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A INDÚSTRIA CULTURAL NA CONSTRUÇÃO ARTÍSTICA E NA

CULTURA, E A CULTURA DE MASSA.

Leonardo Garcia Santana

O que antes era construído pelos maiores espíritos artísticos e característica de uma
determinada sociedade, a arte e a cultura, através da indústria cultural sob a influência
capitalista e da globalização, se transformaram em viés lucrativo e consumista, atingindo
todos os indivíduos através da reprodução, perdendo seu espírito original. O que antes era
exclusivo para a cultura erudita se transformou em cultura popular. E o que era construído
através do mais grandioso espírito artístico para ser bem apreciado, se transformou em
construção para ser o mais vendido. As obras de artes de grandes museus, como as do Louvre
de Paris ou mesmo do museu do vaticano, se transformaram em itens (definição de coisas que
são vendidas em grande escala). Atualmente o afresco pintado por Leonardo da Vinci “A
última ceia”, como por exemplo, se transformou em quadros comercializáveis que estão
presente nas residências de diversos religiosos. O que antes era característica particular de
uma cultura, se industrializou em desejo de diversas pessoas ao redor do mundo em
experimentá-las sem sair de seu meio.
A indústria cultural criou desejos e diversos sentimentos às pessoas de forma que
elas consumam de forma exagerada o que se vende, a fim de obter lucro. De certa forma a
indústria cultural se transformou em um grande círculo contínuo, ela produz arte a ser
comercializável pelas mídias atingindo o público de forma que desperte nestes o desejo de
compra, e que busquem consumi-las produzindo dinheiro que retornam a estas industrias que
cada vez ficam mais ricas.
Através dos meios de comunicações, surgiu a cultura de massa, característica da
homogeneização da população, do grande alcance e venda da produção consumista, do
avanço dos meios de comunicação, e da alienação da massa.
Uma vez que o mundo se tornou globalizado, a necessidade da comunicação entre os
cantos do mundo se tornou necessária. Junto a isso se integrou o próprio capitalismo, que
mercantilizou os bens culturais. Dessa forma, a massa atribuiu características e bens culturais
vendidos pela indústria lucrativa. A homogeneização dos gostos e desejos, como consumir
alimentos da área de fast-foods, e a padronização das pessoas, como não possuir o celular de
“última linha” é considerado um ultraje para a sociedade, é uma realidade da cultura de massa
no contexto capitalista. Características culturais, como por exemplo, as palavras estrangeiras:
delivery (entrega em inglês), flash (instantâneo, Clarão em inglês), Buffet (bufê em francês),
champagne (de champanhe em francês), e as alimentações: os fast-foods (lanches rápidos), os
hamburgers (lanche recheado de carne), se integraram à cultura brasileira de forma acessível à
todas as pessoas.

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