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I Análise estético-literária Do conto «Papá, Cobra e Eu»

1. No conto «Papá, Cobra e Eu» resultam tensões que se manifestam em torno da justaposição de
duas língua : ronga e português. Faça uma análise estético-literária, demonstrando que tal tensão
assenta na luta individual e colectiva da família nuclear (marido, mulher, filhos e acriada) para
preservar a integridade e a dignidade perante as incursões humilhantes do sr. Castro.

1) Enquadramento / Introdução

Foi na época de intensa actividade política e intelectual que surgiu na cena literária de
Moçambique, Luís Bernardo Honwana, nascido em 1942. Militante da Frente de Libertação de
Moçambique (FRELIMO), Honwana, aexemplo daqueles que davam os primeiros passos na
constituição da literaturamoçambicana, empresta o saber literário à causa revolucionária, e
imortaliza no“macrossistema da literatura de língua portuguesa” Sua obra prima e única,
publicada em 1964, sob o título de Nós matámos o cão-tinhoso, é um conjunto de narrativas,
quase crônicas, onde faz parte o conto «Papá, Cobra e Eu», o qual vamos analisar. O conto
«Papá, Cobra e Eu» resultam tensões que se manifestam em torno da justaposição de duas língua
: ronga e português. Faça uma análise estético-literária, demonstrando que tal tensão assenta na
luta individual e colectiva da família nuclear (marido, mulher, filhos e acriada) para preservar a
integridade e a dignidade perante as incursões humilhantes do sr. Castro
2) Estrutura formal do texto

O conto «Papá, Cobra e Eu», e estruturado da seguinte forma:


 Introdução
E a parte inicial da narrativa quando a personagem principal começa a narrar a história saída do
pai e os outros e a conversa com a mãe para ver os seus olhos, a parte introdutória vai ate ao 4º
parágrafo. A parte introdutória fez-se nos saber quem são as personagens principais (Ginho,
embora com nome não referenciado, a mãe e o pai do Ginho ), O Tempo da narrativa (), e o
espaço (em casa).
 Desenvolvimento
O enredo começa a mostrar conflitos da narrativa entre os personagens começa a modificar as
acções em conflito isto e, um desenvolvimento progressivo da narrativa. 6º Parágrafo, quando a
história narra a entrada da mãe de Ginho a entrar na cozinha para Falar com a Sartina.
 Climax
É o momento mais elevado do conflito, começando do parágrafo 19, que retrata a história do Sr.
Castro, e o cão totó.
 Conclusão
O desfecho do enredo, que caracterizado pelas diferenças da mãe e do pai, que reflectem as
diferenças sociais e raciais destes.

3) Temática
O conto tem como tema Luta individual e colectiva da família nuclear.

4) Ideologia
As diferenças raciais na família

5) Motivação
A situação sociocultural da época, dominada pelo sistema colonial. Que fomentava as diferenças
raciais.
6) Estética
Os enredos reverberam, inclusive, episódios vividos pela própria família Honwana. Ao dialogar
literariamente com as questões de sua infância e juventude, o escritor Honwana deixa entrever
pelo viés literário os verdadeiros “métodos portugueses de integração de povos autóctones”, No
início de “Papá, Cobra e Eu”, Ginho aprende com os seus pais a ser cúmplice da hegemonia
colonial. Estes aprenderam hábitos de delegar trabalhos humildes, como matar cobras, adoptar a
linguagem colonial, de forma a marginalizar os criados negros, e de sujeitar estes últimos a
estereótipos racistas, como quando a mãe de Ginho acusa a modesta Sartina de exibir o seu
corpo. na obra de Honwana, assimilados como Ginho e o seu pai, em “Papá, Cobra e Eu”,
descobrem a sistemática injustiça racista do domínio colonial português quando a sua autoridade
para exercer hegemonia é limitada ao lugar racialmente homogéneo da família.
Eu” a figura de um pai (assimilado), que se afirma de forma desafiadora como uma figura
modelar africana. Revoltando-se contra a humilhação, de que é vítima, o pai de Ginho ensina que
é melhor ter fé numa justiça divina inexistente, do que confiar na concreta, mas injusta,
autoridade do colonizador
Esta insubordinação por parte do pai negro faz com que o envolvimento do filho na morte de um
cão se transfigure num rito de passagem para a idade adulta, distinto do outro já referido mais
atrás. Desta vez Ginho aprende com o pai a aspirar às qualidades “masculinas” de força e

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perseverança, valorizadas pela sociedade indígena. Além do mais, o pai ensina os filhos a não
serem coagidos a tomar como responsabilidade sua os falhanços dos outros. concernente a
estetica do mesmo conto temos:

 O tempo da diegese
A marcacao do tempo dentro da diagese e um tempo cronologico, que comeca de manha, tarde e
noite.
 A acçao
O desenrolar das accoes e caracterizado em accao liner que segue o tempo cronologico como
pode ser ver nos primeiros tres paragrafos.
 O espaço
O enredo ocorre num espaco social identificavel em caa do GINHO, e outro como no campo do
futebol e na rua.
 As personagens
A personagem principal da narrativa e Ginho, as personagem secundarias sao a mae, o pai, a
Sartina, o Senhor Castro, o cao Toto, a empregada Madunana.
7) Género Literário
O Conto “Papá, Cobra e Eu”, enquadra-se no Género narrativo

8) Periodização literária
A Periodização da literatura Moçambicana de acordo com Laranjeiras (1995), divide-se em 5
períodos a saber: 1º período de "insipiência" (1924), 2º período de "prelúdio" (1945), 3º
período de "formação da literatura moçambicana" (1963-1975), 4º período de
Desenvolvimento da literatura Moçambicana (1960-1975) e o 5º período de "consolidação"
(1975-1992).
A narrativa em análise enquadra-se no 4º período, designado por de Desenvolvimento da
literatura Moçambicana (1960-1975).

9) Marcas ou características do Nacionalismo / Negritude / Pan-africanismo


Tendo sido “aprovada” pelos inquisidores e seus moradores identificados como“civilizados”,
estabelecia-se a divisão socioculturalentre aqueles que eram do mesmo modo subjugados. Na

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passagem dedicadaao empregado Madunana, sempre em companhia do cachorro Totó em “Papá,
Cobra e Eu”, (Negritude).
o empregado negro e o cachorro dormem,juntos, na cozinha fora da casa, uma “palhota que se
construiu a um canto doquintal. [...] quase negra, tanto por dentro como por fora. [...] A palhota
não temnada a vedar a entrada...”. Se entre os africanos negros emestiços se implantava a
semente da desigualdade social (para melhor dominar),entre os colonos brancos e os negros
assimilados cultivava-se a desigualdade sociale racial que jamais arrefeceu. Ou seja, entre a
teoria institucional e a práticada cidadania havia uma muralha intransponível para o grupo dos
assimilados.( Nacionalismo e Pan-africanismo), Enquanto a situação dos assimilados era
inexoravelmente remediada, a vidados chamados indígenas (não assimilados) regia-se pelo signo
da impossibilidade mediada particularmente pelo racismo.

10) Período literário


A narrativa em análise " O Conto “Papá, Cobra e Eu”" enquadra-se no 4º período, designado por
de Desenvolvimento da literatura Moçambicana (1960-1975).

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II Analise estético-literário do poema «Mãe África»,

2. Faça uma leitura atenta do poema «Mãe África», de Armando, e análise o poema tendo como
bases a motivação poética, as ideologias, os movimentos literário-culturais, o Pan africanismo, a
Negritude / Nacionalismo e a estética que o sustentam.

Mãe África

Oh, Mãe África dos cânticos guerreiros


cantando e dançando a voz do Xikuembo
Oh, Mãe África de luas infindas e belas
nas florestas exóticas do Congo distante
Oh, Mãe África de rios saltando
As magníficas rochas da Vitória
Oh, Mãe África de negros de ébano
correndo e caindo ao som do chigubo
Oh, Mãe África do ti-n'holo mágico
com ossinhos brancos a falarem xindau
Oh, Mãe África de mares azuis e verdes
a branir de contentes ao som do tambor
Oh, Mãe África ventre de guerreiros
negros e fortesp'ra vencer
brancos cínicos…

➢ Enquadramento / introdução
Armando Emílio Guebuza Presidente Moçambicano entre (2005-2015), poeta e militante
da FRELIMO desde a luta de libertação nacional, tem poemas com ligações com diversas
correntes literárias como o Neo-realismo, a Negritude, o Surrealismo Em 1967, já no âmbito dos
órgãos culturais da FRELIMO, surge a colectânea Breve antologia de literatura moçambicana,
organizada por Fernando Ganhão, cuja introdução fundamenta o conceito de literatura
moçambicana como representação da realidade da luta de libertação nacional, atestando a
passagem que se dará, nos anos sessenta, entre uma poética da valorização do “colonizado” – “o
negro moçambicano que é vítima da opressão”sob o título de Poesia de Combate.

➢ Estrutura formal do texto


O poema em analise é composto por 16 versos, com 7 estrofes, da 1ª a 6ª estrofes possuem 2
versos para cada ja na ultima estrofe tem 4 versos bem curtos.

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➢ Temática
O poema em análise tem como temática, a luta pela libertação africana
➢ Ideologia
Poesia de combate a luta contra o colonialismo comunicar uma mensagem de cunho político
➢ Motivação
A situação social e politica do pais, Que era caracterizada pelo pela opressão colonizadora.
➢ Estética
Há uma enunciação de exaltação do continente africano, Oh, Mãe África dos cânticos
guerreiros, em forma de canto de grito, que simboliza a Situação aversa que o pais vivia ou seja,
o sujeito poético exalta a África numa situação de dor "colonialismo", como forma de buscar a
sua identidade, como forma de negar o outro que por sinal era poderoso porem, não conhecia a
realidade local por ser de fora.
O sujeito poético usa expressões para rejeitar a ideia do opressor e mostrar que a sua
característica e singular exaltando as características do continente africano Oh, Mãe África de
luas infindas e O
̸ h, Mãe África de rios saltando/As magníficas rochas da Vitória/Oh, Mãe
África de negros de ébano. Os versos acima exaltam a beleza natural africana para tomar uma
posição como nação e como povo, as características da paisagem africana e assim como do termo
negro mostram que o africano tem forca, e uma característica e necessita mantê-la.
O sujeito poético em Oh, Mãe África de armando Guebuza, exalta África por um propósito, que
e de e fortalecer uma união para a luta contra inimigo visível, a exaltação serve como grito de
Guerra para se fortalecer como ilustram os seguinte versos: a branir de contentes ao som do
tambor/Oh, Mãe África ventre de guerreiros
negros e fortes p'ra vencer
brancos cínicos…
O poeta cria um sujeito poético, que esta numa luta, e invoca as características da natureza que o
rodeia e as características peculiares do seu corpo para ganhar mais forca e motivo para a
batalha, portanto, vem-se na ultima estrofe, a caracterizar o seu adversário de branco (raça) e
cínico perigoso, que despesa as convivência do africano, que ostenta princípios morais, mas
mesmo assim conclui que a Mãe África e forte o suficiente para os vencer. Pode se concluir
assim que este e poesia de combate.

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A arma para esse “novo combate” contra o pólo oposto é, A beleza desse poema está relacionada
à capacidade lírica do poeta de instaurar uma confluência entre o homem negro, a natureza
africana e a sua condição. O homem nego era escravizado na sua própria terra. Sabe-se que os
moçambicanos e o africanos em geral, estavam sub a dominação colonial.
MÃE, o uso deste termo, acaba por representar o corpo do continente africano em geral;
demonstrando que toda África estava cansada do domínio colonial e estava reparada e disposta a
lutar por isso. Ainda sobre a expressão mãe África ilustra “colectivismo poético”, de toda
África, isto e, prática literária construiu seu significado estético a partir de um conjunto de ideias
que era formulado desde o momento da luta armada para a emancipação política e subtracção do
domínio colonial em Moçambique, compreendido então como uma revolução socialista no
interior das zonas libertadas.
A interjeição OH, e a simplificação pra enfatizam a questão de cântico, ou seja, esta poesia era
um grito de guerra dos guerrilheiros para a batalha. Estas marcas são elementos do ritmo
➢ Género literário
O poema Oh, Mãe África de Armando Guebuza enquadra-se no Género lírico.

➢ Periodização literária

A Periodização literária Moçambicana de acordo com Laranjeiras (1995), divide-se em 5


períodos a saber: 1º período de "insipiência" (1924), 2º período de "prelúdio" (1945), 3º
período de "formação da literatura moçambicana" (1963-1975), 4º período de
Desenvolvimento da literatura Moçambicana (1960-1975) e o 5º período de "consolidação"
(1975-1992).
O poema oh, mãe África de Guebuza, enquadra-se no 4º período de Desenvolvimento da
literatura Moçambicana (1960-1975).
➢ Marcas ou características do Nacionalismo / Negritude / Pan-africanismo
 Nacionalismo
Temos como marcas do Nacionalismo, o uso dos termos das línguas nacionaisdo grupo bantu,
línguas faladas em Moçambique, aparece como um propósito evidente da união de várias forças
internas do país, de mostrar algo único, nacional e luta. C omo pode-se ver nas seguintes estrofes:
cantando e dançando a voz do Xikuembo/Oh, Mãe África de negros de ébano/ correndo e
caindo ao som do chigubo, Oh, Mãe África do ti-n'holo/ mágico com ossinhos brancos a
falarem xindau.

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O termo Nacionalismo remete-nos antes de mais ao conceito de nação. Pois, a reunião de
pessoas do mesmo grupo étnico, mesma língua e mesmos costumes, formando, assim, um povo,
cujos membros têm identidade étnica e estão unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e
consciência nacional. O termo nacionalismo designa uma espécie de despertar nacional, o
ressurgimento de uma personalidade que tenta afirmar-se opondo-se ao poder estabelecido,
normalmente opressivo.
A palavra “Xigubo” significa “grito de guerra”.
ja a palavra Xikuembo da língua xironga ou xichangana, significa “Deus” ou espírito, do seu
sentido original “antepassado” ou “ancestral” divinizado). Mostra justamente que esse campo
espiritual, e diferente com o do colonizador e o termo Xindau e uma língua ou um grupo
etnolinguístico de o fala centro do país, e aparece como uma espécie de manifesto em que a
linguagem coloca em cena um mundo africano desconfigurado pela ocupação colonial e que
precisa recuperar valores e referências da ancestralidade para construir a nação.
 Negritude
A Negritude caracteriza-se pela «negação», pela «recusa do outro», pela «africanização do ser»,
pretendendo sobretudo revelar e assumir o direito de valorizar o negro afro-americano e a sua
cultura. Na opinião de Sartre, a Negritude era a maneira de «estar no mundo negro», esta
condição não se alteraria com o desaparecimento do Outro. Vista pela primeira vez na poesia de
Léopold Senghor e Aimée Cesaire, intuía que a negritude podia ser utilizada como arma de
libertação do homem.
O traço da Negritude aparece na Poesia de Guebuza codificado de diversos modos, desde a
referência directa até à expressão por meio de tropos como a metáfora «Mae africa» e a
metonímia «xigubo» que quer dizer Guerra.
A Negritude foi o instrumento decisivo para combater, na era colonial, a pressão do que, com o
suporte sociológico do luso-tropicalismo, poderia redundar numa lusofonia persistentemente
englobante, quando o movimento teórico e prático ia na direcção contrária. A vigência da
Negritude corresponde ao período da máxima tensão entre a descoberta de uma identidade
negro-africana (insuportável para a lusofonia) e a pesquisa de uma identidade particularizante
nacional.

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O sujeito poético identifica-se aqui, em termos sociais, como negro, Oh, Mãe África ventre de
guerreiros, negros e fortes p'ra venceratravés da alusão aos lábios grossos, cor e,
posteriormente, como africano, pela referência à sua «Mãe África».
 Pan-africanismo
Movimento começado pelo sociólogo e filósofo americano William Du Bois (1868-1963), pan-
africano tinha como Os objetivos principais do movimento foram a confirmação da dignidade do
homem negro; a criação de condições para que o povo negro se possa expressar livremente; a
defesa dos direitos dos negros ao trabalho, ao amor e à igualdade; o reconhecimento das culturas
negras, do passado doloroso e da origem africana.1 Os escritores pan-africanos do século XX
tentaram demonstrar que todos os países africanos têm direito a serem independentes e que o
povo africano não deve ser oprimido.
Em Oh, Mãe África, de Guebuza, a ideologia pan-africana e patente demonstrada a priori por
demonstrar que e um ser oprimido, a seguir por exaltar a sua natureza como forma de mostrar ao
e por fim pelas lutas,
Oh, Mãe África ventre de guerreiros
negros e fortes p'ra vencer
brancos cínicos…
O que o sujeito poético tenta transmitir nestes versos não é ódio, nem vingança, ou outra coisa
maliciosa, pelo contrário, e exigir o directo que lhe fora roubado a muito tempo, e o inicio do
amor irmandade mas isso só, aconteceria por ceder ao negro o seu espaço. Portanto, A
necessidade de valorizar a África, o negro, a cultura tradicional daquelas comunidades aparece
então neste livro como matéria de construção poética e funciona como alternativa ao modelo
opressor imposto pelo colonizador.
➢ Período literário
O poema oh, mãe Africa de Guebuza, enquadra-se no 4º período de Desenvolvimento da
literatura Moçambicana (1960-1975).

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3. Conclusão
Apois a analise dos dois (2) textos, o conto «Papá, Cobra e Eu» de Luís Bernardo Honwana e
«Mãe África», de Armando Guebuza. concuimos que nos dois textos ha ocorrencia dos
movimentos literatiros como, características do Nacionalismo / Negritude / Pan-africanismo O
conto «Papá, Cobra e Eu» de Honwana nascido em 1942. Honwana, a exemplo daqueles que
davam os primeiros passos na constituição da literatura moçambicana, empresta o saber literário
à causa revolucionária, e imortaliza no“macrossistema da literatura de língua portuguesa” Sua
obra prima e única, publicada em 1964, sob o título de Nós matámos o cão-tinhoso, é um
conjunto de narrativas, quase crônicas, onde faz parte o conto «Papá, Cobra e Eu», resultam
tensões que se manifestam em torno da justaposição de duas língua : ronga e português. Faça
uma análise estético-literária, demonstrando que tal tensão assenta na luta individual e colectiva
da família nuclear (marido, mulher, filhos e acriada) para preservar a integridade e a dignidade
perante as incursões humilhantes do sr. Castro. concernente ao poema «Mãe África», de
Armando, e análise o poema tendo como bases a motivação poética, as ideologias, os
movimentos literário-culturais, o Pan africanismo, a Negritude / Nacionalismo e a estética que o
sustentam.

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4. Bibliografia
Frelimo. (1979) Poesia De Combate I. Maputo: Departamento De Trabalho Ideológico.
Frelimo. (1977). Poesia De Combate Ii. Maputo: Departamento De Trabalho Ideológico.
Laranjeira, (2000) Pires (Org). A Negritude Africana De Língua Portuguesa: Textos De Apoio
(1947-1963). Braga: Angelus Novus.
Mendonça, Fátima E Saúte, Nelson.( 1988) Antologia Da Nova Poesia Moçambicana. Maputo:
Aemo.
Honwana.Luís Bernardo. (1980) Nós matamos o cão-tinhoso. São Paulo: Editora Ática.

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