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Ainda que a função de anunciar o Evangelho como testemunhas autênticas foi confiada
por Jesus Cristo a Pedro e aos Apóstolos e seus sucessores, o testemunho da fé é
tarefa de todo fiel cristão, direito e dever que nasce do Batismo e da Confirmação,
de toda a vida a vida sacramental na Igreja. Pois o fiel vive do dom de Cristo, da
reconciliação e comunhão com Deus e com os homens em que Ele o introduz, e não pode
menos que manifestar com palavras e obras o que é. Isso é necessário para a defesa
da doutrina e moral cristãs no mundo, que é crível e compreensível graças também ao
testemunho de vida e santidade de todo o Povo de Deus. E é necessário também para a
vivacidade e a permanência na fé de cada fiel, pois a fé, e com ela a verdade da
doutrina e da moral, vive no movimento de sua realização em meio do mundo e de sua
comunicação ao próximo.
Com esta mesma finalidade, após a afirmação da prioridade da pregação, o livro III
apresenta a catequese como dimensão também essencial do “munus docendi”. Trata-se,
com efeito, de um instrumento primordial para a educação da fé dos fiéis, para que
alcancem o estado de adultos na fé, de modo que sua formação doutrinal e sua
experiência cristã se tornem vivas, explícitas e operacionais, para o bem do fiel e
de sua missão no mundo. Afirma-se, portanto, que o cuidado da catequese é um dever
grave dos pastores da Igreja, ainda que todos os fiéis devem sentir-se responsáveis
por esta tarefa educativa, particularmente os pais.
Esta defesa jurídica da verdade católica alcança formas precisas nos âmbitos
educativos universitários, determinando concretamente o modo como deverão
salvaguardar a plena comunhão com a Igreja, no que se refere à integridade da
doutrina e da vida, aqueles que têm uma missão de ensino em disciplinas teológicas
ou canônicas.