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Mentalidade Autocompositiva é ainda ainda uma nova posição no universo jurídico,

mas tem se mostrado possível. A escuta não tão simples assim, bem falou sobre isso
Rubens Alves em Escutatória, fale conferir. Muitas vezes ouvimos para responder, e
não para compreender. E preciso alinhar as pontas dos interesses de cada parte, com
respeito e empatia, uma tarefa delicadissima. Resistências objetivas, emocionais e
inconscientes. E sem dúvida, é tão comum a existência de uma contabilidade emocional
desequilibrada, outro obstáculo peculiar que pode emperrar a autocomposição. E mesmo
preciso habilidades, maturidade, consciência e equilibrio do conciliador ou mediador.
Culpa e responsabilidade, temos aquelas fantasiadas deste o complexo de édipo
recalcado(esquecido) - o narcisismo de todos nós, querer elogios, estar certo - o
princípio do prazer que rege o funcionamento mental, que tende a buscar o prazer, o
acomodamento. E as coisas possíveis de analise objetiva e fática. Responsabilidades
também precisa de que a pessoa tenha alcançado certa maturidade psíquica, tem pessoas
com idades grandes que mais se parecem crianças - de igual modo também há
responsabilidades objetivas. Questões autopunitivas tem haver com elementos
masoquistas que podem mesmo fazer parte da personalidade de uma pessoa, levando a
baixa estima, chantagem emocional, dependências de vários tipos. Desamor. Há certos
graus que dependeram de terapia, de ajuda profissional. Todos nós temos graus de culpa
x senso de responsabilidade, normais e patologicos.

MENTALIDADE AUTOCOMPOSITIVA

1. Enxergar o outro como colaborador.


2. E importante pensar não somente nas questões jurídicas, mas também nas
emocionais e sociológicas.
3. E preciso mudar a percepção que se tem do conflito (desconstrução da visão do
embate; ganhar ou perder).

FRASES

1. “Ser inteligente é usar o silêncio para não entrar em brigas desnecessárias.”


2. “Pesos desnecessários causam dores desnecessárias. (Devemos desapegar dos
litigio. É preciso reestruturar o nosso discursso.)
3. Sozinho vamos rápido, juntos vamos mais longe.
4. Quando não podemos mais mudar uma situação, somos desafiado a mudar nós
mesmo.
5. Quem tem por que viver aguenta quase tudo.
6. Ate que ponto queremos ser transformados.

CULPA X RESPONSABILIDADE

CULPA

1. Aceitação de resultados.
2. Baixa autoestima.
3. Síndrome do Fragelo (Auto punição)
RESONSABILIDADE

1. Poder de decidir sobre determinada situação.


2. O resultado e negativo para quem: para você ou para o outro.

A abordagem do panorama histórico da mediação nos permite dimencionar os níveis de


consciência do ser humano no que tange aos inúmeros conflitos, mas principalmente os
conflitos interior. Oportuno dizer que a sociedade atual atravessa um dos seus piores momentos
existenciais, pois os questionamentos do ser, do existir, mas sobretudo a saúde emocional têm
sido uma problemática. Aliado a isso, o capitalismo selvagem vem gerando uma sociedade
egocêntrica, sem atitudes humanizadas e, consequentemente, mais competitiva. Daí os conflitos,
as disputas, os interesses diversos se potencializam fazendo com que os seres sociais estejam
com os sentimentos aquém de um equilíbrio em harmonia.

1. A mediação sempre existiu, na minha opinião. Temos vários exemplos como


Jesus Cristo fez mediação.
2. A mediação é uma busca do diálogo com a finalidade de viver bem.
3. Mediação não surge somente com a pandemia.
4. O homem não é um ser individual, ele é um ser social. Precisamos estar com
alguém de alguma forma.
5. Você sozinho, quais seriam os seus conflitos?
6. “No início havia o homem, a mulher e seus conflitos. ”
7. Todo ser humano em convivência com o outro, entrará em conflito.
8. Como iremos nos manter humanos, convivendo com as diferenças do outro?
9. Divindades: se a gente não se resolve, temos que pedir auxílio a quem pode nos
auxiliar.
10. Autotutela / defesa privada: “será do meu jeito, eu irei resolver. ”
11. Primeiros regramentos: conter os excessos / ser justo.
12. Direito: instrumento de controle social, é a finalidade de pacificar e controlar a
sociedade por meio de regras e normas.
13. Estado é aquele que deve decidir por todos.
14. Crise de Justiça: como resolver os problemas da sociedade, solucionar os
problemas e manter a autoridade da Justiça.
15. Desjudicialização e MESC’S: formas de resolução de conflitos fora do
judiciário.

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O homem é um ser individual e, ao mesmo tempo, social. Visão de Aristóteles. Quem é
incapaz de viver em sociedade ou não tem necessidade dela porque se basta a si mesmo,
tem que ser um animal ou um deus.
O homem recebe da sociedade meios materiais e técnicos, ciência, organização social,
cultura. Por sua vez, a vida em sociedade torna possível a entrega aos outros, necessária
a um pleno desenvolvimento humano. A vida social engrandece o homem em todas as
suas qualidades e capacita-o, coma ajuda da graça, para responder à sua vocação cristã.
A necessidade da vida social não é um acrescento, mas algo inerente à natureza
humana.

Valores fundamentais necessários para uma reta ordem social:

VERDADE: a convivência civil é ordenada, frutífera e segundo a dignidade humana só


se fundamenta na verdade;

LIBERDADE: si não se respeita a liberdade, tão pouco se respeita a dignidade


humana; justiça: uma ordem social justa há de respeitar, em primeiro lugar, os direitos
da pessoa; - paz (“tranquilidade da ordem”): exigida por respeito à vida humana e ao
seu desenvolvimento;

FRATERNIDADE: adquire uma fundamentação radical pela fé (Deus nosso Pai;


caridade).

Para a Igreja, a sociedade não é nem uma mera agregação de indivíduos


(individualismo), nem um coletivo no qual se dilua a singularidade de cada pessoa
(coletivismo).

A sociedade é para homem, mas isto não se opõe a que o homem esteja ordenado a ela
como aparte ao todo, ainda que a pessoa não está completamente subordinada à
sociedade, antes a transcende.

A historicidade da mediação extrajudicial sempre esteve presente nas civilizações, pois em


inúmeras ocasiões onde a supremacia do estado, do império, ou até mesmo de líderes
dominantes não foi eficaz, lá estava ela. Outrossim, trazendo a baila da análise, se não vejamos:
Quando o povo de Israel foi libertado do julgo Egípcio, tendo como Moisés um instrumento
libertador usado por Deus, observamos um mediador entre um povo escolhido e uma divindade.
Todavia no plano terrestre com a formação social do povo de Israel ao longo da caminhada pelo
deserto rumo à terra prometida, os inúmeros e diversos problemas foram surgindo e,
consequentemente, Moisés como líder(símbolo do estado) não estava dando conta em julgar
todas as demandas. Foi quando seu sogro "Jetro" percebeu a exaustão de Moisés e orientou a
fim de que ele levantasse do meio do povo homens capazes e idôneos no sentido de serem
ajudadores nas resoluções das demandas. Livro do êxodo capítulo 18:14-22.

MASC'S no Brasil -
Constituição de 1824 - Conciliação - Juízes de Paz

Arbitragem: Decreto 737/1850 - Código Comercial de 1850, Código Civil 1916, CPC
1939. Conciliação e Juízo Arbitral CPC 1973

Mauro Capelletti 3 Ondas de acesso à Justiça. (Mudança de Visão quanto à Justiça) - 1ª


Onda - Obstáculo Econômico 2ª Onda - Obstáculo Organizacional - 3ª Onda Enfoque
do Acesso à Justiça

4ª Onda - Kin Economides - Humanização dos Profissionais da Justiça


5ª Onda - Internacionalização da Proteção dos Direitos Humanos, Modelo de Estado
Democrático de Direito

Juizados de Pequenas Causas (Lei 7244/84) Conciliação.

Constituição Federal de 1988

Projeto de Lei Dep. Zulaiê Cobra

Lei 9099/95: Juizados Especiais Cíveis e Criminais.

Lei 9307/96: Arbitragem

2000 Comissões de Conciliação Prévia - Trabalhista

2004 Pacto Republicano Modernização do Judiciário - em 2009 mais rápido e ágil


proficiente, acessível e efetivo.

2006 - Movimento pela Conciliação - CNJ

2010 - Resolução 125/CNJ - Mais importante

2015 - NCPC (LEI 13105/2015) e LEI DE MEDIAÇÃO (LEI 13.140/2015)

Yung: "Conheça todas as ferramentas e técnicas mas ao estar diante de outro Ser
Humano seja simplesmente outro Ser Humano"

A historicidade da mediação extrajudicial sempre esteve presente nas civilizações, pois em


inúmeras ocasiões onde a supremacia do estado, do império, ou até mesmo de líderes
dominantes não foi eficaz, lá estava ela. Outrossim, trazendo a baila da análise, se não vejamos:
Quando o povo de Israel foi libertado do julgo Egípcio, tendo como Moisés um instrumento
libertador usado por Deus, observamos um mediador entre um povo escolhido e uma divindade.
Todavia no plano terrestre com a formação social do povo de Israel ao longo da caminhada pelo
deserto rumo à terra prometida, os inúmeros e diversos problemas foram surgindo e,
consequentemente, Moisés como líder(símbolo do estado) não estava dando conta em julgar
todas as demandas. Foi quando seu sogro "Jetro" percebeu a exaustão de Moisés e orientou a
fim de que ele levantasse do meio do povo homens capazes e idôneos no sentido de serem
ajudadores nas resoluções das demandas. Livro do êxodo capítulo 18:14-22.
Existem demandas que realmente não tem como ser resolvidas de forma extrajudicial, em face
do que a legislação vigente condiciona e preconiza, ou quando os litigantes não tem uma
postura de aceitação ao que é proposto na conciliação, todavia, na ausência de ilegalidades,
aquilo que não é visto como moral e ético segundo os costumes, pode ser resolvido com a
mediação e na impossibilidade, o recurso é a esfera judicial. Os Juizados Especiais e outros
Órgãos Governamentais tem provido atividades de conciliação de conflitos para acelerar e
resolver fatos e litígios demandados, na esfera ainda administrativa para a evitar a via judicial.
Da celeridade na solução das demandas e diminui oneração dos recursos públicos e privados. Os
Cartórios de Registros de notas e ofícios; de declarações de nascimento e óbitos, tal como, de
imóveis, em âmbito de esfera administrativa tem acelerado e resolvido muitas questões sem a
necessidade de acionar o judiciário e dessa forma resolvendo questões como escrituração e
registro de imóvel por usucapião, dissolução matrimonial; contrato de união estável;
reconhecimento de paternidade etc. inserção de dados na qualificação da pessoas naturais; troca
de nomes e outras situações sem que haja a intervenção direta da figura do Estado. São modelos
de Conciliação e Mediação que desoneram a máquina publica e serventuários públicos; mesmo
esses estando operando com a concessão do Estado. Conciliações, mediações e rescisões
promovidas dentro de entidades de classes também são exemplos que se enquadram no tema ou
simplesmente o acordo amigável celebrado entre s litigantes ou com a mediação de terceiros,
geralmente, por Advogados, Bacharéis em direito e outros operadores do direito. Por fim, se a
mentalidade das pessoas não mudarem e a transferência de responsabilidade para resolver
questões e demandas continuar ser transferida para terceiros, por questões e motivações
diversas, o Estado sempre ficará encarregado de resolver todos os litígios decorrentes da
atividades humana em sociedade

Mentalidade Autocompositiva -> Cultura de Paz -> Métodos Autocompositivos


1) Negociação :

a) Posicional -> Barganha Distributiva

* Jogos de soma zero

* Competição

* Interesses opostos
b) Princípios - Harvard - A satisfativa

* Separar as pessoas dos problemas

* Foco nos interesses

* Critérios objetivos

* Opções que possam satisfazer as partes

* Negociar até satisfazer as partes

2) Conciliação :

a) Neutralidade -> Fatos e questões

b) Imparcialidade -> Pessoas

3) Mediação -> Harmonizar partes; Preservar vínculos; Meio de pacificação social;


para processos mais complexos.

ESCOLAS

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