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socialmente marginalizadas e vitimadas pela violência inteligência; e separação da criança do pai ou da mãe.
(estratégias de prevenção, tipos de doméstica possuem chances muito maiores de Paradigmas de má influência familiar
prevenção, fatores de risco desenvolver condutas infracionais na adolescência, tal o Negligência
informação pode ser lida por policiais ou por o Conflito
Investimento em prevenção gera economia no longo
operadores do direito de forma a presumir que jovens o Perda
prazo
com esse histórico são “suspeitos”. Vale ressaltar que o Comportamento e valores desviantes
No RJ o gasto com Seg Pub. é 2,7x mais que com
casos assim deveriam, pelo contrário, estimular escolas com altas taxas de infração tendem a ter
Saúde e 21,7x mais que com a Sec de Desenv. Social
programas de proteção às crianças em situação de baixas taxas de frequência, alunos com deficiências de
Experimento na Holanda: investimentos de caráter
risco” aprendizagem e oriundos de famílias de baixa renda
preventivo em desenvolvimento social seriam muito
mais efetivos do que aumentar o policiamento com a o que há de intolerável no fenômeno da vitimização é um dos fatores responsáveis pela infração é a alta
contratação de mil novos policiais precisamente a quantidade de medo, dor, sofrimento taxa de punição e a ausência do costume de premiar
notadamente para os chamados “crimes de e redução da qualidade de vida que ele carrega. Esses e/ou elogiar os alunos em classe.
oportunidade” –, uma correta intervenção de caráter são os custos que não podem ser estimados. Fatores de Riscos na Escola
preventivo desencadeada pela polícia pode fazer Incentivo a um maior vínculo familiar, ensino de um
enorme diferença. Essas possibilidades são,
Políticas Associadas a Fatores de Risco
comportamento desejável pelos pais e criação de
Fatores de Risco Individuais
entretanto, mais dificilmente percebidas em um limites na escola e recompensas ao bom
contexto histórico marcado pelo “modelo reativo” Fatores de Risco na Família
comportamento tiveram bons resultados. Essas
Policiamento reativo é incapaz de enfrentar Fatores de Risco na Escola
crianças eram mais intolerantes à violência
especificamente os fatores de risco Fatores de risco individuais taxas de criminalidade respondiam à configuração de
Temperamento três fatores básicos:
Estratégias de Prevenção
Personalidade o O esforço exigido para a prática do crime;
Prevenção Primária
Impulsividade o O risco concreto que se corre ao praticá-lo;
Alvo: Comunidade inteira
Hiperatividade o O tamanho da recompensa oferecida pela sua
PROERD, Vizinhança Solidária
Deficiência de atenção realização.
Prevenção Secundária
Fatores de risco na família Outros Fatores de Risco
Alvo: proteção de pessoas com alto risco de se
Chave: educação dos pais Mídia
iniciarem na delinquência
Baixos investimentos com resultados surpreendentes Desorganização comunitária
Formando Cidadão, Guarda Mirim
Aproximação de profissionais da saúde no Gangues
Prevenção Terciária acompanhamento de recém nascidos reduziu os casos Amigos
Alvo: aqueles que já iniciaram um processo de de abuso, negligência familiar e prisões
criminalização Fatores preditivos para o crime: falta de cuidado
Maria da Penha, Manuscrito de Fé apropriado com as crianças; comportamento
antissocial na infância; agressões sofridas pelos pais
Objetivos da polícia listados por Goldstein Princípios de Robert Peel Polícia de consentimento
(2003) 1. A polícia deve ser estável, eficaz e organizada
militarmente, debaixo do controle do governo.
(características);
Prevenir e controlar condutas amplamente
reconhecidas como atentatórias à vida e à 2. A missão básica para a polícia existir é prevenir Poder de polícia legitimado – comum concordância
propriedade (crimes graves); o crime e a desordem; a capacidade da polícia Cooperação pública
Auxiliar pessoas que estão em risco de dano físico, realizar suas obrigações depende da aprovação Pacificação das relações sociais – legitimidade social
como as vítimas de um ataque criminoso; pública de suas ações.
Criar e manter um sentimento de segurança na 3. A polícia necessita realizar segurança com o Hierarquia, cadeia de comando
Formação e treinamento
comunidade. desejo e cooperação da comunidade, na
Proteger as garantias constitucionais, como o direito à observância da lei, para ser capaz de realizar Restrição da liberdade da ação
Organização
policial
liberdade de expressão e de reunião; seu trabalho com confiança e respeito do burocrática
Mandato da lei
Dar assistência àqueles que não podem se cuidar público. Uso limitado
Arma como último recurso
4. O nível de cooperação do público para Da força
sozinhos: os bêbados, os viciados, os deficientes
mentais, os deficientes físicos e menores; desenvolver a segurança pode contribuir na
Facilitar o movimento de pessoas e veículos. diminuição proporcional do uso da força.
Imparcialidade na ação
Solucionar conflitos, sejam eles entre poucas pessoas, 5. Uso da força pela polícia é necessário para Proibição do voto aos policiais
grupos ou pessoas em disputa contra seu governo; manutenção da segurança, devendo agir em
Policial como servo da
Identificar os problemas que têm potencial de se obediência à lei, para a restauração da ordem, Neutralidade
população
e só usá-la quando a persuasão, conselho e política
tornarem mais sérios para o cidadão, para a polícia ou Espírito público
Indicadores e critérios de um
para o governo. advertência forem insuficientes. Efetividade
serviço de qualidade
6. A polícia visa à preservação da ordem pública
Objetivos e Princípios da Polícia em benefício do bem comum, fornecendo
informações à opinião pública e demonstrando
Metropolitana de Robert Peel; ser imparcial no cumprimento da lei.
Concentração nas atividades de
patrulha ostensiva,
uniformizada e visível
Objetivos da Força Policial Disciplinada 7. A polícia sempre agirá com cuidado e jamais Primazia da(controlável pela população)
Segurança Pública
Preservação da ordem pública
Redemocratização do país – CRFB/88
Integridade das pessoas e do patrimônio Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito
Papel das instituições policiais e responsabilidade de todos, é exercida para a
Segurança como papel de todos preservação da ordem pública e da incolumidade das
A política de segurança pública, mesmo após o
processo de redemocratização, foi imposta pelos
governos visando o atendimento de situações
imediatistas. Apresenta-se desconstituída de
continuidade, desarticulada entre as instituições e
esferas de poder e sem a devida participação da
sociedade na definição e estruturação das ações.
Deveres e atividades do policiamento Se não houver uma disposição da polícia de pelo menos Reconhecimento de um Conseg
tolerar a influência do público sobre suas operações, a
comunitário Polícia Comunitária será percebida como relações
Homologação pela SESP
Carta Constitutiva – assinada pelo Secretário da
Repressão; públicas e a distância entre polícia e o público será cada SESP e pelo Coordenador Estadual dos Consegs
Patrulha Dirigida vez maior
outiliza-se de informações definir o planejamento da Finalidades
patrulha; não é aleatória Conselhos Comunitários de Segurança Canalizar as aspirações da comunidade;
Identificação e Priorização dos Problemas (conceito, finalidades, atribuições dos Promover e implantar programas de
Envolvimento da Comunidade; orientação e divulgação de ações de
Membros Natos) autodefesa nas comunidades;
Troca de Informações;
Organização Colegiados comunitários deliberativos e consultivos, Desenvolver um trabalho auxiliar de combate
Resolução de Conflitos; sem fins lucrativos, apolíticos e apartidários, vinculados às causas da violência;
Encaminhamento; às diretrizes emanadas pela Secretaria de Estado da Articular a comunidade visando à solução de
Resolução de Problemas. Segurança Pública e Administração Penitenciária, com o problemas ambientais e sociais que tragam
Comunicação; objetivo principal de organizar as comunidades e implicações policiais
Visitas; interagir de forma estritamente técnica e privilegiada Congregar lideranças locais e realizar ações
Recrutamento e Supervisão de Voluntários com os órgãos de segurança pública, cumprindo as integradas visando a qualidade de vida
Projetos de Prevenção; diretrizes emanadas pelo Poder Público e pelo estimular a troca de experiências e a
Combate à Desordem; Regulamento Estadual dos CONSEGs realização de ações de defesa social
Tarefas Administrativas/Profissionais Incentivar e organizar o voluntariado, local de Autonomia e isenção político-partidária
Grupos Especiais; debate e de promoção da solidariedade, meio Os conselhos devem ter autonomia em relação
Comunicação com o Setor Privado; para criação de redes de proteção (atitudes e ao poder público, embora devam estar
Comunicação com as Instituições não Lucrativas cuidados que reduzem a ação de infratores da articulados com ele;
lei);
diagnosticar problemas da comunidade
Todavia, deverão funcionar de forma apolítica V – um representante da Circunscrição Regional de V – orientar tecnicamente o CONSEG na formulação e
do ponto de vista da defesa de legendas Trânsito – CIRETRAN; e veiculação de campanhas educativas dirigidas à
partidárias ou da promoção de autoridades. VI – um representante do Núcleo de Educação. comunidade, visando a aumentar seu grau de
Políticos podem participar, mas é vedada a autoproteção e inibir infrações e acidentes evitáveis,
autopromoção. Atribuições que possam trazer prejuízo às pessoas e ao patrimônio;
Art. 28. Os Membros Natos deverão atuar em conjunto VI – motivar o trabalho conjunto da comunidade,
Estrutura mínima
com os demais integrantes da diretoria executiva, na Polícias e demais setores do Governo, para a busca de
Presidente
aplicação de uma segurança cidadã e na defesa dos soluções dos problemas que geram a criminalidade;
Vice
interesses comunitários, objetivando a paz social.
1º Secretário VII – fiscalizar os trabalhos eleitorais do respectivo
1º Tesoureiro § 1º Em caso de divergência técnica entre os Membros CONSEG;
Natos, o fato será levado à apreciação da Coordenação
Estrutura Opcional Estadual. VIII – mediar e tomar todas as medidas ao seu alcance
2º Secretário para que se preserve um ambiente de respeito e
2º Tesoureiro § 2º Os Membros Natos não exercerão qualquer cargo tolerância nas reuniões do CONSEG;
Conselho Fiscal na Diretoria Executiva no CONSEG, nem ocuparão
cargos nos Conselhos de Ética e Disciplina, Conselho IX – divulgar, perante a comunidade, os membros que
Conselho Deliberativo
Deliberativo e Conselho Fiscal. exercem funções na Diretoria Executiva, Conselho de
Conselho de Ética e Disciplina
Ética e Disciplina, Conselho Deliberativo e Conselho
Membros Natos Art. 29. Compete aos Membros Natos: Fiscal;
I – o Delegado de Polícia, titular do Distrito Policial I – identificar e convidar as forças ativas da comunidade X – zelar pela preservação da ética e disciplina no
circunscricional a área do CONSEG; para implantar ou reativar o Conselho, nos termos do CONSEG, garantindo ao Presidente desempenhar as
II – o Comandante da Unidade Policial Militar caput dos artigos 45, 46 e 47 deste Regulamento; funções que lhe são atribuídas pelo artigo 13 deste
circunscricional a área do CONSEG;
II – viabilizar, de comum acordo com a Diretoria Regulamento, podendo, inclusive, tomar conhecimento
III – o Supervisor ou cargo equivalente da unidade da
Executiva e membros do CONSEG a implantação de de toda a documentação, mesmo reservada, referente
Guarda Municipal circunscricional a área do CONSEG.
diretrizes, normas e procedimentos visando à ao assunto, em arquivo no CONSEG;
Parágrafo único. É permitida a participação do
Departamento de Execução Penal – DEPEN, bem como homogeneização de ações em prol da segurança XI – caberá aos Membros Natos responder pelo
do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar na condição pública; CONSEG no período de vacância pré-eleitoral quando
de Membros Natos. III – ouvir a comunidade, por intermédio do CONSEG, houver mais de uma chapa.
propondo prioridades e diretrizes para os Sistemas de Parágrafo único. Os membros citados no artigo 26,
Art. 27. Poderão também participar como Convidados: Segurança Pública; incisos I e II, representarão exclusivamente a Secretaria
I – um representante da Prefeitura do Município; IV – promover a realização de palestras e encontros, de Estado da Segurança Pública e Administração
II – um representante do Poder Judiciário; objetivando orientar e qualificar tecnicamente os Penitenciária no respectivo CONSEG, dentro de suas
III – um representante do Ministério Público Estadual; membros do CONSEG; competências, devendo, em suas participações,
IV – um representante da Associação Comercial e informar sobre a variação dos índices de criminalidade
Industrial do Município; da área e medidas que as respectivas Polícias estejam
adotando para proporcionar maior segurança à por 03 (três) reuniões consecutivas, será comunicada à
comunidade. Coordenação Estadual dos CONSEGs para as medidas
disciplinares cabíveis.
Art. 55. A Reunião Ordinária deverá obedecer à pauta
padrão, contendo, no mínimo, o seguinte: Outras informações
Não há impedimento para o Conseg se tornar
I – abertura pelo Presidente;
uma PJ
II – composição da mesa; Ao menos uma reunião por mês
A comunidade participa do Conseg, ou seja,
III – saudação à Bandeira Nacional;
não é representativa, mas participativa
IV – leitura e aprovação da Ata de Reunião anterior; Conseg não olha a segurança strictu sensu
somente, mas também questões para além:
V – leitura da correspondência recebida e expedida;
o lixo, terreno baldio, dengue, pichação...
VI – breve prestação de contas pelo 1º. Tesoureiro, Caso seja perguntado se está certo formar um
pelas Polícias e das tarefas distribuídas nas reuniões conseg para comprar arma pra pm -> está
anteriores; errado!!!
Mas caso se pergunte que a partir de um
VII – ordem do dia, com tema principal a ser tratado;
conseg é possível comprar armamento para a
VIII – assuntos gerais; pm para melhorar o serviço policial --->está
certo!!!
IX – palavra livre com inscrição prévia junto à mesa; o A questão são as premissas e os
X – síntese dos assuntos tratados e comunicação da objetivos
próxima reunião; Membro do conseg = ser morador ou trabalhar
na circunscrição;
XI – encerramento. Se for membro nato não pode ser membro da
§ 1.º As decisões dos temas tratados em reunião serão diretoria executiva dele (presidente, vice,
tomadas, sempre que cabível, por votação aberta, da secretario...)
qual poderão participar os Membros Efetivos
presentes.