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Editor-chefe:
Tomaz Adour
Revisão:
Equipe Vermelho Marinho
Editoração Eletrônica:
Equipe Vermelho Marinho
Diagramação e Capa:
Marcelo Amado
Freitas, Marcos
Empresas de Alta Performance / Marcos Freitas.
Rio de Janeiro: Vermelho Marinho, 2019.
290 p. 14 x 21cm
ISBN: 978-85-8265-129-2
1. Estratégia. 2. Coaching. 3. Título.
CDD 650
MÓDULO 1 15
DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL
MÓDULO 2 59
DIAGNÓSTICO (EQUIPE, CLIENTES E CONCORRENTES)
MÓDULO 3 89
REFORMULAÇÃO DA IDENTIDADE CORPORATIVA
MÓDULO 4 125
DEFINIÇÃO DE METAS, OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO
MÓDULO 5 149
ORGANOGRAMA, DEFINIÇÃO DE PERFIS E AVALIAÇÃO DA EQUIPE
MÓDULO 6 171
ESTRATÉGIA COMERCIAL, CANAIS DE VENDAS, ATRAÇÃO E
RETENÇÃO DE CLIENTES
MÓDULO 7 197
MOTIVAÇÃO E ENGAJAMENTO DA EQUIPE
MÓDULO 8 219
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO I (DEFINIÇÕES ESTRATÉGICAS)
MÓDULO 9 231
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO II (AÇÕES ESTRATÉGICAS)
MÓDULO 10 267
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO III (AJUSTES FINAIS)
MARCOS FREITAS 9
Desse modo, construímos cursos para todos os níveis de uma
organização: o Alta Performance nos Negócios, é uma imersão
que abre a mente do nível estratégico do negócio; o Empresas
de Alta Performance, que serviu de inspiração para esse livro; o
Gestores de Alta Performance, para o nível tático; o Vendendo
em Alta Performance e o Alta Performance Profissional atendem
ao escopo operacional.
A Seja Alta Performance está sempre junto comigo, inovando
e buscando maneiras de cumprir a missão de “ajudar pessoas,
profissionais e empresas a atingir resultados extraordinários”
(meu propósito e razão de ser da empresa), e faz isso através
de novos cursos especializados e missões internacionais, para
agregar novos conhecimentos para os clientes.
Este livro é baseado no conteúdo apresentado durante o
curso Empresas de Alta Performance - EAP, que é um progra-
ma desenvolvido para empresários que buscam capacitar-se e
desenvolver sua empresa de forma mais profissional, gerando,
consequentemente, um crescimento constante e estratégico.
O EAP é 100% participativo. Um momento de troca de
experiências entre empreendedores e empresários. Enquanto
livro, ele tem uma proposta interativa e prática.
Devido ao sucesso e resultados alcançados e evidenciados em
cada turma em que foi aplicado, e aos pedidos dos participantes de
levar consigo um material que pudessem consultar após o curso,
a equipe da Seja Alta Performance decidiu que estava na hora de
lançar o conteúdo em formato de livro, para maior aproveitamento
de nossos clientes e parceiros, e alcançar novos rumos.
Toda empresa que procura os nossos cursos está em busca
de um novo resultado. Como imagino que também seja o seu
caso ao adquirir este livro: querer uma nova perspectiva para a
sua empresa.
Como eu sempre digo, não me considero uma pessoa que
possui mais ou menos experiência que você, eu apenas trago o meu
MARCOS FREITAS 11
A cada término de módulo você terá atividades para im-
plantar na sua empresa. Eu sempre digo: “Jogo é jogo e treino
é treino”. Enquanto você lê e aprende, é treino, o jogo é quando
você termina a leitura e aplica, lá, na sua empresa.
Aqui organizamos o pensamento, refletimos, ajudamos você
a montar a estratégia, mas a realidade da sua empresa está lá fora.
Por que algumas empresas que chegam até nós crescem me-
nos que outras? Porque a participação dos proprietários foi zero.
Alguns empresários só enviam os gestores para o Gestores
de Alta Performance (GAP), e acreditam que apenas a mudança
de parte da organização, vai gerar resultados.
Só que a Seja Alta Performance acredita que a mudança da
empresa está nos donos. Até porque, quem montou a empresa
foi você, quem contratou foi você, quem definiu o seu nicho foi
você, quem precifica o seu negócio é você.
A principal mudança está em você. Você, como proprietário,
precisa trabalhar e desenvolver a sua empresa.
O que se vê muito no mercado brasileiro é: o empreendedor
“rambo”, que é criativo e corajoso, que enche o peito e vai abrir a
sua empresa na selva. Mas só deixa para planejar e se capacitar
depois de algum tempo do negócio rolando.
Fazendo um paralelo com o empreendedor americano,
percebo que ele faz o contrário. Primeiro, ele se capacita.
Existem por lá muitas escolas de negócios, universidades
de gestão, que ajudam na construção de estratégias de negócio.
Aqui, infelizmente, não temos quase nenhuma escola voltada
para o empreendedorismo. Por isso, estou empenhado, junto com
a Seja Alta Performance, em cooperar com nosso país nesse item.
Então, em resumo, o conteúdo que nós vamos abordar dentro
do EAP, Empresários de Alta Performance é:
• Módulo I. Diagnóstico empresarial – análise da situação
atual da sua empresa, apontando as melhorias, sob seu
ponto de vista.
Marcos Freitas.
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MÓDULO I
DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL
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_________________________________________________
PRINCIPAIS DESAFIOS
DOS EMPRESÁRIOS NA ATUALIDADE
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Imagine a seguinte situação: você tem que levar um carro
numa viagem de um estado a outro do país, mais de 3 mil quilô-
metros de distância entre os dois. Dentro do carro estão as pessoas
que você mais ama: sua família. Mas, um detalhe: o carro não
possui painel. Você não tem informações de navegação, como,
velocidade, quilometragem, quantidade de combustível, o painel
inteiro está apagado. Você faria essa viagem tranquilamente?
Quando você está dirigindo sua empresa sem indicadores,
você está no volante desse carro sem painel. Você não tem como
medir para onde ou como está indo. Como vai saber como agir,
que decisões tomar, quando estiver em uma situação de crise?
Mas, para formular indicadores, você tem que saber o que
precisa acompanhar. Quando falo em crescer ou melhorar en-
quanto empresa, inclui-se no processo avaliar os pontos e áreas
que precisam de desenvolvimento.
Uma avaliação bem feita sinaliza o que necessita ser melho-
rado, fornece sinais para todos os níveis organizacionais, para
que possam agir em busca de objetivos concretos.
A maioria das empresas deveriam utilizar de quatro indi-
cadores: faturamento, despesas, margem e satisfação do cliente.
Esses indicadores que serão melhor explorados no módulo
4, mas, posso adiantar que, o indicador precisa estar atrelado a
uma meta para tornar-se funcional. Necessariamente. Obriga-
toriamente. Sem exceções. Indicador sem meta, não tem valor.
Qual o sentido de indicar um valor, sem um objetivo final? Como
medir um caminho se não existe destino?
Na Metodologia Marcos Freitas, utilizo como base quatro
indicadores, com quatro metas, e, através das metas, todos na
empresa são impactados financeiramente no atingimento dos
resultados desejados.
Nessa prática, está inserido o conceito de meritocracia, que
será explorado durante todo o livro, sendo um ponto importante
no processo da implantação do método.
MARCOS FREITAS 21
No final do dia, o que nós, como empresários e executivos,
queremos saber, em números concretos, o quanto está sendo
vendido, qual o lucro, se o cliente está ou não satisfeito.
Caso você esteja se perguntando sobre outros indicadores,
como estoque e desperdício, chamados de indicadores transver-
sais ou subindicadores, eles podem estar dentro de outros, como
margem e faturamento. São os quatro indicadores primários que
devem normatizar a empresa.
Comumente apresentado como gargalo nas organizações,
está o acompanhamento das metas através dos indicadores.
De nada adianta ter indicadores, metas atreladas, plano
de bonificação, se você não acompanhar. É importante que o
empresário pare, seja mensal ou semanalmente, e tenha uma
reunião com o corpo de gestão da sua empresa, para perguntar
e analisar, junto a eles:
• Quanto vendemos?
• Quanto gastamos?
• Quanto tivemos de resultado?
• Qual foi o nível de satisfação do cliente?
Mas, então, depois de feito acompanhamento, o retorno de
resultados para a equipe. Atingiu as metas? Bonifica a equipe.
Exemplo: se eu vender 1 milhão, com uma margem líquida de
10%, eu tive 100 mil de resultado. Eu vou tirar 10% e dividir
com o meu time.
Por vezes o empresário demora a aceitar o conceito, por isso,
vamos colocar em números: o seu resultado atual é nada, 0, mas,
depois do incentivo, você passa a ter 100 de resultado, e vai dividir
10 com a equipe. Não será maravilhoso ficar com 90? Ainda acha
muito dividir 10 com a equipe? Você prefere ficar com tudo do
resultado atual ou dividir parte de um resultado 10 vezes maior?
CONTRATAÇÕES ASSERTIVAS
Esse bom funcionário, que é comprometido, que dá retorno,
você quem contrata.
MARCOS FREITAS 23
No nível da Diretoria, se dois sócios possuem perfis pareci-
dos, fica uma carência na empresa. Pode ser uma empresa muito
“séria”, ou muito “fria”, muito “emocional”. Se você precisa real-
mente realizar uma mudança na sua empresa, deve trazer alguém
com outras características que o seu sócio e você não têm, para
atender à empresa em situações que você não pode resolver, ou
por falta de autoridade no assunto, ou por falta de perfil.
Eu, por exemplo, não tenho uma veia forte pra finanças,
números e controles, não tenho paciência para passar o dia todo
sentado, analisando. Não sou melhor nem pior do que ninguém.
É o meu perfil comportamental. Tem gente que é especialista e
faz isso muito bem. A análise de uma DRE, de um fluxo de cai-
xa, existe quem domine isso muito bem, mas, para mim, é um
sacrifício. Então, o que foi que eu fiz? Contratei um especialista
para essa área na minha empresa.
Eu prefiro pagar acima da média para um profissional desta
qualidade do que não saber o resultado da minha empresa. Um
profissional que desenvolva um plano forte de redução de custos
na empresa vai “se pagar”.
Saber dar início à sociedade e investir em pessoal qualificado
é o desafio. Não queira, também, colocar tudo nas suas costas
com a pretensão de fazer sozinho. O empresário, muitas vezes,
anda só. Não tem quem o ajude, com quem dividir as dores. A
empresa é centralizada, tudo gira em torno do proprietário.
Uma coisa que ajuda na descentralização é a Pirâmide Em-
presarial. Vejamos do que se trata e como tirá-la do papel, tor-
nando-a útil e produtiva.
PIRÂMIDE EMPRESARIAL
A Pirâmide Organizacional é uma ferramenta tradicional
que perdura pela sua utilidade. Ela se trata de uma representação
visual da empresa e nos mostra os diferentes níveis hierárquicos
e funcionais por meio de um triângulo piramidal.
MARCOS FREITAS 25
CORAGEM PARA CRESCER
Qual a porcentagem em que você se encontra em cada cama-
da da sua empresa atualmente? Quantos por cento do seu tempo
você fica no nível estratégico, pensando em como expandir e
crescer, avaliando indicadores, e quantos por cento fica no tático,
fazendo a gestão do time? Seja honesto, quantos por cento você
está na operação, botando a “mão na massa”?
Caso tenha identificado que está muito no operacional,
provavelmente porque você não tem equipe, não tem quem
faça, correto?
Mas, se você tem uma equipe e está indo muito ao opera-
cional, então demita todo mundo, por que não estão fazendo o
que precisa ser feito.
Agora, colocar uma meta. Para aproveitar melhor o seu
tempo, para gerir e criar melhorias para a sua empresa, quanto,
em percentual, você desejaria estar em cada camada da empresa?
Eu posso dizer com certeza para você: eu nunca fiz pela
minha equipe. Eu tinha que ter pessoas que fizessem.
Mas eu não faço pela equipe, porque se eu fizer, não estou
fazendo o meu trabalho, estou fazendo o dela. Se eu estou fazendo
pelo time, eu não preciso dele.
São essas coisas que precisamos mudar em nossa forma de
pensar e até na nossa comunicação com a equipe. Porque senão
o seu trabalho fica pesado.
Se você passar muito tempo no operacional, o trabalho fica
pesado, concorda?
Então, escreva cinco ações que precisam ser feitas para
conquistar sua meta acima. O que fazer, como fazer e quem fará.
1.
2.
3.
4.
5.
CASE 1
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Se eu tenho uma coordenadora de eventos, então os eventos
são com ela. Eu não faço por ela. Eu chego na hora que tenho
que chegar e pronto.
Se tenho o diretor comercial, é responsabilidade dele entregar
a meta do comercial, não minha.
Na Seja Alta Performance, se chegam com uma conversa
centralizadora, eu retiro imediatamente.
Por mais que pareça frio, o que estou fazendo, na verdade, é
educando cada área para que elas façam sua parte. Você, como em-
presário, deve passar mais tempo pensando e gerindo do que fazendo.
Mas, claro, isso não quer dizer que você vai sair 100% do
operacional. Você é o dono do negócio, é mais experiente, tem
mais autoridade no assunto. Desça, cheque e volte. Se você desce
e fica, quem vai ficar no seu lugar? Quem vai pensar a estratégia?
Se você quer que a sua empresa cresça, faça com que dependa
o mínimo possível de você.
O meu maior desafio profissional, no momento, é que não
dependam de mim, preciso formar pessoas.
MARCOS FREITAS 29
• Área Administrativa: Se baseia no ato de trabalhar com
e através de pessoas para realizar os objetivos, tanto da
organização quanto dos seus membros;
• Área de Contabilidade: Preocupa-se com contabilidade
de custos, financeira, os pagamentos de impostos e com
os sistemas de informação gerencial;
• Área Jurídica: Assume todas as situações da empresa que
têm repercussão no mundo jurídico, logo, sua atuação não
se restringe a processos judiciais, mas, pelo contrário, a
rotina, normalmente, é dar pareceres, isto é, afirmar se a
pessoa jurídica pode ou não executar determinado ato,
evitando ações judiciais futuras;
• Área de Produção: Administra o sistema de produção, de
modo a transformar os insumos em produtos ou serviços
da empresa. Coordenando de maneira que seja aplicado
o mínimo de recursos obtendo o máximo de bens pro-
duzidos;
• Área de Logística: Responsável pelo processo físico integral
do produto, desde a obtenção de insumos até o planeja-
mento para o descarte do mesmo, passando pelas fases
de produção, armazenagem e distribuição dos produtos
finais, influenciando também nos setores de vendas e
marketing ao prover as soluções necessárias para garantir
a disponibilidade do produto, no exato momento em que
o cliente requisitou;
• Área Financeira: Faz a administração dos fundos. Com
isso, são aplicados uma série de princípios econômicos
e financeiros, objetivando a maximização da riqueza, ou
seja, investimentos que possuem a melhor compensação
entre riscos e retorno para empresa;
• Área de Recursos Humanos: Usa conjuntos de técnicas e
instrumentos que permitem atrair, manter e desenvolver
os talentos humanos;
MARCOS FREITAS 31
CORAGEM PARA CRESCER
Pensando nas áreas que você viu anteriormente, sinalize
no gráfico a seguir a pontuação de cada área da sua empresa.
Desconsidere setores que você não tenha ou não precise. Quan-
tos por cento você está em cada camada da sua empresa, no
momento atual?
Áreas de Análise
ESTADO ATUAL
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
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Como se encontrará sua empresa ao final de um ano?
Com certeza têm coisas na sua empresa que precisam mudar.
E, com certeza, você também já decidiu que vai mudar.
Pensando no futuro, como você vai estar ao final de um ano?
Para colocar que “Vou crescer em faturamento”, você precisa
estipular um percentual. Vai ter crescido quanto até o final do ano?
Defina metas para cada tópico abordado.
ESTADO DESEJADO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
ELIMINAR
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
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O que deve ser implementado para que seu estado dese-
jado seja atingido?
Depois de eliminar o que faz mal, implemente o que você
acredita que vá ajudá-lo a chegar mais rápido ao objetivo.
O que você deve fazer, que não está fazendo, para atingir a
meta? Seja o mais específico possível. Por exemplo, “contratar um
gerente comercial para a minha empresa” é algo bem específico.
Descreva ações que são fundamentais ser implantadas para que
você consiga chegar ao resultado que você quer.
• Criar metas e indicadores;
• Contratar gestores;
• Engajar a equipe com os objetivos da empresa;
• Rever alguns processos (financeiro, por exemplo).
IMPLANTAR / IMPLEMENTAR
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
ESTILOS DE GESTORES
É muito comum encontrarmos nas empresas aquela pessoa
do comercial, por exemplo, que faz tudo. O que acontece é que
eu, como empresário, quero fazer tudo e quero, também, que o
gestor abaixo de mim seja tudo, e assim por diante. Estabelece-se
um ciclo organizacional desorganizado. Cuidado.
MARCOS FREITAS 37
Cada um de nós tem um perfil de gestão. Por exemplo, o
meu perfil primário é o apresentador e o meu secundário é o
comandante, só que eles andam colados. Então, eu sou uma
pessoa focada em tarefas, mas também consigo focar em pessoas.
Listamos a seguir alguns tipos de perfis básicos, para ajudar
a estabelecer sinergia entre a pessoa e a função que ela exerce.
Lembrando que os perfis não são carimbos ou rótulos, uma pessoa
não é, obrigatoriamente, 100% um único perfil.
1. Comandante:
É aquele tipo de pessoa a quem você entregou uma tarefa
e ele é muito rápido; conclui as coisas; pensa rápido; traz
ideias; é focado na ação e nos resultados; é decidido; assume
a responsabilidade; é naturalmente mandão. A pessoa com
esse perfil tem que estar com o poder.
Isso não é defeito, nem virtude. É um estilo compor-
tamental. Nós precisamos identificar onde nós e o colega
encaixamos, e aprender a trabalhar com ele. Esse estilo é
visionário, tem visão estratégica, pensando diversas vezes
à frente do mercado. Só que tem algumas vulnerabilidades.
Uma delas: eles são impacientes com os que trabalham mais
devagar. Têm tendência ao isolamento, porque gostam de
fazer as coisas sozinhos.
São naturalmente mandões, com tendências de ser centrali-
zadores. Extremamente críticos, se inclinam a querer dominar
outros e impor o seu estilo, o que os levam a ter dificuldades
em confiar no trabalho dos outros. Algo que precisam apren-
der é a capacidade de delegar. Comandantes querem crescer e,
quando isso começa a acontecer, perdem o controle que antes
estava em suas mãos, e se frustram, o que pode gerar conflitos.
O melhor cargo em que encaixam é o de gestão. É um estilo
de comportamento de quem está à frente, é um perfil que conse-
gue ter ritmo, foco em resultado, o comandante é o que decide.
3. Estilo Diplomata:
São sutis, gentis, indiretos e inclusivos. O perfil diplomata
tem um foco muito grande em gente. São excelentes ouvintes
(se você quiser compartilhar seus problemas, eles vão te dar
atenção, porque se preocupam genuinamente).
MARCOS FREITAS 39
São profundos conhecedores do que fazem. Todo mundo
gosta deles, porque não desejam desagradar a ninguém.
Pelo contrário, eles encorajam os outros por apreciação e
validação.
Gostam de privacidade, são mais reservados e podem,
por vezes, ser pessoas difíceis de se conhecer.
Acabam valorizando mais as pessoas que o progresso de
um negócio. Relutam em corrigir problemas com pessoas
em situações complicadas.
Não gostam de riscos e surpresas, ficam mais confortáveis
com coisas planejadas. Para pessoas com esse perfil, mudar
de planos é “o mesmo que matar”.
4. Estrategista:
A pessoa que possui um perfil estrategista, gosta de pes-
soas, mas não em grandes grupos. O perfil desse cara quer
tudo nos mínimos detalhes, quer entender, quer tempo
para processar.
Sem ser movido por impulso, ele precisa de dados, de
números, de explicação. Ele só confia quando conhece os
fatos. O estrategista gosta de dar conselhos, é muito metó-
dico e cuidadoso.
Se perguntar para um estrategista onde é o banheiro,
ele vai dizer assim: “Olha, é o seguinte: você pega a porta,
vira à esquerda, depois entra na primeira entrada à direita,
então você verá uma porta em que está escrito banheiro
masculino, é aí que você entra”.
O estrategista é muito justo, então não tente enganar
essa pessoa. É uma pessoa que gosta de estrutura, então
quer saber onde vai ser, como vai ser, ele quer os detalhes.
Quais são as vulnerabilidades do estrategista? Dificuldade
de parar até conseguir a perfeição.
MARCOS FREITAS 41
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Estilo “Bob Marley” – É aquele tipo de gestor que você chega e pergunta:
– E aí, gente? Como é que foi o resultado?
– Foi ótimo!
– E vendeu quanto?
– As vendas não foram tão boas, não.
– Mas como é que foi “ótimo” se não vendeu bem?
– Ah, mas a gente fez uma reunião tão legal…
– Legal? Que é isso de reunião legal? Eu quero ver números.
Não tem esse tipo de gestor? Ele está ali, mas não tem foco em resultado.
O negócio dele é dizer que foi “legal”, que foi “bacana”.
Foge dele!!!
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Seu perfil:
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Seus gestores:
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CASE 2
CASE 3
MARCOS FREITAS 45
Coisas simples, nada demais, detalhes que as empresas sim-
plesmente deixam passar despercebido. O que mais ouvimos
são frases como: “O nosso mercado não tem isso”. Deixo uma
pergunta para você: Será que estão contaminados por NÃO fazer
o que o mercado NÃO faz?
É preciso mudar o paradigma do senso comum. Sair da caixa.
CASE 4
MARCOS FREITAS 47
MAPA DIAGNÓSTICO
Estamos construindo, ao longo desse módulo, um diagnós-
tico da sua empresa. Servindo como instrumento para levantar
todos os aspectos da empresa, assim como: vendas, estoques,
processos produtivos, estrutura de custos, ações de marketing,
posicionamento mercadológico, posições financeiras, etc.
Indispensável para a gestão, é uma técnica que ajuda na
tomada de decisões mais assertivas, que podem melhorar os
resultados até mesmo de uma empresa lucrativa. Já no caso de
uma empresa onde tudo vai mal, fazer nada é a pior solução.
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Diagnóstico feito. O que fazer com ele? Em curto prazo, po-
de-se criar uma estratégia de marketing, promoção de preço, de
produto, para estreitar o relacionamento com o cliente e gerar
fidelização do cliente.
Plano de ação de curto prazo (Até três meses no máximo).
Reflita sobre as questões abordadas e escreva aqui o que você
quer mudar e alcançar em sua empresa a curto prazo, até no máximo
três meses. Escreva um plano de ação concreto para um alcance
real das suas metas.
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Os planos de longo prazo, você implementa agora, mas o
resultado só chega mais adiante, até 5 anos.
Ainda sobre a mesma reflexão, escreva um plano de ação
concreto para um alcance real das suas metas em até no máximo
um ano. Plano de ação de longo prazo (De 2 a 5 anos aproxi-
madamente).
Pense grande! Como estará sua meta a longo prazo? Escreva
aqui o que você quer mudar e alcançar em sua empresa a longo
prazo, até no máximo 5 anos.
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DICA DE LIVRO
“Sonhe Grande”, de Cristiane Correa, traz vários cases de crescimento
dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que,
em suas empresas, passaram de um pequeno banco de investimentos
até se transformar em um dos maiores grupos do mundo hoje.
MARCOS FREITAS 57
MÓDULO II
DIAGNÓSTICO
(Equipe, Clientes e Concorrentes)
EQUIPE DE COLABORADORES
Muitas empresas não informam de forma clara o seu perfil
ideal. Em muitas delas não existe um perfil.
Você sabe quais são os tipos de pessoa que você quer dentro
da sua empresa?
MARCOS FREITAS 62
Você tem a equipe que merece.
MARCOS FREITAS 63
CORAGEM PARA CRESCER
No módulo anterior, você fez um breve diagnóstico de equipe.
Agora, faça um breve texto sobre o perfil atual da equipe, como
se estivesse realmente fazendo uma descrição do estilo atual do
seu colaborador. Seja honesto.
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CASE 5
MARCOS FREITAS 67
CORAGEM PARA CRESCER
Pensando no estado desejado, em relação a cada setor da
minha empresa, qual o perfil que espero de cada área?
E, nos setores, o meu atendente, o meu vendedor ou o meu
administrativo, qual o perfil que quero contratar? Qual é o perfil
que eu quero do colaborador?
Quando o item não for importante na sua contratação co-
loque a palavra INDIFERENTE.
Responda com atenção, porque dessas respostas vêm as
definições para contratações e para os valores organizacionais.
Equipe – Defina o estilo geral do colaborador ideal da sua
empresa.
Preencha abaixo:
Gênero ________________________________________________
Estado Civil ____________________________________________
Filhos _________________________________________________
Idade média ___________________________________________
Casa própria ___________________________________________
Carro Próprio __________________________________________
Estável nos últimos empregos ___________________________
Descolado ou Formal ___________________________________
Nível de escolaridade ___________________________________
Experiência ____________________________________________
Foco em soluções ______________________________________
Foco em resultados _____________________________________
MARCOS FREITAS 69
ESTILO SETOR 1 SETOR 2 SETOR 3
Foco em soluções
Foco em resultados
Competitivos
Ambiciosos
Engajado com
o propósito da
empresa
Velocidade no
raciocínio
Perfil colaborativo
Nível de timidez
Desenvolve bem
sob pressão
PLANO DE AÇÃO
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MARCOS FREITAS 73
Durante a análise SWOT, você pode envolver a sua equipe.
Ouvir o que cada colaborador tem a dizer, filtrar as informações
relevantes e transformar em feedback positivo. Lembre-se que
uma equipe não trabalha só motivada por questões salariais. É
preciso incluir benefícios, propósito, meritocracia e visão de
futuro. Toda equipe de alto desempenho precisa disso.
CONHECENDO O CLIENTE
Você conhece bem a sua empresa, sabe quais seus pontos
fortes e fracos em relação à concorrência. Já elencou quais as
qualidades e deficiências da equipe. Mas, e o principal propósito
da empresa? E o cliente? Você conhece?
No modelo de negócios que vivemos (ou deveríamos viver)
atualmente, não sou “eu” quem escolho o que eu quero vender,
se o produto é bom ou ruim. A escolha, agora, é do cliente!
O que o seu cliente quer com relação ao seu produto e com
o seu atendimento? É fundamental que você saiba os desejos do
seu cliente.
Por exemplo: se o meu cliente quer informação sobre o meu
produto, a minha equipe tem que ser expert nas especificações
técnicas do produto. Se o que ele mais prioriza é conhecimento
da área, a sua equipe precisa ter muito conhecimento. É preciso
alinhar o perfil da sua equipe à necessidade do seu cliente.
Atendimento: _________________________________________
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Produto: ______________________________________________
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MARCOS FREITAS 75
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Atendimento: _________________________________________
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Produto: ______________________________________________
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Prazo: ________________________________________________
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Entrega: ______________________________________________
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MARCOS FREITAS 77
CORAGEM PARA CRESCER
Quais são os pontos fortes para seu negócio que o seu público
de interesse fornece para que você atende hoje?
Por exemplo: se você tem uma empresa de contabilidade, o
ponto forte do seu público é o fato de toda empresa precisar do
serviço de contabilidade.
Quais são os pontos fracos, ou dificuldades que o seu negócio
passa para atender ao público?
Seguindo o exemplo da empresa de contabilidade, o ponto
fraco do público seria a quantidade de oferta. Muitas opções no
mercado, o que faz ele escolher você?
Aqui é onde surge o insumo para pensar em diferenciação
para a sua empresa.
Quais são as oportunidades, fatores externos, em relação ao
seu público de interesse?
Seriam, por exemplo, as normativas brasileiras que estão
sempre em mutação? Ou a crise econômica de um país que gera
necessidades de fechamentos de fechamentos de empresas, entre
outros fatores?
Quais são as ameaças em relação ao seu público-alvo? O que
está de dentro, fatores internos ao seu negócio, que ameaçam a
sua venda?
No setor da contabilidade seriam as facilidades para realizar
a própria contabilidade através de softwares específicos, sem
precisar da empresa especializada na área.
PLANO DE AÇÃO
O QUE FAZER COMO FAZER QUEM QUANDO
MARCOS FREITAS 79
Temos sempre que proporcionar paradas para olhar a visão
de equipe, a visão de cliente, e a estratégia necessária para ser
implantada. Sair do óbvio, porque o óbvio já sabemos. O desafio
com o diagnóstico é exatamente achar saídas diferentes e que
sejam implantáveis.
CONHECENDO O CONCORRENTE
Quem é o meu concorrente? O que ele faz melhor e o que
faço melhor? Qual o diferencial que posso construir em relação
a ele? É fundamental que eu saiba quem é o meu concorrente
para poder traçar estratégias que me diferenciem no mercado.
MARCOS FREITAS 81
O que você faz melhor (preço, estrutura, marketing, prazo, nível
da equipe, produto, atendimento, outros)?
O QUE ELE FAZ CONCORRENTE CONCORRENTE CONCORRENTE
MELHOR? 1 2 3
Preço
Estrutura
Marketing
Prazo
Nível de equipe
Produto
Atendimento
Outro
POSITIVO NEGATIVO
MARCOS FREITAS 83
PLANO DE AÇÃO CONCORRENTE
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MARCOS FREITAS 85
Dificilmente o preço é a maior referência. O valor implícito
na necessidade social e emocional do cliente, muitas vezes, fala
mais alto.
Por exemplo: a classe que o cliente está inserido nunca é a
que ele quer estar. Consciente ou inconscientemente ele quer subir
de classe. Então se você quer vender para a classe B, se posicione
em marketing como classe A. Se quer vender para a classe C, se
posicione em marketing como B e, assim por diante.
O cliente nunca quer comprar em um ambiente da classe que
ele pertence no momento, seu desejo de consumo é estar con-
sumindo em um ambiente de uma classe superior, para mostrar
um avanço, progresso.
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DICA DE LIVRO
“Dobre seus Lucros”, Bob Fifer. Explica, em uma linguagem direta, o
que você precisa fazer para dobrar os lucros da sua empresa, com base
nos resultados obtidos em empresas incluídas na lista das 5 maiores
feita pela revista Fortune, em etapas fáceis de aplicar na sua empresa.
REFORMULAÇÃO DA
IDENTIDADE CORPORATIVA
MARCOS FREITAS 91
Possivelmente, não foi por falta de recursos financeiros,
mas por não saberem claramente o que deveria ser feito e como
deveria ser realizado. A resposta é curta, mas certeira: faltou
planejamento!
É exatamente em momentos assim, se deparando com os
resultados não alcançados, que muitos empresários vão começar
a se questionar: “por que bater tanto nessa tecla? Por que insistir
tanto nesse caminho? Por que não se alimentar de uma outra
coisa? Por que não atender um novo mercado? Por que não parar
de perseguir algo que está tão desafiador para o nosso segmento?”.
De fato, esses são fatores e possibilidades a serem avaliados.
Mas, isso só reafirma a importância de se ter claro, desde o início,
o perfil da empresa e os objetivos que ela se propõe alcançar.
Você já vivenciou algo parecido em algum momento da
história da sua empresa? Provavelmente, sim. E, saiba que, você
não está sozinho.
Justamente pela falta de clareza, muitos empresários per-
sistem em uma estratégia errada e acabam falindo, porque não
sabem mais como reverter o resultado.
O processo de difundir a identidade corporativa de forma
a engajar os colaboradores a trabalhar por um mesmo propósito
caminha pelo processo da gestão.
Para que a equipe vivencie a cultura da empresa, precisa
que entenda e seja cobrada essa cultura, por alguém que esteja
acima, alguém que seja um link da operação com o estratégico.
E esse alguém é, na grande maioria das vezes, o gestor.
GESTÃO INSPIRADORA
Você sabe a diferença de líder e chefe? Bem, eu não defendo
nenhum dos dois conceitos e, nós, na Seja Alta Performance, não
utilizamos nenhuma das duas terminologias.
MARCOS FREITAS 93
• Retorno financeiro – O quanto eu quero ganhar aqui nessa
empresa?
Esse é, sem dúvida, um eficiente tripé para firmar e engajar
o profissional atualmente.
Em aproximadamente 10 anos o contexto de gestão de pes-
soas mudou consideravelmente e está bem mais desafiador.
O colaborador tem surgido no ambiente empresarial “cheio
de direitos”, melindroso, muito sensível, sem muito comprome-
timento com a empresa.
Em outras épocas, o “padrão” mandava, o “empregado”
obedecia, e assim funcionava.
Hoje, muitas ordens podem ser interpretadas como assédio
moral. Passível inclusive de um processo judicial. Então o desafio
dos gestores e empresários diante desse cenário é trazer as pessoas
para perto, engajar a equipe em um mesmo propósito.
Um time que vibra na mesma frequência dá mais resultados.
É exatamente esse o nosso desafio como empresários. Mas, para
isso precisamos ter um alinhamento claro de quem nós somos.
O gestor inspirador, tem a habilidade de disseminar a iden-
tidade corporativa. Uma cultura forte ajuda a engajar as pessoas
no mesmo propósito.
Existem alguns cases que exemplificam a importância de
uma cultura alinhada.
CASE 6
MARCOS FREITAS 95
ATITUDES INSPIRADORAS
Vamos ver agora algumas atitudes que caracterizam um
gestor que inspira os membros da sua equipe:
1. Acreditar em pessoas: o gestor precisa acreditar que as
pessoas estão dispostas a recusar seu produto e comprá-lo em
qualquer outra empresa. O que faz a diferença na hora da venda?
É gente.
Em uma loja de joias, em uma loja de roupa, em uma empresa
de contabilidade, o que faz a diferença são as pessoas.
MARCOS FREITAS 99
CASE 8
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REFERENCIAL ESTRATÉGICO
Após definir o perfil do seu negócio atual, vou falar sobre o
referencial estratégico, que é justamente o que forma a identidade
corporativa da empresa e é composto por:
• Missão, representa a razão de ser da empresa, o motivo da
sua existência. Geralmente ela se refere a qual necessidade
do cliente a empresa satisfaz.
• Visão, refere-se à projeção de futuro, o que a empresa
deseja ser, aonde a empresa espera chegar e em quanto
tempo isso ocorrerá.
• Valores, são as características comuns a todos os colabora-
dores, as quais norteiam e direcionam o comportamento
nas buscas dos objetivos organizacionais.
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O que fazemos?
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Aonde fazemos?
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Definição da missão
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VISÃO
Visão é um olhar para o futuro. É ela que define os aspectos quantita-
tivos da sua empresa, permite a concretização dos sonhos e metas e
dá condições de mensurá-los.
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DEFINIÇÃO DA VISÃO
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CASE 9
ESTRATÉGIAS DE DISSEMINAÇÃO
DICA DE LIVRO
“Como fazer amigos e influenciar pessoas”, Dale Carnegie. Um guia
sobre relacionamentos, seja no âmbito profissional ou pessoal.
INDICADORES
Imagine que você quer fazer uma grande viagem de carro
com a sua família, saindo do Nordeste até o sul do Brasil, pas-
sando pelas praias do nosso maravilhoso litoral, banhado pelo
Oceano Atlântico.
É um longo caminho a ser percorrido, não acha? A verdade
é que você tem um destino já definido, mas também vai passar
muitos dias na estrada. Então eu te pergunto, após já ter defini-
do o destino, qual é a melhor forma de sair para essa viagem?
Simplesmente arrumar as malas e colocar no carro para sair com
sua família, ou traçar um planejamento a ser seguido?
Não duvido que talvez você consiga completar a sua viagem
seguindo a primeira opção, mas tenho certeza que, se houver um
FATURAMENTO
Toda empresa precisa ter uma meta de faturamento esta-
belecida. É um requisito básico para começar o mês, o semestre
e o ano. No meu negócio, por exemplo, eu estabeleço uma meta
de faturamento mensal de X mil reais e já divido essa quantia
por áreas. Um terço vai vir dos cursos da Seja Alta Performance,
um terço de recrutamento e um terço da gestão terceirizada.
Esse número vai guiar o meu indicador para definir qual vai
ser o ritmo da minha equipe para alcançar esse objetivo dentro
daqueles 30 dias.
INDICADORES EM EQUILÍBRIO
Como já disse anteriormente, estar ciente e acompanhar os
indicadores e metas não são deveres apenas do empresário e do
gestor, mas também de toda a equipe.
Se a sua empresa não tem a cultura de repassar essas infor-
mações aos colaboradores e conscientizá-los de sua importância, é
imprescindível começar a estabelecer esse hábito. Busque o equi-
líbrio entre as responsabilidades e também entre os indicadores.
Outro exemplo de indicador, que vamos ver logo a seguir,
é a comissão dos colaboradores e como ela pode mudar quando
relacionada ao desconto ou parcelamento sobre o produto que
ocorre na venda.
CASE 11
Reflexões
Quanto você espera vender no ano vigente?
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____________________________________________________________
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1. CLIENTES
Quais os seus maiores objetivos relacionados a Clientes:
( ) Vendas/Faturamento
( ) Quantidade de clientes na carteira
( ) Quantidade de novos clientes
( ) Satisfação do cliente
( ) Ticket Médio de venda
( ) Itens por venda
( ) ____________________________________________________
( ) ____________________________________________________
( ) ____________________________________________________
( ) ____________________________________________________
2. PERIODICIDADE
Após ter mapeado esses indicadores, pense sobre a periodi-
cidade com a qual você deve acompanhar cada um deles: diário,
semanal, mensal ou anual? Marque na lista a seguir usando a letra
D para Diário, S para Semanal, M para Mensal e A para Anual.
( ) Lucratividade
( ) Rentabilidade
( ) Descontos
MARCOS FREITAS 137
( ) Prazo médio de vendas
( ) Dinheiro em caixa
( ) Patrimônio
( ) Outros
3. HISTÓRICO
Tudo o que está sendo trabalhado por etapas nestas atividades
é fundamental para o processo de maturidade da sua empresa.
O que você definiu até agora? Quais têm sido as suas decisões?
Seguindo para a próxima etapa de atividades, como você
já definiu quem ficará responsável por acompanhar o seu fa-
turamento, sugiro que você monte todo o seu histórico desses
indicadores até o ano passado e já defina as suas metas mensais
para este ano atual.
A seguir você pode conferir uma planilha que dá uma visão
geral, mas também muito clara sobre esse esquema.
Então, se, por exemplo, no indicador 2 você havia defini-
do satisfação do cliente; preencha com o seu histórico, mas se
você não tiver, deixe em branco, não precisa inventar, já que a
proposta é você montar um esquema sobre o seu negócio que
corresponda à realidade. Porém, a partir de agora, aí quem decide
o indicador é você.
CASE 12
• PROCESSOS
Quais os seus maiores objetivos relacionados a Processos e
qual a sua periodicidade? (D= Diário, S= Semanal, M=Mensal,
A=Anual): Defina os indicadores.
( ) Produção
( ) Desperdício
( ) % de estoque
( ) % de marketing
( ) Prazo médio de recebimento
( ) Entregas
( ) ____________________________________________________
( ) ____________________________________________________
( ) ____________________________________________________
( ) ____________________________________________________
• FINANÇAS
Quais os seus maiores objetivos relacionados a Finanças e
qual a sua periodicidade? (D= Diário, S= Semanal, M=Mensal,
A=Anual): Defina os indicadores
( ) Lucratividade
( ) Rentabilidade
( ) Descontos
( ) Prazo médio de vendas
( ) % de despesas
( ) Patrimônio
144 EMPRESAS DE ALTA PERFORMANCE
DEFINIDO PRIORIDADES:
De acordo com o que você já montou no histórico, sugiro
que você faça uma lista dos cinco indicadores mais importantes
para a sua empresa (aqueles que você considera indispensáveis).
Quais os 4 indicadores indispensáveis para o meu negócio?
1. ___________________________________________________________
2. ___________________________________________________________
3. ___________________________________________________________
4. ___________________________________________________________
DICA DE LIVRO
“Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, tudo que você precisa
para alavancar o crescimento da sua empresa”, Stephen R. Covey.
ORGANOGRAMA, DEFINIÇÃO DE
PERFIS E AVALIAÇÃO DE EQUIPE
UTILIDADE DO ORGANOGRAMA
O principal objetivo é fazer com que tanto as pessoas de
dentro, como as de fora, entendam, de maneira clara, como
funcionários, gestores e atividades se relacionam dentro de uma
determinada empresa.
Comercial _______________________________________________
Financeiro _______________________________________________
Administrativo ___________________________________________
Marketing _______________________________________________
Logística ________________________________________________
Produção ________________________________________________
Qualidade ________________________________________________
TI / Sistemas _____________________________________________
Compras ________________________________________________
Desenvolvimento de produtos __________________________
Recursos Humanos _______________________________________
Departamento pessoal ____________________________________
Crédito e Cobrança _______________________________________
Feito esse exercício, caso tenha uma área para a qual você
não está conseguindo encontrar um indicador, eu sugiro que
você se pergunte:
– Por que eu estou mantendo essa área dentro da minha
empresa? Será que ela é mesmo necessária?
Isso vai proporcionar profissionalismo para a sua empresa e
cada área vai atuar de forma certeira, como uma flecha, naquilo
que se propõe a fazer. Com essa prática é possível também criar
a prestação de contas mensal do responsável por cada área, com
a participação da empresa toda. Eu tenho certeza absoluta que
o impacto que resultará de tudo isso sobre o seu negócio será
extremamente positivo.
ENCONTRANDO INDICADORES
Certa vez, enquanto eu ministrava o curso EAP para um
grupo de empresários, fui questionado sobre como seria possível
encontrar os indicadores para ter uma previsão de vendas, além
das metas a serem atingidas. Como gosto sempre de trabalhar com
opções em vista, elaborei uma lista rápida de alguns exemplos
de indicadores para atender a essa demanda.
Exemplo de uma lista de indicadores a serem respondidos
pelo supervisor de vendas de uma empresa.
• Faturamento da empresa.
• Margem. Muitas empresas remuneram seus vendedores,
pensando só nas vendas, mas é preciso pensar na margem
de lucro também.
Avaliação de Conhecimento
( ) Comercial
( ) Financeiro
( ) Administrativo
( ) Marketing
( ) Logística
( ) Produção
( ) Qualidade
( ) TI/Sistemas
( ) Compras
162 EMPRESAS DE ALTA PERFORMANCE
( ) Desenvolvimento de produtos
( ) Recursos Humanos
( ) Departamento pessoal
( ) Crédito e Cobrança
Avaliação de Resultados
( ) Comercial
( ) Financeiro
( ) Administrativo
( ) Marketing
( ) Logística
( ) Produção
( ) Qualidade
( ) TI/Sistemas
( ) Compras
( ) Desenvolvimento de produtos
( ) Recursos Humanos
( ) Departamento pessoal
( ) Crédito e Cobrança
( ) Financeiro
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Administrativo
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Marketing
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Produção
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Qualidade
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) TI/Sistemas
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Compras
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Desenvolvimento de produtos
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Departamento pessoal
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) Crédito e Cobrança
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) ___________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
( ) ___________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
AÇÃO 2:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
AÇÃO 3:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
AÇÃO 4:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
AÇÃO 5:
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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DICA DE LIVRO
“Paixão por Vencer”, Jack Welch. Traz vários cases de executivos nas
empresas.
CASE 13
CASES EMPRESARIAIS
UM SALTO NOS CANAIS DE VENDAS
Eu vou trazer para você um case sobre uma empresa de varejo,
atacado, indústria e serviços, enfim… uma empresa multicanal.
Anteriormente, essa empresa tinha dois canais de vendas.
Ela tinha uma marca para o consumidor final, o canal por onde
o cliente comprava para uso próprio e tinha o canal de revenda,
por onde o cliente comprava para revender.
Mas, depois de um trabalho com a Seja Alta Performance,
essa empresa passou a ter 10 canais de vendas. Isso foi possível
182 EMPRESAS DE ALTA PERFORMANCE
por que eles entenderam que precisam estar onde o cliente deles
quiser e, com isso, dar especificidade às suas equipes comerciais.
Eles não podiam mais ter aquele vendedor que atendia todos
os tipos de cliente, porque esse colaborador que atende a todos
não é especialista em nenhum perfil. Eles entenderam que se
fosse para fazer uma ação bem-sucedida em um grande evento,
era preciso ter alguém focado nesse canal de vendas.
Veja a seguir um esboço mais direto do antes e depois dessa
empresa:
Depois
• Distribuição
• Revenda
• Magazine
• Central de Vendas
• Corporativo
• Varejo
• Serviços
• E-Commerce
• Marketplace
• Governo
CASES EMPRESARIAIS
ESPECIFICIDADE NOS NEGÓCIOS
Vou trazer agora outro case para falar sobre o custo do varejo e
do distribuidor. Anteriormente, a empresa tinha um gestor na em-
presa que cuidava tanto do setor de varejo como de atacado. Então,
esse gestor comercial tinha que dividir o seu tempo em duas áreas,
sendo que o atacado representava 80% do negócio. Mesmo assim,
o foco e a concentração dele estavam sobre aqueles dois canais.
O canal de maior relevância acabava ficando sem acompa-
nhamento. Por que ele tinha que se dedicar tanto àqueles dois
canais que acabava ficando a maior parte do seu tempo dentro
da empresa.
Um gestor que permanece o tempo todo debruçado sobre a
mesa é motivo de preocupação. Um gestor comercial precisa sair,
visitar as lojas da empresa; um gestor de compras precisa visitar
as lojas uma vez por semana; um gestor de marketing também
precisa visitar as lojas da empresa frequentemente, porque só
assim ele vai ter ciência por completo da situação em que se
encontram essas operações.
Estou dizendo isso porque o mercado acontece fora das
paredes da empresa. Se vou ter uma pessoa responsável para
cuidar das ações e vendas em eventos, ela tem que passar a maior
parte do tempo fora da empresa, conhecendo cerimonialistas e
tantos outros profissionais com os quais ela precisa fazer contato.
O gestor comercial da empresa em questão ficava 95% do
tempo dele dentro da empresa. Então questionei esse empresário:
Tipos de Clientes
( ) Pessoa Física (Uso próprio)
( ) Pessoa Física (Revenda)
( ) PJ Pequeno Porte (Uso próprio)
( ) PJ Médio Porte (Uso próprio)
( ) PJ Grande Porte (Uso próprio)
( ) Governo
Tipos de Canais
( ) Internet – Site
( ) Internet – Redes Sociais
( ) Marketplace
( ) Varejo
Formas de Atração
( ) Propaganda OFF (TV, rádio, panfletos)
( ) Propaganda ON (redes sociais, e-mails)
( ) Indicações
( ) Parcerias
( ) Prospecção via telefone
( ) Prospecção via representantes
( ) PAP – Porta a Porta
( ) Store in Store
( ) Visitas
( ) Eventos
A para Atual
D para Desejado
Formas de Retenção
( ) Bônus por volume de compra
( ) Percentual para segunda compra
( ) Bônus de aniversário
( ) Visitas periódicas
( ) Pesquisas de satisfação
( ) Vendendo apenas o que o cliente precisa (Evitando a
super estocagem)
( ) Acompanhamento de estoque
( ) Abertura de crédito
( ) Lançamentos e desenvolvimento de novos produtos
( ) Entrega de conteúdo e serviços gratuitos
( ) Desenvolvendo a equipe do cliente
A para Atual
D para Desejado
1.
2.
3.
4.
5.
DICA DE LIVRO
“Desperte o seu Gigante Interior”, Tony Robbins, tenta revelar
como funciona o sistema de tomada de decisões e de que forma é
possível usá-lo para obter o que se deseja.
MOTIVAÇÃO E ENGAJAMENTO
DA EQUIPE
CASES EMPRESARIAIS
Certa vez, durante um de meus treinamentos para empresá-
rios na Seja Alta Performance, o dono de uma empresa me pediu
ajuda para tentar resolver uma situação (um tanto interessante)
que estava ocorrendo com um colaborador dele.
– Marcos, a questão é que: ele bate as metas todos os meses,
dá resultado para a empresa, mas não é comprometido com a
empresa, muito pelo contrário. O que eu preciso fazer nesse caso?
Que situação aparentemente inusitada para um empresário,
não é mesmo? Apesar da falta de compromisso do colaborador,
os resultados dele em relação às metas eram sempre positivos.
Já vi muitos casos em que o empresário não demitia um co-
laborador descompromissado, simplesmente porque ele “vendia
muito”. Mas em situações como essa, a análise precisa ser um
pouco mais abrangente.
MOTIVAÇÃO E ENGAJAMENTO
O engajamento é um indicador decisivo de quão bem-su-
cedida uma empresa será e a sustentabilidade desse sucesso.
Uma das definições aceitas tem a ver com quanto as pessoas são
conectadas com o seu trabalho e com a organização para a qual
se dedicam. Note que essa definição não trata o engajamento
como sinônimo de felicidade (porque não é).
Em outra definição, o engajamento está diretamente ligado
à motivação. Engajamento não se “compra”. Na verdade, quando
é necessário um certo padrão de serviços, estudos mostram que
a motivação não se limita à compensação financeira.
Para aumentar o engajamento, além do significado do tra-
balho, é importante permitir que o colaborador adeque sua
função às suas competências, forças e também ao que gostam,
tanto quanto possível.
Ou seja, colaboradores que entendem seu papel e sua im-
portância no cumprimento dos objetivos estratégicos, dão valor
MARCOS FREITAS 203
ao seu trabalho e percebem a importância da contribuição pro-
dutiva todos os dias.
Conseguir manter uma equipe motivada traz inúmeros bene-
fícios para um negócio. A produtividade, por exemplo, aumenta
consideravelmente, os funcionários se sentem engajados e dão
o seu melhor para atingir os objetivos e metas da empresa, os
clientes percebem a dedicação e o cuidado no trabalho e acabam
sendo fidelizados.
O engajamento tem impacto direto e demonstrável na produ-
tividade e performance, o que se traduz em resultados financeiros.
Um estudo publicado por The Global Workforce mostrou que
companhias com funcionários engajados possuem uma margem
operacional quase três vezes superior àquelas em que o engaja-
mento não aparece. Esse ponto sozinho já faz do engajamento
uma questão estratégica digna da atenção dos executivos. De fato,
pude constatar esses dados de forma prática com as empresas
que trabalhei pela Seja Alta Performance. Em todas as que tive a
oportunidade de desenvolver o engajamento – área que se tornou
uma de nossas especialidades – pude ver um crescimento de 300%.
O engajamento não é uma tarefa fácil além de ser algo frágil.
Não vai se sustentar ao longo do tempo se não houver atenção
cuidadosa aos elementos do ambiente de trabalho. Mas, com
tanto em jogo, podem as companhias realmente ignorá-lo?
Então, faz-se a seguinte pergunta: Quão engajados estão os
colaboradores com a sua organização? A liderança está apresen-
tando iniciativas para o aumento do engajamento?
MERITOCRACIA
Me entristece muito ver colaboradores que chegam para seus
gestores, pedindo um aumento de salário, enquanto continuam
sem aumentar seus resultados há um bom tempo.
RECONHECIMENTO
Mesmo entendendo que bonificações em dinheiro e premia-
ções variadas podem ser usados para engajar, vale lembrar que
engajamento não se compra. Na verdade, quando é necessário
um certo padrão de serviço, estudos mostram que a motivação
não se limita à compensação financeira. Às vezes outro tipo de
reconhecimento também pode ser bem eficaz.
• Monitore e reconheça:
Uma das principais razões que levam à frustração do cola-
borador é o não reconhecimento pelo bom trabalho realizado.
Portanto, é essencial fazer um monitoramento constante, em que
o gestor acompanhe e recompense seus funcionários conforme
cumpram suas tarefas.
“A meritocracia estimula os profissionais a superar seus limites
para atingir os resultados desejados. Cada profissional é movido
por uma motivação”, afirma Daniela Ribeiro, gerente sênior das
divisões de vendas, marketing e engenharia da Robert Half.
• Seja o exemplo:
Saber que quem dirige a empresa tem as competências ne-
cessárias para isso e que o gestor faz o que fala, sendo coerente
em suas ações, é fundamental para engajar e levar os demais a se
comprometerem com o negócio. Muitas vezes, é o próprio gestor,
com ações que não são coerentes com as políticas da empresa, o
responsável pela falta de engajamento de sua equipe.
O que você pode fazer para desenvolver esse ponto?
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• Dê feedback:
O gestor pode acreditar que existe reconhecimento somente
no lado financeiro, mas esquece-se de que o colaborador necessita
do elogio, do “status”, de colocar em evidência uma ideia que deu
MÉTODO AF
01 – ENGAJE
02 – CONFIE
03 – DESAFIE
04 – MONITORE
05 – RECONHEÇA
06 – COMEMORE
ENGAJE
Sobre tudo o que já vimos, tornou-se clara a necessidade
do engajamento e como fazê-lo. Não esqueça de motivar o time
a sentir-se parte do negócio, dando a eles uma visão de futuro.
O que você pode fazer para desenvolver esse ponto?
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CONFIE
Costumo dizer a frase “erre muito, corrija rápido”. Incen-
tive seu time ao erro! Colaborador que erra, é sinal de que está
tentando, que é proativo e não fica parado, ele tenta. O erro é
essencial para mapear processos falhos e uma ótima oportuni-
dade de melhoria. Delegue novas tarefas, estimule a criatividade.
DESAFIE
Metas devem ser desafiadoras. Estipule metas reais, porém
desafiadoras. Atingiu a meta? Sobe a régua e vá aumentando gra-
dativamente.
Gere “concorrência” interna, competições saudáveis na equipe
estimulam todos a serem melhores.
O que você pode fazer para desenvolver esse ponto?
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MONITORE
Você já entendeu a importância dos indicadores de per-
formance. Monitore sua equipe, envie para os colaboradores os
rankings de cada setor, periodicamente, para que também pos-
sam acompanhar esse desempenho. Realize reuniões semanais
e mensais.
O que você pode fazer para desenvolver esse ponto?
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COMEMORE
Para finalizar os 6 passos, comemore.
Meta batida deve ser celebrada! Faça festas, mostre que a
empresa volta para os colaboradores o esforço que eles dão. Toque
um sino, sirene, faça barulho a cada meta batida!
O que você pode fazer para desenvolver esse ponto?
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2.
3.
4.
5.
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DICA DE LIVRO
“O Vendedor de Sonhos”, Augusto Cury, aborda temáticas referentes ao
universo consciente do ser humano, entre perdas e conquistas, superação
e evolução.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
(Definições estratégicas)
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
ANO: _____________
EMPRESA: ____________________________________________
• Objetivo do Plano
Defina este objetivo macro no espaço a seguir.
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• Missão
Escreva aqui a nova missão inspiradora da sua empresa.
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• Visão
Escreva aqui a nova Visão motivadora da sua empresa.
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• Organograma
Baseado no conteúdo do módulo 5, elabore aqui o novo
organograma da sua empresa, com foco no cliente.
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Agora, pense bem na imagem que você quer criar para a sua
empresa, no mercado em que o seu negócio atua. Essa reflexão
será essencial para a elaboração das suas estratégias de marketing.
Quando o cliente pensar na sua empresa, você quer que ele asso-
cie o seu negócio a quê ou a quem, imediatamente? Como é que
você quer que a sua empresa seja reconhecida? Então responda
a essa pergunta no espaço a seguir.
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DICA DE FILME
“Coach Carter, Treino para a Vida” – Em 1999, Ken Carter retorna
para sua antiga escola em Richmond, Califórnia, para colocar o time de
basquete em forma. Com muita disciplina e regras duras, ele consegue
fazer a equipe vencer. Mas quando as notas dos jogadores começam a
baixar, Carter fecha o ginásio e interrompe o campeonato. O treinador
é criticado pelos jogadores e seus pais, mas está determinado a fazer
com que os jovens sejam vencedores tanto na escola quanto na quadra.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO II
(Ações estratégicas)
“O que você é ecoa em meus ouvidos com tanta força que não
consigo ouvir o que você diz.”
Stephen Covey, escritor estadunidense.
AÇÕES ESTRATÉGICAS
Definir os pontos vistos no módulo oito é algo fundamental
para o seu planejamento, mas ele só fará sentido se realmente
gerar ações concretas e mensuráveis. Imagine, por exemplo, que
você quer fazer uma longa corrida de 42km. Ótimo! Você já tem
um objetivo, mas agora precisa elaborar ações para atingi-lo.
Então, o que você pode fazer para cumprir essa meta? As opções
são diversas:
• Buscar um serviço de assessoria esportiva;
• Comprar um tênis novo;
• Procurar orientações de um nutricionista;
• Comprar roupas adequadas;
• Se inscrever em uma maratona que vai ser realizada no
final do ano.
• OBJETIVO 01
MAPA ESTRATÉGICO – ANO ________________________
Meta: __________________________________________________
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Então defina estes pontos para cada ação nos espaços a seguir.
Ano anterior:
Ano vigente:
Meta: __________________________________________________
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Então defina estes pontos para cada ação nos espaços a seguir.
Ano anterior:
Ano vigente:
Meta: __________________________________________________
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Então defina estes pontos para cada ação nos espaços a seguir.
Ano anterior:
Ano vigente:
Meta: __________________________________________________
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Então defina estes pontos para cada ação nos espaços a seguir.
Ano anterior:
Ano vigente:
Meta: __________________________________________________
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Então defina estes pontos para cada ação nos espaços a seguir.
Ano anterior:
Ano vigente:
Agora, para cada uma das ações pensadas para reter clientes,
repita o que fez na atividade anterior. Pense em como irá realizar
a ação; defina uma área responsável por ela; estabeleça um prazo
para sua realização; visualize até três riscos que ela pode trazer
para a sua empresa e defina até três indicadores para mensurar
o desempenho da sua equipe nessa ação.
Agenda de Reuniões
• GERAL
• ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO (3 ou 4)
ABR AGO DEZ
• GESTÃO
DICA DE FILME
“À Procura da Felicidade” – Chris Gardner enfrenta uma vida difícil. Despejado
de seu apartamento, este pai solteiro e seu filho não têm onde morar. Chris
consegue um estágio não remunerado em uma firma de prestígio. Sem dinheiro,
os dois são obrigados a viver em abrigos, mas Chris está determinado a criar
uma vida melhor para ele e seu filho.
REUNIÃO GERAL
Dicas gerais
• Objetivo: apresentar resultados macro da empresa, reco-
nhecer destaques, alinhar identidade corporativa, identifi-
car melhorias da empresa. Escutar a sua equipe e motivá-la
é essencial.
• Público: todos os colaboradores da empresa.
• Tempo médio: 2 a 4 horas. Utilize esse tempo para dizer
como foi o mês que passou com relação ao atingimento das
272 EMPRESAS DE ALTA PERFORMANCE
metas e o que você espera para o mês vigente e o próximo.
Então, dê uma visão do passado, presente e futuro.
• Data: até o quinto dia útil do mês.
• Extra: utilize de recursos visuais e sonoros. Prepare al-
guns slides com uma boa identidade visual, e projete em
uma televisão na qual dê para todas as pessoas presentes
acompanharem o conteúdo da reunião. Enquanto a equipe
vai chegando, deixe uma música tocando para quebrar o
gelo e logo depois, inicie com uma dinâmica, criando um
momento diferente na empresa.
Agora, confira um modelo de roteiro mais detalhado da
reunião geral com os colaboradores para que você consiga en-
caixar melhor o seu conteúdo em um programa dinâmico, que
te ajude a não perder o foco daquele encontro.
ROTEIRO – ACOMPANHAMENTO PE
• Leitura da Missão, Visão e Valores (Solicitar exemplos do
dia a dia);
• Pontos positivos do período;
• Pontos de melhoria do período;
• Refazer a leitura de tudo o que foi definido no PLANE-
JAMENTO;
• Percentual macro dos principais indicadores (Vendas,
CMV, despesas e satisfação de clientes);
ROTEIRO – ACOMPANHAMENTO DO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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01. _______________________________________________________
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03. _______________________________________________________
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05. _______________________________________________________
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DICA DE FILME
“A Vida é Bela”, 1997 – Ambientado na dura realidade da Segunda
Guerra Mundial, assista à comovente fábula “Chapliniana” de amor e
fantasia que conta a história de um homem que usa sua imaginação e
seu infatigável espírito para salvar aqueles que mais ama...
MÉTODO:
• Entrevista de diagnóstico e avaliação de expectativas de
melhoria do cenário atual
• Relatório de Diagnóstico Organizacional e Devolutiva
aos clientes
• Pesquisa de concorrentes
MARCOS FREITAS 285
• Pesquisa de cliente oculto
• Pesquisa de Satisfação de Clientes
• Pesquisa de Clima Organizacional
• Configuração de material produzido em sala: Identidade
Organizacional; Organograma; Canais de Vendas; Painel
de Indicadores; Planejamento Estratégico.
MARCOS FREITAS
• Executivo de Alta Performance;
• Graduado em Marketing;
• Empresário;
• Palestrante, Mentoring, Facilitador e Formador em Alta
Performance;
• Consultor de Empresas em Alta Performance.
RESULTADOS
• Participação direta no crescimento de +1000% de uma
das maiores empresas do Brasil;
• Case de engajamento de Equipes, citado na revista Exame;
• Treinamento, Engajamento e Comprometimento de mi-
lhares de colaboradores, empresários e empreendedores.
SERVIÇOS PROFISSIONAIS
• CURSO VAP – VENDENDO EM ALTA PERFORMANCE, ideal
para equipes de vendas que queiram aumentar o seu de-
sempenho;
• CURSO APP – ALTA PERFORMANCE PROFISSIONAL, ideal para
equipes de vendas e demais segmentos de uma empresa
que queiram aumentar o seu desempenho;
• CURSO GAP – GESTORES DE ALTA PERFORMANCE, ideal para
gestores em qualquer ramo de atividades que queiram
grandes resultados;
CONTATOS
marcos@sejaaltaperformance.com.br
www.sejaaltaperformance.com.br