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Investimentos
Ações
4 ações para investir na bolsa de Amesterdão
análise
Jorge
Em colaboração
Duarte com:
Economista Euroconsumers
Em média, a bolsa está valorizada em 21 vezes os lucros, ou seja, mais do que a média dos mercados
da zona euro (16,5 vezes). Mesmo assim é um rácio aceitável e sem excessos, apesar do peso das
tecnológicas em Amesterdão. Destacamos algumas ações a incluir numa carteira e que merecem o
conselho de compra:
Ahold Delhaize. O grupo belga-holandês é um dos distribuidores mais rentáveis, estando numa
situação financeira saudável. Pode contar com o rápido crescimento das suas vendas online em
ambos os lados do Atlântico. E em comparação com os seus pares, as suas ações estão baratas. É
especialmente nos EUA que o grupo se destaca. As vendas na Internet continuam a crescer bem,
graças às mudanças nos hábitos de consumo (10% do volume de negócios). O grupo elevou a sua
previsão de lucro para 2021, pela segunda vez este ano.
ArcelorMittal. O grupo tem gerado um nível de cash flow que lhe permite reduzir a dívida e
remunerar melhor os acionistas através de compra de ações próprias. A procura de aço continua
elevada nos mercados americano e europeu. A implementação dos planos de recuperação em 2023
pode dar ainda mais impulso à procura. A cotação está abaixo do nível de capital próprio, um
desconto que nos parece demasiado grande mas é uma ação cíclica e, por isso, mais arriscada.
PostNL é o operador postal dos Países Baixos. O seu negócio está em alta: em agosto elevou as
previsões de lucros operacionais. A maior confiança baseia-se no dinamismo da atividade de
entrega de encomendas (70% do volume de negócios) suportada pelo comércio eletrónico. O
negócio dos correios postais tem vindo a perder dinamismo nos últimos anos, mas a redução dos
custos
3/5 créditos ajudará à estabilização dos resultados.
restantes
O PIB da zona euro caiu 3,8% e 11,5% no 1.º e 2.º trimestres de 2020, enquanto o PIB dos Países Baixos
recuou apenas 1,6% e 8,4%. Graças a um declínio menos pronunciado da atividade, o PIB terminou o
primeiro semestre de 2021 próximo do atingido no final de 2019.
Na zona euro, o PIB continua 2,5% abaixo do nível pré-pandemia. O melhor desempenho económico
dos Países Baixos reflete-se também na taxa de desemprego (3,1% contra 7,6% na zona euro). A
inflação está mais contida e o rácio da dívida pública é de 54,5% do PIB (98% na zona euro).
Como reverso de medalha, se a economia dos Países Baixos resistiu melhor à crise, a recuperação será
menos pronunciada em 2021 e 2022.
Trunfos específicos
A opção por confinamento menos restritivo permitiu que a economia resistisse melhor à crise. A
maior margem das finanças públicas criou uma rede de segurança eficaz para proteger os
trabalhadores e as empresas em dificuldade devido à pandemia.
Por último, graças ao seu grande papel no comércio internacional, com Roterdão em particular, o
maior porto da Europa, a economia beneficia mais do forte dinamismo do comércio de bens.
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