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Em torno dos conceitos de equidade,

justiça e igualdade espacial


Antônio Moreno Jimenez
Departamento de Geografia
Universidade Autônoma de Madrid, Espanha
@ [ Antonio.moreno@uam.es ].
Resumo
Há várias décadas, as expressões que dão direito a esta contribuição
emergiram das águas da geografia radical e outras disciplinas
acadêmicas. Seu magnetismo logo chamou a atenção da comunidade
científica, visto que, por um lado, eles aludiam a alguns dos mais da
humanidade e, por outro, ampliou o sentido dos conceitos primordiais de justiça
ou igualdade (estabelecidos na Lei ou no Ética) com uma nova dimensão, a
espacial, através do veículo de ciências geográficas (entre outras disciplinas).
As formulações conceituais iniciais de alguns autores, em breve deu o
pavio de quem, para além do plano teórico, se aproximou do estabelecer
versões operacionais, capazes de serem utilizadas para apreender, isto é,
medir e quantificar, e então avaliar, situações áreas geográficas
específicas. Tratava-se, nada mais e nada menos, do que computação o grau
de injustiça, justiça ou igualdade que as distribuições ou configurações
espaciais geradas. No momento, e com o ritmo lento com que inovações
teóricas muitas vezes permeiam a sociedade, tais conceitos estão
gradualmente se tornando instrumentos usados, por mais pertinentes, em as
tarefas de diagnóstico e tomada de decisão que as autoridades públicas
realizam são realizadas de forma permanente em vários aspectos territoriais ou
setoriais riais com dimensão espacial, graças ao trabalho de especialistas
qualificados.
Palavras-chave: equidade, justiça, sociedade, espaço.
Em torno dos conceitos de Equidade Espacial,
Justiça e Igualdade
Resumo
Muitos anos se passaram desde o surgimento dos conceitos que
constituem o título da presente contribuição, também de dentro da geografia
radical como de outras disciplinas acadêmicas. Seu magnetismo logo chamou
a atenção da comunidade científica tendo em vista que, por um lado, eles
aludiam a certos valores e algumas das aspirações mais genuínas de
humanidade, e de outro, porque ampliaram os conceitos originais de justiça ou
igualdade (conforme estabelecido pela Lei ou Ética) dentro de uma nova
dimensão- visão-espacial-via geografia (entre outras disciplinas).
As formulações iniciais de alguns autores despertaram, em nenhum
momento, o interesse daqueles que, além da teoria, assumiram o desafio de
estabelecer versões que poderiam ser utilizadas para apreender, isto é, medir,
quantificar e valor posterior, certas situações geográficas concretas. A ideia
era, precisamente, para considerar os níveis de injustiça, equidade ou
igualdade gerados por distribuição geográfica ou configurações. No momento,
e devido ao ritmo lento em que certas inovações teóricas tornam-se parte da
sociedade, tais conceitos estão gradualmente se tornando instrumentais, por
causa de sua relevância para tarefas de diagnóstico e tomada de decisão
realizadas por agências públicas cias sobre diferentes aspectos territoriais ou
setoriais com uma dimensão espacial e graças ao trabalho de especialistas
qualificados.
Palavras-chave: equidade, justiça, sociedade, espaço.
Em relação aos conceitos de eqüidade,
Justiça e igualdade espacial
Eu sumarizo
Já se passaram várias décadas desde que você expressou o título desta
contribuição emergente. Passeios de geografia radical e outras disciplinas
acadêmicas. Seu magnetismo logo chamou a atenção da comunidade
científica, por causa de um lado aludia a mais dois valores e aspirações
genuínas humanidade e, de outro, brotavam o significado de dois conceitos
primários de justiça ou igualdade (estabelecido não Direito ou na Ética) com
uma dimensão são nova, um espacial, por meio do veículo da ciência
geográfica (entre outras disciplinas).
Como formulações conceituais iniciais de alguns autores, logo
estimularam aqueles que, para além do plano teórico, vão enfrentar os desafios
dos versos operativos obedecer, você tem que se comprometer a aprender, ou
melhor, medir e quantificar, para avaliar logo, situações geográficas com
giz. Tratava-se, nada mais e nada menos, do que medir ou grau de injustiça,
equidade ou igualdade que como distribuições ou configurações espaciais
geravam. Na atualidade, e em ritmo lento, pois é frequência como inovações
teóricas permeiam a sociedade, tais conceitos são gradualmente tornando-se
instrumentos usados e trabalho de diagnóstico retirado de decisões que as
autoridades públicas realizam permanentemente em di- versos aspectos
territoriais ou setoriais com dimensão espacial, graças a produção de
especialistas qualificados.
Palavras-chave: equidade, justiça, sociedade, espaço.
1. introdução
Há várias décadas, as expressões que dão direito a esta contribuição
emergiram das águas da geografia radical e outras disciplinas
acadêmicas. Seu magnetismo logo chamou a atenção da comunidade
científica, visto que, por um lado, eles aludiam a alguns dos mais da
humanidade e, por outro, ampliou o sentido dos conceitos primitivos de justiça
ou igualdade (estabelecidos na Lei ou Ética) com uma nova dimensão, a
espacial, através do veículo de ciências geográficas (entre outras disciplinas).
As formulações conceituais iniciais de alguns autores, em breve deu o
pavio de quem, para além do plano teórico, enfrentou os desafios do
estabelecer versões operativas, capazes de serem usadas para apreender, isto
é, medir e quantificar e, em seguida, avaliar as localizações geográficas
concreto. Era, nada mais e nada menos, do que calcular o grau de injustiça,
justiça ou igualdade do que as distribuições ou configurações espaciais
geradas. Hoje em dia, e com o ritmo lento com que inovações teóricas
permeiam a sociedade, tais conceitos são paulatinamente tornando-se
instrumentos utilizados, conforme pertinente, na obra de diagnóstico e tomada
de decisão que os poderes públicos realizam permanentemente em vários
aspectos territoriais ou setoriais com dimensão espacial, graças ao trabalho de
especialistas qualificados.
Isso supõe dar uma letra da natureza e fortalecer a notabilidade de
aproximação geográfica em muitas questões aplicadas. Este depois- vão da
ciência geográfica, feita por cientistas, à geografia aplicada, feito por
profissionais, envolve fazer julgamentos de valor (com base em tais princípios)
na atual organização social do espaço e na Locais geográficos alternativos ou
estados que podem ser avistados, como Smith (1980) corretamente
apontou. As raízes fortes que você valoriza como a justiça ou igualdade de que
desfrutam na sociedade de hoje, portanto, endossa a vontade da comunidade
científica para abordar questões de decisão coletiva (ou seja, política) sobre a
sociedade e o meio ambiente, envolvendo tais conceitos.
Com o objetivo de sintetizar algumas das principais contribuições sobre
o assunto e ampliar a consciência no meio acadêmico e profissional sobre o
extraordinário interesse desta transcrição de princípios fundamentais das
sociedades modernas aos processos de análise e decisão sobre a sociedade e
território, será feita aqui, de forma sucinta, uma apresentação e divulgação do
mesmo nas seções 2 e 3. Ter-vamos minerar com algumas sugestões de
leituras que mostram que transferência da ciência acadêmica para a ciência de
aplicação.
2. Os conceitos de equidade / justiça / igualdade espacial
Esses três termos, usados principalmente na bibliografia, representam
estão inextricavelmente entrelaçados e não é fácil delinear suas fronteiras, não
só em sua formulação conceitual, mas também em sua concreção prática (ver
Smith, 1994). Reynaud (1981: 91-92) entendeu a justiça socioespacial como “o
conjunto de meios utilizados pelos poderes constituídos recursos públicos para
atenuar as desigualdades entre as classes socioespaciais ”.
O ideal de justiça consistiria na supressão de todas as desigualdades,
que aplicado ao plano geográfico significaria que as oportunidades e os
resultados ou produtos aos cidadãos.
A noção de igualdade, como lembra Smith (1980: 217), é baseada em
ideias democráticas e os ideais igualitários da filosofia ocidental e refere-se ao
fato de que todos têm direitos e obrigações idênticos, então ele propõe que
indivíduos em circunstâncias semelhantes devem ser tratado da mesma
maneira. É uma igualdade, portanto, no sentido aritmética, semelhante ao que
Truelove (1993: 19) chama de equidade horizontal e existe (1995: 501)
igualdade formal, uma vez que implicaria que todos recebem a mesma
quantidade de benefícios e encargos.
O ideal de igualar tem seguidores e seguidores na literatura. tratores e
há algum tempo Bramley (1986: 394) sintetizou os argumentos tanto a favor
quanto contra a equalização.
No entanto, surge uma questão importante, o que acontece se os
indivíduos duos não são iguais? Ou o que é o mesmo, se as circunstâncias
pessoais diferem, como proceder então? Surge assim a conveniência de
realizar a avaliação de situações e distribuição de lucros e desutilidades de
forma justa, imparcial e equitativa. Isso, então, levaria à busca uma igualdade
proporcional (Smith, 1980: 218) ou equidade vertical (Truelove, 1993: 19), o
que exigiria o estabelecimento de uma base para a atribuição de
oportunidades, benefícios, encargos, etc. para grupos e indivíduos que são
capazes desigual. Por exemplo, com quais critérios distribuir os benefícios
derivados dos serviços públicos? Ou seja, a que padrão deve a dotação ou
contribuição?
Na bibliografia é possível encontrar um certo número de contribuições
procurando fornecer bases teóricas sobre a referida norma.
Nesse sentido, um ensaio notável para a definição concreta de justiça foi
a de Rawls (1971) que postulou a ideia de que uma certa desigualdade é
admissível (justo), desde que os menos favorecidos tenham um um certo nível,
um princípio que bate nas medidas de garantia de pensões ou salários
mínimos. Em última análise, e de acordo com Rawls, o menos favorecido dois
são o melhor que podem quando são iguais aos mais favorecidos,
Porém, como seu bem-estar depende, de certa forma, de outros, admitir
uma distribuição desigual, desde que melhore ou afete um benefício dos
menos favorecidos (isto é, quando com uma distribuição desigual significa que
os benefícios recebidos pelos menos favorecidos são maiores do que aqueles
recebidos com uma distribuição igual).
Harvey (1977: 113), com base nessas bases, apontou que “o problema
geográfico consiste no desenvolvimento de uma forma de organização espacial
que maximiza as perspectivas para a região menos afortunada ”. Na prática
será o quadro político e o processo de tomada de decisão pública sobre a
organização espacial que em cada caso especificará os resultados. A partir de
forma operacional, a aplicação dessas abordagens toma duas direções
possível: a) buscar atingir um nível ou padrão predeterminado para todos, para
acima do qual as desigualdades não contam mais, o que levanta a questão
para definir a norma; e, b) no caso de Rawls, melhorar a situação tanto quanto
possível dos menos favorecidos, ou seja, o pior caso é o menos ruim possível.
Em outro estudo proeminente, lidando com finanças públicas e sua
distribuição espacial, Bennett (1980: 61) propôs que a equidade, de uma
perspectiva fiscal, seria alcançada quando um relacionamento ou
proporcionalidade perfeita (o que significaria quocientes iguais a 1) entre:
a) A carga tributária suportada e a capacidade de gasto, que
expressariam a incidência na renda, b) os benefícios dos gastos e
necessidades de gastos, que expressariam a incidência de lucros ou despesas.
As soluções não teóricas, mas mais práticas, propostas para elucidar e
avaliar a distribuição social (e espacial) das utilidades / desutilidades,
especialmente os públicos, eles são variados e podem ser assim resumidos
(ver Harvey, 1977; Savas, 1978; e Bramley, 1986):
• Proporcionalidade aos méritos, que evoca a distribuição de
recompensas ou punições de acordo com as realizações (excelentes ou
puníveis) de cada um. UMA forma de compreender esses méritos consiste em
expressá-los como contribuições para o bem comum, para a sociedade. Isso
significaria que pessoas ou grupos que alcançaram um alto rendimento, sendo,
por exemplo, muito eficientes, eles teriam uma recompensa adicional. De certa
forma, isso seria combinando o princípio da equidade com o da eficiência.
• Proporcionalidade aos direitos, ou seja, o que corresponde a cada um,
o que exigiria uma definição explícita (normativa) do eles mesmos.
• Proporcionalidade à necessidade, como bate na doutrina de Marx (a
cada um de acordo com suas necessidades), embora medir a necessidade seja
altamente evasivo. Essa ideia é a que geralmente é coletada nos planos
membros da equipa de prestação de serviços sociais (aos idosos, às crianças,
os marginalizados, etc.).
• Proporcionalidade ao pagamento: pagamento igual, quantidade igual
de serviço: Se um bairro deseja um serviço, pode ter o que quiser com tal
pagar por isso.
• Proporcionalidade à capacidade de gasto do indivíduo ou grupo
socioeconômico espaço.
• Igualdade na produção para todos, ou seja, trata-se de alocar recursos
de modo que os resultados para todos os indivíduos ou lugares sejam
idênticos, o que pode levar a lugares diferentes tendo do que aplicar recursos
muito díspares em quantidade.
• Entradas iguais por zonas, o que implicaria uma negligência do
fornecimento qualidade e, portanto, parcialidade (bairros com diferentes
populações receberiam o mesmo).
• Entradas proporcionais à superfície, que podem gerar desigualdades
em relação a outros critérios, por exemplo, população.
• Proporcionalidade à demanda expressa e conhecida por experiência
anterior, por exemplo, atribuindo um carro de bombeiros para cada 5.000
ligações por ano.
• Proporcionalidade às reclamações recebidas, o que levanta o problema
de que a reivindicação mais ativa (por exemplo, por ser mais bem organizada
ou qualificado para isso, e não mais necessitado) obteria mais.
Pesando as ideias delineadas acima sobre o conceito de justiça nos
textos de conteúdo geográfico, uma pluralidade de entendimentos e formas de
medição que nos conduzem, indesculpável, a um certo relativismo. A este
respeito, deve ser adicionado, com razão Smith (1980: 229) acrescentou que o
que é considerado justo é determinado por minado pela história e cultura e não
é algo imutável ou absoluto.
O pesquisador terá, portanto, que se contextualizar de forma adequada
e descobrir quais diferenças significativas surgem dentro de um determinado
quadro de valores e normas e como eles podem ser expressos em termos de
crime espacial, positivo ou negativo.
3. A transcrição operacional de noções de equidade / igualdade em
termos espaciais
A noção de igualdade entendida geograficamente implicaria, de acordo
com Reynaud (1981: 118) estes dois conteúdos:
A) Oportunidades iguais, o que significa que todos os têm as mesmas
estruturas econômicas e níveis idênticos de, por exemplo, dotações
educacionais, de saúde, comerciais ou culturais estertores.
B) Acesso igual. Em um sentido sociológico, isso dependeria do
recursos financeiros pessoais, educação recebida e contexto cultural. Em um
sentido geográfico, poderia se referir, por exemplo, aos custos de
deslocamento (ou distância) dos usuários para o equipamento ou para
amenidades circundantes.
Para evitar os implícitos e alcançar um entendimento mais completo
também seria possível aludir à igualdade em termos de encargos ou
obrigações entre os assuntos relevantes, em consonância com o indicado por
Bennett (1980).
À luz de tais afirmações, entende-se o caráter utópico de um cenário tal,
que adquira, portanto, um valor como referência ou modelo acima de tudo.
A operacionalização prática de medidas de equidade / justiça / igualdade
da perspectiva espacial, tende a privilegiar certas interpretações do mesmo. Na
verdade, os indicadores e aplicativos mais comuns giram em torno desses três
(Hay, 1995: 505-506):
A) Igualdade espacial. Os juros recaem sobre as diferenças per capita
entre zonas. Por exemplo, em relação à prestação pública de serviços, pode
ser expresso como entradas (recursos para bibliotecas, por exemplo) ou como
resultado (por exemplo, nível de fracasso escolar).
B) Justiça territorial. O interesse agora é colocado em fazer a provisão
de recursos zonalmente de acordo com as necessidades de cada área,
expressou essa necessidade com os indicadores relevantes (muitas vezes
sócio-demográfico), por exemplo, atribuição de atendimento domiciliar em
proporção de idosos que moram sozinhos ou são limitados.
C) Padrão mínimo. Começa com o estabelecimento de um nível mínimo
de necessidades para satisfazer se a injustiça deve ser evitada, por exemplo,
para atingir uma proporção mais de 20 alunos por professor em educação. Do
ponto de vista geográfico é frequente postular critérios de acessibilidade
espacial como aquele um determinado serviço deve ser alcançável dentro de
um raio de tal distância ou tal tempo de viagem.
4. Conclusão
A partir do equilíbrio de ideias sobre os conceitos discutidos, uma
pluralidade de entendimentos e formas de medir a justiça espacial que
conduzem, indesculpavelmente, a um certo relativismo. A este respeito, é
aconselhável lembre-se, como Smith (1980: 229) corretamente adicionou, que
o que é considerado justo é determinado pela história e cultura e não é algo
imutável, nem absoluto. O acadêmico e o tomador de decisão terão, portanto,
que contextualizar convenientemente e revelar quais diferenças significativas
emergir dentro de uma determinada estrutura de valores e normas e como eles
podem ser expressas em termos de discriminação espacial, positiva ou
negativa.
Além disso, deve-se notar que os princípios gerais acima e medidas
específicas (por exemplo, indicadores) não convergem necessariamente em
direção a um diagnóstico ou esquema de organização espacial coincidente, é,
Ou seja, certo relativismo inerente ao critério de justiça e técnicas de medição
adotadas no estudo, tais que, por exemplo, a situação ótima do ponto de vista
da equidade de acordo com um indicador ou a métrica pode diferir da derivada
de outra. Por exemplo, pegue aquele o indivíduo mais próximo de uma
instalação perigosa está tão longe de possível (minimizando assim está
"injustiça espacial"), pode levar a um custo excessivo ou um aumento
desproporcional no risco de a maioria. Assim, surge um "trade-off" ou relação
de troca que geralmente é mente terá que ser elucidada sem pouca dificuldade,
para que determinar e avaliar até que ponto as transferências de um lado são
compensadas o suficiente para avanços em outro.
Por todas estas razões, a prudência necessária deve ser aconselhada
na escolha método primeiro e, em seguida, usar e interpretar os resultados de
um ção sobre este ou outros princípios que são necessariamente tratados (de
uma forma patentes ou latentes) em diagnósticos territoriais. O papel do
especialista como provedor de informações rigorosamente preparadas e
propostas sustentáveis tentado por dados e análises claras e verificáveis
(incluindo justificativa racional de suas decisões metodológicas e técnicas, que
como bem sabemos, muitas vezes condicionam os resultados), assim, adquire
um papel central, ora como endosso do tomador de decisão ou ora como crítica
democrática.
Em qualquer caso, o argumento que esta contribuição quer enfatizar
baseia-se no importante fardo moral que a invocação desses princípios sempre
implica e, em particular, ao adotá-los para a avaliação e tomada de decisão
toriales. Este fato, reiteramos, deve ser entendido como um bem principal da
ciência geográfica que deve ser rigorosamente gerida pela profissionais e
acadêmicos, juntamente com outros princípios relevantes, como uma alavanca
para avançar para configurações territoriais mais equitativas e ajustado ao
bem-estar humano (Low, 1994). Não parece arriscado afirmar que isso poderia
ganhar um maior reconhecimento da relevância do conhecimento geográfico
em nosso momento histórico.
De forma mais concreta, é importante destacar que não foram poucas
pesquisas, surgiram da Geografia e de outros campos disciplinares (por
exemplo, economia urbana ou ciência política), que abordaram a detecção,
medição e explicação das desigualdades socioespaciais. O conhecido trabalho
de Badcock (1984), “ Unfairly Structured cities ”, já expresso no seu título
expressivo, de forma clara e clara, a atenção dispensada ao assunto no campo
acadêmico. Em algumas breves notas, poderia ser mencionado, para o leitor
interessado em sua aplicação ao campo da coleção tiva, as obras de Lineberry
(1977), Davies e Bebbington (1983), Kirby e Pinch (1983), Pinch (1987), etc. O
autor dessas páginas por muito tempo desenvolve trabalhos nesta linha,
podendo ser citada, entre os resultados Antonio Moreno Jiménez | Huellas nº
11 (2006-2007), ISSN 0329-0573 mais recente a obra coletiva de Bosque e
Moreno (2004), em que a coloca ênfase particular no estabelecimento de
métodos capazes de determinar o níveis de equidade territorial (junto com
eficiência) em uma parcela muito determinante do bem-estar humano: serviços
coletivos para o população, ao diagnosticar e prescrever soluções para
problemas que poderiam ser incluídos nas políticas correspondentes. Assim ele
mesmo, e já como consultor que desenvolveu, vários projetos sob tais
premissas, podendo citar entre as mais recentes, Moreno (2003) e Moreno e
Vinuesa (2005).

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