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Índice

1. Introdução............................................................................................................................3

2. Objectivos............................................................................................................................4

3. Metodologias.......................................................................................................................5

4. Unidade Nacional e a Paz como Principios da coesão social do povo Moçambicano........6

4.1. O que é a Unidade Nacional?...............................................................................................6

5. Divisão Administrativa de Moçambique.............................................................................7

6. Províncias............................................................................................................................7

6.1. Distritos............................................................................................................................8

2.1.2. Postos Administrativos.....................................................................................................8

2.2.2. Municípios........................................................................................................................8

7. Organização territorial do país............................................................................................9

7.1. Órgãos centrais e órgãos locais........................................................................................9

7.1.1. O movimento de descentralização................................................................................9

3.2.1. A situação actual de mudança.........................................................................................10

3.2.2. Municípios......................................................................................................................10

4.1.2. Distritos...........................................................................................................................10

4.1.3. Postos Administrativos...................................................................................................12

4.1.4. Localidades e Comunidades...........................................................................................12

4.2.1. A administração local do Estado.....................................................................................13

4.2.2. Governos Provinciais......................................................................................................13

5. Conclusão..........................................................................................................................14

6. Referências bibliográficas.................................................................................................15
1. Introdução
O apresente trabalho tem como tema a divisão administrativa de Moçambique. E dentro deste,
também serão abordados temas como termos de nomenclatura dos níveis das unidades
administrativas do próprio pais.

É de salientar que a divisão administrativa sofreu, depois a independência nacional, algumas


alterações, contudo, uma certa continuidade quanto à divisão territorial propriamente dita. A
divisão de Moçambique inclui: províncias, distritos, postos administrativos e localidades.
Além desta divisão existem zonas urbanas com as cidades e as vilas. Com o avanço do
processo de descentralização foram criados os municípios.
2. Objectivos
2.1. Geral

 Falar da unidade nacional e a paz como principio de coesao do povo Moçambicano

2.2. Especificos

 Conceitualizar a unidade nacional e a paz;


 Descrever a divisão administrativa de Moçambique;
 Mensionar as Provincias, Distritos e Municipios;
3. Metodologias
1

4. Unidade Nacional e a Paz como Principios da coesão social do povo


Moçambicano.

4.1. O que é a Unidade Nacional?


Para responder essa questão, poderiamo expor o nosso propio entendimento atravez da quela
noção classica daquele concito politico.

“Unidade nacional é o sentimento de estar-se unido como um pais, em especial em momentos


de crise”

Exemplo:em meio de um conflito é preferivel um pais unido em vez de uma divisão leste e
oeste.

Um povo que em um momento de crise se supreende coletivamente a pensar e a sentir como


um so povo, vive uma realidade psicologica comum que em politica se designa por unidade
nacional.

Nesse momento especial qualquer diferença que existisse perante de uma crise maior do que
as divergencioas internas, os povos que vivem em unidade nacional sentem que o momento é
de união não aciar de quasquer tipo dediferença que poderiam por em risco o bem maior. A
paz e a estabilidade de todo povo.

A Unidade Nacional é também articulada, através de uma Administração Pública cada vez
mais profissionalizada em que a capacitação, a formação e a rotação dos quadros mantêm-se
como necessidades permanentemente prementes.

O patriotismo deriva do amor à nossa Pátria Amada, a única Pátria que é nossa, e do sentido
que atribuímos à nossa relação com ela, bem como do papel que lhe reconhecemos nas nossas
vidas e a forma como participamos na sua edificação e projecção, no concerto das nações.

O amor à nossa Pátria tem a sua base no cumprimento dos deveres, mas também no usufruto
dos direitos que a Lei nos confere para exercermos a nossa cidadania, e com esta cidadania,
enraizarmos os fundamentos do Estado, uma das mais importantes referências para a
consolidação da Unidade Nacional.
4.2. Apaz como principios de coesao social do povo Moçambicano

A Paz (do latim Pax) é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma
ausência de perturbações e agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-
se à ausência de violência ou guerra. Neste sentido, a paz entre nações e dentro delas, é o
objetivo assumido de muitas organizações, designadamente a ONU.

No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, de desconfiança e - de um


modo geral - de todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si
próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma frequente saudação
(que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida. A paz é mundialmente representada pelo
pombo e pela bandeira branca.

Paz também é um estado de espírito, onde o ser se encontra equilibrado e sereno, com isso,
encontrando a sua total paz interior.

4.3. Tipos de paz

 Paz Eterna: conceito elaborado pelo filósofo Immanuel Kant, inspirado nos ideais da
Revolução Francesa. Designa um estado de paz mundial, obtido através de uma
"república" única, capaz de representar as aspirações naturalmente pacíficas de todos
os povos e indivíduos. Como o próprio filósofo esclarece, o termo é derivado de uma
piada, onde a inscrição "Paz Eterna" é usada como legenda na ilustração de um
túmulo.
 Paz pela Lei: lema da Organização do Tratado do Atlântico Norte, baseia-se na ideia
de Kant e sugere que a paz deva ser obtida através de legislação em assuntos
internacionais, capaz de regulamentar as relações diplomáticas, os conflitos de
interesse, etc.
 Paz pela força: obtida quando um indivíduo, instituição ou Estado é fortalecido de tal
forma, que toda tentativa de subversão do status quo é desestimulada. Em inglês
original, peace through strength.

4.4. Principios qie norteão a paz

Estes são 21 itens cuidadosamente escolhidos entre o que de melhor se conquistou para a
implantação de uma sociedade mais justa e mais feliz:

01-A existência de Deus.


02-Todas as criaturas formam a unidade de uma só Família.

03-Não há pátria superior ao princípio de unidade da Terra.

04-A vida humana é doação de Deus e, por isso, não a podendo dar, não podemos tirá-la de
ninguém.

05-Nenhuma religião é superior à Verdade.

06-A miséria de alguém é necessidade e miséria de todos os seres.

07-A lei moral e natural é a Fraternidade Humana.

08-Guerra é crime contra a Humanidade.

09-Todas as criaturas estão enquadradas – independentemente de raça, cor, religião e posição


social dentro do nascimento, da vida, da dor, da alegria, da morte e, por isso, merecem igual
cordialidade de tratamento.

10-A pena de morte é crime contra a Espécie.

11-A liberdade de pensamento é principio sagrado.

12-A educação e o esclarecimento sobre o sexo oferece maior força moral e responsabilidade.

13-A Imposição política, religiosa, sectária ou doutrinária escraviza a alma.

14-O preconceito substitui as normas da Fé, transformando-as em fanatismo.

15-Ninguém faz favor em ajudar seu semelhante.

16-O que temos em excesso está faltando a alguém.

17-Os doentes (físicos ou mentais) devem viver protegidos pelas sãos.

18-A educação básica e cultural deve ser universalmente gratuita a todos que tenham
dificuldades de bens e recursos.

19-O ensino profissional obrigatório a ricos e pobres cria meios de subsistência e amparo
contra o desemprego, a mendicância e o meretrício.

20-A Ciência deve ser usada como sacerdócio dentro de suas funções para com a sociedade,
sempre para a paz, e nunca para a guerra.
21-Cuidar e amparar a maternidade e a infância, sem discriminações, é solidificar o templo de
Amor e Paz do futuro da Humanidade.

5. Divisão Administrativa de Moçambique


Em termos administrativos, Moçambique está dividido em províncias e em distritos, que por
sua vez se dividem em postos administrativos e estes em localidades, o nível mais baixo de
representação do Estado Central. A estas divisões juntam-se, desde 1998, 53 autarquias locais,
denominadas Municípios (as 23 cidades mais três vilas em cada província, excepto Maputo
(cidade) que apenas tem uma unidade administrativa, o município e cidade do mesmo nome).

A divisão administrativa sofreu, com a independência nacional, algumas alterações tanto em


termos de nomenclatura dos níveis como das unidades administrativas (regressando muitas
delas a nome anteriores com origens locais e removidas as conotações coloniais). Houve,
contudo, uma certa continuidade quanto à divisão territorial propriamente dita, pois: os
Distritos coloniais passaram a designar-se Províncias; os Concelhos e Circunscrições
passaram a designar-se por Distritos e os Postos passaram a designar-se Localidades. Houve
uma certa evolução desde 1975 com a criação de novos distritos e dos municípios, para além
da reintrodução dos postos administrativos, extintos em 1975.

5.1. Províncias
Moçambique está dividido em onze províncias, incluindo a cidade de Maputo que temestatuto
de província e governador provincial. Contudo, é muito frequente, mesmo Mapa de
Moçambique com as províncias numeradas oficialmente, referir-se a Moçambique como
tendo apenas dez províncias, devido a não ser feita a separação entre a cidade e a província de
Maputo.

As províncias são administradas por governadores nomeados pelo Presidente da República. A


governação provincial é monitorizada por Assembleias Provinciais. As primeiras eleições
para estas assembleias, consagradas na Constituição de 2004, foram inicialmente marcadas
para 16 de Janeiro de 2008, mas só foram realizadas em 28 de Outubro de 2009. As onze
províncias de Moçambique são, por ordem geográficas, de norte para sul:

 Maputo (cidade)
 Niassa
 Cabo Delgado
 Nampula
 Zambézia
 Tete
 Manica
 Sofala
 Inhambane
 Gaza
 Maputo (província)

5.2. Distritos
Moçambique está também dividido em 151 distritos, os 128 que já existiam desde 1986,
maisos 23 novos distritos criados pela da Assembleia da República em Março de 2013, cuja
lei foi promulgada no final do mesmo ano. Destes novos distritos 10 coincidem com as
capitais provinciais (menos a cidade de Maputo) e mais 13 novos distritos foram criados nas
províncias de Manica, Nampula, Tete e Zambézia. Nesta reforma administrativa também se
registou a mudança de nome de alguns distritos e transferências territoriais entre outros.
(Moçambique: Posse das Assembleias Provinciais. 5 de Janeiro de 2010. Consultado em 2 de
Janeiro 2016)

5.3. Postos Administrativos


Moçambique está ainda dividido em 405 postos administrativos até em 2010

5.4.Municípios
A divisão de Moçambique inclui: províncias, distritos, postos administrativos e localidades.
Além desta divisão existem zonas urbanas com as cidades e as vilas. Com o avanço do
processo de descentralização foram criados os municípios. Moçambique por província
Existem, desde 2013, 53 municípios, dos quais 33 foram criados em 1998, marcando o início
de um processo de descentralização que deve levar ao estabelecimento progressivo de mais
autarquias locais. Em 2 de Abril de 2008, o governo moçambicano anunciou a criação de mais
10 municípios, um por província, e o mesmo processo se repetiu em 15 de Maio de 2013.
Os municípios são as capitais provinciais, a cidade capital, também com estatuto provincial
(Maputo), todas as outras cidades e três vilas em cada província (30). (Lei no 4/86 de 25 de
Julho; Decreto-lei no 6/75 de 18 de Janeiro).

6. Organização territorial do país


As actuais províncias, são originárias dos “distritos” da velha organização territorial colonial.
Pelo Decreto-Lei, n o 6/75, de 18 de Janeiro, ainda portanto no período de transição para a
independência, o território de Moçambique ficou dividido em 10 províncias. Os distritos estão
classificados em três classes segundo o grau de desenvolvimento sócio-económico e cultural
de cada área ou região. A classificação dos centros urbanos foi feita com maior profundidade.

6.1. Órgãos centrais e órgãos locais


A Constituição define as competências dos órgãos centrais de forma global como sendo
respeitantes às atribuições relativas ao exercício da soberania; à normação das matérias do
âmbito da lei; e à definição de políticas nacionais (art. 111 no 1). As funções dos órgãos locais
são definidas como a “realização de tarefas e programas económicos, culturais e sociais de
interesse local”, definição que veio a ser precisada na Lei dos Municípios sem prejuízo de
desenvolvimentos ulteriores.

6.2. O movimento de descentralização


O processo de descentralização iniciado em Moçambique tem duas vertentes:

 A descentralização através da criação de novas entidades jurídicas com território e


população, as autarquias e;
 A desconcentração, através da atribuição de maiores competências aos distritos e a
órgãos hierarquicamente subordinados e dela constituindo mera extensão, mecanismo
administrativo visando aproximar a prestação dos serviços dos seus beneficiários.

A direcção destes processos cabe ao Ministério da Administração Estatal e ao Ministério do


Plano e Finanças, este último em toda a matéria que envolva finanças e fiscalidade.
7. A situação actual de mudança

7.1. Municípios
A Constituição da República em 1990 inicia um processo político no sentido de uma clara
descentralização, estabelecendo expressamente a participação dos cidadãos na resolução dos
problemas da comunidade, através de “ órgãos representativos e órgãos executivos”.

A Lei-quadro no 2/97 foi acompanhada por um conjunto bastante completo de legislação


referente ao recenseamento eleitoral, ao processo eleitoral autárquico, às finanças locais, ao
estatuto dos titulares dos órgãos locais.

As funções das autarquias incluem além dos aspectos tradicionais -- meio ambiente,
saneamento básico e qualidade de vida, abastecimento público, urbanização, construção e
habitação e da função instrumental de garantia -- polícia da autarquia, um novo tipo de
funções que se prendem com a área social como a saúde, educação, cultura, tempos livres e
desporto.

Os órgãos principais das autarquias são o Presidente do Conselho Municipal, a Assembleia


Municipal e o Conselho Municipal. O Presidente é eleito por sufrágio directo em paridade
democrática com a Assembleia e um dos corolários dessa repartição de funções entre órgão
executivo e órgão deliberativo é que o Conselho Municipal composto por vereadores
responsáveis por pelouro é inteiramente designado pelo Presidente, com a limitação que
metade dos seus membros deve ser membro da Assembleia Municipal, de modo a assegurar a
este órgão um reforço de legitimidade democrática.

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7.2. Lista de municípios de Moçambique por províncias

Província de Cabo Delgado

 Chiúre

 Mocímboa da Praia

 Montepuez

 Mueda
 Pemba

Província de Gaza

 Chibuto

 Chókwè

 Macia

 Manjacaze

 Praia do Bilene

 Xai-Xai

Província de Inhambane

 Inhambane

 Massinga

 Maxixe

 Quissico

 Vilankulo

Província de Manica

 Catandica

 Chimoio

 Gondola

 Manica

 Sussundenga

Maputo (cidade)

Província de Maputo

 Boane
 Manhiça

 Matola

 Namaacha

Província de Nampula

 Angoche

 Ilha de Moçambique

 Malema

 Monapo

 Nacala Porto

 Nampula

 Ribaué

Província de Niassa

 Cuamba

 Lichinga

 Mandimba

 Marrupa

 Metangula

Província de Sofala

 Beira

 Dondo

 Gorongosa

 Marromeu

 Nhamatanda
Província de Tete

 Moatize

 Nhamnayábuè

 Tete

 Ulongué

Província de Zambézia

 Alto Molócué

 Gurué

 Maganja da Costa

 Milange

 Mocuba

 Quelimane

7.3. Distritos
Criados pela Lei 7/78, os Conselhos Executivos dos 128 distritos existentes resultaram da
transformação das Administrações de Circunscrição existentes no período colonial. Estas
eram constituídas em locais onde predominava a população africana, diferentemente dos
Concelhos, criados onde a população dominante fosse de origem europeia.

O modelo de organização dos distritos é uniforme para todas as unidades existentes e, em


1977, foi definido como unidade base de planificação. No que respeita a funções actualmente
exercidas ao nível distrito podem distinguir-se as seguintes grandes áreas:

 Atribuições dos órgãos centrais exercidas por estes directamente no distrito cabendo
aoAdministrador do Distrito uma função de mera coordenação e acompanhamento.
 Essas funções podem ser definidas pela sua natureza eminentemente central- é o caso
da leie ordem, administração fiscal, administração aduaneira, etc.
 Atribuições centrais delegadas aos órgãos distritais - é o caso da gestão de terras,
 Atribuições de carácter eminentemente local - estradas e caminhos rurais, protecção
domeio ambiente, promoção da economia local (feiras e mercados).

Note-se que a repartição destas competências nunca é absoluta e corresponde quer ao modelo
político que se pretenda adoptar, quer à capacidade dos órgãos distritais de melhor
desempenhar esta ou aquela tarefa em determinado momento.

7.4. Distritos de Moçambique por províncias


Moçambique está dividido em 154 distritos, distribuídos por província do seguinte modo:

Província de Cabo Delgado

 Ancuabe

 Balama

 Chiúre

 Ibo

 Macomia

 Mecúfi

 Meluco

 Metuge

 Mocímboa da Praia

 Montepuez

 Mueda

 Muidumbe

 Namuno

 Nangade

 Palma

 Pemba e
 Quissanga

Província de Gaza

 Bilene

 Chibuto

 Chicualacuala

 Chigubo

 Chókwè

 Chongoene

 Guijá

 Limpopo

 Mabalane

 Manjacaze

 Mapai

 Massangena

 Massingir e

 Xai-Xai

Província de Inhambane

 Funhalouro

 Govuro

 Homoíne

 Inhambane

 Inharrime

 Inhassoro
 Jangamo

 Mabote

 Massinga

 Maxixe

 Morrumbene

 Panda

 Vilanculos e

 Zavala

Província de Manica

 Bárue

 Chimoio

 Gondola

 Guro

 Macate

 Machaze

 Macossa

 Manica

 Mossurize

 Sussundenga

 Tambara e

 Vanduzi

Província de Maputo

 Boane
 Magude

 Manhiça

 Marracuene

 Matola

 Matutuíne

 Moamba e

 Namaacha

Província de Nampula

 Angoche

 Eráti

 Ilha de Moçambique

 Lalaua

 Larde

 Liúpo

 Malema

 Meconta

 Mecubúri

 Memba

 Mogincual

 Mogovolas

 Moma

 Monapo

 Mossuril
 Muecate

 Murrupula

 Nacala-a-Velha

 Nacala Porto

 Nacarôa

 Nampula

 Rapale e

 Ribaué

Província de Niassa

 Chimbonila

 Cuamba

 Lago

 Lichinga

 Majune

 Mandimba

 Marrupa

 Maúa

 Mavago

 Mecanhelas

 Mecula

 Metarica

 Muembe

 N'gauma
 Nipepe e

 Sanga

Província de Sofala

 Beira

 Búzi

 Caia

 Chemba

 Cheringoma

 Chibabava

 Dondo

 Gorongosa

 Machanga

 Maringué

 Marromeu

 Muanza e

 Nhamatanda

Província de Tete

 Angónia

 Cahora-Bassa

 Changara

 Chifunde

 Chiuta

 Dôa
 Macanga

 Magoé

 Marara

 Marávia

 Moatize

 Mutarara

 Tete

 Tsangano e

 Zumbo

Província da Zambézia

 Alto Molócue

 Chinde

 Derre

 Gilé

 Gurué

 Ile

 Inhassunge

 Luabo

 Lugela

 Maganja da Costa

 Milange

 Mocuba

 Mocubela
 Molumbo

 Mopeia

 Morrumbala

 Mulevala

 Namacurra

 Namarroi

 Nicoadala

 Pebane

 Quelimane

O projecto de transferência de competências centrais para o nível distrital segue a seguinte


ordem de prioridades:

 Em primeiro lugar preparar os Governos Provinciais, as administrações de distrito e os


órgãos administrativos inferiores para interiorizarem e desenvolver uma nova filosofia
desconfiança nas capacidades dos escalões inferiores vencendo a tradicional tendência
de pensar que os órgãos de escalão superior são “obrigados” a assumir muitas tarefas
porque os órgãos inferiores “ não são capazes”;
 Em segundo lugar, reconhecendo que há muitas actividades que uma administração
pública tradicional não está nas melhores condições de realizar e que são os cidadãos
organizados que melhor o podem fazer, desenvolver a capcidade das organizações
comunitárias, reconhecer a sua capacidade onde fôr o caso, desenvolvê-la onde fôr
necessário;
 Em terceiro lugar, realizar de imediato e com uma participação crescente dos órgaõs
dos distritos investimento em infraestruturas públicas básicas, para ir aprendendo
fazendo. Uma componente operacional particularmente importante é a criação do
Distrito como unidade orçamental.

Uma componente operacional particularmente importante é a criação do Distrito como


unidade orçamental.
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7.4. Postos Administrativos


Os Postos Administrativos constituem uma representação administrativa subordinada ao
distrito e manifestam a presença da Administração. Os Postos Administrativos são em número
de 393 postos rurais a que se acrescentam 127 postos administrativos urbanos. Pode
distinguir-se nos postos administrativos aqueles que estão sediados em locais que disponham
de uma estrutura urbana de tipo vila e onde em regra a administração possui infra-estruturas
organizativas e físicas e aqueles que tem um grau de desenvolvimento reduzido.

O posto administrativo não dispõe de orçamento. A actividade principal realizada pelos postos
administrativos consiste na cobrança de impostos e censo populacional.

4.1.4. Localidades e Comunidades


A importância das localidades deriva de o grosso da população viver nesses aglomerados de
pequena dimensão. De alguma maneira eles são o espaço de participação da comunidade e o
elo de articulação entre o Estado e o cidadão. O número de localidades rurais é de 1048 a que
acrescentam 333 localidades urbanas.

A reflexão sobre a organização social do país vem-se inclinando para aceitar que entidades
existem, que embora não eleitas, possuem outra fonte de legitimidade. A propósito do papel
das autoridades comunitárias, a filosofia legislativa e governamental parece encaminhar-se
para a criação de Conselhos Consultivos a todos os níveis da administração formal. Estes
integrariam estruturas administrativas de escalão inferior, municipais, comunitárias,
organizações socio-económicas e cidadãos proeminentes. A descentralização distrital assenta
neste pressuposto.

No que respeita ao papel das autoridades comunitárias na ausência de disposição


constitucional expressa, a base legal existente é o Decreto 15/2000 e o seu regulamento. Aí
definem três categorias com integrando a noção de Autoridade comunitária: chefes
tradicionais, secretários de bairro e aldeias e outros líderes legitimados. As competências
genéricas são definidas pelo Conselho de Ministros situando-se no domínio político e cívico,
no domínio económico, no domínio das necessidades sociais, no domínio do meio físico, no
domínio administrativo e na cobrança dos impostos.
8. A administração local do Estado

8.1. Governos Provinciais


Os Governos Provinciais como órgãos são constituídos em 1978 através da Lei 5/78. Nesta lei
se descreve o Governo Provincial como órgão de direcção estatal com funções de execução,
decisão e controle no escalão provincial. No momento da sua constituição, o Governo
Provincial era constituído pelo Governador Provincial, Conselho Provincial e Directores
Provinciais.

Até à entrada em vigor da Constituição de 1990, existiam ao nível provincial Assembleias


Províncias. Na revisão constitucional de 1990, foi decidido que na lógica do sistema, sendo o
escalão provincial concebido claramente como uma emanação do central, não haveria lugar a
Assembleias Provinciais. Foi no entanto entreaberta a possibilidade de criar órgãos de
representação democrática para funcionar junto do Governo Provincial.
5. Conclusão
Chegando ao fim do presente trabalho, concluímos que a divisão administrativa de
Moçambique constituiu tradicionalmente vocação do Ministério da Administração estatal que
é responsável pela organização e desenvolvimento institucional da Administração Pública
Local e autárquica, pela promoção da profissionalização da função pública, pela melhoria da
qualidade dos serviços Públicos, pela inspecção administrativa e pelo processo de
descentralização.

6. Referênciasbibliográficas
Subdivisões de Moçambique Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Subdivis
%C3%B5es_de_Mo%C3%A7ambique?oldid=44368337.
Contribuidores: JMGM, Xadai, Muriel Gottrop, Rui Silva, LeonardoRob0t, Teixant, Nuno
Tavares, Manuel de Sousa, Neko, Dantadd, Wagner (Brasil), Mr.Accountable, Vanthorn,
NelsonCM, Sangjinhwa, MerlIwBot e Anónimo.

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