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a) a escola é uma organização em que tanto seus objetivos e resultados quanto seus processos e
meios são relacionados com a formação humana, ganhando relevância, portanto, o fortalecimento das
relações sociais, culturais e afetivas que nela têm lugar;
b) as instituições escolares, por prevalecer nelas o elemento humano, precisam ser democrati-
camente administradas, de modo que todos os seus integrantes canalizem esforços para a realização
de objetivos educacionais, acentuando-se a necessidade da gestão participativa e da gestão da partici-
pação.
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A organização de um sistema de ensino de um país pode ser considerado em três grandes ins-
tâncias:
a) O sistema de ensino como tal;
b) As escolas;
c) As salas de aula.
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a) Professores preparados, que tenham clareza de seus objetivos e conteúdos, que façam pla-
nos de aula, que consigam cativar os alunos, que utilizem metodologia e procedimentos a-
dequados à matéria e às condições de aprendizagem dos alunos, que façam avaliação contí-
nua, prestando muita atenção nas dificuldades de cada aluno.
b) Existência de projeto pedagógico-curricular com um plano de trabalho bem definido, que
assegure consenso mínimo entre a direção da escola e o corpo docente acerca dos objetivos
a alcançar, dos métodos de ensino, da sistemática de avaliação, das formas de agrupamento
de alunos, das normas compartilhadas sobre faltas de professores, do cumprimento do ho-
rário, das atitudes com relação a alunos e funcionários;
c) Bom clima de trabalho, em que a direção contribua para conseguir um empenho de todos,
em que os professores aceitem aprender com a experiência dos colegas, trocando as quali-
dades entre si, de modo que tenham uma opinião comum sobre critérios de ensino de qua-
lidade na escola;
d) Estrutura organizacional e boa organização do processo de ensino-aprendizagem, que consi-
gam motivar a maioria dos alunos a aprender.;
e) Papel significativo da direção e da coordenação pedagógica, que articulem o trabalho con-
junto de todos os professores e os ajudem a ter bom desempenho em suas aulas;
f) Disponibilidade de condições físicas e materiais, de recursos didáticos, de biblioteca e ou-
tros, que propiciem aos alunos oportunidades concretas para aprender;
g) Estrutura curricular e modalidades de organização do currículo com conteúdos bem selecio-
nados, assim como critérios adequados de distribuição de alunos por sala;
h) Disponibilidade da equipe para aceitar inovações, observando o critério de mudar sem per-
der a identidade. Considerar, também, que elas não podem ser instauradas de modo abrup-
to, rígido, imposto, mas os professores devem captá-las de forma crítico-reflexiva. É preciso
que eles discutam as inovações com base nos conhecimentos e experiências que já carre-
gam consigo, para compreenderem os objetivos daquelas que possam afetar seu trabalho.
Outro fator considerado relevante é a autonomia escolar, implicando uma gestão descentraliza-
da em que a escola executa um planejamento compatível com as realidades locais, aplica processos de
tomada de decisões sobre problemas específicos, introduz mudanças nos currículos e nas práticas de
avaliação, decide sobre utilização e controle de recursos financeiros.
As características apontadas reforçam a ideia de que a qualidade do ensino depende de mudan-
ças no âmbito da organização escolar, envolvendo a estrutura física e as condições de funcionamento,
a estrutura e a cultura organizacionais e as relações entre alunos, professores e funcionários.
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a) A direção precisa prover as condições para que a administração e as salas de aulas realizem
seu trabalho;
b) O que os alunos aprendem em uma série influenciará sua aprendizagem na série seguinte;
c) As normas disciplinares não podem valer apenas para uma classe, mas são necessárias nor-
mas comuns para toda a escola;
d) Os professores não podem ter diferentes condutas para controlar a disciplina, para tomar
decisões de ordem moral ou para desenvolver práticas de cidadania. Os objetivos de forma-
ção devem ser definidos cooperativamente, havendo necessidade de certo consenso acerca
de princípios e práticas de cunho moral.
Como docente, necessita de preparo profissional específico para ensinar conteúdos, dar acom-
panhamento individual aos alunos e proceder à avaliação da aprendizagem, gerir a sala de aula, ensi-
nar valores, atitudes e normas de convivência social e coletiva. Necessita, também, desenvolver co-
nhecimentos e pontos de vista sobre questões pedagógicas relevantes, como elaboração do projeto
pedagógico-curricular e de planos de ensino, formas de organização curricular, critérios de formação
das classes, etc.
Como membro de equipe escolar, o professor deve dominar conhecimentos relacionados à or-
ganização e à gestão, desenvolver capacidades e habilidades práticas para participar dos processos de
tomada de decisões em várias situações (reuniões, conselhos de classe, conselho de escolar), bem
como atitudes de cooperação, solidariedade, responsabilidade, respeito mútuo e diálogo.
Como profissional que produz conhecimento sobre seu trabalho, precisa desenvolver compe-
tências de elaboração e desenvolvimento de projetos de investigação.