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Universidade Licungo
Faculdade de Economian e Gestão
Curso de Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos
As pessoas colectivas públicas que recebem devolução de poderes são entes auxiliares ou
instrumentais, ao serviço da pessoa colectiva de fins múltiplos que as criou.
Vantagens
A principal vantagem da devolução de poderes é a de permitir maior comodidade e eficiência
na gestão, de modo que a Administração Pública, no seu todo, funcione de forma mais eficiente,
uma vez que se descongestionou a gestão da pessoa colectiva principal.
Desvantagens
Quais são os inconvenientes da devolução de poderes? São a proliferação de centros de decisão
autónomos, de patrimónios separados, de fenómenos financeiros que escapam em boa parte ao
controle global do Estado.
Regime Jurídico
A devolução de poderes é feita sempre por lei.
Os poderes transferidos são exercidos em nome próprio pela pessoa colectiva pública criada
para o efeito. Mas são exercidos no interesse da pessoa colectiva que os transferiu, e sob a
orientação dos respectivos órgãos.
As pessoas colectivas públicas que recebem devolução de poderes são entes auxiliares ou
instrumentais, ao serviço da pessoa colectiva de fins múltiplos que as criou.
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Importa começar por afirmar que os instrumentos públicos e as empresas públicas estão sujeitos
a tutela administrativa. Não se pense, pois, que pelo facto de essas entidades se encontrarem,
também sujeitas a superintendência não se acham submetidas a tutela.
Mas as entidades que exercem administração indirecta por devolução de poderes estão sujeitas
a mais do que isso: além da tutela administrativa, elas estão sujeitas ainda a uma outra figura, a
de um poder ou conjunto de poderes do Estado, a que a Constituição chama superintendência.
É pois, um poder mais amplo, mais intenso, mais forte, do que a tutela administrativa. Porque
esta tem apenas por fim controlar a actuação das entidades a ela sujeitas, ao passo que a
superintendência se destina a orientar a acção das entidades a ela submetidas.
é a concepção mais generalizada entre os juristas. Corresponde à ideia de que sobre os institutos
públicos e as empresas públicas os poderes da autoridade responsável são poderes de tutela. Só
que, como comportam mais uma faculdade do que as normalmente compreendidas na tutela,
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isto é, o poder de orientação, entende-se que a superintendência é uma tutela mais forte, ou
melhor, é a modalidade mais forte da tutela administrativa.
A superintendência tem natureza de um poder de orientação. Nem mais, nem menos: não é um
poder de direcção, nem é um poder de controlo.