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Primeiramente agradeço a DEUS porque na minha opinião, somente com a permissão dele é
que podemos concluir um trabalho transformador na vida das pessoas. Dedico este conteúdo a
minha familia que sempre me deu apoio em todas as decisões que tenho tomado ao longo dos
anos, a todos os alunos do curso de Análise em reparo de placas de Notebooks que confiaram
em nosso trabalho e também agradeço ao meu grande amigo Celso Castro Muniz pela nossa
parceria e que sempre solícito me orientou com informações de caracter técnico.
Este manual técnico tem como objetivo, orientar e capacitar nossos alunos com informações
extremamente úteis para o dia a dia do técnico. Muito estudo, pesquisa e prática foram
colocados neste documento para oferecer o que temos de mais atual para o entendimento do
funcionamento em reparo de placas de notebooks, tudo isso feito com riqueza de detalhes nas
informações das páginas que seguem.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
2.1.0 SEGUE ABAIXO ETAPAS DO PRÍNCIPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DAS PLACAS DE NOTEBOOKS 8
2.1.1 FONTE 9
2.1.2 CONECTOR JACK 10
2.1.3 CONTROLADOR CHARGER - 11
2.1.4 CIRCUITO DE PROTEÇÃO - 12
2.1.5 CONSUMO EXCESSIVO - 13
2.1.6 CIRCUITO 3.3V 14
2.1.7 BIOS - 15
2.1.8 SIO - 15
2.1.9 BOTÃO POWER - 17
2.2.0 PCH - 20
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8.0 BIOS 78
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13.0 JUMPERS 94
14.0 FONTES 95
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1. INTRODUÇÃO
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1.3 Dedicação
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A Figura acima mostra o Super I/O com seus 128 terminais e uma
variedade de funções complexas que ele tem que executar na placa.
2.1.9 Botão Power - A análise deve ser feita, onde a tensão do botão
power é ligado no super I/O, neste caso no pino 127 com o nome de
POWER_SW_IN#, este sinal passa por outro circuito e é levado até o
conector do botão liga/desliga da placa.
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O mesmo sinal chega neste circuito da figura acima e após passar pelo
resistor R6102 muda novamente de nome para KBC_PWRBTN#_C, que é
justamente onde encerra este circuito, que funciona da seguinte maneira,
nesta linha do circuito haverá uma tensão que geralmente é de 3,3V, neste
caso a tensão é chamada de +RTC_CELL, conforme vimos anteriormente,
quando o botão power na placa é acionado, essa tensão vai para nível lógico
baixo e o super I/O inicia a operação habilitando outras funções na placa
para que ela inicie o processo de funcionamento.
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Sequência de Funcionamento
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3.5 FONTE 3,3V e 5V: Se a fonte de 3,3V ou 5v não estiver liberando estas
tensões nada na placa irá funcionar e a placa não ira ligar. Estas tensões
estão presentes em quase todas as partes nas placa de notebooks e estão
presentes logo quando a placa é energizada seja com a fonte AC, seja com a
bateria é de extrema importância entender o funcionamento destas fontes
porque costumam apresentar muitos problemas e também é condição
fundamental para que você consiga reparar qualquer outra fonte nos
circuitos internos das placas, como as fontes que geram as tensões da
memória, fontes do Vcore e GFXcore.
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4.1 Circuito RTC - Real Time Clock - Este circuito é responsável por manter o
Circuito de tempo real em funcionamento constante, ele é
alimentado por uma bateria de 3V, que fica acoplada na placa.
Figura 1
Figura 2
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Figura 3
Figura 4
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Figura 7
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PU1
PU2
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Agora vamos verificar abaixo na figura 11 o que vai acontecer com o PU1.
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Os 3,3V passa pelo diodo PD10, pelo resistor PR2, até chegar no gate
do mosfet PQ5, quando ele satura, faz o aterramento para ligação do divisor
resistivo e permite que a tensão dos 19V da fonte seja liberada para o dreno
do PQ1.
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O EN1 é ativado por um sinal chamado EN_3V, este sinal é liberado pelo
super IO através dos sinais ALWON e CMP_VOUT0 conforme vamos
observar na figura abaixo.
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O Sinal ALWON esta ligado no terminal 121 do Super IO, para que
tenhamos a tensão neste ponto, este sinal precisa estar liberado, pois caso
ele seja levado ao terra, por causa de algum problema no circuito, a tensão
irá para 0V e não irá habilitar a o sinal no pino EN1.
No Super IO temos um bloco chamado de VCI, conforme figura abaixo:
Neste bloco ele praticamente diz que a saída do VCI_OUT que no nosso
caso é o sinal ALWON depende das entradas deste bloco. Vamos fazer uma
análise deste circuito, veja na figura abaixo que nos pinos do super IO 121
temos a saída do bloco e nos pinos 126, 127 e 128 as entradas.
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Então para que a saída esteja em nível lógico alto, temos uma
complexidades de informações que podem ser projetadas por software ou
por hardware, que o engenheiro determina durante o projeto de como o
circuito irá se comportar diante de diferentes circunstâncias.
Vamos visualizar através do datasheet do componente, o super IO
modelo MEC 1416: Função VIC (VBAT-Powered Control Interface)
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Status
Quando a alimentação do VTR está presente e o EC está operando,
o firmware pode descobrir que o pino VCI_OUT funciona como um pino
de saída de uso geral. O pino VCI_OUT é controlado por firmware
quando o bit FW_EXT no registro VCI é '1'. Quando o firmware está
controlando a saída, o estado de VCI_OUT é definido pelo bit
VCI_FW_CNTRL no mesmo registrador.
Quando VTR não está presente (a entrada VTRGD está baixa), o
pino VCI_OUT também é determinado pelo circuito de hardware
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Para este exemplo, uma plataforma móvel configura a interface de controle
VBAT-Powered da seguinte forma:
• VCI_IN0# está conectado a um botão liga/desliga na plataforma móvel
• VCI_IN1# está conectado a um botão liga/desliga em um dock
• VCI_OVRD_IN é conectado de forma que seja afirmado sempre que a
alimentação CA estiver presente
• O pino VCI_OUT é conectado ao regulador que alimenta o barramento de
alimentação do VTR, o trilho que alimenta o EC A Interface de Controle
Alimentada por VBAT pode ser usada em um sistema da seguinte forma:
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Agora não tem muito segredo e não tem muita análise para ser feita, o
que temos no passo 3 é uma alimentação de 3,3V com os nomes +3VALW e
+3,3V_SPI que irão alimentar um bloco da PCH conforme veremos na figura
abaixo.
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O passo 5.a é o sinal de reset que vai do super io para a PCH, este sinal
precisa estar em nível lógico alto, para que o reset não esteja ativo, ou seja,
precisamos ter uma tensão nesta linha para o funcionamento da placa, na
figura abaixo vamos ver que a etapa 5.b é exatamente o mesmo sinal
chegando na PCH, além do sinal PCH_PWROK que é proveniente do
processador.
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Este sinal PCH_PLTRST# vai para nível lógico alto e entra em uma
porta lógica AND (E) e o sinal na saída desta porta é enviado para o
processador e para vários outros circuitos finalizando o processo de reset
da placa dando continuidade na sequência de start.
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Finalizando esta etapa, deu para ter uma clareza de como devemos realizar
as análises dos circuitos e interpretar o esquema elétrico, agora vamos
falar de outro item de extrema importância nas placas de notebooks que são
as BIOS.
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8.0 BIOS
(Basic Input/Output System, em português Sistema Básico de
Entrada/Saída, e também conhecido como System BIOS, ROM BIOS ou PC
BIOS) é um firmware, gravado em uma memória não volátil, usado para
realizar a inicialização do hardware quando a placa é ligada, e para fornecer
serviços de tempo de execução para sistemas operacionais e programas. O
firmware BIOS vem pré-instalado na memória permanente da placa mãe
do computador e é o primeiro software a ser executado quando se liga a
máquina.
A principal função do BIOS é inicializar os componentes de hardware e
o sistema operacional. Além disso, outras funções de gerenciamento
importantes, como a energia e a gestão térmica, são inicializadas a partir de
seu carregamento.
8.1 Sequência de funcionamento
Quando o computador é ligado, a BIOS opera na seguinte sequência:
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Não vou aqui entrar nos detalhes do uso dos softwares, porque
nas redes sociais é possível assistir a vídeos que ensinam a utilizar o
mesmo e pode ser que tenha outras opções de software gratuitos.
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Suspend estão ou não ligadas, o sinal Run é o último estágio junto com
o Clock para que todas as funções da placa sejam acionadas.
Veja na figura abaixo que a PCH libera os sinais SLP_S5# e SLP_S4#
onde várias tensões que dependem deste sinal serão acionadas, na verdade
os estados de ligação não importa para fazer os testes nas placas, mas se a
placa não está apresentando vídeo por exemplo, estes estados devem ser
aferidos, pois com a falta de uma destas tensões a placa realmente não irá
funcionar.
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Veja nesta outra figura que a PCH também libera o sinal SLP_S3# onde
as tensões de 3VS e 5VS são habilitadas, aqui temos a habilitação dos
estados de sono e da fonte Suspend, já o sinal SLP_S0# habilita outras 2
fontes de extrema importância de 1V e 1.2V_DDR.
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13.0 JUMPERS
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14.0 FONTES
Esta tabela abaixo é muito importante para análise na placa do
notebook, porque temos uma das informações mais importantes para
reparar a placa que são todas as tensões da placa e em quais estados elas
devem estar presente na placa, lembrando que S0 é quando a placa é
iniciada após apertar o botão power e o estado S4/S5 é o quando temos
apenas o carregador ou bateria conectada na placa, o que esta marcado
com * só vai estar disponível apenas com o carregador ligado, com a bateria
não teremos esta tensão.
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Abaixo temos uma figura que ilustra toda sequência de ligação das
fontes internas que encotramos nesta placa, a sequência de energia na placa
acontece da esquerda para a direita, onde já podemos visualizar as tensões
que alimentam a placa, seja fonte ou bateria, como são muitas informações,
vamos analisar um caso, pois o racício é o mesmo para toda lógica da
sequência que temos abaixo.
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Estes sinais que estão nos pinos 16 e 35 serão enviados para outro CI
que agora sim é o mesmo que está na sequência da fonte e que irá gerar a
tensão de +VCC_CORE.
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a outra fonte, como não teremos este sinal por causa de defeito na fonte ou
no circuito da fonte, também não teremos a tensão.
Outro problema que pode acontecer é a tensão da respectiva fonte
estar acima ou abaixo do valor correto, isso pode fazer com que a placa não
de imagem, defeitos intermitentes de travamento, liga e desliga, etc.
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