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Curso de Introdução a Informática

Criado por Canal Webtech

Welington Silva é professor de informática no IFNMG, técnico em informática, analista de


tecnologia da informação e mestre em educação pela UFVJM (Diamantina). Criador do
canal Canal Webtech no Youtube. O objetivo do canal é publicar aulas sobre informática,
hardware, redes e sistemas operacionais para técnicos de informática.

O objetivo deste e-book é fazer uma introdução sobre informática para quem tem poucos ou
nenhum conhecimento no assunto. Vou abordar desde ligar o computador até tarefas mais
complexas. Farei uma visão geral sobre hardware, softwares e demais serviços de internet
que são usados atualmente.

Quem quiser, pode me seguir em minhas redes sociais, lá posto dicas também: Instagram e
Youtube.

CADA TÓPICO DA APOSTILA POSSUI UMA VIDEOAULA EXPLICATIVA, POR FAVOR,


LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO E ASSISTA AO VÍDEO PARA ENTENDIMENTO.

Assista aqui ao vídeo de apresentação deste e-book!

Todos os capítulos deste e-book tem uma videoaula explicando o conteúdo.


Sempre deixarei o link perto da imagem ao lado para você assistir ao vídeo.

Quem quiser aprofundar seus conhecimentos em informática indico dois


ótimos livros sobre Montagem de Computadores e Redes de
Computadores. Livros essenciais para qualquer profissional de informática.
Foram meus livros de cabeceira na faculdade. Agora em versão digital.
Fundamentos da Informática

A palavra informática significa informação automática. Resultado de um


processamento de dados. Nessa etapa existe a entrada, o processamento e a saída
de dados com seu resultado. Portanto, a informática pressupõe o uso de
computadores eletrônicos no trato da informação.

Esse processo está presente em qualquer dispositivo que processa dados e gera
informação: celular, computador, televisão, videogame, etc.

Mas qual a diferença entre dado e informação?

Dados — Elementos conhecidos de um problema. (valores brutos)

Informação — Um conjunto estruturado de dados, transmitindo conhecimento.


(resultado de um processamento)

Exemplo 1:
10.
R$ 10. 10 dias. 10 graus…

Exemplo 2:
3.
3 + 2 = 5.

Precisamos entender que informática é uma tecnologia que nos auxilia para
execução de tarefas complexas. E o termo tecnologia está presente em diversas
outras áreas do conhecimento e nem sempre existe um computador.

Antigamente, anos 40, 50, os computadores eram usados para serviços mais
complexos em guerras ou pesquisas científicas. A partir dos anos 80 começa fazer
parte do cotidiano das pessoas. Steve Jobs e Bill Gates foram os entusiastas dessa
revolução.
DICA DE FILME: JOBS, PIRATAS DA INFORMÁTICA, REVOLUTION OS.

Jobs tem na Nexflix

Piratas da Informática não encontrei no Youtube

Revolution OS tem no Youtube


Novas Tecnologias da Informação e Comunicação

Denominam-se Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) as


tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução
Informacional, “Revolução Telemática”, ou Terceira Revolução Industrial,
desenvolvidas gradativamente desde a segunda metade da década de 1970,
principalmente nos anos 1990.

A imensa maioria delas se caracteriza por agilizar, horizontalizar e tornar menos


palpável, isto é, fisicamente manipulável o conteúdo da comunicação, por meio da
digitalização e da comunicação em redes — mediada ou não por computadores —
para a captação, transmissão e distribuição das informações: texto, imagem
estática, vídeo e som.

São consideradas NTICs, entre outras:

● computadores pessoais (PCs, personal computers);

● câmeras de vídeo e foto para computador ou webcam;

● CDs e DVDs, permitindo gravações domésticas;

● diversos suportes para guardar e portar dados, como os discos rígidos ou


HDs, cartões de memória, pen drives,

● e assemelhados;

● telefonia móvel (telemóveis ou telefones celulares);

TV por assinatura:

● TV a cabo;

● TV por antena parabólica;

internet:

● correio eletrônico (e-mail);

● listas de discussão (mailing lists);

● world wide web (principal interface gráfica);


● websites e home pages;

● streaming (Áudio contínuo de áudio e vídeo via internet);

● podcasting (transmissão sob demanda de áudio e vídeo via internet);

● wikipédia, possível graças à internet, à www e à invenção do wiki;

tecnologias digitais de captação e tratamento de imagens:

● captura eletrônica ou digitalização de imagens (scanners);

● fotografia digital;

● vídeo digital;

● cinema digital (da captação à exibição);

● som digital;

● TV digital;

● rádio digital;

tecnologias de acesso remoto sem fio (wireless):

● Wi-Fi;

● Bluetooth;

● RFID;
Sistemas Analógico e Digital

Nos sistemas analógicos, converte-se a manifestação do fenômeno que se quer


aferir, em algum tipo de sinalização visual que se comporta analogamente.

Nos sistemas digitais mede-se com determinada frequência o estado; e os


resultados são sempre traduzidos por dígitos.

A vitrola é um exemplo de informação analógica. O mp3 foi sua evolução digital.


Assista ao vídeo para entender melhor.

Existem duas classes de computadores, fundamentalmente diferentes, quanto ao


princípio de operação: computadores analógicos e computadores digitais.

Os computadores analógicos têm emprego principalmente em laboratórios de


pesquisa e para aplicações científicas e tecnológicas, enquanto os computadores
digitais têm emprego mais generalizado em bancos, comércio, indústria e empresas
de modo geral.
A evolução tecnológica e da computação

1624 – Heinrich Schikart constrói a primeira máquina com rodas dentadas;

1642 – Blaise Pascal constrói a primeira calculadora mecânica;


1728 – Falcon utiliza cartões perfurados como memória para máquinas;

1805 – Jackard cria o primeiro tear automático;

1830 – Motor diferencial de Babbage;


1874 – Primeira máquina de escrever;

1890 – Herman Hollerith realiza o primeiro processamento automático de dados;

1892 – Máquinas de cálculo Burroughs;

1900 – Memória magnética;

1906 – Tubo de vácuo;

1926 – Transistores;

1936 – Alan Turing descreve a fundamentação teórica do computador;


(O jogo da imitação).

1936 – Primeiro computador elétrico de Atanasoff e início dos computadores ABC;

1940 – Lógica Booleana de Claude Shannon;

1941 – Konrad Zuse desenvolve o primeiro computador eletrônico programável;

1944 – Koward Ailsen cria o Mark I, primeira máquina totalmente automática;


1946 – ENIAC torna-se operacional, inaugurando a primeira geração de
computadores;
1948 – MIT desenvolve a cibernética;

1950 – Primeiro transistor de junção bipolar; primeiro modem digital;

1959 – Circuito Integrado, marca de inovação tecnológica;

1960 – Theodore H. Nelson e o hipertexto; surgimento do sistema Unix baseado no


Mutics;

1964 – Linguagem de programação Basic;

1965 – Leis de Moore sobre a capacidade do microchip;

1969 – ARPANET dá início à internet;

1971 – Primeiro microprocessador, o Intel 4004; redes LAN sem fios (wireless);
primeiro e-mail;

1972 – Surge a Ethernet;

1975 – Bill Gates e Paul Allen criam a Microsoft; BASIC para o MITS Altair;

1981 – Lançamento do IBM PC; Microsoft inicia o desenvolvimento do MS-DOS;

1985 – Lançamento do Windows 1.0;

1991 – Nasce o Linux;

1993 – Lançamento do microprocessador Pentium;

2001 – Lançamento do primeiro iPod da Apple;

2004 – Microprocessador Pentium 4E com capacidade de três bilhões de operações


por segundo;

2006 – Lançamento do microprocessador Intel Core Duo;

2007 – Primeiros microprocessadores fabricados sem chumbo, resguardando o


meio ambiente;

2007 – IBM lança primeiro chip a laser;


2008 – Apple lança o iPhone;

2009 – Microsoft lança o Windows 7;

2010 – Apple apresenta o iPad.


Como funciona um computador?

Um sistema de computador é integrado pelo hardware e pelo software.

O hardware é o equipamento propriamente dito, incluindo os periféricos de entrada e


saída; a máquina, seus elementos físicos: carcaças, placas, fios, componentes em
geral. O hardware é constituído por elementos básicos, ditos unidades funcionais
básicas: unidade central de processamento, memória principal e unidades de
entrada e saída (E/S).

O software é constituído pelos programas que lhe permitem atender às


necessidades dos usuários.

O software abriga programas fornecidos pelos fabricantes do computador e


programas desenvolvidos pelo usuário. Assim, podem-se considerar: software do
fabricante e software do usuário.

No software do fabricante (produzidos pelas software-houses), destaca-se o


sistema operacional, responsável pelo controle das operações do computador e de
seus periféricos, proporcionando a alocação e a otimização de recursos
operacionais.

Além dele, o software do fabricante abriga programas destinados a auxiliar o


desenvolvimento e a manutenção de sistemas aplicativos como: gerência de Banco
de Dados e gerência de Comunicação de Dados.

Há também outro ator envolvido no processo que é o peopleware, ou seja, as


pessoas que desenvolvem softwares, constroem o hardware e usam o sistema
computacional.

Dos três componentes básicos do hardware, dois são fundamentais para o


processamento dos dados propriamente dito: a Unidade Central de Processamento
(UCP, também abreviada com frequência por CPU, em função de sua denominação
em inglês); e a Memória Principal.

A UCP é a unidade “ativa” desse núcleo, pois nela são coordenadas e executadas as
instruções e as operações aritméticas e lógicas.

Diz-se que a memória é um dispositivo “passivo” pois a partir dela são fornecidos
elementos à UCP ou a uma unidade de entrada/saída. Também para ela voltam os
dados vindos da UCP ou de uma unidade de entrada.
Processamento de dados

Em qualquer atividade humana, verifica-se que a resolução dos problemas consiste


em uma série de tarefas, das quais as fundamentais são: decidir o que e como fazer
e executar as operações.

Nas atividades em que se emprega o computador, os homens tomam as decisões e


a máquina as executa.

O computador é mais do que um simples instrumento para solução de problemas.

Hoje em dia, ele é largamente utilizado como máquina capaz de executar uma série
de tarefas complexas que, se fossem feitas manualmente, exigiriam um tempo
muitíssimo maior.

Desse modo, o computador é um dispositivo que aumenta grandemente a gama de


atividades que podem ser desenvolvidas pelo homem.

A todas as atividades que, a partir de dados conhecidos, através de processamento,


conduzem a resultados procurados, com ou sem emprego de qualquer equipamento
auxiliar, podemos denominar atividades de processamento de dados.

Há quem prefira denominar Processamento Automático de Dados (PAD) ou


Processamento Eletrônico de Dados (PED).

Qualquer processamento se realiza segundo o esquema:

Essa é a essência do processamento de dados, ou seja, seu ciclo vital.


Computação em nuvem (cloud computing)

A computação em nuvem é uma tecnologia que permite a distribuição dos seus


serviços de computação e o acesso on-line a eles sem a necessidade de instalar
programas.

Justamente por não necessitar da instalação de programas, ou do armazenamento


de dados, o conceito originado do inglês cloud computing faz alusão à “nuvem”.

Com isso, seus serviços podem ser acessados de maneira remota, de qualquer lugar
do mundo e a hora que você e sua equipe desejarem.

A distribuição dos serviços é feita por meio de uma plataforma de serviços cloud via
Internet com uma definição de preço conforme o uso.

E tal distribuição é determinada pela computação em nuvem, sob demanda de poder


computacional, armazenamento de banco de dados, aplicações e outros recursos
de TI da empresa.

De forma mais genérica e resumida, pode-se dizer que a computação em nuvem


pode te proporcionar inovações mais rápidas, recursos flexíveis e economia em
escala.

Existem até sistemas operacionais que funcionam todo na internet. Alguns acessam
o aparelho celular remotamente para copiar arquivos.

Ótimo exemplos de computação em nuvem são o Google Drive e o Dropbox.


Google Photos

É outro serviço gratuito do Google para armazenamento de fotos e vídeos. O usuário


configura no celular ou no computador para sincronizar automaticamente toda vez
que uma uma foto ou vídeo é gravado.

A vantagem dessa ferramenta é que o backup é gratuito com qualidade reduzida, o


que fica muito bom para o usuário.

Se você trocar de celular as cópias continuam nos servidores Google e você só


precisa logar na sua conta no celular para ter acesso a tudo novamente.

Gmail

O gerenciador de e-mails do Google também é considerado um serviço na nuvem,


pois funciona na internet o tempo todo e não precisamos nos preocupar em ter
cópias de segurança no computador.

De qualquer lugar basta fazer o login na sua conta e acessar suas mensagens.
Muitos usam até para fazer backup de arquivos.

Outros serviços: OneDrive, Mega, WeTransfer, Google Drive, Youtube, WhatsApp,


Instagram, E-mails...
A memória do computador

O bit

Bit é a sigla para Binary Digit, que em português significa dígito binário, ou seja, é a
menor unidade de informação que pode ser armazenada ou transmitida. É
geralmente usada na computação e teoria da informação. Um bit pode assumir
somente 2 valores, como 0 ou 1.

Os computadores são idealizados para armazenar instruções em múltiplos de bits,


que são denominados bytes. Inicialmente, byte tinha tamanho variável, mas
atualmente tem oito bits, bytes de oito bits também são chamados de octetos.
Existem também alguns termos para referir-se a múltiplos de bits, como kilobit,
megabit (Mb) e gigabit (Gb).

O que é Byte?

Byte (lê-se baite) é uma unidade de informação digital equivalente a oito bits. O
símbolo do byte é um (B) maiúsculo, para diferenciar de bit (b). O byte é usado em
geral nas áreas de computação e telecomunicações, sendo nesta última
comumente designado por octeto.

O termo "byte" é frequentemente usado para especificar quantidade, por exemplo, a


quantidade de memória de um determinado dispositivo ou a capacidade de
armazenamento. Exemplo: 16 GB (gigabyte).

Cada byte representa um único caractere de texto num computador. O byte


representa letras, símbolos, números, sinais de pontuação, caracteres especiais etc.
e codifica variadas informações numa máquina.
Para exprimir quantidades de dados, são usadas as seguintes medidas:

1 Byte = 8 bits

1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes

1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes

1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes

1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes

1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes

1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes

1 zettabyte (ZB ou Zbytes) = 1024 exabytes

1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes


Classificação dos computadores quanto ao porte

O tamanho da memória acaba por se constituir em um parâmetro importante na


definição da capacidade ou porte de um computador. Globalmente, no entanto, esse
porte depende de quatro tecnologias: componentes — essência da memória e do(s)
processador(es) — arquitetura, periféricos e software básico.

A classificação dos computadores quanto ao porte é algo que se tem apresentado


extremamente mutável ao longo dos anos. Em face do que hoje é oferecido, pode-se
reconhecer:

1. Mainframe: Computador dedicado ao processamento de grande volume de


informações. Ocupa muito espaço e necessita de um ambiente especial,
incluindo instalações de refrigeração, algumas vezes a água.
2. Supercomputador: Utilizado quando o problema é o tempo de cálculo.
Normalmente, empregado como servidor de rede com sistemas que
gerenciam o tráfego de arquivos e correio eletrônico.
3. Microcomputador: Computador de pequeno porte para uso pessoal, tanto
para fins domésticos quanto comerciais. Seus recursos são limitados,
visando ter um custo reduzido para o consumo no mercado.
4. Minicomputador: Computador de médio porte empregado como suporte
multiusuário, sem placas ou programas instalados. Pode ser conectado
diretamente a um servidor para emular seus recursos como se tivessem
instalados nele.
5. Computador portátil: Também conhecido como laptop ou notebook. Trata-se
de computador igual aos microcomputadores, mas desenvolvido com alta
tecnologia que o torna bem compacto.
6. Mesa digitalizadora: Computador com sensores que detectam interferências
como toque, movimento, pressão ou calor.
7. Computador de mão: Também conhecido como Handheld ou PDA (Personal
Digital Assistant), projetado com tecnologia que visa compactar tanto seus
componentes quanto a forma de armazenar os dados.
8. Equipamentos de automação: São minicomputadores com sistemas
projetados para executar apenas uma função específica, realizando trabalhos
repetitivos ou análises rápidas.
9. Consoles de Jogos: Esses equipamentos apresentam, por vezes, elevada
complexidade e/ou grandes recursos gráficos, ditados por suas funções
específicas de processamento.
Sistema operacional

O sistema operacional é o responsável por fazer a abstração do hardware para o


usuário. Ou seja, o usuário só consegue executar uma ação no hardware por meio
do sistema operacional.

Por exemplo, para fazer uma impressão o sistema operacional entra em contato
com a impressora por meio de outro software chamado driver que se comunica com
a aplicação de deseja imprimir.

Outras funções do sistema operacional são:

Gerenciar memória;
Gerenciar processos;
Sistema de arquivos; e
Entrada e saída de dados.

Os principais sistemas do mercado são: Windows, Linux e Mac OS.

O Linux é gratuito e livre, sendo os outros pagos.

O Android e iOS são sistemas operacionais usados em smartphones.


Microsoft Windows

Windows é um sistema operacional de multitarefas para computadores e


dispositivos móveis, desenvolvido pela Microsoft. A palavra Windows significa
literalmente “janelas”, na tradução do inglês para o português.

Inicialmente, o Windows oferecia apenas uma interface gráfica, funcionando


unicamente em programas em modo gráfico. Desde então, este sistema operacional
tem evoluído, tanto em termos de funcionalidades, design e eficiência. Até o
momento, o Microsoft já conta com dezenas de atualizações, sendo as mais
conhecidas: Windows 95, Windows 98, Windows 2000, Windows XP, Windows Vista
e, mais recentemente, o Windows 10.

As funções do sistema operacional do Windows é facilitar o acesso do usuário ao


computador, com interfaces mais eficientes, atrativas e fáceis de utilizar, além de
integrar softwares mais rápidos e eficazes.

Principais funções do Windows 10


O Windows 10 é um sistema operacional cheio de recursos, mas poucos deles são
conhecidos, o que o resume apenas para o uso de funções básicas.

Painel de controle, gerenciador de tarefas, adicionar e remover programas, Windows


Explorer, gerenciador de discos, desfragmentador de discos, configurações
regionais, central de rede e compartilhamento, configuração e compartilhamento de
impressoras, dentre outras funções mais avançadas de redes, firewall e acesso
remoto.

Vídeos recomendados sobre os tópicos acima:

➔ Como funciona o painel de controle do Windows?


➔ Painel de Controle: Sistemas e Segurança
➔ Painel de Controle: Rede e Internet
➔ Painel de Controle: Hardware e Sons
➔ Painel de Controle: Adicionar e remover programas
➔ Painel de Controle: Adicionar e remover usuários
➔ Painel de Controle: Aparência e personalização
➔ Painel de Controle: Data e região
➔ Painel de Controle: Recursos de acessibilidade
O que é Kernel Linux?

Linux é um Sistema Operacional (kernel), assim como o Windows e o Mac OS, que
possibilita a execução de programas em um computador e outros dispositivos.
Linux pode ser livremente modificado e distribuído.

Linux é o nome dado apenas ao núcleo do sistema operacional, chamado de Kernel.

Kernel é um conjunto de instruções que controla como será usado o processador, a


memória, o disco e dispositivos periféricos. É o software presente em todo sistema
operacional que dita como o computador deve funcionar. O Kernel Linux foi criado
pelo Linus Torvalds, com a primeira versão oficial lançada em 1991.

Distribuição Linux

Uma distribuição é um projeto com objetivo de empacotar um conjunto de


aplicações Linux, com padrões estabelecidos e um assistente para instalação. Em
uma analogia aos automóveis, seria uma montadora que une diversas peças para
criação de um veículo pronto para ser usado.
Antigamente era um sistema muito difícil de usar, pois exigia conhecimentos mais
avançados em comandos de terminar e conhecer um pouco de programação para
compilar e instalar algumas aplicações. Hoje em dia é tão fácil quanto o Windows.
Conhecendo o computador por dentro

Um computador é constituído de vários componentes. Assumiremos que em nossa


discussão trataremos de “peças” já devidamente prontas para uso.

Placa-mãe

Motherboard ou mainboard são nomes dados, em inglês, para placa-mãe. Essa é a


placa principal do computador. É por meio dela que os demais componentes são
conectados.

Existem inúmeras características e recursos presentes em placas-mãe que você


precisa saber em detalhes para poder escolher a placa-mãe correta para o seu
computador.
Placas-mãe possuem várias características e recursos, muitos sendo opcionais e,
portanto, não presentes em todos os modelos. Você precisa conhecer bem essas
características e recursos para escolher o modelo de placa-mãe que melhor lhe
atenderá.

Tamanho

Placas-mãe estão disponíveis em diversos tamanhos. O tamanho XL-ATX não é


padronizado e seu tamanho exato depende do fabricante.
Quanto ao modelo de construção de uma placa-mãe, existem dois tipos: on-board e
off-board, sendo a primeira a mais comum.

Normalmente em uma placa on-board as placas de vídeo, rede e áudio são


acopladas a ela.

As placas-mãe de alguns fabricantes, em casos específicos as placas on-board,


podem ter ou não todos os itens mencionados.

Já na placa off-board, as placas de vídeo, rede e demais componentes, adquiridos à


parte, devem ser incorporados em slots.

Na hora de optar por uma ou por outra, é necessário verificar quais as necessidades
do usuário. Por exemplo, se o usuário utiliza o computador para jogos sofisticados
ou trabalha com softwares de edição de imagens, uma placa de vídeo externa se faz
necessária.
Slots de Expansão

Os conectores de expansão, também chamados “slots”, são usados para


instalarmos placas avulsas que dão determinadas características extras ao seu
computador. A mais conhecida dessas placas é a placa de vídeo.

Atualmente, o tipo mais comum de slot de expansão chama-se PCI Express (muitas
vezes, abreviado PCIe ou PCI-E), que podem ser encontrados em quatro diferentes
tipos: x1, x4, x8 e x16.

O tamanho desses slots é diferente, com os slots x1 sendo os menores e os slots


x16 sendo os maiores.

Praticamente, todas as placas-mãe atuais terão pelo menos um slot x16 (usado por
placas de vídeo) e pelo menos um slot x1. Outros tamanhos de slot PCI Express são
menos comuns.

Importante notar que a quantidade e tipos de slots de expansão que uma placa-mãe
tem dependem de seu modelo.

A classificação dos slots PCI Express diz respeito à sua velocidade, com x1
significando que ele trabalha na velocidade padrão, x4 significando que ele trabalha
quatro vezes a velocidade padrão, e assim por diante.
Soquete do Processador

Você precisa comprar uma placa-mãe que use o mesmo tipo de soquete do
processador que você escolheu.

Por exemplo, se você escolheu um processador soquete AM4, precisará


obrigatoriamente usar uma placa-mãe que tenha o mesmo soquete, caso contrário,
não conseguirá instalar o seu processador na placa.

Soquete é o local onde o processador será instalado na placa-mãe. Processador de


marcas diferentes não são compatíveis.

Até mesmo de marcas iguais às vezes não funcionam dependendo do modelo do


soquete.

Soquete do Processador
Processador da INTEL
Processador

Fisicamente falando, o processador é uma peça quadrada com pinos ou contatos


em sua parte inferior.

Ele deve ser instalado na placa principal do computador, chamada placa-mãe, e em


cima dele, você deverá instalar um sistema de refrigeração.

Algumas poucas placas-mãe já trazem o processador soldado diretamente na


placa-mãe.

Atualmente, existem dois grandes fabricantes deste componente, Intel e AMD, com
cada empresa oferecendo dezenas de modelos diferentes para você escolher.

O processador é composto por 3 partes:

Uma unidade de aritmética e lógica (ULA) que é a unidade central do processador,


utilizada para executar as operações aritméticas e lógicas entre dois números;

Uma unidade de controle (UC), responsável por armazenar a posição de memória


que contém a instrução que o computador está executando neste momento e uma
memória central.

O que precisamos saber por enquanto é que a UC irá informar à ULA qual operação
e informação da memória ela deverá executar, buscando, para isso, a informação
necessária.

Depois, transfere o resultado de volta para o local apropriado da memória e o ciclo


seguirá para todas as ações pedidas por nós.
Cooler

O cooler é um componente que serve para refrigerar o processador do computador e


sua instalação é obrigatória. Coolers podem usar ar (o mais comum) ou líquido
refrigerante para remover o calor do processador.

Sistemas de refrigeração líquida são também chamados “water cooler”, embora na


realidade, eles não usem água pura, mas sim, misturada a um líquido refrigerante
para evitar a corrosão das peças. Outros componentes do computador podem usar
sistemas de refrigeração também chamados de “cooler”.

Cooler a Ar
Water Cooler

Processadores mais baratos vêm com cooler por padrão e vai dar conta do recado.
Computadores top de linha que exigem mais poder de processamento são
necessários comprar um cooler avulso para ter um melhor desempenho, pois
esquentam muito.

Ao comprar um é necessário verificar se é compatível com o seu processador e com


a sua placa-mãe, além do gabinete do PC.
Portas USB (Universal Serial Bus)

Portas USB servem para a instalação dos mais diversos dispositivos externos, tais
como câmeras digitais, leitores de cartões de memória, webcams, impressoras,
scanners, memórias USB (pendrives), discos rígidos externos, unidades ópticas
externas, teclados, mouses, joysticks, fones de ouvido, microfone, headsets, etc.

Enfim, a maioria dos periféricos externos utilizam conexão USB.

As portas USB podem ter vários formatos físicos, mas os dois mais usuais em
computadores são o tipo A, que é o conector USB mais tradicional que existe e que
você já deve estar acostumado, e o tipo C, que é mais recente e é um tamanho
miniatura arredondado, que tem como característica ser “reversível”, isto é,
diferentemente do que acontece em conectores tipo A, plugues tipo C não têm
“posição certa” ou “posição errada” de serem encaixados na porta.
Velocidades de transmissão
Memória RAM (Principal) Random Access Memory

Todo computador precisa de memória principal (RAM) para funcionar. Este


componente é vendido em pequenas placas chamadas “módulos” ou “pentes”.

Memória para PC

Memória para notebook

O termo memória é amplamente utilizado para falar em recurso de armazenamento.


A memória principal é para armazenamento interno, exclusivo do sistema e de forma
temporária.
Também conhecida como memória RAM (Random Access Memory) ou memória de
acesso aleatório, ela é responsável pela troca de informações entre o processador e
os softwares em execução.

A memória RAM é volátil, ou seja, quando existe o desligamento da energia que a


mantém em funcionamento, os dados ali contidos são perdidos.

Isso explica, por exemplo, por que quando você utiliza um editor de texto e não salva
o trabalho e ocorra uma interrupção no fornecimento de energia no hardware ou
mesmo um problema no sistema operacional – software – tudo se perde.

É comum ao falarmos sobre o processador afirmar que ele é extremamente


importante para o desempenho do computador. Entretanto, a memória RAM
também é fator essencial para a velocidade do processamento. Como o
processador não lê informações diretamente da memória secundária, a memória
RAM fica entre todo o processo de leitura e escrita de softwares.

Se ela não tiver capacidade de armazenamento compatível com a necessidade do


usuário, será uma máquina lenta, independentemente do tipo de processador
utilizado.

Os pentes de memória são instalados em slots, os quais têm barramentos especiais


de forma a melhorar o desempenho do computador.

A imagem abaixo mostra em detalhes onde os pentes são encaixados. Eles têm, em
suas extremidades, travas plásticas. Isso evita que fiquem mal encaixados ou se
soltem.
Atualmente as tecnologias mais comuns são a DDR3 e DDR4. Quando for comprar
deverá saber qual o modelo da sua placa-mãe.
Memória secundária

A memória secundária, também chamada de memória de massa, é responsável pelo


armazenamento definitivo de dados.

O dispositivo padrão para esse tipo de armazenamento é o disco rígido ou hard disk
(HD).

Normalmente HD é o nome mais utilizado.

O HD é um dispositivo eletromagnético que permite que os dados sejam


armazenados em seus discos internos, que são revestidos por uma camada
magnética que permite, de forma permanente, gravar os dados.

Uma cabeça de leitura executa a função de entrada e saída de dados.


Há vários padrões de comunicação entre o HD e o sistema computacional.

Alguns padrões permitem que ele seja trocado enquanto está ligado ao computador.
Isso é extremamente necessário em computadores que não podem ser desligados,
evitando perdas a usuários a ele conectados.

Além disso, os cabos de conexão são mais finos, reduzindo custo. A expansão do
número de HDs também é mais simples.

A imagem abaixo mostra um modelo de HD e suas conexões.

SSD

SSDs (Solid State Drives) recebem esse nome para se diferenciar dos HDDs (Hard
Disk Drive, que chamamos de discos rígidos), já que não utilizam partes móveis. Ou
seja, não sofrem com possíveis falhas mecânicas, já que não há nada se
movimentando dentro de um SSD.

Ainda que discos rígidos sejam capazes de armazenar uma grande quantidade de
dados por um custo relativamente baixo, os SSDs são insuperáveis em termos de
velocidade. O pior SSD que você encontrar será, pelo menos, três vez mais ráṕido
que um disco rígido de boa qualidade.
Basicamente temos 3 padrões em uso: o SATA, utilizados em HDDs e SSDs mais
básicos, o M.2, que pode usar tanto os padrões SATA quanto NVMe, e AIC (Add-in
card), que usam o conector PCIe da máquina (em desktops, naturalmente).

SSD Sata
SSD M.2

AIC
HD x SSD
Placa de Rede

Outro componente que já vem embutido em todas as placas-mãe é uma porta de


rede, também chamada porta Ethernet.

Como o nome diz, ela serve para conectar seu computador a uma rede com fio,
sendo também a porta usada para conectar seu computador ao modem de Internet
banda larga ou roteador da sua rede.

Algumas placas-mãe vêm com duas portas de rede, em vez de apenas uma. Este
recurso serve para montar recursos avançados de rede, como compartilhar a
Internet sem o uso de um roteador (não recomendado), conectar um computador a
duas redes distintas ou dobrar a velocidade de rede.
Conexão em um roteador sem fio
Placa de vídeo

Você precisará ter uma placa de vídeo no seu computador para que possa
conectá-lo a um monitor de vídeo. Porém, dependendo do tipo de uso que for dado
ao computador, este componente pode não ser necessário e você poderá
economizar uma boa grana.

Existem as placas de vídeo on-board (soldada na placa-mãe de fábrica) e as placas


off-board (placas avulsas) que têm um melhor desempenho (voltadas para
processamento gráfico).

Placa off-board
Acima (placa on-board). Abaixo (placa off-board).

Alguns conectores de vídeo são: HDMI, VGA, DVI, DisplayPort e Thunderbolt.


Fonte de Alimentação

Os dispositivos encontrados dentro do computador exigem tensões diferentes para


sua alimentação.

As fontes de alimentação são usadas não só para suprir a demanda de energia


elétrica, mas para permitir conexões diferentes, dependendo da necessidade de
cada periférico.

Os conectores são projetados de forma a impedir que alguém ao dar manutenção,


ou mesmo ao montar o computador, o faça de forma incorreta.

As fontes de alimentação variam em função da potência a ser suprida. Dessa forma,


antes de substituir uma fonte por outra é necessário que seja observada a sua
especificação.

Isso permite maior durabilidade da fonte, além de evitar aquecimentos


desnecessários.
Suíte de escritório

Uma suíte de escritório é uma expressão que remete ao conjunto integrado de


aplicativos voltados para as tarefas de escritório, tais como editores de texto,
editores de planilhas, editores de apresentação, aplicativos, agenda de
compromissos, contatos, dentre outros.

O pacote mais famoso é o Microsoft Office. Temos também a opção gratuita


LibreOffice. Temos ainda uma suíte com menos recursos, mas que atende a maioria
de serviços de escritório, gratuita e on-line chamada Google Drive.

Vamos focar nesse curso nesse último por ser mais fácil de usar e disponível para
qualquer pessoa que tenha um computador ou um celular conectado na internet.

A seguir alguns vídeos em que explico melhor cada um dos serviços que compõem
o Google Drive*:

➔ Como funciona o Google Drive?


➔ Como funciona o Google Documentos?
➔ Como funciona o Google Sheets (planilhas)?
➔ Como funciona o Google Apresentações?

*São vídeos que eu gravei, mas postado em outro canal.

Ferramentas de produtividade

Alguns aplicativos podem ajudar em nossas tarefas do dia a dia. Lógico que
precisamos ter disciplinas para as coisas darem certo. Cito algumas ferramentas:
Google Agenda, Google Keep, Trello, Evernote. Se fizermos uma pesquisa existem
outras diversas, mas essas são algumas que ajudam que está a procura de uma
solução gratuita e simples de usar.
A internet

A internet é o conjunto de redes de computadores que, espalhados por todas as


regiões do planeta, conseguem trocar dados e mensagens utilizando um protocolo
comum. A internet traz uma extensa gama de recursos de informação e serviços,
como os documentos inter-relacionados de hipertextos da World Wide Web (WWW),
redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) e infraestrutura de apoio a correios eletrônicos
(e-mails).

Atualmente é possível encontrar computadores ligados à Internet em quase todos


os lugares (empresas, lares, escolas, universidades, clubes, igrejas, etc) do
cotidiano. As pessoas que já utilizam esse meio de comunicação experimentam
cada vez mais alterações em seu modo de vida por meio da internet.

A origem da internet
A origem da internet é datada pelos idos de 1960, quando os Estados Unidos
encomendou uma pesquisa para construir uma forma de comunicação robusta e
sem falhas através de redes de computadores.

Mapa de distribuição da rede ARPANET em 1974.

Entretanto, ela surgiu oficialmente em 1993, onde deixou de ser utilizada apenas por
governos e de natureza acadêmica, e passou a estar presente nos diversos
segmentos de empresas, residências, e etc. As conexões para acessar a internet
também evoluíram muito com o passar dos anos, tornando-a cada vez mais rápidas
e práticas. No período entre a década de 1990 e o início dos anos 2000, notou-se um
rápido crescimento do uso da internet, por conta das inovações tecnológicas que
foram sendo criadas a partir dela.

Sugestão de leitura sobre Segurança na Internet:


https://edu.gcfglobal.org/pt/seguranca-na-internet/o-que-e-cyberbullying-e-como-evitalo/1/

O CURSO CONTINUA… SÓ QUE AINDA VOU ESCREVER A APOSTILA E GRAVAR MAIS. =)


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