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CONDERNO

GD
Sangrando do inicio ao fim

Condal
2022

1
Sumário
1 Correspondência Militar 3
1.1 Ofı́cio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 DIEx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Radiograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.4 Requerimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2 SCITEx e DCT 8
2.1 SCITEx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2 Plano básico de C&T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3 DCT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.4 IMBEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5 IME . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.6 Agência de Gestão e Inovação Tecnológica . . . . . . . . . . . 14
2.7 CTEx . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.8 Centro de Avaliações do Exército (CAEx) . . . . . . . . . . . 15
2.9 Diretoria de Fabricação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.10 Diretoria de Serviço Geográfico . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.11 Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS) . . . . . . . . . 15
2.12 Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx) . . . . . 15
2.13 Comando de Defesa Cibernética (Com D Ciber) . . . . . . . . 16
2.14 Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCom-
GEx) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.15 Diretoria de SMEM (DSMEM) . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

3 Armas, Quadros e Serviços 16


3.1 Infantaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.2 Cavalaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3 Artilharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4 Engenharia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.5 Comunicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.6 Intendência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.7 Meterial Bélico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

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1 Correspondência Militar
O texto deve ser consiso, claro, sem excessos linguı́sticos, impessoais, redigi-
dos na norma culta e uniformes, seguindo sempre o mesmo padrão.

Ciclo documental é o processo de ciclo de vida dos documentos, dividido


em três categorias: Produção, Trâmite e Uso.

A produção do documento pode envolver as seguintes atividades: Ela-


boração, Revisão, Aprovação e classificação quanto ao trânsito, ao sigilo e a
Prioridade.
Prioridade
Sigilo
Trânsito ˆ normais
ˆ Ostensivos:
ˆ Externo: Fora do Pode ser comhe- ˆ urgentes (U)
EB cido, mı́dia
que necessita ˆ urgentı́ssimos
ˆ Interno: Dentro autorização (UU)
do EB
ˆ Sigilosos
O trâmite pode envolver o recebimento, o registro, o controle, o direcio-
namento para os interessados, a distribuição, a expedição, o arquivamento, a
classificação quanto à temporalidade, a transferência, a análise, a avaliação,
a seleção, o recolhimento e a eliminação. O uso pode envolver solução, con-
sulta e reprodução.

Os papéis oficiais têm devem ser “A4” (210mm x 297mm). O papel é de


cor branca para a primeira via; as demais vias e as de uso interno poderão
utilizar o papel off set 100% reciclado, se necessário.

Todo documento que exija timbre será impresso em preto e negrito, a um


centı́metro da borda superior do papel.

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM EXPEDIDORA
(A Numeração Histórica Da OM Expedidora, Caso Esta Possua)

Documentos de circulação restrita à OM expedidora, não é necessária a


colocação do timbre. No timbre será utilizada a fonte Times New Roman ou
a correspondente dos softwares livres, no tamanho dez. A fonte adotada será

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o Times New Roman, no tamanho doze no texto, onze nas citações e dez nas
notas de rodapé.

Os documentos oficiais geralmente tem 3 partes: Cabeçalho, texto e fecho

Cabeçalho
ˆ NUP/NUD: O número único atribuı́do ao processo, tem quinze dı́gitos,
acrescidos de mais dois que funcionarão como Dı́gitos Verificadores
(DV) (00000.000000/0000-00)
ˆ Epı́grafe: Consta o tipo de documento, sua numeração e expedidor.
A localidade e a data.
ˆ Preâmbulo: Cargo do remente e do destinatário

ˆ Ementa: Sintetiza o conteúdo a fim de permitir o conhecimento ime-


diato do assunto. Contém resumo, referências e discriminação.
Texto
ˆ Introdução: Exposição consisa do fato/problema/comunicação ou si-
tuação
ˆ Desenvolvimento: Estudo de um fato, discussão de um problema ou
à análise de uma situação existente
ˆ Conclusão: Solução/proposta/providência solicitada ou ação reco-
mendada.
ˆ O texto será dividido em: itens (parágrafos), alı́neas (dividão dos itens
identificadas por letas monı́sculas e ponto) e subalı́neas (divisões da
alı́nea identificadas por algarismo e parêntese). Todas permanecem no
mesmo alinhamento vertical,
Fecho
ˆ Serve para arrematar o texto e saudar o destinatário. Utilizado somente
para correspondências externas, emprega-se as expressões:
– Respeitosamente: autoridades superiores, inclusive o Presidente
da República;
– Atenciosamente: autoridades de igual ou inferior hierarquia
– para autoridades estrangeiras, consultar o Ministério das Relações
Exteriores (MRE)

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Para a assinatura não haverá traço horizontal, sendo centralizada. Digita-
se o nome da autoridade signatária em letras maiúsculas e negrito, a abrevi-
atura de seu posto/grad, em negrito e em uma segunda linha, seu cargo ou
a sua função e OM. Se o signatário for oficial-general ou cadete, o posto ou
tı́tulo precederá o nome.

Na correspondência com autoridades estrangeiras, use o português, quando


possı́vel, fazer acompanhar o documento escrito na lı́ngua considerada.

1.1 Ofı́cio
É um documento destinado para circulação externa. Desta forma deve conter
1. Timbre

2. Cabeçalho contendo

ˆ classificação do documento por extenso, limitada até o 3º enqua-


dramento
ˆ NUP/NUD
ˆ Local e data, mês por extenso
ˆ Destinatário
A Sua Excelência o Senhor HEITOR LUCAS DEPUTADO
FEDERAL Alameda dos Estados, S Um Leste Via Eixo
Monumental CEP 70160-900 - Brası́lia - DF
ˆ Assunto

3. Vocativo (invoca o destinatário)

4. Texto

5. Fecho

6. Assinatura

7. Identificação do signatário
Temos algumas particularidades para o texto:
ˆ Ofı́cios que encaminham documentos

– Introdução: Referir ao expediente que solicitou o encaminhamento


e se o doc. não foi solicitado, informar o motivo da comunicação

5
– Desenvolvimento: caso o autor desejar fazer algum omentário a
respeito do documento que encaminha
– Se contiver três ou mais parágrafos, deve-se numerá-los.

ˆ Ofı́cios que não encaminham documentos

– Introdução, que se confunde com o item de abertura, apresenta o


assunto que motiva a comunicação
– Desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado
– Conclusão
– Se contiver dois ou mais parágrafos deve-se numerá-los

ˆ caso haja necessidade de encaminhar documento em anexo ou fazer uso


da referência, deve ser mencionado no texto do ofı́cio

1.2 DIEx
Documento Interno do Exército.

1. Timbre

2. Cabeçalho contendo

ˆ classificação do documento por extenso, limitada até o 3º enqua-


dramento
ˆ NUP/NUD
ˆ Local e data, mês por extenso
ˆ Autoridade expedidora e destinatário. A única forma de trata-
mento utilizada para destinatários é “Senhor” (Sr).
ˆ Assunto
ˆ Referências e anexos

3. Texto

ˆ 1º item é a introdução
ˆ Demais itens fazem uma exposição simples do que ocorre com o
caso em questão
ˆ Item final (parágrafo final) é a solução ou parecer, solicitação ou
indicação de providências

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4. Fecho

ˆ Consta da delegação da autoridade responsável


ˆ Assinatura da autoridade

5. Observações especı́ficas

ˆ o grau de sigilo do documento deverá estar colocado centralizado


na parte superior e na parte inferior.
ˆ a prioridade do documento deverá ser colocada em letra maiúscula,
na cor vermelha, no canto superior esquerdo
ˆ deverá haver no rodapé de todas as páginas a identificação do
número de páginas
ˆ As subdivisões ficam no mesmo alinhamento vertical
ˆ É opcional a explicitação do significado das abreviaturas/siglas já
consagradas no Exército
ˆ O DIEx simplificado é destinado para encaminhamento, remessa
e restituição de outros documentos restrito no âmbito da Força e
para rápida comunicação entre as partesinteressadas.

1.3 Radiograma
Seguem as Normas para a Correspondência Radiotelegráfica e Telégrafo.
Deve-se empregar o menor número possı́vel de palavras. Serão usadas as
abreviaturas do Manual desde que não afetem a clareza do assunto tratado.
O texto será redigido com letras maiúsculas e todos os radiogramas serão
autenticados com a assinatura ou rubrica da autoridade que possua franquia
radiotelegráfica.

1.4 Requerimento
Documento em que o signatário pede à autoridade competente o reconheci-
mento ou a concessão de direito que julga possuir, amparado na legislação
que regula o objeto pretendido. Segue as disposições estabelecidas para o
Documento Interno do Exército (DIEx), com as seguintes diferenças:

ˆ Timbre não constará, se o requerente for civil ou militar da reserva ou


reformado

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ˆ Cabeçalho: no local da classificação do documento, somente a palavra
“Requerimento”, em negrito. o NUP/NUD deverá ser colocado no
canto superior esquerdo. Assunto é substituı́do pela palavra “Objeto”,
e expressando a motivação do requerimento. Sem referências e anexos

ˆ no caso de requerente civil, serão mencionados: filiação; profissão,


classe, ano em que serviu nas fileiras do Exército e OM onde pres-
tou o Serviço Militar, endereço residencial, registro de identidade com
o seu órgão emissor e CPF;

ˆ conterá a OM onde serve o peticionário, o que requer e os dispositivos


legais em que baseia sua pretensão

ˆ Normalmente comporta quatro itens, no último item deve declarar se


é a primeira vez que requer, em caso contrário, os despachos dados nos
requerimentos anteriores, as datas e os locais onde estão publicados.

ˆ Fecho: aposição do texto: “Nestes termos, pede deferimento”. local,


data, assinatura do requerente.

ˆ No texto teremos as seguintes diferenças

– o amparo do requerente: citar o enquadramento do textolegal


– o estudo fundamentado: os dados informativos sobre o requerente.
– despacho: dois tipos de despachos básicos, o encaminhamento ou
o arquivamento

2 SCITEx e DCT
2.1 SCITEx
SISTEMA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DO EXÉRCITO.
A defesa e o desenvolvimento do Brasil necessitam de um Exército forte.
Para isso, é preciso manter-se atualizado no campo da ciência, tecnologia
e inovação. O DCT é o órgão central de um sistema de vários centros de
pesquisa que promove o desenvolvimento da indústria de defesa nacional. O
Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército tem foco na obtenção
de meios modernos e eficazes para a Defesa Nacional, fortalecendo a Base
Industrial de Defesa (BID) e contribuindo para o desenvolvimento econômico
da nação, devido ao alto valor dos produtos de C,T & I.

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Missão do SCTIEx: o Estado-Maior do Exército elaborou o Plano Es-
tratégico do Exército (PEEx), que detalha a missão, a visão de futuro e o
alinhamento estratégico administrativo da Instituição. O PEEx 2015-2018
estabelece como um dos Objetivos Estratégicos do Exército (OEE) “Implan-
tar um novo e efetivo Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação”.

Assim, além de estar alinhado com o Plano Estratégico, o SCTIEx também


tem buscado a atualização de seus processos, incorporando metodologias mais
modernas de gestão de pesquisa de desenvolvimento (P&D) e de incentivo à
inovação.

ˆ Missão: Planejar, executar, controlar e aperfeiçoar os macroprocessos,


os programas e os projetos de CT do Exército e fomentar a Indústria
Nacional de Defesa.
ˆ Visão: atingir, por meio de inovações, produtos e serviços, uma capa-
cidade cientı́fico-tecnológica que permita à Força Terrestre contribuir
para o poder dissuasório do Paı́s.
Objetivos estratégicos do SCTIEx
ˆ Domı́nio de tecnologias com vantagens estratégicas e operacionais;
ˆ Desenvolvimento de projetos de P&D de materiais e sistemas de inte-
resse do Exército;
ˆ Provimento de informações geográficas atualizadas, priorizando a Amazônia
e regiões de fronteira;

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ˆ Aperfeiçoamento das avaliações técnicas e operacionais de material de
emprego militar (MEM)
ˆ produtos controlados pelo Exército Brasileiro;

ˆ Capacitação dos recursos humanos do SCTIEx;

ˆ Contribuição para o desenvolvimento da Doutrina Militar Terrestre

ˆ Contribuição para o fomento da BID.

2.2 Plano básico de C&T


é o plano de ação do SCTEx, sendo o documento que sintetiza as ações a
serem efetivadas em diferentes prazos, prevendo o emprego simultâneo de
recursos, em prol da eficácia, da eficiência e da modernização do SCTEx. Os
objetivos do PBCT são:
ˆ Apresentar um novo modelo de gestão para o SCTEx

ˆ Orientar o SCTEx para a busca de recursos de diversas fontes, esti-


mulando o uso de compensações comerciais em prol do fomento in-
dustrial, e o estabelecimento de parcerias e/ou convênios com outras
organizações (públicas ou privadas) que privilegiem a busca de tecno-
logias de emprego dual (civil e militar)
ˆ Tornar mais visı́vel e prática a atuação do QEM envolvidos na busca
das reduções do hiato tecnológico e da dependência bélica do exterior,
tornando mais eficaz a pesquisa, o desenvolvimento experimental e a
aplicação de tecnologias.
ˆ Integrar o QEM no processo finalı́stico do EB de preparo da Força Ter-
restre, inserindo ferramentas tecnológicas no seu apoio (apoio técnico
e decisório na fase de concepção e nos processos de aquisição e gestão)
ˆ Planejar e orientar o ensino e capacitação técnico-cientı́fica dos recursos
humanos garantindo a continuidade das P&D.
ˆ Iniciar processo de planejamento e coordenação das áreas cientı́ficas
não exclusivamente da engenharia militar (saúde, humanas, biológica,
gestão ambiental, ...), defininfo melhor as responsabilidades e relacio-
namentos do DCT com os Órgãos de Direção Setoriais (ODS).
ˆ Harmonizar com os demais Planos Básicos do Exército e com os Planos
e Programas estabelecidos pelo Governo Federal.

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2.3 DCT
O DCT, Brası́lia-DF, é o Órgão de Direção Setorial do Comando do Exército
responsável pela condução das atividades cientı́fico-tecnológicas. Sua missão
é planejar, executar, controlar e aperfeiçoar os macroprocessos do Sistema
de C&T, seus programas e projetos, e contribuir para o fomento da indústria
nacional de defesa. O DCT possui onze (onze) OMs e a Indústria de Material
Bélico do Brasil sob a sua responsabilidade.

Grandes desafios: mapeamento da Amazônia; reestruturação da Arma


Comunicações; desenvolvimento de aplicativos de grande porte para o paga-
mento de pessoal e para a instalação da base de dados corporativa; formação
e especializações de recursos humanos; a gestão da rede de telemática; a
condução de pesquisas básica e aplicada e projetos de desenvolvimento de
materiais; certificação de produtos de interesse do Exército; fabricação de
armamento, explosivos e munições; recuperação da frota de blindados.

Com a criação do DCT, o emprego de recurso foi racionalizado e as es-


truturas tornaram-se mais ágeis. De forma a atingir seus objetivos e cumprir
sua missão institucional, compete ao DCT:

ˆ Atividades de ensino e de pesquisa da Linha de Ensino Militar Ci-


entı́fico-Tecnológico.

ˆ Atividades cientı́ficas, tecnológicas e de inovação no EB.

ˆ Propor entendimentos com órgãos da administração pública, com a


academia e com o setor industrial em assuntos ligados ao ensino, à pes-
quisa, ao desenvolvimento e à inovação, em coordenação com o Estado-
Maior do Exército (EME).

ˆ Regular e conduzir o processo de reconhecimento de OM como Insti-


tuição Cientı́fica e Tecnológica do Exército Brasileiro (ICT/EB).

ˆ Gerir o conhecimento cientı́fico-tecnológico, da inovação, da prospecção


tecnológica e da propriedade intelectual no Exército.

ˆ Estabelecer entendimentos com órgãos da administração da União e/ou


com entidades privadas para former parcerias que possibilitem aporte
tecnológico ou financeiro aos projetos sob sua gestão.

ˆ Desenvolver a produção de SMEM.

ˆ Estabelecer normas técnicas nas áreas de sua competência.

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ˆ Planejar e executar a avaliação técnica e operacional de SMEM e de
produtos controlados pelo Exército.

ˆ Produzir, revitalizar, repotencializar, manutenir, no nı́vel industrial, e


modernizar e nacionalizar SMEM.

ˆ Obter e prover geoinformação de interesse do Exército.

ˆ Orientar e supervisionar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação do


Sistema de Tecnologia da Informação e Comunicações do EB.

ˆ Sistemas de software e os programas corporativos de interesse do EB.

ˆ Entregar as estruturas fı́sicas e lógicas necessárias ao funcionamento do


Sistema de Comando e Controle.

ˆ Logı́stica do material de comunicações e de guerra eletrônica do EB.

ˆ Atividades afetas ao Setor Cibernético no âmbito do Exército e do


Sistema Militar de Defesa Cibernética.

ˆ Preparar e manter adestrados os recursos humanos e materiais nas suas


áreas de competência. Cooperar com as atividades de gestão de Tec-
nologia da Informação e Comunicações (TIC) no Exército.

ˆ Planejar, coordenar e executar a gestão da infraestrutura estratégica


de TIC do Exército.

ˆ Assessorar o EME na coordenação do Conselho Superior de Tecnologia


da Informação (CONTIEx).

ˆ Assessorar o EME nas questões referentes ao SCTIEx e à polı́tica de


informações do Exército.

ˆ Subsidiar o Comando de Operações Terrestres (COTER) no Planeja-


mento da Doutrina Militar Terrestre

2.4 IMBEL
A IMBEL, Empresa Estratégica de Defesa, é uma empresa pública depen-
dente, privada, vinculada ao Ministério da Defesa pelo Comando do Exército,
com a missão de fabricar e comercializar produtos de defesa e segurança es-
pecialmente Forças Armadas.

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Os principais produtos fabricados e comercializados pela IMBEL são fuzis,
pistolas e carabinas; munições de artilharia, de morteiros e de carros de
combate; pólvora, explosivos e acessórios; equipamentos de comunicações e
eletrônica; e sistemas de abrigos temporários de campanha, humanitários e
de defesa civil.

ˆ Missão: Desenvolver e produzir material de defesa e segurança para


uso civil, integrando a Base Industrial de Defesa Nacional.

ˆ Visão: Aprimorar e consolidar a sua imagem nos mercados nacional e


internacional e ser reconhecida como empresa de excelência.

Fábrica de Juiz de Fora - FJF: Possui tecnologia própria para a


fabricação de MEM com qualidade assegurada na Produção e Serviços Pós-
entrega para Material Bélico Aeroespacial, foguetes e munições de calibre 40
a 120 mm e suas embalagens. É fornecedora de ferramentas de produção e
controle, serviços de radiografia industrial, tratamento térmico e superficial
de metais, serviços laboratoriais, mecânicos, metalográficos e balı́sticos.

Fábrica da Estrela - FE: Atua fornecendo uma variada gama de ex-


plosivos e acessórios.

Fábrica Presidente Vargas - FPV: Responsável pela fabricação de


produtos quı́micos, explosivos e propelentes.

Fábrica de Material de Comunicação e Eletrônica - FMCE: Fa-


bricou diversos rádios amplamente empregados, além do sistema Genesis e
Computador Palmar Militar. Hoje a FMCE emprega de novas tecnologias
para produção de rádios digitais e definidos por software.

Fábrica de Itajubá - FI: Dispõe de um centro de desenvolvimento de


engenharia industrial totalmente informatizado e de uma Pequena Central
Hidrelétrica em plena operação. Há 15 anos é parceira da Springfield Armory,
IL EUA que suprem o mercado norte americano de competição e FBI com
tradicionais pistolas 1911-A1 calibre .45.

2.5 IME
Preciso nem dizer nada

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2.6 Agência de Gestão e Inovação Tecnológica
A AGITEC tem finalidade de centralizar informações, assessoramento e ações,
gerando um ambiente favorável ao incremento das capacidades cientı́fico-
tecnológicas e ao desenvolvimento de novos Produtos e Sistemas de Defesa.
Tem a missão de “executar a gestão da inovação no processo de pesquisa e
desenvolvimento para obtenção de produtos de defesa (PRODE) e serviços
inovadores, baseado na cooperação entre academia, governo e indústria”.
Atualmente, está operando nos processos de Prospecção Tecnológica, Gestão
da Propriedade Intelectual, Gestão do Conhecimento Cientı́fico-Tecnológico
e Promoção da Cultura de Inovação.

2.7 CTEx
É responsável pelas questões de planejamento, coordenação e controle, e
também pela execução dos serviços tecnológicos, projetos e linhas de pes-
quisa. Participa dos PEEx por meio da pesquisa e desenvolvimento de mo-
dernos SMEM, além de desenvolver projetos em proveito da interoperabili-
dade das Forças Armadas.

ˆ Missão: P&D de MEM de interesse da Força Terrestre.

ˆ Visão: atingir a condição de excelência na pesquisa e desenvolvimento


de materiais de emprego militar e garantir uma capacidade cientı́fico-
tecnológica que contribua para o poder dissuasório do Paı́s.

Alguns projetos do CTEx

ˆ Foguete Guiado AV-SS 40 G

ˆ Mı́ssil Tático de Cruzeiro AV-TM 300

ˆ Sistema Mı́ssil Superfı́cie-Superfı́cie 1.2 AntiCarro (MSS 1.2 AC)

ˆ Radar SABER M200

ˆ Rádio Definido por Software de Defesa (RDS-DEFESA)

ˆ Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX)

ˆ Torre Operada Remotamente e Estabilizada para Canhão 30 mm (TORC30)

ˆ Arma Leve AntiCarro (ALAC)

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2.8 Centro de Avaliações do Exército (CAEx)
Responsável pela execução das avaliações técnicas e operacionais dos MEM
desenvolvidos ou utilizados pelo EB

ˆ Missão: Planejar, coordenar, controlar e executar avaliação e apre-


ciação de MEM, avaliação técnica de Produto Controlado pelo Exército,
exame de valor balı́stico de munição e colaboração técnica.

2.9 Diretoria de Fabricação


Gerencia as atividades relativas à produção, revitalização, repotencialização,
manutenção nı́vel industrial, modernização e nacionalização de SMEM em
proveito da Força Terrestre. É composta pelo Arsenal de Guerra do Rio
(AGR); Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) e Arsenal de Guerra de
General Câmara (AGGC).

2.10 Diretoria de Serviço Geográfico


incumbido de superintender as atividades relacionadas às imagens, às in-
formações geográficas e meteorológicas, à elaboração de produtos cartográficos,
bem como ao suprimento e à manutenção do material técnico de sua gestão.
Composto do 1º ao 5º Centro de Geoinformação (CGEO)

2.11 Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS)


Tem por missão conceber, analisar, desenvolver, integrar, aperfeiçoar, avaliar,
manter e sustentar softwares e estruturas de dados de sistemas corporativos,
suportando o Ciclo de Vida de Software para o Exército.

2.12 Centro Integrado de Telemática do Exército (CI-


TEx)
Composto pelos Centros de Telemática de Área (CTA), os Centros de Te-
lemática (CT) e o Destacamento Técnico de Tecnologia da Informação (DTTI),
gerencia a infraestrutura fı́sica e lógica de tecnologia da informação, garan-
tindo a alta disponibilidade da hospedagem de sistemas corporativos e do
Sistema Estratégico de Comando e Controle do Exército

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2.13 Comando de Defesa Cibernética (Com D Ciber)
É responsável pelas atividades relacionadas ao desenvolvimento e aplicação
das capacidades cibernéticas a fim de contribuir para o uso efetivo do espaço
cibernético, impedindo a utilização contra os interesses da Defesa Nacional.

2.14 Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do


Exército (CComGEx)
ˆ Missão: gerar e gerir as capacidades operativas de comunicações de
guerra eletrônica e de guerra cibernética, cooperando na capacitação
de recursos humanos, na formulação doutrinária e em operações, além
de realizar a gestão logı́stica do material Classe VII.
ˆ Visão: Proporcionar a capacidade de Comando e Controle e de Guerra
Eletrônica e Cibernética do EB de 2030.

Tem como Objetivo Estatégico:


ˆ Cooperar para a Transformação das Comunicações, do Comando e Con-
trole (C3) e da Guerra Eletrônica do Exército;
ˆ Implantar o Sistema de Sensoriamento e Apoio a Decisão do SISFRON;

ˆ Consolidar o CComGEx como vetor de Inovação, Ciência e Tecnologia;

ˆ Implantar efetivo Sistema Logı́stico de material Classe VII.

2.15 Diretoria de SMEM (DSMEM)


Obtem SMEM que envolvam P,D&I e/ou complexidade tecnológica, em pro-
veito do desenvolvimento das capacidades operativas da Força Terrestre.
Atua em apoio aos projetos de obtenção de SMEM inseridos nos Programas
Estratégicos do Exército, como orientado pela Diretriz para a Implantação.
Os processos de atuação da DSMEM são aderentes às Instruções Gerais para
e Gestão do Ciclo de Vida de SMEM.

3 Armas, Quadros e Serviços


3.1 Infantaria
A principal caracterı́sticas da Infantaria é a aptidão para combater a pé, em
todo tipo de terreno e em qualquer condição meteorológica. Podem utilizar

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varios meios de transporte. Uma de suas missões é conquistar e manter o
terreno, progredindo em pequenas frações, mais difı́ceis de serem detectadas,
se aproximando do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo.

Histórico: No século passado, os infantes integraram a FEB, durante


a 2ªGM. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária conquistou vitórias em
território europeu, como a de Monte Castelo e a de Montese.

Patrono: Brigadeiro Antônio de Sampaio. Nascido em Tamboril, Ceará.


foi criado nos sertões. Ingressou jovem no Exército, por sua extraordinária
atuação nas lutas contra cabanos, balaios e praieiros, se tornou Brigadeiro.
Sampaio participou da Campanha da Trı́plice Aliança, à frente da Divisão
Encouraçada onde, na Batalha de Tuiuti o brigadeiro deteve o inimigo. En-
tretanto, recebeu três ferimentos mortais e eternizou-se como o mais distinto
dos infantes.

Tipos de Unidades de Infantaria: Distinguem-se por diferentes espe-


cialidades e são adestradas para combater em diversos tipos de terreno.

ˆ Motorizada ˆ de Monatnha

ˆ Blindada ˆ de Caatinga

ˆ Pára-quedista ˆ de Guarda

ˆ Leve (Aeromóvel) ˆ de Polı́cia do Exército

ˆ de Selva ˆ Mecanizada

Missão: No ataque, é destruir ou capturar o inimigo, empregando o fogo,


o movimento e a ação de choque. Na defensiva, mantém o terreno e contra-
ataca. Deve ser apto a combater a pé em todo tipo de terreno, podendo
deslocar-se para qualquer lugare sob quaisquer condições meteorológicas.

Modo de ação: A infantaria atua combinando três modos:


ˆ Fogo: Sua finalidade é destruir ou neutralizar o poder de combate do
inimigo. O fogo eficaz força o inimigo a proteger-se e causa-lhe baixas,
facilitando o movimento das tropas amigas. A Potência de Fogo é
resultante da quantidade e variedade de armas que possui, individuais
ou coletivas.
ˆ Movimento: A finalidade é permitir ao infante aproximar-se do ini-
migo, tornando o fogo mais eficaz. É resultante da possibilidade de

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deslocar-se nos terrenos, adoção de diferentes formações, utilização de
cobertas e abrigos e lutar sob quaisquer condições. Decorre da flexibi-
lidade, adaptabilidade, maneabilidade e velocidade.

ˆ Ação de Choque: A finalidade é completar a destruição do inimigo


e a conquista do terreno. Se faz necessária quando não é mais possı́vel
o movimento desapercebido. É o impacto violento de todos os meios
disponı́veis e possı́veis de emprego sobre o inimigo, para destruı́-lo, cap-
turá-lo ou repelir. A ação de choque que dá a infantaria a qualificação
de arma de combate aproximado.

Organização:

3.2 Cavalaria
Breve histórico: A Cavalaria no Brasil e suas aplicações pelos séculos

ˆ XVI a XVII: Primeiros registros que mostram uma grande dificuldade


de manter unidades a cavalo.

ˆ XVIII: Surgem os primeiros corpos regulares de Cavalaria.

ˆ XIX: Instalação da Corte Portuguesa. Reestruturação do Exército do


Brasil e criação de diversas OM de Cavalaria. Conflitos na Bacia do
Prata (Guerra do Paraguai – Osório).

ˆ XX: Grandes Reformas do Exército (1908 e 1915). Dotação com blin-


dados mais modernos.

Caracterı́sticas básicas da arma de Cavalaria

ˆ Mobilidade: Deslocar-se com rapidez; Engajar-se ou desengajar-se


com facilidade; Possuir grande raio de ação e transpor terrenos variados.

ˆ Ação de choque: Massa e velocidade para causar impacto e surpresa


ao inimigo.

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ˆ Potência de fogo: Variedades de calibres; Estocagem de munição.

ˆ Proteção blindada: Propicia segurança às Guarnições.

ˆ Comunicações amplas e flexı́veis: Ligações rápidas entre os diver-


sos escalões.

Tipos de Cavalaria

ˆ Cavalaria Blindada: Carros de combate sobre lagartas. Suas uni-


dades básicas são: Regimento de Carros de Combate (RCC) e Regi-
mento de Cavalaria Blindado (RCB)

ˆ Cavalaria Mecanizada: Carros de combate sobre rodas. Suas uni-


dades básicas: Regimento de Cavalaria e Mecanizado (RC Mec)

ˆ Cavalaria de Guarda: Reduto da Cavalaria Hipomóvel e do Cerimo-


nial Militar. Suas unidades básicas: Regimento de Cavalaria de Guarda
(RCG). 3 Regimentos: Bsb, Rio e Poa

ˆ Cavalaria Pára-Quedista: 1 OM - 1º Esqd C Pqdt - Rio

ˆ Cavalaria de Selva: 1 OM - 23º Esqd C Sl - Tucuruı́-PA

ˆ Cavalaria Leve: 1 OM - 1º Esqd C L (Amv)

3.3 Artilharia
Missão: Apoiar pelo fogo as Unidades de Infantaria e Cavalaria. Dar pro-
fundidade ao combate, sobrepujando a artilharia inimiga e realizar fogos de
contra-bateria

Organização:

ˆ Bateria de Obuses; ˆ Artilharia Divisionária e;


ˆ Grupo de Artilharia de Campa-
nha; ˆ Artilharia de Exército.

Caracterı́sticas: Muda de posição com grande frequência. Deve ter


grande alcance, rapidez, precisão, cadência de tiro e letalidade. A artilha-
ria realiza a saturação de área mediante emprego de lançadores múltiplos; a
busca de alvos a grande profundidades e de modo integrado entre os diversos
escalões. Localiza nossas posições de tiro e os alvos inimigos de imediato

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além de estabelecer as ligações em todos os escalões e coordenar de modo
eficaz, os fogos aéreos, de artilharia e morteiros. Também calcula missões de
tiro considerando munição adequada. Vale-se, nas ligações, dos meios infor-
matizados, e as comunicações baseadas no sistema rádio. Deve privilegiar os
princı́pios de MASSA e CENTRALIZAÇÃO.

Tipos: São de acordo com a natureza dos alvos

ˆ Alvos navais: Artilharia de costa

ˆ Alvos Aéreos: Artilharia Anti-aérea (ASTROS 2020)

ˆ Alvos terrestres: Artillharia de campanha

3.4 Engenharia
A Engenharia é a arma de apoio ao combate que tem como missão princi-
pal apoiar a mobilidade, a contramobilidade e a proteção, caracterizando-se
como um fator multiplicador do poder de combate.

Patorno: Jpão Carlos de Villagran Cabrita. Em 1865, participou da


criação do 1º Batalhão de Engenharia. Faleceu em combate, em 10 de abril
de 1866.

Caracterı́sticas da Engenharia:

ˆ Durabilidade dos trabalhos: Execução de trabalhos duráveis; Fi-


cam materializados nas construções e destruições.

ˆ Progressividade dos trabalhos: Trabalhos mı́nimos necessários ao


escalão Inferior. Cabe à Engenharia do escalão superior melhorá-los ou
ampliá-los

ˆ Amplitude de desdobramento: Meios se desdobram da linha de


contato até as áreas mais recuadas do teatro de operações. Abrange
toda a zona de combate e a zona de administração, em largura e em
profundidade.

ˆ Apoio em profundidade: Escalão superior apoia os escalões subor-


dinados, com meios em pessoal e/ou em material que se fizerem ne-
cessários.

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ˆ Canais técnicos de engenharia: Dupla subordinação: Está dire-
tamente subordinado ao comandante do escalão ao qual pertence; e
também está tecnicamente subordinado ao comandante de Engenha-
ria do escalão superior. O comandante de cada escalão exerce uma
ação de coordenação e controle técnico sobre a Engenharia dos escalões
subordinados. Essa ação assegura progressividade e uniformidade aos
trabalhos nos diversos escalões.
Tipos de engenharia:
ˆ Engenharia de combate: Apoia as armas-base (Cavalaria e Infanta-
ria) facilitando o deslocamento através de construção de pontes, melho-
ramento de estradas, etc. Dificultando o deslocamento das tropas ini-
migas através do lançamento de campos minados, obstáculos de arame,
etc. E promovendo a proteção da tropa através da construção de Postos
de Comando, Camuflagem, etc.

ˆ Engenharia de construção: Em tempo de paz, promove o desenvol-


vimento econômico nacional, com a construção de estradas, aeroportos,
açudes, etc. Principalmente em regiões inóspitas que não são de inte-
resse da iniciativa privada.
Unidades de engenharia:
ˆ Unidades e Subunidades de Engenharia de Combate (EC):
normalmente, na zona de combate, apoiando diretamente as ações de
combate: Batalhões e as Companhias.

ˆ Unidades de Engenharia de Construção: Atuam em áreas de


retaguarda do exército de campanha, na zona de administração ou na
zona do interior, onde executam trabalhos que exigem técnica mais
aprimorada ou grande capacidade de construção: Batalhões.

ˆ Unidades e Subunidades Especializadas: Batalhão de Engenha-


ria de Pontes, Companhia de Engenharia de Embarcações, Batalhão
Ferroviário, entre outros.

ˆ Equipes especializadas: Existe um número variado de equipes técnicas,


como: construção e reparação de redes de água e de esgoto, de redes
elétricas e de instalações elétricas; prevenção e combate a incêndios,
recuperação de danos gerais; tripulação de embarcações; serviços de
reparação em construções e trabalhos subaquáticos. Essas equipes são
reunidas para formar grupos e pelotões, podendo ser atribuı́das a uni-
dades de Engenharia ou a unidades das outras armas e serviços.

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3.5 Comunicações
Patrono: Cândido Mariano da Silva Rondon. Rondon desbravou mais de
50.000 quilômetros de sertão e estendeu mais de 2.000 quilômetros de fios de
cobre pelas regiões do Paı́s, ligando as mais longı́nquas paragens brasileiras
pela comunicação do telégrafo.
Caracterı́sticas básicas:

ˆ Tempo integral ˆ Continuidade

ˆ Rapidez ˆ Confiabilidade

ˆ Amplitude de desdobramento ˆ Emprego centralizado

ˆ Integração ˆ Apoio cerrado

ˆ Flexibilidade ˆ Segurança

ˆ Apoio em profundidade ˆ Prioridade

Missão: A Arma de Comunicações é a arma de apoio ao combate, que


tem por missão instalar, explorar e manter o sistema de comunicações entre
os diversos escalões. Para o cumprimento desta missão, emprega os meios de
comunicações que, utilizando-se de pessoal, meios técnicos e procedimentos,
proporcionam a transmissão e recepção de informações entre dois ou mais
elementos.

O batalhão de comunicações: O Btl tem as seguintes Subunidades:


ˆ Companhia de Comando eApoio (Cia CAp);
ˆ Companhia de Comunicações de Posto de Comando (Cia Com PC);
ˆ Companhia de Comunicações de Posto de Comando Recuado (Cia Com
PCR)

3.6 Intendência
Missão: É a parte da logı́stica voltada para as atividades de suprimento.
Distribui o material de intendência (uniformes, equipamentos individuais,
etc.) e os diversos tipos de munição e de gêneros alimentı́cios. Proporciona
também, em operações, outros serviços como lavanderia e banho. Nas OM,
os intendentes assessoram na administração financeira e na contabilidade. A
satisfação da tropa apoiada é o seu maior objetivo.

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Patrono: Marechal Bitencourt. Cabe ao Serviço de Intendência atender
aos objetivos do Exército Brasileiro no que se refere a atividades logı́sticas
que convergem para o planejamento correto e o provimento oportuno, nos
locais determinados e nas quantidades e especificações exigidas.

Frações:
ˆ Companhia Logı́stica de Suprimento CIA LOG SUP: Responsável
por boa parte das atividades logı́sticas, principalmente aquelas ligadas
à administração e ao suprimento das OM apoiadas nas diversas clas-
ses, água e produtos diversos, realiza o transporte e distribuição desses
suprimentos, tanto na paz como na guerra. Lá adestra-se em seu ofı́cio
nos diversos exercı́cios no terreno, levando alimentação, fardamento e
banho para a tropa apoiada. Para desempenhar sua atividade fim, é
composta do Pelotão de Suprimento, Pelotão de Transporte e Pelotão
de Serviços.
ˆ Pelotão de Suprimento PEL SUP: Tem a missão de instalar e ope-
rar os Postos de Distribuição de diversas classes e o Posto de Controle
de Munição. Totalmente motorizado e suas seções possuem viaturas
especializadas destinadas ao transporte de suprimento.
ˆ Posto de Combustı́vel, Lavagem e Lubrificação: Armazena e
distribui os diversos produtos combustı́veis, óleos e lubrificantes, reali-
zando ainda, a manutenção preventiva das viaturas do Batalhão.
ˆ Pelotão de trnasporte: Composto pelas Seções Leve e Média de
Transporte estas são constituı́das por Viaturas para o transporte de
material e pessoal, Viatura Reboque não especializado, Viatura Trans-
porte Pessoal, Viatura Transporte, Especializado Cisterna.
ˆ Pelotão de serviços: É o responsável pela montagem de estruturas
(barracas, toldos e outras). O Pelotão de Banho (P BAN) presta apoio
de Banho no âmbito da Brigada. Estruturando as áreas de Operações
com equipamentos proporcionam apoio a tropa empregada.

3.7 Meterial Bélico


Missão: Manutenção do material bélicos. Suprimento de peças, combustı́veis,
óleos, graxas e lubrificantes para motores e máquinas.

Patrono: Marechal Napion.

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Logı́stica: Conjunto de atividades relativas à PREVISÃO e à PRO-
VISÃO de recursos humanos e materiais e dos serviços necessários à execução
das missões das FA. A manutenção pode ser:

ˆ Mnt Preventiva ˆ Mnt Corretiva

ˆ Mnt Predetiva ˆ Mnt Modificadora

Unidades e Sub-Unidades:

Os batalhões logı́sticos: Cia Cmdo Ap, Cia Log Saúde, Cia Log Sup.
Cia Log Mnt: Proporciona apoio de manutenção de 2º escalão; Realiza a
coleta e a evacuação do material salvado e capturado, o suprimento de peças
e conjuntos de reparação de diversas classes; Transporta a reserva orgânica
desse material no âmbito da GU; e Realiza a prestação de assistência técnica
do Mat Bel.

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Limitações: Exposição ao inimigo, multiplas demandas, isolamento, des-
gaste, complexidade e restrições.

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