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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

SENAI CETIND

DANIELLE DA LUZ NASCIMENTO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Lauro de Freitas

2022
DANIELLE DA LUZ NASCIMENTO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Trabalho sobre Tecnologia da Informação


apresentado na unidade SENAI Lauro de
Freitas no curso Técnico em Desenvolvimento
de Sistemas, utilizado como recurso avaliativo
da disciplina Fundamentos da tecnologia da
Informação, ministrada pelo professor Anildo
Nascimento.

Lauro de Freitas
2022
SUMÁRIO

1. EVOLUÇÃO E AVANÇOS ............................................................................... 1

2. Subárea ........................................................................................................... 3

3. Bases numéricas ............................................................................................. 4

3.1 Binário ............................................................................................................. 4

3.2 Hexadecimal .................................................................................................... 4

3.3 Octal ................................................................................................................ 5

4. História da computação ................................................................................... 6

4.1 Os Primórdios da Computação ........................................................................ 6

4.1.1 O Ábaco .......................................................................................................... 6

4.1.2 O Logaritmo e a Régua de Cálculos ................................................................ 7

4.2 A Programação ................................................................................................ 7

4.3 Primeiros computadores .................................................................................. 8

4.3.1 Os Computadores Pessoais ............................................................................ 8

4.4 Inteligência Artificial ......................................................................................... 9

4.5 Impactos na Sociedade ................................................................................. 10

4.6 As gerações de computadores ...................................................................... 11

4.6.1 Primeira Geração .......................................................................................... 11

4.6.2 Segunda Geração ......................................................................................... 11

4.6.3 Terceira Geração ........................................................................................... 11

4.6.4 Quarta Geração ............................................................................................. 12

4.6.5 Quinta Geração ............................................................................................. 12

Bibliografia ............................................................................................................... 13
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1. EVOLUÇÃO E AVANÇOS
Em 1880, o americano Hermann Hollerith (1860-1929) desenvolve o primeiro
computador mecânico e funda a empresa que se tornaria, em 1924, a International
Business Machines (IBM).

A partir de 1930, são feitas experiências para substituir as partes mecânicas


por elétricas. A primeira máquina capaz de efetuar cálculos complexos sem a
intermediação humana é o Mark I, que surge em 1944 e tem 15 por 2,5 metros. Dois
anos depois, nos EUA, um grupo conclui o ENIAC.

Na mesma época, é estabelecida a arquitetura básica de um computador,


empregada até hoje: memória, unidade central de processamento e dispositivos de
entrada e saída de dados.

O transistor, inventado em 1947, substitui a válvula e propicia a criação dos


primeiros modelos de tamanho reduzido e preço mais acessível. No final da década
de 1950, a Texas Instruments anuncia os resultados de uma pesquisa com circuito
integrado, um conjunto de transistores, resistores e capacitores construídos sobre
uma base de silício (material semicondutor), chamado chip. Com ele, avança a
miniaturização dos equipamentos eletrônicos.

A IBM é a primeira a lançar modelos com a nova tecnologia. No final dos anos
1960, a Intel projeta o microprocessador, dispositivo que reúne, num mesmo circuito
integrado, todas as funções do processador central.

Em 1974, o programador americano Bill Gates (1955) adapta a linguagem Basic


dos computadores de grande porte para o Altair, o primeiro modelo de
microcomputador. Bill Gates se antecipa a uma demanda do mercado por softwares
e, em 1975, funda a Microsoft.

O primeiro computador pessoal, o Apple I, é criado em uma garagem, em 1976,


pelos americanos Steven Jobs (1955) e Stephan Wozniak. Cinco anos depois, a IBM
lança o seu PC (Personal Computer) e contrata a Microsoft para desenvolver o
sistema operacional, o MS-DOS. Bill Gates convence outras companhias, além da
IBM, a utilizarem o seu sistema, o que permite que um mesmo programa funcione em
micros de diversos fabricantes. Em 1983, a IBM lança o PC-XT.
2

A arquitetura é copiada em todo o mundo e os micros tipo PC passam a ser


conhecidos pelos modelos do microprocessador, cada vez mais potentes: 286,
386SX, 386DX, 486SX, 486DX, Pentium e Pentium Pró (lançado em 1995).

O único micro a fazer frente aos PC’s é o Macintosh, que é lançado em 1984 e
revoluciona o mercado promovendo o uso de ícones e do mouse. O ícone é um
símbolo gráfico que indica um comando e o mouse substitui muitas das funções do
teclado. No ano seguinte, a Microsoft lança o Windows, sistema operacional que utiliza
também o ícone e o mouse em PC.

Em 1995, uma nova versão vende sete milhões de cópias, em menos de dois
meses, após o lançamento. A versão atual do sistema operacional é o Windows Vista,
lançado em 2007.

Paralelamente, em 1991 surgiu o sistema operacional, o Linux, como um


possível concorrente do Windows, principalmente por ser gratuito e livre, onde vários
programadores de todo o mundo podem colaborar para seu desenvolvimento e
melhoria.
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2. SUBÁREA
Tecnologia da informação e comunicação ou TIC, é a área que utiliza
ferramentas tecnológicas com o objetivo de facilitar a comunicação e o alcance de um
alvo comum.

O profissional de TI é o responsável por gerenciar as informações em uma


organização, criando e distribuindo-as em redes de computadores, além de lidar com
processamento de dados, engenharia de software, informática, hardwares e
softwares.

Os profissionais da área se relacionam com diversos setores da organização,


e devem estar aptos para dar orientações acerca do uso de softwares e implantação
e administração de sistemas, a fim de impulsionar as atividades de todos os
envolvidos.
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3. BASES NUMÉRICAS
Em síntese, as bases numéricas são um conjunto de símbolos (ou algarismos)
com o qual podemos representar uma certa quantidade ou número.

3.1 Binário
Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão,
pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado).
Com efeito, num sistema simples como este é possível simplificar o cálculo, com o
auxílio da lógica booleana. Em computação, chama-se um dígito binário (0 ou 1) de
bit, que vem do inglês Binary Digit. Um agrupamento de 8 bits corresponde a um byte
(Binary Term). O sistema binário é base para a Álgebra booleana (de George Boole -
matemático inglês), que permite fazer operações lógicas e aritméticas usando-se
apenas dois dígitos ou dois estados (sim e não, falso e verdadeiro, tudo ou nada, 1 ou
0, ligado e desligado). Toda a eletrônica digital e computação está baseada nesse
sistema binário e na lógica de Boole, que permite representar por circuitos eletrônicos
digitais (portas lógicas) os números, caracteres, realizar operações lógicas e
aritméticas. Os programas de computadores são codificados sob forma binária e
armazenados nas mídias (memórias, discos, etc) sob esse formato.

3.2 Hexadecimal
O Hexadecimal é o sistema de numeração muito utilizado na programação de
microprocessadores, em especial nos equipamentos e máquinas de estudo e
sistemas de desenvolvimento. Trata-se de um sistema de numeração posicional que
representa os números em base 16, sendo assim, utilizando 16 símbolos. Este
sistema utiliza os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do sistema decimal, além das
letras A, B, C, D, E e F.

A nomenclatura "hexadecimal" é usada devido aos termos "hexa" que significa


"6" e "deci" que representa "10", portanto indicando a base 16. Cada número hexa
significa quatro bits de dados binários. Um byte é criado por 8 bits e é representado
por dois dígitos hexa. Já um word possui 16 bits e pode ser representado por quatro
dígitos hexa. Um duplo word, dword, possui 32 bits e é representado por oito dígitos
hexa. A grande vantagem de utilizar o sistema hexadecimal torna-se clara à medida
que os números vão se tornando maiores.
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Este sistema é muito utilizado para demonstrar números binários de uma forma
mais compacta, visto ser muito mais fácil converter hexadecimal em binários e vice-
versa.

3.3 Octal
O sistema octal consiste em oito dígitos que variam de 0 a 7. Eles têm o mesmo
valor que no caso do sistema decimal, mas seu valor relativo muda dependendo da
posição que ocupam. O valor de cada posição é dado pelos poderes básicos 8.

O sistema octal foi muito utilizado no mundo da computação, como uma


alternativa mais compacta do sistema binário, na programação em linguagem de
máquina. Actualmente, o sistema hexadecimal é um dos mais utilizado como
alternativa viável ao sistema binário.
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4. HISTÓRIA DA COMPUTAÇÃO
4.1 Os Primórdios da Computação
Apesar dos computadores eletrônicos terem efetivamente aparecido somente
na década de 40, os fundamentos em que se baseiam remontam a centenas ou até
mesmo milhares de anos.

Se levarmos em conta que o termo computar significa fazer cálculos, contar,


efetuar operações aritméticas, computador seria então o mecanismo ou máquina que
auxilia essa tarefa, com vantagens no tempo gasto e na precisão. Inicialmente o
homem utilizou seus próprios dedos para essa tarefa, dando origem ao sistema
decimal e aos termos digital e digito. Para auxílio deste método, eram usados
gravetos, contas ou marcas na parede.

A partir do momento que o homem pré-histórico trocou seus hábitos nômades


por aldeias e tribos fixas, desenvolvendo a lavoura, tornou-se necessário um método
para a contagem do tempo, delimitando as épocas de plantio e colheita.

Tábuas de argila foram desenterradas por arqueólogos no Oriente Médio,


próximo à Babilônia, contendo tabuadas de multiplicação e recíprocos. Acredita-se
que tenham sido escritas por volta de 1700 a.C. e usavam o sistema sexagesimal
(base 60), dando origem às nossas atuais unidades de tempo.

4.1.1 O Ábaco
Na medida em que os cálculos foram se complicando e aumentando de
tamanho, sentiu-se a necessidade de um instrumento que viesse em auxílio, surgindo
assim há cerca de 2.500 anos o ábaco. Este era formado por fios paralelos e contas
ou arruelas deslizantes que, de acordo com a sua posição, representava a quantidade
a ser trabalhada.

O ábaco russo era o mais simples: continha 10 contas, bastando contá-las para
obtermos suas quantidades numéricas. O ábaco chinês possuía 2 conjuntos por fio,
contendo 5 contas no conjunto das unidades e 2 contas que representavam 5
unidades. A variante do ábaco mais conhecida é o soroban, ábaco japonês
simplificado (com 5 contas por fio, agrupadas 4x1), ainda hoje utilizado, sendo que em
uso por mãos treinadas continuam eficientes e rápidos para trabalhos mais simples.

Esse sistema de contas e fios recebeu o nome de calculi pelos romanos, dando
origem à palavra cálculo.
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4.1.2 O Logaritmo e a Régua de Cálculos


Os Bastões de Napier foram criados como auxílio à multiplicação, pelo nobre
escocês de Edimburgo, o matemático John Napier (1550-1617), inventor dos
logaritmos. Dispositivos semelhantes já vinham sendo usados desde o século XVI
mas somente em 1614 foram documentados. Os bastões de Napier eram um conjunto
de 9 bastões, um para cada dígito, que transformavam a multiplicação de dois
números numa soma das tabuadas de cada dígito.

Em 1633, um sacerdote inglês chamado William Oughtred, teve a idéia de


representar esses logaritmos de Napier em escalas de madeira, marfim ou outro
material, chamando-o de círculos de proporção. este dispositivo originou a conhecida
régua de cálculos. Como os logarítmos são representados por traços na régua e sua
divisão e produto são obtidos pela adição e subtração de comprimentos, considera-se
como o primeiro computador analógico da história.

4.2 A Programação
A maior evolução seguinte foi o contador mecânico, criado pelo matemático
Blaise Pascal, que utilizou engrenagens para somas e multiplicações. Essas
máquinas se chamavam Pascalinas. As calculadoras da geração da Pascalina
executavam somente operações seqüenciais, completamente independentes. A cada
cálculo o operador deve intervir, introduzindo novos dados e o comando para
determinar qual operação deve ser efetuada. Essas máquinas não tinham capacidade
para tomar decisões baseadas nos resultados.

Em 1801, Joseph Marie Jacquard, mecânico francês, sugeriu controlar teares


por meio de cartões perfurados. Os cartões forneceriam os comandos necessários
para a tecelagem de padrões complicados em tecidos. Os princípios de programação
por cartões perfurados foram demonstrados por Bouchon, Falcon e Jaques entre 1725
e 1745.

Em 1786, o engenheiro J. Muller, planejou a construção de uma máquina para


calcular e preparar tabelas matemáticas de algumas funções. A máquina Diferencial,
como foi chamada, introduzia o conceito de registros somadores.
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4.3 Primeiros computadores


Em 1890, o norte americano Hermann Hollerith (1860-1929) desenvolve o
primeiro computador mecânico.

A partir de 1930, começam as pesquisas para substituir as partes mecânicas


por elétricas. O Mark I, concluído em 1944 por uma equipe liderada por Howard Aiken,
é o primeiro computador eletromecânico capaz de efetuar cálculos mais complexos
sem a interferência humana. Ele mede 15 m x 2,5 m e demora 11 segundos para
executar um cálculo.

Em 1946, surge o Eniac (Electronic Numerical Integrator and Computer),


primeiro computador eletrônico e digital automático: pesa 30 toneladas, emprega
cerca de 18 mil válvulas e realiza 4.500 cálculos por segundo. O Eniac contém a
arquitetura básica de um computador, empregada até hoje: memória principal (área
de trabalho), memória auxiliar (onde são armazenados os dados), unidade central de
processamento (o "cérebro" da máquina, que executa todas as informações) e
dispositivos de entrada e saída de dados que atualmente permitem a ligação de
periféricos como monitor, teclado, mouse, scanner, tela, impressora, entre outros.

A invenção do transistor, em 1947, substitui progressivamente as válvulas,


aumentando a velocidade das máquinas.

4.3.1 Os Computadores Pessoais


O tamanho e o preço dos computadores começam a diminuir a partir da década
de 50. Neste período, inicia-se a pesquisa dos circuitos integrados, os chips ,
responsáveis pela crescente miniaturização dos equipamentos eletrônicos. Em 1974,
a Intel projeta o microprocessador - dispositivo que reúne num mesmo chip, todas as
funções do processador central - tecnologia que permite a criação do computador
pessoal, ou microcomputador. O primeiro computador pessoal é o Apple I, inventado
em 1976 pelos americanos Steve Jobs (1955-) e Stephan Wozniak.

Em 1981, a IBM lança o seu PC (Personal Computer), que se torna um sucesso


comercial. O sistema operacional usado é o MS-DOS, desenvolvido pela empresa de
softwares Microsoft. Na época, Bill Gates , o dono da Microsoft, convence a IBM e as
demais companhias a adotarem o sistema operacional de sua empresa. Isso permite
que um mesmo programa funcione em micros de diversos fabricantes.
Posteriormente, os PCs passam a usar microprocessadores cada vez mais potentes:
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286, 386SX, 386DX, 486SX, 486DX. O Pentium, que surge nos anos 90, é atualmente
o processador mais avançado usado em PCs.

O único micro a fazer frente aos PCs é o Macintosh, lançado em 1984, que
revoluciona o mercado ao promover o uso de ícones e do mouse. No ano seguinte, a
Microsoft lança a interface gráfica Windows, adaptando para os PCs o uso de ícones
e do mouse. O Windows só alcança sucesso a partir de 90, com a versão 3.0. A nova
versão, lançada em 1995, totaliza 45,8 milhões de usuários registrados pela Microsoft
em dezembro de 1996.

Na década de 90 surgem os computadores que, além do processamento de


dados, reúnem fax, modem, secretária eletrônica, scanner, acesso à Internet e drive
para CD-ROM. Os CDs-ROM, sigla de compact disc read-only memory, criados no
início da década, são discos a laser que armazenam até 650 megabytes, 451 vezes
mais do que um disquete (1,44 megabytes). Além de armazenar grande quantidade
de texto, o CD-ROM tem capacidade de arquivar fotos, vídeos e animações. Em 1996
é anunciado o lançamento do DVD (digital vídeo disc), que nos próximos anos deve
substituir o CD-ROM e as fitas de videocassete. O DVD é um compact-disc com
capacidade de 4,7 gigabytes (cerca de 7 CDs-ROM). Segundo os fabricantes, terá a
capacidade de vídeo de um filme de 135 minutos em padrão de compressão MPEG
(tela cheia) e alta qualidade de áudio. Terá o mesmo diâmetro e espessura dos CDs
atuais, mas será reproduzido em um driver específico, que também poderá ser ligado
à televisão. Alguns CDs-ROM são interativos, ou seja, permitem que o usuário
controle, à vontade, a navegação pelo seu conteúdo. Os computadores portáteis
(laptops e palmtops), marcas da miniaturização da tecnologia, também se popularizam
nos anos 90.

4.4 Inteligência Artificial


Nesse final de século surge um novo ramo na informática, a inteligência
artificial, que estuda métodos de simular o pensamento humano nos computadores
com o objetivo de substituir o homem pela máquina em atividades mecanizadas.

Alguns computadores já funcionam com modelos de raciocínio e


comportamento humanos, auxiliando médicos em diagnósticos, praticando diversos
jogos e compondo músicas. Entre eles está o Deep Blue, computador ultra veloz, com
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256 unidades de processamento de dados, fabricado pela IBM após cinco anos de
pesquisas.

Em 1996, o Deep Blue - capaz de analisar 200 milhões de lances por segundo
em um jogo de xadrez - vence uma disputa com o campeão mundial de xadrez, o
russo Garry Kasparov.

Há também o COG, protótipo de robô que está sendo projetado e construído


pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Sua forma é semelhante à do
homem: tem cabeça, olhos e braços. O robô, cujo sistema nervoso artificial é 64 vezes
mais potente do que um Macintosh, irá simular as fases de crescimento do homem,
seus pensamentos e sentimentos.

4.5 Impactos na Sociedade


O desenvolvimento da informática exerce um grande impacto no modo de
produção da sociedade. O computador torna-se uma importante ferramenta de
trabalho, contribuindo para o aumento da produtividade, redução de custos e melhoria
da qualidade dos produtos. Vários setores da economia já estão informatizados, entre
os quais a indústria, a pesquisa científica, a educação, o sistema financeiro, as
comunicações e a astronáutica. Nas fábricas, os robôs substituem gradativamente a
mão de obra humana em trabalhos que envolvem risco e em atividades mecânicas,
como as linhas de produção e montagem. Essa automação progressiva é a causa da
eliminação de vários postos de trabalho como caixas de banco, telefonistas e
datilógrafos, tendência que é conhecida por desemprego estrutural. Por outro lado, a
informática também cria categorias de profissionais, cuja principal característica é o
domínio das tecnologias da atualidade.

Na pesquisa científica, o computador tem possibilitado a simulação de


experiências inviáveis na realidade, devido ao alto custo ou periculosidade, como
situações de temperatura excessiva ou de explosões. Na educação há uma grande
variedade de softwares que ensinam Desenho, Música ou Gramática. Os bancos
oferecem um número cada vez maior de serviços informatizados, como os caixas
eletrônicos e as consultas on-line a partir de um computador pessoal ligado à agência.
Na área das comunicações, a grande inovação é a interligação dos computadores de
todo o mundo numa grande rede, a Internet. Na astronáutica, os satélites artificiais
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informatizados fazem, entre outras aplicações, o mapeamento da atmosfera terrestre


e de outros planetas.

4.6 As gerações de computadores


A programação do ENIAC fazia-se por meio do estabelecimento de ligações
entre cabos elétricos e o acionamento de um grande número de interruptores. A partir
da década de 50, o progresso deste tipo de instalações foi cada vez mais acelerado e
seguiu uma série de etapas que recebem o nome de gerações e que abarcam
períodos determinados.

4.6.1 Primeira Geração


A primeira geração é constituída pelos computadores construídos entre os anos
1950 e 1960. Trata-se das primeiras máquinas deste tipo fabricadas com fins
comerciais, sendo o componente eletrónico básico que tornava possível o seu
funcionamento a válvula de vácuo (dispositivo eletrónico formado por dois eletrodos
encerrados numa ampola em que se criou um vácuo). Estas máquinas programavam-
se diretamente em código máquina e eram capazes de realizar até 1000 instruções
por segundo.

4.6.2 Segunda Geração


A segunda geração é a que compreende os computadores construídos entre
1960 e 1965. Caracteriza-se pelo fato de o componente eletrônico, sobre o qual se
baseia, ser o transistor (dispositivo eletrônico que atua como um interruptor, já que
determina a passagem ou não da corrente entre dois pontos , em função da tensão
aplicada a um terceiro ). Este fato faz com que a referida geração reduza
substancialmente o consumo de energia e o volume ocupado pelas máquinas, assim
como por um aumento da fiabilidade e da velocidade de cálculo das instalações. Os
progressos do sistema lógico dos computadores deram lugar ao aparecimento dos
sistemas operativos, do processamento em regime de multi-utilizador das linguagens
de alto nível etc.

4.6.3 Terceira Geração


A terceira geração, que abarca o período de 1965 a 1975, caracteriza-se
fundamentalmente pela redução das dimensões das instalações, já que a sua
construção e funcionamento se baseia no emprego de circuitos integrados. Por volta
de 1974, logrou-se obter, graças às técnicas VLSI (Very Large Scale Integrator,
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integração a muito grande escala) um circuito integrado que albergava até 20 000
componentes numa superfície de 25 mm2.

4.6.4 Quarta Geração


A quarta geração abarca o período desde 1975 até aos nossos dias e
caracteriza-se fundamentalmente pela continuação do processo de integração que
culminou, em 1975, com a consecução de uma escala de integração que permitia
colocar 60 000 componentes numa superfície de 25 mm2. Neste aspecto, a integração
dos circuitos alcança o nível de VLSI, isto é, a de pelo menos 1000000 transistores
em 25 mm2. Por esta razão está ligada com o aparecimento do microprocessamento
(chip no qual se integram a unidade aritmética e lógica, a unidade de controlo e os
registos, isto é, a obtenção mediante circuitos integrados de uma unidade central de
processamento).

O aparecimento do microcomputador permitiu, para além do mais, que a


informática se popularizasse, chegando a todos os cantos do planeta e aplicando-se
a grande quantidade de atividades humanas, passando a fazer parte da vida do ser
humano. Esta etapa caracteriza-se pela especialização das aplicações da informática,
entre as quais se destacam as telecomunicações , o tratamento eletrônico da imagem,
as bases de dados (coleções de dados inter-relacionados e estruturados que se
armazenam independentemente do programa utilizado e que permitem evitar
problemas tais como a duplicação da informação contida nos ficheiros), a inteligência
artificial (ramo da informática que, superando o nível do cálculo aritmético, se
especializa no tratamento lógico da informação), o desenvolvimento de sistemas
específicos, o desenvolvimento de autômatos ou robôs.

4.6.5 Quinta Geração


A quinta geração, posta em marcha pelas indústrias japonesas de setor e
mediante a qual, a partir de 1981, se trabalha no desenvolvimento de computadores
inteligentes, do ponto de vista do sistema físico, sem por isso abandonar a idéia de
um sistema lógico que trabalhe com base na simulação dos processos que tem lugar
no intelecto humano. O conceito das máquinas da quinta geração baseia-se em quatro
elementos fundamentais: o módulo de resolução de problemas, o dispositivo de
gestão das bases de conhecimentos, uma fase intermédia de linguagem natural e,
finalmente, um módulo de programação.
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BIBLIOGRAFIA

GADELHA, Julia. A evolução dos computadores. [S.l.]: [S.N.], [S.D.]. Disponível em:
http://www.ic.uff.br/~aconci/evolucao.html. Acesso em: 21 maio 2022.

HISTÓRICO do Sistema Octal, Sistema de Numeração e Conversões. [S.l.]: [S.N.],


[S.D.]. Disponível em: https://pt.thpanorama.com/blog/ciencia/sistema-octal-
historia-sistema-de-numeracin-y-conversiones.html. Acesso em: 21 maio 2022.

LEMOS II, Dalton Luiz. Tecnologia da Informação. 2. ed. Florianópolis: Instituto


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https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/206391/2/CST%20GP%20-
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O QUE o profissional de TI faz? Entenda de uma vez por todas. [S.l.]: [S.N.], [S.D.].
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SCOTTI, Haline de Souza; FERREIRA, Rodrigo Fantinati. Sistemas de Numeração.


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