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RESPOSTA À ACUSAÇÃO
com fundamento nos artigos 396 e 396-A do CPP, pelas razões de fato e de
direito abaixo fundamentadas.
I-DOS FATOS
II- DO DIREITO
a) incompetência do juízo:
Tratando-se de crime supostamente praticado por funcionário público federal (o
réu é agente da Polícia Federal), a competência é da justiça federal em razão
do disposto no artigo 109, I, da Constituição Federal de 1988. Além disso, a
denúncia foi oferecida sem nenhuma prova de que o Indiciado tenha enviado,
promovido ou auxiliado no envio de crianças para fora do Brasil e nem de
emprego de violência ou grave ameaça ou fraude, portanto o fato é atípico,
pois não se enquadra na conduta descrita no artigo 239, parágrafo único, da
Lei 8069/90. Por isso, deve ser absolvido por esse crime.
b) a inépcia da denúncia
Fazendo assim violar o artigo 243, inciso III do CPP, tornando-se assim
genérica e sem fundamentação. Conforme se infere dos autos, foi deferida
medida de busca e apreensão na casa do acusado. Ocorre que, ao deferir tal
medida, o magistrado deixou de declinar os motivos que fundamentavam a
busca e apreensão.
f) apreensão do dinheiro
III- PEDIDOS
Ante o exposto, requer-se:
a)A declaração da incompetência da Justiça Estadual para apurar o
feito com respaldo nos artigos 5º, inciso LIII e 109, inciso V da Constituição;
b)O reconhecimento da nulidade da interceptação telefônica dada afronta ao ar
tigo5º da Lei 9296/96 e artigo 93, inciso IX da Constituição Federal;
Rol de Testemunhas:
1. Carlos de Tal, residente na Rua 1, nº 10, nesta capital;
2. João de tal, residente na Rua 4, nº 310, nesta capital;
3. Roberta de Tal, residente na Rua 4, nº 310, nesta Capital.