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Introdução à computação - M
Paulo Sérgio Marques dos Santos
PRESIDENTE DA REPÚBLIC A
Lui z Inácio Lula da Silva
GOV E R N AD O R D O E S TAD O
Wellington Dias
DI AGR AM AÇ ÃO
C.D.D. 004
2
SUMÁRIO GERAL
1. Noções básicas............................................................ 06
1.1. Introdução................................................................. 06
1.2. Sistema de Computação........................................... 08
1.3. Representação de dados.......................................... 08
1.4. Hardware................................................................... 18
1.5. Software.................................................................... 27
1.6. Exercícios.................................................................. 34
1.7. Referências Bibliográficas......................................... 38
4.1. Introdução.............................................................. 92
4.2 Resolvendo pequenos problemas......................... 98
4.3 Estruturas condicionais if, if else........................... 101
4.4 Estruturas de repetição while, for.......................... 103
4.5 Funções................................................................. 109
4.6 Exercícios.............................................................. 112
4.7 Referências Bibliográficas..................................... 114
3
Unidade 1
Lógica: Conceitos Fundamentais
Resumo
O presente capítulo visa apresentar ao aluno os
principais conceitos da lógica. Isto se faz necessário
melhor entender as questões principais da lógica.
Além dos conceitos principais da lógica é também
apresentados os Princípios da Lógica. Entre os
principais conceitos discutidos estão o de conceito,
termo, juízo, proposição, raciocínio e argumento. É
discutido o conceito de verdade, bem como as
teorias da verdade.
SUMÁRIO
UNIDADE 1: Noções básicas
1. Noções básicas............................................................ 06
1.1. Introdução................................................................. 06
1.2. Sistema de Computação........................................... 08
1.3. Representação de dados.......................................... 08
1.4. Hardware................................................................... 18
1.5. Software.................................................................... 27
1.6. Exercícios.................................................................. 34
1.7. Referências Bibliográficas......................................... 38
5
1. Noções básicas
1.1. Introdução
Para iniciar o estudo da Computação é necessário que
voltemos no tempo e conheçamos um pouco da evolução na maneira
de se fazer cálculos.
Mecânica
Máquina de Pascal Fazia adição e subtração. 1642
6
Eletrônica
1ª Geração - Surgimento do Mark I (1944), De 1940 a
Tecnologia de ENIAC (1945), EDVAC (1946), 1955
válvulas UNIVAC I (1951), IBM 650
(1954).
7
1.2. Sistema de Computação
Um sistema de computação se baseia em três componentes, a
saber:
Hardware
Software
Peopleware
8
Linguagens humanas usam palavras que contêm um número variável
de caracteres. Computadores não possuem a capacidade de
trabalhar com palavras de tamanho variável. Por isso, suas
“palavras” (representação de caracteres e números) têm um número
predeterminado de caracteres, que, na linguagem binária, são
chamados de bits (binary digits). Os primeiros computadores
pessoais que se tornaram populares usavam 8 bits (1 byte- binary
term) para representar uma “palavra”. Assim, o computador sabia
onde começava uma palavra e onde ela acabava apenas contando o
número de bits. A partir da evolução dos computadores, as “palavras”
evoluíram para 16 bits (PC 286), 32 bits (PC 386-Pentium) e 64 bits
(maioria dos computadores de hoje). Dessa forma, uma “palavra” do
computador passou a não ser mais composta apenas por um byte,
mas por 2, 4 e agora 8 bytes. Essa evolução permitiu que cada vez
mais coisas pudessem ser representadas através das palavras do
computador, aumentando o número de instruções inteligíveis por ele.
9
Estes sistemas numéricos são posicionais, isto é, cada quantidade é
representada em uma única forma, mediante certa combinação de
símbolos, que têm um significado distinto, segundo sua posição.
Dígitos 0 2 4 5 0 0
10
bits que formam um conjunto ordenado. Designaremos por bi cada bit
deste conjunto ordenado, no qual o sub-índice i corresponde ao
número da casa que o bit está ocupando. Seguindo a lógica de que
cada posição em número decimal vale 10 vezes mais que a posição
imediatamente a sua direita e 10 vezes menos que a posição
imediatamente a sua esquerda, no sistema binário cada casa vale 2
vezes mais que aquela que está imediatamente a sua direita e 2
vezes menos que a que está a sua esquerda. Desta forma, teremos
que, se o valor da primeira casa da direita for 20, a segunda valerá 20
x 2 = 21, e assim consecutivamente para a esquerda. Os valores
das casas ficam claros no seguinte esquema:
Se b0, b1, b2, etc., são os bits que se coloca em cada posição,
a quantidade representada valerá:
Em que bi = 0 ou 1.
11
Bit b1 Bit b2 Valor b1 b2
0 0 00
0 1 01
1 0 10
1 1 11
(0000)…………0 (1000)…………8
(0001)…………1 (1001)…………9
(0010)…………2 (1010)…………A
(0011)…………3 (1011)…………B
(0100)…………4 (1100)…………C
(0101)…………5 (1101)…………D
(0110)…………6 (1110)…………E
(0111)…………7 (1111)…………F
101000010111,10111001
Exemplo: (11001)2
Exemplo: 197
197 2
1 98 2
0 49 2
1 24 2
0 12 2
0 6 2
0 3 2
1 1 2
1 0
(197)10 = (11000101)2
Exemplo:
a) (11110001)2 b) (10010011)2
14
(101011)2 10 1011 0010 1011
(2 B)16
(101011)2 = (2B)16
Exemplo: (A56B)16
A 5 6 B
(A56B)16 = (1010010101101011)2
Exemplo: (A6B)16
A 6 B
(A6B)16 = (2667)10
Exemplo: 2736
11 10 16
15
1.3.6. Operações Numéricas em Binário
1.3.6.1. Adição
0 + 0 = 0
0 + 1 = 1
1 + 0 = 1
1010 10 1010 10
+ 0111 +7 + 0101 +5
10001 17 10001 15
1.3.6.2. Subtração
Regras:
0 - 0 = 0
1 - 1 = 0
1 - 0 = 1
Exemplos:
1001 11110
- 110 -11011
0011 00011
16
Explicando: Quando temos 0 menos 1, precisamos "pedir
emprestado" do elemento vizinho. Esse empréstimo vem valendo 2
(dois), pelo fato de ser um número binário. Então, no caso da coluna
0 - 1 = 1, porque na verdade a operação feita foi 2 - 1 = 1. Esse
processo se repete e o elemento que cedeu o "empréstimo" e valia 1
passa a valer 0. Perceba que, logicamente, quando o valor for zero,
ele não pode "emprestar" para ninguém, então o "pedido" passa para
o próximo elemento e esse zero recebe o valor de 1.
1.3.6.3. Multiplicação
1011
x 1010
0000
1+1011
0000
+ 1011
= 1101110
x 111
17
111
111
111
= 110001
1.4. Hardware
18
Responsável pela execução de instruções lógicas e
aritméticas. Quando um programa solicita uma operação matemática
ao computador, a UC entrega para ULA os dados envolvidos e a
operação a ser utilizada. A ULA executa o cálculo e imediatamente
devolve os dados para a UC.
1.4.2. Memória
1 MegaByte = 1 MB = 1024 KB
19
1 GigaByte = 1 GB = 1024 MB
1 Terabyte = 1 TB = 1024 GB
Para transformar:
20
PROM (Programmable ROM): tipo de memória programável.
Dispositivos de Entrada
Figura 3: Teclado
Figura 4: WebCam
Figura 6: Mouse
Figura 5: Scanner
21
Dispositivos de Saída
22
em cores. As mais sofisticadas apresentam qualidade de impressão
quase fotográfica.
23
aparelho de televisão, tendo como função transmitir informações do
computador ao usuário. Podem ser monocromáticos, os que
apresentam imagem em apenas uma cor (geralmente fósforo verde
ou branco), ou policromáticos, que apresentam imagens em várias
cores.
Figura 13: Monitor CRT a ULTRA VGA - Com 1024 pixels na horizontal e 768 na vertical
esquerda e LCD a direita é mais indicado para uso em monitores acima de 17
polegadas.
24
1.4.4. Dispositivos de Armazenamento
Discos magnéticos
25
O CD-ROM serve para o armazenamento de grandes
Vantagens:
26
Grava de forma seqüencial.
1.5. Software
• Sistema operacional;
• Interface gráfica;
• Linguagens de programação;
• Utilitários.
27
• UNIX, Linux: para os sistemas multiusuário.
Algumas siglas:
Gerações de linguagens
29
de bancos de dados, sendo hoje em dia muito usada em conjunto
com as linguagens de terceira geração.
HTML, XML e Java são três linguagens de programação que
constituem importantes ferramentas para a montagem de páginas de
multimídia para a internet, sites e aplicações baseadas em rede.
1.5.1.3. Utilitários
30
1.5.2. Quanto às leis e regras que regem seu uso, redistribuição
e modificação: software livre e proprietário.
Software livre
É o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo,
copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com
modificações, seja gratuitamente ou com custo. É importante não
confundir software livre com software grátis porque a liberdade
associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir
independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos
gratuitamente, mas que não podem ser modificados, nem
redistribuídos.
Software Proprietário
31
RealPlayer, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinZip, algumas
versões do UNIX, entre outros.
32
1.6. Exercícios
33
5. Os principais elementos que compõem uma Unidade Central de
Processamento são:
a) Mouse
b) ROM
c) RAM
d) Disquete
e) Winchester
34
a) Permanece na memória mesmo depois de desligado.
d) É gravado na ROM.
a) 1.6 Gb = Mb _____________________________
b) 32 Mb = Kb _______________________________
c) 512 Kb = Mb ______________________________
d) 8 Mb = bytes______________________________
35
a) Baixo nível.
b) Alto nível.
c) Nível médio.
d) Nível inferior.
e) Nível superior.
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
_______________________________________________________
36
1.7 Referências Bibliográficas
37
Unidade 2
Sistemas Operacionais e
Aplicativos
Resumo
Nesta unidade, trabalhamos com uma breve
abordagem de sistemas operacionais e sua
aplicação. É apresentada também, uma explanação
sobre edição de textos usando o editor de textos
BrOfficer.Org Writer e são apresentadas formas de
criar, salvar, copiar, mover e editar arquivos e pastas.
Incluímos também, noções de Internet, seus
principais serviços, aplicativos e configurações do
navegador Mozilla Firefox.
SUMÁRIO
42
2. Sistemas operacionais
2.1. Introdução
43
Linux: é um sistema operacional baseado na arquitetura Unix que foi
desenvolvido por Linus Torvalds inspirado no sistema Minix, que por
Windows: foi criado pela Microsoft, empresa fundada por Bill Gates
e Paul Allen. É um produto comercial, com preços diferenciados para
cada uma de suas versões. Embora haja uma enorme quantidade de
cópias ilegais instaladas, ele é o sistema operacional mais usado do
mundo.
44
funcionamento, da sua história e do seu contexto são, na visão de
muitos, indispensáveis, mesmo para os leigos em informática.
2. gerenciamento de memória;
3. sistema de arquivos;
45
informações, como textos, sons, imagens, vídeos, cálculos, etc.
46
fora dele. Os procedimentos para copiar, colar, recortar, renomear,
remover, entre outros, são semelhantes aos do sistema operacional
Windows. Com relação à segurança e privacidade dos dados, cada
Pasta do usuário tem seu acesso restrito ao dono, ou seja, seu
usuário. Assim sendo, nenhum usuário poderá visualizar os arquivos
contidos nas pastas dos outros usuários do computador, a menos
que o próprio dono delegue permissão para isso. Um desenho de
cadeado na parte inferior da pasta ou arquivo simboliza o modo
protegido.
O importante a esclarecer é que um arquivo salvo por um
usuário possui, por padrão, permissão de leitura (pode ler) para os
47
depois em Pasta e aparecerá a seguinte janela:
2.3. Textos
48
2.3.1. Tela do BrOffice.org Writer
49
2.3.2. As Barras da Tela do BrOffice.org Writer
Barra de Menus
Barra de Formatação
Barra de Status
50
funcionalidades associadas.
Tecla Função
Alt (Alternate) Transforma algumas teclas em teclas alternativas. Por
exemplo, se pressionada juntamente com a tecla em
destaque do menu, o mesmo será aberto.
Backspace Apaga caracteres à esquerda do cursor.
Caps Lock Fixa a letra maiúscula
Ctrl (Control) Ou tecla de controle. Associada a outras teclas, produz
o mesmo efeito de alguns comandos.
Delete ou Del Apaga caracteres à direita do cursor.
Enter Em alguns casos funciona como um OK. Na direção do
texto informa ao programa o início de um novo
parágrafo.
Esc (Escape) Essa tecla tem a função de “escapar”, principalmente
dos menus, ou seja, ao ser pressionada faz com que o
menu seja fechado.
F1 a F12 Teclas de função destinadas a receber funções
específicas dos aplicativos utilizados. A tecla F1 na
maioria dos programas aciona a função Ajuda.
Insert Alterna o modo de inserção e sobreposição do texto.
Print Screen No ambiente Windows, fotografa a imagem da tela
exibida.
Shift Pressionada, ativa a maiúscula ou aciona todos os
caracteres mostrados na parte superior das teclas com
duas funções.
51
Tab (Tabulação) Salta o cursor nas tabulações padrão, ou nas
tabulações definidas pelo próprio usuário.
52
Ou se preferir no ícone de novo, aparecerá do lado esquerdo
da janela do BrOffice.org Writer um menu.
53
Ctrl + C Copiar
Ctrl + Z Desfazer
Ctrl + X Cortar
2.4. Internet
54
2.4.1. História da Internet
55
A troca de informações de forma rápida e conveniente;
56
Figura 28: Esquema de uma rede de internet
57
Figura 29: MSN Messenger
username@subdomínios.domínio
Ex: info@ufpi.br
58
cabeçalho informa a data do envio da mensagem, o endereço do
emitente, um título sobre o assunto, além de informações de
controle. O corpo da mensagem é o seu conteúdo em si.
Embora a grande maioria das mensagens trocadas via rede
sejam constituídas por informação puramente textual, também é
possível obter outros tipos de informação, tais como sons e imagens.
Através de correio eletrônico também é possível utilizar outros
serviços de rede, tais como listas de discussão, Usenet News, ftp,
archie.
2.4.4. Navegadores
59
era curiosamente do sexo masculino. A partir de 1999, a Internet
invadiu os lares das sociedades desenvolvidas e é hoje acessada por
estudantes e profissionais de vários segmentos econômicos.
60
2.5. Exercícios
a) Fechamos o aplicativo.
61
texto?
a) Microsoft Word.
b) BrOffice Writer.
c) Kword.
d) BrOffice Calc.
e) WordPerfect.
62
Configure as margens do texto para:
b. Superior e Inferior: 3 cm
d. Sublinhado: Pontilhado;
f. Salve o arquivo.
_______________________________________________________
63
_____________________________________________
b) ( ) A Internet é um hardware.
a) ler e-mail.
b) edição de imagens.
c) escrever e-mail.
64
( ) O Internet Explorer só admite a criação de uma conta de
e-mail por computador.
( ) Todas as mensagens enviadas ficam armazenadas no
servidor de e-mail do seu provedor, até que você acesse a
Internet e as veja, recebendo-as em seu computador.
A seqüência está correta em:
a) F, V, F, V, V
b) V, F, F, V, V
c) V, V, V, V, V
d) V, F, V, F, V
e) V, V, F, F, V
14. O Linux é:
d) Um programa antivírus
e) Um editor de textos
65
livremente.
a) Hardware.
b) Banco de dados.
c) Software.
d) Softwork.
e) Cabo de comunicação.
66
2.6. Referências Bibliográficas
[4].http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia_da_evolu%C3%A7%C3%A
3o_dos_computadores – 07/2008
[5].http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_bin%C3%A1rio_(matem%C3%A1t
ica) – 07/2008
[6]. http://web.mit.edu/rhel-doc/4/RH-DOCS/rhel-isa-pt_br-4/s1-printers-
types-impact.html 08/2008.
[7]. http://www.widesoft.com.br/users/virtual/pparte1.htm 08/2008.
[14].http://www.apostilando.com/download_final.php?cod=2379&aute
nticado=não 08/2008.
67
Unidade 3
SCILAB Interativo
Resumo
Nesta unidade, apresentamos o Scilab como um
software de auxilio aos alunos de Matemática, foram
desenvolvidos vários exemplos para ilustrar o seu
uso na resolução de problemas numéricos.
SUMÁRIO
71
3. SCILAB Interativo
72
Figura 31: Console do Linux.
73
Figura 33: Console do Scilab.
74
No exemplo, observamos a definição de variáveis do tipo real,
complexo e string (texto). Alem disso, quando finalizamos o
comando com o sinal “;”, o resultado da operação não é
apresentado na tela.
Após a definição das variáveis, podemos efetuar varias operações
com elas.
Exemplo 2:
Operação Operador
Adição +
Subtração -
Multiplicação *
Divisão /
Potenciação ^
Tabela 1: Operadores aritméticos.
75
3.4. Funções matemáticas
O Scilab oferece um grande numero de funções matemáticas. A
seguir, apresentamos alguns exemplos.
Função Significado
abs(x) Módulo ou valor absoluto
exp(x) Exponencial de base e
log2(x) Logaritmo na base 2
log(x) Logaritmo natural
log10(x) Logaritmo na base 10
modulo(m,n) Resto da divisão de m por n
rand() Gerador de números randômicos
real(z) Parte real de z
sqrt(x) Raiz quadrada
Tabela 2: Funções elementares.
Função Significado
acos(x) Inverso do cosseno
asinh(x) Inverso do seno hiperbólico
cos(x) cosseno
cotg(x) Cotangente
sinh(x) Seno hiperbólico
sin(x) Seno
Tabela 3: Funções trigonométricas.
Função Significado
cond(X) Número de condição
det(X) Determinante
inv(X) Inversa
kernel(X) Kernel ou Nulidade
range(X) Imagem
rank(X) Posto
trace(X) Traço
Tabela 4: Funções matriciais.
76
Para visualizar mais funções digite help e tecle enter. Em seguida,
escolha elementary functions, para funções similares àquelas das
Tabelas 1 e 2, ou Linear Algebra para funções similares àquelas
da Tabela 3.
77
Exemplo 6: Calculando as funções trigonométricas de vários
ângulos.
Exe
mplo 7: Definindo funções de uma ou mais variáveis.
Exemplo 8:
--> p=input('Digite o valor de p ');
--> s=input('Digite o seu nome','string');
78
A saída de dados pode ser feita usando o comando disp, cuja
sintaxe é a seguinte:
disp(x1,[x2,...xn])
onde:
xi são variáveis ou um texto.
Exemplo 9:
--> disp('Bom dia');
--> disp(a,b);
79
Onde v(i:j) é usado para visualizar as ocorrências i, i+1, ..., j-2,
j -1, j.
[v]=linspace(x1,x2 [,n])
80
Figura 38: Referência a subconjunto dos elementos da
matriz
Exem
plo 11:
Ainda sobre matrizes e vetores, podemos aproveitar a
representação matricial de sistemas lineares para observar como
o scilab nos permite resolvê-los.
81
Primeiramente, lembramos que para resolver um sistema linear do
tipo Ax=b, onde A é uma matriz inversível, é suficiente determinar
a matriz inversa de A e o ponto solução será obtido por x=A(-1).b.
No exemplo a seguir, utilizamos a ferramenta do Scilab especifica
para resolver sistemas lineares.
Exemplo 12:
82
Figura 40: Atribuição
3.7. Gráficos
Apresentamos alguns comandos que podem ser utilizados para
traçar gráficos em duas e três dimensões.
Para um estudo com maior profundidade recomendamos o uso do
help e das referências bibliográficas.
plot2d([x],y)
onde:
[x] : é (opcional) o vetor das abcissas
y : é o vetor das ordenadas
83
--> plot2d(x,y)
Ferramenta de Zoom
Rotações do gráfico
Editor gráfico
84
Figura 42: Gráfico em duas dimensões
85
Figura 43: Gráfico em três dimensões
86
Figura 44: Gráficos de barras.
3.8. Saiba mais
87
z Para explorar os comandos com suas respectivas sintaxe
e aplicações, digitamos help [comando], onde os colchetes
significam que podemos usar somente o termo help para a
ajuda geral, ou usar help seguido do nome do comando
para o qual queremos ajuda.
88
600
89
Janeiro. Acessado em 23/10/2008, as 16:00hs. Disponível em
http://www.cct.uema.br/Cursos_OnLine/MatDiscreta/CURSOmatlab52.pd
f
90
Unidade 4
Introdução à Programação
em SCILAB
Resumo
Na unidade 4, apresentamos uma introdução à
programação usando o ambiente Scilab, iniciando
com conceitos de lógica de programação, sintaxe
das principais estruturas de codificação de modo a
permitir que o aluno resolva problemas numéricos
usando programas.
SUMÁRIO
UNIDADE 4: Introdução à Programação em SCILAB
4.1. Introdução.............................................................. 92
4.2 Resolvendo pequenos problemas......................... 98
4.3 Estruturas condicionais if, if else........................... 101
4.4 Estruturas de repetição while, for.......................... 103
4.5 Funções................................................................. 109
4.6 Exercícios.............................................................. 112
4.7 Referências Bibliográficas..................................... 114
91
4. Introdução à Programação em SCILAB
4.1. Introdução
92
z Entrada/leitura de dados
input [x]=input(mensagem,["string"])
Exemplo 3:
-->x=input("Digite o ano de seu nascimento")<return>
Digite o ano de seu nascimento -->2
x=
1. Em alguns tipos 2
de teclados, a tecla
<return> ou <enter>
aparece como na
ilustração abaixo:
Exemplo 4:
-->x=input('Forneça seu nome','s')<return>
2. Para fazer Forneça seu nome -->Maria
comentários dentro
dos programas x=
Scilab, use o
comando “//”, à Maria
esquerda do
comentário.
Como vimos acima, o comando input pode ser usado para
entrada de dados numéricos e para entrada de texto, no último
caso, usamos a opção 's' para indicar que o dado é do tipo string.
z Saída/escrita de dados
disp - mostra objeto na tela do Scilab
Exemplo 5:
disp('Oi mundo');
disp([1 2;3 4], 'paz');
93
O comando disp (do inglês display) é usado, indistintamente, para
a saída de dados numéricos, matrizes, textos e listas.
Exemplo 6:
a = 4;
nome = 'Tonho';
M = [1 2;3 4;-1 -2]; // formato de matriz
Exemplo 7:
resp1 = 's';
resp2 = 'NAO';
(c) Lógicos
z VERDADEIRO (TRUE): (6 > 3)
z FALSO (FALSE): (4 < 8)
Exemplo 8:
resp1 = 4 > 3; // faz com que resp1 tenha valor “TRUE”
resp2 = 1 < 0; // faz com que resp2 tenha valor “FALSE”
Exemplo 9:
diasemana = ['seg';'ter';'qua';'qui';'sex'];
94
Normalmente, os dados manipulados podem ser de dois tipos:
constantes e variáveis.
Exemplo 10:
base=input('Informe a base:');
altura=input('Informe a altura:');
95
4. Operação de Atribuição: Especifica que uma variável recebe
determinado valor. Em pseudo-linguagem é usualmente indicada
pelo símbolo: =.
Observação 1: Uma variável só pode receber valores do tipo em
que ela foi definida.
Exemplo 11:
z Variáveis reais só recebem valores reais: X = 5:6;
z Variáveis Tipo Caractere: Nome = 'Maria';
z Tipo Booleano: Condição = Falso (ou verdadeiro)
Forma geral:
variável = expressão
Onde uma expressão, é uma forma de manipular variáveis,
definindo operações sobre elas.
Exemplo 12:
--> base = 3;
--> altura = 4;
--> area = (base*altura)/2;
%pi constante π
96
%eps constante representando a precisão da
máquina, 1+%eps=1
%inf infinito
Soma + 2+3
Subtração - 3-4
Multiplicação * 2*5
Divisão / 5/2
Potenciação ^ 2^3
== ou = igual a
<> ou ~= diferente
97
4.2. Resolvendo pequenos problemas
98
1. Usar o editor do scilab para criar um arquivo de comandos
(script file);
2. Definir os comandos adequados para a execução das
ações propostas;
3. Executar o script file.
99
Figura 50: Executando um programa no Scilab
100
Figura 52: Resolução do Problema 2
101
O comando if-else (se-senão)
Este comando serve para desviar o fluxo de execução do
programa, de acordo com testes executados sobre variáveis. O if-
else avalia uma expressão. Se esta expressão for verdadeira, true
executa a instrução ou instruções subseqüentes. Se for falsa,
executa a instrução ou instruções após o else ou o elseif, A parte que aparece
conforme o caso. Temos, logo abaixo, um exemplo de seu entre colchetes é
opcional, isto é, você
funcionamento: pode construir um
comando if que você
O comando tem o seguinte formato: executa alguns
if <condição1> comandos se a
condição for
comandos a executar caso a condição1 seja VERDADEIRA. verdadeira, mas,
apenas segue o fluxo
[else do programa se a
comandos a executar caso a condição1 seja FALSA.] condição for falsa.
end
Exemplo 13: Obter a divisão de dois números reais
102
Exemplo 14: Verificar se um número é positivo ou negativo.
O comando for
Este comando executa repetições por contagem, sua sintaxe
abreviada permite uma utilização ágil do incremento/decremento
das variáveis de controle do laço.
103
Exemplo 15: Preenchimento de uma matriz
for i = 1:3,
for j = 1:3,
a(i , j) = 1/(i+j-1);
end;
end
Exemplo 17:
// Programa PositivNegativ
qt=input('Quantos números para testar a paridade?');
for k = 1:qt,
num=input('digite o número');
if (modulo(num,2) == 0),
disp('é par',num);
else
disp('é ímpar',num);
end
104
end
O comando while
O comando while repete um ciclo enquanto uma condição for
satisfeita, isto é, o loop baseado no while realiza uma seqüência
de instruções enquanto uma determinada condição for verdadeira.
O comando tem o seguinte formato:
105
while expr
comando1;
...
comandon;
end
Exemplo 18:
-->x = 1; // Inicilização da variável x
-->while x < 14 // teste para continuação da execução.
-->x=2*x ; //Operação
-->end //Finaliza o processamento
106
Figura 59: MMC de três números
107
4.5. Funções
Exemplo 20:
--> cos(%pi/3) // mostra o cosseno de 60o.
--> modulo(5,3) // mostra o resto da divisão de 5 por 3
--> fat(5)
ans =
120.
108
Exemplo 22: Criar função para calcular a soma e a diferença de
dois números dados.
--> deff('[s,d]=somadif(a,b)',['s=a+b';'d=a-b']);
--> [u,v]=somadif(6,5)
v=
1.
u=
11.
Exemplo 24:
--> pwd
ans =
/home/paulo.
-->
109
Se a função for salva em uma pasta diferente (por exemplo:
/home/paulo/curso), o usuário deverá utilizar o comando getf para
carregar a função armazenada no arquivo.
Exemplo 25:
--> getf('/home/paulo/curso/fat.sci');
Exemplo 26:
--> y=fat(6)
y=
720.
110
4.6. Exercícios
111
que leia as notas, a opção escolhida pelo usuário e calcule a
média.
-aritmética
-ponderada (neste caso peça os pesos p1, p2 e p3)
-harmônica
112
4.7. Referencias bibliográficas
[5]. http://pt.wikipedia.org/wiki/Tri%C3%A2ngulo_de_Pascal
Acessado em 16/10/2008, as 15:00hs.
[6].http://www.carlosfran.com/uern-fanat/Estrutura-de-Dados/Curso-
Scilab%20COBEQ04.pdf. Acessado em 16/10/2008, as 15:00hs.
[7]. http://www.dca.ufrn.br/~pmotta/scilab-slides1.pdf Acessado em
17/10/2008, as 15:00hs.
113