G I
PRIMÁRIA 100m kVA kVA KVA x 100m AWG- MCM % % %
T-A 0,90 4,40 16,20 16,56 3#1/0 0,1249 2,068 2,068
A-B 0,70 2,90 1,20 1,86 3#1/0 0,1249 0,232 2,300
B-C 1,40 0,60 0,20 0,70 3#2 0,1990 0,139 2,439
A-D 0,60 2,90 9,00 6,27 3#1/0 0,1249 0,783 2,851
D-E 0,80 4,40 2,20 3,52 3#2 0,1990 0,672 3,523
D-F 0,40 1,20 1,00 0,64 3#1/0 0,1249 0,080 2,931

T-G 0,90 1,90 13,60 13,10 3#1/0 0,1249 1,636 1,636


G-H 0,60 2,90 8,50 5,97 3#2 0,1990 1,188 2,824
H-I 0,45 1,20 1,20 0,81 3#2 0,1990 0,161 2,985
H-E 0,90 4,40 1,50 3,33 3#2 0,1990 0,663 3,487

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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118
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Distribuição R2 18/03/2013

ANEXO 6
CÁLCULO ELÉTRICO DE QUEDA DE TENSÃO DE REDE PRIMÁRIA
ALIMENTADOR ________ TENSÃO 13,8 kV CARGA 1,2975 MVA FP 0,8 .

P
0,1125

0,075
0,045
N

0,075
O 0,075
SE
0,030 A
0,030 0,045
H F D B
0,075
G

0,045 0,1125 0,075


E
0,030
0,045
0,045

0,045
M L I
0,030 0,1125
C
K
0,045 J

0,150

TRECHO CARGA QUEDA DE TENSÃO


CONDUTORE
DESIGNAÇÃ COMPRIMENT DISTRIBUÍDA ACUMULADA NO TOTAL S UNITÁRIA NO TOTAL
O O NO TRECHO FIM DO TRECHO TRECHO
A B C D E=(C/2+D)B F G H=E x G I
PRIMÁRIA KM MVA MVA MVA x KM AWG- MCM % % %
A-B 0,80 - 1,2975 1,0380 3#1/0 0,4560 0,4733 0,4733
B-C 0,39 0,0450 0,1125 0,0526 3#2 0,6062 0,0319 0,5052
B-D 0,24 0,0450 1,0950 0,2682 3#1/0 0,4560 0,1223 0,5956
D-E 0,16 - 0,045 0,0072 3#2 0,6062 0,0044 0,6000
D-F 0,38 0,1050 0,9450 0,3790 3#1/0 0,4560 0,1728 0,7684
F-G 0,15 - 0,9450 0,1417 3#2 0,6062 0,0859 0,8543
G-H 0,40 - 0,075 0,0300 3#2 0,6062 0,0182 0,8725
G-I 0,78 0,1125 0,3450 0,3130 3#2 0,6062 0,1897 1,0440
I-J 0,35 0,0300 0,1950 0,0735 3#2 0,6062 0,0446 1,0886
J-K 0,18 - 0,0450 0,0081 3#2 0,6062 0,0049 1,0935
I-L 0,15 - 0,1200 0,0180 3#2 0,6062 0,0109 1,0549
L-M 0,18 0,0300 0,0450 0,0108 3#2 0,6062 0,0065 1,0614
G-N 0,75 0,1200 0,2925 0,2643 3#2 0,6062 0,1602 1,0145
N-O 0,40 0,0750 0,0300 0,0270 3#2 0,6062 0,0156 1,0301
N-P 0,40 0,0750 0,1125 0,0600 3#2 0,6062 0,0364 1,0509

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ANEXO 7
MEMÓRIA DE CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA
Para cálculo dos coeficientes de queda de tensão unitária, constantes das Tabelas 9 e 10,
deve-se utilizar:
A7.1. Alta Tensão
Para trifásico e monofásico

∆V % =
(R cos φ + XL sen φ ) × 100
kV 2
Para bifásico

2(R cos φ + XL sen φ ) × 100


∆V % =
kV 2
A7.2. Baixa Tensão
3 fases + neutro (220V)

∆V % =
(R cos φ + XL sen φ ) × 10 4
V2
2 fases + neutro (220V)

 Rn   XLn   1,5 × 10 4
∆V % =  Rφ +  cos φ +  XLφ +  sen φ  ×
 2   2   V2
1 fase + neutro (127 V )

10 4
∆V % = [(Rφ + Rn ) cos φ + ( XLφ + XLn ) sen φ ] ×
V2
Onde:

∆V % = coeficiente unitário de queda de tensão percentual


R = resistência a 50° C, conforme Tabela 11, Ω / km
XL = reatância indutiva a 60 Hz, conforme Tabela 11, Ω / km
kV e V = tensão aplicada

Rφ e Xφ = resistência e reatância indutiva do condutor fase


Rn e Xn = resistência e reatância indutiva do condutor neutro

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ANEXO 8
8.1 – CONFIGURAÇÃO PARA REDE SECUNDÁRIA COM TRANSFORMADOR TRIFÁSICO,
ÍNDICE DE CRESCIMENTO ATÉ 10% AO ANO – (220/127 V)

INTERVALO
DE
DENSIDADE CONFIGURAÇÃO INICIAL 1ª MODIFICAÇÃO
(kVA/POSTE)

3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2)

3#1/0(2)
0,0 a 1,5
3#1/0(2)

3#1/0(2)
3#2(2)

3#2(2)
3#2(2)

3#2(2)



3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2)

3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2)

1,5 a 2,0
3#1/0(2)

3#1/0(2)

3#1/0(2)
3#1/0(2)

3#1/0(2)

3#1/0(2)

3#1/0(2)



3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2)

3#1/0(2) 3#1/0(2)
3#1/0(2)

3#1/0(2)
2,0 a 3,0
3#1/0(2)

3#1/0(2)

3φ 3φ

3#1/0(2) 3#1/0(2)


3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)

3,0 a 7,5 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2)

3φ 3φ 3φ 3φ

3#1/0(2) 3#1/0(2)

7,5 a 15,0 3φ 3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)

3#4/0(1/0) 3#4/0(1/0)

15,0 a 20,0
3#4/0(1/0)
3#4/0(1/0)

3φ 3φ

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ANEXO 8
8.2 – CONFIGURAÇÃO PARA REDE SECUNDÁRIA COM TRANSFORMADOR TRIFÁSICO,
ÍNDICE DE CRESCIMENTO DE 10 a 15% AO ANO-(220/127 V)

INTERVALO
DE
DENSIDADE CONFIGURAÇÃO INICIAL 1ª MODIFICAÇÃO
(kVA/POSTE)

3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2)


0 - 1,5

3#1/0(2)
3#1/0(2)

3#1/0(2)
3#2(2)

3#2(2)
3#2(2)

3#2(2)



3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2) 3#2(2)

3#1/0(2) 3#1/0(2)
3#1/0(2)

3#1/0(2)
3#1/0(2)

3#1/0(2)
1,5 - 3,0 3φ 3φ

3#1/0(2) 3#1/0(2)

3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)
3#1/0(2)

3,0 - 7,5 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2) 3#1/0(2)

3φ 3φ 3φ 3φ

3#1/0(2) 3#1/0(2)

7,5 - 10,0 3φ 3φ
3#1/0(2)
3#1/0(2)

LEGENDA

TRANSFORMADOR A SER INSTALADO CIRCUITO EXISTENTE

TRANSFORMADOR EXISTENTE TROCA DE CONDUTOR

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ANEXO 9
PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO

b a a b

II
II

PA
PA

M
M
60

60
RA
RA
4

1
00
=200
R
ÁREA HORIZONTAL II

60
APROXIMAÇÃO

I
10º

ÁREA DE

A
MP
10º

RA

C
α
α
β

β
ÁREA DE TRANSIÇÃO
ÁREA HORIZONTAL I

d
TRANSIÇÃO
COTA NULA
ÁREA DE

PISTA
ÁREA DE

E
2

3
1

d
APROXIMAÇÃO

β
β

ÁREA DE

α
α

00
50
C

R=
I
10º

PA
10º

M
RA

60

7000 7000
0
000
R=2

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ANEXO 9

COMPRIMENTO LARGURA ÁREA DE ÁREA DE ÁREA DE ÁREA


CLASSE
DA PISTA DA PISTA COTA NULA APROXIMAÇÃO TRANSIÇÃO HORIZONTAL
AERÓ-
RAMPA RAMPA ALTITUDE =
DROMO E (m) L (m) D(m) a(m) α β
I II 60m
A 2100 ou MAIS 45 700 150 25° 1: 50 65° 1: 7 II (R = 20000)
B 1500 a 2099 45 60 120 25° 1: 50 65° 1: 7 II (R = 2 0000)
C 900 a 1499 30 60 100 25° 1; 50 65º 1: 7 II (R = 2 0000)
D 750 a 899 23 60 50 10° 1: 40 80° 1: 7 I (R = 500 0)
E 600 a 749 18 60 50 10° 1: 40 80° 1: 7 I (R = 5000)

LEGENDA:

1) Plano horizontal que limita o aproveitamento, em altura, na área horizontal I e II.


2) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de aproximação;
3) Mesmo nível da cabeceira da pista;
4) Rampa que limita o aproveitamento, em altura, na área de transição.

NOTA:
1) As dimensões “b” e “c” variam em função do desnível da pista do aeródromo;
2) A altitude do plano horizontal deve ser 60 metros acima da elevação do aeródromo (altitude
do ponto mais elevado da pista de pouso).
3) As rampas I referem-se às respectivas cotas das cabeceiras da pista. B
B'

B>B'
B'

COTA 60
RA

I
PA
60

C>C'
PA

M
RA

COTA
I

NULA

C'
C

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ANEXO 10
DISTÃNCIAS HORIZONTAIS MÍNIMAS ENTRE RODOVIAS E LINHAS DE TRANSMISSÃO

LINHA DE TRANSMISSÃO OU DISTRIBUIÇÃO

RODOVIA
B

PERNA DA TORRE MAIS PRÓXIMA

DISTÂNCIA MÍNIMA –
DISTÂNCIAS HORIZONTAIS MÍNIMAS PARA
PERNA DA TORRE
A RODOVIAS
a - AUTO – ESTRADA 50,00 m
b - ESTRADAS PAVIMENTADAS 22,00 m
c – ESTRADAS SEM PAVIMENTO 14,00 m
B LINHAS DE TRANSMISSÃO OU DISTRIBUIÇÃO ATÉ 230 kV 25,00 m

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ANEXO 11
DISTÂNCIAS MÍNIMAS (m) ENTRE TRAVESSIAS DE LINHAS DE COMUNICAÇÃO E / OU
DISTRIBUIÇÃO COM LINHAS DE TRANSMISSÃO

LINHA LINHA INFERIOR


SUPERIOR TELECOMUNICAÇÃO 13,8 kV 22 kV 34,5 kV
230 kV 2,69 2,09 2,09 2,03
138 kV 2,14 1,54 1,54 1,50
69 kV 1,8 1,2 1,2 1,2

NOTA: No caso em que as duas estruturas da LT no vão considerado sejam de suspensão,


deve-se considerar o acréscimo da parcela de 0,02b aos valores acima, sendo b a
distância horizontal (metros) entre o eixo da linha inferior e as estruturas mais
próximas da LT superior.

ANEXO 12
FAIXA DE SERVIDÃO PARA LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO

TENSÃO LD ou LT D i (m) D ii (m)


(kV)
13,8 20 10
34,5 20 10
69 20 10
138 30 /25 15 /12,5

Di Largura da faixa de servidão.


D ii Distância mínima entre o eixo da LD ou LT e o limite da faixa de servidão.

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ANEXO 13
TRAVESSIAS SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS OU NÃO

A altura de segurança do condutor deve ser calculada conforme apresentado abaixo:


No cálculo das distâncias dos condutores à superfície de águas navegáveis, o valor H
corresponde à altura (m) do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela
navegação na via considerada, levando-se em conta o nível máximo de cheia.

DISTÂNCIA BÁSICA FÓRMULA PARA


ÁGUAS a (m) CÁLCULO
NAVEGÁVEIS D = a + 0,34 p/LT 138 kV
H + 2,0
D=a p/LT 69 kV
ÁGUAS NÃO D = 6,34 p/LT 138 kV
6,0 D = 6,00 p/LT 69 kV
NAVEGÁVEIS

A distância deve ser obedecida para os condutores na condição de flecha máxima.


O valor de a não deve ser menor que 6,0 metros.

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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ANEXO 14
ESFORÇOS EM POSTES

A14.1. Método Geométrico


As trações dos cabos são representadas por 02 (dois) vetores em escala, de modo que suas
origens coincidam formando um paralelogramo, conforme mostra a figura a seguir:

a R
R=a+b

A14.2. Método Analítico


De posse das trações e do ângulo formado pelos cabos, tem-se conforme a figura:

A C

a R

O B D
b

(OC ) 2 = (CD) 2 + (OB + BD) 2

R 2 = (a.senφ ) 2 + (b + a. cos φ ) 2

R 2 = a 2 .sen 2φ + b 2 + 2 × ab × cos φ + a 2 × cos 2 φ

R 2 = a 2 ( sen 2φ + cos 2 φ ) + b 2 + 2 × ab × cos φ

R = a 2 + b 2 + 2ab × cos φ

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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Ou ainda:

F1
R

α φ F2

R = F12 + F 2 2 + (2 × F1× F 2 × cos φ )

R = F12 + F 2 2 − (2 × F1 × F 2 × cos α )

Para F1 = F2 = F= tração dos condutores (daN)

R = esforço resultante

α = ângulo externo
φ = ângulo interno

α), tem-se:
Considerando-se o ângulo externo (α

α
R = 2 × F × sen
2

Considerando-se o ângulo interno (φ ), tem-se:

φ
R = 2 × F × cos
2

Nas Tabelas 26 e 27 encontram-se as constantes para resultantes de forças iguais e os


métodos para determinação de ângulos em campo.

A14.3. Existência de outras redes


Na existência de rede telefônica e / ou outras, a empresa responsável deve fornecer tabelas
com as características dos cabos e esforços mecânicos, aplicados a 5,50m do solo, na
temperatura de 0º C.
Para utilização em projetos de redes, calcula-se a transferência dos esforços a 20cm do topo,
conforme as alternativas relacionadas abaixo:

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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A14.3. Existência de outras redes


Na existência de rede telefônica e / ou outras, a empresa responsável deve fornecer tabelas
com as características dos cabos e esforços mecânicos, aplicados a 5,50m do solo, na
temperatura de 0º C.
Para utilização em projetos de redes, calcula-se a transferência dos esforços a 20cm do topo,
conforme as alternativas relacionadas abaixo:

- Para Redes Telefônicas (ET)

ET × Ht
ER =
H EP
=Er

- Para Redes Telefônicas (ET) + Rede Secundária (ES)

ET × Ht + ES × Hs
ER = EP +
H
ES

Hp=H
- Para Redes Telefônicas (ET) + Rede Secundária (ES)
+ Rede Primária (EP) ET

ET × Ht + ES × Hs Hs
ER = EP +
H
Ht

Onde:

ET - Rede Telefônica
ES - Rede Secundária
e
EP - Rede Primária
ER - Resultante
H - Altura útil do poste
Ht - Altura média da ET
Hs - Altura média da ES
e - engastamento

Postes e H Ht Hs
9 1,50 7,30 5,50 6,30
11 1,70 9,10 5,50 6,30
12 1,80 10,00 5,50 6,30

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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A14.4. Exemplo: rede secundária com cabos 3#2(2) e 3#1/0(2), conforme figura

3#2(2) 1 2

NOTA: UTILIZANDO A TABELA 20.2


POSTE DE 11m.
135º 3#1/0(2)
3

45º

Esforços nos postes:

- No poste 1 não existe esforço horizontal, o cabo passa tangente ao poste.

Esforço no poste 2:

- No poste 2 atuarão 02 (duas) forças perpendiculares entre si, uma de 249 daN proveniente
do cabo 3#2 (2) e outra de 353 daN proveniente do cabo 3#1/0 (2).

Obtém-se a resultante desses dois esforços pelos métodos geométrico ou analítico.

a) Método Geométrico

249 daN
b
aN
8d

353 daN
1,9

a
43
R=

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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b) Método Analítico

R = a 2 + b 2 + 2.a.b. cosθ

R = 353 2 + 249 2 + (2 × 353 × 249 × cos 90º

Como cos 90° = 0, tem-se:

R = 124.609 + 62.001

R = 186.610

R = 431,98 daN

Esforço no poste 3

Para o cabo 3#1/0 (2) tem-se um esforço de 353 daN.

Analogamente, obtém-se o esforço resultante:

a.1) Método Geométrico

b
353 daN

5º aN
13 8d
φ= 0,1
27
R=

α
a
35
3
da
N

b.1) Método Analítico

Ao considerar o ângulo para calcular a resultante pelo método analítico existem duas
alternativas a seguir:

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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Considerando-se o ângulo de deflexão interno (φ):

R = a 2 + b 2 + (2 × a.b × cos φ )

Considerando-se o ângulo de deflexão externo (α):

R = a 2 + b 2 − (2 × a.b × cos α )

Assim tem-se:

R = a 2 + b 2 + (2 × a.b × cos φ )

R = 353 2 + 353 2 + (2 × 353 × 353 × cos135º )

R = 124609 + 124609 + 249218 × (−0,7071)

R = 249218 − 176222

R = 72996

R = 270,18 daN

ou

R = a 2 + b 2 − (2 × a.b × cos α )

R = 353 2 + 353 2 − (2 × 353 × 353 × cos 35º )

R = 124609 + 124609 − (249218 × 0,7071)

R = 249218 − 176222

R = 72996

R = 270,18 daN

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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ANEXO 15
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – 13,8 kV

13,8 kV 4 AWG e 2 AWG

VÃOS (m)
80
70
60
50
40 N1 N2 N4 N3-N3
30 B3-B3
20 M3-M3
10
0

13,8 kV 1/0 AWG

VÃOS (m)
80
70
60
50
40 N1,B1,M1 N2,B2,M2 N4 N3-N3
30 B3-B3
20 M3-M3
10
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90
ÂNGULO(°)

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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ANEXO 15
GRÁFICO DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS – 34,5 kV (cont.)

34,5 kV 4/0 AWG

VÃOS (m)
80 N1 N2 N4 N3-N3,M3-M3
70 M1 M2 M4
60
50
40 N3-N3
30 M3-M3
N1 N2 N4 B3-B3
20
B1 B2 B4
10 M1 M2 M4
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90
ÂNGULO(°)

34,5 kV 336,4 MCM

VÃOS (m)
80 N1 N2 N4 N3-N3,M3-M3
70 M1 M2 M4
60
50
40 N3-N3
30 M3-M3
N1 N2 N4 B3-B3
20
B1 B2 B4
10 M1 M2 M4
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 90
ÂNGULO(°)

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ANEXO 16
APLICAÇÃO DE TENSÃO REDUZIDA
Para o emprego de Tensão Reduzida deve-se proceder da seguinte maneira:
A16.1. Postes de Fim de Linha
Determina-se inicialmente o vão básico do trecho onde se quer aplicar a tensão reduzida, até o
penúltimo poste deste trecho. Teoricamente para efeito de projeto, o vão básico deve ser de 40
metros.
Praticamente, para efeito de montagem, o vão básico é calculado através da fórmula prática:

× (V max − Vm )
2
VB = Vm +
3

Onde:
VB = vão básico
Vmax = vão máximo do trecho
Vm = vão médio (média aritmética dos vãos compreendidos no trecho)
Nota: Considerar todos os esforços a 20cm do topo.

Exemplo 1: Poste de 11m com primário 3# 4/0 e secundário 3 # 1/0 (2)

Conforme Tabela 20 B, os esforços são:


- primário EP = 840 daN devido aos cabos 3# 4/0
- secundário ES = 353 daN devido aos cabos 3# 1/0 (2)
O esforço total ER devido a primário e a secundário a 20 cm do topo será de ER = 1.193 daN.
A fórmula abaixo é utilizada para o cálculo do último vão:

2
× Tb(daN )
Vr
T=
Vb

Onde:

Vr = vão reduzido em metros


Tb = tração básica ou normal relativa ao vão básico em daN
Vb = vão básico em metros
T = tração mecânica reduzida

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Na figura a seguir demonstra-se o cálculo para a tensão reduzida.

H e H’ = altura de aplicação de estais

EP3 EP2
EP5 EP6
N4
EP EP1 N3
ER=EP+Es =1.193
4
α
EP4 TE TE
α
EP4

h'=8,60

H=9,10
h=7,80
1 2

20m

Para o último vão de 20 metros tem-se:

2
20
T = EP1 = × 1.193
40

EP1 = 298.25 daN (tração reduzida)


Haverá, portanto, atuando para a esquerda do poste 1 uma resultante;
EP2 = ER - EP1
EP2 = 1.193 - 298,25
EP2 = 894,75 daN
Admitindo um poste de 11/600 daN base concretada, tem-se ainda, atuando para a esquerda
do poste 1 uma resultante :
EP3 = EP2 - FNP
EP3 = 894,75 - 600
EP3 = 294,75 daN
A resultante EP3 está aplicada a 20 cm do topo, devendo-se transportá-la para o ponto de
aplicação do estai, isto é:

EP3 × H 294,75 × 9,10


EP 4 = =
' 8,60
h

EP4 = 311,89 daN

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Distribuição R2 18/03/2013

A resultante EP4 deve ser compensada por um estai de cabo de aço, que por sua vez deve ser
fixado numa altura conveniente no poste 2.
A fim de dimensionar o poste 2, a força EP4 deve ser transportada a 20cm do topo do poste,
conforme segue:

EP 4 × h 311,89 × 7,8
EP5 = =
H 9,10

EP5 = 267,33 daN

Portanto, o poste 2 deve suportar um esforço de:

EP6 = EP1 + EP5

EP6 = 298,25 + 267,33

EP6 = 565,58 daN

Desta forma, conclui-se que o poste deve ser de 11/600 daN, base concretada.

Tensão no Estai

Determinação do ângulo

h'− h
Tgα = onde Vr = vão reduzido
Vr

8,6 − 7,8
Tgα = = 0,04 , portanto α = 2,29°
20

Portanto, a tensão no estai será de:

EP 4 311,89
TE = = = 312,14
Cosα 0,9992

TE = 312,14daN

O cabo de aço deve ser então de ¼” SM

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Distribuição R2 18/03/2013

Exemplo 2 - Tensão reduzida com 3 postes

Quando a resultante dos esforços externos num poste tiver um valor tal que a solução
apresentada anteriormente requer o emprego de dois postes muito pesados, pode-se resolver
o problema introduzindo um terceiro poste, como mostrado a seguir:

N1 N1 N4 EP5 N1 N3
REDE PRIM. EP3 EP2 EP EP1 EP1

EP4 α
TE TE
α
EP4

REDE SEC.

H h' h

VB VB Vr Vr

A B C

O artifício consiste em se fazer os dois últimos vãos com comprimento inferior ao vão básico
anterior; de preferência fazer Vr = Vb / 2 com o que, a tensão se reduz de 1/4 .
A função do poste intermediário (poste B) deve ser somente de sustentação (estrutura N1 para
o primário e 2S2 (2) para o secundário).
O poste C e poste A são de ancoragem.
Supondo uma rede primária e secundária formada pelos cabos CA 3# 4/0 (primário) e 3# 1/0
(2) (secundário).

Dados:

Tensão do primário

ER = 1.193 daN
Vb = 40 metros
Vr = 20 metros

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Distribuição R2 18/03/2013

EP1 =
(Vr )2 × ER ∴ EP1 = (20)2 × 1.193
(Vb )2 (40)2
EP1 = 298,25daN

A resultante à esquerda do poste A, deve ser:

EP2 = EP - EP1

EP2 = 1.193 – 298,25

EP2 = 894,75 daN

Admitindo o poste A de 11/600 daN, base concretada, tem-se a seguinte resultante:

EP3 = EP2 – FNP

EP3 = 894,75 - 600

EP3 = 294,75 daN

A resultante EP3 está aplicada a 20cm do topo; deve-se transportá-la para o ponto de
aplicação do estai, isto é:

EP3 × H 294,75 × 9,10


EP 4 = =
h' 8,60
EP 4 = 311,89daN

]Cálculo do poste B

A resultante EP4 deve ser compensada por um estai de cabo de aço, que por sua vez deve ser
fixado numa altura conveniente no poste B. Para tanto deve-se transportar a força EP4 a 20cm
do topo do poste, conforme segue:

EP 4 × h 311,89 × 7,8
EP5 = =
H 9,10
EP5 = 267,33daN

Portanto o poste B deve ser de 11/300 daN, com estai de sub-solo.


O poste C deve ser então de 11/300 daN com estai de sub-solo ou estai de contra poste ou
poste a poste.

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Distribuição R2 18/03/2013

Tensão no Estai
Determinação do ângulo α

h'− h
Tgα =
Vr
8,6 − 7,8
Tgα = 0,04 portanto = 2,29
20
EP 4 730
TE = =
cos α cos 2,29°
TE = 731daN

O cabo de aço será de 3/8" SM"

Exemplo 3 - Tensão Reduzida em Ângulo sem Vento


Calcular quais as cargas nominais dos postes A, B e C (conforme figura abaixo), que se deve
dimensionar com tensão reduzida para ângulo de 45° e sem vento, sabendo-se que os
condutores primários são 3# 4/0 CA, os condutores secundários 3#1/0 (2) CA e os postes de
11m.

N1 N4
45º
4

B' A'
N
C

EP5 EP EP
1
N
B

EP2
m EP3
20
6
EP TE TE
4

EP4
N
A

m 1
20 EP
5
EP
TE
2
EP
m

TE
EP EP
40

3
4
EP

Nota: considerando todos os esforços a 20cm do topo - Tabela 20.2 - poste 11m.

Tensão total dos condutores a 20cm do topo ER = EP + ES

ER = 840 + 353

ER = 1.193 daN

Vb = 40m; Vr = 20m; Vmed = 40m

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Distribuição R2 18/03/2013

EP1 =
(Vr )2 × ER
(Vb )2
EP1 =
(20)2 × 1.193
(40)2

EP1 = 298,25 daN

EP2 = EP - EP1

EP2 = 1.193 – 298,25

EP2 = 894,75 daN, à esquerda do poste A.

Admitindo o poste A 11/600 daN (base concretada) tem-se:

EP3 = EP2 - FNP

EP3 = 894,75 - 600, portanto

EP3 = 294,75 daN

A resultante EP3 está aplicada a 20cm do topo; deve-se transportá-la para o ponto de
aplicação do estai, isto é:

EP3 × H
EP 4 =
h'

294,75 × 9,10
EP 4 =
8,60

EP 4 = 311,89daN

Com a resultante EP4 pode-se calcular o poste B, compensando-a por um estai de cabo de
aço, o qual deve ser fixado em uma altura conveniente no poste "B" como segue:

EP 4 × h 311,89 × 7,8
EP5 = =
H 9,10

EP5 = 267,33daN , a 20cm do topo

Conclui-se então que o poste B deve ser de 11/300 daN com estai de sub-solo.

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Distribuição R2 18/03/2013

Cálculo do poste C

Para determinar qual deve ser o poste C, tem-se que admitir um tipo de poste para poder
determinar a carga nominal do mesmo. Para isso, toma-se como base o esforço devido ao
tensionamento do cabo, pois é a força mais atuante.
Como resultante total dos esforços a 20cm do topo do último poste é de 298,25 daN, para os
dois lados tem-se:

α
R = 2 × EP1 × sen
2

Sendo EP1 a tração reduzida, portanto:

45°
R = 2 × 298,25 × sen
2

R = 228,08daN

Neste caso, o poste C deve ser de 11/300 daN com estai de sub-solo.
Nota: No caso de tensão reduzida em ângulo com ação do vento, deve ser considerada em
todos os cálculos, a pressão do vento sobre os condutores.

Determinação do ângulo formado pelo estai (conforme figura a seguir):

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Distribuição R2 18/03/2013

8,60m 7,80m

20,0m

8,6 − 7,8
Tgα = = 0,04
20
α = 2,29°

Tensão no cabo de aço

EP 4
Taço =
cos α
cos 2,29° = 0,9992

312,15
Taço = daN ∴ Taço = 312,40 daN
0,9992

O cabo de aço a ser usado é de 1/4” SM.

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ANEXO 17

D
FORMATO

E
G

F
A B C

MEDIDAS (mm)
FORMATO
A B C D E F G H
A1 25 805 10 10 574 10 175 50
A2 25 559 10 10 400 10 175 50
A3 25 385 10 10 277 10 175 50
A4 25 175 10 10 277 10 - 50

OBSERVAÇÃO: Para A1, A2 e A3 tem-se: (A+B+C) = (D+ E+ F) x 1,414141


Para A 4 tem-se: (D+E+F) = (A+B+C) x 1.414141

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ANEXO 18
MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS TABELAS 20.1 e 20.2
Neste Anexo apresenta-se a memória de cálculo utilizada na montagem das Tabelas 20.1 e
20.2, feitas para os postes de 9 m e 11 m.
A18.1. Para os cálculos devem ser utilizadas as fórmulas:

TP × H 1
H 1 = H 2 + MF e ER =
H
Onde:
H1 = altura real dos esforços em metros
H2 = altura livre até o solo em metros = 6,00 m
MF = média das distâncias entre fases em metros =

0,20 + 0,20 + 0,20


= 0,30m
2
ER = esforço resultante e transferido a 20 cm do topo (daN)
TP = tração do projeto (daN), conforme Tabela 19
H = altura útil do poste em metros a 20 cm do topo

Para ângulos e fins de linha (F.L.), deve ser utilizada a fórmula:

R = 2 Fsen α (daN)
2

Onde:
R = esforço equivalente aplicado a 20 cm do topo
F = força atuante (daN)

α = ângulo desejado

Condutores
R F1

F2

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Distribuição R2 18/03/2013

Válido somente para F1 = F2 = F

A18.2. Exemplo de Cálculo para Poste de 9m:

1) Calcular o esforço resultante e transferido a 20 cm do topo, sendo aplicado na altura real do


cabo 3# 1/0(2) CA, poste de 9 m, fim de linha.

RESOLUÇÃO:
a) H1 = H2 + MF  H1 = 6,00 + 0,30  H1 = 6,30 m
b) ER = (TP / H) x H1  ER = (510 x 6,30)/7,30  ER = 440 (daN)

2) Calcular o esforço equivalente para ângulo 30°

α/2)
R = 2F sen (α  R = 2 x 440 sen (30°/2)  R = 228 (daN)
NOTA: Para rebaixar o esforço é só fazer o inverso.
A18.3. Exemplo de Cálculo para Poste de 11m:
1) Calcular o esforço resultante e transferido a 20 cm do topo, sendo aplicado na altura real de
BT, cabo 3# 4/0(1/0) CA, e da AT, cabo 3# 4/0 CA, poste de 11 metro, fim de linha.

RESOLUÇÃO:
a) H1 = H2 + MF  H1 = 6,00 + 0,30  H1 = 6,30 m
b) ER = Es + Ep  ER = (980 x 6,30)/9,10 + 840
ER = 1518 (daN)

2) Calcular o esforço equivalente para ângulo 90°

R = 2F sen (α/2) R = 2 x 1518 x sen (90°/2)

R = 2147 (daN) ∴ ER = 2147 (daN)

NOTA: Para rebaixar o esforço é só fazer o inverso.

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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ANEXO 19

TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE URBANA

Eu (Nós), __________________________________, tendo construído uma linha de Média


Tensão da classe _______ kV, de acordo com o projeto aprovado por essa Companhia,
ENERSUL, para o fim de receber energia elétrica destinada às instalações existentes em
minha (nossa) propriedade, denominada _________________________ situada no Município
de _________________ Estado de Mato Grosso do Sul, solicito(amos), a necessária ligação
para o fornecimento de energia elétrica, pela presente declarando:

01. Que comprometo(emos) a responsabilizar-me(nos) pela conservação da linha de Média


Tensão de minha(nossa) propriedade, bem como pelos acidentes e danos que a mesma
der causa;

02. Que comprometo(emos) a atender com presteza, as observações que essa companhia
venha a fazer com respeito ao estado da linha, e a necessidade de sua reparação;

03. Que comprometo(emos) a fazer valer o presente termo perante meus herdeiros ou
sucessores;

04. Que fico(amos) ciente(s) que o não cumprimento do presente termo implicará na
suspensão do fornecimento de energia elétrica determinada pela ENERSUL na forma de
Legislação Federal em vigor, pela qual reconhece a indenização;

05. Que comprometo(emos) manter sempre transitável em qualquer época do ano o acesso
às medições de energia dessa Companhia;

___________________________ , ______ de ____________________ de 20____.

_______________________________

TESTEMUNHAS:

________________________________

________________________________

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TABELA 1 – Fatores de Carga e Demanda

TABELA 1.1 – Típicos por Atividade


Unidades Consumidoras Ligadas em Baixa Tensão

FD FC
ATIVIDADE ECONÔMICA
TÍPICO TÍPICO
Lacticínio 0,38 0,18
Fábrica de roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de plásticos 0,42 0,24
Fábrica de bebidas 0,30 0,21
Fábrica de calçados 0,32 0,30
Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de gasolina 0,51 0,49
Oficina mecânica 0,28 0,27
Panificadora sem forno elétrico 0,23 0,19
Panificadora com forno elétrico 0,70 0,30
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

TABELA 1.2 – Típicos por Classe


Unidades Consumidoras Ligadas em Alta e Baixa Tensão

BAIXA TENSÃO ALTA TENSÃO


CLASSE FD FC FD FC
TÍPICO TÍPICO TÍPICO TÍPICO
Residencial - - 0,31 0,34
Industrial 0,32 0,23 0,50 0,31
Comercial, serviços e outras atividades 0,42 0,30 0,38 0,33
Rural 0,28 0,21 0,33 0,36
Poderes públicos 0,51 0,39 0,26 0,34
Serviços públicos - - 0,63 0,54

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TABELA 1.3 – Típicos por Atividade


Unidades Consumidoras Ligadas em Alta Tensão

ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC


INSTALADA TÍPICO TÍPICO
Extração de minerais
1 Pedreira 0,64 0,16
2 Extração de minerais metálicos e não ≤ 200 kW 0,43 0,17
metálicos (extração de minerais, extração de
areia, mineração, extração e beneficiamento > 200 kW 0,57 0,33
de minerais, mineração de argila, talco, xisto)
Produtos de Minerais não metálicos
3 Britamento de pedra (britamento de granito, ≤ 500 kW 0,55 0,15
de > 500 kW 0,56 0,28
pedras, pedreira e britador associados)
4 Aparelhamento de pedras, mármore, granito, 0,51 0,39
serraria de granito
5 Fabricação de cal ≤ 500 kW 0,47 0,17
> 500 kW 0,62 0,74
6 Cerâmica (sem especificação) ≤ 150 kW 0,79 0,22
> 150 kW 0,62 0,38
7 Cerâmica de tijolos, telhas e telhões ≤ 75 kW 0,82 0,24
> 75 kW 0,68 0,22
8 Cerâmica de manilhas, associada ou não a ≤ 140 kW 0,57 0,21
telhas, lajotas, tubos, conexões > 140 kW 0,69 0,29
9 Cerâmica de lajotas, associada ou não a 0,51 0,24
tijolos,
telhas, tubos, guias
10 Cerâmica de refratários 0,48 0,27
11 Pisos cerâmicos, vitrificados, esmaltados, ≤ 250 kW 0,62 0,39
ladrilhos, pastilhas > 250 kW 0,56 0,64
12 Louças e porcelanas 0,62 0,48
13 Cerâmica de material vazado associado ou
não a 0,65 0,24
outras cerâmicas
14 Artefatos de cimento (de cimento amianto,
chapa de cimento, telhas, caixa d'água) 0,28 0,36
15 Fabricação e elaboração de vidro (de fibras 0,67 0,61
de vidro, fábrica de garrafas, vidraria)
16 Moagem de pó calcário (mineração e ≤ 100 kW 0,75 0,15
moagem de calcário, pó calcário) > 100 kW 0,65 0,30
Metalúrgica
17 Metalurgia ≤ 300 kW 0,28 0,22
(metalúrgica, redução e refino de cobre, > 300 kW 0,37 0,43
fundição, recuperação de metais)
18 Laminação de metais 0,42 0,22
Metalurgia, diversos ≤ 150 kW 0,28 0,16
19 (fábrica arames, esquadrias metálicas,
artefatos de metais, armações e estruturas
metálicas, serralheria, cutelaria). > 150kW 0,25 0,31

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ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC


INSTALADA TÍPICO TÍPICO
Mecânica
Fabricação de máquinas operatrizes ≤ 500 kW 0,25 0,23
20 (indústria de máquinas pesadas, fundição de
máquinas, indústria mecânica, indústria de
máquinas e equipamentos, indústria de > 500 kW 0,25 0,37
máquinas ferramentas)
21 Fabricação de máquinas agrícolas
(fabricação de arados, de peças de tratores e 0,35 0,25
máquinas, de implementos e ferramentas
agrícolas)
22 Indústria de ferramentas agrícola e indústrias
mecânicas diversas (prego, corrente, panela, 0,48 0,19
caldeirões, frigideiras, enxadas, enxadões,
peneiras, adubadeiras)
Material elétrico de comunicações
23 Indústria de transformadores e equipamentos
elétricos 0,34 0,33
24 Fabricação de material elétrico e de
comunicações, diversos (indústria de 0,44 0,29
eletrofones, geradores, equipamento elevador
de carga, controles elétricos, chaves elétricas,
válvula, instalações, termoelétrica industrial).
Material de transporte
25 Estaleiro
(oficina naval, oficina mecânica para 0,26 0,32
reparação de barco, instalações navais).
26 Insdústria de rodas 0,35 0,25
27 Indústria de escapamentos, silencioso de 0,48 0,28
auto
28 Indústria de freios para veículos, auto peças,
lanternas 0,23 0,34
29 Indústria de tanques
(tanques, basculantes, reboque, carretas) 0,22 0,19
30 Indústria de carrocerias 0,47 0,20
31 Indústria de carrinhos para bebê 0,41 0,23
32 Indústria de mancais e buchas 0,44 0,25
Madeira
33 Serraria, carpintaria 0,41 0,18
34 Fabricação de material de embalagem
(fábrica de caixas de madeira de embalagens 0,35 0,24
de madeira, palha de madeira para
embalagem)
35 Fabricação de artigos de madeira e
laminação de madeira ≤ 100 kW 0,59 0,19
(cabides, cruzetas de madeira, artefatos de
madeira, portas, janelas, tacos, dormentes, > 100 kW 0,25 0,23
tanoaria)

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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118
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Distribuição R2 18/03/2013

Mobiliário
ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC
INSTALADA TÍPICO TÍPICO
36 Fábrica de móveis ≤ 120 kW 0,40 0,19
(móveis de madeira, de fórmica, estilo
colonial, móveis p/ escritório > 120 kW 0,30 0,28
37 Fábrica de móveis e cofre de aço 0,24 0,28
38 Fábrica de móveis estofados 0,62 0,23
Celulose papel e papelão
39 Fábrica de papel e papelão ≤ 100 kW 0,31 0,31
(indústrias de celulose, papel, cartolina, > 100 kW ≤
papelão, papel higiênico, papel miolo, 1.000kW 0,54 0,56
papelão ondulado, saco de papel) > 1000 kW 0,62 0,66
Borracha química, produtos farmacêuticos e
veterinários
40 Indústria de asfalto, usina de asfalto ≤ 300kW 0,66 0,13
> 300 kW 0,37 0,20
41 Diversos
(indústria de adubos, produtos farmacêuticos,
químicos, veterinários, pirotécnicos,
inseticida, pó e talco para inseticida, pneus e
ressolagem, artefatos de borracha tinta e 0,40 0,37
madeira, cera para assoalho, tinturaria têxtil,
extração de tanino, óleo lubrificante, derivado
de petróleo, indústria de sintético, resinas
artificiais)
Couros e peles
Indústria de peles, curtume, indústria de ≤ 100 kW 0,43 0,27
42 couro > 100 kW ≤
300kW 0,29 0,21
> 300 kW 0,45 0,43
Produtos de matéria plástica
43 Indústria de plástico ≤ 150 kW 0,54 0,23
(beneficiamento de plástico, plástico e > 150 kW 0,40 0,55
espuma)
44 Recuperação de plástico 0,61 0,38
45 Indústria de embalagem de plásticos
(sacos plásticos, cordas e fios plásticos) 0,52 0,35
Têxtil
46 Beneficiamento do algodão, industrialização
do algodão 0,25 0,31
47 Fiação (sem especificação) 0,57 0,58
48 Torção e retorção de fios, indústria de linhas
para Coser 0,48 0,68
49 Indústria têxtil, tecelagem, fábrica de tecidos 0,58 0,40
50 Fiação e tecelagem associados 0,47 0,45
51 Fábrica de tecidos de tergal, de tecidos de
fios plásticos, de tecidos de algodão 0,47 0,34
52 Fábrica de meias, rendas, malharia,
chenilhas e pelúcia 0,46 0,45
53 Tecelagem de saco 0,60 0,29

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Distribuição R2 18/03/2013

Vestuário, calçados e artefatos de tecidos


ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC
INSTALADA TÍPICO TÍPICO
54 Indústria de chapéu associada ou não a de
calçados ou confecções têxteis 0,46 0,24
55 Indústria de calçados, calçados plásticos ≤ 150 kW 0,33 0,27
> 150 kW 0,59 0,26
Produtos alimentares
56 Fábrica de chá, beneficiamento de chá 0,43 0,38
57 Beneficiamento de café e arroz, associado ≤ 100 kW 0,60 0,17
ou não ao amendoim > 100 kW 0,26 0,18
58 Beneficiamento do café, associado ao ≤ 90 kW 0,50 0,09
algodão, á ração, ao cereal, beneficiamento,
torragem e moagem do café > 90 kW 0,45 0,15
59 Beneficiamento do amendoim, associado ou
não ao do café 0,26 0,18
60 Beneficiamento do café 0,45 0,13
61 Beneficiamento do arroz, máquina de arroz 0,64 0,23
62 Climatização da banana, industr. da banana 0,39 0,43
63 Industrialização da laranja
(barracão de laranja, beneficiamento da 0,59 0,25
laranja, comércio e embalagem da laranja).
64 Indústria de gelo ≤ 500 kW 0,64 0,53
> 500 kW 0,62 0,71
65 Indústria de óleo vegetal, extração de óleo 0,37 0,47
vegetal
66 Fecularia (sem especificação), fábrica de 0,33 0,16
farinha
67 Fecularia de milho 0,54 0,22
68 Produtos derivados de mandioca
(Fecularia, ração de mandioca,
industrialização da mandioca, indústria de 0,36 0,25
farinha e raspa de mandioca
69 Abate de animais
(indústria e comércio de frangos, matadouro,
abate de aves, fábrica de conservas de 0,38 0,39
carne)
70 Industrialização do pescado 0,46 0,40
71 Frigorífico 0,41 0,42
72 Resfriamento do leite, posto de ≤ 60 kW 0,71 0,30
recebimento do leite > 60 kW ≤
100kW 0,63 0,37
> 100 kW 0,44 0,38
73 Pasteurização do leite e/ou da manteiga 0,57 0,29
74 Industrialização do leite (sem especificar a ≤ 50 kW 0,78 0,33
operação) (laticínios, usinas de leite, > 50 kW ≤
cooperativa de leite). 150kW 0,63 0,39
> 150 kW 0,56 0,48
75 Derivados do leite
(fábrica de leite em pó, queijo, manteiga) 0,33 0,38

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Distribuição R2 18/03/2013

ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC


INSTALADA TÍPICO TÍPICO
76 Fabricação e refinação do açúcar associado ou
não á fabricação do álcool, melaço ou moagem 0,28 0,39
do café
77 Fabricação de massas alimentícias, pastifício 0,50 0,35
78 Produtos alimentares diversos
(fábrica de rações, farinha de ossos, moagem
de ração, farelo, geléia, conservas de vegetais, 0,50 0,26
vegetais industriais.
Bebidas
79 Indústria de bebidas ≤ 80 kW 0,72 0,16
(cervejas, refrigerantes) > 80 kW 0,49 0,40
80 Indústria de aguardente ≤ 140 kW 0,38 0,27
(destilaria, alambique, engenho de > 140 kW 0,28 0,42
aguardente)
81 Engarrafamento de água, de aguardente 0,55 0,34
82 Extração de suco cítrico e derivados 0,73 0,58
(indústria de sucos, indústria de sucos de
laranja)
Indústria de transformações diversas
83 Diversos (fábrica de enfeites metálicos, 0,36 0,24
instrumentos musicais, jóias, indústria gráfica,
armações de óculos, perucas, escovas,
cadernos.
Indústria de construção
84 Construção Civil (Engenharia de construção, 0,45 0,29
canteiro de obras, construtora)
85 Pavimentação, terraplanagem e construção de 0,38 0,31
estrada (construção e/ou pavimentação e/ou
conservação de estrada)
Agricultura e criação de animais
86 Agricultura ≤ 80 kW 0,25 0,30
(Estação experimental de agricultura, > 80 kW ≤
pesquisa de agricultura) 150kW 0,38 0,37
> 150 kW 0,18 0,36
87 Agropecuária ≤ 150 kW 0,30 0,31
> 150 kW 0,19 0,34
88 Criação de eqüino 0,36 0,40
89 Granja (sem especificação) ≤ 70 kW 0,74 0,40
> 70 kW 0,45 0,47
90 Avicultura
(granja avícola, agricultura e avicultura, 0,33 0,43
agropecuária e avicultura)
91 Incubação de ovos 0,32 0,47
92 Floricultura e fruticultura 0,45 0,30
(granja e cultivo de flores, irrigação de flores)
93 Posto de semente
(classificação, secagem, tratamento de 0,23 0,23
semente)

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Distribuição R2 18/03/2013

ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC


INSTALADA TÍPICO TÍPICO
94 Atividades agrícolas diversas
(atividade rural sem especificação, cultivo de 0,27 0,36
cogumelo, reflorestamento, cooperativa
agrícola, horto florestal, produção de muda,
piscicultura, prestação de serviços e agricultura)
Serviços de transporte
95 Ferrovia 0,28 0,40
Serviços de alojamento e alimentação
96 Hotel e motel ≤ 80 kW 0,56 0,30
> 80 kW ≤
200kW 0,19 0,27
> 200 kW 0,26 0,51
97 Hotel e restaurante, refeitório e alojamento 0,31 0,34
98 Restaurante 0,77 0,50
(cantina, bar e restaurante, escritório e
refeitório)
Serviços de reparação, manutenção e
conservação
99 Oficina mecânica
(oficina de locomotivas, manutenção de
locomotiva, retífica de máquina de 0,35 0,31
terraplanagem, garagem e oficina,
recondicionamento de máquina, escritório e
oficina)
Serviços pessoais
100 Hospital ≤ 80 kW 0,37 0,28
(assistência hospitalar, santa casa, hospital > 80kW ≤
com pronto socorro) 200kW 0,31 0,38
> 200 kW 0,18 0,46
101 Hospital psiquiátrico 0,43 0,49
102 Ambulatório, centro de saúde 0,22 0,23
103 Maternidade, hospital e maternidade 0,24 0,37

104 Sanatório ≤ 100 kW 0,40 0,22


> 100 kW 0,27 0,39
105 Estabelecimento de ensino de 1º e 2º grau
tradicional (estabelecimento de ensino, 0,36 0,17
técnico educacional, educandário, ginásio
pluricurricular, escola normal, colégio,
ginásio, escola, centro educacional, instituto
de educação)
106 Estabelecimento de ensino superior, 0,35 0,33
faculdade
107 Escola profissionalizante
(estabelecimento de ensino industrial, escola
do SENAI, ginásio industrial, ginásio 0,29 0,23
vocacional, escola profissionalizante, colégio
técnico agrícola, ginásio orientacional)

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Distribuição R2 18/03/2013

Serviços Comerciais
ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC
INSTALADA TÍPICO TÍPICO
108 Armazéns gerais
(silo e armazenagem, depósito de mercadoria, ≤ 40 kW 0,44 0,34
depósito de gêneros alimentícios,
armazenagem de café e cereais, depósito e > 40 kW 0,24 0,33
distribuição de petróleo e derivados)
109 Escritório, Sede de Regionais da Empresa 0,44 0,45
Entidades financeiras
110 Estabelecimento de Crédito ≤ 80 kW 0,59 0,32
(banco, estabelecimento bancário, casa
bancária, centro de computação de dados de > 80 kW 0,61 0,25
banco)
Comércio Varejista

111 Comércio varejista de veículos ≤ 60 kW 0,52 0,23


(agência de veículos, agência de tratores,
concessionária de veículos associada ou não
a posto de gasolina e oficina, comércio de > 60 kW 0,28 0,24
máquinas e implementos agrícolas)
112 Posto de gasolina associado ou não à ≤ 40 kW 0,67 0,43
lubrificação > 40 kW 0,41 0,53
113 Posto e restaurante ≤ 90 kW 0,58 0,49
> 90 kW 0,46 0,53
114 Posto de gasolina associado a outras formas 0,41 0,22
de comércio (exceto restaurante ou
lubrificação)
115 Supermercado associado ou não à ≤ 80 kW 0,62 0,59
panificação > 80 kW 0,49 0,51
Fundações, entidades e associações de fins não
lucrativos
116 Entidades beneficentes, religiosas e ≤ 130 kW 0,16 0,20
assistenciais
(instituto bíblico, assistência social, promoção > 130 kW 0,26 0,43
social, mosteiro, instituto beneficente,
previdência social, asilo de velhos)
117 Organizações para prática de esporte ≤ 150 kW 0,52 0,23
(praça de esporte, clube de campo, clube
náutico, campo de futebol, clube esportivo e > 150 kW 0,31 0,39
recreativo, ginásio de esporte, sociedade
esportiva)
118 Colônia de férias, balneários ≤ 70 kW 0,47 0,34
> 70 kW 0,23 0,25
119 Clube social ≤ 80 kW 0,62 0,24
(clube, clube recreativo, centro recreativo) > 80 kW 0,41 0,27
120 Telecomunicações ≤ 75 kW 0,58 0,50
> 75 kW 0,13 0,35

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Distribuição R2 18/03/2013

Indústria de utilização pública


ATIVIDADE ECONÔMICA POTÊNCIA FD FC
INSTALADA TÍPICO TÍPI
CO
121 Tratamento e distribuição de água ≤ 150 kW 0,67 0,53
(abastecimento de água, bomba, poço,
tratamento, captação, serviço de água e > 150 kW 0,53 0,58
esgoto)
Administração pública direta e autarquia
122 Administração pública, municipal, estadual ou ≤ 70 kW 0,31 0,29
federal (cadeia, delegacia de polícia, paço,
fórum, auditório, departamento de estrada de > 70 kW 0,14 0,35
rodagem)
123 Quartel 0,29 0,39
Residencial
124 Administração de prédios de apartamentos ≤ 100 kW 0,35 0,41
> 100 kW 0,13 0,29
125 Residencial (residência, colônia residencial, ≤ 200 kW 0,39 0,33
conjunto residencial, núcleo residencial) > 200 kW 0,20 0,33

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 1.4 – Típicos por Atividade Comercial e Setor Industrial

Unidades Consumidoras Ligadas em Alta Tensão

FD FC
ATIVIDADE COMERCIAL
TÍPICO TÍPICO
Comércio varejista 0,53 0,45
Serviço de transporte 0,28 0,40
Serviço de alojamento e alimentação 0,37 0,37
Serviço de reparação, manutenção e conservação 0,35 0,31
Serviços pessoais 0,32 0,28
Serviços comerciais 0,34 0,33
Escritórios 0,44 0,45
Entidades financeiras 0,60 0,29
Fundações, entidades não lucrativas 0,41 0,28
Serviço de comunicações 0,25 0,40
FD FC
SETOR INDUSTRIAL
TÍPICO TÍPICO
Extração de minerais 0,58 0,19
Produtos de minerais não metálicos 0,63 0,30
Metalurgia 0,30 0,26
Mecânica 0,31 0,25
Material elétrico e de comunicações 0,42 0,30
Material de transporte 0,33 0,27
Madeira 0,37 0,20
Mobiliário 0,37 0,24
Celulose, papel e papelão 0,52 0,53
Borracha, química, produtos farmacêuticos, veterinário 0,44 0,32
Couros e peles 0,38 0,54
Produtos de matéria plástica 0,51 0,38
Têxtil 0,45 0,39
Vestuário, calçado e artefatos de tecido 0,46 0,26
Produtos alimentares 0,57 0,30
Bebidas 0,48 0,30
Indústria de transformações diversas 0,36 0,24
Indústria de construções 0,43 0,30

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 2

DEMANDA DIVERSIFICADA (kVA / CONSUMIDOR)

NÚMERO DE CLASSE DE CONSUMIDORES


CONSUMIDORES NO
A B C D
CIRCUITO
01 a 05 4,62 1,38 0,70 0,35
06 a 10 4,04 1,28 0,62 0,33
11 a 15 3,47 1,17 0,54 0,31
16 a 20 2,90 1,07 0,49 0,29
21 a 25 2,50 0,97 0,45 0,28
26 a 30 2,13 0,87 0,42 0,27
31 a 40 1,75 0,78 0,39 0,26
Acima de 40 1,39 0,71 0,36 0,25

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 3

CARGA MÍNIMA E DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS

CARGAS FATOR DE
DESCRIÇÃO MÍNIMAS DEMANDA (%)
(W/m2)
Auditórios, salas para exposições e 15 100
semelhantes
Bancos, lojas e semelhantes 40 100
Vitrines 500 100
Barbearias, salões de belezas e semelhantes 30 100
Clubes e semelhantes 30 100
100 p/os 1°s 12 kW
Escolas e semelhantes 30 50 p/o que exceder
de 12 kW
100 p/os 1°s 20 kw
Escritórios 30 70 p/o que exceder
de 20 kW
Garagens comerciais e semelhantes 5 20
40 para os 1°s 50
kW
Hospitais e semelhantes 20
20 p/o que exceder
de 50 kW
50 para os 1°s 20kw
Hotéis e semelhantes -- 40 p/o que exceder
de 12 kW
Igrejas e semelhantes 15 100
100 p/os 1°s 10 kW
Residências 30 35 p/o que exceder
de 10 kW
Restaurantes e semelhantes 20 100
Corredores e passagens 5 100
Almoxarifados, rouparias e semelhantes 5 10

Notas: 1) A tabela se refere à carga mínima das instalações elétricas para a iluminação e tomadas até
600 W, em função da área de construção.
2) Os alimentadores de recinto em que, por sua natureza, toda a carga seja utilizada
simultaneamente (sala de operações, salões de baile, recepções e semelhantes), deverão ser
considerados com o fator de demanda de 100%.

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 4

FATORES DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO

NÚMERO FATOR DE DEMANDA (%)


DE COM POTÊNCIA COM POTÊNCIA
APARELHOS <3,5 kW ≥3,5 kW
1 80 80
2 75 65
3 70 55
4 66 50
5 62 45
6 59 43
7 56 40
8 53 36
9 51 35
10 49 34
11 47 32
12 45 32
13 43 32
14 41 32
15 40 32
16 39 28
17 38 28
18 37 28
19 36 28
20 35 28
21 34 26
22 33 26
23 32 26
24 31 26
25 30 26
26 a 30 30 24
31 a 40 30 22
41 a 50 30 20
51 a 60 30 18
61 ou mais 30 16

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 5

POTÊNCIA DOS CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA

CAPACIDADE POTÊNCIA NOMINAL


TÉRMICA (BTU/h) TÍPICA DE ENTRADA (W)
7.100 900
8.500 1.300
10.000 1.400
12.000 1.600
14.000 1.900
18.000 2.600
21.000 2.800
30.000 3.600

Notas: 1) Para capacidade superior aos valores constantes da tabela, o dimensionamento deverá ser
feito em função dos dados técnicos do fabricante.
2) O fator de demanda, para efeito de cálculo da demanda provável dos condicionadores de ar,
deverá ser considerado igual a 1.

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 6

FATORES DE DEMANDA DE MÁQUINAS DE SOLDAS


TIPO MOTOR GERADOR

POTÊNCIA FATOR DE DEMANDA (%) Nº DE


(cv) MOTORES
1 2 3a5 Mais de
5
1/3
MONOFÁSICOS

-
90 80 70 60
3/4
1
1 1/2
2
85 75 65 58
3
5
1
1 1/2
2
3 85 75 65 58
TRIFÁSICOS

4
5
7 1/2
10
12
15 78 70 60 55
18
20

Notas: 1) Com motores trifásicos a tabela é válida para motores de indução, operando a 75 % de sua
carga nominal.
2) Para motores que não constem da tabela, pode-se determinar um valor por interpolação.

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 7

DEMANDA DIVERSIFICADA PARA MOTORES

NÚMERO DE FATOR DE REDUÇÃO


MOTORES PARA A DEMANDA
1 1,00
2 0,92
3 0,88
4 0,82
5 0,79
6 0,77
7 0,75
8 0,74
9 0,73
10 a 13 0,72
14 a 19 0,71
20 ou mais 0,70

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Distribuição R2 18/03/2013

TABELA 8

CONVERSÃO cv - kW - HP

cv kW HP cv kW HP
0,33 0,243 0,325 75,0 55,188 73,950
0,5 0,368 0,493 100,0 73,584 98,600
0,75 0,552 0,740 125,0 91,979 123,250
1,0 0,736 0,986 150,0 110,375 147,900
1,5 1,104 1,479 170,0 125,092 167,620
2,0 1,472 1,972 180,0 132,450 177,480
3,0 2,208 2,958 200,0 147,167 197,200
4,0 2,943 3,944 220,0 161,884 216,920
5,0 3,679 4,930 250,0 183,959 246,500
6,0 4,415 5,916 270,0 198,675 266,220
7,5 5,519 7,395 300,0 220,751 295,800
10,0 7,358 9,860 340,0 250,184 335,240
12,5 9,198 12,325 350,0 257,542 345,100
15,0 11,038 14,790 380,0 179,617 374,680
20,0 14,717 19,720 400,0 294,334 394,400
25,0 18,396 24,650 425,0 312,730 419,050
30,0 22,075 29,580 450,0 331,126 443,700
40,0 29,433 39,440 475,0 349,522 468,350
50,0 36,792 49,300 500,0 367,918 493,000
60,0 44,150 59,160

1 cv = 735,5 W = 0,986 HP

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Distribuição R2 18/03/2013

COEFICIENTES DE QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA PARA CONDUTORES DE


ALUMÍNIO NU (CA) E ISOLADOS MULTIPLEXADOS

TABELA 9 – REDE SECUNDÁRIA

VALORES EM % PARA kVA x 100 m - 220/127 V


CONDUTOR 3 FASES - 50° C - ee = 252 mm
FP = 1,00 FP = 0,95 FP = 0,90 FP = 0,85 FP = 0,80
2 AWG 0,1990 0,2111 0,2099 0,2066 0,2016
1/0 AWG 0,1249 0,1396 0,1417 0,1417 0,1402
4/0 AWG 0,0624 0,0785 0,0830 0,0857 0,0869
35 mm² - 0,1890 - - 0,1650
70 mm² - 0,0990 - - 0,0890
120 mm² - 0,0580 - - 0,0550
2 FASES - 50° C - ee = 252 mm
2 AWG 0,4453 0,4727 0,4701 0,4649 0,4536
1/0 AWG 0,3356 03669 0,3691 0,3676 0,3615
4/0 AWG 0,1873 0,2224 0,2307 0,2349 0,2355
1 FASE - 50° C - ee = 200 mm
2 AWG 1,1879 1,2544 1,2448 1,2220 1,1927
1/0 AWG 0,9684 1,0423 1,0424 1,0296 1,0099
4/0 AWG 0,5617 0,6475 0,6645 0,6695 0,6681

TABELA 10 – REDE PRIMÁRIA

VALORES EM % PARA MVA x km - 13,8 kV e 34,5 kV


CONDUTOR VN = 13,8 kV –TRIFÁSICO
AWG – MCM FP = 1,00 FP = 0,95 FP = 0,90 FP = 0,85 FP = 0,80
2 0,5030 0,5545 0,5568 0,5568 0,5496
1/0 0,3171 0,3751 0,3884 0,3941 0,3955
4/0 0,1586 0,2203 0,2400 0,2553 0,2607
336,4 0,0998 0,1607 0,1818 0,1960 0,2065
VN = 34,5 kV –TRIFÁSICO
2 0,085 0,0887 0,0895 0,0891 0,0879
1/0 0,0507 0,0600 0,0621 0,0630 0,0633
4/0 0,0254 0,0352 0,0384 0,0404 0,0417
336,4 0,0160 0,0257 0,0291 0,0314 0,0330

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TABELA 11.A

CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA)

REATÂNCIA CORREN-

RESISTÊNCIA ELÉTRICA
CARGA RUPTURA (daN)
SEÇÃO NOMINAL (mm2)
TE
Ω/ km)
INDUTIVA (Ω (A)

DIÂMETRO (mm)
FORMAÇÃO
CONDUTOR

Trifásico e

Monofásico
(220/127V)
(ohm / km)

Bifásico
CÓDIGO

(127 V)
(kg / m)

Trifásico
(13,8 kV)

ADMISSÍVEL
PÊSO

50°C
ee = ee = ee =
1332 252 200
mm mm mm
2 iris 7 33,62 7,62 0,092 635 0,958 0,467 0,342 0,325 146
1/0 poppy 7 53,49 9,36 0,148 940 0,604 0,450 0,325 0,307 197
4/0 Oxlip 7 107,20 13,26 0,296 1810 0,302 0,425 0,298 0,281 308
336,4 tulip 19 170,50 16,92 0,467 2995 0,190 0,402 0,277 0,259 417

TABELA 11.B

CARACTERÍSTICAS DE CONDUTORES DE ALUMÍNIO ISOLADOS


MULTIPLEXADOS, XLPE 90°C

Ampacidade
Completo
Condutor

Condutor

Resistência elétrica CC (Ohm/km)


Neutro

Cabo
Fase

Reatância indutiva (Ohm/km)

(A)
Seção Nominal (mm²)

Diâmetro externo (mm)


Espessura isolação

Carga ruptura (kgf)


Diâmetro condutor

Diâmetro condutor

Massa aproximada
(kg/km)

XLPE
(mm)

(mm)

(mm)
Tipo

3x35+35 7,00 1,6 CAL 7,50 1122 25,1 515 0,868 0,0995 100
3x70+70 9,75 1,8 CAL 10,35 2169 32,7 931 0,443 0,0948 157
3x120+70 12,80 2,0 CAL 10,35 2169 41,1 1449 0,253 0,0916 229

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TABELA 12

FATOR DE MULTIPLICAÇÃO PARA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA NO FINAL


DO
PERÍODO EM FUNÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO

TAXA DE PERÍODO (ANOS)


CRESCIMENTO
ANUAL (%) 5 10 15
1 1,051 1,105 1,161
2 1,104 1,219 1,346
3 1,159 1,344 1,558
4 1,217 1,480 1,801
5 1,276 1,629 2,079
6 1,338 1,791 2,397
7 1,403 1,967 2,759
8 1,469 2,159 3,172
9 1,539 2,367 3,642
10 1,611 2,594 4,178
11 1,685 2,839 4,784
12 1,762 3,106 5,474
13 1,842 3,395 6,255
14 1,925 3,707 7,138
15 2,011 4,046 8,138
16 2,100 4,411 9,265
17 2,192 4,807 10,539
18 2,288 5,234 11,974
19 2,386 5,695 13,590
20 2,488 6,192 15,408

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TABELA 13

LIMITES DE VARIAÇÃO DA TENSÃO SECUNDÁRIA


(RESOLUÇÃO 505 / ANEEL DE 26 DE NOVEMBRO DE 2001)

TENSÃO NOMINAL IGUAL OU INFERIOR A 1 KV

TENSÕES NOMINAIS PADRONIZADAS

Faixa de Valores Faixa de Valores Faixa de Valores


Adequados das Precários das Tensões de Críticos das
Tensão Nominal (TN) Tensões de Leitura (TL) Leitura (TL) em relação à Tensões de Leitura
em relação à TN TN (TL) em relação à TN

Ligação Volts

220 / 127 0,86 TN ≤ TL < 0,91 TN TL < 0,86 TN

Trifásica 380 / 220 0,91 TN ≤ TL ≤ 1,04 TN ou ou

Monofásica 254 / 127 1,04 TN < TL ≤ 1,06 TN TL > 1,06 TN

TENSÕES NÃO PADRONIZADAS

Faixa de Valores Faixa de Valores Faixa de Valores


Adequados das Precários das Tensões de Críticos das
Tensão em Extinção Tensões de Leitura (TL) Leitura (TL) em relação à Tensões de Leitura
em relação à TN TN (TL) em relação à TN
(TE)

Ligação Volts 0,90 TN ≤ TL < 0,92 TN TL < 0,90 TN

Monofásica 230 / 115 0,92 TN ≤ TL ≤ 1,05 TN ou ou

1,05 TN < TL ≤ 1,10 TN TL > 1,10 TN

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TABELA 14

CABOS DE LIGAÇÃO DOS TRANSFORMADORES À REDE


(cabo de cobre isolado para 750 V)

kVA BITOLA (mm2)


15 50
30 50
45 50
75 120
112,5 120
150 2x95(95)
225 2x185(185)
300 2x300(300)
500 2x630(630)

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TABELA 15

ESPAÇAMENTO ENTRE CONDUTORES E O SOLO

AFASTAMENTO MÍNIMO (mm)


CIRCUITO DE
NATUREZA DO COMUNICAÇÃO E
LOGRADOURO 1 kV 15 kV 35 kV
CABOS
ATERRADOS
Vias exclusivas de
pedestres em áreas 3000 4500 5500 5500
rurais
Vias exclusivas de
pedestre em áreas 3000 3500 5500 5500
urbanas
Locais acessíveis ao
trânsito de veículos 4500 4500 6000 6000
em áreas rurais
Locais acessíveis ao
trânsito de máquinas
e equipamentos 6000 6000 6000 6000
agrícolas em áreas
rurais
Ruas e avenidas 5000 5500 6000 6000
Entrada de prédios e
demais locais de uso 4500 4500 6000 6000
restrito a veículos
Rodovias federais 7000 7000 7000 7000
Ferrovias não
eletrificadas ou não 6000 6000 9000 9000
eletrificáveis

NOTAS:

1) Os valores indicados são para as condições de flecha máxima (50°C).

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TABELA 16

AFASTAMENTO ENTRE CONDUTORES DE CIRCUITOS DIFERENTES

AFASTAMENTO MÍNIMO (mm)


TENSÃO NOMINAL TENSÃO NOMINAL “V”
“V” Circuito Superior
Circuito Inferior 600 < V ≤ 15.000 < V
V ≤ 600
15.000 ≤ 35.000
Comunicação 600 1.500 1.800
V ≤ 600 600 800 1.000
600 < V ≤ 15.000 - 800 900
15.000 < V ≤ 35.000 - - 900

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TABELA 17

TRAÇÕES DE PROJETO PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA)

CONDUTOR DE ALUMÍNIO (CA)


BITOLA TRAÇÃO DE PROJETO
(AWG)
4 59
2 90
1/0 140
4/0 280
336,4 450

NOTAS: 1) Os cálculos foram feitos por processo analítico para cabo básico nº 1/0
AWG (7 fios) de alumínio com a tração de 200 daN no ponto de flecha
máxima, para qualquer vão, a 0°C sem vento, módulo de elasticidade
inicial de 5.600 daN / mm² e coeficiente de dilatação linear de 23 x 10-6/ °C.

2) Os valores da tabela são para condições de temperatura mínima de 0°C,


vento de 20 daN / m² de área projetada.

3) Para cabos telefônicos ou TV a cabo, aplicar as trações de projeto


específicas das respectivas concessionárias.

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TABELA 18

FLECHAS PARA CONDUTORES DE ALUMÍNIO (CA)

FLECHAS ( cm )
VÃOS (m)
°C
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
-10 1 2 3 4 6 9 11 14 17 21 23 30 35 40 46
-5 1 2 3 5 7 10 13 16 20 24 29 34 40 46 52
0 1 2 4 6 8 11 15 19 23 28 33 39 45 52 59
5 1 3 4 7 10 13 17 22 27 32 38 44 51 58 66
10 1 3 5 8 12 16 21 26 31 37 44 51 58 66 74
15 2 4 7 11 15 20 25 31 37 44 51 58 66 75 83
20 3 6 9 14 19 24 30 37 43 51 58 66 75 84 93
25 4 8 13 18 23 29 36 43 50 58 66 75 83 93 102
30 7 11 16 22 28 35 42 49 57 65 74 83 92 101 111
35 9 14 20 26 33 40 48 56 64 72 81 91 100 110 120
40 11 17 23 30 38 45 53 62 70 79 89 98 108 119 129
45 13 19 27 34 42 50 50 66 77 86 96 106 116 127 138
50 14 22 29 37 46 55 64 73 83 92 102 113 123 135 146

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TABELA 19

ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES EM ÂNGULOS E FINS DE LINHA


APLICADOS NA ALTURA REAL

3#AT 3#BT 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90° F.L.
2 24 47 70 94 117 140 162 185 207 228 249 270 290 310 329 347 365 382 270
1/0 37 73 110 146 182 217 253 287 321 355 388 420 451 482 511 540 567 594 420
4/0 73 146 219 292 364 435 505 575 643 710 776 840 903 964 1023 1080 1135 1188 840
336,4 118 235 252 469 584 699 812 923 1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350
2 2(2) 55 110 164 219 273 326 379 431 482 532 582 630 677 723 767 810 851 891 630
2 1/0(2) 68 136 204 271 338 404 469 534 597 659 720 780 838 895 950 1003 1054 1103 780
2 4/0(1/0) 109 218 326 434 541 647 752 855 957 1057 1154 1250 1343 1434 1522 1607 1689 1768 1250
1/0 2(2) 68 136 204 271 338 404 469 534 597 659 720 780 838 895 950 1003 1054 1103 780
1/0 1/0(2) 81 162 243 323 403 481 559 636 712 786 859 930 999 1067 1132 1196 1257 1315 930
1/0 4/0(1/0) 122 244 365 486 606 725 842 958 1072 1183 1293 1400 1504 1606 1705 1800 1892 1980 1400
4/0 2(2) 105 209 313 417 519 621 722 821 918 1014 1108 1200 1290 1377 1461 1543 1621 1697 1200
4/0 1/0(2) 118 235 352 469 584 698 812 923 1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350
4/0 4/0(1/0) 159 217 475 632 788 942 1095 1245 1393 1538 1681 1820 1956 2088 2216 2340 2459 2574 1820
336,4 2(2) 149 298 446 594 740 885 1028 1170 1309 1445 1579 1710 1838 1962 2082 2198 2311 2418 1710
336,4 1/0(2) 162 324 486 646 805 963 1119 1272 1424 1572 1718 1860 1999 2134 2265 2391 2513 2630 1860
336,4 4/0(1/0) 203 406 608 809 100 1206 1401 1594 1783 1969 1152 2330 2504 2673 2837 2995 3148 3295 2330
9
2(2) 31 63 94 125 156 186 217 246 276 304 332 360 387 413 438 463 486 509 360
1/0(2) 44 89 133 177 221 264 307 349 390 431 471 510 548 585 621 656 689 721 510
4/0(1/0) 85 171 256 340 424 507 589 670 750 828 905 980 1053 1124 1193 1260 1324 1386 980

ELABORADO POR APROVAÇÃO


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TABELA 20

20.1 - ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES DE 9 m APLICADOS NA ALTURA REAL


E TRANSFERIDOS A 20 cm DO TOPO

3#BT 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90° F.L.
2 (2) 27 54 81 108 135 161 187 213 238 263 287 311 334 357 379 400 420 440 311
1/0 (2) 38 77 115 153 190 228 265 301 337 372 406 440 473 505 536 566 595 622 440
1/0 (1/0) 74 147 221 294 366 438 509 579 648 715 781 846 909 970 1030 1088 1143 1196 846

20.2 - ESFORÇOS RESULTANTES NOS POSTES DE 11 m APLICADOS NA ALTURA REAL


E TRANSFERIDOS A 20 cm DO TOPO

3#AT 3#BT 5° 10° 15° 20° 25° 30° 35° 40° 45° 50° 55° 60° 65° 70° 75° 80° 85° 90° F.L.
2 24 47 70 94 117 140 162 185 207 228 249 270 290 310 329 347 365 382 270
1/0 37 73 110 146 182 217 253 287 321 355 388 420 451 482 511 540 567 594 420
4/0 73 146 219 292 364 435 505 575 643 710 776 840 903 964 1023 1080 1135 1188 840
336 118 235 352 469 584 699 812 923 1033 1141 1247 1350 1451 1549 1644 1736 1824 1909 1350
2 2(2) 46 90 135 180 225 269 312 355 398 438 476 519 558 596 632 667 701 734 519
2 1/0(2) 55 109 162 217 270 323 374 426 477 526 575 623 669 715 759 801 842 881 623
2 4/0(1/0) 83 165 247 329 410 491 570 649 726 801 875 948 1019 1088 1154 1219 1281 1341 948
1/0 2(2) 59 116 175 232 290 346 403 457 512 565 618 669 719 768 814 860 903 946 669
1/0 1/0(2) 68 135 202 269 335 400 465 528 591 653 714 773 830 887 941 994 1044 1093 773
1/0 4/0(1/0) 96 191 287 381 475 568 661 751 840 928 1014 1098 1180 1260 1336 1412 1483 1553 1098
4/0 2(2) 95 189 284 378 472 564 655 745 834 920 1006 1089 1171 1250 1326 1400 1471 1540 1089
4/0 1/0(2) 104 208 311 415 517 618 717 816 913 1008 1102 1193 1282 1369 1453 1534 1612 1687 1193
4/0 4/0(1/0) 132 264 396 527 697 786 913 1039 1162 1283 1402 1518 1632 1742 1848 1952 2051 2147 1518
336 2(2) 140 278 417 555 692 828 962 1093 1224 1351 1477 1599 1719 1835 1947 2056 2160 2261 1599
336 1/0(2) 149 297 444 592 737 882 1024 1164 1303 1439 1573 1703 1830 1954 2074 2190 2301 2408 1703
336 4/0(1/0) 177 353 529 704 877 1050 1220 1387 1552 1714 1873 2028 2180 2327 2469 2608 2740 2868 2028
2(2) 22 43 65 86 108 129 150 170 191 210 230 249 268 286 303 320 336 352 249
1/0(2) 31 62 92 123 153 183 212 241 270 298 326 353 379 405 430 454 477 499 353
4/0(1/0) 59 118 177 135 293 351 408 464 519 573 626 678 729 778 825 872 916 959 678

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TABELA 21

CARGA ÚTIL E DIÂMETRO DA FUNDAÇÃO PARA ENGASTAMENTO DE POSTE


DE CONCRETO
CARGA TIPO DE DIÂMETRO DA
ALTURA DO RESISTÊNCIA
ÚTIL ENGASTAMENTO FUNDAÇÃO (m)
POSTE (m) (daN)
(daN)
150 150 a 200 Simples 0,70
9 300 300 a 400 Simples 0,70
600 600 Concretada 0,80
300 200 a 400 Simples 0,70
11 600 600 Concretada 0,80
1000 1000 Concretada 1,10
300 200 a 400 Simples 0,70
12
600 600 Concretada 0,80
13 1000 1000 Concretada 1,10

TABELA 22

CARACTERÍSTICAS DE CABOS DE AÇO ZINCADO A QUENTE


CABOS DE AÇO ZINCADO A QUENTE
CARGA DE
CARGA DE PESO
UTILIZAÇÃO
DIÂMETRO FORMAÇÃO RUPTURA APROXIMAD
(COEFICIENTE DE O
KG
SEGURANÇA 2) (kG)
Polegadas mm FIOS S.M. S.M.
¼ 6,35 7 1430 715 0,180
3/8 9,53 7 3160 1580 0,407
EHS EHS
3/8 9,53 7 6990 3495 0,407

TABELA 23

ESFORÇO RESULTANTE NOS CONDUTORES DE ALUMÍNIO CA


3Ф – ALTA TENSÃO
CONDUTOR ESFORÇO (daN)
2 270
1/0 420
4/0 840
336,4 1350

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TABELA 24

ESFORÇO ABSORVIDO PELO CONTRA POSTE (daN)

ENGASTAMENTO DIÂMETRO MÉDIO NA PARTE ENGASTADA


(m) d = 20 (cm) D = 25 (cm) d = 30 (cm)
1,50 223 279 335
1,60 270 378 454
1,80 384 480 576
2,00 528 660 792

TABELA 25

CHAVES E ELOS FUSÍVEIS PARA TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
13,8 kV 34,5 kV
POTÊNCIA
ELO CHAVE ELO CHAVE
(kVA)
FUSÍVEL FUSÍVEL FUSÍVEL FUSÍVEL
15 1H 100 A 1H 100 A
30 2H 100 A 1H 100 A
45 3H 100 A 2H 100 A
75 5H 100 A 2H 100 A
112,5 6K 100 A 3H 100 A
150 6K 100 A 5H 100 A
225 10 K 100 A 6K 100 A
300 15K 100 A 10K 100 A
500 20K 100 A - -

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TABELA 26

CONSTANTES PARA RESULTANTES DE FORÇAS IGUAIS

ÂNGULO CTE.
ÂNGULO CTE.
ÂNGULO CTE.
ÂNGULO CTE.
(GRAUS) (GRAUS) (GRAUS) (GRAUS)
2 0,0350 48 0,8134 94 1,4628 140 1,8794
4 0,0698 50 0,8452 96 1,4862 142 1,8910
6 0,1046 52 0,8768 98 1,5094 144 1,9022
8 0,1396 54 0,9080 100 1,5320 146 1,9126
10 0,1744 56 0,9390 102 1,5542 148 1,9226
12 0,2090 58 0,9696 104 1,5760 150 1,9318
14 0,2438 60 1,0000 106 1,5972 152 1,9406
16 0,2784 62 1,0300 108 1,6180 154 1,9488
18 0,3128 64 1,0590 110 1,6384 156 1,9562
20 0,3472 66 1,0892 112 1,6580 158 1,9632
22 0,3816 68 1,1184 114 1,6774 160 1,9696
24 0,4158 70 1,1472 116 1,6960 162 1,9754
26 0,4500 72 1,1756 118 1,7144 164 1,9806
28 0,4838 74 1,2036 120 1,7320 166 1,9850
30 0,5176 76 1,2314 122 1,7492 168 1,9890
32 0,5512 78 1,2586 124 1,7658 170 1,9924
34 0,5848 80 1,2856 126 1,7820 172 1,9952
36 0,6180 82 1,3122 128 1,7976 174 1,9972
38 0,6512 84 1,3382 130 1,8126 176 1,9988
40 0,6840 86 1,3640 132 1,8270 178 1,9996
42 0,7168 88 1,3894 134 1,8410 180 2,0000
44 0,7492 90 1,4142 136 1,8544
46 0,7814 92 1,4386 138 1,8672

MODO DE APLICAÇÃO:

Multiplicar o valor da constante correspondente ao ângulo da tabela, pela tensão de


projeto e pelo número de condutores.

Exemplo: Cabo 2 CA → TP= 90 daN (tensão de projeto)

16º

2
CA

90 daN x 3 condutores = 270 daN


270 daN x 0,2784 = 75 daN

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TABELA 27

DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS EM CAMPO

MÉTODO 1 A MÉTODO 2
α
A 10
m 100m
m α
AB = 20 sen(Φ/2) 10
m B AB = 20 sen (180 - α)
B
2
DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA
Φ ENTRE AB Φ ENTRE AB Φ ENTRE AB α ENTRE AB α ENTRE AB α ENTRE AB
(m) (m) (m) (m) (m) (m)
1 0,17 31 5,34 61 10,15 1 20,00 31 19,27 61 17,23
2 0,35 32 5,51 62 10,30 2 20,00 32 19,23 62 17,14
3 0,52 33 5,68 63 10,45 3 19,99 33 19,18 63 17,05
4 0,70 34 5,85 64 10,60 4 19,99 34 19,13 64 16,96
5 0,87 35 6,01 65 10,75 5 19,98 35 19,07 65 16,87
6 1,05 36 6,18 66 10,89 6 19,97 36 19,02 66 16,77
7 1,22 37 6,35 67 11,04 7 19,96 37 18,97 67 16,68
8 1,39 38 6,51 68 11,18 8 19,95 38 18,91 68 16,58
9 1,57 39 6,68 69 11,33 9 19,94 39 18,85 69 16,48
10 1,74 40 6,84 70 11,47 10 19,92 40 18,79 70 16,38
11 1,92 41 7,00 71 11,61 11 19,91 41 18,73 71 16,28
12 2,09 42 7,17 72 11,76 12 19,89 42 18,67 72 16,18
13 2,26 43 7,33 73 11,90 13 19,87 43 18,61 73 16,08
14 2,44 44 7,49 74 12,04 14 19,85 44 18,54 74 15,97
15 2,61 45 7,65 75 12,18 15 19,83 45 18,48 75 15,87
16 2,78 46 7,81 76 12,31 16 19,81 46 18,41 76 15,76
17 2,96 47 7,97 77 12,45 17 19,78 47 18,34 77 15,65
18 3,13 48 8,13 78 12,59 18 19,75 48 18,27 78 15,54
19 3,30 49 8,29 79 12,72 19 19,73 49 18,20 79 15,43
20 3,47 50 8,45 80 12,86 20 19,70 50 18,13 80 15,32
21 3,64 51 8,61 81 12,99 21 19,67 51 18,05 81 15,21
22 3,82 52 8,77 82 13,12 22 19,63 52 17,98 82 15,09
23 3,99 53 8,92 83 13,25 23 19,60 53 17,90 83 14,98
24 4,16 54 9,08 84 13,38 24 19,56 54 17,82 84 14,86
25 4,33 55 9,23 85 13,51 25 19,53 55 17,74 85 14,75
26 4,50 56 9,39 86 13,64 26 19,49 56 17,66 86 14,63
27 4,67 57 9,54 87 13,76 27 19,45 57 17,58 87 14,51
28 4,84 58 9,70 88 13,89 28 19,41 58 17,49 88 14,39
29 5,01 59 9,85 89 14,02 29 19,36 59 17,41 89 14,27
30 5,18 60 10,00 90 14,14 30 19,32 60 17,32 90 14,14

NOTAS: 1) Sempre que possível utilizar o método 1 por ser mais preciso;
2) Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha;
3) Medindo-se a distância entre AB se obtém o ângulo.

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