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1 Tecnicas de Gestao Contemporanea - ECGE
1 Tecnicas de Gestao Contemporanea - ECGE
1. Introdução
Outrora, os gestores estavam apenas interessados apenas com a eficiência produtiva e
obtenção de lucro, produzir em quantidades maiores e o consumidor devia adaptar-se ao
ofertado. Administração evoluiu de maneira surpreendente após a II Guerra Mundial, os
mercados cresceram e a tecnologia avançou consideravelmente, criando novas matérias-
primas, novos meios de produção e modernas ferramentas de gestão. Tudo isso em busca do
aumento da produtividade e qualidade, pois a competitividade estava cada vez mais acirrada.
Na conjuntura atual, não é mais possível administrar organizações com a mentalidade das
épocas mais tranquilas.
Hoje, o gestor contemporâneo precisa levar em conta que a imprevisibilidade dos eventos
sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e ambientais. A tendência é que a organização do
futuro esteja cada vez mais orientada a seus clientes e, assim, não descuide da qualidade e
gerencie adequadamente o seu conhecimento e o seu capital intelectual para agir de forma
proactiva frente à concorrência. Baseado nessas premissas, foi elaborado o presente trabalho
com vista a elucidar os desafios da actual gestão e as técnicas usadas pela mesma.
1.1. Objetivos
1.1.1. Objectivo geral
Descrever os desafios e as Técnicas da Gestão Contemporânea;
2. Metodologia
Para (Gil, 2008), o método é o caminho para se chegar a determinado fim. Portanto, os
métodos usados para a recolha de dados nesta pesquisa possibilitaram a obtenção de
informações no campo da análise.
Para elaboração do presente trabalho foi realizada uma extensa pesquisa utilizando Sites,
PDF’s, páginas electrónicas, suportada por alguns conhecimentos empíricos. Foi realizado
inicialmente um amplo levantamento bibliográfico que consistiu na etapa mais importante do
trabalho, em vista a concretização dos objectivos propostos, com leitura da informação
disponível sobre os desafios e técnicas da gestão contemporânea. A seguir foi realizada a
interpretação e compreensão da informação colhida.
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No intuito de melhor lidar com todos esses novos desafios da gestão, é importante que os
gestores compreendam alguns modelos que buscam responder melhor a esses anseios dos
novos tempos. A seguir, trataremos de dois deles: Gestão da Qualidade e Gestão do
Conhecimento (CONTO, 2017).
Na prática, a ideia ampla de qualidade perfaz uma série de atributos inerentes aos produtos e
serviços ofertados. Desempenho, facilidade de uso, confiabilidade, disponibilidade,
durabilidade, conformidade (produto executado conforme o projeto), facilidade de instalação,
estética, assistência técnica, impacto no meio ambiente, ergonomia e valor atrelado à marca
são alguns deles (CARPINETTI, 2012). Todos eles, tomados em conjunto, compõem a noção
contemporânea de qualidade. É fundamental, portanto, que as organizações contemporâneas
conheçam aquilo que os clientes de fato valorizam quando da aquisição de um produto ou
serviço. Afinal, se pensarmos bem, são os próprios clientes que hoje ditam o nível de
qualidade a ser oferecido pelas organizações.
O conhecimento pode ser tanto explícito quanto tácito. O conhecimento tácito é mais
subjetivo, e circula na organização por meio de ideias e conceitos não registrados ou
formalizados. Ele se origina das experiências e das interações das pessoas; assim, é mais
difícil de ser comunicado ou padronizado. O conhecimento explícito, por sua vez, é acessível
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por meio de registros escritos (livros, manuais, documentos) ou mesmo gráficos (figuras,
tabelas, diagramas). Dessa forma, o conhecimento explícito é muito mais claro e direto do que
o tácito, e, portanto, pode ser mais facilmente comunicável e padronizável (LACOMBE,
2009).
Apesar da sua grande relevância, alguns autores defendem que, atualmente, os gestores
deveriam pensar além do planeamento estratégico e abraçar a ideia da gestão estratégica.
Entendemos a gestão estratégica como um processo que envolve toda a organização e visa seu
crescimento e sobrevivência por meio da adaptação frequente da sua estratégia e de sua
estrutura, o que possibilita que a organização se antecipe e também reaja às mudanças
(COSTA, 2008). Esse processo permite que a organização reúna o plano estratégico e a sua
implementação no mesmo processo, garantindo que os mais diversos níveis da organização
participem da implementação da estratégia e que a organização não descuide da sua
competitividade e mantenha o foco no mercado (TAVARES, 2010).
Ainda assim, a mudança busca fins válidos. É um processo que muda a situação atual na
busca por mais eficiência. Para Jones e George (2008), mudança organizacional é “o
movimento de uma organização, que se distancia de seu atual estado e encaminha-se para um
futuro desejado, de modo a aumentar sua eficiência e efetividade”.
A gestão da mudança está bastante relacionada com a atividade de controle, que é parte
essencial do trabalho de todo administrador. Isso porque, por meio do controle, os gestores
medem não apenas o desempenho de processos e pessoas, mas da organização como um todo.
Esse controle organizacional tipicamente é feito por meio do acompanhamento de indicadores
diversos, como satisfação dos clientes, nível de desperdício, volume de custos, facturamento,
percentual de lucro, rotatividade dos funcionários, market share, entre outros.
Para que os gestores de hoje prepararem melhor suas organizações para uma boa gestão da
mudança, eles devem, segundo Jones e George (2008), Wood Júnior (2009) e Chiavenato
(2014):
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William Edwards Deming elaborou um programa de melhoria contínua, que teve seguidores
ao redor do mundo, e são baseados nos seguintes pontos (CHIAVENATO, 2004):
2. A alta administração e todas as pessoas devem aprender a adotar a nova filosofia: não
mais conviver com atrasos, erros e defeitos no trabalho.
Para colocar em prática os 14 princípios de Deming, foi criado o Ciclo PDCA– Plan
(planear), Do (Fazer), Check (verificar os defeitos) e Action (Ação).
4.3. Empreendedorismo
Atualmente, o empreendedorismo é definido como o processo de gerar ideias inovadoras que
possam significar oportunidades de negócios, seja na abertura de novos negócios, seja na
melhoria do atual, por meio de ferramentas, métodos e práticas.
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http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/modelos_gestao.pdf
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Legais: pagar todos os impostos em dia; é por meio deles que o Governo proporciona
o bem-estar social para a sociedade.
Filantrópicas: são os projetos sociais, que possuem maior visibilidade para os clientes
e pode ser usado como forma de publicidade de suas ações sociais.
Empresas que apoiam seus negócios em princípios socialmente responsáveis acabam por
desenvolver meios de melhorar o relacionamento com parceiros, fornecedores, clientes,
funcionários e sociedade.
4.6. Just-In-Time4
Operacionalmente, basta dizer que JIT significa que cada processo deve ser suprido com os
itens e quantidades certas, no tempo e lugar certo. O Just-in-Time é, única e exclusivamente,
uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo, isto
é, uma técnica de gerenciamento, podendo ser aplicada tanto na área de produção como em
outras áreas da empresa.
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http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/proeja/modelos_gestao.pdf
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https://www.facefaculdade.com.br/arquivos/revistas/A_filosofia_just_in_time_como_otimizacao_de_metodo
_de_producao.pdf
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O projeto do sistema evita que os defeitos fluam ao longo do fluxo de produção; o único nível
aceitável de defeitos é zero. Os trabalhadores são treinados em todas as tarefas de suas
respectivas áreas, incluindo a verificação da qualidade. Sabem, portanto, o que é uma peça
com qualidade e como produzi-la. Se um lote inteiro for gerado de peças defeituosas, o
tamanho reduzido dos lotes minimizará o número de peças afetadas. O aprimoramento de
qualidade faz parte da responsabilidade dos trabalhadores da produção, estando incluída na
descrição de seus cargos.
A flexibilidade, o baixo nível de stocks e a redução dos tempos permitem que o ciclo de
produção seja curto e o fluxo veloz. A prática de diferenciar os produtos na montagem final, a
partir de componentes padronizados, de acordo com as técnicas de projeto adequado de
manufatura e projeto adequado à montagem, permite entregar os produtos em vários prazos
mais curtos.
5. Sector de Transporte
Vias: são os locais pelos quais transitam veículos e usuários: ruas, avenidas, rodovias,
passeios, estradas, hidrovias, ferrovias, rotas aéreas, tubos, esteiras.
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https://statics-submarino.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/14282300.pdf.
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Usuários: somos todos nós, nas mais diferentes configurações: pedestre, motorista,
passageiro, motociclista, ciclista, transportador.
Meio ambiente: é tudo que envolve, cerca e afeta os componentes do sistema: chuva,
sol, neblina, neve, noite, dia, vento, fumaça, poluição, ruídos, congestionamentos,
acidentes.
5.2. Modalidades
O modo ou a modalidade de transporte está relacionado com o tipo de veículo utilizado para
fazer o deslocamento de pessoas e mercadorias. A escolha por um modo de transporte está
fortemente vinculada ao seu custo e ao tempo de deslocamento.
Transporte rodoviário
Transporte ferroviário
Transporte aquaviário
Esse modo de transporte também é referido como hidroviário. O deslocamento ocorre sobre a
superfície das águas, em canais navegáveis – rios (fluvial) e oceanos (marítimo) – com barcos
e navios. O transporte fluvial está condicionado aos regimes dos rios e operações de dragagem
e derrocamento sobre o leito que influenciam a navegabilidade.
Transporte aéreo
A via é constituída por uma sequência de tubos, geralmente metálicos, posicionados de forma
judiciosa sobre o terreno. O traçado da via contém estações de bombeamento devidamente
espaçadas e dimensionadas para dar continuidade ao fluxo.
O transporte rodoviário ainda precisa evoluir e muito para atender de maneira satisfatória às
necessidades competitivas das indústrias e às demandas do consumidor moderno. Os desafios
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https://cargox.com.br/blog/descubra-os-principais-desafios-da-logistica-e-como-supera-los
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não são poucos: desde a origem até a chegada ao destino final, existem grandes obstáculos
que podem comprometer a eficácia do transporte rodoviário.
Esse é um dos grandes desafios do transporte rodoviário, sobretudo pela falta de segurança
das estradas e dos próprios caminhões.
Técnicas:
Além das avarias, o transporte inadequado pode ocasionar até mesmo a perda total dos
produtos. Por isso, por menor que seja a distância, é preciso que o transporte seja adequado e
seguro para cada tipo de carga. Para cargas frágeis e delicadas, os cuidados devem ser ainda
maiores.
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Técnicas:
Uso de racks metálicos e caixas plásticas para optimizar o empilhamento dentro dos
caminhões.
Técnicas:
Grande parte dos caminhões saem totalmente carregados para realizar a entrega dos produtos.
O problema é que na volta até a sede da empresa, muitos voltam sem nenhuma carga ou
parcialmente cheios. Isso representa pouca produtividade e custos de transporte
desnecessários, já que o veículo está total ou parcialmente inutilizado.
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Nesse cenário, criar uma frota produtiva, com baixo índice de ociosidade e aproveitamento
estratégico da frota também é um grande desafio do transporte rodoviário. Por isso, é
fundamental alinhar informações da cadeia de distribuição para optimizar a configuração dos
transportes.
Técnicas:
Assim, apesar de ser o modal mais utilizado, tem sua eficácia comprometida devido à
infraestrutura precária das estradas, o que pode prejudicar a competitividade das empresas
perante o consumidor. Apesar de não ser possível actuar na melhoria desse problema, sua
empresa pode adoptar algumas medidas preventivas.
Técnicas:
Uso de sistemas com inteligência geográfica para traçar rotas mais eficientes;
As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no
comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no sector de investimentos
(informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino
aprendizagem, na Educação a Distância).
Nos últimos anos, a tecnologia tem-se transformado em uma grande aliada das empresas
contemporâneas. Dificilmente encontramos um negócio que não desfrute dos benefícios de
algum recurso, e essa é uma realidade que se estende a todos os segmentos do mercado.
Por isso, é indiscutível o impacto positivo proporcionado pelos recursos tecnológicos dentro
da rotina das empresas de transporte. Afinal, o apoio tecnológico tem sido determinante para
melhorar a eficiência dos deslocamentos, tornando as operações menos onerosas e mais ágeis.
Conforme visto, a logística é um dos sectores que mais se beneficiam dos avanços
tecnológicos. Aliás, é interessante observar que a optimização desses processos, em grande
parte, se deve à utilização de soluções fornecidas pela tecnologia da informação (TI) e pela
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https://epocanegocios.globo.com/colunas/noticia/2020/02/tendencias-2020-os-rumos-da-inovacao-no-setor-
detransporte-de-cargas.html
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Em um cenário no qual o consumidor busca cada vez mais por rapidez e segurança na entrega
de seus pedidos, esse recurso auxilia o gerenciamento de toda a frota de veículos e dos fretes,
tendo como base informações integradas de custos, como a documentação, o
acompanhamento dos funcionários, os materiais de consumo, os cálculos de valores de fretes
e a emissão de relatórios de desempenho.
De maneira geral, o sistema fornece um panorama das operações, permitindo ao gerente e aos
demais envolvidos o acesso, em tempo real, a dados importantes para a melhoria dos
transportes.
Controle de tráfego;
Velocidade média e instantânea;
Tempo gasto nas paradas;
Consumo de combustível, entre outros.
Além disso, esses sistemas têm a função de garantir a segurança da carga e do motorista, pois
tornam mais difícil a actuação de criminosos especializados em furtos e roubos de cargas.
6.1.3. Sistemas de roteirização
Planear rotas de deslocamento é uma estratégia muito positiva para o transporte de cargas.
Isso porque, além da redução do prazo de entrega, o procedimento é executado com mais
segurança e menos custos.
Assim, um sistema de roteirização tem como principal função a optimização das rotas de
viagens, já que se encarregam de fornecer as melhores alternativas de trajectos com base em
mapas digitais.
Ademais, é importante mencionar que esse recurso tecnológico favorece e simplifica o cálculo
do frete e do próprio prazo de entrega, que passa a ser mais preciso.
Fluxos de entregas;
Estocagem;
Separação e expedição de mercadorias;
Localização de produtos nos armazéns;
Suporte logístico.
7. Conclusão
Entretanto, com a realização deste trabalho, pode-se concluir que a chave para o
desenvolvimento de uma boa gestão de processos de uma organização é a tecnologia. A
tecnologia veio para contribuir para que o trabalho desenvolvido seja cada vez melhor, ajuda a
optimizar a administração do negócio, gerir informações obtidas externamente para
desenvolver soluções ainda melhores aos consumidores e aos próprios colaboradores.
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Referências Bibliográficas
https://www.facefaculdade.com.br/arquivos/revistas/
A_filosofia_just_in_time_como_otimizacao_de_metodo_de_producao.pdf
https://statics-submarino.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/14282300.pdf.
https://www.educamundo.com.br/blog/gestao-empresarial-contemporanea
https://epocanegocios.globo.com/colunas/noticia/2020/02/tendencias-2020-osrumos-
da-inovacao-no-setor-de-transporte-de-cargas.html