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Etimologicamente, a palavra Madragoa em tupi-guarani significa “viveiros de caranguejos”,

sinal que o mangue do Porto dos Mastros chegava até ali. Há, entretanto, quem afirme que o
nome Madragoa surgiu da existência no local de um caranguejo chamado “madragol”.

Como se vê, ambas as referências estão ligadas ao saboroso crustáceo que, infelizmente, não
existe mais em Salvador. Os que as casas especializadas fornecem ao público, estão vindo do
Pará, de avião, desde que, até mesmo os provenientes de Aracaju, deixaram de ser
importados.

De Sergipe estão vindo apenas os camarões ainda abundantes naquele estado.

Até a década de 1930 o Largo da Madragoa era cercado por um gradil que se fechava à noite.
Antigamente o largo possuía uma coreto ao centro, como era comum e normal existir em
todas as grandes praças de Salvador. Desculpem: Largos de Salvador. Ai, os arautos da
modernidade, resolveram demoli-lo e construir em seu lugar colunas pastilhadas em azul e
branco em meio às figueiras e tamarineiros seculares. Aquele impacto! Para eles! O
moderno, mas o moderno ruinzinho, misturado ao antigo e viva a arte.
Largo da Madragoa como era antigamente. Gradeado como acontece hoje com os largos do
Campo Grande, Piedade, Pituba, entre outros. Tinha um coreto no centro.

Largo da Madragoa de hoje


Ao fundo o Solar Madragoa

Largo da Madragoa - Farmácia e residência do Dr. Brito em azul

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