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Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Apresentação..................................................................................................................4
Orçamento Público. .........................................................................................................5
1. Orçamento Público.......................................................................................................5
1.1. Conceito.....................................................................................................................5
1.2. Dimensões do Orçamento Público.. ........................................................................... 7
2. Conhecendo mais sobre o Orçamento Público.............................................................9
2.1. Consolidando Definições...........................................................................................9
2.2. Orçamento Autorizativo X Impositivo..................................................................... 10
2.3. Teto de Gastos das Despesas Primárias – Novo Regime Fiscal da União. . ............... 18
2.4. Natureza Jurídica do Orçamento............................................................................23
2.5. Outros Aspectos Relevantes do Orçamento Público. . .............................................25
2.6. Orçamento de Guerra – Pandemia Covid-19............................................................29
3. Técnicas/Métodos/Espécies de Orçamento............................................................... 31
3.1. Orçamento Tradicional ou Clássico......................................................................... 31
3.2. Orçamento Desempenho ou de Realizações...........................................................33
3.3. Orçamento-Programa............................................................................................34
3.4. Orçamento Base Zero............................................................................................38
3.5. Orçamento Participativo........................................................................................ 41
3.6. Orçamento Incremental.........................................................................................42
3.7. Orçamento por Resultados ou Novo Orçamento Desempenho...............................43
3.8. PART......................................................................................................................44
4. Tipos de Orçamentos................................................................................................44
4.1. Orçamento Legislativo............................................................................................44
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Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Apresentação
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
ORÇAMENTO PÚBLICO
1. Orçamento Público
1.1. Conceito
O Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num período
determinado (normalmente um ano), devem entrar, e fixa as despesas, com especificação de
suas principais fontes de financiamento e das categorias de despesas mais relevantes. As-
sim, o Orçamento Público é a nossa conhecida LOA – Lei Orçamentária Anual.
Vamos conhecer o conceito doutrinário de orçamento público, segundo autores reno-
mados na matéria.
De acordo com os autores Abrúcio e Loureiro:
O orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por
certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços pú-
blicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país, assim como a arrecadação
das receitas já criadas em lei.
De acordo com o modelo de integração entre planejamento e orçamento, o orçamento anual cons-
titui-se em instrumento, de curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de
médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais em que estão
definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Certo.
Veja a definição dos doutrinadores Ciro Biderman e Paulo Arvate, na obra “Economia do Setor
Público no Brasil”:
Então, em uma linguagem técnica, porém mais simples, o que é Orçamento na Admi-
nistração Pública?
Simplificadamente, podemos dizer que Orçamento é um processo contínuo, dinâmico e
flexível, que traduz em termos financeiros para determinado período (um ano), os planos e
programas de trabalho do governo.
Com termos um pouco mais técnicos, é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê a arreca-
dação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano e o Poder Legis-
lativo lhe autoriza, através de LEI, a execução das despesas destinadas ao funcionamento da
máquina administrativa.
De modo mais direto, podemos dizer que o Orçamento do Estado é o ato contendo a apro-
vação prévia das Receitas e Despesas Públicas para um período determinado.
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Certo.
Aproveite e confira a literalidade do MCASP:
Na verdade, o orçamento público pode ser analisado sob diversos aspectos: político, eco-
nômico, social, administrativo, jurídico, etc., e, de acordo com a evolução da sociedade e com
a variação de suas necessidades, um ou outro aspecto surge como o mais importante do
orçamento naquele momento.
É importante saber que para parte da Doutrina, o Orçamento Público apresenta três im-
portantes dimensões, todas de interesse direto para a sociedade: dimensão jurídica, dimen-
são econômica e dimensão política.
Existe, ainda, outra parte da doutrina que elenca outros dois aspectos: administrativo e técnico.
De acordo com a atuação jurídica, o orçamento tem caráter e força de lei, e enquanto tal,
define limites a serem respeitados pelos governantes e agentes públicos, no tocante à reali-
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Orçamento Público
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Em suma, podemos dizer que o orçamento, portanto, tem aspecto político, porque revela
ações sociais e regionais na destinação das verbas. Possui, também, características econô-
micas, porque manifesta a realidade da economia. É técnico, porque utiliza cálculos de receita
e de despesa e tem, ainda, aspectos jurídicos, porque atende às normas da Constituição Fe-
deral e de leis infraconstitucionais.
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Orçamento é o plano contábil que expressa como as ações de governo serão executadas, por
meio da aplicação de recursos (despesas) e suas formas de financiamento (receitas).
Errado.
Na verdade, o orçamento não é apenas plano contábil, já que contempla uma multiplicidade
de aspectos: político, jurídico, contábil, econômico, financeiro e administrativo.
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Orçamento Público
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Tenha em mente que o termo Orçamento Público também é usado em sentido estrito
quando se refere especificamente à LOA, que é o Orçamento Público anual propriamente dito.
Além dos sentidos amplo e estrito, o termo Orçamento Público ainda pode ser usado em
sentido técnico, ou seja, quando se refere à autorização legislativa para execução das despe-
Note que o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo lhe autoriza (temos um sistema
misto), por certo período, e em pormenor, a execução das despesas destinadas ao funciona-
mento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do país,
Em suma, podemos dizer que o Orçamento do Estado é o ato contendo a aprovação prévia
Antes de nos aprofundarmos no tema, preciso que entenda bem o significado das expres-
nossa matéria.
Assim, guarde que o conceito de orçamento autorizativo nada mais é, sinteticamente fa-
lando, uma autorização legal para realização de gastos públicos. Nessa toada, o Poder Execu-
tivo elabora a sua proposta orçamentária e o Congresso Nacional a aprova, autorizando que o
executivo efetue os respectivos gastos. Nesse caso, note que os parlamentares não definem
em que e quanto gastar, mas simplesmente aprovam (ou não) a proposta enviada pelo Poder
ponsabilidade de definir “em que e quanto gastar” para o Congresso Nacional, como é o caso
dos Estados Unidos, onde o parlamento ocupa o papel principal na peça orçamentária.
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Orçamento Público
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DICA!
Até a EC 86/2015 inexistia a dúvida: para qualquer questão de
prova você podia marcar que o orçamento brasileiro era
autorizativo. De lá para cá temos ainda que a maior parte do
Orçamento Brasileiro continua sendo autorizativo para as des-
pesas discricionárias, MAS NÃO MAIS 100% AUTORIZATIVO.
Assim, HOJE, leve para a prova que a maior parte do Orça-
mento Brasileiro continua sendo autorizativo, mas em menor
parte também impositivo.
Entendendo esse conceito, na hora da prova, tenha muita atenção na redação da assertiva
para não cair em uma eventual pegadinha.
Feita essa introdução, vamos nos aprofundar.
É importante deixar registrado que, no Brasil, o orçamento público é, em relação às despe-
sas discricionárias, autorizativo, e não impositivo, ou seja, a fixação de despesas é uma mera
sugestão ou previsão de gastos, sem que haja o dever legal de executá-los.
Em verdade, em nossa pátria, a realização de uma despesa pública (gasto público) está,
portanto, condicionada à disponibilidade financeira de receitas arrecadadas durante o exercí-
cio financeiro (1º de janeiro a 31 de dezembro, conforme art. 34, Lei n. 4.320/64).
Nesse sentido, nossa Carta Magna determina que o Poder Executivo publique, até 30 dias
após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
Ainda de acordo com a CF/88, em seu artigo 168:
cursos, que passam a não estar disponíveis para empenho até segunda ordem.
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Orçamento Público
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O que você deve levar para a prova é que hoje em dia algumas despesas consignadas no
orçamento devem necessariamente ser executadas, ou seja, não podemos mais dizer que o
orçamento brasileiro é plenamente autorizativo, sendo, em verdade, em sua maior parte ainda
Na verdade, temos que ter muito cuidado com a interpretação da assertiva no dia da pro-
va. Veja abaixo 2 questões muito sutis elaboradas de forma maldosa para lhe pegar, no qual
além de conhecer o tema, você precisa ficar muito atendo à redação da assertiva.
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Orçamento Público
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seguir.
De acordo com a jurisprudência do STF, o orçamento público, em regra, possui caráter auto-
rizativo, ou seja, o simples fato de uma despesa ser incluída no orçamento não gera direito
Certo.
lei orçamentária, não gera direito subjetivo a ser assegurado por via judicial”.
Assim, o CESPE entende que o simples fato de uma despesa discricionária ser incluída no
Considerando ser essa uma questão do ano de 2018 e que, nessa época, já tínhamos a Emen-
à LOA por parte dos congressistas (até 1,2% da Receita Corrente Líquida - RCL prevista no
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Errado.
A assertiva é falsa, uma vez que a Emenda Constitucional – EC 86/2015, apelidada de “EC do
orçamento impositivo”, tornou obrigatória a execução da programação orçamentária relativas
às emendas individuais à LOA por parte dos congressistas.
De qualquer forma, guarde que a EC 86/2015 tornou impositiva apenas emendas individu-
ais dos parlamentares, mas não trouxe qualquer novidade em relação às chamadas emendas
de bancadas, aquelas que são apresentadas, por exemplo, por parte de uma bancada de de-
terminado Estado da Federação.
Ainda de acordo com a nova redação de nossa Carta Magna trazida pela EC 100/2019, quan-
do as emendas impositivas resultarem em transferências obrigatórias a Estados e Municípios,
os recursos transferidos não integram a RCL – Receita Corrente Líquida dos entes destinatários.
Além dessas novidades, a EC 100/2019, em seu § 17, do artigo 165, dispõe acerca dos
restos a pagar no âmbito do orçamento impositivo, determinando que os restos a pagar pro-
venientes das programações orçamentárias previstas nos § 11 e 12 (emendas impositivas
individuais e de bancada) poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução
financeira até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da RCL realizada no exercício anterior,
para as programações das emendas individuais, e até o limite de 0,5% (cinco décimos por
cento), para as programações das emendas de bancada.
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Orçamento Público
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Atente, portanto, ao fato de que metade das emendas impositivas (0,6% e 0,5%, respectiva
dos 1,2% para as emendas individuais e do 1% para as emendas de bancada) podem ser des-
tinadas para o pagamento de restos a pagar.
Mas guarde que as emendas impositivas podem ser contingenciadas, de acordo com os
ditames da LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ainda temos o § 19, do artigo 165, que dispõe acerca do critério equitativo para execução
das emendas, definindo como equitativa a execução das programações de caráter obrigatório
que observe critérios objetivos e imparciais e que atenda de forma igualitária e impessoal às
emendas apresentadas, independentemente da autoria.
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Uma importante inovação trazida pela EC 105/2019 é a previsão de que seja feita a transfe-
rência direta de recursos federais para os demais Entes, sem a necessidade de convênio ou
instrumento similar com um órgão público intermediário.
A ideia é que a descentralização dos recursos realizada dessa forma, com a liberação
imediata da verba para os cofres dos Estados, DF e Municípios traga agilidade e melhoria nos
serviços prestados ao cidadão, especialmente nos pequenos municípios.
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ferências: a especial (no texto original era chamado de “doação”), que é quando o parlamentar
encaminha recursos para o Ente sem destinação específica; e a com finalidade definida, que
ano de vigência da emenda constitucional devem ser executadas até o mês de junho e que
70% dos recursos oriundos das emendas parlamentares individuais terão que ser utilizados
em investimentos.
DICA!
Esses recursos não podem ser usados para despesas com
pessoal (ativos, inativos ou pensionistas) e para pagar encar-
gos sociais e também não poderão ser usados para pagar ju-
ros da dívida.
De acordo com esse novo artigo, os Municípios, o Distrito Federal e Estados poderão dei-
xar esses recursos de fora do cálculo de limites com despesas de pessoal, de endividamento
e para repartição – no caso dos Estados, para com os municípios em seu território.
Guarde alguns aspectos presentes na EC 105/2019, pois eles podem aparecer em sua prova:
• Transferência especial - o dinheiro é repassado diretamente, sem necessidade de con-
vênio ou qualquer outro instrumento e pertencerá ao ente federado após concluído o
repasse. Uma vez incorporado à receita do beneficiado, o recurso deverá ser aplicado
em programações finalísticas das áreas de competência do Poder Executivo;
• Utilização dos recursos – deve ser respeitado o mínimo de 70% para despesas de capi-
tal, exceto encargos da dívida. Assim, 30% podem ser usados para despesas de custeio,
como insumos, materiais de consumo, contas de serviços públicos, entre outras;
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A EC 95/2016, também chamada de “PEC dos Gastos”, que estabeleceu o “Novo Regime
Fiscal da União”, que se aplica aos orçamentos fiscal e da seguridade social da União em 20
Dessa forma, não são objeto do Novo Regime Fiscal da União, as despesas do orçamento
É importante registrar que foram estabelecidos nessa EC 95/2016 quais são os poderes e
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Importante destacar também que a partir do décimo ano desse regime, é possível ser revista
essa metodologia por meio de uma Lei Complementar de iniciativa do Presidente da República.
É inegável que essa EC 95/2016 impactou a autonomia orçamentária e financeira dos de-
mais poderes, pois os artigos da CF/88 que reforçam tal autonomia, como os artigos 51, 52,
99, 127 e 134, foram relativizados pela EC 95/2016.
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Nesse caso são previstas restrições, sendo que algumas delas contagiam os demais ór-
gãos do mesmo poder e outras restrições ficam vinculadas ao órgão que estourou seu limite.
As chamadas “restrições contagiantes” aos demais órgãos impedem que todos os órgãos
do mesmo poder concedam aumento de remuneração aos seus servidores, exceto os derivados
de sentença judicial transitada em julgado, ou de determinação legal relativa a atos anteriores
à entrada em vigor da EC 95/2016. Além dessa, todos os órgãos ficam proibidos de alterar a
estrutura de carreira que implique aumento de gastos e também de criar ou majorar auxílios,
vantagens, bônus, abonos, verbas de representação ou benefícios de qualquer natureza.
Por outro lado, as restrições que ficam vinculadas ao órgão do poder são relativas a:
• Criação de despesa obrigatória;
• Criação de cargo, emprego ou função que gere aumento de gastos;
• Realização de concurso público, exceto para as reposições de vacâncias de cargos
efetivos ou vitalícios;
• Adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da
inflação, observada a preservação do poder aquisitivo;
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Apenas para o Poder Executivo existem mais 2 restrições extras: a vedação para criação ou
expansão de programas e linhas de financiamento, bem como a remissão, renegociação ou
refinanciamento de dívidas que gerem ampliação de despesas com subvenções e subsídios,
e a vedação de concessão ou ampliação de incentivos fiscais.
Além das restrições “contagiantes”, das restrições vinculadas ao órgão do poder e das res-
trições adicionais específicas do Poder Executivo, temos uma restrição geral, ou seja, uma
restrição que se aplica a todos os órgãos de todos os poderes se um poder desrespeitar o
seu limite individual: fica vedada a concessão de revisão geral da remuneração prevista no
artigo 37, X, da CF/88.
Importante saber que a EC 95/2016 previu alguns casos especiais, notadamente relativos
à saúde, à educação e às chamadas emendas individuais impositivas da EC 86/2015.
Para a área da saúde, a EC 95/2016 definiu para o ano 1 (2017) o limite de 15% da RCL
- Receita Corrente Líquida arrecadada da LOA de 2017, e para os anos seguintes o valor do
exercício anterior corrigido pelo IPCA.
Para a área da educação, a EC 95/2016 definiu para o ano 1 (2017) o limite de 18% dos
impostos líquidos LOA de 2017, e para os anos seguintes o valor do exercício anterior cor-
rigido pelo IPCA.
A EC 95/2016, por meio do artigo 111 do ADCT da nossa CF/88 nos diz que:
Art. 111. A partir do exercício financeiro de 2018, até o último exercício de vigência do Novo Regime
Fiscal, a aprovação e a execução previstas nos §§ 9º e 11 do art. 166 da Constituição Federal cor-
responderão ao montante de execução obrigatória para o exercício de 2017, corrigido na forma es-
tabelecida pelo inciso II do § 1º do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
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Assim, para o ano 1 (2017) definiu o limite de 1,2% da RCL arrecadada em 2016 LOA e, a
partir de 2018 até o fim do Novo Regime Fiscal, a aprovação e execução das emendas indi-
viduais de execução obrigatória terão como limite o valor do exercício anterior acrescido do
IPCA de 12 meses.
O chamado Novo Regime Fiscal da União também inovou ao constitucionalizar os fa-
mosos “restos a pagar”, uma vez que, até então, os resíduos passivos relativos às despesas
empenhadas e ainda não pagas dentro do mesmo ano, só tinha previsão em legislação infra-
constitucional, determinando que os restos a pagar podem ser considerados, até o limite de
0,6% da RCL do ano anterior, para fins de cumprimento da execução financeira obrigatória de
emendas individuais.
Ressalte-se ainda que o Novo Regime Fiscal da União não alterou os demais dispositivos
de metas e limites fiscais da LRF.
Certo.
Em função da nossa grave crise fiscal, com déficits elevados e crescentes, foi aprovada uma
PEC para estabelecer um “teto” para os gastos públicos.
Nessa linha de raciocínio, torna-se razoável admitir que uma técnica como a do orçamento
de base zero, a qual tem o poder de extinguir ou redimensionar programas desnecessários,
possa vir a ser utilizada com o fito de atingir o equilíbrio fiscal.
Assim, os órgãos governamentais terão que justificar anualmente, na fase de elaboração da
sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como va-
lor inicial mínimo.
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Importante deixar registrado que o orçamento público, embora tenha formato de lei, sendo
aprovado como tal, é entendido predominantemente no Brasil, como lei apenas em sentido formal.
Para o famoso doutrinador Ricardo Lobo Torres:
A teoria de que o orçamento é lei formal, que apenas prevê as receitas públicas e autoriza gastos,
sem criar direitos subjetivos e sem modificar as leis financeiras e tributárias, é que melhor se adap-
ta ao Direito Constitucional Brasileiro.
Em relação à sua natureza jurídica, é bom deixar registrado que o orçamento público, embora
tenha formato de lei, sendo aprovado como tal, a DOUTRINA dominante, embora não pacífica,
é a de que o orçamento público, no Brasil, é lei em sentido formal.
Quando mencionamos o sentido formal da LOA, é que temos uma lei que tem “cara”, ou
“forma” de lei, sendo formalmente aprovada pelo Poder Legislativo.
A LOA pode ser chamada de lei de efeitos concretos, sendo apenas lei quanto à forma
(aprovada pelo Legislativo), mas não quanto à matéria.
Lei em
sentido
material
Lei em sentido
formal
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Em contraste, uma lei em sentido material é aquela norma que tem abstração e generali-
dade, não tendo destinatário certo.
É um conjunto de hipóteses normativas abstratas, como, por exemplo, o Código Penal
Brasileiro tipifica o crime de furto, elenca explicitamente o tipo penal como “subtrair coisa
alheia móvel”, especificando as penalidades para quem comete o ilícito, não mencionando
quem será penalizado. Qualquer pessoa, em regra, que subtrair coisa alheia móvel de terceiro,
estará cometendo o crime, não tendo a lei destinatário certo. É uma norma genérica, portanto.
Assim sendo, o Código Penal é uma lei em sentido material.
Orçamento público – natureza jurídica:
• Lei formal – apenas prevê as receitas e autoriza os gastos;
• Orçamento autorizativo;
• Temporária – vigência limitada;
• Especial – de conteúdo determinado e processo legislativo peculiar;
• Lei ordinária – aprovada por maioria simples.
Errado.
Em regra, o entendimento que você deve levar para a prova é o de que o Orçamento Público é
uma lei em sentido formal. Esse é o entendimento doutrinário predominante.
Entretanto, as bancas examinadoras costumam colocar “complicadores” em assertivas que
tratam desse tema. Ou seja, provavelmente, não vai aparecer em sua prova uma assertiva que
apenas afirme ou negue esse aspecto.
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Assim, a assertiva acima afirmou que é uma lei formal, mas colocou uma casca de banana na
parte final: “ mas é substancialmente ato de natureza político-administrativa, insuscetível de
hospedar normas gerais ou abstratas próprias de lei em sentido material”.
Nesse ponto, o entendimento do examinador, baseado nas ADIS 408 e 409 do STF, é que
como o STF entendeu que a Lei Orçamentária pode ser objeto de Controle em sede abstrata
de constitucionalidade, e, por tabela, a lei orçamentária PODE hospedar normas gerais ou
abstratas próprias de lei em sentido material.
Nenhuma proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislativo, pode ser encaminhada
diretamente ao Congresso Nacional pelo órgão que elabora a sua proposta orçamentária.
Essa competência é privativa do Presidente da República (Inciso XXIII, do art. 84, da CF).
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Orçamento Público
Manuel Piñon
A iniciativa das leis orçamentárias é exclusiva e obrigatória para Estados e Municípios e ainda
argumenta que se trata de iniciativa legislativa vinculada, uma vez que deverá ser remetida ao Con-
gresso Nacional no tempo estabelecido pela própria Constituição Federal (in Direito Constitucional,
16ª edição, p.594).
É até comum, em provas de concurso, perguntarem sobre quem tem competência para dispor
sobre Orçamento Público no Brasil. Essa competência é exclusiva do Congresso Nacional.
DICA!
O termo dispor (na área orçamentária) significa votar, apresentar
e rejeitar emendas, manter ou derrubar vetos do Presidente da
República, aprovar créditos adicionais, fiscalizar, etc.
Essa distinção é feita em razão da existência de uma diferenciação entre a competência pri-
vativa e a competência exclusiva; esta indelegável, a primeira passível de delegação. Entretanto,
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Orçamento Público
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muitas vezes existe confusão e trata-se os dois conceitos de forma indistinta. Registre que o
fato de a iniciativa ser exclusiva do Presidente da República, no caso da União, dentre outras
características, faz com que a LOA seja uma lei ordinária especial.
Cuidado com essa pegadinha. Existem questões de concursos que alegam que seria possível
um Poder enviar sua própria proposta orçamentária diretamente ao Poder Legislativo. Fique
atento, não vacile, marque falsa! Só quem envia é o Presidente da República!
A Lei Orçamentária Anual - LOA é o Orçamento Público propriamente dito, devendo conter
exclusivamente duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa.
Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já a receita orçamentária pode
ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para a receita!
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser prevista
com um limite até o qual poderá ser executada. A esse limite de autorização de gastos dá-se
o nome de dotação orçamentária, que é a expressão monetária do crédito orçamentário, au-
torização discriminada para se gastar recursos.
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Aí eu lhe digo que essa tarefa é bastante complexa e é chamada de processo de elaboração
da proposta orçamentária, entretanto, pode ser simplificadamente explicada da seguinte forma.
Pense no seu orçamento familiar, em que são orçados os gastos do mês em função das
receitas recebidas.
Só que tenho que lhe dizer que na Administração Pública funciona um pouco diferente,
pois as receitas a serem arrecadadas já estão previstas em Lei, e incumbe ao Poder Executivo
prever o quanto será arrecadado no ano subsequente e a fixação das despesas em função
dessas receitas, cabendo ao Congresso Nacional autorizar sua execução.
A previsão das receitas e a fixação das despesas é semelhante à ideia do seu orçamento
familiar, só que com muito mais complexidade e burocracia.
Assim, para atender o que determinam as normas atuais e as mais avançadas técnicas
orçamentárias, no atual modelo orçamentário brasileiro deve existir estreita conexão entre
planejamento e orçamento, formando assim o poderíamos chamar de binômio inseparável.
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Na verdade, a distribuição de recursos são Políticas Públicas. Para tanto, deve haver pla-
nejamento para o entrelaçamento entre Planejamento, Orçamento-programa e Implementa-
ção das ações.
Esse inter-relacionamento, no caso brasileiro, teve seu marco inicial, pelo menos do ponto
de vista legal, com o advento da Lei n. 4.320/64, que pretendeu instituir o Orçamento-Progra-
ma, instrumento de alocação de recursos com ênfase não no objeto de gasto.
Amigo(a), você não precisa ser entendido no assunto para saber que os principais pro-
blemas da economia brasileira tem sido a deficiência ou até mesmo a ausência de planeja-
mento de longo prazo.
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Orçamento Público
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DICA!
Entenda o orçamento de guerra como um orçamento sepa-
rado do orçamento normal, que foi objeto de LOA, ou seja, o
orçamento de guerra tem seus gastos vinculados ao combate
da pandemia, ficando os demais alocados na LOA.
Outro ponto relevante é que o orçamento de guerra é válido apenas para a União e deve es-
tar voltado exclusivamente para atender às necessidades inerentes ao combate à pandemia
e naquilo que for incompatível com o regime ordinário de gastos.
Assim, o processo simplificado de gastos aplicado no orçamento de guerra é uma exce-
ção para a regra geral de contratação no serviço público que é a sua realização via licitação
e concurso público.
Em outras palavras, esse processo simplificado de contratação deve assegurar, sempre
que possível, competição e igualdade de condições a todos os concorrentes e que eles só
podem ser usados exclusivamente para o enfrentamento do vírus.
Ainda falando em regime de gastos e de contratação, a EC 106/2020 “liberou”, no âmbito
do combate ao corona, a contratação por tempo determinado de atender às exigências de que
trata o artigo 37, IX, da CF/88 e também de atender às exigências previstas no § 1º do artigo
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Assim, desde que não implique em aumento permanente de despesas, as proposições le-
gislativas e os atos do Poder Executivo que tenham o propósito exclusivo de enfrentar a pan-
demia e suas consequências sociais e econômicas, ficam dispensados da observância das
limitações legais relativas a aumento de despesas e renúncia de receitas previstas na LRF.
Outro ponto relevante para nossa matéria é que a EC 106/2020 dispensou, durante a inte-
gralidade do exercício financeiro em que vigore a calamidade pública nacional da pandemia
(2020), a obrigatoriedade de atender a chamada regra de ouro das finanças públicas.
Em outros termos, o “orçamento de guerra” autoriza que o governo realize operações de
crédito para gastar mais com despesas correntes como os salários dos profissionais de saú-
de e materiais de consumo como remédios e EPIs.
Nessa toada, visando dotar de transparência as operações de crédito e os gastos públicos
relacionados ao enfrentamento da pandemia, o Ministério da Economia deve publicar a cada
30 (trinta) dias relatório com os valores e o custo das operações de crédito realizadas no pe-
ríodo de vigência do estado de calamidade pública nacional relativa à pandemia (COVID-19).
Além disso, as autorizações de despesas relacionadas ao enfrentamento da calamidade
pública nacional decorrente da pandemia (COVID-19) e de seus efeitos sociais e econômicos
deverão ser separadamente avaliadas na prestação de contas do Presidente da República e
evidenciadas, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, no Relatório Resu-
mido da Execução Orçamentária – RREO.
3. Técnicas/Métodos/Espécies de Orçamento
Ao longo da história, o Orçamento Público evoluiu em termos de conceito, funções e téc-
nicas de elaboração, ganhando gradativa importância no sentido de uma ferramenta funda-
mental para a boa gestão de recursos por parte da Administração Pública.
Registre-se que alguns autores chamam essa classificação de tipos de orçamento e a que
vimos anteriormente como espécies de orçamento.
Com o surgimento do Estado Liberal inglês no século XIX, tivemos alguns reflexos tam-
bém na Administração Pública e em suas ferramentas de Gestão, sendo destacada a criação
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Orçamento Público
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do chamado “Orçamento Tradicional ou Clássico”, cuja ideia principal era de permitir a manu-
tenção do equilíbrio econômico-financeiro, com a finalidade de controlar eventuais aumentos
dos gastos públicos.
Pode-se dizer, ainda, que esse modelo orçamentário serviu também como uma ferramen-
ta de controle político sobre o Poder Executivo. Deixava em segundo plano os seus demais
aspectos, quais sejam: econômico, contábil, administrativo e jurídico.
Espécies de orçamento – clássico ou tradicional:
• Falta de planejamento da ação governamental;
• Mero instrumento contábil;
• Despreocupação do gestor público com o atendimento das necessidades da popula-
ção;
• Não há preocupação com a realização com os programas de governo;
• A alocação de recursos visa a aquisição de meios;
• Apenas um documento de previsão de receita e autorização de despesa.
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Orçamento Público
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Orçamento tradicional
Preocupa-se em saber as
coisas que o governo faz e
não as coisas que o
governo compra.
Gasto Resultado
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Orçamento Público
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3.3. Orçamento-Programa
Como tudo na vida as técnicas orçamentárias evoluíram ao longo da nossa história, desde
o Orçamento tradicional, com ênfase no gasto, passando pelo Orçamento de Desempenho até
o que denominamos hoje de orçamento-programa, com ênfase nas realizações.
O orçamento-programa deve ser visto como um plano de trabalho expresso por um con-
junto de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários para a sua execução.
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o da especificação ou discriminação.
que serão desenvolvidas para atingir esses objetivos, calcular e consignar os recursos para
ção ao impedir que as dotações sejam feitas de forma globalizada, tanto no que se refere à
É importante que saiba que desde a entrada em vigor da Lei n. 4.320/64, o Orçamento-
Sua mola mestra é fixar as Despesas Públicas a partir da identificação das necessidades
estabeleceu normas para elaboração e execução do plano plurianual e dos orçamentos da União.
A ideia do orçamento-programa é fazer com que o gasto público possa ser detalhado de
modo a enfatizar a sua finalidade, identificando para cada gasto a respectiva à ação, definindo
resultados esperados para cada uma delas. Veja um exemplo hipotético na figura abaixo:
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Orçamento Público
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Exemplo de um Orçamento-Programa
Qual a finalidade?
Função Educação
Subfunção Educação
Fundamental
Quais as ações
necessárias?
Guarde que orçamento-programa PRIORIZA atender aos objetivos, metas e prioridades defi-
nidos no Planejamento das ações do Governo, integrando planejamento e orçamento.
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Orçamento Público
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Errado.
Na verdade, na elaboração do orçamento-programa devem ser considerados todos os custos
dos programas, inclusive aqueles que extrapolem o exercício.
Orçamento-Programa – Vantagens:
• Melhor planejamento das ações;
• Maior precisão na elaboração dos orça mentas;
• Identificação dos gastos e realizações por programa e sua comparação em termos
absolutos e relativos;
• Enfase no que a instituição realiza e não no que eIa gasta.
Perceba que outras espécies de orçamento podem ser usadas como apoio ao Orçamen-
to-Programa. Veja, por exemplo, que a elaboração do orçamento de algumas ações pode
ocorrer de maneira incremental. Assim como o valor a ser pago, em condições normais, para
as contas de energia elétrica e telefone sofre pequena variação de um ano para outro, pode-se
aplicar apenas a inflação acumulada, utilizando, assim, o método tradicional, acrescentando
a inflação do período sobre o valor do orçamento desta ação no ano anterior.
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Orçamento Público
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DICA!
A ideia é passar um pente fino em TODOS OS GASTOS!
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Orçamento Público
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Se faz necessário destacar que quando da elaboração da proposta orçamentária para o ano
posterior, toda informação prévia relativa aos anos anteriores era desprezada, ou seja, a necessi-
dade e a utilidades de cada despesa deveria ser vista como se fosse completamente nova.
O foco desse modelo de orçamentação era identificar gastos, programas e até órgãos que não
tinham utilidade prática para a Administração Pública.
Seguindo essa linha de raciocínio, para que um gasto fosse “aprovado”, ela deveria ser
eficiente e eficaz, não poderia ter ainda mais suas operações reduzidas ou eliminadas.
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Orçamento Público
Manuel Piñon
Autonomia baixa. Não demanda tomada de decisões. Autonomia Autonomia (alta) total do gestor para tomada de decisões.
Planejamento financeiro pode não estar alinhado à Planejamento financeiro 100% orientado para atingir as
Metas
estratégia. metas.
Errado.
A assertiva refere-se ao Orçamento Base Zero, técnica que consiste na obrigação de que o
administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento, in-
cluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequên-
cias da não aprovação do orçamento.
A ênfase é na eficiência, e não se preocupa com as classificações orçamentárias, mas com o
porquê de se realizar determinada despesa.
Em suma, o grande legado trazido pela metodologia do Orçamento Base Zero foi o comba-
te àquela ideia que existia até então de gastos simplesmente repetidos de períodos anteriores,
acrescentado a expectativa de inflação. Tudo tinha que ser revisto e novamente justificado!
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Orçamento Público
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Errado.
Na verdade, é o orçamento base zero que deve ser zerado ao final do exercício. O Orça-
mento-Programa deve ser analisado ao final do exercício e ajustado para o atendimento
das metas do PPA.
O orçamento participativo é um instrumento que deve ser usado para colocar o cidadão co-
mum como parte da gestão pública, permitindo a participação da população nos processos de
elaboração e alocação dos recursos públicos, levando em conta as suas demandas, usando para
isso diversos canais de participação, seja por meio de lideranças ou via audiências públicas.
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Orçamento Público
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O processo de orçamento participativo ainda não possui uma metodologia única, varian-
do entre os entes municipais e estaduais que começam a usá-lo.
Certo.
A modalidade de orçamento participativo contempla a participação da população na alocação
de alguns recursos do orçamento, seja por meio da participação direta (audiências públicas)
ou grupos organizados (lideranças), estimulando o exercício da cidadania, o compromisso
da população com o bem público. É um importante espaço de debate e decisão político-par-
ticipativa. Nele, a população interessada decide as prioridades de investimentos em obras e
serviços a serem realizados a cada ano com os recursos do orçamento.
Por meio dessa técnica orçamentária, a alocação de alguns recursos contidos no Orçamento
Público é decidida com a participação direta da população ou através de grupos organizados
da sociedade civil como a associação de moradores. Entretanto, até o momento, sua aplica-
ção em solo brasileiro restringe-se ao âmbito municipal.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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Certo.
O Orçamento incremental funciona exatamente de modo inverso ao orçamento base zero, ou
seja, é a técnica que se baseia nos quantitativos do orçamento do período anterior.
Pode-se dizer, ainda, que Orçamento Incremental é o orçamento feito através de ajustes mar-
ginais nos seus itens de receita e despesa, ou seja, a partir dos gastos atuais, e propõe um
aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos
gastos, sem análise de alternativas possíveis.
Com o surgimento do chamado regime do teto de gastos (novo regime Fiscal) no âmbito
das finanças públicas da União, e copiada por alguns Estados, começam a existir debates no
meio acadêmico acerca da utilização da técnica do orçamento incremental no Brasil.
A tese elaborada por quem defende essa ideia é que como o regime do teto de gastos
baseia-se na execução orçamentária do ano anterior com incremento apenas dos índices
inflacionários, indiretamente, seria uma aplicação prática desse modelo orçamentário.
É interessante conhecer esses argumentos, mas não entremos nessa polêmica. Adote a
ideia de que no Brasil usa-se o Orçamento-Programa.
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Orçamento Público
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3.8. PART
Basicamente, leve para a prova que o PART, sigla em inglês para Program Assessment
Rating Tool, usado nos Estados Unidos nos anos 2001 e 2002, funciona por meio de um ques-
tionário utilizado para avaliar o propósito, o desenho, o planejamento, a gestão, os resultados
e a prestação de contas, com o fito de verificar se um programa é realmente eficaz. Como
resultado das avaliações efetuadas, o PART ainda fornece informações e sugestões para me-
lhorar os resultados dos programas avaliados.
4. Tipos de Orçamentos
Quando falamos em tipos de orçamento público, estamos relacionando esse tema ao regime
político em que é elaborado o orçamento público combinado com o sistema de governo vigente.
Aqui, no Brasil, já tivemos a oportunidade de conviver com três tipos de orçamento público:
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Orçamento Público
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Poder Executivo. Esse é o tipo que vigora no Brasil atual e está previsto em nossa CF de 1988.
Veja um exemplo:
ORÇAMENTO PÚBLICO
Poder Executivo
Elaboração
Prefeitura Municipal
Poder Legislativo
Aprovação Câmara de Vereadores
Poder Executivo
Execução
Prefeitura Municipal
Certo.
No Brasil já tivemos a oportunidade de conviver com três tipos de orçamento público.
O do tipo legislativo, aquele em que elaboração, a votação e o controle do orçamento são de
competência do Poder Legislativo, cabendo ao Poder Executivo apenas a sua execução, vigo-
rou no Brasil à época da CF/1891.
O do tipo executivo, em que elaboração, a votação, a execução e o controle do orçamento são
de competência do Poder Executivo, vigorou no Brasil à época da CF/1937.
E, finalmente, o do tipo misto, que vigora no Brasil atual e está previsto em nossa CF de 1988,
em que a votação e o controle do orçamento são de competência do Poder Legislativo, en-
quanto a elaboração e a execução são de competência do Poder Executivo.
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Orçamento Público
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Tipos de orçamento:
• Legislativo - usado em países parlamentaristas, a elaboração, a votação, aprovação e
controle cabe ao legislativo;
• Executivo - usado em países onde impero o poder absoluto, a elaboração, aprovação,
execução e controle cabe ao executivo;
• Misto - A elaboração e a execução cabe ao Executivo, enquanto a votação, aprovação e
controle cabe ao Legislativo. É o tipo utilizado no Brasil.
ter a estabilidade econômica e social e universalizar o acesso aos bens e serviços produzidos
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Orçamento Público
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do comentadas a seguir.
mento de bens e serviços não disponibilizados pela economia de mercado. Neste sentido, o
setor público disponibiliza bens e serviços para consumo coletivo e não exclusivo a esta ou
aquela faixa da população. Em referência, cita-se como exemplo de bens públicos a segurança.
A ideia básica da função alocativa é de o setor público atuar onde a iniciativa privada so-
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Certo.
Via sua função alocativa, o Estado realizou a oferta do bem público, segurança que, no caso
das UPPs, foca nas comunidades carentes dominadas pelo crime organizado.
medidas de transferência que o Estado executa em favor dos segmentos menos favorecidos
na sociedade.
valores arrecadados de impostos dos possuidores de riqueza sejam transferidos para pesso-
O bolsa família talvez seja o exemplo mais emblemático da função distributiva (estilo Ro-
bin Wood), uma vez que o governo transfere para os mais pobres os valores arrecadados de
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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realizada pelo setor público, expressa por ações de intervenção na economia no intuito de
Fora da mencionada classificação do velho Musgrave, há quem diga, e quem sabe não
será o caso do seu examinador, que faz parte dos atributos sob responsabilidade do setor
público, a função de crescimento econômico expressa pelas ações voltadas em fomentar in-
Guarde, portanto, que o Orçamento Público se reveste como sendo um importante instru-
Errado.
A assertiva está errada, já que conceituou a função distributiva. A estabilizadora é aquela que
foca em contribuir para o melhor funcionamento da economia.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
RESUMO
O Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num período
determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas e des-
pesas públicas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das catego-
Resumidamente, podemos dizer que o orçamento tem aspecto político, porque revela
ações sociais e regionais na destinação das verbas. Tem também características econômi-
cas, porque manifesta a realidade da economia. É técnico, porque utiliza cálculos de receita e
de despesa e tem, ainda, aspectos jurídicos, porque atende às normas da Constituição Fede-
O Orçamento Público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê a arrecadação de receitas e
fixa a realização de despesas para o período de um ano e o Poder Legislativo lhe autoriza, através
Vale deixar registrado que o Orçamento Público, embora tenha formato de lei, sendo apro-
vado como tal, entende-se que o Orçamento Público, no Brasil, é lei apenas em sentido formal.
duais à LOA por parte dos congressistas, sendo que tais emendas serão aprovadas até 1,2% da
Receita Corrente Líquida - RCL prevista no projeto de LOA encaminhado ao Congresso Nacional.
ser obrigatórias (limite para a execução de 0,8% em 2020 e, a partir de 2021, de 1% da RCL)
mentar Individual será transferido com vinculação a um objeto específico (transferência com
finalidade definida) ou para uso livre (transferência especial) sob certas condições.
No quadro abaixo, você pode ver um resumo da evolução histórica do orçamento e suas
principais espécies:
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
- Realizações
- Programa
Moderno
- Base zero
- Participativo
Realizações (desempenho)
Participativo
Orçamento-programa
- Foco - objetivos
- Preocupação - resolver problemas da sociedade
- Planejamento - flexível, mas vinculado
- Elo integrador entre o plano (PPA) e o orçamento (LOA)
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Promoção de ajustamentos na
Função Alocativa
alocação de recursos.
Promoção de ajustamento na
Função Distributiva
distribuição de renda.
Manutenção da estabilidade
Função Estabilizadora
econômica.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
contribuir para seu melhor funcionamento. Destacam-se, por exemplo, as intervenções vol-
tadas à redução da inflação, bem como ações destinadas ao combate do desemprego em
determinado setor produtivo.
Como diria Miguel de Cervantes: “Nunca fique implorando por aquilo que você tem o
poder de obter”.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
MAPA MENTAL
Política
Econômica
Social
Administrativa
Dimensões
Jurídica
Técnica
Legislativo
Executivo
Tipos
Misto
Alocativa
Estabilizadora
Funções
Distributiva
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
A CF estabelece que a LOA possua caráter meramente autorizativo, ou seja, inexiste a obriga-
toriedade de o Poder Executivo exaurir a verba orçamentária prevista nas diferentes dotações.
Dessa forma, a CF não acolheu em seus dispositivos a hipótese de orçamento impositivo.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Considerando as informações apresentadas, julgue o item a seguir, acerca das funções eco-
nômicas do Estado e de suas formas de atuação.
Por meio da implantação de UPPs em comunidades carentes dominadas pelo crime organi-
zado, o Estado atuou no âmbito de sua função alocativa, garantindo a oferta do bem público
segurança.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 16 (IADES/HEMOCENTRO-DF/ANALISTA/2017) A ideia de um imposto de renda
a) equitativa.
b) distributiva.
c) estabilizadora.
d) alocativa.
e) empresarial.
gislativo a votação e o controle. Quanto ao tipo de orçamento, é correto afirmar que o Brasil
adota o orçamento
a) legislativo.
b) executivo.
c) misto.
d) participativo.
e) impositivo.
de resultados.
organização.
e) As decisões orçamentárias consideram as necessidades das unidades organizacionais.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
a) estático.
b) público.
c) financeiro.
d) operacional.
e) flexível.
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Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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Orçamento Público
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Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
( ) Uma taxa de inflação elevada tende a impactar mais fortemente os mais pobres, visto que
estes têm maior perda de poder de compra de seus rendimentos. Essa é uma das razões pelas
quais o governo deve usar a política monetária e fiscal para combater a inflação.
( ) A tributação de grandes fortunas pode ser um mecanismo importante para financiar pro-
gramas de construção de moradias populares.
A relação correta, de cima para baixo, é:
a) 1, 2 e 3;
b) 1, 3 e 2;
c) 2, 1 e 3;
d) 2, 3 e 1;
e) 3, 1 e 2.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
A sequência correta é:
a) V – V – V;
b) V – V – F;
c) F – V – V;
d) F – F – V;
e) F – F – F.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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c) O orçamento desempenho é fundamentado nos custos dos programas e nas metas quali-
tativas para alcance de resultados.
d) A elaboração do orçamento base zero é realizada a partir da perspectiva do orçamento
incremental.
e) O orçamento por resultados é fundamentado em padrões de alocação de recursos, com
ênfase na economia de recursos.
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Orçamento Público
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b) a ênfase está nos meios (o que se compra) e não nas diretrizes, prioridades, objetivos e metas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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a) Função Aglomerativa
b) Função Sintética
c) Função Analítica
d) Função Alocativa
e) Função Estática
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Orçamento Público
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Orçamento Público
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
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d) é feita uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais.
e) constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem o planejamento das
ações do governo.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
GABARITO
1. C 28. a 55. c
2. C 29. b 56. e
3. E 30. a 57. d
4. C 31. b 58. a
5. E 32. b 59. a
6. C 33. b 60. d
7. E 34. c 61. d
8. E 35. E 62. d
9. E 36. E 63. a
10. E 37. e 64. C
11. C 38. a 65. C
12. C 39. d 66. E
13. C 40. b 67. a
14. C 41. c 68. c
15. E 42. a 69. b
16. b 43. e 70. a
17. c 44. E
18. e 45. E
19. c 46. b
20. e 47. a
21. a 48. c
22. b 49. c
23. a 50. a
24. E 51. c
25. e 52. b
26. c 53. C
27. d 54. b
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
GABARITO COMENTADO
Questão 16 (IADES/HEMOCENTRO-DF/ANALISTA/2017) A ideia de um imposto de renda
progressivo baseia-se em uma função primordial do orçamento público, denominada função
a) equitativa.
b) distributiva.
c) estabilizadora.
d) alocativa.
e) empresarial.
Letra b.
A função distributiva refere-se às ações de caráter redistributivo efetuadas por meio de me-
didas de transferência que o Estado executa em favor dos segmentos menos favorecidos na
sociedade.
A implementação de imposto de renda progressivo, ou seja, no qual quem ganha mais paga
mais e cujos valores arrecadados sejam transferidos para pessoas de baixa renda, através da
gislativo a votação e o controle. Quanto ao tipo de orçamento, é correto afirmar que o Brasil
adota o orçamento
a) legislativo.
b) executivo.
c) misto.
d) participativo.
e) impositivo.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra c.
No Brasil atual, está previsto em nossa CF de 1988 o tipo de orçamento público MISTO, em
que a votação e o controle do orçamento são de competência do Poder Legislativo, enquanto
a elaboração e a execução são de competência do Poder Executivo.
Letra e.
No orçamento clássico predominam os aspectos jurídico e político, não sendo usado como
instrumento de intervenção do Estado na economia, como é o caso do orçamento-programa.
Assim, as decisões orçamentárias consolidavam as necessidades das unidades organiza-
cionais, documento de previsão de receitas e autorização de despesas cujo foco era o que se
comprava.
As demais alternativas se referem às características do orçamento-programa.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra c.
Apenas o foco no objetivo do gasto é característica do Orçamento-Programa. Repare abaixo
que todos as demais são relacionadas ao orçamento clássico.
No orçamento clássico predominam os aspectos jurídico e político (letra d), não sendo usado
como instrumento de intervenção do Estado na economia (letra a), como é o caso do orça-
mento-programa. Assim, as decisões orçamentárias consolidavam as necessidades das uni-
dades organizacionais (letra e), documento de previsão de receitas e autorização de despesas
cujo foco era o que se comprava (letra b).
Em suma, note na correlação acima, que apenas o objetivo do gasto não se relaciona às ca-
racterísticas do orçamento tradicional ou clássico.
Letra e.
Note que o orçamento-programa não dá ênfase aos aspectos contábeis, característica essa do
orçamento tradicional ou clássico. Na verdade, o orçamento-programa foca no planejamento.
Todas as demais alternativas apresentam características do orçamento-programa. Confira:
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra a.
Vamos aproveitar a oportunidade para aplicar os conceitos de eficiência, eficácia, economi-
cidade e efetividade.
A eficiência é a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e
os custos dos insumos empregados para produzi-los, em um determinado período de tem-
po, mantidos os padrões de qualidade. Essa dimensão refere-se ao esforço do processo de
transformação de insumos em produtos.
A eficácia é o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado
período de tempo, independentemente dos custos implicados. Diz respeito se aquilo que foi
traçado como meta foi cumprido, sem levar em consideração os custos envolvidos.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra b.
Aproveite para ver mais um conceito doutrinário de Orçamento Público, dessa vez do Mestre
Caldas Furtado:
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Orçamento público é o instrumento através do qual os cidadãos, por intermédio de lei aprovada
por seus representantes no Parlamento, fixam a despesa e preveem a receita para o período de um
ano, a partir da determinação dos serviços públicos que serão prestados pelo Estado e dos demais
objetivos da política orçamentária, bem como da definição de quais, e de que forma, setores da
sociedade financiarão a atividade estatal.
Letra a.
O orçamento que enfatiza os fins, em vez de os meios, e que a base fundamental é o planeja-
mento, em vez de ser apenas um instrumento contábil de controle, é o orçamento programa,
que tem como características principais, as seguintes:
• o orçamento representa o elo entre o planejamento e as ações governamentais;
• a destinação dos recursos está atrelada ao alcance de objetivos e metas;
• as decisões sobre alocações de recursos são realizadas mediante avaliação com base
cientificadas possibilidades existentes;
• as despesas são agrupadas não só pela sua natureza econômica, mas também segun-
do a classificação funcional-programática, ou seja, os recursos são alocados segundo
as funções e programas de governo;
• a organização administrativa do ente e o planejamento são os delineadores da estru-
tura do orçamento;
• o controle vai além do exame da legalidade, avaliando a eficiência, a eficácia e efetivi-
dade das ações governamentais, com base em índices e padrões de mensuração dos
resultados dos programas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Errado.
O orçamento-programa é um método de orçamentação por meio do qual as despesas públi-
cas são fixadas a partir da identificação das necessidades públicas sob a responsabilidade
de certo nível de governo e da sua organização, segundo níveis de prioridades e estruturas
apropriadas de classificação da programação.
Nessa pegada, podemos dizer sim que o orçamento-programa é o plano operacional de tra-
balho por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além
do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos
custos relacionados, ou seja, vai muito além do que disse a assertiva.
Letra e.
Com exceção da letra e, todas as outras tratam do orçamento tradicional. Guarde que o orça-
mento-programa é um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identi-
ficação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de obje-
tivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra c.
Muito noticiado na mídia no início do Governo Bolsonaro, o Orçamento Base Zero, que não
leva em conta a série histórica de gastos, busca passar um pente-fino em todos os gastos
governamentais. Assim, a ideia é avaliar as despesas propostas com uma lupa, definindo
prioridades e verificando o custo-benefício de cada gasto em detrimento de outro. Trata-se
de uma das ideias de Paulo Guedes para conter o déficit do Orçamento
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra d.
A resposta está na literalidade do artigo 165, § 5º, da CF/88. Confira com grifos nossos:
Letra a.
Perceba que a função do orçamento fiscal é a redução das desigualdades, que representa a
função distributiva do Estado. Confira diretamente do texto constitucional, com grifos nossos:
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Art. 165, § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano
plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da admi-
nistração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto”;
Letra b.
Fixe em sua mente que a principal característica do orçamento-programa é a integração do
orçamento e do planejamento, além de estabelecer objetivos, metas e avaliações, ou seja, o
orçamento-programa integra o orçamento com o planejamento, quantificando objetivos e fi-
xando metas, funcionando como o instrumento operacional do planejamento.
Vamos agora comentar as demais alternativas e associá-las aos respectivos modelos de
orçamento.
a) Errada. Retenha que a técnica que se baseia nos orçamentos anteriores é o orçamento
incremental.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
realizações.
e) Errada. Lembre-se que o tipo de orçamento que enfatiza o objeto do gasto e está pautado
ocupado com as finanças públicas, decide pesquisar uma nova espécie de orçamento para
adotá-la em sua administração. Ele entende que a espécie de orçamento ideal é aquela que
a) base zero.
b) tradicional.
c) legislativo.
d) autorizativo.
e) típico.
Letra a.
Trata-se do Orçamento base zero. Confira a conceituação desse modelo orçamentário, nas
palavras de Augustinho Paludo, no Livro “Orçamento Público” (AFO e LRF) 4ª Edição (Ed. El-
sevier), com grifos nossos:
Orçamento Base Zero surgiu no Texas, Estados Unidos, na década de 1970, e nele não há direito ad-
quirido no orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova iniciativa de despesa, e a cada ano
é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos.
Inicia-se todo ano, partindo do “zero” – daí o nome Orçamento Base Zero. O Orçamento Base Zero
exige que o administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento,
incluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequências
da não aprovação do orçamento. A ênfase é na eficiência, não se preocupa com as classificações
orçamentárias, mas com o porquê de se realizar determinada despesa.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra b.
O enunciado da questão traz características do Orçamento Base Zero (OBZ), técnica orça-
mentária de difícil implementação por parte dos gestores públicos, já que exige uma avaliação
de toda programação de gastos a cada novo exercício, por isso da denominação base zero.
Toda ação, projeto ou atividade, seja nova ou de natureza contínua, deve ser detalhadamente
justificada a cada ano, ou seja, há sempre uma reavaliação constante da necessidade de ma-
nutenção do gasto ao longo do tempo.
Letra b.
O orçamento atual, e que é considerado moderno, é o orçamento-programa, que foca no impacto
econômico do gasto público. Assim, o aspecto contábil deixou de ser o mais importante e a real efe-
tividade do gasto passou a ser prioridade, dando ênfase ao fim social e econômico do gasto público.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra b.
Perceba que a ALE-RO - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA é o Poder
Legislativo do Estado, pertencendo assim a Administração Direta. Considerando que temos 3
suborçamentos, o Fiscal, o de Investimentos das empresas e o da Seguridade Social, as des-
pesas de salário da ALE-RO devem constar no Orçamento Fiscal do ESTADO DE RONDÔNIA.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra c.
a) Errada. Uma das características principais do orçamento programa é a integração entre
planejamento e orçamento.
b) Errada. Ênfase moderna é na efetividade dos gastos públicos.
c) Certa. É isso mesmo! Integrar Planejamento e Orçamento, focando na eficiência, eficácia e
efetividade, como nas empresas.
d) Errada. As funções são alocativa, distributiva e estabilizadora.
e) Errada. O orçamento moderno foca no aspecto econômico, não dando mais prioridade total
ao aspecto contábil.
Errado.
Orçamento-Programa PRIORIZA atender aos objetivos, metas e prioridades definidos no Pla-
nejamento das ações do Governo, integrando planejamento e orçamento.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Errado.
Na verdade, a elaboração detalhada do orçamento, que expresse a origem dos recursos e sua
aplicação em cada exercício, está em consonância com o princípio da especificação.
Letra e.
Observe que uma das principais características desse modelo de orçamentação (Orçamento-
-Programa) é justamente realizar a quantificação dos objetivos e metas para que seja possí-
vel acompanhar o cumprimento das metas definidas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra a.
O Orçamento Tradicional ficou conhecido como “lei de meios”, já que focava nos meios e não
nas metas e objetivos do Estado.
Letra d.
O orçamento base zero, cujo foco era passar um pente fino em TODOS OS GASTOS, é o mé-
todo de elaboração de orçamento em que a cada novo exercício deve haver uma justificativa
detalhada dos recursos solicitados, já que toda informação prévia relativa aos anos anterio-
res era desprezada, ou seja, a necessidade e a utilidades de cada despesa deveria ser vista
como se fosse completamente nova.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
2. Função Distributiva
3. Função Estabilizadora
( ) O mecanismo eleitoral é imprescindível para que uma sociedade revele suas preferências de dis-
tribuição dos recursos públicos disponíveis na provisão de bens e serviços por parte do Estado.
( ) Uma taxa de inflação elevada tende a impactar mais fortemente os mais pobres, visto que
estes têm maior perda de poder de compra de seus rendimentos. Essa é uma das razões pelas
quais o governo deve usar a política monetária e fiscal para combater a inflação.
( ) A tributação de grandes fortunas pode ser um mecanismo importante para financiar pro-
gramas de construção de moradias populares.
A relação correta, de cima para baixo, é:
a) 1, 2 e 3;
b) 1, 3 e 2;
c) 2, 1 e 3;
d) 2, 3 e 1;
e) 3, 1 e 2.
Letra b.
Vamos associar e marcar a sequência correta.
1 – Alocativa, com o governo alocando recursos para fornecer bens e serviços públicos à
população.
3 – Estabilizadora com foco na estabilização macroeconômica.
2 – Distributiva, usando o dinheiro arrecado dos ricos para distribuir aos pobres via mo-
radia popular.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra c.
Numa lida do enunciado já podemos ver que estamos falando da função estabilizadora, aque-
la responsável por manter a estabilidade do nível de preços, o que já elimina as alternativas, a,
b e e. Bem, a função estabilizadora normalmente é exercida pela combinação adequada das
políticas monetária e fiscal.
Letra a.
Vamos julgar, comentar e marcar a sequência correta.
I – Verdadeira. Segurança pública é um caso típico de função alocativa.
II – Verdadeira. Sim. Belo exemplo de redistribuição de renda via tributação.
III – Verdadeira. Manter o nível de emprego faz parte da função estabilizadora.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra e.
O Orçamento-Programa PRIORIZA atender aos objetivos, metas e prioridades definidos no
Planejamento das ações do Governo, integrando e vinculando planejamento e orçamento.
Errado.
Na verdade, o orçamento tem aspecto político, porque revela ações sociais e regionais na
destinação das verbas. Tem também características econômicas, porque manifesta a realida-
de da economia. É técnico, porque utiliza cálculos de receita e de despesa e tem, ainda, aspec-
tos jurídicos, porque atende às normas da Constituição Federal e de leis infraconstitucionais.
Errado.
Na verdade, em atendimento ao princípio do equilíbrio orçamentário, reforçado pela LRF, do
ponto de vista econômico, o orçamento público deve racionalizar o processo de alocação de
recursos, conciliando essa alocação com o equilíbrio das contas públicas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra b.
O orçamento-programa deve ser visto como um plano de trabalho expresso por um conjun-
to de ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários para a sua execução,
fazendo com que o gasto público possa ser detalhado de modo a enfatizar a sua finalidade,
identificando para cada gasto a respectiva a ação, definindo o responsável pela respectiva
execução de cada ação, além de apresentar individualmente os resultados esperados para
cada uma delas.
Nessa linha de raciocínio, o orçamento-programa destaca a integração ente o planejamento e o
orçamento, a quantificação dos objetivos e metas, a utilização das relações de insumo-produto
e das diversas alternativas programáticas em seu processo decisório, além de permitir o uso de
ferramentas para medir os seus resultados, priorizando atender aos objetivos, metas e priorida-
des definidos no Planejamento das ações do Governo, integrando planejamento e orçamento.
a) Errada. Essa é uma característica do orçamento-programa.
c) Errada. Essa é uma característica do orçamento-programa.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
d) Errada. O Orçamento Base Zero não leva em conta a série histórica de gastos, mas sim a
realização de uma análise detalhada dos gastos.
e) Errada. A ênfase do orçamento por resultados é na efetividade dos seus atos.
Letra a.
É denominada orçamento base zero a técnica orçamentária que consiste na obrigação de
que o administrador justifique, a cada ano, todas as dotações solicitadas em seu orçamento,
incluindo alternativas, análise de custo, finalidade, medidas de desempenho, e as consequên-
cias da não aprovação do orçamento.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
e) O plano plurianual tem por objetivo estabelecer a previsão da receita e a fixação da despesa
para o período de quatro anos.
Letra c.
Até antes da entrada em vigência da Emenda Constitucional n. 86/2015, o nosso orçamento
era pacificamente considerado “autorizativo”, assim, até então, a não execução de um crédito
orçamentário autorizado pela LOA não era considerado crime de responsabilidade. Mas isso
mudou com a entrada em vigor da mencionada Emenda à Constituição, e, atualmente, o orça-
mento é considerado, embora apenas em parte, impositivo.
Letra c.
Vamos julgar os itens e marcar a alternativa correspondente.
I – Verdadeiro. O STF já decidiu que a previsão de despesa, em lei orçamentária, não gera
direito subjetivo a ser assegurado por via judicial. Assim, o simples fato de uma despesa
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
discricionária ser incluída no orçamento não gera direito subjetivo à sua realização, em regra,
mas claro, admitindo as exceções dos valores objeto de destinações específicas de acordo
com a nossa CF/88.
II – Falso, já que é possível a impugnação de lei orçamentária em sede controle de constitu-
cionalidade. Veja decisão na ADI 5.449-MC:
III – Verdadeiro. O orçamento base zero parte do ZERO, realizando uma análise detalhada dos
gastos governamentais. Analisando as despesas propostas, passa um pente fino, definindo
prioridades e verificando o custo-benefício de determinado gasto em detrimento de outro.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
ou para assegurar a aplicação dos limites mínimos previstos na Constituição Federal para
programas e ações nas áreas da saúde e educação.
e) a obrigatoriedade do estrito cumprimento da execução orçamentária e financeira dos pro-
gramas consignados na Lei Orçamentária Anual, inclusive os oriundos de emendas individu-
ais de qualquer natureza, salvo na hipótese de revisão das metas fiscais ou materialização de
passivos contingentes.
Letra a.
Após a entrada em vigor da Emenda Constitucional – EC 86/2015, apelidada de “EC do orça-
mento impositivo”, passou a ser obrigatória a execução da programação orçamentária relati-
vas às emendas individuais à LOA por parte dos congressistas, sendo que tais emendas serão
aprovadas até 1,2% da Receita Corrente Líquida - RCL prevista no projeto de LOA encaminha-
do ao Congresso Nacional.
Letra c.
O orçamento-programa tem como principal critério de classificação da despesa orçamentária o
funcional-programático, com foco na realização dos programas e não no objeto da compra em si.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Note que na alternativa c temos a classificação das despesas com base na estrutura progra-
mática e naquilo que o governo realiza, ou seja, na redução do analfabetismo.
a) Errada. O foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em si (va-
cina).
b) Errada. O foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em si (li-
vros).
d) Errada. O foco deve ser na realização dos programas e não no objeto da compra em si (con-
tratação de médicos)
e) Errada. A classificação por elementos de despesa não é um dos principais critérios utiliza-
dos de acordo com o orçamento-programa.
Letra b.
O orçamento-programa visa fazer com que o gasto público possa ser detalhado de modo a
enfatizar a sua finalidade, identificando para cada gasto a respectiva ação, definindo o res-
ponsável pela respectiva execução de cada ação, além de apresentar individualmente os re-
sultados esperados para cada uma delas.
Assim, a ênfase do Orçamento Programa NÃO está nos meios (o que se compra), MAS SIM
nas diretrizes, prioridades, objetivos e metas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
e com certo prazo de vigência. Por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo uma lei auto-
rizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim como cobrar
tributos e efetuar despesas. Sobre as espécies de orçamento, julgue:
A doutrina afirma que a Constituição Federal brasileira adotou o chamado Orçamento Misto,
em que o Poder Executivo tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamen-
tárias e o envio destes projetos ao Poder Legislativo, para sua discussão e aprovação.
Certo.
Excelente questão para confirmar que o entendimento da banca acompanha a doutrina no
sentido de que o Orçamento é uma lei formal, especial (trata de matéria específica), de efeito
concreto e com certo prazo de vigência e que, por isso, sua natureza jurídica é de “lei”, sendo
uma lei autorizativa, porque autoriza a Administração a praticar atos administrativos, assim
como cobrar tributos e efetuar despesas.
Realmente, a Doutrina entende que o Orçamento brasileiro é misto, já que o Poder Executivo
tem a competência para elaboração dos projetos de leis orçamentárias e ao Poder Legislativo
cabe a sua discussão e aprovação, diferentemente dos modelos Legislativo e Executivo, em
que apenas um dos Poderes atua.
Letra b.
A espécie de orçamento cuja técnica utilizada para sua confecção consiste em desconsiderar
os valores do ano anterior como valor inicial mínimo e proceder a uma análise crítica de todos
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra c.
Veja a visão do Mestre Harrison Leite sobre o orçamento tradicional:
O orçamento tradicional era o orçamento desvinculado de qualquer planejamento, com foco mais
em questões contábeis, em detrimento de um foco administrativo de gestão. Aqui o orçamento era
uma mera peça contábil e não havia menção a qualquer objetivo ou meta a ser atingida. Demonstra
despreocupação do gestor com o atendimento das necessidades populacionais, uma vez que se
atenta mais para as necessidades das unidades organizacionais.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra e.
A letra e descreveu corretamente os elementos essenciais do orçamento-programa, em con-
formidade com o renomado doutrinador na área de Finanças Públicas, Giacomoni, que, em
sua obra, destaca que o orçamento-programa deve conter:
os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja consecução são utilizados os
recursos orçamentários, os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços gover-
namentais, no sentido da concretização dos objetivos, os custos dos programas medidos por meio
da identificação dos meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços, etc.) necessá-
rios para a obtenção dos resultados; e as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as
realizações (produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra d.
Realizações (desempenho)
Participativo
Orçamento-programa
- Foco - objetivos
- Preocupação - resolver problemas da sociedade
- Planejamento - flexível, mas vinculado
- Elo integrador entre o plano (PPA) e o orçamento (LOA)
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra a.
Os elementos essenciais do orçamento-programa, em conformidade com o renomado doutri-
nador na área de Finanças Públicas, Giacomoni, são:
1 - os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja consecução são utilizados os
recursos orçamentários;
2 - os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços governamentais, no sentido
da concretização dos objetivo;
3 - os custos dos programas medidos por meio da identificação dos meios ou insumos (pessoal,
material, equipamentos, serviços, etc.) necessários para a obtenção dos resultados;
4- as medidas de desempenho, com a finalidade de medir as realizações (produto final) e os esfor-
ços despendidos na execução dos programas.
Note que inexiste comparativo em relação à participação das atividades privadas na obten-
ção das metas regionais.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra a.
Vamos avaliar as assertivas e marcar a alternativa correspondente.
I – Verdadeira. Guarde que desde a entrada em vigor da Lei n. 4.320/64, o orçamento-progra-
ma vem sendo adotado no Brasil.
Merece destaque também o Decreto-Lei n. 200/1967 que detalhou os aspectos operacionais
do orçamento-programa e orientou a Administração Pública Federal de modo a estabelecer o
orçamento-programa anual como um instrumento de planejamento, a ideia de discriminar a
despesa pública por objetivo. Além disso, guarde que o orçamento-programa virou realidade
com o Decreto n. 2.829/1998, que estabeleceu normas para elaboração e execução do plano
plurianual e dos orçamentos da União.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
plantação, o orçamento público vem sofrendo inúmeras alterações de ordem técnica e filo-
sófica. Entretanto, a partir da edição da Lei n.. 4.320/64, passou-se a ser adotado um tipo de
b) Orçamento Participativo.
c) Orçamento de Metas.
d) Orçamento-Programa.
e) Plano Diretor.
Letra d.
são propiciar a integração entre o planejamento e o orçamento, realizar a quantificação dos obje-
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra d.
Modelo orçamentário pouco conhecido, o Orçamento com Teto Fixo é aquele que utiliza o
critério de alocação de recursos através deste quantitativo fixo. Vamos apontar os erros das
demais alternativas:
a) Errada. É o tradicional.
b) Errada. É o de desempenho.
c) Errada. É o incremental.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
a) Função Aglomerativa
b) Função Sintética
c) Função Analítica
d) Função Alocativa
e) Função Estática
Letra d.
Segundo a classificação de Richard Musgrave sobre as funções do setor público (Estado), em
economias de mercado existem 3 funções exercidas pelo estado comentadas a seguir.
Promoção de ajustamentos na
Função Alocativa
alocação de recursos.
Promoção de ajustamento na
Função Distributiva
distribuição de renda.
Manutenção da estabilidade
Função Estabilizadora
econômica.
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Letra a.
A questão foi elaborada com base no livro de AFO de Sérgio Jund, cujos trechos são reprodu-
zidos em associação com a respectiva dimensão do orçamento:
(I) Dimensão técnica
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AFO E ORÇAMENTO PÚBLICO
Orçamento Público
Manuel Piñon
Não obstante todas as divergências existentes na doutrina, atualmente é posição dominante, di-
versas vezes reiteradas pelo STF, considerar o orçamento como uma lei formal. Dessa forma, a di-
mensão jurídica é aquela em que se define ou integra a lei orçamentária no conjunto de leis do país.
Representa o fluxo financeiro gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação de
receitas e os dispêndios com as saídas de recursos proporcionados pelas despesas, evidenciando
a execução orçamentária.
Corresponde à característica que atribui ao orçamento, como plano de ação governamental que o
é, o poder de intervir na atividade econômica, propiciando a geração de emprego e renda em função
dos investimentos que podem ser previstos e realizados pelo setor público, resultando com isso no
desenvolvimento do país.
Certo.
Para a maior parte das despesas consignadas no Orçamento Público não existe obrigatorie-
dade de execução, já que o Poder Público tem a discricionariedade para avaliar a conveni-
ência e a oportunidade do que deve ou não ser executado, ou seja, no Brasil, o orçamento é
autorizativo na quase totalidade da LOA.
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Orçamento Público
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Assim, em regra, o fato de ser fixada uma despesa na LOA não gera o direito de exigência de
sua realização por via judicial, com exceção das Emendas Individuais de Execução Obrigató-
ria na PLOA, como determina o artigo 166, §§ 9º e 11º, da CF/88 abaixo transcritos:
§ 9º. As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um in-
teiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder
Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.
§ 11. É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º
deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita
corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da
programação definidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165.
Certo.
A prática incrementalista, mencionada na assertiva, está relacionada ao chamado orçamento
incremental, aquele que mantém a mesma estrutura orçamentária do ano anterior, fazendo
ajustes nas receitas e despesas em função principalmente da inflação.
A chamada PEC dos Gastos institui o Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal
e da Seguridade Social da União, que vigorará por 20 exercícios financeiros, determinando a
aplicação limites individualizados para as despesas primárias de cada um dos três Poderes,
do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.
Assim, existe uma forte tendência de que cada segmento de interesses tente atuar para pre-
servar sua “fatia” no orçamento, tentando não fazer que sua “porção” não diminua a cada ano.
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Errado.
Na verdade, não é correto afirmar que a prerrogativa sobre a apreciação dos recursos defini-
dos pelo executivo para as Sociedades civis é transferida, já que o que é feito é um compar-
tilhamento com maior interação na fase de elaboração e controle do gasto público, especial-
mente na parte relativa aos investimentos, como, por exemplo, a escolha de um local para
construção de uma escola.
Letra a.
Guarde que no orçamento-programa as metas governamentais são organizadas usando a estru-
tura funcional e programática e são classificadas em funções de governo, que são subdivididas em
programas, subprogramas, projetos e atividades.
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a) programa.
b) base zero.
c) participativo.
d) incremental.
Letra c.
Guarde que o Orçamento Participativo é uma técnica orçamentária em que a alocação de
alguns recursos contidos no Orçamento Público é decidida com a participação direta da po-
pulação, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como a associação de mora-
dores. Até o momento, sua aplicação restringe-se ao âmbito municipal.
Configurando-se em relevante espaço de debate e decisão político-participativa, por meio
dele a população interessada decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a
serem realizados, a cada ano, com os recursos do orçamento, sendo “estimulado” pela LRF
que, sem seu artigo 48, parágrafo único determina:
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Letra b.
Confira a definição de orçamento-programa feita pelo mestre Augustinho Vicente Paludo, em
sua obra “Orçamento Público, administração financeira e orçamentária e LRF”, com grifos da
própria obra:
Letra a.
A VUNESP usou a definição para orçamento por resultados informativo presente no artigo
“Orçamento por resultados: definição, características e o modelo teórico”, elaborado por Ste-
phan Righi Boechat.
Confira:
Por sua vez, o orçamento por resultados de alocação indireta (performance - informed budgeting)
relaciona indiretamente a alocação dos recursos às metas futuras ou ao desempenho apontado
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pelos indicadores. Nessa segunda modalidade, a informação de resultados ocupa um espaço im-
portante nas decisões orçamentárias, mas não determina isoladamente a alocação dos recursos.
A informação de resultados é sopesada em conjunto com outros dados relevantes no processo
orçamentário durantes as etapas de decisão.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 12 julh. 2020
Manuel Piñon
Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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