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Quando você pensa em uma ilha pirata, você imagina a bebedeira, boemia e
selvageria que deve ser tal lugar. Um antro caótico e sem leis. Bom, a ilha de
Keagrula é parcialmente isso. A loucura dos prazeres está lá, principalmente se você é
um pirata que acabou de fazer um grande saque e está cheio de ouro para gastar. Mas
sim, há a lei, a qual é ditada por seu rei Koron Konagra e seus homens. A ilha de
Keagrula é uma ilha, outrora minúscula, localizada ao sul de Havir. Entretanto, os
planos de Koron não eram permanecer em um lugar minúsculo e, por conta disso,
inspirou seus homens a trabalharem afinco, dia e noite, para construírem e
estenderem as proporções da ilha. Oras, mas como isso!? Claro que é o que você se
pergunta, afinal, não há como um mero homem criar do nada quilômetros e
quilômetros de terra.
O Distrito dos navios era conhecido como O Afogado, onde você poderia
encontrar a maior parte dos comércios, os quais são espalhados pelo distrito, se
localizando em tendas armadas nas passarelas e em grandes “prédios-cascos”. Além
de, claro, moradia daqueles que podiam pagar menos. Quanto mais distante do
distrito, mais próximo da zona pouco favorecida você se encontrava.
Ao leste da ilha, a qual dá de frente com o império das areias, existe um ponto
conhecido apenas por piratas locais, acostumados com a ilha de Keagrula. Tal ponto
se chama “Quebra-Cascos”, não deixando de ser um aglomerado extenso de recifes
mortos e rochas pontiagudas. Ganhou este nome, pois muitos piratas desavisados
acabaram por deixar seus navios ali mesmo, com os cascos completamente
destruídos. E não, os capitães não eram cegos! Acontece que os recifes e a cadeia
rochosa são apenas e somente visíveis durante a lua minguante, quando a maré é
baixa. Em lua cheia e em dias usuais, é impossível detectar a existência dessa
armadilha cruel para os marujos. De certa forma funciona como uma “proteção
natural” da ilha.
Este lugar, por fim, não passa de um cemitério de navios, onde os capitães,
barões e lordes, evitam muito tempo ficar, pois preferem evitar uma única coisa: que
seus navios virem parte da ilha.
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MODA.
“Vestimentas e aparências comuns”.
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E você achou que por sermos piratas não temos o nosso próprio senso de
estética!? HA! Aí que se engana, meu caro recruta. Se tem uma coisa que apreciamos,
no entanto, são tricórnios (chapéus de três pontas, mas estes são destinados a piratas
de cargos altos), alguns outros chapéus mais simples - porém com estilo -, lenços das
mais diversas cores e estampas, sobretudos que normalmente tendem para o escuro e
roupas de couro ou linho num geral.
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ARTES.
“As formas de expressões”.
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A música para os piratas é algo indispensável, pois seus maiores feitos são
contados através dela. Grandes piratas que marcaram a história tem seus nomes
citados nas canções mais épicas, daquelas que toda criança escuta e sonha acordado.
“A-hem! O que faremos com o marujo bêbado!? O que faremos com o marujo bêbado!?
Vamos amarrá-lo no mastro até que acorde!” É uma canção popular entre os piratas,
principalmente em grandes tavernas ou durante celebrações em alto mar - o que
envolve muito rum e cachaça. A canção consiste em duas únicas frases fixas, o resto
os próprios marujos criam durante a noite, o que causa uma série de gargalhadas e
garante uma boa diversão.
Por conta de ser uma cultura tão impregnada em Keagrula, bardos de toda
Havir optam por passar algum tempo de suas vidas na ilha flutuante, iniciando sua
carreira com a chave de ouro. Eu mesmo criei algumas, é claro, embora… Bem, não
sejam tão populares quanto as de Sallivan, língua de prata. Aquele maldito compôs
canções até mesmo para o rei dos piratas! Inclusive ela é bastante famosa por aí.
Estão curiosos!? HA! Serei um bom guia e colocarei algumas canções mais famosas
aqui, para que vocês não se sintam isolados quando visitarem Keagrula.
A Donzela do Mar
O Barão Fantasma
Xingue! Berre! Atire! Por mais que tente, irá ver nada
Implore! Implore para o Barão para deixar ir
Mas ninguém irá ouvir, pois o barão disse: não grite!
Bebei, Yo-Ho!
Se tem uma coisa que piratas gostam mais do que saquear navios cheios de
dinheiro, são festivais. Neles você pode ver uma gama enorme de piratas de todos os
cantos participando, sendo os festivais a principal prática cultural dos piratas de
Havir. A ilha principal, onde reside o castelo de Konagra, é o palco para tais festivais,
onde três em específico são os mais comemorados por todos:
As tavernas enchem, os bardos criam calos grossos nos dedos de tanto tocar
seus alaúdes e os cantores ficam mudos no dia seguinte. Mas espere aí! Esse não é o
único festival que temos por aqui, não!
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EXTRA.
“Curiosidades e particularidades da ambientação”.
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Existe algo chamado o Tratado da “Paz das Ondas”, onde os piratas de Havir
aceitaram nunca mais passarem pelo território de Gaa’nalt na travessia para os mares
Samarianos. Devido às batalhas marinhas, muitos navios e restos de navios caíam no
fundo do mar, destruindo estruturas vaa’naltianas ou poluindo o fundo de seu lar. O
Tratado foi aceito pelo rei dos piratas, Koron, e o rei de Vaa’nalt, ao lado das
sacerdotisas de Uno.