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CAD/TQS®

Projeto Estrutural de Edifícios de


Concreto Armado, Protendido, Pré-Moldados
e Alvenaria Estrutural

Visão Geral & Exemplo Completo

V18-2o semestre
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SUMÁRIO I

CAD/TQS®
Visão Geral e Lançamento
Sumário

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
1.1. Responsabilidade do Engenheiro .................................................................. 1
1.2. Manuais do CAD/TQS® ................................................................................. 2
1.3. Como Utilizar Este Manual .......................................................................... 3
1.4. Versões do CAD/TQS® e Este Manual .......................................................... 4
1.5. Suporte Técnico ............................................................................................. 4
1.6. Notações Utilizadas Neste Manual .............................................................. 4
1.7. Nomenclatura Windows® .............................................................................. 5
2. O CAD/TQS® .......................................................................................................... 7
2.1. Características Gerais ................................................................................... 7
2.2. Subsistemas CAD/TQS® ................................................................................ 8
2.3. Características Gerais ................................................................................... 9
2.3.1. CAD/Formas ..................................................................................................9
2.3.2. CAD/Lajes ......................................................................................................9
2.3.3. CAD/Vigas ....................................................................................................10
2.3.4. CAD/Pilar .....................................................................................................10
2.3.5. Blocos sobre estacas..................................................................................... 10
2.3.6. Sapatas isoladas .......................................................................................... 11
2.3.7. SISES ........................................................................................................... 11
2.4. Diretórios de Instalação .............................................................................. 11
2.5. Requisitos Para a Boa Utilização do CAD/TQS® ....................................... 11
2.5.1. Requisitos do computador ........................................................................... 11
2.5.2. Requisitos do usuário .................................................................................. 12
3. O QUE É UM DESENHO? ................................................................................... 13
3.1. O Desenho é um Objeto Independente ....................................................... 14
3.2. Desenhos que Contém Dados ...................................................................... 15
4. EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG ................................................... 17
4.1. Introdução .................................................................................................... 17
4.2. Coordenadas ................................................................................................ 18
4.2.1. Entrada visual pelo cursor .......................................................................... 18
4.2.2. Sistema de coordenadas .............................................................................. 19
4.2.2.1. Coordenadas absolutas ................................................................................ 19
4.2.2.2. Coordenadas relativas ................................................................................. 19
4.2.3. Modificadores de coordenadas.....................................................................20
4.2.4. Captura automática..................................................................................... 21

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II CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

4.3. Controles de Exibição................................................................................... 21


4.3.1. Controle de vistas ........................................................................................ 21
4.3.2. Controle de janela........................................................................................ 22
4.4. Propriedades de Desenho............................................................................. 22
4.4.1. Padrão de desenho ....................................................................................... 22
4.4.2. Escalas de desenho ...................................................................................... 23
4.5. Níveis de Desenho ........................................................................................ 23
4.5.1. Nível ativo, ligado, desligado e travado ...................................................... 23
4.6. Aceleradores de Teclado............................................................................... 24
4.7. Operações de Seleção ................................................................................... 25
4.7.1. Brilho de seleção .......................................................................................... 26
4.8. Barra de Status ............................................................................................ 26
4.9. Desfazer e Refazer........................................................................................ 26
4.10. Auto Salvamento ........................................................................................ 26
4.10.1. Arquivos de dados de um modelo .............................................................. 27
4.10.2. Restauração de dados do auto salvamento ............................................... 27
4.11. Unidade e Escala ........................................................................................ 28
4.11.1. O fator de escala ........................................................................................ 28
4.11.2. Como a escala influi no texto .................................................................... 29
4.11.3. Tratamento de alturas de texto ................................................................ 29
4.12. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho ......................................... 29
4.12.1. Escalas horizontal e vertical diferentes ................................................... 30
4.13. Dispositivos de Saída de Desenhos ........................................................... 30
4.14. Desenho Visto e Plotado ............................................................................ 31
5. ENTENDENDO O EXEMPLO ............................................................................. 33
6. CRIANDO O EDIFÍCIO ....................................................................................... 39
6.1. Iniciando o CAD/TQS® ................................................................................. 39
6.2. Edifício Novo................................................................................................. 39
6.3. Árvore de Um Edifício .................................................................................. 50
7. DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS................................................. 53
7.1. Ligando a Captura Automática ................................................................... 55
7.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura ........................................................... 55
7.2.1. Preparando os Desenhos de Arquitetura ................................................... 56
7.2.2. Inserindo o desenho de arquitetura como referência externa ................... 65
7.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino ........................................... 71
7.4. Verificando Consistência de Dados ............................................................. 96
7.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino ............................................. 97
7.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino ........................................... 110
7.7. Definição do Pavimento Fundação ............................................................ 119
7.7.1. Definição dos elementos de fundação ....................................................... 119
7.7.2. Definição das vigas no pavimento fundação ............................................. 128

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SUMÁRIO III

7.7.3. Acertando os modelos dos pilares PE1, PE2, PE3 e PE4 ......................... 135
7.7.4. Definição dos coeficientes de mola dos blocos ........................................... 136
7.8. Salvando o seu Modelo Estrutural ........................................................... 137
7.9. Definição do Pavimento Superior ............................................................. 138
7.9.1. Definição das vigas no pavimento superior .............................................. 138
7.9.2. Definição das lajes no pavimento superior ............................................... 140
7.9.3. Definição dos pilares no pavimento superior............................................ 141
7.10. Definição do Pavimento Cobertura ......................................................... 142
7.10.1. Definição dos pilares no pavimento cobertura .......................................142
7.10.2. Definição das vigas no pavimento cobertura .......................................... 145
7.10.3. Definição do furo na viga V405 ............................................................... 147
7.10.4. Definição das lajes no pavimento Cobertura .......................................... 149
7.10.5. Definição do furo para alçapão ................................................................ 150
7.11. Definição do Pavimento Ático ................................................................. 150
7.12. Inserindo Cargas Adicionais ................................................................... 151
7.13. Lançamento de Escadas no Modelador .................................................. 157
7.13.1. Restrição de versão .................................................................................. 157
7.13.2. Entendendo o exemplo............................................................................. 158
7.13.3. Editando os dados de edifício ..................................................................159
7.13.4. Elementos que formam escada................................................................ 161
7.13.5. Lances de escadas .................................................................................... 162
7.13.6. Acessando os elementos inclinados no modelador..................................163
7.13.7. Inserindo a escada do Mezanino ............................................................. 164
7.14. Inserindo Escada 1 e 2. ........................................................................... 165
7.14.1. Inserindo os patamares ........................................................................... 166
7.14.2. Inserindo lance de escada ........................................................................ 169
7.15. Inserindo Escada 3 .................................................................................. 177
7.15.1. Inserindo os pilaretes do patamar da escada ......................................... 178
7.15.2. Inserindo trecho de viga reto de patamar da escada ............................. 181
7.15.3. Inserindo trecho de viga reto no pavimento fundação ........................... 183
7.15.4. Inserindo patamares de escada ............................................................... 184
7.15.5. Inserindo lance da escada .......................................................................185
7.16. Visualizando o Edifício em 3D ................................................................ 196
7.17. Refazendo Intersecções ........................................................................... 199
8. CRITÉRIOS DE PROJETO................................................................................. 201
8.1. Critérios e Versões do CAD/TQS®............................................................. 201
8.2. Arquivos de Critérios................................................................................. 202
8.2.1. Pasta Suporte............................................................................................. 202
8.2.2. Hierarquia dos arquivos de critérios ........................................................ 203
8.2.3. Edição dos Arquivos de Critérios .............................................................. 204
8.2.3.1. Exemplo de funcionamento ....................................................................... 205

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8.2.4. Instalação de novas versões ...................................................................... 208


8.3. Critérios de Formas ................................................................................... 209
8.4. Critérios de Grelha do Pavimento ............................................................. 209
8.5. Critérios de Pórtico Espacial ..................................................................... 210
8.6. Critérios de Lajes ....................................................................................... 211
8.7. Critérios de Vigas ....................................................................................... 211
8.8. Critério de Pilares ...................................................................................... 211
8.9. Critério de Fundações ................................................................................ 212
8.10. Critério de Escadas .................................................................................. 213
9. CALCULANDO O EDIFÍCIO ............................................................................. 215
9.1. Processamento Global ................................................................................ 215
9.1.1. Processamento apenas de esforços ........................................................... 216
9.1.2. Processamento completo ........................................................................... 217
9.1.3. Evolução do processamento....................................................................... 218
9.2. Visualização de Erros................................................................................. 219
10. RESUMO ESTRUTURAL ................................................................................. 223
10.1. Informações do Resumo Estrutural ........................................................ 223
10.2. Verificações Fundamentais ..................................................................... 224
10.2.1. Parâmetro de estabilidade global ........................................................... 224
10.2.2. Comportamento em serviço ..................................................................... 225
10.2.2.1. Deslocamento horizontal ......................................................................... 225
10.2.2.2. Conforto perante ação de vento ............................................................... 225
10.2.2.3. Flechas nos pavimentos........................................................................... 226
10.3. Detalhes das Informações do Resumo Estrutural .................................. 226
10.3.1. Dados do edifício ...................................................................................... 227
10.3.2. Parâmetros de durabilidade.................................................................... 227
10.3.3. Modelo estrutural .................................................................................... 227
10.3.4. Ações e combinações ................................................................................ 227
10.3.5. Estabilidade global .................................................................................. 227
10.3.6. Comportamento em serviço – ELS ......................................................... 227
10.3.7. Parâmetros qualitativos .......................................................................... 228
10.3.8. Parâmetros quantitativos ....................................................................... 228
10.3.9. Dimensionamento de Armaduras ........................................................... 228
10.3.10. Verificação em incêndio ......................................................................... 228
10.3.11. Consumo ................................................................................................ 228
10.3.12. Avisos e erros ......................................................................................... 228
11. ANÁLISE ESTRUTURAL ................................................................................ 229
11.1. Diagramas da Grelha ............................................................................... 229
11.1.1. Cargas transferidas para o pórtico espacial ........................................... 235
11.2. Diagramas do Pórtico Espacial ................................................................ 240
11.2.1. Carga do modelo do pavimento ............................................................... 243

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SUMÁRIO V

11.2.2. Carga na viga de transição ......................................................................245


12. CARGAS NA FUNDAÇÃO ................................................................................ 247
13. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES...................................................... 249
13.1. Funcionamento do SISES ....................................................................... 251
13.1.1. Fatores máximos e mínimos....................................................................251
13.2. Voltando ao Exemplo ............................................................................... 252
13.2.1. Arquivo de critérios do SISES .................................................................253
13.2.2. Inserindo uma sondagem ........................................................................ 257
13.2.3. Associação de camadas às características geotécnicas........................... 260
13.2.4. Editor de elementos de fundação ............................................................ 265
13.2.5. Processamento do modelo de interação solo-estrutura .......................... 269
13.2.6. Verificação dos resultados do SISES ...................................................... 269
13.2.6.1. Cálculo de CRV e CRH ............................................................................ 270
13.2.6.2. Desenhos de verificação ........................................................................... 270
13.2.6.3. Diagramas de esforços nas estacas ......................................................... 272
13.2.7. Agregando modelo de superestrutura e infra-estrutura ........................ 273
13.2.8. Avisos e erros - Edifício Proj-Epp............................................................ 276
14. DESENHO DE FORMAS .................................................................................. 279
14.1. Geração dos Desenhos de Formas .......................................................... 279
14.1.1. Corte rebatido na planta de formas ........................................................ 281
14.1.2. Eixos de locação na planta de formas ..................................................... 285
14.1.3. Cotagem na planta de formas .................................................................288
14.1.4. Salvando o desenho de planta de formas ................................................ 291
14.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas ................................................... 292
15. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ARMADURAS ................... 295
15.1. Dimensionamento de Armaduras ........................................................... 295
15.2. Detalhamento de Armaduras ................................................................. 295
15.2.1. Editores X desenhos ................................................................................ 295
16. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE FUNDAÇÕES .................... 297
16.1. Blocos Sobre Estacas ............................................................................... 298
16.1.1. Visualização de listagens ........................................................................ 298
16.1.2. Edição rápida de armaduras ...................................................................299
16.1.2.1. Etapas para edição de armaduras de fundações ..................................... 300
16.1.2.2. Visualização do detalhamento automático ............................................. 300
16.1.2.3. Edição de armaduras ............................................................................... 301
16.1.3. Visualização de desenho de armaduras .................................................. 302
17. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES ........................... 305
17.1. Visualização de Listagens ....................................................................... 305
17.2. Edição Rápida de Armadura ................................................................... 308
17.2.1. Etapas para edição de armaduras em pilares ........................................ 309
17.2.2. Visualização do detalhamento automático ............................................. 310
17.2.3. Verificação das armaduras - I .................................................................313

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17.2.4. Verificação das armaduras – II............................................................... 315


17.3. Desenhos de Armaduras de Pilares ........................................................ 322
18. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS ............................... 325
18.1. Visualização de Listagens........................................................................ 325
18.2. Edição Rápida de Armaduras .................................................................. 327
18.2.1. Etapas para edição de armaduras de vigas ............................................ 328
18.2.2. Visualização do detalhamento automático ............................................. 328
18.2.3. Edição das armaduras ............................................................................. 329
18.2.4. Verificação das armaduras ..................................................................... 330
18.3. Visualização de Desenhos de Armaduras de Vigas ................................ 332
19. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES ............................... 335
19.1. Método de Dimensionamento e Detalhamento ....................................... 336
19.2. Editor de Esforços e Armaduras de Lajes ............................................... 337
19.2.1. Etapas para edição de faixas e armaduras de lajes ............................... 339
19.2.2. Verificação das faixas automáticas ......................................................... 339
19.2.3. Edição das faixas de distribuição ............................................................ 340
19.2.4. Re-detalhamento automático das armaduras ........................................ 343
19.2.5. Edição das armaduras ............................................................................. 344
19.2.6. Salvando o desenho de armaduras ......................................................... 347
19.2.7. Saindo do editor ....................................................................................... 349
20. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS ......................... 351
20.1. Visualização de Listagens........................................................................ 351
20.2. Visualização de Desenhos de Armaduras ............................................... 352
21. ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR ............................................................ 355
21.1. Introdução................................................................................................. 355
21.1.1. O que é não-linearidade? ......................................................................... 355
21.1.2. Importância da análise não linear .......................................................... 355
21.1.3. Para que serve o grelha não-linear física?.............................................. 356
21.2. Critérios de Cálculo.................................................................................. 356
21.3. Visualizador de Grelha Não Linear ........................................................ 363
21.3.1. Visualização de deslocamentos ............................................................... 364
21.3.2. Visualização da abertura das fissuras .................................................... 366
21.3.3. Visualização das armaduras utilizadas .................................................. 369
21.3.4. Análise de flechas .................................................................................... 372
22. PLOTAGEM EM PLOTTER ............................................................................. 383
22.1. Aspectos Gerais da Plotagem no CAD/TQS® .......................................... 383
22.1.1. Arquivos de desenho ................................................................................ 384
22.1.2. Tabelas de estilos de linhas, fontes, hachuras, etc. ............................... 384
22.1.3. Tabelas de plotagem ................................................................................ 384
22.1.4. Driver do plotter ...................................................................................... 385
22.1.5. Funcionamento da plotagem ................................................................... 385

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SUMÁRIO VII

22.2. Configuração do Driver da Impressora/Plotter ...................................... 386


22.2.1. Utilizando um driver existente no Windows® ........................................ 387
22.2.2. Utilizando a "Plotagem Especial TQS-HPGL2" .....................................390
22.3. Fluxograma Para Plotagem de uma Planta ........................................... 394
22.3.1. O que é uma planta no CAD/TQS® ......................................................... 394
22.3.2. Fluxograma para a plotagem de uma planta ......................................... 394
22.4. Edição das Tabelas de Estilo e Plotagem ............................................... 395
22.4.1. Tabela de penas ....................................................................................... 395
22.4.2. Tabelas de estilo ...................................................................................... 399
22.4.2.1. Tabela de fontes ....................................................................................... 399
22.4.2.2. Tabela de estilos de linha ........................................................................ 401
22.4.2.3. Tabela de estilos de hachura ................................................................... 402
22.4.3. Tabelas de plotagem ................................................................................ 402
22.4.3.1. Tabela de estilos de hachura ................................................................... 404
22.4.3.2. Tabela de plotagem – edição ................................................................... 405
22.5. Criação / Edição da Moldura e Carimbo ................................................. 411
22.5.1. Arquivo de critérios de geração de plantas ............................................. 413
22.5.1.1. Formatos de molduras ............................................................................. 414
22.5.1.2. Dimensões do carimbo ............................................................................. 415
22.5.1.3. Controle de emissão de plantas ............................................................... 415
22.6. Nomenclatura das Plantas ...................................................................... 416
22.7. Edição de Plantas .................................................................................... 419
22.7.1. Seleção dos desenhos ............................................................................... 421
22.7.2. Inserção de uma moldura ........................................................................ 423
22.7.3. Distribuição de desenhos ......................................................................... 424
22.7.3.1. Distribuição manual ................................................................................ 424
22.7.3.2. Distribuição automática .......................................................................... 427
22.7.3.3. Acertos na distribuição ............................................................................ 428
22.7.4. Atribuição de nomes às plantas .............................................................. 429
22.7.5. Atribuição de revisão às plantas ............................................................. 431
22.7.6. Preenchimento dos carimbos ...................................................................432
22.7.7. Criação das tabelas de ferros ..................................................................435
22.7.8. Visualização de plotagem ........................................................................ 435
22.8. Plotagem .................................................................................................. 436
22.9. Controle de Emissão de Plantas – CEP.................................................. 438
22.9.1. Relatório de revisões emitidas ................................................................ 441
22.10. Finalizando a Plotagem......................................................................... 442
22.11. Observações Finais ................................................................................ 442
23. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR ....................................................... 443
24. INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE ...................................................... 447

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INTRODUÇÃO 1

1. INTRODUÇÃO
O CAD/TQS® é um conjunto de ferramentas para cálculo, dimensionamento,
detalhamento e desenho de estruturas de concreto armado, protendido e pré-
moldado. Este software é desenvolvido pela TQS Informática Ltda., que lançou a
primeira versão do CAD/TQS® em 1986.
O principal objetivo da TQS Informática Ltda. é o desenvolvimento de uma
ferramenta computacional adequada, onde o engenheiro possa desenvolver o projeto
estrutural de concreto armado com segurança, qualidade e produtividade de tal
forma que sua atuação seja competitiva no mercado de projetos.
Outros aspectos importantes que também nortearam o desenvolvimento do
CAD/TQS® para o projeto estrutural foram: abrangência de tipos de estruturas,
integração de informações entre diversos segmentos de projeto e o suporte técnico /
treinamento para aprendizado de utilização.
Este manual tem por objetivo mostrar, através de um exemplo, os principais
comandos e funções do CAD/TQS®. Aqui apresentamos o cálculo completo de um
edifício, desde a concepção estrutural até a plotagem dos desenhos.
Para complementar seu conhecimento, você poderá acessar os manuais eletrônicos
que estão disponíveis através do comando "Ajuda" no menu principal do programa.
Nele você encontrará um compêndio sobre o CAD/TQS®, sendo apresentada
detalhadamente a utilização e funcionalidade de cada comando do programa.
Nestes manuais eletrônicos, apresentam-se também os conceitos teóricos nos quais o
sistema foi desenvolvido, sendo uma ótima fonte de referência para o aprendizado e
desenvolvimento.
Por fim, gostaríamos de agradecer por utilizar nosso sistema.

1.1. Responsabilidade do Engenheiro


A utilização do CAD/TQS® não elimina a responsabilidade do engenheiro, e nós, da
TQS Informática Ltda., insistimos na tese:
"Se sistemas computacionais fizessem projetos estruturais, não precisaríamos de
engenheiros. Isto, entretanto não acontece. O CAD/TQS® funciona apenas como uma
ferramenta de trabalho a serviço do engenheiro, e o ajudará na produção de projetos,
que serão tão bem elaborados quanto for o trabalho de concepção e análise
desenvolvido por ele. A mera produção de desenhos de detalhamento de concreto pelo
computador não implica em um projeto tecnicamente correto. O CAD/TQS® não toma
decisões de engenharia, e não tem a finalidade de ensinar a elaborar projetos
estruturais."
Por ser responsável pela realização do projeto, o engenheiro é obrigado a validar
tanto os dados de entrada quanto os resultados obtidos, usando todos os recursos à
sua disposição. O CAD/TQS® em hipótese alguma gera o detalhamento completo da
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2 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

estrutura. Isto significa que, além de validar os resultados, o engenheiro deverá


decidir a necessidade de alterar o detalhamento já gerado e/ou incluir novas
armaduras para garantir o funcionamento correto da estrutura, dentro das
especificações de projeto.
Para atender diferentes critérios de cálculo usados por diversos escritórios de projeto
estrutural em todo o Brasil, o CAD/TQS® pode ser adaptado pelo engenheiro, com a
definição de critérios próprios às suas necessidades. Assim, uma mesma estrutura
pode ser calculada de maneiras diferentes, produzindo resultados diferentes. Os
critérios disponíveis no sistema atendem de uma maneira geral aos bons princípios
de engenharia aplicados a determinados tipos de projeto podendo ou não estar de
acordo com as normas técnicas vigentes, dependendo dos valores definidos pelo
engenheiro.
Antigamente, a norma brasileira era considerada como uma diretriz a ser seguida,
não obrigatória. Com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor (CDC),
as normas passaram a valer como um "padrão mínimo" de referência, tornando-se
obrigatórias. Se você deseja evitar problemas futuros, modifique os critérios em uso,
defina dados e modelos estruturais em acordo com a NBR 6118:2014 e outras
normas em vigor. A definição de critérios não é feita automaticamente pelo sistema.
O engenheiro deve se conscientizar dos critérios em uso pelo sistema através da
leitura dos manuais e da verificação das listagens de processamento.
A utilização deste sistema deverá ser feita exclusivamente sob controle de um
engenheiro experiente.

1.2. Manuais do CAD/TQS®


O CAD/TQS® possui manuais gerais e específicos, que podem ser apresentados de
forma digital ou impressos.
Os manuais impressos são divididos em 5 volumes. O primeiro é utilizado para a
instalação e testes de estabilidade do sistema. Nos demais quatro manuais procura–
se abordar de forma abrangente e direta os principais conceitos envolvidos na
utilização do CAD/TQS®. São citados os comandos, conceitos e critérios mais
utilizados e que devem ser aprendidos pelo engenheiro para uma plena utilização do
sistema. São eles:
■ Manual I: Instalações e Testes;
■ Manual II: Visão Geral & Exemplo Completo;
■ Manual III: Análise Estrutural;
■ Manual IV: Dimensionamento, Detalhamento e Desenho;
■ Manual V: Edição Gráfica e CAD.
O Manual II é considerado a leitura didática essencial para o aprendizado, básico, do
CAD/TQS® e deve, na medida do possível, ser lido por todo novo usuário do sistema

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INTRODUÇÃO 3

ou por antigos usuários que ainda não se sentem a vontade com o sistema. Este
manual é fornecido em todas as versões do CAD/TQS®.
Os demais volumes (Manual III a Manual V) são manuais de aperfeiçoamento, e
devem ser utilizados como fonte de consulta e para o aprendizado de conceitos e
critérios mais avançados e que não foram citados no Manual II. Estes manuais
devem ser lidos pelo usuário depois de ter terminado o exemplo apresentado no
Manual II e, se possível, depois de algum treino e tempo gasto com o CAD/TQS®.
Para a complementação do conteúdo dos manuais impressos, é possível acessar os
manuais eletrônicos que estão disponíveis no menu "Ajuda" do programa. Estes são
manuais completos e super detalhados, que abordam praticamente todos os critérios,
comandos e conceitos presentes no CAD/TQS®. Por se tratar de um conteúdo muito
grande, estes manuais estão divididos de acordo com cada subsistema do CAD/TQS®.
Em muitos pontos dos cinco manuais impressos, serão indicados ao usuário manuais
eletrônicos onde se podem obter maiores informações sobre um determinado assunto.
Nestes casos, a indicação será feita da seguinte forma:
...acesse o manual ‘CAD/Formas – Modelador Estrutural’
onde 'CAD/Formas' indica o subsistema do CAD/TQS e 'Modelador Estrutural' o
manual que deve ser acessado.
É importante observar aqui que o conteúdo dos manuais eletrônicos perfaz um total
de mais de 5000 páginas, o que torna seu conteúdo extremamente completo, mas
também de difícil leitura. Estes manuais devem ser utilizados com critério, para
sanar dúvidas pontuais e não como leitura para aprendizado do sistema.

1.3. Como Utilizar Este Manual


Este manual está estruturado de modo a seguir um exemplo de edifício desde a
definição de suas características até a criação dos PLT com as pranchas de desenho.
Inicialmente são apresentadas as características fundamentais do CAD/TQS®. São
apresentados os subsistemas que fazem parte deste software, suas características e
funcionamento. Nesta parte também são apresentadas as pastas onde o software é
instalado e a estrutura de pastas de um edifício.
Posteriormente são apresentados alguns aspectos técnicos básicos, relacionados ao
funcionamento de uma ferramenta CAD (desenho, layer/níveis, etc.). Se você já
trabalha ou conhece este funcionamento, não é fundamental ler este capítulo.
Na sequência, dá-se início à utilização do programa, seguindo passo-a-passo a
análise de uma estrutura. Durante este exemplo são apresentados todos os aspectos
e itens fundamentais do programa, permitindo ao usuário, após a execução deste
exemplo, trabalhar com exemplos mais complexos de forma independente e segura.

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4 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

A leitura/execução desta última parte, que começa no capítulo 5, é de fundamental


importância para o entendimento do CAD/TQS®. Iniciar o sistema sem esta leitura
poderá gerar problemas futuros e dúvidas durante a utilização do software.

1.4. Versões do CAD/TQS® e Este Manual


O CAD/TQS® é distribuído em diversas versões, com diferentes limitações. Este
manual foi desenvolvido para atender a todas as versões existentes do programa,
tentando-se, sempre, apresentar apenas os elementos que todas as versões têm em
comum. Em certas situações isto não foi possível, sendo apresentadas no texto as
restrições de versão existentes.

1.5. Suporte Técnico


O Suporte Técnico da TQS Informática Ltda. é formado por uma equipe de
engenheiros civis que estão prontos para solucionar qualquer tipo de dúvida em
relação ao funcionamento do CAD/TQS® que o usuário do sistema possa ter.
Ele pode ser acionado diretamente através do telefone da TQS Informática Ltda. ou
ainda através de e-mail (que devem ser encaminhados para o endereço
suporte@tqs.com.br ).
O atendimento por telefone é feito em horário comercial (das 09:00 às 18:00 hs).

1.6. Notações Utilizadas Neste Manual


Adotaremos um padrão de notações para descrever os comandos do editor. Todos os
textos que aparecerem na janela do editor serão mostrados com letra menor:

TEXTO Texto não sublinhado: mensagens e perguntas feitas pelo EAG (Editor
de Aplicações Gráficas) na janela de mensagens;
TEXTO Texto sublinhado: entradas feitas pelo projetista;
"Comando" Nome entre aspas: um comando do menu. Por exemplo: "Editar",
"Apagar". Muitos comandos do menu têm equivalente no teclado de
funções, que mostraremos no decorrer do manual;
<B1> e <B2> Botões 1 e 2 do mouse. O botão <B2>, para alguns
comandos, pode ser substituído pela tecla <ENTER>. Veja
como é a numeração dos botões na figura abaixo:

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INTRODUÇÃO 5

<X> Uma tecla do teclado;


<ESC> Tecla de <ESC> - para abandonar comandos;
<ENTER> Tecla de <ENTER>;
<CTRL> Tecla <CTRL>;
<SHIFT> Tecla <SHIFT>;
<ALT> Tecla <ALT>;
<F1>...<F12> Teclas de funções. Muitos comandos do editor estão disponíveis nas
teclas de função, que funcionam como um meio rápido de acesso a
comandos. Cada tecla de função pode chamar 4 comandos diferentes,
combinadas com as teclas <SHIFT>, <CTRL> e <ALT>.

1.7. Nomenclatura Windows®


Para os componentes existentes em janelas do Windows ® utilizaremos a seguinte
nomenclatura:

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6 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Componentes Nomenclatura

Abas

Botão

Caixa de Seleção

Caixa de texto

Botões de opção

Caixa de verificação

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O CAD/TQS® 7

2. O CAD/TQS®
O CAD/TQS® é formado por diversos subsistemas que trabalham de forma contínua e
sequencial para o dimensionamento, detalhamento e desenho de um edifício de
concreto armado.

2.1. Características Gerais


O CAD/TQS®, de modo geral, apresenta as seguintes características:
■ Edifício de concreto armado constituído de Vigas, Pilares, Lajes, Blocos de
Fundações, Sapatas, Estacas e Cargas (verticais e horizontais);
■ Em função do modelo escolhido para o pavimento, as lajes e vigas poderão ser
discretizadas por grelhas, com simulação de plastificação nos apoios (lajes e
vigas), onde a continuidade das lajes se dá pela continuidade das barras das
lajes e não pela torção de vigas. Como opção, as lajes podem ser calculadas por
processos simplificados – elásticos e plásticos;
■ Em função do modelo escolhido para o Edifício, a estrutura deverá ser
calculada por pórtico espacial, com ligação flexibilizada nas ligações de vigas e
pilares, em que o modelo matemático, gerado automaticamente, é uma
representação muito boa da realidade, levando-se em conta o processo
construtivo;
■ Os esforços atuantes nas lajes são transferidos automaticamente para o
modelo de pórtico espacial;
■ Os carregamentos de vento (esforço horizontal) são combinados com os
esforços das cargas verticais, automaticamente;
■ Separação automática de sobrecargas acidentais, cargas permanentes e peso
próprio;
■ Discretização da fundação e análise da interação solo-estrutura com base nas
características do solo, através de vários métodos;
■ Criação automática de barras de pilares e vigas, onde você só precisa se
preocupar com a forma e carregamentos;
■ Editor Gráfico próprio (software CAD), específico e orientado para as tarefas
da engenharia estrutural;
■ Editor gráfico completo com funções de desenhos, cotas, biblioteca de blocos,
várias janelas do mesmo desenho, possibilidade de se misturar desenhos
raster (BMP e JPG), utilização do comando copiar e colar do Windows para
fazer cópias parciais de um desenho para outro, etc;
■ Captura automática de pontos notáveis de desenho (função SNAP);

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8 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

■ Os desenhos podem ter 256 níveis (layers) numéricos e ilimitados níveis


alfanuméricos;
■ Visualização prévia da plotagem através do Editor Gráfico, possibilitando
imprimir na impressora ou plotter todo o desenho, parte dele, rotacionando e
mudando sua escala, etc.

2.2. Subsistemas CAD/TQS®


Como já citado anteriormente, os subsistemas existentes no CAD/TQS® são parte
semi-independentes de entrada/processamento/saída de dados, sendo eles:
■ Gerenciador: programa principal, responsável pelo gerenciamento dos demais
subsistemas do CAD/TQS®. Através dele é que o usuário acessa os programas
de fornecimento de dados, análise e dimensionamento dos elementos
estruturais, além de outras funções. O Gerenciador, por analogia a um
computador normal, seria o "sistema operacional" do CAD/TQS®;
■ Editor de Aplicações Gráficas – EAG ou Editor Gráfico: programa de desenho
genérico 2D. Este programa é basicamente um software CAD, com funções de
desenho (como linha, círculo, ponto, layers, etc), funções de edição (cortar,
offset, apagar, etc) e comandos auxiliares (SNAP, GRID, etc). Este é o
programa básico de edição de desenho do CAD/TQS® e todos os outros
subsistemas que possuem funções de desenho são baseados neste;
■ CAD/Formas: engloba o programa de entrada de dados e seus critérios de
cálculo;
■ Grelha-TQS: engloba os programas de cálculo e verificação de grelha/pórtico
do pavimento, além de seus critérios de cálculo/análise;
■ Pórtico-TQS: engloba os programas de cálculo e verificação do pórtico espacial
do edifício, além de seus critérios de cálculo/análise;
■ CAD/Lajes: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
lajes, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD/Vigas: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
vigas, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD/Pilares: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
pilares, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD/Fundações: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento
de fundações (blocos e sapatas), além de seus critérios de cálculo;
■ SISES: módulo de análise de interação solo estrutura, que agrega os
programas e critérios de cálculo;

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O CAD/TQS® 9

■ Escadas-TQS: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de


escadas, além de seus critérios de cálculo;
■ CAD AGC-DP: engloba os programas de edição de armação, desenho
paramétrico e gerador de listas de ferros;
■ CAD/Alvest: engloba os programas de entrada de dados, análise estrutural,
dimensionamento e detalhamento de estruturas de alvenaria estrutural, além
de seus critérios de cálculo;
■ TQS-PREO: engloba os programas de dimensionamento e detalhamento de
elementos pré-moldados, além de seus critérios de cálculo.
Dependendo do pacote adquirido, alguns dos subsistemas acima podem não estar
disponíveis.

2.3. Características Gerais


A seguir serão apresentadas algumas das características gerais de cada um dos
subsistemas do CAD/TQS®.

2.3.1. CAD/Formas
■ Lançamento completo da estrutura pelo programa Modelador Estrutural onde
você pode importar desenhos arquitetônicos de outros editores gráficos
através de arquivos DXF e colocá-los como desenhos de referência;
■ Possibilidade de adicionar vários desenhos de referência (arquitetura, outra
forma, etc) para lançamento da estrutura;
■ Possibilidades de criar automaticamente cortes e cotas;
■ Lançamento de cargas alfanuméricas, com possibilidade de criar várias
bibliotecas de cargas;
■ Visualização em 3D do pavimento ou edifício, com a possibilidade de se
"passear" dentro da estrutura;
■ As cargas podem ser lançadas junto com as peças, ou separadamente
facilitando a edição posterior da estruturas;
■ Cálculo das vigas de transição através do pórtico espacial, levando-se em
consideração o processo construtivo.

2.3.2. CAD/Lajes
■ Discretização automática das lajes de formato qualquer em grelhas, com
simulação de plastificação nos apoios (diminuição nos momentos negativos);
■ Verificação de concentrações de tensão, com carregamentos "reais" e não
homogeneizados por toda a laje;

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10 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

■ Verificação de punção, com cálculo da armadura;


■ Cálculo da reação de apoio considerando o posicionamento de cada barra da
grelha;
■ Visualização em 3D dos Esforços Cortantes, Fletores e Deformada da
estrutura;
■ Possibilidade de utilização de processos simplificados para cálculos de
esforços, por vários métodos elásticos e vários plásticos;
■ Tratamento de lajes convencionais, lisas, treliçadas e protendidas.

2.3.3. CAD/Vigas
■ Cálculo automático das mesas colaborantes inferiores e superiores, de acordo
com a norma vigente;
■ Cálculo das armaduras longitudinais para flexão simples e composta, levando-
se em conta o posicionamento real das armaduras na seção;
■ Cálculo das armaduras transversais para cisalhamento e torção;
■ Possibilidade de se impor bitolas e/ou quantidade de armadura para um
determinado vão e/ou apoio. Neste caso, o cálculo das flechas e fissuras já leva
em consideração a nova configuração de armadura;
■ Visualização das envoltórias resultantes dos carregamentos do pórtico
espacial, levando em conta os carregamentos e combinações;
■ Editor Rápido de Armaduras, onde podemos juntar, agrupar, apagar, criar,
etc as armaduras detalhadas automaticamente;
■ Editor de desenhos de armaduras, onde podemos alterar a viga como um
desenho comum: criar dentes, armaduras, formatos não convencionais, etc.

2.3.4. CAD/Pilar
■ Cálculo de pilares submetidos à flexo-compressão oblíqua com seção
transversal retangular, em L, em U, circular ou qualquer;
■ Cálculo de pilares inclinados, tirantes e pilares de compatibilização;
■ Cálculo de pilares-parede através de pórtico espacial do lance em análise;
■ Cálculo de efeitos de 2ª ordem locais e localizados;
■ Cálculo de pilares com λ ≤ 200 através de métodos aproximados e geral
(Método Geral);
■ Consideração de imperfeições geométricas locais e globais.

2.3.5. Blocos sobre estacas


■ Cálculo de blocos sobre estacas de 1 a 24 estacas, pelo método Biela-Tirante;
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O CAD/TQS® 11

■ Colocação automática de fretagem, quando necessária;


■ Várias opções de disposição de armaduras;
■ Definição automática (opcional) das dimensões em plantas.

2.3.6. Sapatas isoladas


■ Cálculo de sapatas isoladas normais ou excêntricas;
■ Pré-dimensionamento com definição automática (opcional) das dimensões em
planta;
■ Verificação quanto ao tombamento, deslizamento e área mínima comprimida;
■ Verificação ao cisalhamento e à punção.

2.3.7. SISES
■ Permite a discretização da fundação;
■ Cálculo dos coeficientes de mola específicos de cada tipo de solo;
■ Diversos métodos de cálculo da capacidade de carga de um solo;
■ Utilização de diversos perfis de sondagem SPT métodos de utilização (média
entre todos, mais próximo, etc).
■ Disponível nas versões EPP, EPP Plus, UniPro e Plena do CAD/TQS®, com as
respectivas limitações de capacidade.

2.4. Diretórios de Instalação


Por padrão, o CAD/TQS® possui dois diretórios de instalação: C:\TQSW e o C:\TQS.
No primeiro são instalados os programas e arquivos necessários para o
funcionamento do programa; também estão neste diretório os arquivos para testes e
arquivos de configuração do sistema. No segundo, são guardados todos os edifícios
criados no programa.

2.5. Requisitos Para a Boa Utilização do CAD/TQS®


Para a boa utilização do CAD/TQS® são necessários alguns requisitos básicos, que
podem ser divididos em: requisitos do computador e requisitos do usuário.

2.5.1. Requisitos do computador


Para a instalação é necessário que o usuário tenha um microcomputador com
sistema operacional Windows® (qualquer versão).

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12 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

2.5.2. Requisitos do usuário


Para que o usuário possa trabalhar com total liberdade e facilidade dentro do
CAD/TQS® é necessário que esteja familiarizado com o sistema operacional
Windows®.

Lembre-se: o CAD/TQS® é um software desenvolvido para


trabalhar em ambiente Windows®. Se você não souber
utilizar o sistema operacional, terá dificuldades em trabalhar
com o CAD/TQS®.

O desenvolvimento de qualquer tipo de projeto dentro do CAD/TQS ® deve,


obrigatoriamente, ser acompanhado por um engenheiro civil. Este software é uma
ferramenta de auxílio ao engenheiro e, de forma alguma, o substitui.

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O QUE É UM DESENHO? 13

3. O QUE É UM DESENHO?
No computador os desenhos são armazenados em arquivos, sendo simplesmente
conjuntos de elementos gráficos como linhas, círculos, textos, etc. Na prática, é
comum usar o termo desenho para designar uma planta ou prancha em formato
ABNT, com a representação do projeto estrutural. No CAD/TQS®, uma planta é uma
composição de desenhos.
Desenhos são gerados automaticamente por diversos sistemas. Veja o que contém
um desenho gerado:

No computador, cada desenho do CAD/TQS® é armazenado em um arquivo com nome


tipo:
nome.DWG

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14 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

onde o nome do desenho é um nome válido de arquivo1. A grande vantagem de


termos os vários desenhos de projeto separados em arquivos, é que podemos
manipular um desenho sem nos preocuparmos com os demais. Um pavimento pode
ter 200 vigas, mas editaremos o desenho de apenas uma viga por vez.
Desenhos não são gerados apenas de maneira automática. Você pode criar desenhos
novos simplesmente usando um dos editores gráficos.

3.1. O Desenho é um Objeto Independente


O desenho, depois de gerado, é um objeto totalmente independente do sistema que o
gerou. Isto é, podemos tratar um desenho no computador como um desenho na
prancheta, apagando partes, criando detalhes novos, etc.
Você pode editar um desenho de vigas, modificar armaduras, acrescentar detalhes
executivos tais como chanfros, furos, variações de seções, mísulas, reforços, etc. Você
fará isto por conta própria, sob sua responsabilidade, da mesma maneira como
alteraria um desenho na prancheta.
A edição de desenhos é feita usualmente através do editor gráfico do próprio sistema
que gerou o desenho. Todos os editores gráficos são baseados no módulo básico do
Editor Gráfico. Desta forma, a maioria dos editores gráficos permite a construção de
desenhos partindo da estaca zero.
Desenhos podem ser:
■ Lidos para a geração de tabela de ferros;
■ Plotados em impressora;
■ Plotados em plotter, após um processo de composição de desenhos chamado de
"Edição de Plantas", que será abordado neste manual;
■ Convertidos para uso em outro sistema CAD, através de arquivo .DXF;
■ Duplicados, misturados, inseridos dentro de outros desenhos, etc. A
informação contida em um desenho pode ser facilmente reaproveitada e
modificada em outro desenho;
■ Cortados e colados segundo o padrão Windows dentro de aplicativos como o
Word e o Paint;
■ Salvos como desenho bitmap (*.BMP), desenho JPEG (*.JPG) ou desenho
Meta File (*.WMF).

1Nos desenhos gerados automaticamente, o nome é convencionado de acordo com o sistema


usado na geração.

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O QUE É UM DESENHO? 15

Certos programas dentro do CAD/TQS® permitem definir armaduras graficamente,


levando em consideração o comportamento estrutural, e verificando interativamente
o efeito das modificações. Um exemplo é o editor de esforços e armaduras em lajes.
Estes módulos operam sobre uma base de dados estrutural, não de desenho, mas
permitem salvar o resultado final em desenho. O desenho gerado então poderá ser
editado independentemente como qualquer outro.
Outro módulo do CAD/TQS® que trabalha com desenhos é o Modelador Estrutural,
onde você lança a estrutura do edifício como se fosse um desenho (com os comandos
de desenho), mas na verdade ele é um banco de dados com informações de geometria,
carregamento, opções de cálculo e também com desenhos "verdadeiros" anexados
como referências externas. Para maiores detalhes, acesse o manual ‘CAD/Formas –
Modelador Estrutural’.

3.2. Desenhos que Contém Dados


Certos tipos de desenho podem conter dados, codificados através de elementos de
desenho segundo uma convenção.
Os desenhos de armaduras também contêm dados. O CAD/TQS® gera uma tabela de
ferros por planta, relativa aos desenhos contidos na planta. Para fazer isto, todos os
desenhos da planta são lidos, e as informações de armadura de cada desenho
extraídas, ficando assim a disposição dos desenhos com a tabela de ferros:

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16 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Qualquer modificação de armaduras que você fizer em um desenho, se refletirá


automaticamente na tabela de ferros da planta, pois esta é gerada antes da planta ir
para o plotter.
Em desenhos de armaduras, você precisa respeitar a convenção de representação
para que a tabela de ferros seja gerada corretamente. Para que o desenho sempre
atenda a convenção, você deve fazer uso de um editor gráfico orientado
especificamente para esta tarefa, que é o Editor de Armação, acionado quando um
desenho de armação é editado.

A edição dos desenhos de armação através do Editor Gráfico


pode gerar problemas no momento da extração dos ferros
para geração da tabela de ferros da planta.

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EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 17

4. EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG


4.1. Introdução
Todos os programas gráficos existentes dentro do CAD/TQS® são subsistemas
baseados no aplicativo Editor Gráfico – EAG. Desta forma, é de extrema importância
que o usuário se familiarize com suas funções e funcionalidades antes de começar a
trabalhar diretamente no CAD/TQS®.
O Editor Gráfico – EAG (Editor de Aplicações Gráficas) é um aplicativo CAD
(Computer Aided Design) completo. Ele possui ferramentas de criação e edição de
desenhos, modificadores de coordenada (ortogonal, livre, inclinado, etc.), grade e
ferramentas de captura.
Os arquivos manipulados pelo Editor Gráfico são: *.DWG (não compatível com o
AutoDesk AutoCAD) e *.DXF (compatível com a maioria dos aplicativos de CAD
existentes no mercado).
Para iniciar o Editor Gráfico é necessário primeiro entrar no CAD/TQS®. Para isto,
clique duas vezes sobre o ícone "CAD TQS" existente na 'Área de Trabalho' do
Windows®:

Após isso, clique em e depois em "Visualizar" – "Edição Gráfica". Abaixo é


apresentada a janela do Editor Gráfico e seus elementos principais:

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18 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

4.2. Coordenadas
Todas as entidades de desenho (linhas, arcos, textos, etc.) são armazenadas com
coordenadas fixas em relação a um sistema de eixos cartesianos. Normalmente o
desenho é definido em "Verdadeira Grandeza", ou seja, em escala 1:1.
Em qualquer editor gráfico a principal entrada de dados é a de coordenadas. O editor
pede a entrada de coordenadas em todos os comandos da edição e de criação de
elementos, assim como em vários comandos de visualização.
Mostraremos as alternativas básicas de entrada de coordenadas. Ao longo do manual
mostraremos mais alguns modos de entrada de coordenadas.

4.2.1. Entrada visual pelo cursor


Para entrar com um par de coordenadas visualmente, posicione o cursor e aperte o
botão <B1> do mouse. Este tipo de entrada serve normalmente para elementos de

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EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 19

desenho que não precisam ter uma posição bem definida, tais como anotações e
detalhes fora do desenho.
Existem facilidades de desenho que permitem a modificação precisa de uma entrada
visual. As facilidades são: "Modificadores de Coordenadas" e "Captura automática",
que serão apresentadas adiante.

4.2.2. Sistema de coordenadas


Existem duas maneiras para a definição de pontos: coordenadas absolutas e
coordenadas relativas.

4.2.2.1. Coordenadas absolutas


Um modo de se definir coordenadas precisamente é digitando diretamente do teclado
a coordenada X,Y. A digitação de coordenadas é feita na janela de mensagens do
editor. Por exemplo:
100,130

4.2.2.2. Coordenadas relativas


Muitas vezes não conhecemos as coordenadas absolutas de um ponto, mas sabemos
sua posição relativa a outro ponto no desenho. O modo de definição de coordenadas
relativas permite definir uma coordenada com um deslocamento a partir do último
ponto definido. Este modo pode ser de dois tipos: cartesiana ou polar.

■ Cartesianas
A definição da coordenada relativa
cartesiana é feita a partir do último ponto
definido.

Isto é feito da forma @deltax,deltay,


como no exemplo:

@20,30

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20 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

■ Polares

Outra maneira de definir coordenadas


relativas é através de coordenadas polares.

As coordenadas polares têm a seguinte


forma: @distancia < angulo. Exemplo:

@100<45

4.2.3. Modificadores de coordenadas


Outra maneira de capturar pontos notáveis do desenho é através dos modificadores
de coordenadas. Estes modificadores são acionados durante a entrada de uma
coordenada qualquer, apertando-se certo botão do teclado. O teclado funciona como
uma extensão do mouse e não é necessário apertar <ENTER>. Os modificadores são os
seguintes:

Tecla Função
<E> Ponto final de uma linha
<I> Intersecção de duas linhas que se encontram
<Z> Intersecção de linhas que não se encontram
<S> Ponto exatamente Sobre uma linha
<M> Ponto Médio entre 2 pontos
<J> Ponto médio de reta
<K> Ponto em fração entre 2 pontos
<A> Ponto Auxiliar, de referência para a entrada de outro ponto
<O> Ponto da projeção Ortogonal do ponto anterior com uma reta
<T> Ponto da Tangente a um arco ou círculo
<Y> Centro de uma circunferência ou círculo
<B> Ponto de inserção de Bloco

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EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 21

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Ao apertar simultaneamente <SHIFT+ENTER> ou
<SHIFT+B2>, no meio de um comando dentro de um Editor
Gráfico, é aberto um menu com todas as opções de
modificadores de coordenadas. Trata-se de uma ótima
maneira de memorizá-los.

4.2.4. Captura automática


A maneira que nos dá maior produtividade e facilidade é o modo de captura
automática. Com este modo ligado, o cursor "pula" entre as coordenadas pré-
definidas, bastando a você apenas apertar o botão <B1> do mouse.
Para controlar em quais elementos a captura automática deverá selecionar, acione o
comando no Gerenciador: "Arquivo" – "Configurações" – "Edição gráfica" – “Entrada
de Coordenadas” – "Captura" – "Ativação".
A captura automática pode ser ligada e desligada dentro de um Editor Gráfico
pressionando as teclas <SHIFT+F11>.

4.3. Controles de Exibição


Todo desenho pode ser visualizado através de uma janela. Esta janela pode englobar
todo o desenho ou apenas uma parte dele. No CAD/TQS ® você pode controlar a
visualização dentro de uma janela e também a quantidade e tamanho das janelas,
que podem ser do mesmo desenho ou de desenhos distintos.
O termo "janela" será usado no manual principalmente para designar uma região
visualizada de um desenho. As janelas gerenciadas pelo Windows® serão chamadas
de janelas Windows®. Uma janela Windows® de visualização de desenhos também
será chamada de Vista.

4.3.1. Controle de vistas


O Editor Gráfico trabalha com uma vista do desenho atual. A cada desenho novo que
você abre, uma nova vista é criada.
Você pode também criar novas vistas de um mesmo desenho. Para exibir todas as
vistas simultaneamente em uma janela, você deve acionar o comando: "Exibir" –
"Vistas" – "Organizar".
Para criar várias vistas de um mesmo desenho, execute o comando: "Exibir" – "Vistas
divididas" – "<Escolha o número de vistas>".

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4.3.2. Controle de janela


Você pode controlar uma janela para enxergar todos os elementos de desenho ao
mesmo tempo ou simplesmente um detalhe ampliado. Os comandos de visualização
alteram somente o modo de visualizar os elementos e nunca suas coordenadas.

Botão Comando Tecla

Regerar <ALT+F9>

Janela por 2 pontos <F8>

Janela total <SHIFT+F8>

Janela anterior <CTRL+F8>


Deslocamento de
<ALT+F8>
janela
Deslocamento <ALT+F11>
dinâmico
Afastar <F11>

4.4. Propriedades de Desenho


Todos os desenhos gerados pelo CAD/TQS® têm propriedades armazenadas dentro do
próprio arquivo de desenho. As propriedades de desenho são divididas em duas
partes: "Padrão de desenho" e "Escalas", conforme o quadro mostrado a seguir,
acessado pelo comando "Arquivo" – "Propriedades":

4.4.1. Padrão de desenho


Todo desenho tem definido um atributo de sistema e subsistema. Isto permite que o
CAD/TQS® assuma automaticamente certas operações conforme o arquivo de
desenho escolhido. Dependendo do sistema e subsistema de um desenho, são
assumidos:
■ Menu de edição gráfica;
■ Tabela de plotagem;
■ Se o desenho deve ter tabela de ferros extraída;
■ Cores padrões;
■ A pasta de critérios associados;

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4.4.2. Escalas de desenho


Uma característica associada ao desenho é o fator de escala. Você pode obter mais
detalhes sobre escalas e alturas de textos nos desenhos no capítulo '4.11 - Unidade e
Escala'.
O multiplicador de dimensões é um número que multiplica todos os valores das
novas cotas.

4.5. Níveis de Desenho


Todo elemento gráfico recebe um atributo denominado nível de desenho.
Intuitivamente, poderíamos dizer que níveis são como acetatos, onde partes
diferentes do desenho estão desenhadas:

O Editor Gráfico tem capacidade de visualizar todos os níveis (ou acetatos)


separadamente ou juntos, à escolha do usuário:

São definidos níveis numéricos de 0 a 255 e também alfanuméricos. Todo elemento


novo no desenho pertence ao nível atual, definido pelo projetista. Os desenhos
gerados automaticamente pelo CAD/TQS® têm uma organização de níveis que pode
variar de sistema para sistema.

4.5.1. Nível ativo, ligado, desligado e travado


Quando um elemento qualquer é criado, ele sempre pertence a um nível. O nível
onde entram os elementos que estão sendo criados é o nível ativo ou atual. O nível

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ativo padrão é o nível 0 e pode ser alterado a qualquer momento através do comando
"Editar" – "Níveis" – "Ativo" – <Título do Nível Desejado> ou <F7>.
Elementos gráficos podem estar em qualquer nível. Existe a opção dos níveis
estarem ligados ou desligados. Somente os elementos que estão em níveis ligados são
visíveis; os elementos em níveis desligados não aparecem na tela, embora estejam
fisicamente no desenho. Existe um único nível ativo no desenho, mas cada nível pode
ser ligado ou desligado independentemente dos demais.
Para ligar um ou mais níveis acesse o comando "Editar" – "Níveis" – "Ligados" –
<Título dos Níveis Desejados> ou <SHIFT+F7>. Para desligar um ou mais
níveis ou "Editar" – "Níveis" – "Desligados" – <Título dos Níveis Desejados>
ou <CRTL+F7>.
Podemos ainda ter um nível ou uma seleção de níveis travados. Esta opção
possibilita que apenas os elementos presentes nestes níveis possam ser alterados
pelos comandos de edição, o que facilita a alteração em desenhos com uma grande
quantidade de elementos. Para travar o nível atual, utilize o comando "Editar" –
"Níveis" – "Ativo Travado" ou <F10>. À frente será explicado como travar mais de
um nível.

4.6. Aceleradores de Teclado


Dentro do Editor Gráfico existem três maneiras de se acionar um comando: menus
suspensos, barras de ferramentas e aceleradores de teclado.
Os aceleradores de teclado são uma maneira de acionar os comandos através apenas
do teclado, sem a necessidade de clicar em botões ou menus, tornando o processo
mais ágil e produtivo.
A maioria dos aceleradores de teclado usados pelo Editor Gráfico está no teclado de
funções <F1> a <F12>, combinados com as teclas <SHIFT>, <CTRL> e <ALT>.

Juntamente com este manual é distribuída uma "Máscara de


teclado" que deve ser utilizada pelo usuário para a
familiarização com os aceleradores de teclado.

O "Teclado de funções", em geral, aciona comandos quando o Editor Gráfico não está
executando nenhum outro comando. Além disso, existem funções que podem ser
executadas durante um determinado comando, como por exemplo, na inserção de
pilares e vigas.
Você pode visualizar um resumo deste teclado dentro do Editor Gráfico, através do
comando "Ajuda" – "Resumo de aceleradores". As funções padrão são:

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Tecla <SHIFT> <CTRL> <ALT>


<F1> Ajuda Orto girado Refazer Criar bloco
<F2> Linha Linha múltipla Insere bloco
<F3> Texto Escala janela Espelha janela Roda janela
<F4> Move Move janela Copia Copia janela
<F5> Apaga Apaga janela Apaga parcial Limpa interseção
<F6> Altera Altera texto Altera nível Paralela
<F7> Nível atual Nível ligado Nível desligado Nível colorido
<F8> Janela 2 pts Janela total Janela anterior Janela deslocada
<F9> Desfazer Distância Salvar desenho Redesenhar
<F10> Nível travado Modo ortogonal Curva rápida Grade
<F11> Afastar X Sistema girado Desloc. Dinâmico
<F12> Move parcial

4.7. Operações de Seleção


Os comandos de edição sempre pedem a seleção de elementos. Alguns exemplos deste
tipo de comando são: "Apagar", "Copiar", "Mover", etc.
Dentro do Editor Gráfico a seleção de um único elemento é feita clicando sobre ele,
fazendo com que o elemento seja selecionado. Existe ainda a possibilidade de se
selecionar elementos através de uma janela ou ainda através de seleção múltipla de
elementos. O modo de seleção é alterado apertando-se uma das letras abaixo durante
o processo de seleção:

Letra Seleção
O Editor pedirá uma janela entre dois pontos e todos
<W>
os elementos contidos na janela serão selecionados.
O mesmo que <W>, mas elementos com algum ponto
<C>
dentro da janela serão selecionados.
O mesmo que <W>, mas elementos com linhas
<D>
parcialmente na janela serão selecionados.
O Editor pedirá uma cerca poligonal, que selecionará
<R>
elementos com linhas ou textos contidos na cerca.
Será permitida seleção múltipla de elementos por
<N> pontos ou qualquer combinação acima, até que seja
apertado <ENTER> ou <B2> para terminar a seleção.

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Dentro do Modelador Estrutural, onde a estrutura é lançada, na maioria dos


comandos de edição é possível selecionar elementos de tipos diferentes (por exemplo,
vigas e pilares) ao mesmo tempo. Em comandos específicos de um tipo (como o
comando "Alterar"), apenas um tipo (vigas, pilares, lajes, etc.) pode ser escolhido.

4.7.1. Brilho de seleção


Quando um comando de edição for acionado por tecla aceleradora (ex: <F4> - Mover
elemento), se o Editor Gráfico encontrar um elemento na posição em que o cursor
está posicionado, este elemento será imediatamente aceito e o comando executado.
Dentro do Modelador Estrutural, se nenhum elemento for achado, ou em outros
casos de seleção, o Editor destacará os elementos selecionáveis brilhando-os na tela
quando o cursor passar próximo a eles.
Para acelerar esta operação, atualmente somente pilares, vigas e lajes recebem
destaque na seleção, embora qualquer outro tipo de elemento possa ser selecionado.

4.8. Barra de Status


Em todos os aplicativos de edição gráfica é apresentada a "Barra de Status". Esta
barra é representada pela linha inferior da janela do editor, com ícones de "estado"
do Editor Gráfico. Através dela é possível determinar quais opções estão ativadas e
desativadas dentro do editor:

Para alterar um dos itens dê um clique no ícone correspondente.

4.9. Desfazer e Refazer


Todos os comandos executados pelo Editor Gráfico ou em qualquer um dos editores
podem ser desfeitos ou refeitos, através do comando "Editar" – "Desfazer" ou

<CTRL+Z> e "Editar" – "Refazer" ou <CTRL+R>, ou através dos botões e ,


respectivamente.

4.10. Auto Salvamento


O auto salvamento de desenhos, definidos nos critérios de edição gráfica do
Gerenciador, também grava os dados do Modelador Estrutural a cada intervalo de
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tempo. Para configurar o auto salvamento, acione o comando "Arquivo"–


"Configurações" – "Edição gráfica" – "Operação" – "Salvamento". Nesta janela,
configure se o modo de auto salvamento estará ativo e qual o intervalo de tempo
entre os salvamentos:

Os arquivos do auto salvamento tem nome no formato "Auto Salvamento de


XXXX.BAK", onde XXXX é o nome do desenho original. Este arquivo será salvo na
mesma pasta do desenho original.

4.10.1. Arquivos de dados de um modelo


O modelo de um edifício é armazenado em arquivos separados, da seguinte maneira:
■ Arquivo EDIFICIO.DAT na pasta raiz do edifício com os pilares e outros dados
gerais;
■ Um arquivo EDIFICIO.DAT para cada planta, na respectiva pasta do
pavimento. Contém todos os outros tipos de elementos, mais informações por
pavimento.

4.10.2. Restauração de dados do auto salvamento


Na saída do Modelador Estrutural, quando você opta por salvar dados, o programa
grava somente os arquivos modificados, ou seja, o EDIFICIO.DAT da raiz se forem
modificados pilares ou dados gerais2, e os arquivos EDIFICIO.DAT de cada
pavimento modificado.
Quando um arquivo EDIFICIO.DAT é salvo, a versão anterior passa a se chamar
EDIFICIO.BAK, ou seja, sempre fica uma cópia da versão anterior ao último
salvamento, o que ocorre também quando você aciona o comando "Arquivo" – "Salvar
o modelo estrutural".
Se você tiver ativado o auto salvamento de desenhos nos critérios de edição gráfica (a
partir do Gerenciador), então a cada intervalo de auto salvamento o Modelador
gerará arquivos de auto salvamento com o nome EDIFICIO.BAK para cada planta
carregada e modificada, e para os dados de pilar.

2 Parâmetros de visualização, por exemplo, são armazenados no edifício, não no pavimento.

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O ideal quando se trabalha com edição gráfica é salvar constantemente o trabalho.


Em caso de problema com o computador ou falta de energia, todo trabalho feito a
partir do último salvamento será perdido. Também pode acontecer de você cometer
erros demais de edição, salvar e desejar restaurar uma versão anterior. Então, para
restaurar dados, você deverá:
■ Examinar as pastas do edifício com o Windows Explorer® e decidir quais
arquivos deseja restaurar. A restauração é feita renomeando-se os arquivos
salvos para EDIFICIO.DAT. Você deve decidir primeiro se renomeará um
arquivo *.BAK ou o de auto salvamento, após analisar, através da data destes
arquivos, qual é o mais atual ou mais apropriado;
■ Após a restauração, as vigas das plantas restauradas podem não ter
intersecções corretas com os pilares. Para resolver isto, acione o comando
"Arquivo" – "Refazer intersecções" em cada uma das plantas restauradas, ou
em todas as plantas se você restaurar os dados na raiz do edifício.

4.11. Unidade e Escala


Nos desenhos feitos à nanquim, determinamos a escala e convertemos todas as
medidas durante a confecção do desenho. No computador, para maior comodidade,
trabalhamos com a escala 1:1 e deixamos a tarefa de conversão de escala para o
momento de plotagem. Assim, para desenhar uma viga de 300 cm na planta de
formas, forneceremos exatamente esta medida.
Os editores gráficos têm capacidade para trabalhar com desenhos em qualquer
unidade de medida. No CAD/TQS®, a maior parte dos desenhos trabalha em
centímetros, com exceção dos Visualizadores de Pórtico e Grelhas que trabalham em
metros.

4.11.1. O fator de escala


Os programas de plotagem recebem o fator de escala no momento da plotagem. A
definição do fator de escala é:

Todas as medidas do desenho, divididas pelo fator de escala


resultam em centímetros no papel de plotagem.

Isto significa que o fator de escala depende das unidades adotadas. Se a unidade de
desenho é centímetros, para plotarmos em escala 1:50 usaremos um fator de escala
50, de modo que cada 100 cm de desenho resultarão em 100/50 = 2 cm no plotter.

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EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 29

Para desenhos em metros, o fator de escala será 0.5, pois 1 metro dividido por 0.5
resultará nos mesmos 2 cm.

4.11.2. Como a escala influi no texto


Os textos também são elementos de desenhos convertidos pela escala no momento da
plotagem. Se em um desenho em escala 1:50, um determinado texto for plotado com
altura 0.2 cm, isto significará que sua altura real no desenho será de 10 cm, pois no
momento da plotagem, o programa plotará um texto de 10/50 = 0.2 cm.
O que acontecerá se plotarmos em escala 1:100 um desenho preparado na escala
1:50? O resultado é que o texto de 10 cm de altura, que seria plotado com 10/50 = 0.2
cm na escala 1:50, será plotado com 10/100 = 0.1 cm, ou seja, metade da altura.
A conclusão é que uma vez escolhida a escala de desenho, ela não deve ser mudada, a
menos que a modificação dos textos não seja importante (um desenho de rascunho na
impressora, por exemplo). Os textos no desenho dependem da escala, assim, a
escolha da escala é uma das primeiras decisões a tomar antes de se iniciar o
detalhamento de um projeto.

4.11.3. Tratamento de alturas de texto


Para facilitar a definição de alturas de texto, em todos os menus de parâmetros onde
é solicitada a entrada de altura de texto e em todos os editores gráficos, a altura é
sempre fornecida no valor final a ser plotado, isto é, em centímetros plotados.
Dentro dos editores gráficos, a escala é conhecida. O editor gráfico converte a altura
de texto sempre que necessário, de modo que a qualquer momento o valor fornecido é
o do texto plotado.

4.12. Quando Fornecemos a Escala de um Desenho


Nos desenhos gerados automaticamente, a escala deve ser fornecida antes da
geração do desenho, da seguinte maneira:
■ No Editor Gráfico - EAG, ao iniciarmos um desenho novo a escala será 1:50;
■ No CAD/Formas, na Entrada Gráfica de Formas, ao iniciarmos um desenho
novo;
■ O CAD/Lajes assume a escala definida no CAD/Formas;
■ No CAD/Pilar e no CAD/Fundações, as escalas são definidas nos respectivos
arquivos de critérios;
■ No CAD/Vigas, a escala é fixa em 1:50;
Se você não definir a escala, o sistema adotará valores que são adequados para a
média de projetos de edificações.

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A alteração da escala dos desenhos é feita através do comando "Arquivo" –


"Propriedades" – "Fator de Escala".

4.12.1. Escalas horizontal e vertical diferentes


Todo o desenho tem um fator de escala, que pode ser chamado de fator de escala
principal. Todos os textos são convertidos por este fator de escala, e é este o fator
conhecido no momento da plotagem.
Se um determinado desenho tem escalas horizontal e vertical diferentes, ou ainda,
detalhes em uma escala diferente, uma das escalas arbitrariamente é escolhida como
escala principal. Todas as medidas geradas em outra escala devem ser convertidas
em relação à escala principal. Por exemplo, em um desenho em escala 1:50, uma
medida de 100 cm terá exatamente este comprimento, mas em um detalhe em escala
1:25, uma medida de 100 cm terá:

Como o tamanho do desenho na tela não dá noção do tamanho real do texto, um erro
na escolha de escala pode não ser detectado a priori. Por isto, tenha sempre em
mente a escala do desenho em que se está trabalhando.

4.13. Dispositivos de Saída de Desenhos


O Windows® criou a abstração de desenho independente de dispositivo, que faz com
que os desenhos possam ser impressos em qualquer dispositivo com controlador
(driver) instalado, seja impressora, plotter ou mesmo em arquivo *.PDF (com a ajuda
de driver específico). Os desenhos TQS são plotados com cores, espessuras, hachuras,
fontes e estilos qualquer que seja o dispositivo de saída.
Dentro do CAD/TQS® é feita uma distinção entre impressoras e plotters:
■ As impressoras são equipamentos para plotagens em formato pequeno. A
plotagem em impressora é feita geralmente com o objetivo de obter desenhos
de rascunho, que podem ficar fora de escala e com letra reduzida. Qualquer
desenho pode ser enviado diretamente para a impressora, com qualquer
escala, mesmo diferente da escala planejada inicialmente;
■ Os plotters são equipamentos para plotagem em formato grande, para o
desenho final do projeto. Cada planta gerada em plotter pode ser composta
por um ou mais desenhos, moldura, carimbo preenchido, tabela de ferros, etc.
No plotter, os desenhos são plotados sempre com a escala planejada.
Esta distinção é artificial, uma vez que é possível enviar tanto plantas montadas
quanto desenhos independentes, para impressoras ou plotters. Para maior
comodidade, os sistemas armazenam configurações separadas para a impressora
(onde normalmente se enviam desenhos) e para o plotter (onde se enviam plantas).
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EDITOR DE APLICAÇÕES GRÁFICAS - EAG 31

Você deve instalar os drivers das impressoras e plotters no


Windows e depois configurá-los no CAD/TQS®.

4.14. Desenho Visto e Plotado


Para maior rapidez na visualização, certos detalhes do desenho plotado não são
mostrados diretamente durante a edição: são as espessuras e estilos de linha, cores
de plotagem, hachuras e fontes de texto. Entretanto a qualquer momento dentro do
editor gráfico, você pode pedir visualização prévia de impressão, onde estes detalhes
serão mostrados. Isto é feito através do comando "Arquivo" – "Modo de Visualização
de Plotagem".
A interpretação de cores, penas, pesos, estilos, hachuras e fontes são controladas
pelas tabelas de plotagem e outros arquivos, que serão mostradas adiante.

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ENTENDENDO O EXEMPLO 33

5. ENTENDENDO O EXEMPLO
Nos próximos capítulos, um exemplo real será resolvido passo a passo, mostrando
sequencialmente cada uma das etapas envolvidas num projeto estrutural utilizando
o CAD/TQS®. O objetivo principal é demonstrar o funcionamento global do programa,
desde a definição dos dados de entrada até a plotagem das plantas.
Durante a instalação do programa é copiado no diretório X:\TQSW\USUARIO\TESTE
o arquivo PROJ-PLE.TQS que possui a entrada de dados completa do exemplo. Caso
você queira utilizá-lo, descompacte-o utilizando os comandos descritos no capítulo
‘22. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR’ deste manual. No entanto, sugerimos
que você faça o exemplo passo a passo, desde o início, pois ele fornece um conjunto de
noções básicas de como utilizar o programa de forma correta e produtiva.
Antes de iniciar o exemplo propriamente dito, vamos demonstrar algumas
características do edifício que será analisado.
Trata-se de um prédio comercial com 5 pavimentos, cuja estrutura será composta por
pilares, vigas e lajes. Seu corte esquemático está mostrado na figura a seguir.

Os desenhos de arquitetura dos pavimentos (que estão salvos como arquivos *.DWG-
ACAD) são gravados em seu computador durante a instalação do programa. Eles
serão utilizados como referência durante a entrada de dados. Veja, por exemplo,
como é a planta do pavimento "Superior":

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34 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Serão lançados pilares de diversos formatos: retangulares, em L e circular. Abaixo


uma amostra do lançamento que faremos posteriormente:

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ENTENDENDO O EXEMPLO 35

No pavimento "Fundação", serão definidos os blocos de fundação apoiados sobre


estacas. Para este exemplo temos blocos com até 4 estacas. Estes receberão as vigas
baldrames e os pilares.

No pavimento "Mezanino" serão definidas vigas e lajes maciças (com e sem vigas de
bordo):

Nos pavimentos "Superior" e "Cobertura" serão definidas diversas vigas de transição:

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36 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

No pavimento "Cobertura" será mostrado como inserir um furo numa laje:

Ainda no pavimento "Cobertura", será mostrado como inserir um furo em viga:

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ENTENDENDO O EXEMPLO 37

Enfim, trata-se de um edifício simples, com poucos pavimentos, mas que possui uma
série de características que se repete com muita frequência em outras edificações.
Espera-se que ao final dos cinco capítulos seguintes você aprenda a lançar, calcular e
dimensionar um edifício real sem grandes dificuldades com a utilização do
CAD/TQS®.

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CRIANDO O EDIFÍCIO 39

6. CRIANDO O EDIFÍCIO
6.1. Iniciando o CAD/TQS®
Após a instalação do CAD/TQS® é criado um ícone na Área de Trabalho do Windows®
com o símbolo TQS e colocada uma entrada do menu "Iniciar" – "Programas".
Para iniciar o CAD/TQS®, acesse o programa por "Iniciar" – "Programas" – "CAD
TQS" ou dê um duplo clique sobre o ícone na Área de Trabalho:

Com isto será aberta a janela principal do CAD/TQS®, chamada de Gerenciador:

Durante a instalação do CAD/TQS® será instalado também um edifício chamado


ModEPP. Você já deve ter tido contato com este projeto na ocasião dos testes de
instalação. Aqui o ModEPP foi removido para que o exemplo esteja mais legível.

6.2. Edifício Novo


A criação de um novo edifício é feita de forma simples, bastando utilizar o comando
"Arquivo" – "Edifício" – "Novo" ou o botão , que está na aba "Edifício".

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40 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Nosso exemplo se chamará Proj-Epp. Digite o nome do edifício no quadro


correspondente.

(1) Digite o nome do edifício: <Proj-Epp>;


(2) Clique no botão "OK".

A janela "Edição do edifício Proj-Epp" será aberta. Defina os dados do edifício como
mostrado a seguir.

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CRIANDO O EDIFÍCIO 41

(1) Defina o título do edifício: <EDIFICIO COMERCIAL>;


(2) Defina o título do cliente: <TQS Informática Ltda.>;
(3) Defina o endereço da obra: <Rua dos Pinheiros 702>:
(4) Defina o número do projeto: <1000>;
(5) Defina o prefixo que será utilizado para as plantas durante a plotagem: <143>.

A seguir, na guia "Modelo", defina o "Modelo estrutural do edifício".

(1) Certifique que a opção "IV – Modelo integrado..." esteja selecionada.


(2) Clique no botão "Interação Solo-Estrutura".

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42 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Ative a opção "Ativar integração TQS-SISES";


(2) Clique no botão "OK".

Na guia "Pavimentos", defina todos os pavimentos que compõem o edifício.


Inicialmente clique no pavimento "Fundação" e note que seus dados já estão
configurados (padrão).

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CRIANDO O EDIFÍCIO 43

(1) Defina o prefixo deste pavimento, que será utilizado durante a plotagem: FUN.

Para inserir o pavimento Mezanino acima do pavimento Fundação, clique no botão


"Inserir acima" e defina os dados conforme a ilustração a seguir.

(1) Clique no botão "Inserir acima";


(2) Defina o nome do pavimento: "Mezanino";
(3) Título: "Mezanino";
(4) Número de pisos: "1";
(5) Pé direito: "2.8 metros";
(6) Classe: "Mezanino";
(7) Titulo opcional: "Mezanino";
(8) Defina o prefixo do pavimento, que será utilizado durante a plotagem: MEZ;
(9) Modelo estrutural "Grelha de lajes planas".

Repetindo o processo acima, insira os demais pavimentos: "Superior", "Cobertura" e


"Ático".

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44 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Na seqüência é necessário determinar as classes de agressividades e o concreto


utilizado no edifício, na guia "Materiais":

(1) Clique em "Alterar", para alterar a Classe de agressividade ambiental;


(2) Escolha a opção II– Moderada;

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CRIANDO O EDIFÍCIO 45

(3) Clique "OK";


(4) Para vigas e lajes, altere para classe C25;
(5) Para pilares, altere para classe C25;
(6) Para fundações, altere para classe C25.

Na guia "Cobrimentos" acione a opção "Valores de norma".

(1) Clique no botão "Valores de norma".


(2) Clique no botão "Aceitar cobrimentos".

Os campos da tabela "Cobrimentos em cm" serão preenchidos automaticamente.


Dê sequência acionando a opção "Cargas" – "Verticais". O CAD/TQS® trata de
maneira diferenciada as cargas permanentes e acidentais. A parcela de cargas
acidentais atuando sobre os pilares pode ser reduzida conforme o pavimento.

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(1) Ative a opção "Separar cargas permanentes e sobrecargas";


(2) Desative a opção "Reduzir sobrecargas".

As opções de "Separar cargas permanentes e sobrecargas" e


"Reduzir sobrecargas" estão fixadas nas versões básicas do
CAD/TQS®. Para as versões UNIPRO e PLENA estas opções
estão ativas.

Na guia interna "Vento", não é necessário alterar todos os dados para este exemplo,
pois quase todos já estão definidos valores (padrão) para os parâmetros que serão
utilizados para a montagem dos casos de carregamentos de vento, porém, é
necessário definir os valores de "C.A. – Coeficiente de Arrasto".

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CRIANDO O EDIFÍCIO 47

(1) Altere todos os coeficientes de arrasto ("C.A.") para 1.

Apesar de estarmos utilizando o valor de Coeficiente de


arrasto igual a 1,0, este valor deve ser calculado para cada
edifício, sendo o valor aqui apresentado utilizado apenas
para exemplificação.

Na guia interna "Adicionais", não iremos gerar nenhuma carga adicional, já que
estamos trabalhando com um exemplo simples. Aqui poderíamos lançar cargas de
máquinas, empuxo, retração, desaprumo, etc., que seriam combinadas
automaticamente com as demais cargas geradas pelo CAD/TQS®.
Na guia "Combinações", devido ao modelo estrutural adotado ("IV – Modelo
integrado e flexibilizado de pórtico espacial"), o CAD/TQS® irá gerar
automaticamente os casos de carregamentos e combinações para os quais o Pórtico
Espacial será processado, portanto não será necessária qualquer alteração:

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(1) Clique no botão "Listar combinações";

Será apresentada uma listagem com dados sobre os casos de carregamentos simples,
as combinações e quais os valores de coeficientes utilizados;

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CRIANDO O EDIFÍCIO 49

Na guia "Critérios", é possível acionar os programas de edição de critérios que serão


utilizados no dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais que irão
compor a estrutura do edifício. Por enquanto, não alteraremos nenhum dos critérios.
Neste exemplo veremos quando e como alterá-los nos próximos capítulos.

Para finalizarmos a criação do edifício, clique sequencialmente nos botões "Atualizar


Dwg" e "Salvar Dwg". Isto fará com que um "Esquema estrutural" do edifício seja
montado e salvo em um desenho .DWG. Neste esquema é possível conferirmos os
nomes, cotas, quantidade de pavimentos, etc. além de outras características. Por fim
clique em "OK" para terminar a definição dos dados do edifício.

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(1) Clique no botão "Atualizar DWG";


(2) Clique no botão "Salvar DWG";
(3) Clique no botão "OK".

Assim que a janela de edição dos dados do edifício é fechada, uma nova árvore de
edifício será mostrada no painel esquerdo do Gerenciador. Note que os pavimentos
ficam automaticamente definidos.

6.3. Árvore de Um Edifício


Todo edifício de concreto armado criado no CAD/TQS® possui a mesma estrutura de
organização: pastas hierarquizadas que chamamos de "Árvore do edifício".

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CRIANDO O EDIFÍCIO 51

Neste painel, estão representados todos os edifícios da árvore atual, e por edifício, as
diversas pastas, incluindo a espacial, pilares, fundações, pavimentos, critérios, etc.
As pastas de pavimento por sua vez, podem ter ramificações para vigas e escadas,
além dos critérios e desenhos que estão incluídos dentro da pasta do pavimento.
A operação deste controle é intuitiva, bastando clicar diretamente nos sinais "+" e "-"
para expandir ou contrair os ramos da árvore.
Para entrar em qualquer pavimento ou pasta do edifício, apenas clique sobre o
pavimento desejado. O Gerenciador não apenas mudará a pasta atual para a
selecionada, como também tentará escolher um novo sistema, dependendo da pasta.
Por exemplo, o Gerenciador sempre entra no CAD/Vigas quando vai para uma pasta

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52 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

de vigas de algum pavimento, ou no CAD/Pilar quando entramos na pasta de pilares


do edifício.
Dentro do sistema operacional, estas pastas se organizam de forma parecida, observe
abaixo:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 53

7. DEFININDO OS ELEMENTOS
ESTRUTURAIS
Uma vez que o edifício foi definido, o lançamento estrutural poderá ser iniciado. O
Modelador Estrutural é um programa específico para a entrada dos dados de
geometria e cargas dos elementos estruturais dos pavimentos do edifício. O processo
de definição do edifício dentro do Modelador Estrutural é chamado de "Lançamento
Estrutural".
Neste exemplo, o primeiro pavimento a ser definido será o pavimento "Superior".
Para iniciarmos o lançamento siga os passos abaixo:

(1) Clique no quadradinho à esquerda da pasta pavimento;


(2) Clique no pavimento "Superior";
(3) Clique no botão que ativa o sistema "CAD/Formas", na aba "Sistemas";
(4) Selecione o item "Modelo – Estrutural" na caixa de lista localizada na barra de
ferramentas;
(5) Clique no botão "Edição gráfica" para iniciar o Modelador Estrutural.

Há também a possibilidade de selecionar o pavimento Superior pelo TQS Desktop


como mostrado abaixo:

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54 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na seta à direita do nome do edifício;


(2) Clique no pavimento "Superior";
(3) Clique no botão que ativa o sistema "CAD/Formas", na aba "Sistemas";
(4) Selecione o item "Modelo – Estrutural" na caixa de lista localizada na barra de
ferramentas;
(5) Clique no botão "Edição gráfica" para iniciar o Modelador Estrutural.

Você pode iniciar o lançamento do seu edifício de qualquer


pavimento. Neste manual, por exemplo, iniciamos pelo
pavimento "Superior".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 55

7.1. Ligando a Captura Automática


Antes de iniciarmos o lançamento estrutural vamos alterar o modo como o
Modelador Estrutural faz a captura automática de elementos. Para ligar ou desligar
a captura automática, basta clicar no ícone "Captura Ligado/Desligado" na barra de
status, conforme indicado na figura a seguir:

Deixe a captura ligada, de modo a facilitar o lançamento estrutural.


Além disso, também é necessário configurar a captura automática, de modo a indicar
ao Modelador Estrutural os elementos que devem ser "capturados". Para isso execute

o comando "Modelo" – "Captura Automática" ou clique no botão :

(1) Clique no botão "Tudo";


(2) Clique em "OK".

Com isto os elementos existentes no desenho (vigas, pilares, eixos, linhas do desenho
de referência, etc.) serão "capturados". Para edifícios não muito grandes, esta opção
torna o processo de lançamento mais ágil e produtivo.

7.2. Inserindo o Desenho de Arquitetura


Assim como em um projeto real, o lançamento deste manual será baseado em
desenhos de arquiteturas que estão na pasta: X:\TQSW\USUARIO\TESTE.
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7.2.1. Preparando os Desenhos de Arquitetura


Tem-se definido um desenho de arquitetura com extensão DWG-ACAD. Para utilizar
esse desenho como referência externa no TQS, deve-se convertê-lo de DWG-ACAD
para DWG-TQS. Para isso, no gerenciador do CAD/TQS, siga os passos abaixo.

(1) Clique na aba ”Plotagem”;


(2) Clique no botão “Converter”;
(3) Clique em “DWG-ACAD para DWG-TQS”.

A seguinte janela será aberta:

(1) Clique em “Adicionar”;

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 57

(2) Selecione a pasta “C:\TQSW\USUARIO\TESTE” que contém o desenho “Arq-


Proj.DWG”;
(3) Clique em “Abrir”.

(1) Clique em “Converter DWGs ACAD em DWGs TQS”.

Uma janela “EDITW” aparecerá informando que a conversão foi finalizada. Feche
essa janela utilizando o ícone no canto superior direito da tela, ou “Arquivo” –
“Sair”.
Depois de convertidos os desenhos, pode-se fechar o “Conversor” clicando sob o ícone
no canto superior direito da tela. O arquivo convertido para DWG-TQS se
encontra na mesma pasta do arquivo “Arq-Proj.DWG”.
De volta ao gerenciador do CAD/TQS, selecione a pasta onde está guardado o
desenho de arquitetura em formato DWG-TQS, conforme a ilustração a seguir.

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58 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique aba ”Edifício” no Gerenciador do CAD/TQS;


(2) Clique no botão “Árvore de Edifício”;
(3) Clique em “Escolher pasta...”;
(4) Selecione a pasta “Teste”;
(5) Clique em “OK”.

Para visualizar o desenho, clique sobre a caixa de listagem e selecione o arquivo Arq-
Proj.DWG. Então, clique no botão "Edição Gráfica".

(1) Clique na listagem e selecione o arquivo TQS_Arq-Proj.DWG;


(2) Clique no botão “Edição Gráfica”.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 59

Será acionado o Editor Gráfico EAG. A ilustração a seguir mostra a sequência de


comandos que deverá ser executada para preparar o desenho de arquitetura do
pavimento "Superior".

(1) Acione o comando "Arquivo” – “Salvar como".

(1) Acione a caixa de listagem e selecione a pasta “C:\TQS\Proj-Epp\GERAIS ;


(2) Defina o nome do arquivo como <Arquitetura>;

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60 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(3) Clique no botão “Salvar”.

Nesse desenho salvo com o nome de “Arquitetura”, encontram-se todos os desenhos


que serão utilizados como referência externa.

Depois do desenho salvo, execute o comando apagar clicando no ícone ou tecle


<F5> no EAG para que o desenho do Pavimento Superior seja preparado.

(1) Clique no ícone apagar ou tecle <F5>;


(2) Tecle W no Ponto 1;
(3) Com a janela selecione o máximo de elementos a exceção do indicado pela linha
tracejada até o ponto 2 ;
(4) Repita o processo até que fique apenas o desenho indicado pela linha tracejada;

Apenas o desenho da arquitetura da planta superior ficou em nossa tela, siga o


próximo passo descrito abaixo.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 61

(1) Clique no ícone mover ou tecle <F4>;


(2) Tecle W no Ponto 1;
(3) Dê um clique no Ponto 2;
(4) Digite: <F>;
(5) Digite: <M>;
(6) Clique no Ponto 5;
(7) Clique no Ponto 6;
(8) Digite: <0,0> e tecle <ENTER>;
(9) Digite: <F11> até conseguir visualizar todo o desenho na tela.

Para ajustar a janela de visualização utilize os comando


abaixo:
Tecle <SHIFT+F8>;
Tecle <SHIFT+F8>;
Tecle <F11>.

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Para salvar o desenho de arquitetura apenas com os elementos gráficos referentes ao


Pavimento Superior, execute o comando "Arquivo” – “Salvar como":

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 63

(1) Execute o comando “Arquivo” – “Salvar como”;


(2) Digite o nome do arquivo: <Arq-Sup>;
(3) Clique no botão “Salvar”.

O primeiro desenho de arquitetura já está pronto. Feche o desenho "Arq-Sup.DWG"


clicando no canto superior direito do editor gráfico:

De volta ao gerenciador do Sistema CAD/TQS, selecione a pasta onde está guardado


o desenho de Arquitetura em formato DWG, para agora preparar o desenho de
arquitetura do Mezanino.

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Repita os mesmos passos descritos anteriormente desta vez o desenho a ser salvo
está indicado pela linha tracejada 1.
Para salvar o desenho de arquitetura apenas com os elementos gráficos referentes ao
Mezanino, execute o comando “Arquivo – Salvar como”:
(1) Execute o comando “Arquivo” – “Salvar como”;
(2) Digite o nome do arquivo: <Arq-Mez>;
(3) Clique no botão “Salvar”.

O segundo desenho de arquitetura já está pronto. Feche o desenho "Arq-Mez.DWG"


clicando no canto superior direito do Editor Gráfico:

Repita estes mesmos procedimentos para salvar o desenho de arquitetura do


pavimento "Térreo" e nomeie o arquivo como "Arq-Fun indicado pelo desenho na
próxima pagina 1 ".

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7.2.2. Inserindo o desenho de arquitetura como referência


externa
Para inserir o desenho "Arq-Sup.DWG" como um desenho de referência no
modelador estrutural execute o comando "Modelo" – "Referências externas" ou clique

no botão . Aparecerá a janela "Desenhos de referências externas":

(1) Clique em "Inserir".

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Então será mostrada/visualizada a janela "Abrir". Execute a sequência de comandos


a seguir:

(1) Ative a visualização de "Arquivos do tipo": *.DWG;


(2) Abra na pasta X:\TQS\Proj-Epp\GERAIS;
(3) Clique no nome do arquivo "Arq-Sup.DWG" para que o desenho seja selecionado.
Observe que o desenho pode ser visualizado na janela gráfica inferior;
(4) Clique no botão "Abrir".

Note que o desenho de arquitetura aparecerá na lista de desenhos.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 67

(1) Clique no botão "Fechar".

Assim que a janela de referências externas for fechada, o desenho de arquitetura


será visualizado na janela gráfica principal do Modelador Estrutural. Observe que
todo o desenho de referência estará na cor cinza; isto é feito para facilitar o
lançamento estrutural.
Execute o comando "Exibir" – "Janela total" para que o desenho seja inteiramente
englobado na tela ou pressione o atalho <SHIFT+F8>:

Inicialmente, é preciso verificar se o desenho de arquitetura está em escala correta.


Neste exemplo, sabemos a priori que a espessura da parede lateral externa, junto à

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divisa é de 25 centímetros. Veja a seguir como aferir este dado e acertar a escala do
desenho.
Para fazer melhor a visualização, pode-se aproximar com zoom a região na qual será
medida a espessura da parede:

(1) Clique no comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos" ou tecle <F8>;


(2) Clique no primeiro ponto da janela;
(3) Clique no segundo ponto da janela.

Agora vamos medir o tamanho da parede:

(1) Clique no comando "Exibir" – "Listar" – "Distância" ou tecle <SHIFT+F9>;


(2) Clique para definir o primeiro ponto onde a distância será medida;
(3) Clique para definir o segundo ponto onde a distância será medida.

Como a captura automática está ativada, um pequeno


quadrado será mostrado, indicando o ponto que vai ser
selecionado. Isto facilita a determinação de pontos com o
auxílio do mouse.

Após a execução do comando, na janela de mensagens inferior será mostrada uma


lista de valores; observe que a distância Dy medida entre os dois pontos foi de 0.250:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 69

O Modelador Estrutural trabalha com a unidade centímetros. Como a distância real


é de 25 cm, será necessário acertar a escala do desenho de arquitetura. Para isto,
execute novamente o comando "Modelo" – "Referências externas" ou clique no botão

(1) Selecione o desenho de referência;


(2) Clique no botão "Atual";
(3) Clique no botão "Medir escala".

O desenho de arquitetura será visualizado com suas cores reais. Agora devemos
definir uma distância cujo valor seja conhecido, neste caso utilizaremos a espessura
da parede novamente:

(1) Clique no canto superior da parede para definir o primeiro ponto;


(2) Clique no canto inferior da parede para definir o segundo ponto.

Na janela de mensagens inferior, digite a distância real equivalente à distância


medida entre os dois pontos selecionados graficamente:

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(1) Digite o valor 25, na janela inferior de mensagens;


(2) Pressione a tecla <ENTER>.

A janela de referência aparecerá novamente já com a escala corrigida:

(1) Selecione o arquivo "Pavimento Superior - Modelo estrutural";


(2) Clique no botão "Atual";
(3) Clique no botão "Fechar".

Utilize novamente o comando "Exibir" – "Janela total" ou <SHIFT+F8> para que a


arquitetura seja inteiramente englobada na tela novamente.
Para dar sequência ao lançamento do edifício exemplo, deve-se inserir os demais
arquivos *.DWG correspondentes às arquiteturas dos demais pavimentos. Iremos
agora trabalhar com o pavimento "Mezanino". Para isto é necessário mudar do
pavimento "Superior" para o pavimento "Mezanino" utilizando o comando "Modelo" –

"Pavimento atual" ou o botão :

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 71

(1) Selecione o pavimento "Mezanino";


(2) Clique em "OK".

Agora repita os mesmos comandos mostrados anteriormente para inserir o arquivo


de arquitetura do pavimento "Mezanino". Este arquivo se encontra na pasta
C:\TQS\Proj-Epp\GERAIS\Arq-Mez.DWG.
Sequencialmente, insira o arquivo C:\TQS\Proj-Epp\GERAIS\Arq-Fun.DWG para
o pavimento "Fundação" e o arquivo C:\TQS\Proj-Epp\GERAIS\Arq-Sup.DWG
para os pavimentos "Cobertura" e "Ático".

Em cada pavimento, não se esqueça de acertar a escala dos


desenhos de referência após serem inseridos.

7.3. Definição dos Pilares no Pavimento Mezanino


A ilustração a seguir mostra como estarão dispostos os pilares no pavimento
Mezanino.

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O lançamento dos pilares poderia ser feito em qualquer um dos pavimentos, mas,
apenas de forma ilustrativa, iremos começar no pavimento Mezanino. Para isto torne
o pavimento "Mezanino" o atual, através do comando "Modelo" – "Pavimento Atual",

do botão ou ainda, através da barra de ferramentas:

(1) Clique na seta para abrir a lista de pavimentos;


(2) Selecione o pavimento "Mezanino".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 73

Através da caixa de seleção localizada na barra de


ferramentas, é possível mudar o pavimento em que você está
trabalhando a qualquer momento, sem sair do Modelador
Estrutural de forma rápida e prática.

Com o comando "Modelo" – "Referências externas" ou do botão , certifique-se que


o "Modelo estrutural" é o desenho atual, conforme a ilustração a seguir:

(1) Selecione o "Pavimento Mezanino – Modelo estrutural";


(2) Clique no botão "Atual";
(3) Clique no botão "Visível";
(4) Clique no botão "Fechar".

Para lançarmos o primeiro pilar, é melhor que, antes, a região do P1 esteja


aumentada. Para isso utilizaremos novamente o comando "Janela por 2 pontos":

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(1) Execute o comando "Exibir" – "Janela por dois pontos" ou <F8>;


(2) Clique no primeiro ponto da janela;
(3) Clique no segundo ponto da janela.

As ferramentas de lançamento são divididas por tipo de elemento estrutural: pilares,


vigas, lajes, fundações, elementos inclinados e pré-moldados. Para iniciarmos o
lançamento de pilares clique no botão localizado na barra de ferramentas principal:

Assim, a barra de ferramentas será atualizada, carregando os comandos relativos ao


lançamento de pilares.
Para definir a geometria do primeiro pilar P1, execute o comando "Pilares" – "Dados"
– "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou o botão :

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(1) Defina o número do pilar P1;


(2) Selecione a guia "Seção".

(1) Selecione seção: Em L;


(2) Defina a dimensão B1: 50;
(3) Defina a dimensão H1: 50;
(4) Defina a dimensão B2: 20;
(5) Defina a dimensão H2: 20;
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76 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(6) Escolha a posição de inserção: "Canto";


(7) Defina o canto de inserção: 4;
(8) Defina o ângulo de inserção: 180;
(9) Defina o revestimento: 2,5;
(10) Clique no botão "Inserir".

Após o comando ser acionado, note que a geometria do pilar fica junto ao cursor. Por
fim, posicione o pilar P1 utilizando a captura automática.

Para visualizar na tela onde um pilar nasce e morre, execute


comando "Modelo" – "Parâmetros de visualização", e ative o
item "Outros dados de pilares".

Vamos agora inserir o pilar P2 utilizando um ponto auxiliar de referência localizado


no P1. O primeiro passo a ser feito é definir os dados do P2, para isso utilizaremos
novamente o comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou
o botão :

(1) Defina o número do pilar P2;


(2) Selecione a guia "Seção".

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(1) Selecione a guia: "Retangular";


(2) Defina a dimensão B1: 65;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Defina o canto de inserção: 4;
(5) Defina o ângulo de inserção: 0;
(6) Defina o revestimento: 0;
(7) Clique no botão "Inserir".

Agora iremos posicionar o P2 a 5,405 m do P1. Para isso acionaremos o comando


<SHIFT+ENTER> escolhendo a opção "Ponto de Referência Auxiliar":

Clicaremos, com a captura automática ligada, em cima do ponto auxiliar mostrado


abaixo, que é o canto superior direito do P1:

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Acionaremos novamente o comando <SHIFT+ENTER> para definirmos onde será o


ponto final de inserção do P2 através do comando "Relativo ao último ponto":

Definiremos o deslocamento em X:

(1) Digite o valor de "DeltaX": 540,5.

Clicamos em "OK" e o P2 estará definido a 5,405 m do P1:

Definiremos o P3 da mesma maneira que definimos o P2, com uma única diferença, a
distância do P3 em relação ao P1 é de 11,975 m. Portanto na janela do deslocamento
cartesiano, que é acionada através do comando <SHIFT+ENTER> "Relativo ao último
ponto" definiremos 1197,5 cm:

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(1) Digite o valor de "DeltaX": 1197,5.

Com isso, teremos o P3 inserido. Se necessário utilize a tecla <F11> para afastar o
zoom da janela e poder observar o pilar P3:

Para lançarmos o P4 iremos espelhar o P1, acionando o comando "Modificar" –

"Espelhar" ou o botão . Primeiro clique no pilar a ser espelhado selecionando-o e


depois definiremos a linha de espelho através do comando <J> – "Ponto médio de
reta":

(1) Selecione o P1 que será espelhado;


(2) Acione o comando <J> – "Ponto médio de reta" e clique sobre a linha horizontal
entre os pilares P2 e P3;
(3) Ative o modo ortogonal com as teclas <SHIFT+F10>;
(4) Clique em um ponto qualquer abaixo do ponto anterior, para formarmos uma
"linha de espelhamento";
(5) Quando a janela de mensagens perguntar:

Apaga os elementos originais ? [N/S] <ENTER>


(6) Pressione a tecla <N> ou <ENTER> para que o P1 não seja apagado.

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Deste modo, espelhamos o P1 através de uma "linha de espelho" localizada bem no


meio de nossa planta de arquitetura. Note que automaticamente o número do pilar já
é o 4, pois seria o próximo a ser inserido:

Se necessário, utilize novamente os comandos <F11> ou "Exibir" – "Janela por 2


pontos" para visualizar o pilar P4.

Guarde estes três comandos pois você precisará utilizá-los


com muita frequência dentro Modelador Estrutural:
<F8> – Janela por 2 pontos
<F11> – Afastar zoom
<SHIFT-F8> – Zoom total

Para inserirmos o P5, utilizaremos um de seus cantos, mas primeiro vamos acionar o
comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais p/a próxima inserção" ou o botão ,
já demonstrado anteriormente:
■ Na pasta "Identificação":
(1) Defina o número do pilar P5.
(2) Selecione a guia "Seção".

■ Na pasta "Seção":
(1) Selecione seção: Retangular.
(2) Defina a dimensão B1: 50;
(3) Defina a dimensão H1: 20;
(4) Defina a posição de inserção: 4;
(5) Defina o ângulo de inserção: 0;
(6) Defina o revestimento: 0;
(7) Clique no botão "Inserir".

Agora clique no ponto indicado na figura a seguir:

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Definiremos agora o P6 com seção circular de diâmetro 40 cm. Primeiro acionamos o


botão e definiremos os dados do P6:

(1) Defina o número do pilar P6.


(2) Selecione a guia "Seção".

(1) Selecione seção: "Circular";


(2) Defina a dimensão B1: 40;
(3) Defina a posição de inserção: "Centro";
(4) Defina o ângulo de inserção: 0;

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(5) Defina o revestimento: 0;


(6) Clique no botão "Inserir".

Iremos utilizar novamente o comando "Ponto auxiliar", já demonstrado na inserção


dos pilares P2 e P3. O P6 será posicionado a 5,98 m do P5, para isso acionaremos o
comando <SHIFT+ENTER> escolhendo a opção "Ponto de Referência Auxiliar":

Clicaremos, com a captura automática ligada, em cima do ponto auxiliar mostrado


abaixo, o CG do P5, depois utilizaremos o comando <=> e colocaremos o deslocamento
em X:

(1) Clique no CG do pilar P5;


(2) Com o comando <SHIFT+ENTER> selecione "Relativo ao último ponto";
(3) Digite o valor de "Delta X": <598>;
(4) Clique em "OK".

O P7 será definido da mesma forma que o P6 só que o valor do deslocamento será de


12,55 m, ou seja, 1255 cm a partir do CG do P5.
O P8 será definido da mesma maneira que o P5, só que do lado oposto e com canto de
inserção (3).
Após a inserção do P8, vejamos abaixo os pilares que nós já inserimos (utilize o
comando "Exibir" – "Janela Total" ou <SHIFT+F8>):

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Agora nós iremos espelhar nossa primeira fileira de pilares (P1, P2, P3 e P4),
utilizando como "linha de espelho" o CG do P6 e do P7.
O primeiro passo a ser feito é acionarmos o comando de espelho: "Modificar" –

"Espelhar" ou . Aqui iremos utilizar a tecla <W>, que permite selecionar todos os
elementos dentro de uma janela, para ser utilizado por um comando:

(1) Posicione o cursor no primeiro ponto e aperte o botão <W>, definindo assim o
primeiro ponto da janela;
(2) Clique no segundo ponto.

Defini-se então a linha de espelho através dos seguintes comandos:

(1) Clique no CG do P6;


(2) Verifique se o modo ortogonal está ligado (se necessário,
aperte <SHIFT+F10> ligando o ortogonal);

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(3) Clique no CG do P7 definindo o final da linha de espelho.


(4) Quando a janela de mensagens perguntar:

Apaga os elementos originais ? [N/S] <ENTER>


(5) Pressione a tecla <ENTER>.

Com isso teremos espelhado os quatro pilares:

Um dos pilares espelhados, o P11, não está com suas dimensões corretas. Vamos
agora alterá-lo. Para isso, previamente, determinaremos qual é o "ponto fixo"3 desse

pilar através do comando "Pilares" – "Alterar" – "Ponto Fixo" ou o botão :

3"Ponto fixo" é um ponto do pilar que nunca sairá do lugar no caso de mudanças de seções ou
alterações em suas dimensões.

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(1) Clique sobre o CG do pilar P11 para definir o ponto fixo:

Agora podemos alterar o P11, de modo que o seu CG não se altere. Para editar os
dados de um pilar utilizamos o comando "Pilares" – "Alterar" – "Dados Gerais":

(1) Clique sobre o pilar P11 ou sobre seu título.

Automaticamente será apresentada a janela "Dados de pilares" onde a seção e outros


dados podem ser alterados.

(1) Selecione a guia "Seção";


(2) Defina o tipo de seção: Circular;
(3) Defina o diâmetro: 40;
(4) Clique no botão "OK".

Assim teremos definido o P11 com os dados corretos.

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O pilar P10 também não está com as suas dimensões corretas. Para alterá-las, fixe o
canto superior direito com "Ponto fixo", execute o comando "Pilares" – "Alterar" –
"Dados Gerais", selecione o pilar P10 e defina o valor de 50 cm para B1 e H1.
Uma vez que este pilar está fora de posição, devemos acertá-lo. Para isso, devemos
acionar o comando "Modificar" – "Mover" – "Mover Elemento" ou a tecla <F4> para
mover o pilar. Selecione o pilar, acione a tecla <A> e clique no canto superior direito
do pilar para definir o canto com "Ponto fixo" como ponto auxiliar e acione a tecla
<=>. Na janela "Entrada de deslocamento" defina a "Delta X" com o valor de -7,5cm.

Vamos inserir o primeiro dos quatro pilares inferiores de nossa planta, o do canto
esquerdo, abaixo do P9. Acesse o botão e defina os dados do P13:
■ Na pasta "Identificação":
(1) Defina o número do pilar: P13;
(2) Selecione a opção "Seção".

■ Na pasta "Seção":
(1) Selecione a seção: "Retangular";
(2) Defina a dimensão B1: 50;
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(3) Defina a dimensão H1: 20;


(4) Defina a posição de inserção: "Canto";
(5) Defina o canto: 1;
(6) Defina o ângulo de inserção: 0;
(7) Defina o revestimento: 2,5;
(8) Clique no botão "Inserir".

(1) Clique no canto inferior esquerdo da parede.

Agora faltam o P14, o P15 e o P16, que são retangulares com B1 = 50 e H1 = 20.
Iremos inseri-los da mesma maneira que inserimos o P2, utilizando como ponto de
referência o canto superior direito do P13. Os deslocamentos relativos serão: 5,48 m,
12,05 m e 16,45 m, respectivamente. Não se esqueça de redefinir antes o
revestimento igual a 0cm e o canto de inserção igual a 4.

Todos os pilares lançados até agora devem nascer no piso "Fundação" e morrer no
piso "Cobertura". Portanto iremos alterá-los, todos de uma vez, utilizando o comando
"Pilares" – "Alterar" – "Dados gerais":

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(1) Posicione o cursor no primeiro ponto e tecle <W>;


(2) Clique sobre o segundo ponto da janela.

Agora iremos seguir as indicações abaixo:

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(1) Acione a guia "Plantas/Seções";


(2) Selecione planta "Morre" para ser editada;
(3) Clique no botão "Editar".

(1) Selecione a planta "Cobertura";


(2) Clicar em "OK".

Por fim, clique em "OK" novamente na janela "Dados de pilares". Deste modo, todos
os pilares já lançados estão nascendo no pavimento "Fundação" e morrendo no
pavimento "Cobertura".

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Para terminarmos a inserção de pilares nesse pavimento, faltam apenas os quatro


pilares em volta da caixa de escada. Esses pilares têm uma característica diferente
de todos os outros já lançados: eles nascem no pavimento "Fundação" e morrem no
pavimento "Mezanino", para isso, acionaremos o comando "Pilares" – "Dados" –
"Dados atuais do pilar a inserir" ou o botão e definimos os dados do PE1:

(1) Defina o número do pilar: 201;


(2) Defina "Primeiro número" para renumeração: 201;
(3) Defina o "Título opcional": PE1;
(4) Escolha a opção "Não" em "Renumerável";
(5) Acione a guia "Seção".

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(1) Defina a posição de inserção: "Canto";


(2) Defina o canto: 2;
(3) Defina a dimensão B1 : 20;
(4) Defina a dimensão H1: 20;
(5) Defina o ângulo de inserção: 0;
(6) Defina o revestimento: 0;
(7) Acione a guia "Plantas/Seções".

(1) Selecione a "Última planta" para ser editada;


(2) Clique no botão "Editar".
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(1) Selecione a planta "Mezanino", onde o pilar irá morrer;


(2) Clique no botão "OK";

Agora clique no botão "Inserir":

Acione o comando <SHIFT+ENTER> e selecione o comando "Ponto de referência


auxiliar":

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Acione o comando <SHIFT+ENTER> novamente e escolha a opção relativa ao último


ponto <=>:

Defina o deslocamento em "DeltaY" : <2,5>

Com isso teremos o pilar PE1 definido. Agora iremos inserir os pilares PE2, PE3 e
PE4. Primeiramente, altere a posição de inserção para o centro. Para a inserção do
PE2, utilizaremos como ponto de referência auxiliar <A>, o centro do pilar PE1 e a
distância delta X <=> 209 cm até o centro do pilar PE2.
Para a inserção do PE3, utilizaremos como ponto de referência auxiliar <A>, o centro
do pilar PE1 e a distância delta Y <=> -280 cm até o centro do pilar PE3.
Da mesma forma que o PE2, vamos inserir o PE4, utilizando como ponto de
referência auxiliar <A>, o centro de PE3 e distância delta X <=> 209 cm. Veja abaixo
os quatro pilares já inseridos em planta e note que eles morrem num pavimento
diferente dos demais:

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Esses quatro novos pilares estão fora de ordem, em relação aos demais, porém não
precisam ser renumerados e, além disso, são "não renumeráveis". Para os outros
pilares, que são renumeráveis, podemos observar a alteração na numeração, para

isso vamos utilizar o comando "Modelo" – "Renumerar elementos" ou o botão :


Na janela "Renumeração de elementos", selecione as seguintes opções e clique no
botão "Renumerar":

(1) Selecione o tipo "Pilares";


(2) Selecione a opção "Todos";
(3) Digite o valor do primeiro pilar: 1;

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(4) Clique no botão "Renumerar".

Assim teremos todos os nossos pilares renumerados, mas temos um problema, o pilar
que deveria ser o P1 está sendo chamado de P3:

A renumeração é feita com base na posição dos textos dos títulos dos pilares. No
nosso exemplo o texto do primeiro pilar está localizado abaixo dos textos do P1 e P2,
o que fez com que ele fosse numerado como terceiro. Para consertarmos, basta mover
o texto do primeiro pilar (P3) através do comando <F4>, um pouco mais para cima,
no mesmo nível dos demais pilares localizados ao seu lado e renumerar novamente
todos os pilares:

(1) Aperte a tecla <F4> e clique no título do P3;


(2) Desloque o texto um pouco para cima;
(3) Acione novamente a renumeração dos pilares.

Isto pode acontecer com outros pilares. Neste caso é necessário mover o título do
pilar e renumerá-los novamente.
Com isso, está terminada a definição dos pilares no pavimento Mezanino. Veja
abaixo todos os pilares dispostos:

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Apesar do que fizemos anteriormente, a geometria correta dos pilares P14 e P15 é B1
= 65 cm. Assim como fizemos para o pilar P11, mantenha o canto inferior direito do
pilar P14 como ponto fixo e, para o pilar P15, mantenha o centro do pilar como ponto
fixo e altere a geometria deste pilares.
Isso termina o lançamento de pilares deste modelo. A seguir iremos lançar as vigas.

Utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo estrutural" ou o botão , para


salvarmos as alteração já feitas.

7.4. Verificando Consistência de Dados


É possível verificar se existem erros de consistência no seu pavimento. O Modelador
aponta para eles e emite uma descrição do que está ocorrendo.

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Execute o comando "Modelo" – "Consistência de dados" ou o botão para


verificarmos se houve algum erro no lançamento dos pilares:

Execute "A Verificação De Erros" sempre, ao invés de deixar


somente para o final do lançamento.

7.5. Definição das Vigas no Pavimento Mezanino


Após a definição de todos os pilares, faremos o lançamento das vigas.
Inicialmente iremos ativar a barra de ferramentas de vigas. Para isso, clicamos no
botão na barra de ferramentas principal:

Observe que a barra de ferramentas inferior foi alterada, agora contendo comandos
específicos para o lançamento de vigas.
Os dados de uma viga são divididos em sete categorias: Identificação, Inserção,
Seção/Carga, Modelo, Intersecções, Temper/Retração e Detalhamento, sendo
acessados pelo comando "Vigas" – "Dados" – "Dados atuais p/a próxima inserção" ou
acione utilizando o botão . Os dados de seção da viga incluem uma carga
distribuída em toda a extensão da viga.
A ilustração a seguir mostra como estarão dispostas as vigas no pavimento
"Mezanino".

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Para facilitar a inserção das vigas, é interessante desabilitar a visualização do


desenho de referência, execute o comando "Modelo" – "Referências externas":

(1) Clique sobre o arquivo com a arquitetura;


(2) Clique no botão "Visível", para desabilitar a visualização do desenho;
(3) Observe que o "X", na coluna "Visível" desaparece;
(4) Clique em "Fechar".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 99

Para definir os dados e lançar a primeira viga, inicialmente execute o comando


"Exibir" – "Janela por dois pontos" ou <F8> para aproximar com zoom, da região na
qual será posicionada a viga V201.
A viga V201 está apoiada sobre os pilares P1, P2, P3 e P4, porém seu lançamento
será realizado indicando apenas o ponto inicial (apoio P1) e o ponto final (apoio P4).
O programa automaticamente reconhecerá "P2" e "P3" como apoio.
Para iniciar o lançamento da viga V201, execute o comando "Vigas" - "Dados" -

"Dados atuais p/a próxima inserção" ou o botão :

(1) Defina o primeiro número: 201;


(2) Defina o número da viga: 201;
(3) Acione a guia "Inserção".

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100 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Defina o modo de inserção pela face esquerda da viga;


(2) Acione a guia "Seção/Cargas"

(1) Defina a largura da viga: 20;


(2) Defina a altura da viga: 40;
(3) Clique no botão "Carga distribuída em todos os vãos (tf/m)";
(4) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.90;
(5) Clique no botão "OK";
(6) Clique no botão "Inserir".

A janela de dados será fechada e os pontos inicial e final da viga serão solicitados:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 101

(1) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto inicial da viga;
(2) Clique com o botão esquerdo do mouse para definir o ponto final da viga.
(3) Clique o botão direito do mouse ou tecle <ENTER> para finalizar o comando.

Os pontos inicial e final das vigas podem estar dentro ou na


face dos pilares. Esta posição não influi para o
processamento posterior do edifício.
Observe que, quando uma viga se apóia em um pilar, é
apresentado um desenho de um triângulo indicando este
apoio.

A viga V202 tem as mesmas dimensões e cargas que a viga V201. Ela será inserida
entre os pilares P9 e P10. O único dado que iremos alterar será a inserção pela face
direita.
Execute o comando "Vigas" – "Dados" – "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou o

botão e altere o modo de inserção:

(1) Acione a guia "Inserção";


(2) Altere a face de inserção para a "Direita";
(3) Clique no botão "Inserir".

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102 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no ponto inferior direito do P9;


(2) Se o modo ortogonal estiver desligado, aperte e mantenha apertada a tecla
<SHIFT>;
(3) Clique na face esquerda do pilar P10;
(4) Solte a tecla <SHIFT>;
(5) Clique no botão direito do mouse ou tecle <ENTER> para finalizar o comando.

A tecla <SHIFT> faz com o que o modo ortogonal seja ligado


ou desligado temporariamente enquanto ela estiver
pressionada.

Agora vamos para a V203, que também tem a mesma dimensão, carga e modo de
inserção que a V202.
Essa viga será inserida entre os pilares P13 e P16. Para isso basta clicarmos no

botão "Vigas" – "Inserir" ou o botão , que o Modelador Estrutural


automaticamente utilizará as informações previamente definidas para a viga
anterior.

(1) Clique no canto inferior direito do P13;


(2) Clique no canto inferior esquerdo do P16;
(3) Clique no botão direito do mouse ou tecle <ENTER> para finalizar o comando.

Já inserimos todas as vigas horizontais do pavimento "Mezanino":

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 103

Agora vamos inserir as vigas verticais desse pavimento. A primeira viga a ser
inserida será a V204, entre os pilares P1 e P13, com os mesmos dados da viga

inserida anteriormente. Clique no botão :

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104 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

As duas próximas vigas a serem inseridas serão as vigas V205 e V206. Ambas
recebem cargas da escada, portanto precisaremos alterar os seus dados referentes às
cargas. Para isso temos duas opções:
■ A primeira opção seria acionar o comando ("Vigas" – "Dados" – "Dados atuais

p/a próxima inserção" ou o botão ) e alterar o valor da carga dentro da


guia "Seção/Cargas" dos dados da próxima viga a inserir;
■ A outra opção seria utilizar um atalho presente na barra de ferramentas. Ali
estão presentes todos os dados referentes às vigas de uma maneira mais
rápida de serem acessados. Iremos usar essa barra para alterarmos o valor da
carga:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 105

(1) Clique na caixa de texto referente à "Carga" da barra de ferramentas de vigas;


(2) Defina o novo valor da carga: 2.05;
(3) Clique no botão "OK".

Com isso, alteramos o valor da carga e agora já podemos inserir a viga 205, entre os

pilares PE1 e PE3, com o botão :

Para inserirmos a viga V206 precisaremos alterar a carga novamente, da mesma


maneira mostrada anteriormente. O novo valor será 1.85 tf/m.

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Com a carga alterada, vamos agora inserir a viga 206, entre os pilares P10 e P14:

Sempre mantenha a captura automática ligada. Ela auxilia,


com muita facilidade, a captura correta dos pontos.

Quando clicamos no primeiro ponto da viga e percebemos que


estamos inserindo-a pela face errada, clique no botão <F2>.
Isto irá alterar a face de inserção, alternando entre direita,
eixo e esquerda.

Podemos notar na figura anterior, o desenho de um "X" inserido no contorno feito


pelas vigas V202, V203, V204 e V205. Esse "X" indica que já é possível a inserção de
uma laje nesse contorno fechado.
Vamos agora inserir as vigas V207 e V208. Para inserirmos a viga V207 vamos ter

que alterar alguns dados. Utilize o botão :


■ Na aba "Identificação":
(1) Defina o número da próxima viga: 207;
(2) Acione a aba "Inserção";

■ Na aba "Inserção":
(3) Selecione a face de inserção: "Eixo";
(4) Acione a guia "Seção/Carga";

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 107

■ Na aba "Seção/Carga":
(5) Defina a largura da viga: 50;
(6) Defina a altura da viga: 40;
(7) Clique no botão "Cargas distribuídas em todos os vãos (tf/m)”;
(8) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.90;
(9) Clique no botão "OK";
(10) Clique no botão "Inserir".

Insira a viga V207 a partir do CG do pilar P11 e terminando no CG do pilar P3.


Posteriormente, é necessário prolongar esta viga até o pilar P15. Para isso, clique
<F6> no início da viga V207, próximo ao P11. Escolha a face do pilar P15 como a
nova posição (se necessário utilize a tecla <SHIFT> para ligar o modo ortogonal):

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Agora que já inserimos a viga V207, vamos ter que alterar a sua seção, pois a partir
do pilar 11 a altura muda para 35 cm. Para tanto, acionaremos o comando "Vigas" –
"Alterar" – "Dados de um Trecho":

(1) Clique no trecho entre o P7 e o P11;


(2) Acione a guia "Seção/Carga";
(3) Defina a nova altura da viga: <35>;
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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 109

(4) Clique em "OK" para confirmar a alteração.

Vamos repetir os mesmos passos para alterarmos também a seção do último trecho
da V207, entre os pilares P3 e P7, que também terá altura de 35 cm.
Agora que já redefinimos a seção de um trecho da viga V207, podemos lançar a V208.
Ela terá seção de 20/40, carga de 0.9 tf/m e deverá ser lançada pela face esquerda do
pilar P16 ao P4:

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Assim, terminamos o lançamento das vigas do pavimento "Mezanino". A partir de


agora iremos lançar as lajes. Utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo

estrutural" ou o botão , para salvarmos as alterações já feitas.

7.6. Definição das Lajes no Pavimento Mezanino


Lajes são inseridas dentro de contornos formados por vigas, pilares e fechamentos de
bordo. Estes contornos são detectados automaticamente pelo Modelador Estrutural,
e mostrados como um furo (um "X").

Para iniciarmos o lançamento das lajes, iremos ativar a barra de ferramentas de


lajes. Para isso, clicamos no botão na barra de ferramentas principal:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 111

Vamos ligar a nossa referência externa, ou seja, deixar o desenho de arquitetura


visível, para auxiliar na definição das lajes. O processo é o mesmo que utilizamos
para desligar a referência externa.
A nossa primeira laje a ser inserida, referente ao gradil ao lado da viga V207, não
está com o contorno definido. Para defini-la, acionaremos o comando "Lajes" –

"Apoios" – "Fechamento de bordo plano" ou o botão :


Vamos dar um zoom próximo à região do P11 e P15. Desta vez utilizaremos a tecla
<F8>:

(1) Posicione o cursor do mouse pouco longe do P11 e aperte a tecla <F8>;
(2) Clique no segundo ponto para definir a "janela do zoom";

Agora iremos definir o bordo livre:

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(1) Aperte a tecla <A>;


(2) Clique no canto inferior esquerdo da V207;
(3) Aperte tecla <=>. Em Delta Y, digite: 140,0;
(4) Se o modo ortogonal estiver desligado, ligue-o;
(5) Clique sobre a linha do desenho de referência;
(6) Janela total com as teclas <SHIFT+F8>.

Continuando o processo, definiremos uma nova janela por dois pontos, só que agora
próximo ao P3:

(1) Posicione o cursor próximo ao P3 e clique em <F8>;

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 113

(2) Clique no segundo ponto para definir a "janela de zoom";


(3) Clique no ponto final da linha do fechamento de bordo;
(4) Aperte <ENTER> para finalizar o comando.

A utilização do comando <F8> é simples e rápida: primeiro


posicione o cursor no ponto inicial da "janela de zoom",
aperte a tecla <F8> e escolha o segundo ponto da janela
clicando com o botão esquerdo do mouse.
Lembre-se disso: este comando será muito útil durante o
lançamento estrutural.

Com isso teremos definido o contorno da laje L1. Agora, vamos definir seus dados e
depois inseri-la.
Como no caso dos pilares e das vigas, primeiro é necessário definir os dados da laje.
Execute o comando "Lajes" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou o

botão , para definir a geometria e os principais carregamentos da laje L1:

(1) Defina o primeiro número 1;


(2) Defina número da laje: 1;
(3) Acione a guia "Seção/Carga".

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(1) Defina a espessura da laje: 12;


(2) Clique no botão "Alterar" carga distribuída;
(3) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.15;
(4) Defina o valor da carga acidental: 0.2;
(5) Clique no botão "OK";
(6) Acione a guia "Grelha".

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(1) Selecione "Sim" para discretizar a laje em grelha;


(2) Clique no botão "Inserir".

Assim que a janela de dados for fechada, aparecerá uma mensagem solicitando um
ponto sobre a laje. Clique num ponto qualquer dentro da abertura onde a laje será
inserida e na seqüência tecle <ENTER> para definir ângulo de zero graus para a laje,
isto é, para definir as direções principais como sendo horizontal e vertical.

A laje L2 tem a mesma espessura e mesmas cargas distribuídas por área. Sendo
assim, para inserir a laje L2 execute o comando "Lajes" – "Inserir" e clique em um
ponto dentro da abertura limitada pelas vigas V201, V207, V203 e V208:

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Para inserirmos a laje L3 precisaremos modificar alguns dados, já que ela possui

alguns valores diferentes. Para isso, clique no botão :

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(1) Defina o primeiro número: 3;


(2) Acione a guia "Seção/Cargas".

(1) Defina a espessura da laje: 10;


(2) Clique no botão "Alterar";
(3) Defina o valor da carga principal ou permanente: 0.75;
(4) Defina o valor da carga acidental: 0;
(5) Clique no botão "OK";
(6) Acione a guia "Grelha".

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(1) Selecione "Sim" para discretizar a laje em grelha;


(2) Clique "Inserir".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 119

Assim terminamos o lançamento das lajes do pavimento "Mezanino". Antes de


prosseguirmos, utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo estrutural" ou o botão

, para salvarmos as alterações já feitas.

7.7. Definição do Pavimento Fundação


Como já lançamos o pavimento "Mezanino" inteiro, passo a passo, os próximos
pavimentos, serão feitos de maneira mais rápida, com exceção de casos onde
utilizaremos comandos ou elementos novos. O primeiro comando a ser feito será
mudar do pavimento "Mezanino" para o pavimento "Fundação" através da barra de
ferramentas:

(1) Clique na seleção dos pavimentos;


(2) Selecione o pavimento "Fundação".

Mudar o pavimento através da barra de ferramentas torna o


processo mais rápido. A seu lado direito também podemos
alterar o piso em que estamos trabalhando, caso haja pisos
auxiliares definidos.

Note que todos os pilares já estão definidos.

7.7.1. Definição dos elementos de fundação


Antes de iniciarmos o lançamento da fundação, iremos ativar a barra de ferramentas
de fundações. Para isso clicamos no botão na barra de ferramentas principal:

Este item já está praticamente feito, pois todos os pilares lançados no pavimento
"Mezanino" nascem na "Fundação" (na base do edifício). Mas como iremos lançar
agora os blocos, precisaremos alterar as características da maioria desses pilares.
Agora eles passarão a nascer em outro pilar ou fundação. Os únicos pilares que não
terão alterações, por enquanto, serão o PE1, PE2, PE3 e PE4.
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Como só quatro pilares não vão ter suas características alteradas, optaremos pela
alteração somente dos pilares selecionados através do comando "Modificar" –
"Alterar" – "Elemento" ou clique em <F6>:

(1) Aperte a tecla <N> para alterarmos o modo de seleção para seleção múltipla;
(2) Selecione todos os pilares, exceto o PE1, PE2, PE3 e PE4;
(3) Aperte a tecla <ENTER> para encerrar a seleção;
(4) Acione a guia "Modelo";
(5) Clique na opção "Em pilar/bloco/sapata/tubulão”;
(6) Clique em "OK".

Agora que todos os nossos pilares nascentes em um bloco (elemento de fundação), já


estão marcados como nascendo em fundação, vamos definir nossos elementos de
fundação que serão blocos sobre estacas de 32 cm de diâmetro, cuja face superior
coincidirá com a face superior das vigas baldrames.
Veja na figura a seguir o resultado final do lançamento dos blocos sob os pilares:

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Para definir a geometria do primeiro elemento de fundação. Execute o comando


"Fundações" – "Dados" – "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou clique no botão

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(1) Defina o número do primeiro elemento de fundação: 1;


(2) Clique no botão "Próximo";
(3) Acione a guia "Seção".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 123

(1) Clique no botão "Dados de fundação";


(2) Selecione "Sim" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Leia com atenção a mensagem que é apresentada e depois clique em "OK";
(4) Defina as dimensões X: 50 e Y: 50;
(5) Na guia "Bloco", escolha a posição: "Dimensões do bloco";
(6) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(7) Escolha o número de estacas: 1;
(8) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(9) Clique no botão "OK".

Posteriormente, aparecerá uma janela com a seguinte mensagem:

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(9a) Clique "OK" mais uma vez. Posteriormente iremos acrescentar os coeficientes de
mola nos blocos de 1 e 2 estacas conforme o item 7.7.4. deste manual. Não altere
agora!
(10) Finalmente clique no botão "Inserir".
(11) Selecione o CG do P1, pois estamos inserindo o B1 pelo centro:

É possível identificar o CG do pilar ao aproximar o cursor à ele.

A utilização de pilares fictícios é necessária, pois a teoria de


cálculo das fundações do CAD/TQS® apenas permitem
pilares retangulares centrados no elemento de fundação.

O próximo bloco é um bloco sobre duas estacas, sendo assim repetimos a seqüência

anterior, alterando a geometria. Utilize o botão para entrarmos na janela de


edição de dados da fundação:
■ Na aba "Identificação":
(1) Confirme o número: 2;
(2) Selecione a opção "Seção".

■ Na aba "Seção":

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(1) Clique no botão "Dados de fundação";


(2) Selecione "Não" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Escolha a posição: "Entre eixos de estacas";
(4) Defina a altura do bloco ALT: 60;
(5) Escolha o número de estacas: 2;
(6) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(7) Clique no botão "OK";
(8) Finalmente clique no botão "Inserir".

Selecione o CG do P2, pois estamos inserindo o B2 pelo centro:

Na sequência defina os blocos B3 (2 estacas), B4 (1 estaca) e B5 (2 estacas) da mesma


maneira como foram definidos os blocos B2 (2 estacas) e B1 (1 estaca).
Agora, o bloco B6 será definido como um bloco sobre quatro estacas. Para isto, acione
a sequência de comandos: "Fundações" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima

inserção" ou clique no botão :


■ Na aba "Identificação":
(1) Confirme o número: 6;
(2) Selecione a opção "Seção";

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■ Na aba "Seção":

(1) Clique no botão "Dados de fundação";


(2) Selecione "Sim" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Defina as dimensões X: 50 e Y: 50;
(4) Defina a altura do bloco ALT: 80;
(5) Escolha o número de estacas: 4;
(6) Defina as dimensões, conforme a figura acima;
(7) Clique no botão "OK";
(8) Finalmente clique no botão "Inserir".

Selecione o CG do P6, pois estamos inserindo o B6 pelo centro:

Na seqüência defina os blocos B7 (4 estacas), B8 (2 estacas), B9 (2 estacas), B10 (4


estacas), B11 (4 estacas), B12 (2 estacas) da mesma maneira como foram definidos os
blocos B2 (2 estacas) e B6 (4 estacas). Lembrando que, nos blocos B9 e B12 os pilares
fictícios têm dimensões de X:50cm eY:50 cm.
Redobre a atenção para a definição do bloco B13, pois este bloco é um bloco de divisa,
comece confirmando os dados de fundação, acionando a seqüência de comandos:
"Fundações" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou clique no botão

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 127

■ Na aba "Identificação":
(1) Confirme o número: 13;
(2) Selecione a opção "Seção".

■ Na aba "Seção":
(1) Clique no botão "Dados de fundação";
(2) Selecione "Sim" para "Pilar fictício para cálculo";
(3) Defina as dimensões X: 50 e Y: 20;
(4) Escolha a posição: "Dimensões do bloco";
(5) Defina as dimensões conforme a figura a seguir;

(6) Escolha o número de estacas: 1;


(7) Defina as dimensões: Conforme a figura acima;
(8) Clique no botão "OK";
(9) Finalmente clique no botão "Inserir.

(10) Clique sequencialmente a tecla <F2> para fixar o ponto de inserção no bloco B13
no meio da face inferior;

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(11) Utilize a tecla <J> para a captura do ponto médio de uma linha;
(12) Clique na face inferior do pilar P13.

Na sequência defina os blocos B14 (2 estacas), B15 (2 estacas) e B16 (1 estaca), todos
estes junto à divisa, da mesma maneira como foi definido o bloco B13. Lembre-se
que, no bloco B14 e B15 o pilar fictício tem dimensões de X:65cm e Y:20 cm e para o
bloco B16 o pilar fictício tem dimensões de X:50cm e Y:20cm.
Para finalizar, da mesma forma que o bloco B1, insira o bloco B17 (1 estaca), que se
encontra junto à viga da escada. Os dados para este último bloco são:
■ Dimensões do pilar fictício X = 25 cm e Y = 25 cm.
■ DIMX = 65 cm / DIMY = 65 cm / ALT = 60 cm.
■ Diâmetro da estaca = 30 cm / ALTB = 5 cm / DISTF = 32,5 cm.
Na hora da inserção do bloco B17 selecione a opção de posição pelo centro e utilize o
“X” existente na planta de arquitetura como base para inserção:

(1) Clique no cento do X indicado.

7.7.2. Definição das vigas no pavimento fundação


Para iniciarmos o lançamento das vigas da fundação, primeiramente iremos ativar a
barra de ferramentas de vigas no menu principal:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 129

Para iniciar o lançamento da viga V101, entre os pilares P1 e P4, execute o comando

"Vigas" – "Dados" – "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou clique no botão :


■ Na aba "Identificação":
(1) Defina o primeiro número: 101;
(2) Defina o número da viga: 101;
(3) Clique na opção "Inserção".

■ Na aba "Inserção":
(1) Defina o modo de inserção pela face esquerda;
(2) Clique na opção "Seção/Cargas".

■ Na aba "Seção/Carga":
(1) Altere a largura da viga para: 20;
(2) Altere a altura da viga para: 40;
(3) Carga distribuída: 0.6;
(4) Selecione Ok;
(5) Clique no botão "Inserir".

O modelador estrutural armazena os dados de vigas


previamente inseridas na lista "Seções catalogadas".
Portanto, sempre que uma seção se alterar é só clicar 2x em
cima do seu título.

(1) Clique no canto superior direito do P1 com o <B1> para definir o ponto inicial da
viga;
(2) Clique no canto superior esquerdo do P4 com o <B1> para definir o ponto final da
viga;
(3) Clique o botão direito do mouse (ou <ENTER>) para finalizar o comando.

Seguem abaixo os dados das demais vigas:

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Viga Seção/Carga DFS Início/Fim


V101 20/40 c0.6 0 cm P1/P4
V102 20/40 c0 0 cm V114/V117
V103 20/60 c0.6 0 cm P9/P10
V104 20/40 c0.6 0 cm V115/P12
V105 20/40 c0 0 cm B17/V114
V106 20/40 c0.6 0 cm V115/V117
V107 20/60 c0.6 0 cm P13/P16
V108 20/60 c0.6 0 cm P13/P1
V109 20/40 c0 0 cm PE3/PE1
V110 30/60 c0 0 cm P14/P10
V111 20/40 c0 0 cm P6/P2
V112 20/40 c0 0 cm V107/B17
V113 20/40 c0.6 0 cm P15/P3
V114 20/40 c0.6 0 cm V107/V102
V115 20/60 c0.6 0 cm V107/v104
V116 20/60 c0.6 0 cm P16/P4

O primeiro vão das vigas 108, 113 e 116 tem seção 20/60 e 20/40 nos demais vãos.
Assim, os vãos terão que ser alterados através do comando "Vigas" – "Alterar" –
"Dados de um trecho".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 131

(1) Clique sobre o trecho a ser alterado (vão entre os blocos B5 e B9);

■ Na aba "Seção/Carga"
(2) Defina largura de 20;
(3) Defina altura de 40;

Faça o mesmo para as vigas:


■ V108, no trecho entre B5 e B1.
■ V113, nos trechos entre B11 e B7, B7 e B3.
■ V116, nos trechos entre B12 e B8, B8 e B4.
As vigas 102, 104, 105, 106, 112, 114 e 115, são vigas que se apóiam em uma ou mais
vigas, vamos mostrar mais de perto como essas vigas devem ser lançadas

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No caso de vigas que se apoiam em vigas, precisamos definir quem está apoiando em
quem. Para essa definição, após o lançamento de todas as vigas, utilizaremos o
comando "Vigas" – "Apoios" – "Definir todos os apoios de vigas" ou o botão :
Através desse comando, definiremos para todas as vigas qual apóia em qual; no caso
de cruzamento simples de vigas, aperte <ENTER>:

(1) Clique em 1, se a viga V102 se apoiar na V112.


(2) Clique em 2, se a viga V112 se apoiar na V102.

No nosso, faremos apenas o passo 1. Veja abaixo que o símbolo usado pelo Modelador
Estrutural para indicar que definimos a V102 apoiando na V113 é um pequeno
retângulo:

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Veja a seguir qual viga apoiará em qual, para o pavimento "Fundação":

Observe que, em um cruzamento de vigas, o retângulo ficará sempre orientado


perpendicularmente à viga a ser apoiada, ou seja, na direção da viga que apoiará a
outra.
Terminamos a definição do pavimento Fundação. Veja a seguir o pavimento inteiro
lançado:

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A definição de que viga apoia e qual é apoiada é uma etapa


importante dentro do Modelador Estrutural, o detalhamento
das vigas e das armaduras de suspensão é feito baseado
nesta informação. Caso tenha dúvida, verifique os esforços
no pórtico espacial, após o processamento e altere no
Modelador Estrutural.
Independente desta definição, os esforços serão sempre os
mesmos para as vigas, alterando apenas seus detalhamentos
e desenho.

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7.7.3. Acertando os modelos dos pilares PE1, PE2, PE3 e PE4


Acione o comando "Pilares" – "Alterar" – "Dados gerais" – clique em <N>, selecione os
pilares PE1, PE2, PE3 e PE4, aperte <ENTER> e defina que os mesmos nascem em
viga:

(1) Selecione a aba “Modelo”;


(2) Selecione a opção “Em viga”;
(3) Clique no botão “OK”.

Posteriormente defina que a viga V109 apóie nas vigas V103 e V107:

Os demais pilares nascem em blocos.

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7.7.4. Definição dos coeficientes de mola dos blocos


Os blocos de 1 e 2 estacas devem ser definidos com coeficientes de mola previamente
calculados com base nos dados de fundação.
Neste exemplo, estimou-se o valor dos coeficientes X e Y de 50 tf.m/rad para os blocos
de 1 estaca; já para os de 2 estacas o coeficiente em X foi de100 tf.m/rad e em Y de
50000 tf.m/rad (direção de maior inércia).
Para fazer esta alteração, acesse o comando "Fundações" – "Alterar dados gerais" –
clique em <N> e selecione os blocos de uma estaca, clique <ENTER> ao fim:

(1) Acesse a guia "Grelha/Pav";


(2) Na guia "Grelha" selecione a opção "Apoio elástico contínuo";
(3) Digite os valores de Coef. Mola X: 50 e Coef. Mola Y: 50;
(4) Acesse a guia "Pórtico".

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(1) Altere o modelo do "Coef. mola rotação X" e "Coef. mola rotação Y" para
"Elástico";
(2) Digite os valores de 50 e 50 nos dois campos;
(3) Clique no botão "OK".

Após isto, repita o processo para os blocos de 2 estacas, lembrando que os coeficientes
de mola de rotação são 100 para X e 50000 para Y.

A estimativa dos coeficientes de mola das fundações deve ser


feita de modo criterioso e cuidadoso pelo engenheiro.
Lembre-se que estes coeficientes devem simular a situação
real da interação solo-estrutura.

7.8. Salvando o seu Modelo Estrutural


Antes de continuarmos o lançamento da nossa estrutura, vamos salvar o que fizemos
até agora.
Para evitar a perda de todo o trabalho em caso de problemas no computador, é
recomendável salvar os dados do edifício com frequência. Isto é feito através do
comando "Arquivo" - "Salvar o modelo estrutural" ou clicando no botão .

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Este comando salva todos os pavimentos alterados, processando primeiro a


consistência de dados e gravando também outros arquivos para posterior
processamento pelo CAD/Formas.
Ao fechar o Modelador Estrutural, caso você não tenha salvado os dados em nenhum
momento, o Modelador irá emitir uma pergunta antes de o programa ser fechado.
Você poderá então, salvar tudo ou descartar todas as alterações efetuadas na sessão
(ou até o último salvamento).

7.9. Definição do Pavimento Superior


Vamos agora para o pavimento Superior:

(1) Na barra de ferramentas principal, altere o "Pavimento Atual" para Superior.

Podemos ver no pavimento superior que praticamente todos os pilares já estão


lançados, nos restando agora a definição das vigas.

7.9.1. Definição das vigas no pavimento superior


Para facilitar a inserção das vigas é interessante desabilitar a visualização do
desenho de referência, através do comando "Modelo" – "Referências externas".
Veja o pavimento já com todas as vigas lançadas:

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Seguem abaixo os dados de todas as vigas:

Viga Seção/Carga DFS Início/Fim


V301 20/40 c0.75 0 cm P1/P4
V302 20/60 c0.75 0 cm P5/P7
V303 20/40 c0.75 0 cm P9/P12
V304 20/40 c0.75 0 cm P13/P16
V305 20/40 c0.75 0 cm P13/P1
V306 50/40 c0 0 cm P10/P2
V307 20/40 c0 0 cm P14/P10
V308 50/40 c0 0 cm P15/P3
V309 20/40 c0.75 0 cm P16/P4
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7.9.2. Definição das lajes no pavimento superior


Segue abaixo o pavimento já com todas as lajes lançadas:

Todas as lajes serão maciças, discretizadas por grelha e sem nenhum rebaixo:

Laje Altura - Carga Grelha Contorno


L1 14 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V302/V305/V306
L2 14 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V302/V306/V308
L3 14 cm - 0.15/0.2 Sim V301/V303/V308/V309
L4 14 cm - 0.15/0.2 Sim V302/V303/V305/V306
L5 14 cm - 0.15/0.2 Sim V302/V303/V306/V308
L6 10 cm - 0.15/0.2 Sim V303/V304/V307/V308
L7 10 cm - 0.15/0.2 Sim V303/V304/V308/V309

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7.9.3. Definição dos pilares no pavimento superior


Como quase todos os pilares neste pavimento já estão inseridos em nosso modelo, só
precisaremos lançar um pilar, o PT1, que nasce nesse piso, na V302 e morre no
pavimento "Cobertura".
Primeiro, ligaremos o desenho de referências externas para nos auxiliar na inserção
desse pilar e depois acionaremos o comando "Pilares" – "Dados" – "Dados atuais p/ a
próxima inserção" ou o botão , na barra de ferramentas de pilares, onde
definiremos os dados do PT1:
■ Na aba "Identificação";
(1) Defina o primeiro número do pilar: 101;
(2) Clique no botão próximo;
(3) Digite o título opcional: PT1;
(4) Selecione não renumerável;
(5) Selecione a aba "Seção".

■ Na aba "Seção":
(1) Selecione seção: Retangular;
(2) Digite a dimensão B1: 20;
(3) Digite a dimensão H1: 20;
(4) Escolha a posição de inserção: Canto;
(5) Defina o canto de inserção: 4;
(6) Selecione a opção “Ponto médio seguido ao canto”;
(7) Defina o ângulo de inserção: 0;
(8) Digite o revestimento: 2.5;
(9) Acione a aba "Plantas/Seções".

■ Na aba "Plantas/Seções":
(1) Clique em (Morre) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar morre: Cobertura.
(2) Clique em (Nasce) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar nasce: Superior.
(3) Acione a aba "Modelo".

■ Na aba modelo:
(1) Selecione o pilar nasce em: Viga.
(2) Clique em "Inserir".

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Após finalizarmos o pavimento Superior, agora vamos passar para a Cobertura.

7.10. Definição do Pavimento Cobertura


No Modelador Estrutural, selecione o pavimento Cobertura:

7.10.1. Definição dos pilares no pavimento cobertura


Começaremos o pavimento Cobertura pelo lançamento dos pilares PT2, PT3, PT4 e
PT5. Esses pilares nascem em vigas deste pavimento e morrem no pavimento Ático.
A definição dos seus dados será igual à definição dos dados do PT1, definido no item
7.9.3.
Vamos lançar o PT2 como exemplo. Para isso, acione o comando: "Pilares" – "Dados"
– "Dados atuais p/ a próxima inserção" ou clique no botão :

■ Na aba "Identificação":
(1) Clique no botão próximo;
(2) Digite o título opcional: PT2;
(3) Selecione a opção "Não" renumerável;
(4) Acione a guia "Seção".

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■ Na aba "Seção":
(1) Selecione seção: Retangular;
(2) Digite a dimensão B1: 20;
(3) Digite a dimensão H1: 20;
(4) Selecione a posição de inserção: Canto;
(5) Defina o canto de inserção: 2 e desmarque a opção "Ponto médio seguido ao
canto";
(6) Digite o ângulo de inserção: 0;
(7) Digite o revestimento: 2,5;
(8) Acione a guia "Plantas/Seções".

(1) Clique em (Morre) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar morre: Última
planta.
(2) Clique em (Nasce) + "Editar" e defina o pavimento que o pilar nasce: Cobertura.
(3) Acione a aba "Modelo".

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(1) Selecione o pilar nasce em: Viga.


(2) Clique em "Inserir".

Com isso, o PT2 está inserido. O PT3 é semelhante ao PT2, para inseri-lo basta
mudarmos o canto de inserção ou acionar o comando através da tecla <F2>. O PT4 e
PT5, também têm os mesmos dados do PT2.
Veja abaixo os quatro pilares lançados, todos nascem em vigas e morrem no
pavimento de cima:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 145

7.10.2. Definição das vigas no pavimento cobertura


Como já temos todos os pilares lançados, segue abaixo os dados das vigas desse
pavimento:

Viga Seção/Carga DFS Início/Fim


V401 20/60 c0 0 cm P1/P4
V402 14/30 c0 0 cm V408/V409
V403 20/60 c0 0 cm P5/V408
V404 20/60 c0 0 cm PT1/P8
V405 20/60 c0 0 cm P9/P12
V406 20/60 c0 0 cm P13/P16
V407 20/60 c0 0 cm P13/P1
V408 20/60 c0 0 cm PT4/V401
V409 20/60 c0 0 cm PT5/V401
V410 20/60 c0 0 cm P16/P4

Veja o desenho com todas as vigas lançadas:

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Não se esqueça de definir as vigas que apóiam e as que


recebem. A seguir há o esquema de como deve ficar os apoios
dos cruzamentos das vigas.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 147

7.10.3. Definição do furo na viga V405


Para definirmos a geometria do furo na viga V405 utilize o comando "Vigas" –
"Furos" – "Dados atuais de furo em viga" ou clique no botão da barra de vigas.

(1) Digite o valor da largura: 15;


(2) Digite o valor do rebaixo: 40;
(3) Digite o valor da altura: 10;

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(4) Selecione a opção: "Retangular";


(5) Clique no botão "OK".

Para inserir o furo utilize o comando "Vigas" – "Furos" – "Inserir furo em viga" ou o
botão :

(1) Clique sobre o tramo da viga V405;


(2) Com o cursor sobre a face superior, aperte a tecla <J>.

Observe que o furo é inserido no meio do tramo da viga:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 149

7.10.4. Definição das lajes no pavimento Cobertura


Segue abaixo o pavimento já com todas as lajes lançadas:

Todas as lajes serão maciças, discretizadas por grelha e sem nenhum rebaixo:

Laje Altura - Carga Grelha


L1 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L2 9 cm - 0.10/0.05 Sim
L3 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L4 9 cm - 0.10/0.05 Sim
L5 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L6 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L7 12 cm - 0.10/0.05 Sim
L8 9 cm - 0.10/0.05 Sim
L9 12 cm - 0.10/0.05 Sim

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7.10.5. Definição do furo para alçapão


A Laje 9 possui um alçapão de 65 cm x 65 cm, para inserirmos esse furo em nossa
laje, ligaremos o desenho de referência desse pavimento e acionaremos o comando

"Lajes" – "Furos / Maciços" – "Recorte" ou o botão :


Agora é só clicar nos pontos que definirão o contorno desse furo, seguindo a
seqüência abaixo:

Assim terminamos o lançamento do pavimento Cobertura.

7.11. Definição do Pavimento Ático


Só nos resta agora o pavimento Ático. Como ele é muito simples, mostraremos
somente o seu esquema estrutural:

Note que as vigas comporão as paredes do reservatório e a laje lançada será o fundo
do reservatório. O carregamento gerado pela água que ocupará o reservatório será
lançado como "Cargas distribuídas em área delimitada" sobre o a laje L1, no capitulo
"Inserindo Cargas Adicionais".

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Dados de vigas:
■ Largura 14 (cm);
■ Altura 150 (cm).
Dados de laje:
■ Espessura 14 (cm);
■ Carga/ Sobrecarga 0,15/0,05 (tf/m²);
■ Rebaixo 136 cm
Note que a laje é maciça e discretizada por grelha e os pilares nascem no piso
Cobertura e morrem no Ático.

Os esforços laterais nas paredes do reservatório não serão


considerados, tornando-se necessário uma posterior
verificação nos esforços e detalhamento das vigas V501 a
V504.

7.12. Inserindo Cargas Adicionais


Além das cargas distribuídas nas vigas e nas lajes que já foram definidas durante o
lançamento dos mesmos, o Modelador Estrutural admite outros tipos de cargas
adicionais. Todos os comandos referentes a estas cargas são executados no menu
superior "Cargas" ou diretamente na barra de ferramentas "Cargas".
A barra de ferramentas cargas, em geral, está ativa dentro do Modelador Estrutural
após a instalação do CAD/TQS®. Se necessário, é possível ativar esta barra de
ferramentas através do comando "Editar" – "Barras de ferramentas..." e selecionar a
barra "Modelador Estrutural: Comandos de Cargas".

Utilize os comandos de "Cargas" para definir, por exemplo:


uma carga concentrada no meio de um vão de viga, uma
carga linear devido a uma parede no meio de uma laje ou
uma carga especial numa área delimitada. Para inserir uma
carga distribuída em toda a extensão de uma viga ou inserir
uma carga distribuída em toda a área de uma laje, defina-as
nas janelas de dados, como já foi mostrado nos itens
anteriores.

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Para exemplificar como é feito o lançamento de cargas adicionais, vamos inserir


algumas cargas devido às paredes de alvenaria e à caixa d’água. As primeiras serão
tratadas como cargas lineares e as outras como cargas distribuídas por áreas.
Retorne ao pavimento "Fundação", não se esquecendo de ativar a visualização do
desenho de referência - DWG da arquitetura.

Vamos inserir a carga devido à parede que fica somente sobre uma parte da viga
V102.
Execute o comando no menu superior "Cargas" – "Cargas distribuídas linearmente"

ou clique no botão . Na janela aberta, defina o valor da carga.

(1) Digite o valor da carga: 0,60;


(2) Clique no botão "OK".

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(1) Aperte a tecla de atalho <M> para definir um ponto médio;


(2) Selecione o primeiro ponto;
(3) Selecione o segundo ponto;
(4) Aperte a tecla de atalho <M> para definir um ponto médio;
(5) Selecione o primeiro ponto;
(6) Selecione o segundo ponto;
(7) Aperte <ENTER> para finalizar o comando.

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Altere o pavimento atual para o "Superior".

De agora em diante, as cargas lineares não serão inseridas passo a passo como nos
pavimentos anteriores. Defina cargas com o valor de 0,6tf/m nos locais indicados na
arquitetura, lembrando de não passar cargas sobre os pilares. Lembre-se que na
maioria das vigas já definimos carregamentos, portanto não é necessário inserir as
cargas de alvenaria para estes casos.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 155

Ative o pavimento "Atico".

Neste pavimento, vamos inserir algumas cargas distribuídas em área na laje "L1"
provocadas pela caixa d’água.
Execute o comando no menu superior "Menu Cargas" – "Cargas distribuídas em área

delimitada" ou clique no botão . Na janela aberta, defina o valor da carga.

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(1) Digite o valor da carga permanente: 0,05;


(2) Digite o valor da carga acidental: 0,50;
(3) Clique no botão "OK".

Depois, posicione a carga através de uma poligonal fechada, conforme mostra a


figura a seguir.

(1) Selecione o ponto 1;


(2) Selecione o ponto 2;

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(3) Selecione o ponto 3;


(4) Selecione o ponto 4;
(5) Aperte a tecla de atalho <C> para fechar a poligonal.

Com isso terminamos o lançamento das cargas do modelo. Por fim faltam apenas as
escadas para serem lançadas no Modelador Estrutural.
Neste momento pode-se sair do Modelador Estrutural, utilizando o comando
"Arquivo" – "Sair" ou ainda o botão , localizado no canto superior direito da
janela.

7.13. Lançamento de Escadas no Modelador

7.13.1. Restrição de versão


Dependendo a versão utilizada pelo usuário, elementos inclinados não poderão ser
utilizados. Neste caso, o lançamento de elementos inclinados dever ser ignorado e o
usuário deverá prosseguir para o item 7.16.

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7.13.2. Entendendo o exemplo


Neste edifício há duas escadas: uma que liga o pavimento "Fundação" ao pavimento
"Mezanino" e outra que liga o pavimento "Fundação" ao pavimento "Superior"
passando também pelo Pavimento Mezanino.
O edifício possui um pavimento "Fundação", um "Mezanino", um "Superior", uma
"Cobertura" e um "Ático". No pavimento "Superior", só há um patamar de saída e
não há um de chegada, pois se trata do último pavimento com escada.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 159

7.13.3. Editando os dados de edifício


Dentro do sistema ESCADAS-TQS a convenção adotada é que os elementos
inclinados nascem nos pisos superiores e terminam nos inferiores. Desta forma, os
pisos onde os elementos inclinados nascem são: Mezanino (para uma escada),
Superior (para outra escada). Primeiramente, é necessário indicar ao sistema que
existe um elemento inclinado nestes pavimentos.

Execute o comando "Arquivo" - "Edifício" – "Editar" ou o botão do Gerenciador.

(1) Acesse a guia "Pavimentos".

Inicialmente, iremos definir que o pavimento "Fundação" tem o modelo de "Grelha de


lajes planas". Isto se faz necessário, pois, como há elementos inclinados no edifício,
todos os pavimentos também devem receber o modelo estrutural de "Grelha de lajes
planas" ou "Grelha de lajes nervuradas".
Na aba "Pavimentos" definem-se quais pavimentos possuem elementos inclinados,
neste caso o "Mezanino" e o "Superior":

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(1) Clique sobre o pavimento "Mezanino";


(2) Defina a existência de elementos inclinados clicando sobre "Elemen.
inclinado/pisos auxiliares";
(3) Clique no botão Pisos Auxiliares;

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(1) Clique no botão "Novo";


(2) Digite o valor do rebaixo: 1,40;
(3) Clique no botão "OK";
(4) Clique novamente no botão "OK".

Para o Pavimento Superior:

(1) Selecione o pavimento "Superior";


(2) Defina a existência de elementos inclinados clicando sobre "Elemen.
inclinados/pisos auxiliares";
(3) Clique no botão "OK" para terminar a edição dos dados do edifício.

7.13.4. Elementos que formam escada


Escadas não são elementos isolados dentro do Modelador Estrutural, mas um
agrupamento de lajes e contornos. Uma escada é formada por um ou mais lances e
zero ou mais patamares. A planta de formas de um pavimento pode conter uma ou
mais escadas.
Tanto lances quanto patamares de escadas nada mais são do que lajes com algumas
propriedades diferentes. Para que o Modelador Estrutural reconheça os elementos
que pertencem a uma mesma "prumada" de escada, é necessário que estes elementos
possuam a mesma propriedade chamada de "Identificação" da escada, que aparece

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na guia "Identificação" na janela "Dados de escada" que pode ser executada através
dos comandos: “Inclinados – Escadas – Dados de escada” no Modelador Estrutural:

É muito importante identificar corretamente os lances e patamares de escadas para


que possam ser transferidos para o dimensionamento, detalhamento e desenho. A
falta ou erro de identificação desses elementos levará o sistema a não considerá-los
como uma estrutura contínua durante o dimensionamento/detalhamento, por
exemplo: no caso de um patamar, fará com que os ferros do lance não sejam
ancorados nele.

7.13.5. Lances de escadas


De volta ao modelador estrutural, execute o comando "Inclinados"–"Escadas"–"Dados

de escada" ou clique no botão :

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 163

Os dados de degraus (passo, espelho e ajuste inicial) não precisam ser fornecidos
numa etapa inicial. O espaço e desnível da escada são normalmente calculados pelo
programa depois da escada ser inserida na forma e editada. O que se faz usualmente
é inserir a laje definindo o seu contorno para depois editá-la e definir os valores
corretos dos degraus.
O botão "Visualizar" aciona uma calculadora que auxilia o cálculo do passo e espelho
ideal. Vamos mostrar como funciona no exemplo.

7.13.6. Acessando os elementos inclinados no modelador


Como o lançamento das vigas, pilares e lajes já foi efetuado, precisamos completar o
modelo estrutural fazendo o lançamento dos elementos inclinados, ou seja, as
escadas.

(1) Selecione o pavimento "Mezanino";


(2) Clique no botão do "CAD/Formas";

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(3) Selecione o item "Modelo – Estrutural" na caixa de lista localizada na barra de


ferramentas do Gerenciador;

(4) Clique no botão "Edição gráfica" - para iniciar o Modelador Estrutural.

Assim que o comando é executado, a janela do Modelador Estrutural será aberta. Os


elementos estruturais do pavimento Mezanino serão mostrados.

7.13.7. Inserindo a escada do Mezanino


Primeiro, iremos lançar a escada que começa no Superior e termina na Fundação,
passando pelo Mezanino – Escadas 1 e 2. Depois será lançada a escada que começa
no Mezanino e termina na Fundação – Escada 3.

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Os lances das escadas são apoiados em vigas inclinadas em suas laterais e em lajes
(patamares) em seus extremos. Inicialmente, vamos lançar os patamares da escada,
em seguida as vigas inclinadas e por último a escada.
Primeiramente, vamos acessar o pavimento Mezanino com o comando "Modelo" –
"Pavimento atual", ou através da barra de ferramentas principal:

Toda escada é definida pelos lances e seus respectivos patamares. Neste Exemplo
Proj-Epp, os patamares têm espessuras iguais às da laje no pavimento (h = 10 cm).

7.14. Inserindo Escada 1 e 2.


A escada E1 liga o pavimento "Fundação" ao pavimento "Mezanino". A escada E2
liga o pavimento "Mezanino" ao pavimento "Superior".

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7.14.1. Inserindo os patamares


Teremos o patamar L4 no piso auxiliar do "Mezanino" (1,40). A laje L3, no
"Mezanino" (0,00), recebe o lance de escada E3 e o patamar L4 recebe o lance de
escada E2. A laje L3, que é um patamar, já foi inserida.
Precisamos inserir fechamento de bordo para podermos inserir o patamar L4, que se
encontra no piso auxiliar do pavimento "Mezanino" (1,40 m). Selecione o piso auxiliar
do "Mezanino" (1,40m) na barra de ferramentas:

Insira as vigas V210, V211 e V212; todas as vigas nesta etapa terão dimensões de 20
cm de largura e 40 cm de altura.
Após isso, execute o comando "Lajes" – "Apoios" – "Fechamento de bordo plano" ou

clique no botão da barra de ferramentas de lajes:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 167

(1) Clique no canto superior esquerdo do PE4;


(2) Clique no canto inferior esquerdo do corrimão;
(3) Clique no canto superior esquerdo do corrimão;
(4) Clique no canto inferior esquerdo do PE2;
(5) Aperte a tecla <ENTER>.

Para iniciarmos o lançamento, iremos ativar a barra de ferramentas de elementos


inclinados. Para isso, clique no botão na barra de ferramentas principal:

Agora, para inserir patamar L4, utilize o comando "Inclinados" – "Escadas" – "Dados

de patamar" ou o clique no botão da barra de ferramentas de elementos


inclinados:

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(1) Verifique a numeração da laje;


(2) Altere a identificação do patamar para "Escada-1";
(3) Acione a guia "Seção/Carga".

(1) Digite a espessura da laje: 10;

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(2) Altere a carga sobre a laje para "Carga principal": 0.15 e "Carga variável": 0.20;
(3) Clique no botão "Inserir";
(4) Clique no centro do contorno formado e aperte tecla <ENTER>.

Assim como as lajes normais, um lance de escada precisa ter definido fechamentos
para todo seu contorno. No caso deste exemplo, precisamos inserir fechamento de
bordo inclinado.

7.14.2. Inserindo lance de escada


Antes de inserirmos o lance de escada, precisamos inserir fechamento de bordo
inclinado, para definirmos um contorno fechado. Para isso, acessamos o comando
"Inclinados" – "Lajes inclinadas" – "Fechamento de bordo inclinado" ou clique no

botão da barra de ferramentas de escadas.


Ao acionarmos este comando, uma janela é aberta para a definição do piso final do
fechamento de bordo:

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(1) Selecione o pavimento "Fundação";


(2) Clique no botão "OK".

(1) Clique no canto inferior esquerdo do PE2;


(2) Aperte tecla <ENTER> para que o pavimento atual mude para "Fundação";
(3) Clique no canto inferior direito do PE1;

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(4) Chame novamente o comando de inserir fechamento de bordo inclinado;


(5) Clique no ponto superior do lance;
(6) Aperte tecla <ENTER>; o pavimento atual muda para Fundação;
(7) Clique no ponto inferior do lance da escada.

Agora, vamos definir os dados de lance de escada através do comando "Inclinados" -

"Escadas" – "Dados de escada" ou clique no botão .

(1) Defina o número do lance: 1;


(2) Defina a identificação: "Escada-1";
(3) Acione a guia "Seção/Carga".

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(1) Digite a espessura da laje: 10;


(2) Altere a carga distribuída sobre a laje para "Carga principal": 0.15 e "Carga
variável": 0.20;
(3) Clique no botão "Inserir".

Aparecerá uma janela para definição do pavimento inferior do elemento inclinado:

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(1) Selecione no pavimento "Fundação";


(2) Clique no botão "OK".

(1) Clique sobre o elemento de contorno do piso superior (linha de fechamento do


patamar e sobre o PE2);
(2) Aperte tecla <ENTER>;
(3) Clique no primeiro elemento de contorno inclinado – Linha de fechamento de
bordo inclinado;
(4) Clique no segundo elemento de contorno inclinado – Linha de fechamento de
bordo inclinado;
(5) Aperte tecla <ENTER>, o pavimento atual mudará para a "Fundação";
(6) Clique no elemento de contorno do piso inferior – viga V108;
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(7) Aperte a tecla <ENTER>;


(8) Por fim posicione o título do lance E1 sobre um ponto interno ao lance;
(9) Aperte a tecla <ENTER>.

Agora, vamos alterar as dimensões dos elementos do lance; para isso, dê um duplo-
clique sobre o título do lance E1:

(1) Clique na guia "Seção/Carga";

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(2) Clique no botão "Visualizar".

Aparecerá a janela "Dimensões de uma escada". Nela é possível definir todos os


dados da geometria de uma escada: degraus, passos, etc.

(1) Clique no botão "Sugerir";


(2) Clique em "OK";
(3) Clique em "OK".

Observe que os degraus são desenhados no Modelador Estrutural e surge uma seta
"Desce" para facilitar a compreensão dos elementos lançados.

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Para inserir o lance E2 e o lance E3 é só seguirmos a mesma seqüência do lance E1.


A única diferença é que o lance E2 nasce na viga V205 no pavimento "Mezanino"
(0,00) e termina no piso auxiliar do "Mezanino" (1,40) e o lance E3 nasce no
pavimento "Superior" na viga V307 (neste caso o contorno superior é formado pela
V307 e pelo P10) e termina no pavimento "Mezanino" (0,00) na viga V205.
O lance de escada E2 pertence à Escada-1 (Identificação). O lance de escada E3
pertence à Escada-2 (Identificação).
■ Piso auxiliar do pavimento "Mezanino" (1,40):

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■ Pavimento "Mezanino" (0,0):

■ Pavimento "Superior":

7.15. Inserindo Escada 3


A Escada-3 liga o pavimento "Fundação" ao pavimento "Mezanino", mas com um
patamar no meio do lance. Os lances e o patamar são apoiados por apenas uma viga
lateral, ficando em balanço:

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7.15.1. Inserindo os pilaretes do patamar da escada


Inicialmente, iremos introduzir no nosso modelo os pilaretes que serviram de apoio
para o patamar da escada. Serão dois pilaretes com a posição já indicada na planta
de arquitetura.
Os pilares são pilares especiais, que nascem em um elemento do pavimento inferior e
morrem no piso auxiliar de um pavimento, onde são inseridos. Neste caso, os
pilaretes serão inseridos no piso auxiliar do pavimento "Mezanino". Para acessar o
piso auxiliar do "Mezanino" (1,40) utilize a barra de ferramentas principal:

(1) Clique no piso auxiliar "1.40".

Para inserir um pilarete, utilize o comando "Inclinados" – "Pilaretes" – "Dados atuais

do pilarete" ou o clique no botão da barra de ferramentas de elementos


inclinados:

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(1) Digite o número do pilarete: 205;


(2) Digite o título opcional: PE5;
(3) Clique sobre a aba "Seção".

(1) Digite a largura do pilar: 20;


(2) Digite a altura do pilar: 20;
(3) Clique na aba "Modelo".

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(1) Selecione a opção "Em viga";


(2) Clique no botão "Inserir".

Insira este pilar sobre a posição indicada na arquitetura:

(1) Insira o pilarete na posição indicada na arquitetura.

Agora repetimos o processo, com o pilarete PE6. Ele será inserido na posição a
direita do pilarete PE5:
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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 181

7.15.2. Inserindo trecho de viga reto de patamar da escada


No pavimento auxiliar do "Mezanino", vamos definir a seção e carga da viga através
do comando "Vigas" – "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou clique no

botão da barra de ferramentas de vigas.


■ Na aba "Seção/Carga":
(1) Clique na aba "Seção/Carga";
(2) Defina Largura da viga: 20;
(3) Defina Altura da viga: 40;
(4) Defina carga distribuída – Carga Principal: 0.20;
(5) Clique no botão "Inserir".

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(1) Clique no CG do pilar PE5;


(2) Clique no CG do pilar PE6;
(3) Aperte a tecla <ENTER>.

Agora, é necessário definir o contorno do patamar, definindo fechamento de bordo,


através do comando "Lajes" – "Apoios" – "Fechamento de bordo plano" ou o clique no

botão da barra de ferramentas de lajes.

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(1) Clique no canto superior esquerdo do PE5;


(2) Aperte a tecla <=> e utilize os deslocamentos DeltaX: -80 e DeltaY:0;
(3) Aperte a tecla <=> e utilize os deslocamentos DeltaX: 0 e DeltaY:-137.5;
(4) Clique no canto inferior esquerdo do PE6;
(5) Aperte a tecla <ENTER>.

7.15.3. Inserindo trecho de viga reto no pavimento fundação


No pavimento “fundação”, vamos definir a seção da viga através do comando "Vigas"

– "Dados" – "Dados atuais para a próxima inserção" ou clique no botão da barra


de ferramentas de vigas.
(1) Clique na aba "Seção/Carga";
(2) Defina Largura da viga: 20;
(3) Defina Altura da viga: 40;
(4) Clique no botão "Inserir".

(1) Clique no CG do pilar PE5;


(2) Clique no CG do pilar PE6;
(3) Aperte a tecla <ENTER>.

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184 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Agora podemos inserir o patamar da escada no piso auxiliar (1,40) do pavimento


Mezanino.

7.15.4. Inserindo patamares de escada


Vamos definir a seção e carga do patamar da escada com o comando "Inclinados" –

"Escadas" - "Dados de patamar" ou clique no botão da barra de ferramentas de


elementos inclinados.
■ Na aba "Identificação":
(1) Digite o número da laje do patamar: 5;
(2) No item identificação defina: Escada-3;
(3) Clique na aba "Seção/Carga".

■ Na aba "Seção/Carga":
(1) Clique na aba "Seção/Carga";
(2) Defina a espessura de patamar como 10 cm;
(3) Clique no botão "Alterar" em carga distribuída;
(4) Clique na guia "Alfanuméricas";
(5) Clique na opção "Escada", dentro de “Carga distribuída por área”;
(6) Clique no botão "OK" na janela "Definição de carregamentos";
(7) Clique no botão "Inserir";

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 185

(1) Clique dentro do contorno definido;


(2) Aperte a tecla <ENTER>.

O patamar fica assim:

7.15.5. Inserindo lance da escada


Selecione o piso "Mezanino" - "0,00". Antes de inserirmos o lance de escada, é
necessário definir o fechamento de bordo inclinado. Utilize o comando "Inclinados" –

"Lajes inclinadas" - "Fechamento de bordo inclinado" ou clique no botão .

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186 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Ao acionar o comando, aparecerá uma janela chamada "Pavimento inferior de apoio


do elemento 3D".

(1) Selecione o pavimento Mezanino;


(2) Clique em 1,40 em "Pisos Auxiliares";
(3) Clique no botão "OK".

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 187

(1) Clique no ponto mostrado na imagem anterior e aperte a tecla <ENTER>. O


pavimento atual mudará automaticamente para o piso auxiliar (1,40m) do
pavimento "Mezanino".

(2) Clique no ponto mostrado na imagem anterior.

Repita o mesmo procedimento para a outra face.


Com isso, finalizamos o fechamento de bordo inclinado

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188 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Agora, precisamos definir os dados do lance da escada. Isto é feito através do

comando "Inclinados" – "Escadas" – "Dados de escada" ou do botão da barra de


ferramentas de elementos inclinados:
■ Na aba "Identificação":
(1) Verifique o número do lance E4
(2) Verifique a identificação: Escada-3
(3) Clique na aba "Seção/Carga".

■ Na aba "Seção/Carga":
(1) Defina espessura 10 cm;
(2) Clique em "Inserir".

O comando, inicialmente, pede o pavimento inferior de apoio do lance da escada, que


neste caso é o piso auxiliar (1,40m) do pavimento "Mezanino".
■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":
(1) Clique no pavimento "Mezanino";
(2) Clique em 1,40 em "Pisos Auxiliares";
(3) Clique em "OK".

(1) Clique na viga V207;


(2) Aperte a tecla <ENTER>.

Agora precisamos definir os elementos de contorno inclinados.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 189

(1) Clique no bordo inclinado como o primeiro "elemento de contorno inclinado";


(2) Clique sobre o bordo inclinado como segundo "elemento de contorno inclinado";
(3) Aperte a tecla <ENTER>. O pavimento atual mudará automaticamente para o piso
Auxiliar (1,40m) do pavimento "Mezanino".

(1) Clique na V213 do patamar como "elemento do contorno do piso inferior";


(2) Clique no PE5 para o segundo "Elemento de contorno do piso inferior";
(3) Clique no PE6 para o terceiro "Elemento de contorno do piso inferior";
(4) Aperte a tecla <ENTER>.

Depois é necessário definir um ponto sobre a laje. Clique dentro do contorno que
acabamos de definir e aperte a tecla <ENTER>.
O desenho deverá ficar assim:

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190 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Acabamos de definir o lance E4. Vamos, agora, dimensionar os degraus de E4. Para
isto clique duas vezes sobre o título do lance. Na guia "Seção/Carga" vemos os dados
do degrau zerados, mas o espaço e desnível definidos. Podemos chamar a calculadora
clicando no botão "Visualizar":

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 191

(1) Clique no botão "Visualizar".

(1) Clique no botão "Sugerir", teremos os degraus dimensionados;


(2) Clique no botão "OK".

A seguir estão os desenhos dos degraus já definidos da escada E4:

Da mesma forma que fizemos para este lance, precisamos definir o outro lance desta
escada. Altere o pavimento atual para o piso auxiliar (1,40) do pavimento
"Mezanino".

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192 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Definiremos o fechamento de bordo inclinado, na face em balanço do lance. Utilize o


comando "Inclinados" – "Lajes inclinadas" - "Fechamento de bordo inclinado" ou o

botão :
■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":
(1) Clique em "Fundação";
(2) Clique em "0.00";
(3) Clique "OK".

(1) Clique no primeiro ponto, onde começa o fechamento de bordo inclinado;


(2) Aperte a tecla <ENTER> o pavimento atual automaticamente mudará para o
pavimento "Fundação";
(3) Clique no ponto final.
(4) Clique no primeiro ponto, onde começa o fechamento de bordo inclinado;

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 193

(5) Aperte a tecla <ENTER> o pavimento atual automaticamente mudará para o


pavimento "Fundação";
(6) Clique no ponto final.

Precisamos definir os dados de escada, através do comando "Inclinados" – "Escadas"

– "Dados de escada" ou clique no botão da barra de ferramentas de elementos


inclinados:
■ Na aba "Identificação":
(1) Verificar o número do lance E5;
(2) Verificar a identificação: Escada-3;
(3) Clique na aba "Seção/Carga".

■ Na aba "Seção/Carga":
(1) Defina espessura 10 cm;
(2) Clique "Inserir".

■ Na janela "Pavimento inferior de apoio do elemento 3D":


(1) Clique no pavimento "Fundação";
(2) Clique no "Piso auxiliar": "0.00";
(3) Clique em "OK".

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194 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na face do patamar, para o "elemento de contorno do piso superior";


(2) Aperte a tecla <ENTER>;
(3) Clique no fechamento de bordo inclinado como o primeiro "elemento do contorno
inclinado";
(4) Clique no fechamento de bordo inclinado como segundo "elemento do contorno
inclinado";
(5) Aperte a tecla <ENTER>, o piso atual mudará automaticamente para o pavimento
"Fundação";
(6) Clique na viga V112 para o primeiro "elemento de contorno do piso inferior";
(7) Clique no bloco de fundação B17 para o segundo "Elemento de contorno do piso
inferior";
(8) Aperte a tecla <ENTER>.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 195

Agora, é necessário definir um ponto sobre a laje. Clique em algum ponto, dentro do
contorno que acabamos de definir e, por fim, aperte a tecla <ENTER>.

Agora, vamos dimensionar os degraus. Dê um duplo-clique sobre o título do lance da


E5:
■ Na aba "Seção/Carga" – "Lance de escada":
(1) Clique na aba "Seção/Carga";
(2) Clique no botão "Visualizar".

■ Na janela "Dimensões de uma escada":


(1) Clique no botão "Sugerir";
(2) Clique em "OK".

A seguir, estão os degraus da escada E5 ajustados:

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196 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Por fim, salve o modelo já lançado. Utilize o comando "Arquivo" – "Salvar o modelo

estrutural" ou clique no botão .

7.16. Visualizando o Edifício em 3D


A visualização do edifício em 3D é um recurso auxiliar muito importante durante a
entrada de dados, pois possibilita uma verificação visual do posicionamento dos
elementos da estrutura.
É possível visualizar um pavimento ou vários em qualquer momento da entrada de
dados. Para a visualização 3D, o lançamento da estrutura não precisa estar
completo.
A chamada do programa de visualização do edifício em 3D é feita dentro do próprio
Modelador Estrutural. Execute o comando no menu superior "Modelo" –

"Visualização 3D" ou no botão .


Na janela aberta, defina quais pavimentos serão visualizados.

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 197

(1) Selecione o pavimento "Fundação" para pavimento inicial;


(2) Selecione o pavimento "Atico" para pavimento final;
(3) Clique no botão "OK".

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198 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

É possível movimentar-se pelo interior do edifício através de comandos localizados


na barra de ferramentas ou através de teclas de atalho.

As principais teclas de atalho para movimentação são listadas na tabela a seguir:

Tecla de atalho Função


<A> Aproximar
<Z> Afastar
Setas Direcionais Girar (cima / baixo / esquerda / direita)
<+> Subir
<-> Descer

Além da barra de ferramentas e das teclas de atalho, o mouse também pode ser
utilizado para movimentação no "Modelo 3D":

Mouse Função
Wheel Up Aproximar visão
Wheel Down Afastar visão
Apertar Whell Deslocar janela

Veja, por exemplo, a escada:

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DEFININDO OS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 199

Feche o visualizador 3D e retorne ao modelador.

7.17. Refazendo Intersecções


Como resultado das edições de vigas, pilares e lajes, o Modelador Estrutural passa a
maior parte do tempo atualizando intersecções entre vigas e pilares e reconhecendo
contorno de lajes. Normalmente, estas operações são feitas automaticamente.
Em caso de problemas ou de restauração de arquivos de dados que podem ter
intersecções não atualizadas use o comando "Arquivo" – "Refazer intersecções". Este
comando varre todas as vigas, pilares e lajes e refaz intersecções, cotagens e cortes.
Finalmente, finalizamos a entrada de dados do edifício Proj-Epp. Agora podemos
fechar o Modelador Estrutural. Para isto, utilize o comando "Arquivo" – "Fechar" ou
clique no botão no canto superior direito da janela.
Salve seus dados:

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200 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no botão "Sim".

Retornamos ao Gerenciador do CAD/TQS®. Em seguida, iremos efetuar o cálculo do


nosso edifício, acompanhando o próximo capítulo deste manual.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 201

8. CRITÉRIOS DE PROJETO
Antes de fazermos o processamento e detalhamento das armaduras, é necessário
decidirmos como estes devem ser feitos. O CAD/TQS® possui diversos critérios de
cálculo e dimensionamento que permitem ao engenheiro escolher o espaçamento das
barras da grelha, o cálculo de flexão composta normal nas lajes, o modelo de cálculo
de cortante nas vigas, etc. Enfim, cada detalhe do modo de cálculo pode ser alterado
pelo engenheiro estrutural.
É importantíssimo ressaltar que é responsabilidade do engenheiro determinar quais
critérios devem ser utilizados e quais não. Os critérios padrões do programa foram
adotados pela TQS Informática Ltda. por serem a favor da segurança e utilizados nos
projetos mais comuns.

A TQS Informática Ltda. não se responsabiliza pelos


critérios de projeto/cálculo utilizados no projeto estrutural de
um edifício calculado pelo CAD/TQS®, sendo de total
responsabilidade do engenheiro a definição e verificação
destes.

Inicialmente, iremos observar como os critérios de cálculo e desenho são guardados


dentro do CAD/TQS®, além do funcionamento de como abrir um conjunto de
critérios, associá-los a um pavimento ou a todo edifício, etc.
Posteriormente, iremos entrar nos critérios de dimensionamento e detalhamento do
exemplo que estamos seguindo. Iremos observar como acessar diretamente os
critérios e verificá-los. Serão acessados/verificados apenas um ou dois critérios de
cada subsistema do programa para que o engenheiro "aprenda o caminho". Os
demais critérios poderão ser acessados/verificados a qualquer momento, conforme
comece a se familiarizar com o sistema.

8.1. Critérios e Versões do CAD/TQS®


Dependendo da versão utilizada (EPP, EPP Plus, Plena, etc.) do CAD/TQS®, alguns
critérios não estarão disponíveis e não poderão ser editados. Neste manual procurou-
se comentar e editar apenas os critérios presentes em todas as versões do sistema.

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202 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Todas as telas e janelas apresentadas neste capítulo são


equivalentes às presentes na versão Plena do CAD/TQS®.
Para outra versão, estas janelas podem variar seu conteúdo.

8.2. Arquivos de Critérios


Os critérios de projeto são sempre agrupados de modo que critérios associados
estejam juntos durante a edição. Por exemplo, se quisermos desconsiderar o peso
próprio de vigas e lajes, estas opções estarão em um mesmo conjunto de critérios,
mas se quisermos alterar o modelo de cálculo de cisalhamento das vigas teremos que
acessar outro conjunto. Este tipo de divisão facilita a organização dos critérios.
Cada subsistema do CAD/TQS® possui alguns conjuntos de critérios associados. Por
exemplo: o CAD/Vigas possui um conjunto de critérios de projeto e um conjunto de
critérios de desenho; o CAD/Fundações possui um conjunto de critério para sapatas e
um para blocos, etc.
Cada um destes conjuntos de critérios é salvo em um único arquivo de dados. É
comum chamarmos estes conjuntos de "Arquivos de critérios", uma vez que eles
realmente representam um arquivo digital dentro das pastas do edifício.

Acostume-se com o termo "Arquivo de Critérios". Este é o


termo utilizado normalmente para nos referirmos aos
conjuntos de critérios.

8.2.1. Pasta Suporte


Agora que sabemos o que são os "arquivos de critérios" pode surgir uma dúvida: mas
de onde vêm os arquivos de critério padrões???
Quando é feita a instalação do CAD/TQS® pela primeira vez em um computador,
uma cópia dos arquivos de critérios padrões da TQS Informática Ltda. É gravada na
pasta X:\TQSW\SUPORTE. Toda vez que um edifício é criado, estes arquivos de
critérios são copiados para a pasta e sub-pastas do edifício.
Estes arquivos servem de base para que o engenheiro possa utilizar os critérios que
achar mais conveniente, bastando editar os critérios.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 203

É importante frisarmos novamente que a TQS Informática


Ltda. não se responsabiliza pelos critérios de projeto/cálculo
utilizados no projeto estrutural de um edifício calculado pelo
CAD/TQS®, sendo de total responsabilidade do engenheiro a
definição e verificação destes.

8.2.2. Hierarquia dos arquivos de critérios


Outra pergunta que pode surgir é: se eu tiver vários pavimentos diferentes, terei que
alterar os critérios de grelha de todos os pavimentos, um a um???
A resposta é: NÃO! É possível definir um único arquivo de critérios para todos os
pavimentos ou ainda diferentes arquivos para cada um dos pavimentos.
Toda vez que o CAD/TQS® tiver que acessar um arquivo de critérios, à procura de
algum valor para o processamento, ele fará uma procura baseada na seqüência
abaixo:

Pasta atual

Pasta do edifício

Pasta TQSW\SUPORTE

Por exemplo, durante o processamento da grelha do pavimento TERREO de um


edifício PREDIO1 (exemplo genérico), primeiramente será procurado o arquivo de
critérios de grelha dentro da pasta \TERREO do edifício. Se não for encontrado, o
arquivo será procurado dentro da pasta \PREDIO1. Se também não for encontrado,
o sistema usará o arquivo da pasta \TQSW\SUPORTE.
Para o caso do processamento das armaduras de pilares teremos a mesma situação:
primeiramente, será procurado o arquivo de critérios dentro da pasta \PILARES do
edifício; posteriormente, dentro da pasta \PREDIO1 e, por fim, dentro da pasta
\TQSW\SUPORTE.
Toda vez que o sistema tentar acessar um arquivo de critérios, a rotina de busca será
a mesma que a indicada acima.
Dentro do CAD/TQS® a nomenclatura utilizada para estes três níveis de pastas é a
seguinte:

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204 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Pasta atual Específico deste pavimento

Pasta do edifício Comum a todos os pavimentos

Comum a todos os projetos novos


Pasta TQSW\SUPORTE

8.2.3. Edição dos Arquivos de Critérios


Toda vez que tentamos acessar os critérios de algum dos subsistemas do CAD/TQS®
será exibida uma janela cujo nome é igual ao do arquivo de critérios. Por exemplo, ao
acessar os critérios de formas teremos:

Esta janela tem a função de determinar qual arquivo de critérios será editado: o da
pasta atual, da pasta do edifício ou da pasta \TQSW\SUPORTE. Além disso, ela
também indica qual o arquivo de critérios que está sendo utilizado pela pasta atual.
Esta janela apresenta exatamente as três opções acima:

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CRITÉRIOS DE PROJETO 205

O botão "Inicializar" é utilizado para que o arquivo de critérios seja criado ou


recriado, a partir do arquivo existente na pasta \TQSW\SUPORTE, na pasta
escolhida.
O botão "Eliminar" apaga o arquivo de critérios da pasta atual e faz com que o
sistema acesse o arquivo existente na pasta do edifício.

8.2.3.1. Exemplo de funcionamento


Para que este conceito de edição do arquivo de critérios fique mais claro, vamos
observar o exemplo abaixo.

(1) Clique no pavimento "Superior" na árvore do edifício;


(2) Ative o CAD/Formas;
(3) Acesse o comando "Editar" – "Critérios" – "Projeto".

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206 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

A janela de edição de critérios aparecerá. Nesta janela podemos observar as


seguintes informações:

(1) O pavimento "Superior" está utilizando critérios comuns à de todos os


pavimentos;
(2) O arquivo de critérios atual é o PARFOR.DAT, que se encontra na pasta do
edifício (C:\TQS\Proj-epp\);
(3) Aqui indicamos qual arquivo de critérios que iríamos editar caso clicássemos em
"OK", que neste caso é o "comum a todos os pavimentos";
(4) O caminho do arquivo a ser alterado é indicado aqui, que é igual ao atual do
pavimento.

Se quiséssemos que o pavimento "Superior" tivesse critérios diferentes dos demais


pavimentos, faríamos o seguinte:

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CRITÉRIOS DE PROJETO 207

(1) Clique no botão "Inicializar";


(2) Clique no botão "Sim".

Este comando faz com que uma cópia do arquivo de critérios "comum a todos os
pavimentos" seja criada na pasta do pavimento, fazendo com que este tenha um
arquivo de critérios "específico deste pavimento". Após isso a janela se altera:

(1) Observe que agora este pavimento tem um critério específico para ele;

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208 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(2) O caminho do arquivo de critérios deste pavimento se encontra dentro da pasta


do pavimento (X:\TQS\Proj-epp\Superior).

Para editar um dos três arquivos de critérios, basta selecionar qual e clicar no botão
"OK". Por exemplo, vamos editar o arquivo de critérios "comum a todos os
pavimentos":

(1) Selecione a opção "Comum a todos os pavimentos";


(2) Observe que o arquivo a ser editado é o que está na pasta do edifício e não do
pavimento;
(3) Clique no botão "OK".

A janela com os critérios de formas será aberta. Como este é apenas um exemplo de
utilização da janela de escolha/edição de arquivo de critérios, não iremos alterar
nenhum critério neste momento. Clique no botão "OK" desta nova janela.
Posteriormente iremos apresentar como é feita a alteração de alguns critérios de
projeto.

8.2.4. Instalação de novas versões


Ao instalarmos uma nova versão do CAD/TQS®, os arquivos de critérios presentes na
pasta \TQSW\SUPORTE não são alterados, sempre mantendo a versão que lá está.
Desta forma, é possível que os arquivos que já foram editados pelo engenheiro sejam
mantidos, não sendo necessário refazer todas as alterações novamente.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 209

8.3. Critérios de Formas


Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Formas (clique no botão
) clique (1) Critérios depois em (2) Projeto. Na janela que aparece clique no botão
"OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).

Este arquivo de critérios está dividido em diferentes categorias, que controlam, entre
outros itens, o tratamento dos dados lançados pelo CAD/TQS® no momento de
montar os modelos de análise de esforços. Dependendo da versão utilizada, nem
todos os critérios estarão ativos e disponíveis.
Para maiores informações acesse o manual ‘CAD/Formas – Critérios de Projeto’.
Para sairmos do arquivo, clique em fechar.

8.4. Critérios de Grelha do Pavimento


Os critérios de grelha dos pavimentos são divididos em dois tipos:
■ Critérios gerais: utilizado para definir critérios comuns a todos os tipos de
lajes, características de inércia das vigas, etc.);
■ Critérios por tipo de laje: específico para cada tipo de laje (nervurada,
treliçada, etc.).
Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o Grelha-TQS (clique no botão
, na aba "Sistemas depois em (1) critérios").

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210 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(2) Critérios gerais: Estes critérios estão ligados a características gerais adotadas por
todos os modelos, independente do tipo de laje utilizada. Na janela que aparece
clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).
(3) Critérios de Lajes Planas: Neste arquivo de critérios definimos características de
como o modelo de grelha será gerado para lajes maciças, podendo definir os valores
mínimos para discretização, características dos apoios, plastificações e da malha de
barras. Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada
anteriormente).

8.5. Critérios de Pórtico Espacial


Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o Pórtico-TQS (clique no botão
, na aba "Sistemas"), clique em (1) Critérios depois em (2) Critérios Gerais. Na
janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).

Neste arquivo de critérios, definimos todos os critérios utilizados na modelagem do


pórtico espacial da estrutura. Podemos observar acima que há critérios para os
elementos estruturais, modelos no estado limite último (ELU) e estado limite de
serviço (ELS), estabilidade global, etc.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 211

Para obter mais detalhes sobre os critérios de cálculo do pórtico espacial acesse o
manual ‘Pórtico-TQS – Critérios de Projeto’.

8.6. Critérios de Lajes


Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Lajes (clique no botão
, na aba "Sistemas"), clique em (1) Critérios depois em (2) "Grelhas/Elementos
Finitos" finalmente em clique em (3) Projeto". Na janela que aparece clique no botão
"OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).

Neste arquivo de critérios definimos todos os critérios utilizados no


dimensionamento e detalhamento das lajes. Dentre os critérios que devem ser
observados no arquivo de critérios de lajes, devemos analisar as tabelas de
alojamento de armaduras e os critérios de homogeneização das faixas de esforços.
Principalmente para as lajes, o conhecimento sobre seus critérios, auxilia muito para
que o detalhamento seja feito de acordo com os critérios do engenheiro, diminuindo o
trabalho posterior de edição dos desenhos.

8.7. Critérios de Vigas


Para acessar este arquivo de critérios devemos ativar o CAD/Vigas (clique no botão
, na aba "Sistemas"), clique em (1) Critérios. Na janela que aparecer, clique no
botão "OK" (esta janela já foi explicada anteriormente).

Neste arquivo de critérios, definimos todos os critérios utilizados para o


dimensionamento e detalhamento das vigas do edifício.

8.8. Critério de Pilares


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212 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Para acessar este arquivo de critérios, devemos ativar o CAD/Pilar (clique no botão
, na aba "Sistemas") e clicar em (1) Critérios em seguida clicar em (2) Projeto".
Na janela que aparece clique no botão "OK" (esta janela já foi explicada
anteriormente).

8.9. Critério de Fundações


Para acessar este arquivo de critérios, devemos ativar o CAD/Fundações (clique no
botão , na aba "Sistemas") e clique (1) Critérios.

Como o CAD/Fundações trabalha com sapatas e blocos sobre estacas, existem dois
arquivos de critérios para serem verificados. Em geral, como um edifício utiliza
apenas um tipo de fundação, o engenheiro precisa alterar o arquivo equivalente ao
tipo de fundação de seu edifício.
(2) Critérios de sapatas: Apesar do nosso exemplo não utilizar sapatas como
elementos de fundação, mostramos o caminho para sua edição..
Dentro dos critérios de sapatas o item mais importante a ser editado é a tensão
admissível do solo.
(3) Critérios de blocos sobre estacas: Como nosso exemplo está utilizando blocos
sobre estacas como elementos de fundação, vamos analisar os critérios de cálculo que
serão utilizados durante o dimensionamento e detalhamento.
Dentro dos critérios de blocos sobre estacas é possível verificar quais configurações
de armaduras serão utilizadas no detalhamento.

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CRITÉRIOS DE PROJETO 213

8.10. Critério de Escadas


Por fim, iremos verificar os critérios utilizados no dimensionamento e detalhamento
das escadas. Primeiramente devemos ativar o Escadas-TQS (clique no botão , na
aba "Sistemas") e clique (1) Critérios em seguida clique (2) Projeto.

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214 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 215

9. CALCULANDO O EDIFÍCIO
Uma vez lançados os dados4 de todos os pavimentos no Modelador Estrutural e
verificado os critérios de projeto que serão utilizados durante o cálculo, vamos agora
calcular o edifício, isto é, obter os esforços solicitantes nos elementos (vigas, pilares e
lajes), dimensioná-los e detalhá-los.
É importante neste momento, esclarecer que o projeto utilizado neste exemplo tem
apenas função didática, ou seja, esta não é uma obra a ser executada, portanto
poderão ser constatados alguns casos de super dimensionamento de algumas peças
em função de suas geometrias, carregamentos e disposições geométricas em forma.

Para as versões mais básicas do CAD/TQS®, o processamento


global é a única opção existente para calcularmos o edifício.
Para as versões UNIPRO e PLENA existe a opção de
processarmos separadamente cada um dos pavimentos e,
posteriormente, o pórtico espacial. Para maiores detalhes
leia o Manual III - Análise Estrutural.

9.1. Processamento Global


É possível calcular todo o edifício através de um único comando, chamado de
"Processamento Global". Basicamente, o processamento do edifício pode ser feito por
dois métodos:
■ Apenas esforços: apenas os modelos do pavimento e do pórtico são
processados;
■ Completo: com esforços, dimensionamento e detalhamento;
Para ambos os casos, ative o sistema CAD/Formas e execute o comando "Processar" –
"Processamento global" ou ainda clique no da barra de ferramentas do
Gerenciador.

4 Caso não tenha feito o lançamento completo dos elementos estruturais dentro do Modelador
Estrutural, restaure o arquivo \\TQSW\USUARIO\TESTE\Proj-Epp.TQS, utilizando os
comandos descritos no capítulo "22. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR".

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216 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Para os usuários que forem fazer a análise de interação solo-


estrutura deste exemplo, utilizem o "Processamento apenas
de esforços" para o edifício.
Para os usuários que não querem fazer a análise de interação
solo-estrutura, utilizem o "Processamento completo".

9.1.1. Processamento apenas de esforços


Em uma etapa preliminar do projeto, onde o engenheiro precisa que apenas os
esforços, parâmetros de instabilidade, etc. sejam calculados, é possível definir ao
CAD/TQS® que isso seja feito. Uma das vantagens em se processar inicialmente
apenas os esforços é o tempo gasto com o processamento que será menor.
O processamento de esforços também é utilizado quando estamos trabalhando com o
Sistema de Interação Solo-Estrutura, que será visto mais a frente.

Para os usuários que irão fazer o exemplo com o SISES


(discretização da fundação) pode-se fazer este processamento
ao invés do completo.

Para processar apenas os esforços utilize as opções abaixo:

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 217

(1) Selecione a opção "Extração gráfica e processamento" das formas;


(2) Marque a opção "Desenhar plantas de formas";
(3) Selecione a opção "Não processar" das lajes;
(4) Selecione a opção "Somente esforços" das vigas;
(5) Selecione a opção "Não processar" das fundações;
(6) Selecione a opção "Não processar" dos pilares;
(7) Clique no botão "OK".

9.1.2. Processamento completo


O processamento completo permite que todo o edifício seja calculado, com esforços,
dimensionamento e detalhamento dos elementos estruturais. Este processamento,
em geral, deve ser utilizado quando o engenheiro já tem a estrutura validada e
definitiva, com parâmetros de estabilidade global coerentes e deslocamentos não
excessivos.
Ou seja, é interessante que o engenheiro processe apenas os esforços da estrutura
pelo menos uma vez e a analise, antes de fazer o processamento completo.
Para o "Processamento Completo", vamos definir os itens que serão processados:

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218 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Selecione a opção "Extração gráfica e processamento das formas";


(2) Marque a opção "Desenhar planta de formas";
(3) Selecione a opção "Esforços e desenho" das lajes;
(4) Selecione a opção "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das vigas;
(5) Selecione a opção "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das fundações;
(6) Selecione a opção "Gravação de geometria e cargas verticais" e
"Dimensionamento, detalhamento e desenho" de pilares;
(7) Marque a opção "Dimensionamento, detalhamento e desenho" de escada;
(8) Marque a opção "Forçar reprocessamento";
(9) Clique no botão "OK".

9.1.3. Evolução do processamento


Após iniciar o processamento global, é possível acompanhar a evolução de todas as
etapas de cálculo na janela de mensagens inferior.

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 219

Em caso de erro durante o processamento, é possível


observar na janela de mensagens inferior em que etapa o
erro ocorreu, facilitando a procura pelo motivo do erro e seu
tratamento.

9.2. Visualização de Erros


Após a finalização do "Processamento global", é possível verificar quais os erros que
ocorreram durante os cálculos e detalhamentos.

O Visualizador de Erros não apresenta exclusivamente


‘erros’, mas também ‘avisos gerais’ sobre como os elementos
foram tratados, dimensões mínimas, etc. É sempre
importante para o engenheiro verificar se estes avisos
deveriam aparecer de fato ou representam um ‘erro’ real.

Para isto, execute o comando "Visualizar" – "Avisos e erros" no Gerenciador ou clique

diretamente sobre o botão (na aba "Edifício"), da barra de ferramentas do


Gerenciador. A janela do "Visualizador de Erros" aparecerá:

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220 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Na janela aberta, todos os erros são listados e divididos de acordo com o subsistema
em que ocorreu o erro. Para isto, há uma árvore do edifício nesta janela que permite
o acesso aos erros de um determinado pavimento, pasta, etc.:

Há ainda a opção de acessar os erros de um determinado subsistema através da


barra de ferramentas. Observe os subsistemas na barra superior:

(1) Todos;
(2) CAD/Formas;

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CALCULANDO O EDIFÍCIO 221

(3) Grelha-TQS;
(4) Pórtico-TQS;
(5) CAD/Pilar;
(6) CAD/Lajes;
(7) CAD/Vigas;
(8) CAD/Fundações;
(9) AGC/DP;
(10) CAD/Alvest;
(11) SISES;
(12) PREO.

Os avisos/erros são divididos em 3 categorias: leve (aviso), médio e grave. Para filtrar
somente erros de classificação médio e grave, você pode configurar os parâmetros de
visualização. Clique no botão da barra de ferramentas como indicado na figura a
seguir.

(1) Clique para desativar a visualização dos erros de classificação "Leve, Aviso".

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222 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(2) Clique no botão "OK".

Feche o Visualizador de Erros e retorne ao Gerenciador.

Os erros ‘graves’ apresentam situação para as quais a


estrutura tem problemas de instabilidade ou colapso. É
MUITO IMPORTANTE que o engenheiro verifique com
cuidado os ‘erros graves’ e os trate de maneira rigorosa.

Os erros graves listados após o processamento do modelo referem-se às seguintes


situações:
Pilar(es) especial(is) em Bloco de fundação - pilar fictício lançado no bloco de
fundação. A utilização de pilares fictícios é necessária, pois a teoria de cálculo das
fundações do CAD/TQS® apenas permitem pilares retangulares centrados no
elemento de fundação.

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RESUMO ESTRUTURAL 223

10. RESUMO ESTRUTURAL


O Resumo Estrutural é um relatório final de processamento que é apresentado ao
engenheiro após o processamento do edifício. Nele, são discretizados uma série de
valores de referência e informações essenciais para verificação geral do edifício.

O Resumo Estrutural é o principal relatório existente no


CAD/TQS®. Ele é um "diagnóstico" geral da estrutura e deve
ser sempre consultado e verificado após o processamento da
estrutura.

Para gerar este relatório, entre em "Edifício" – "Listagens de Projeto" – "Resumo

Estrutural" ou clique no botão :

10.1. Informações do Resumo Estrutural


As informações são divididas em 12 itens:
■ Dados do edifício;
■ Parâmetros de durabilidade;

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224 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

■ Modelo estrutural;
■ Ações e combinações;
■ Estabilidade global;
■ Comportamento em serviço – ELS;
■ Parâmetros qualitativos;
■ Parâmetros quantitativos;
■ Dimensionamento de armaduras;
■ Verificação em incêndio;
■ Consumo e estimativa de custo;
■ Avisos e erros.

10.2. Verificações Fundamentais


Após todo processamento, alguns itens devem ser obrigatoriamente verificados pelo
engenheiro responsável pelo projeto estrutural. Entre estes itens podemos citar os
parâmetros de estabilidade global, análise a conforto dinâmico dos pavimentos e do
edifício entre outros.
A seguir iremos analisar rapidamente alguns destes itens, de modo que o usuário se
acostume a utiliza-los na avaliação do edifício.

A avaliação estrutural, através do Resumo Estrutural, deve


se tornar um procedimento padrão para a utilização do
sistema. Através dele, o usuário pode obter, de forma rápida
e centralizada, parâmetros qualitativos sobre o
comportamento estrutural do modelo, sem que seja
necessário acessar diversos resultados em diferentes
relatórios.

Para todos os valores que iremos analisar nos próximos itens, são apresentados os
valores máximos de cada item. Também é dada a opção de acessar os relatórios
completos.

10.2.1. Parâmetro de estabilidade global


Inicialmente iremos avaliar o parâmetro de estabilidade global do edifício. Na região
"Estabilidade global" iremos encontrar os valores máximos apresentados pelo modelo
em análise:

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RESUMO ESTRUTURAL 225

Também são apresentados os valores limites e de classificação da estrutura, de modo


que o engenheiro responsável possa analisar adequadamente a estrutura.

10.2.2. Comportamento em serviço


Iremos analisar agora os valores apresentados pelo modelo em relação a análise em
serviço da estrutura. Três itens serão avaliados:
■ Deslocamento horizontal do modelo global;
■ Conforto perante ação de vento do modelo global;
■ Flecha nos pavimentos.
Todos estes itens são apresentados na região "Comportamento em Serviço - ELS"

10.2.2.1. Deslocamento horizontal


Os deslocamentos horizontais máximos no topo do edifício e entre pavimentos são
apresentados no relatório. Também são apresentados os valores limites definidos no
arquivo de critérios do usuário. Caso os valores limite sejam ultrapassados, uma
mensagem será apresentada, indicando esta situação:

10.2.2.2. Conforto perante ação de vento

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226 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

As acelerações à qual a estrutura estará sujeita devido a ação do vento são


apresentadas na tabela "Conforto perante a ação do vento":

Os valores de aceleração para as duas direções da estrutura são apresentados.


Também é apresentada uma classificação qualitativa indicando o nível de percepção
humana para a aceleração calculada.

10.2.2.3. Flechas nos pavimentos


As flechas nos pavimentos são apresentadas na tabela "Flechas nos pavimentos":

É importante observar que as flechas apresentadas são obtidas, neste momento,


através do modelo linear de análise estrutural. Após o processamento do modelo de
grelha não-linear, os valores apresentados seriam os obtidos por este último.

Após isso, feche o "Resumo Estrutural" através do botão .

10.3. Detalhes das Informações do Resumo


Estrutural
A seguir serão apresentadas as descrições mais completa dos itens existentes no
resumo estrutural.

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RESUMO ESTRUTURAL 227

10.3.1. Dados do edifício


São apresentados dados gerais do edifício, como identificação do edifício, do cliente e
da norma adotada. Também é informado em uma tabela o pé direito, a cota de piso e
a área de cada pavimento.

10.3.2. Parâmetros de durabilidade


É informado a classe de agressividade ambiental, a classe do concreto e os
cobrimentos dos elementos utilizados.

10.3.3. Modelo estrutural


Este campo mostra informações do modelo global do edifício e do modelo de cada
pavimento. Para o modelo global, é possível obter informações de qual o modelo
espacial utilizado, o método para análise de 2ªOrdem Global, a opção utilizada para
flexibilização das ligações viga/pilar e o modelo enrijecido para viga de transição.

10.3.4. Ações e combinações


Neste item é apresentado as ações aplicadas no edifício e as combinações no modelo
global.

10.3.5. Estabilidade global


Esta verificação é muito importante na elaboração do projeto estrutural de um
edifício, pois visa garantir a segurança da estrutura perante o Estado Limite Último.
Essa avaliação é realizada mediante aos chamados parâmetros de estabilidade.
Na tabela apresentada é informado os valores máximos dos coeficientes de
estabilidade global. Para uma avaliação mais detalhada, consulte o relatório de
parâmetros de estabilidade global. Este pode ser acessado através da tela principal
do programa, com o sistema "Pórtico-TQS" ativo, entre em "Visualizar" –
"Parâmetros de estabilidade global".
Para saber mais sobre este item, leia o "Manual 3 – Análise Estrutural".

10.3.6. Comportamento em serviço – ELS


São apresentados deslocamentos horizontais máximos e de referência para o pórtico.
Caso o valor máximo não esteja dentro do valor de referência, aparecerá uma
informação em vermelho: Acima do limite. O usuário deve tomar providencias
necessárias para enrijecer a estrutura ou encontrar alguma solução.
São expressas as acelerações máximas nas direções globais (X e Y) para cada caso de
vento, com o indicativo da escala de conforto. Neste item também é informado os
valores das flechas, caso a flecha máxima não esteja dentro da flecha limite, será

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228 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

apresentado uma informação em vermelho: Acima do limite. Para uma análise


mais consistente, é recomendado fazer a verificação da flecha através do Grelha Não-
Linear. A análise do Grelha Não-Linear será abordado mais a frente.

10.3.7. Parâmetros qualitativos


Informações gerais dos elementos.

10.3.8. Parâmetros quantitativos


Valores com relação as cargas aplicadas e reações obtidas.

10.3.9. Dimensionamento de Armaduras


Possui comandos rápidos que levam até os relatórios de detalhamento e
carregamentos de pilares, de diagramas de solicitações e relatório geral de vigas e
também de dimensionamento de elementos de fundações.

10.3.10. Verificação em incêndio


A estrutura é verificada em situação de incêndio.

10.3.11. Consumo
Informações de consumo de materiais: aço, concreto e formas.

10.3.12. Avisos e erros


Aparecerá a quantidade de avisos e erros identificados após o processamento global.
Para verifica-los, abra o visualizador de avisos e erros através do comando rápido
"Clique aqui" ou dentro da tela principal do programa, acesse a aba "Edifício" –

Listagens de Projeto" – "Avisos e erros" ou clique diretamente no botão .


Caso exista erros graves, aparecerá uma mensagem: Existem erros graves.
Para obter maiores detalhes, entre no visualizador de erros. Os
erros graves devem ser analisados com maior rigor.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 229

11. ANÁLISE ESTRUTURAL


Toda verificação de esforços solicitantes bem como dos deslocamentos da estrutura
pode ser feita graficamente ou através de listagens. Os itens a seguir demonstram
sucintamente alguns exemplos.
Também iremos demonstrar como o CAD/TQS® faz a transferência das cargas do
modelo do pavimento (que pode ser um modelo de grelha ou de pórtico) para o pórtico
espacial. Este processo é simples, mas de grande importância para a validade do
modelo de cálculo adotado.

Para as versões UNIPRO e PLENA do CAD/TQS® também é


fornecido um manual específico para Análise Estrutural
(Manual III – Análise Estrutural). Leia este manual para
maiores informações sobre o assunto.

É importante observarmos aqui que a análise estrutural é a principal etapa de


verificação que deve ser feita na estrutura. Todo e qualquer esforço utilizado para o
dimensionamento dos elementos estruturais saem desta etapa e devem ser validados
pelo engenheiro. A verificação de estabilidade global, flechas e deslocamentos
horizontais devem ser obrigatoriamente feitos para qualquer tipo de edifício.

11.1. Diagramas da Grelha


Selecione o pavimento "Superior" na árvore do edifício, ative o sistema Grelha-TQS

(clique no botão , na aba "Sistemas") e clique (1) Visualizador de Grelhas em


seguida clique (2) Estado Limite Último - ELU".

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230 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Este visualizador utiliza como programa base o "Editor Gráfico". Desta forma, os
comandos e funções já aprendidos neste manual podem ser utilizados aqui. Lembre-
se principalmente dos comandos de 'zoom', que serão utilizados com muita
frequência dentro do visualizador.
Ao observarmos o modelo do pavimento percebemos que ele é formado por um pórtico
espacial, com a discretização do pavimento "Superior" e dos pavimentos "Cobertura"
e "Mezanino" (que são os pavimentos acima e abaixo do pavimento "Superior"). Isto
ocorre devido presença de elementos inclinados (escada e vigas). Para pavimentos
onde não exista este tipo de elemento é utilizado o modelo de grelha para o
pavimento.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 231

Os resultados visualizados podem ser alterados através da barra de ferramentas:

(1) Forças FX;


(2) Forças FY;
(3) Forças FZ;
(4) Momentos MX;
(5) Momentos MY;
(6) Momentos MZ;
(7) Deslocamentos;
(8) Carregamentos;
(9) Reações nos apoio;

Neste visualizador é possível analisar graficamente todos os resultados do


processamento do modelo do pavimento. Isto facilita, por exemplo, a verificação dos
deslocamentos e esforços em uma laje. Por exemplo, para visualizar os momentos
fletores solicitantes no modelo.
Para visualizar os momentos fletores nas barras, execute a seqüência de comandos:

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232 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Na "Caixa de Combinações" selecione o item "05 – ELU/PERMAN/PP+PERM";


(2) Clique no botão "My".

Para que os esforços fiquem melhor visualizados, vamos aumentar o multiplicador de


diagramas. Execute o comando no menu superior "Visualizar" – "Parâmetros de
visualização" – "Diagramas" ou clique diretamente na barra de ferramentas, no

botão .

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ANÁLISE ESTRUTURAL 233

(1) Acesse a guia "Diagramas";


(2) Digite o valor da escala de texto: 0.1;
(3) Altere o valor do multiplicador de altura dos diagramas para: 2.00;
(4) Clique em "OK".

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234 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Outra maneira de controlar estes valores é através de "barras deslizantes",


localizadas na barra de ferramentas. Para alterar o valor, ‘arraste’ o indicador das
barras deslizantes para o lado:

Agora, ative os deslocamentos na barra de ferramentas através do botão .


Para visualizar melhor o diagrama de deslocamentos, altere o multiplicador de
altura de diagramas para 10, como feito anteriormente nos "Parâmetros de
diagrama" ou através das "barras deslizantes".

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ANÁLISE ESTRUTURAL 235

Os deslocamentos apresentados pelo Visualizador de Grelhas


NÃO são os valores elásticos obtidos do processamento do
modelo. Estes deslocamentos são multiplicados por um
coeficiente para simulação da deformação lenta do concreto.
O valor do coeficiente é definido no "Arquivo de Critérios
Gerais" do Grelha-TQS.

11.1.1. Cargas transferidas para o pórtico espacial


Quando utilizamos o modelo estrutural IV – Modelo integrado e flexibilizado, as
cargas do modelo do pavimento são transferidas para o pórtico espacial. Vamos
observar agora algumas das cargas presentes na grelha para depois compararmos
com os valores presentes no modelo de pórtico espacial da estrutura.
Apenas para exemplificar, vamos observar os valores de esforço cortante presente na
grelha e que posteriormente serão transferidos para o pórtico espacial. Inicialmente
vamos alterar o modo de visualização, de modo a apresentar duas casas decimais nos
valores dos diagramas. Execute o comando "Visualizar" – "Parâmetros de

visualização" ou o clique no botão :

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(1) Clique na aba "Diagramas";


(2) Digite o "Número de casas": 2;
(3) Clique no botão "OK".

Clique no botão para visualizar os diagramas de esforços cortantes nas barras e


aproxime a visão em torno do terceiro tramo da viga V304.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 237

(1) Selecione a opção "01 – Todas as permanentes ...";


(2) Clique no botão "Força Fz";
(3) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";
(4) Clique no primeiro ponto;
(5) Clique no segundo ponto.

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Observe os valores de esforços cortantes nas extremidades das barras da grelha


próximas ao pilar P16 (utilize as ferramentas de 'zoom' já aprendidas).
Posteriormente, no item 10.2.1, iremos verificar que o pórtico apresenta cargas
concentradas com estes mesmos valores.
Outro valor que iremos verificar é o do pilar PT1. Lembre-se que este é um pilar que
nasce na viga V302. O carregamento deste pilar deve estar sobre a viga, como uma
carga concentrada.
Vamos visualizar todos os elementos e alterar o modo de exibição dos carregamentos:
(1) Utilize o comando "Exibir" – "Janela total" ou aperte <SHIFT+F8>;

(2) Clique no botão para visualizar os carregamentos.

Para conseguir visualizar melhor as cargas concentradas iremos desligar a


visualização das cargas distribuídas. Para isso, execute novamente o comando

"Visualizar" – "Parâmetros de visualização" ou o clique no botão :

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ANÁLISE ESTRUTURAL 239

(1) Clique na guia "Elementos";


(2) Desmarque a opção "Cargas distribuídas";
(3) Clique no botão "OK".

Agora, aproxime a região onde a carga no PT1 está aplicada:

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(1) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique no primeiro ponto;
(3) Clique no segundo ponto.

Observe, na posição do PT1 o valor da carga concentrada aplicada. Observe também


que as cargas lineares das paredes foram incluídas no modelo como cargas
concentradas. Posteriormente, iremos verificar este valor no pórtico espacial.
Feche o "Visualizador de Grelhas" e retorne ao Gerenciador.

11.2. Diagramas do Pórtico Espacial


Ative o sistema Pórtico-TQS (clique no botão , na aba "Sistemas") e clique (1)
Visualizador de Pórticos em seguida clique (2) Estado Limite Último - ELU".

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ANÁLISE ESTRUTURAL 241

Neste visualizador é possível analisar graficamente todos os resultados do


processamento do modelo de pórtico espacial da estrutura. Isto facilita, por exemplo,
a verificação dos deslocamentos e esforços nas vigas e pilares.
O usuário perceberá que este visualizador é idêntico ao Visualizador de Grelhas, o
que torna mais fácil sua utilização, uma vez que já estamos familiarizados com o
outro.
Os resultados visualizados podem ser alterados através da barra de ferramentas:

(1) Forças FX;


(2) Forças FY;
(3) Forças FZ;
(4) Momentos MX;
(5) Momentos MY;
(6) Momentos MZ;
(7) Deslocamentos;
(8) Carregamentos;
(9) Reações de apoio;

Para visualizarmos os momentos fletores nas barras:

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(1) Selecione o caso de carregamento "1 – Todas as permanentes...";


(2) Clique no botão "Momentos MY".

Agora vamos observar os deslocamentos de um dos casos de vento:

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ANÁLISE ESTRUTURAL 243

(1) Selecione o caso de carregamento "08 – Vento(4)";

(2) Clique no botão para visualizar os deslocamentos.

11.2.1. Carga do modelo do pavimento


Agora vamos verificar as cargas que vieram do modelo do pavimento. Anteriormente
tínhamos verificado alguns valores nas barras do modelo do pavimento. Estas cargas
são transferidas para o pórtico espacial.
Para isso, iremos visualizar os carregamentos no modelo de pórtico espacial e
aproximar a região do pavimento "Superior" próxima ao P16.
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(1) Altere o caso atual para "01 – Todas permanentes...";


(2) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";
(3) Clique no primeiro ponto;
(4) Clique no segundo ponto;
(5) Altere o piso inicial para 2;
(6) Altere o piso final para 2;
(7) Clique em "Carregamentos".

Observe que os valores de força vertical aplicados na viga são exatamente iguais aos
valores que vimos anteriormente no modelo do pavimento "Superior", no item 10.1.1.

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ANÁLISE ESTRUTURAL 245

11.2.2. Carga na viga de transição


Como já citamos anteriormente, há uma viga de transição, "V302" no pavimento
"Superior" onde nasce o pilar "PT1". Veja a figura a seguir.

Vamos verificar qual a carga que está sendo descarregada no meio do vão da viga de
transição "V302" devido ao pilar "PT1" através do Visualizador de Pórticos.
Selecione o caso de carregamento 1 (1), o piso inicial 2 (2) e ative a visualização do
diagrama de força normal Fx (3).

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(1) Utilize o comando "Exibir" – "Janela total";


(2) Altere o piso final para 3;
(3) Clique no botão "Forças Fx";
(4) Utilize o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";
(5) Clique no primeiro ponto;
(6) Clique no segundo ponto.

Você poderá observar que este valor é o mesmo que encontramos anteriormente da
grelha do pavimento "Superior". No CAD/TQS®, quando há "Transição" na estrutura,
o sistema primeiramente processa todos os pavimentos e pórtico para obter uma
estimativa inicial de carga nos elementos de transição. Posteriormente, é feito o
reprocessamento de todos os pavimentos com estas cargas aplicadas e, por fim, o
pórtico espacial novamente.

Nos casos de estruturas com transição a estrutura é


calculada mais de uma vez: as primeiras para estimativa das
cargas na transição e a última como cálculo final.

Feche o Visualizador de Pórtico Espacial e retorne ao Gerenciador.

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CARGAS NA FUNDAÇÃO 247

12. CARGAS NA FUNDAÇÃO


Neste capítulo, será demonstrado como obter um resumo das cargas atuantes nas
fundações resultantes do processamento do pórtico espacial. As cargas na fundação
são dados fundamentais para o dimensionamento dos elementos de fundação, além
de fonte de dados para um consultor de fundações, caso seja contratado.
Para gerar esta planta de cargas, ative o sistema Pórtico-TQS e depois clique em (1)
"Planta de Cargas".

Na janela aberta, existe uma lista com todos os carregamentos considerados no


processamento do pórtico espacial. A escolha dos casos que irão compor a planta de
cargas é feita através da coluna "Sel". A escolha de quais esforços serão apresentados
para cada combinação é feita através das colunas "Fx, Fy, Fz, Mx, My, Mz". Basta
clicar sobre o valor para ativá-lo ou desativá-lo.
Vamos definir hipoteticamente quais casos farão parte da tabela de reações nas
fundações.

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(1) Desmarque os casos 1, 5, 6, 7 e8;


(2) Desça a barra de rolagem até as combinações 45 a 50 serem visíveis;
(3) Selecione apenas os casos 47, 48, 49, 50, 51 e 52 e desmarque os demais;
(4) Clique no botão "OK".

Será gerado um desenho (PORLID.DWG) com a tabela dos esforços atuantes em


cada um dos casos e combinações de carregamento selecionados. Este desenho é
gerado dentro da pasta "Espacial" do edifício.
Para visualizá-lo, basta selecionar o arquivo PORLID.DWG na caixa de lista do
Gerenciador, conforme mostra a figura a seguir:

(1) Selecione o desenho PORLID na lista de desenhos;


(2) Clique no botão "Edição Gráfica".

O desenho será aberto em uma janela do "Editor de Aplicações Gráficas - EAG" e


podem-se observar os valores de reação da fundação:

Por fim, feche esta janela.

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 249

13. INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES


Como já vimos anteriormente, o Sistema de Interação Solo-Estrutura permite que as
fundações e sua interação com o solo sejam analisadas conjuntamente. Este capítulo
está na seqüência ideal para utilização deste tipo de análise, não sendo obrigatório
para a continuação do exemplo.
Todos os resultados obtidos pelo SISES são baseados em perfis de sondagens e
características geotécnicas do solo fornecidas pelo engenheiro. Há diversos métodos
de cálculo disponibilizados no sistema.
Com a utilização do SISES o modelo de pórtico espacial deixa de ser engastado na
base e passa a incorporar a fundação que se apóia em molas de translação. Este
modelo é, teoricamente, mais adequado para a análise de qualquer tipo de edifício,
pois passa a considerar as rigidezes do solo em que se apoia a edificação.

Apesar da análise de interação solo-estrutura não ser


obrigatória, lembre-se: seu edifício dificilmente estará
engastado no solo e os esforços de cálculo do modelo gerado
podem não ser reais!!!

Sem in Com interação


solo-estrutura

Superestrutura

Infra-estrutura

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Sem interação Com interação


solo-estrutura solo-estrutura

Superestrutura

Infraestrutura

No esquema apresentado anteriormente podemos observar algumas características


associadas à análise com interação solo estrutura:
■ Todo o processo que fizemos até agora no CAD/TQS® representa uma análise
apenas da superestrutura do edifício, ou seja, analisamos apenas a estrutura
de concreto isoladamente, sem se preocupar em que tipo de solo esta está
assentada;
■ Ao analisarmos a interação solo-estrutura torna-se importante a discretização
também da infra-estrutura, seja ela composta por sapatas, blocos sobre
estacas ou tubulões.
Os principais diferenciais presentes nos modelos com interação solo estrutura e que
não existem nos modelos "engastados na base" são:
■ Menores momentos na base dos pilares;
■ Estimativa de recalque na base do edifício;
■ Estimativa mais realista de deslocamentos da estrutura;
■ Análise mais completa da estrutura;
■ Consideração da rigidez do solo em que se apoia a edificação.
Dentro do SISES a discretização da fundação e utilização dos coeficientes de mola
para simulação da interação solo-estrutura são feitos a partir de 2 coeficientes: CRV
e CRH. O CRV (coeficiente de reação vertical do solo) equivale a uma mola de
translação vertical que representa a rigidez do solo com base em dados geotécnicos
obtidos a partir de métodos específicos, que é agregado no modelo de pórtico espacial,

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 251

constituindo um único modelo de pórtico final. O CRH (coeficiente de reação


horizontal do solo) equivale a uma mola de translação horizontal obtida do mesmo
modo que o CRV.

13.1. Funcionamento do SISES


O funcionamento do SISES é feito de forma iterativa, onde um dos principais dados
de entrada é a carga na base do edifício, obtida pelo CAD/TQS®.
Outro dado de entrada é um conjunto de perfis de sondagem e dados geotécnicos que
caracterizam o solo onde está implantado o edifício. Além disso, é necessário definir
os critérios de projeto que influenciarão no cálculo. Estes critérios definem quais
métodos, valores e parâmetros devem ser utilizados durante o processo.
O fluxograma básico do funcionamento do SISES é demonstrado abaixo:

Como podemos observar acima, toda vez que é feita a discretização da infra-
estrutura, ela é unida ao pórtico espacial do edifício, o que, consequentemente, faz
com que as reações se alterem. Este processo deverá ser feito até que as reações ou
deslocamentos do pórtico se estabilizem, ou seja, até que haja convergência do
processo.

13.1.1. Fatores máximos e mínimos


Para cada uma das discretizações da infra-estrutura, são gerados dois modelos: um
com coeficiente de mola de translação multiplicado por um fator inferior a 1 e outro
modelo com molas multiplicadas por um fator superior a 1.
Lembre-se que os métodos de cálculo associados ao cálculo de recalque e capacidade
de carga do solo são estimativos e que há uma série de variáveis que influem no

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252 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

resultado final. Estes dois modelos são criados para que o engenheiro possa analisar
as diferentes respostas do solo em duas situações diferentes, mas próximas.

Para se aprofundar no modo que o SISES calcula as molas de


translação e faz a discretização da infraestrutura, acesse o
manual ‘SISES – Manual Teórico’.

13.2. Voltando ao Exemplo


Agora que nós já sabemos como o SISES funciona, vamos voltar ao exemplo e inserir
os valores para o processamento da infraestrutura do edifício do exemplo.

Lembre-se que quando o edifício foi criado, ativou-se a


integração TQS-SISES.
Apenas para edifício com esta integração ativada é que o
SISES poderá ser utilizado.

Primeiramente vamos acessar o SISES. Para isso, acesse a pasta "Infra-estrutura"


do edifício:

(1) Clique na pasta "Infra-estrutura";


(2) Ative o "SISES".

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 253

No exemplo que estamos seguindo, o elemento de fundação


adotado foi bloco sobre estacas. O funcionamento do SISES
quando utilizamos sapatas é exatamente o mesmo que
iremos apresentar para os blocos.
Obviamente, algumas janelas mudam, os métodos de cálculo
são diferentes, etc., mas o caminho dentro do programa é
sempre o mesmo. Lembre-se disso!!!

13.2.1. Arquivo de critérios do SISES


Vamos acessar o "arquivo de critérios" do SISES e verificar os métodos de cálculo que
estão sendo utilizados. Para isso clique em (1) "Critérios" depois em (2) "Projeto" e
clique no botão "OK" na janela que aparecer.

Primeiramente, iremos definir o tipo de estaca que será utilizada no exemplo.

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(1) Clique na aba "Elementos de Fundação";


(2) Clique no botão "Seleção do Tipo de Estaca/ Informações de
Predimensionamento";
(3) Clique no botão "...";
(4) Selecione a opção "Broca(Circular Pequeno Ø)";
(5) Clique no botão "OK".

Agora iremos definir o modelo de cálculo utilizado para a capacidade de carga das
estacas:

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(1) Clique na guia "Capacidade de Carga";


(2) Clique na guia "Estacas";
(3) Clique no botão "Método de cálculo para estacas";
(4) Clique no botão "...".

Como o edifício do exemplo tem fundações com blocos sobre estacas, vamos utilizar o
modelo de Aoki & Velloso (esta opção foi escolhida ao acaso, apenas para
exemplificação) para o cálculo da capacidade de carga das estacas:

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(1) Selecione a opção "Método Aoki & Velloso";


(2) Clique no botão "OK";
(3) Clique no botão "OK".

O SISES possui uma série de critério e tabelas para a


configuração do modelo de cálculo que será utilizado. Para
maiores informações acesse o manual ‘SISES – Manual
Teórico’

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 257

13.2.2. Inserindo uma sondagem


O próximo passo será inserir as sondagens do terreno em que se encontra o edifício.
Como estamos apenas trabalhando com um exemplo vamos utilizar apenas uma
sondagem imaginária. Para inserirmos uma sondagem, clique em (1) "Dados de
sondagens".

A sondagem que iremos inserir está ilustrada:

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Esta sondagem é apenas um exemplo e, de forma alguma,


deve ser utilizada para um projeto real.
As sondagens a serem utilizadas em projetos reais devem ser
obtidas no local da obra, conforme a norma específica e com
acompanhamento de profissional competente e experiente
em geotecnia.

Primeiramente, vamos definir os dados gerais da sondagem:

(1) Clique no botão "Nova";


(2) Digite o nome da sondagem: SONDAGEM 1;
(3) Digite o valor de "Profundidade do indeslocável": 6
(4) Digite o valor de "Profundidade do nível d’água": 6
(5) Clique no botão "Incluir";
(6) Digite o valor de SPT para o primeiro metro de solo: 2
(7) Repita as etapas (5) e (6) até ter inserido toda a sondagem apresentada
anteriormente.

Na sequência iremos definir as características das camadas de solo:

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(1) Clique no botão "Nova" para inserir uma camada;


(2) Selecione o tipo de material: Argila;
(3) Digite uma descrição para a camada;
(4) Digite os valores de cota inicial e final da camada.

Repita este processo para a camada de "Areia Compacta", e no fim teremos o


seguinte resultado:

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13.2.3. Associação de camadas às características


geotécnicas
Por fim, devemos fazer a associação das camadas de solo às características
geotécnicas pertinentes aos métodos utilizados para capacidade de carga e
estimativa de recalques. Para isso clique no botão "Associar camadas de solo ao CRV,
CRH e Capacidade de Carga":

(1) Clique no botão "Associar camadas de solo...".

Aparecerá uma janela onde devemos selecionar cada uma das camadas e fazer a sua
"associação da camada". Primeiramente, iremos determinar os coeficientes
referentes ao método de capacidade de carga e depois os valores das características
elásticas do solo de cada uma das camadas.

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(1) Clique na guia "Estacas";


(2) Selecione a camada "1 - Argila Mole";
(3) Clique na linha "Recalque - Método Aoki&Velloso";
(4) Clique no botão "..." para acessar a janela de associação.

Nesta janela, iremos determinar quais os valores de K e alfa, referentes ao Método


de Aoki&Velloso, que são compatíveis com a camada de solo "Argila Mole" que temos
em nossa sondagem.

(1) Desça a barra de rolagem até que na tabela apareçam os valores para argilas;
(2) Marque a opção referente à "Argila";
(3) Clique no botão "OK".

Este processo, de indicar quais os coeficientes relativos aos


métodos de cálculos que será utilizado, que devem ser
associados às diversas camadas de solo que temos em nossa
sondagem é que chamamos de "Associação de Camadas".

Os valores dos coeficientes associados às camadas podem ser editados através do


Arquivo de Critérios de Projeto do SISES. Para maiores informações, acesse o
manual ‘SISES – Manual de Utilização’.
Agora iremos definir os valores de características elásticas do solo. Para isso:

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(1) Selecione a opção "Recalque - Teoria da Elasticidade (valor típico)";


(2) Clique no botão "..." para abrir a janela de associação.

(1) Para o valor de Poisson, marque a opção "ARGILA MOLE";

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 263

(2) Para o módulo de elasticidade, marque a opção "ARGILA MOLE";


(3) Clique no botão "OK".

Agora iremos fazer a associação de camadas da camada de solo "AREIA


COMPACTA":

(1) Selecione a opção "2 - Areia Compacta";


(2) Clique na linha "Recalque - Método Aoki&Velloso";
(3) Clique no botão "..." para acessar a janela de associação.

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(1) Marque a opção referente à "Areia";


(2) Clique no botão "OK".

(1) Para o valor de Poisson, selecione a opção "Areia compacta";


(2) Para o módulo de elasticidade, selecione a opção "Areia compacta";
(3) Clique no botão "OK".

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 265

Terminada esta etapa de "associação de camadas" poderemos sair desta janela. Para
isto clique no botão "OK".
A definição da sondagem também está terminada, poderemos fechar esta janela
clicando no botão "OK".

13.2.4. Editor de elementos de fundação


Como nós já tínhamos lançado os elementos de fundação (neste caso, blocos sobre
estacas) no Modelador Estrutural, podemos importar suas geometrias. Para isto,
clique em (1) "Editores de Fundações" em seguida clique em (2) "Estacas circulares e
quadradas".

Aparecerá uma mensagem indicando que o bloco B17 não tem nenhum pilar
associado a ele. Isto ocorre, pois o B17 serve apenas de apoio para vigas, no
pavimento "Fundação". Clique no botão "OK".
Ao entrarmos no Editor de elementos de fundação, deve ser definido um valor,
chamado "Delta". Este valor é utilizado para compatibilizar as cotas do projeto
estrutural com as cotas do projeto de fundações e só é necessário quando as cotas dos
dois projetos estão em referências diferentes, o que ocorre quando o valor da cota
inicial definida nos Dados do Edifício é igual a zero.

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(1) Digite o valor de Delta: 0.0;


(2) Clique no botão "OK".

Após isso os dados dos blocos serão importados do Modelador Estrutural e na janela
que aparecerá são apresentados os dados de cada um dos elementos.

Dependendo dos diâmetros das estacas adotados no


Modelador Estrutural e da versão do CADTQS, pode ser que
os diâmetros das estacas no SISEs mudem automaticamente
ao serem importados, devido as limitações existentes nas
versões que não tenham o módulo SISES Full.

Vamos verificar um dos elementos, o bloco B12:

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 267

(1) Selecione o bloco "B12" na lista;


(2) Verifique os valores das dimensões do bloco;
(3) Verifique os valores referentes ao posicionamento das estacas;
(4) Selecione a estaca n°1 deste bloco e verifique sua cota de assentamento e seu
comprimento.

É sempre importante que o engenheiro verifique os dados


importados para os Editores de Fundações. Baseado nestes
dados é que o programa SISES faz os cálculos das molas que
simulam a interação solo-estrutura.

Ainda para a verificação dos dados, podemos observar uma elevação dos elementos
de fundação, onde são apresentadas as posições verticais de todos os elementos, e, de
forma esquemática, do perfil de sondagem. Para isto, acesse o comando "Elevação

dos elementos" (clique no botão ):

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268 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os elementos de fundação;


(2) Clique no botão "Todos" para selecionar as sondagens, neste caso apenas uma;
(3) Clique no botão "Adicionar" para preencher a lista de elementos desenhados;
(4) Clique em "Desenhar".

Esta vista em elevação é muito útil quando temos elementos de fundação em vários
níveis diferentes, facilitando a verificação das cotas de assentamento/arrasamento.
Após a verificação, feche esta janela, apertando do botão "Fechar" no canto superior
direito.
Agora que verificamos todos os dados importados, podemos fechar o "Editor de estaca
circular e quadrada". Para isto, use o comando "Arquivo" - "Sair" e, clique "Sim",
para salvar as alterações.

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 269

13.2.5. Processamento do modelo de interação solo-estrutura


Após todas as definições é possível fazer o processamento do modelo de interação
solo-estrutura do nosso edifício. Para isso, clique em (1) "Geração do Modelo
Fundação + Estrutura":

(1) Clique no botão "Todos";


(2) Clique no botão "OK".

13.2.6. Verificação dos resultados do SISES


Após o processamento, podemos ter acesso aos resultados dos cálculos. Os resultados
apresentados pelo SISES podem ser divididos em:
■ Relatórios: cálculo do CRV e CRH, tensões no solo (no caso de sapatas), etc;
■ Desenhos: esquema do CRV e CRH, esforços nas estacas, etc;
■ Modelos: pórticos espaciais de cálculo;
■ Diagramas: tensões e deformações no solo, bacia de recalques, etc.

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270 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Todos estes resultados são acessados através do comando "Visualizar", quando o


SISES está ativo.

13.2.6.1. Cálculo de CRV e CRH


Para visualizarmos o relatório de cálculo com os coeficientes de mola (translação
vertical – CRV e translação horizontal – CRH) clicar em
(1) “Relatórios” depois em (2) "Cálculo dos CRV e CRH":

Além dos dados de cada um dos blocos, é apresentado o tipo de estaca, o método de
cálculo da capacidade de carga, o tipo de sondagem utilizada, a carga utilizada
nestes cálculos, etc. Além disso, são mostrados os valores de CRV e CRH calculados e
os recalques estimados utilizados neste cálculo.
Quando trabalhamos com sapatas, temos um relatório um pouco diferente, que
apresenta valores de tensões admissíveis e outros dados.

13.2.6.2. Desenhos de verificação


Dentre os desenhos de verificação que estão disponíveis, existe o desenho "CRV’s e
CRH’s" no qual o engenheiro pode verificar os valores que serão utilizados na
discretização da fundação.
Para visualizarmos estes desenhos, Clique em (1) "Desenhos de verificação" depois
em (2) "CRV’s e CRH’s " e finalmente em (3) "Estacas" e escolher um dos blocos:

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Para fechar o desenho execute o comando "Arquivo" – "Sair".

13.2.6.3. Diagramas de esforços nas estacas


Outro resultado gráfico que podemos observar são os esforços solicitantes nas
estacas, que podem ser utilizados para o cálculo de armadura necessária para estes
elementos de fundação. Estes esforços são apresentados para o modelo de molas com
majoradores e com minoradores.
Para acessar estes diagramas, clique em (1) "Resultados Gráficos e Alfanuméricos"
depois em (2) "Diagramas (elevação) de estacas" – escolha um dos blocos:

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 273

Para cada uma das estacas são apresentados os valores de envoltória de esforços
solicitantes. Para sair do desenho utilize o comando "Arquivo" – "Sair".

13.2.7. Agregando modelo de superestrutura e infra-estrutura


Após o processamento e validação dos resultados no SISES, poderemos incorporar a
discretização da fundação ao pórtico espacial da estrutura. Através desta união é que
a análise estrutural será completa e será considerada a interação solo-estrutura com
a incorporação das rigidezes do solo ao modelo de pórtico final.
Observe que, ao fazermos esta união de modelos, o pórtico espacial da estrutura será
alterado. Consequentemente, a distribuição de cargas dos elementos estruturais
(vigas, pilares e fundações). Assim, os esforços de dimensionamento podem se alterar
e também o detalhamento.
Para fazermos a união dos dois modelos (infraestrutura e superestrutura) devemos
primeiro ativar a opção, nos dados do edifício, que agrega a fundação discretizada no
SISEs ao Pórtico-TQS.
Para nos dados do edifício acione o comando "Arquivo" – "Edifício" – "Editar" ou
clique no ícone no Gerenciador. Acesse a aba "Modelo" e clique no botão
"Interação Solo-Estruturas":

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(1) Ative a opção "Agregar a fundação discretizada do SISEs no Pórtico-TQS";


(2) Clique em "OK";

Clique em “OK” para salvar as alterações nos dados do edifício.


Então faremos o Processamento Global novamente. Para isto, ative o sistema
CAD/Formas e execute o comando "Processar" – "Processamento Global" ou ainda o
clique no botão da barra de ferramentas do Gerenciador.
Na janela aberta, vamos definir os itens que serão processados.

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INTERAÇÃO SOLO ESTRUTURA - SISES 275

(1) Selecione as opções "Extração gráfica e processamento das formas" e "Desenhar


planta de formas";
(2) Selecione a opção "Esforços e desenho" das lajes;
(3) Selecione a opção "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das vigas;
(4) Selecione a opção "Dimensionamento, detalhamento e desenho" das fundações;
(5) Selecione a opção "Gravação de geometria e cargas verticais" e
"Dimensionamento, detalhamento e desenho" de pilares;
(6) Selecione a opção "Dimensionamento, detalhamento e desenho" de escada;
(7) Marque o item "Forçar reprocessamento";
(8) Clique no botão "OK".

Após o processamento, poderemos reverificar o pórtico espacial da estrutura, e, desta


vez, iremos perceber a discretização dos elementos de fundação:

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Após este processamento, o engenheiro deve reverificar e revalidar o modelo, ou seja,


verificar as reações de apoio, diagramas, deslocamentos, recalques, etc. e fazer
alterações que, porventura, sejam necessárias.

13.2.8. Avisos e erros - Edifício Proj-Epp


Os erros graves listados após o processamento do modelo com a superestrutura e a
infraestrutura agregada listados em avisos e erros referem-se às seguintes situações:
Tensão nominal de trabalho e Tensão limite para armação os- valores definidos no
arquivo de critérios foi ultrapassado, verifique em Critérios Gerais, Capacidade de
Carga (Estacas)
Para isso clique em (1) "Critérios" depois em (2) "Projeto" e clique no botão "OK" na
janela que aparecer.

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Depois siga os passos abaixo clicar em (1) "Capacidade de carga", (2) "Estacas" por
ultimo em (3) "Tensões / Cargas / Gama f / Gama s / Gama c".

Para ter acesso aos relatórios gerados clique em (1) "Resultados Gráficos e
Alfanuméricos" na tela apresentada a seguir os relatórios poderiam ser acessados na
aba (2) "Relatórios de Estacas".

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DESENHO DE FORMAS 279

14. DESENHO DE FORMAS


Neste capítulo, será criado o desenho de forma do pavimento "Superior". Além disso,
será mostrado também como fazer o acabamento final de uma planta, isto é,
introduzir desenhos de corte, eixos de locação, cotas, etc.

14.1. Geração dos Desenhos de Formas


Para gerar um desenho de formas, basta salvar o desenho que está sendo visualizado
na janela gráfica do Modelador Estrutural. Como exemplo, vamos gerar o desenho de
formas do pavimento "Superior".
Entre no Modelador Estrutural e selecione o pavimento "Superior":

(1) Selecione o pavimento "Superior".

Antes de salvar o desenho será necessário configurá-lo. Primeiramente, desligue


todos os desenhos de referência externos (arquitetura e rascunho) através do

comando "Modelo" – "Referências externas" ou clique no botão :

(1) Desmarque do desenho de rascunho;


(2) Desmarque o desenho de arquitetura;
(3) Clique no botão "Fechar".

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280 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Agora iremos configurar os parâmetros de visualização executando o comando

"Modelo" – "Parâmetros de visualização" ou clique no botão :

(1) Clique no botão "Formas";


(2) Clique no botão "OK".

Observe que o desenho apresentado pelo Modelador Estrutural está 'limpo', sem os
dados de direção das lajes, início e fim de pilares, etc. apresentando apenas as faces
dos elementos estruturais e seus títulos:

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DESENHO DE FORMAS 281

Agora iremos incluir os elementos complementares para a forma. Dentro do próprio


Modelador Estrutural existem comandos que permitem o acabamento final do
desenho, como a criação de eixos, cortes, cotas e tabelas. Todas estas funções são
executadas através do menu "Acabamento" ou da barra de ferramentas
"Acabamento":

(1) Cortes na planta de formas;


(2) Eixo de locação;
(3) Geração automática de eixos;
(4) Definir a origem dos eixos;
(5) Tabela de baricentro de pilares;
(6) Lista de elementos estruturais.

14.1.1. Corte rebatido na planta de formas


Este comando apresenta dois tipos de resultados. No primeiro, é gerado um corte
completo do pavimento entre dois pontos, apresentando todos os elementos com suas

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282 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

dimensões. No segundo, é gerado apenas o corte próximo às vigas, mostrando suas


seções e partes das lajes.
Para exemplificar o funcionamento dos cortes em planta, vamos gerar o desenho de
duas linhas de cortes. Para isso, execute o comando "Acabamento" – "Cortes da

planta de formas" ou clique diretamente na barra de ferramentas no botão :

(1) Digite o título do corte: A;


(2) Selecione “Corte rebatido simples” em “Tipo de Corte”;
(3) Clique no botão "OK".

Em seguida, defina a linha de corte bem como a posição final do desenho, conforme
mostra a figura a seguir.

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DESENHO DE FORMAS 283

(1) Clique para definir o ponto inicial do corte;


(2) Aperte <SHIFT+F10> para ativar o modo ortogonal;
(3) Clique para definir o ponto final do corte;
(4) Clique para definir a posição do desenho do corte FORA da região da estrutura;

Agora repita o processo para o corte B-B, mas utilizando os seguintes pontos:

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(1) Clique para definir o ponto inicial do corte;


(2) Aperte <SHIFT+F10> para ativar o modo ortogonal;
(3) Clique para definir o ponto final do corte;
(4) Clique para definir a posição do desenho do corte DENTRO da região da
estrutura;

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DESENHO DE FORMAS 285

O comando "Corte rebatido simples" pode apresentar o corte


completo ou apenas corte na região da viga. O que diferencia
estes dois cortes é a escolha da posição do desenho do corte.

14.1.2. Eixos de locação na planta de formas


Para lançar os eixos de locação na planta de formas, acione o comando:

"Acabamento" – "Eixos" – "Inserção de eixos de locação" ou clique no botão :


Defina os dados do primeiro eixo:

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286 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Digite o título: A;


(2) Selecione a direção: "Vertical";
(3) Clique no botão "OK".

Na seqüência o comando irá solicitar o primeiro ponto para a locação da linha do


primeiro eixo:

(1) Aperte a tecla <A> para definir o "ponto auxiliar";


(2) Selecione o ponto auxiliar no eixo da viga;
(3) Selecione o ponto inicial do primeiro eixo;
(4) Selecione o ponto final do primeiro eixo.

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DESENHO DE FORMAS 287

O comando não é finalizado após isso. Após a inserção do primeiro eixo é possível
inserir os demais com mesmo tamanho, bastando indicar um ponto para a locação do
eixo:

(5) Ponto sobre o eixo adiciona "B";


(6) Ponto sobre o eixo adiciona "C";
(7) Ponto sobre o eixo adiciona "D";
(8) Aperte a tecla <ENTER>.

Finalize a edição lançando os eixos para a direção horizontal.

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14.1.3. Cotagem na planta de formas


Para inserir cotas no desenho, utilize o menu superior "Cotagem" ou a barra de
ferramentas "Cotagem":

(1) Cotagem Linear;


(2) Cotagem Alinhada;
(3) Cotagem Inclinada;
(4) Cotagem Contínua;
(5) Cotagem de Diâmetro;
(6) Cotagem de Raio;
(7) Cotagem Angular;
(8) Notas;
(9) Propriedades de Cotagem.

Para exemplificar a utilização das cotas, dentro do Modelador Estrutural, iremos


fazer a cotagem de dois modos: normal (igual ao do Editar de Aplicações Gráficas –
EAG) e automática (só possível dentro do Modelador Estrutural).
Primeiramente iremos cotar a posição do pilar PT1.

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DESENHO DE FORMAS 289

(1) Utilize o comando "Cotagem" – "Propriedades" ou o ícone da barra


"Cotagem";
(2) Em "Cotagem Automática" clique em "Não";
(3) Clique no botão "OK";

(4) Utilize o comando "Cotagem" – "Linear" ou o ícone da barra "Cotagem";


(5) Clique sobre o CG do pilar P6;
(6) Clique sobre o CG do pilar PT1;
(7) Clique em um ponto sobre a linha de cotagem.

Observe que a cota é gerada na última posição clicada.


Agora iremos criar uma cota automática. Neste tipo de cota são escolhidos dois
pontos; todos os elementos existentes entre estes pontos são cotados
automaticamente através de uma única linha de cotagem. Para isto, ative a opção
"Por pontos" no item "Cotagem automática" das "Propriedades de cotagem":

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290 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no ícone "Propriedades de cotagem";


(2) Escolha a opção "Por pontos" em "Cotagem Automática";
(3) Selecione os itens mostrados acima;
(4) Clique no botão "OK";
(5) Clique em "Cotagem" – "Linear" ou no ícone "Cotagem Linear" da barra
"Cotagem";
(6) Com o modo ortogonal ligado, clique em um ponto externo à estrutura na
esquerda;
(7) Clique em um ponto externo à estrutura na direita;
(8) Clique duas vezes no ponto onde a linha de cotagem deverá ser desenhada.

O resultado final das cotagens que fizemos é:

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DESENHO DE FORMAS 291

14.1.4. Salvando o desenho de planta de formas


Uma vez configurado o desenho de formas na tela, basta salvá-lo como um *.DWG ou
DXF executando o comando no menu superior "Menu Arquivo" – "Salvar DWG" ou
clicando diretamente na barra de ferramentas.

(1) Utilize o comando "Arquivo" – "Salvar" ou no botão "Salvar desenho atual" da


barra de ferramentas;
(2) Clique no botão "Salvar".

Feche o Modelador Estrutural, sem salvar e retorne ao Gerenciador.

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292 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

14.2. Edição Gráfica do Desenho de Formas


Uma vez salvo o desenho de formas pelo Modelador Estrutural, ele será incluído na
caixa de lista do Gerenciador. Como qualquer outro desenho, é possível editá-lo
clicando no botão "Edição Gráfica", conforme indica figura a seguir.

Ao editar o desenho de forma será aberta uma janela do "Editor de Aplicações


Gráficas – EAG", na qual o usuário poderá fazer as alterações necessárias para
incrementar a planta de formas.
Alguns comandos deste editor são apresentados no capítulo ‘4 – EDITOR DE
APLICAÇÕES GRÁFICAS’ deste manual. Caso queira conhecer melhor o editor,
acesse o 'Manual V - Edição Gráfica'.

Caso queira alterar algum detalhe da forma, utilize as barras de ferramentas ou os


menus do EAG.

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DESENHO DE FORMAS 293

Antes de sairmos do desenho, vamos verificar alguns dados deste desenho. Para isto,
acesse o comando "Arquivo" – "Propriedades":

Na parte superior da janela, observamos o sistema (do CAD/TQS®) a que o desenho


pertence (neste caso o CAD/Formas). Além disso, é apresentado o tipo de desenho, ou
subsistema (neste caso temos um desenho de "Planta de formas").
Para o caso do CAD/Formas temos os seguintes tipos de desenho:

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294 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Cada sistema tem sua própria listagem de tipos de desenhos associados.


Todos os desenhos gerados através do CAD/TQS® e seus subsistemas têm um tipo de
desenho definido. Estes tipos são posteriormente utilizados durante o processo de
impressão/plotagem.
Outro item importante apresentado nesta janela é a escala com que o desenho será
plotado. Para sair desta janela, clique no botão "OK".
Para sair do Editor, utilize o comando "Arquivo" – "Sair".

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ARMADURAS 295

15. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE ARMADURAS
15.1. Dimensionamento de Armaduras
O CAD/TQS® atende a todas as prescrições da NBR6118:2014 para o
dimensionamento das armaduras. Este dimensionamento é feito com base nos
esforços obtidos pela análise estrutural.

15.2. Detalhamento de Armaduras


De modo geral, todos os subsistemas de dimensionamento/detalhamento do
CAD/TQS® possuem editores específicos para a edição do detalhamento de
armaduras. Estes editores, que serão melhor abordados nos capítulos subsequentes,
possuem comandos específicos para o detalhamento de cada tipo de elemento
estrutural: lajes, vigas, pilares, fundações, etc. Abaixo, é dada uma lista dos Editores
de Armaduras de cada um dos subsistemas:
■ CAD/Lajes: Editor de esforços e de armaduras;
■ CAD/Vigas: Edição rápida de armaduras;
■ CAD/Pilar: Editor de geometria, esforços e armaduras;
■ CAD/Fundações: Edição rápida de armaduras.
Cada um destes editores possui seus próprios comandos e funcionamento.

15.2.1. Editores X desenhos


Antes de prosseguirmos no exemplo, é importante definirmos claramente como o
CAD/TQS® funciona com relação ao detalhamento dos elementos estruturais.
Existem duas etapas muito importantes no detalhamento das armaduras e que
podem gerar algum tipo de confusão:
■ Editor de Armaduras: alteração dos dados de detalhamento;
■ Desenho de Armaduras: "desenho" das armaduras.
É de extrema importância que não se confunda o trabalho dos "Editores de
Armaduras" com a edição dos desenhos de armaduras.
Os "Editores de Armaduras" são programas onde são visualizados, de forma gráfica,
os resultados do dimensionamento. Apesar de apresentarem o detalhamento das
armaduras, estes não são desenhos. Nestes Editores, as linhas de armaduras e seus
textos representam uma única entidade, definida como ‘posição de armadura’. Estas
posições podem ter suas características alteradas (bitola, espaçamento, etc.), mas
não é possível alterar o tamanho dos textos ou o nível de uma linha.

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296 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Os desenhos de armaduras, que estão associados a arquivos *.DWG, não têm


nenhum vínculo com o dimensionamento de armaduras, sendo apenas um "desenho"
do detalhamento de armaduras. Nestes arquivos, os elementos existentes são linhas,
círculos, textos, etc., podendo ser alterados como em qualquer software CAD. O
CAD/TQS® consegue distinguir arquivos de armaduras dos arquivos de desenho
normais, sendo aqueles abertos no programa "Editor de Armaduras Genéricas", que
é um software CAD com ferramentas específicas para o desenho de armaduras de
concreto armado.
Ao sairmos de um dos "Editores de Armaduras" os desenhos dos elementos
estruturais e suas armaduras podem ser salvos, sendo que estes desenhos podem ser
editados posteriormente.
De um modo geral, podemos definir o processo de detalhamento do CAD/TQS® da
seguinte forma:

Análise de
esforços

Esforços

Dimensionamento
de armaduras

Quantidade
de armadura

Detalhamento
automático das
armaduras

Posições de
armadura

Editor de
armaduras

Linhas e
textos

Desenho de
armaduras

Como podemos observar acima, primeiramente devemos trabalhar com os "Editores


de Armaduras", só para depois alterarmos o desenho de armaduras.
Nos capítulos seguintes serão apresentados alguns exemplos de como fazer a edição
das posições de armaduras dos elementos estruturais. Esta edição será feita através
dos "Editores de Armaduras", que são mais rápidos e fáceis de trabalhar.
Posteriormente, será apresentada a edição dos desenhos de armaduras para um
exemplo simples.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE FUNDAÇÕES 297

16. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE FUNDAÇÕES
Durante o processamento global do edifício foram dimensionadas e detalhadas todas
as estruturas de fundações presentes no edifício. A análise dos resultados obtidos,
bem como de todas as considerações de cálculo feitas pelo programa, pode ser feita
através de listagens ou graficamente.
Para entrarmos no subsistema de fundações devemos clicar no botão
"CAD/Fundações" da barra de ferramentas.

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Fundações". Todos os resultados


e dados do dimensionamento/detalhamento das vigas se encontram na pasta
"Fundações" de cada edifício.
Como neste exemplo fizemos o lançamento de blocos sobre estacas como elementos de
fundação, iremos continuar a trabalhar com estes elementos na sequência. No fim
deste capítulo é apresentado o funcionamento do CAD/Fundações quando
trabalhamos com sapatas de fundações.

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298 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

É importante salientar que a escolha da fundação como bloco


sobre estacas para este projeto foi meramente ilustrativa.
Poderíamos ter escolhido fundação por sapatas, estas
sapatas seriam lançadas no modelador estrutural no
pavimento "Fundação". Os dados de geometria e cargas
seriam gerados de forma automática como foram gerados os
dados de geometria e cargas para os blocos sobre estacas.

16.1. Blocos Sobre Estacas

16.1.1. Visualização de listagens


Os dados de geometrias e cargas já foram gerados automaticamente na ocasião do
processamento global, a partir dos dados lançados através do Modelador Estrutural,
também nesta ocasião ocorreram os processamentos para o dimensionamento e
geração dos desenhos de armações dos blocos sobre estacas. Após todo o
processamento dos elementos de fundações são geradas listagens com informações do
dimensionamento e detalhamento das fundações.
Neste exemplo, vamos visualizar o relatório de dimensionamento dos blocos do
edifício. Para isto acesse (1) "Visualizar" depois clique em (2) "Dimensionamento de
blocos":

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE FUNDAÇÕES 299

Este programa utiliza o Método Simplificado das Bielas em


blocos, considerados Rígidos (com um ângulo ótimo entre 45°
e 55°). Para blocos de 7 a 24 estacas têm-se dois métodos:
CEB-FIP (recomendado) e Simplificado.
No método Simplificado, o dimensionamento do bloco é
realizado a partir da Força Normal Equivalente (FE), ou
seja, a força normal máxima em todas as estacas obtidas a
partir de todos os casos de carregamentos fornecidos.
No método CEB-FIP, o dimensionamento é obtido a partir
dos esforços reais em cada estaca. Também são realizadas as
verificações à força cortante e aderência da armadura
principal.
Cabe ao engenheiro, o cálculo e o detalhamento de
armaduras complementares para esforços de tração em
pontos localizados do bloco e estaca.

Assim, como todos os demais relatórios/listagens fornecidos pelo CAD/TQS ®, além


dos dados é apresentada uma legenda que explica as siglas utilizadas no documento.

16.1.2. Edição rápida de armaduras


Para a edição das armações dos blocos de fundações, selecione a pasta "Fundações"
na árvore do edifício clique em (1) "Edição rápida de armaduras" depois em (2)
"Blocos".

Este é um editor específico para edição das armaduras das fundações. Com ele é
possível editar o detalhamento automático gerado pelo CAD/TQS®. Este editor possui
uma série de ferramentas que agilizam o processo de edição e criação de armaduras.
Para maiores detalhes, acesse o manual ‘CAD/Fundações’.

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300 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Dentro do "Editor rápido de armaduras" nós NÃO


visualizamos um desenho, mas sim uma interpretação
gráfica dos relatórios e resultados de cálculo. Desta forma,
não é possível alterar livremente os ferros, títulos e outros
elementos. É possível fazer as alterações através apenas dos
comandos dos menus e barras de ferramentas. Os desenhos
são atualizados ao sairmos do Editor, sendo possível editá-los
posteriormente.

16.1.2.1. Etapas para edição de armaduras de fundações


O fluxograma para edição das armaduras dentro do "Editor rápido de armaduras" é o
seguintes:

Verificar
detalhamento
automático

Re-verificar seções

Edição Não Está


das armaduras adequado?

Sim

Salvar as
alterações

Para demonstrarmos o funcionamento do editor e o fluxograma do processo, iremos


editar algumas armaduras de um bloco do edifício-exemplo.

16.1.2.2. Visualização do detalhamento automático


Vamos visualizar como exemplo o detalhamento do bloco B10.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE FUNDAÇÕES 301

(1) Selecione o bloco atual: B10.

Será apresentado todo o detalhamento gerado automaticamente pelo CAD/TQS ®


para este bloco.

16.1.2.3. Edição de armaduras


Como exemplo de utilização, iremos editar o arranque do bloco no desenho da
fundação. Lembre-se que, por padrão, o CAD/TQS® faz este detalhamento no
desenho de pilares. Para isto, execute o comando "Editar" - "Arranque" ou clique no

botão :

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302 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Marque a opção "Detalhar arranque";


(2) Indique a bitola: 20mm ;
(3) Indique os valores que serão utilizados para comprimento e patinha do arranque;
(4) Indique o número de barras a ser detalhados;
(5) Selecione a bitola dos estribos: 6,3mm;
(6) Indique o número de estribos que serão detalhados: 5;
(7) Indique o espaçamento entre estribos: 15cm;
(8) Selecione o estribo de "2 ramos";
(9) Por fim, clique no botão "OK".

O detalhamento do bloco será alterado. Para salvar esta alteração, clique no botão
"Salvar".
Para sair deste editor, clique no botão "Fechar", no canto superior direito da janela.

16.1.3. Visualização de desenho de armaduras


Após a utilização do "Editor rápido de armaduras" os desenhos de detalhamento dos
blocos são atualizados e podemos visualizar e editá-los. Para isto, basta selecionar o
desenho desejado na árvore do edifício e escolher um dos desenhos da caixa de
listagem.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE FUNDAÇÕES 303

É possível editar cada um dos desenhos de armação dos elementos de fundação. Para
isto, basta clicar no botão "Edição gráfica" conforme indica figura a seguir;

Como já foram explicados anteriormente, estes são arquivos de desenho e possuem


exclusivamente elementos de desenho: linhas, textos, círculos, etc. É possível editá-
los totalmente, sendo de total responsabilidade do engenheiro estas alterações.

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304 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Feche o "Editor gráfico" após a visualização do desenho.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 305

17. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE PILARES
Durante o processamento global, foram dimensionados e detalhados todos os pilares
do edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de
cálculo feitas pelo programa, pode ser visualizada graficamente ou através de
listagens.
Para entrarmos no subsistema de pilares devemos acionar o sistema "CAD/Pilar" na
barra de ferramentas.

Automaticamente, a pasta atual será alterada para "Pilares". Todos os resultados e


dados do dimensionamento/detalhamento dos pilares encontram-se na pasta
"Pilares".

17.1. Visualização de Listagens


Diversas listagens são geradas durante o dimensionamento e detalhamento dos
pilares. A título de exemplo, vamos visualizar apenas uma delas. Ative o sistema
CAD/Pilar e depois, no Gerenciador, clique em (1) "Relatórios" depois em (2)
"Montagem de carregamentos".

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306 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Esta listagem descreve os carregamentos iniciais vindos do pórtico espacial, as


excentricidades, os resultados intermediários e os esforços finais lance a lance de
cada pilar. Este relatório é um dos mais completos para a verificação dos valores
utilizados pelos métodos aproximados (Método da Curvatura Aproximada e Método
da Rigidez Aproximada) de cálculo dos pilares.
Para maiores explicações sobre este relatório, acesse os manuais do CAD-Pilar. Após
olhar a estrutura deste relatório, feche a visualização da listagem e retorne ao
Gerenciador.

É importante observar que cada relatório tem sua estrutura,


dados e resultados. Em geral, todos possuem legendas para
explicação das siglas que são utilizadas.
Para maiores detalhes acesse os manuais da CAD/Pilar.

Outro exemplo de listagem apresentado pelo sistema é o "Resumo do detalhamento",


onde são explicitados os dados do detalhamento para cada um dos lances de todos os
pilares e alguns parâmetros para verificação do dimensionamento. Neste relatório é
apresentada a quantidade de armadura, as bitolas utilizadas, a taxa de armaduras, o
índice de esbeltez e outros dados úteis para a verificação do dimensionamento.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 307

A listagem "Resumo de detalhamento" é uma das listagens


mais importantes durante a verificação dos pilares e de seu
detalhamento. Acostume-se a acessá-la e a reconhecer os
dados presentes.
Apesar de extenso, em casos especiais é necessário que o
relatório "Montagem de Carregamento" seja acessado. Para
maiores explicações de como utilizar este relatório, acesse os
manuais da CAD/Pilar.

Para acessá-lo clique em (1) "Relatórios" depois em (2) "Resumo de detalhamento":

Os principais dados presentes nesta listagem são:


■ PDD: informa em qual direção o pilar tem "pé direito duplo";
■ As: indica a área total de armadura detalhada;
■ Taxa: indica a taxa de armadura detalhada;
■ PP: indica se o pilar é um "pilar parede";
■ Lbd: valor do índice de esbeltez máximo do pilar;
■ Ni: valor da força normal adimensional (para cargas verticais);
■ 2OrdM: indica qual o método utilizado para a análise do pilar:
■ ----: indica que o pilar foi calculado sem considerar efeitos locais;
■ ELOL: indica que o pilar foi calculado considerando-se efeitos locais;
■ CURV: Método do pilar-padrão com curvatura aproximada;
■ KAPA: Método do pilar-padrão com rigidez κ aproximada;
■ N,M,1/r: Método do pilar-padrão acoplado ao diagrama M, N, 1/r
■ MetGerl: Método geral;
■ ELZD: indica que o pilar foi calculado considerando-se efeitos localizados.
Como demonstrado acima, o relatório apresenta qual o método de análise dos pilares,
o que é uma das informações mais importantes sobre o dimensionamento. Durante a

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308 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

edição das armaduras dos pilares esta informação é muito importante para que o
usuário saiba com que método reverificar o pilar.
Há ainda outros relatórios que podem ser acessados "Relatórios intermediários" no
Gerenciador.

Cada um destes relatórios possui uma estrutura e dados diferentes, mas sempre
contendo uma legenda com explicações sobre os valores presentes no relatório.

17.2. Edição Rápida de Armadura


Para a edição das armações dos pilares de um edifício, no gerenciador selecione
"Visualizar" depois clique em (1) "Edição Rápida de Armadura".

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 309

Este é um editor específico para edição e reverificação das armaduras de pilares.


Com ele é possível alterar o detalhamento automático gerado pelo CAD/TQS® e
depois verificar as armaduras para os esforços de dimensionamento. Este editor
possui uma série de ferramentas que agilizam o processo de edição e criação de
posição de armaduras.
Para maiores detalhes, acesse o manual ‘CAD/Pilar – Editor de geometria, esforços e
armaduras’.

No "Editor de geometria, esforços e armaduras" de pilares


NÃO visualizamos um desenho, mas sim uma interpretação
gráfica dos relatórios e resultados de detalhamento. Desta
forma, não é possível alterar livremente os ferros, títulos e
outros elementos, sendo possíveis apenas alterações através
dos comandos e barras de ferramentas.
Os desenhos são atualizados ao sairmos do editor, sendo
possível editá-los posteriormente.

17.2.1. Etapas para edição de armaduras em pilares


O fluxograma abaixo apresenta as etapas de edição das armaduras de pilares dentro
do "Editor de geometria, esforços e armaduras em pilares":

Verificar
detalhamento
automático

Re-verificar pilar

Edição Não Está


das armaduras adequado?

Sim

Salvar as
alterações

Para demonstrarmos o funcionamento do "Editor de geometria, esforços e armaduras


em pilares" e o fluxograma do processo, iremos editar algumas posições de um dos
pilares.

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310 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

17.2.2. Visualização do detalhamento automático


Após entrar no editor, vamos visualizar o detalhamento do primeiro lance do pilar
P4. Para isso escolha na barra de ferramentas estes dois itens:

(1) Selecione o pilar atual: P4;


(2) Selecione o lance atual: 1.

Apesar do detalhamento apresentado já ser adequado, iremos aumentar a bitola das


barras longitudinais. Para isso, iremos editar as barras existentes através do

comando "F.Long." – "Alterar dados" ou clique no botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 311

(1) Clique sobre a posição de ferro longitudinal;


(2) Aperte a tecla <ENTER> ou no botão direito do mouse <B2>;
(3) Selecione a bitola: 12.5mm;
(4) Clique no botão "OK".

Observe que a posição é redefinida automaticamente, recalculando ainda o valor de


traspasse para o próximo lance. Por fim, altere também o arranque da fundação,
para que a bitola também seja 12,5mm.
Agora iremos alterar os dados dos estribos, mudando as bitola de 6.3 mm e seu
espaçamento. Assim como para os ferros longitudinais, iremos usar um comando de

edição. Execute o comando "F.Transv." – "Dados de ferros" ou clique no botão :

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312 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Digite o espaçamento no lance para: 10;


(2) Digite o espaçamento no arranque para: 10;
(3) Digite o ponto de início dos estribos para: -50;
(4) Altere a bitola dos estribos para: 6.3;
(5) Altere a bitola dos grampos para: 6.3;
(4) Clique no botão "OK".

Observe que as posições de estribos e ganchos são redefinidas automaticamente.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 313

17.2.3. Verificação das armaduras - I


Após qualquer tipo de alteração, é possível reverificar se os pilares "passam" com as
armaduras que agora estão definidas. Dentro deste editor existem dois comandos
básicos de verificação dos pilares.
O primeiro comando é utilizado para métodos aproximados, como Curvatura
Aproximada, Rigidez Aproximada ou ainda para pilares com dispensa de efeitos de

segunda ordem: "Cálculo" – "Verificar seção atual" ou o botão .


O outro comando (que não está disponível para algumas versões do CAD/TQS ®) é
utilizado para os demais métodos, como diagramas N,M,1/r e Método Geral. Este
comando incorpora os efeitos localizados: "Cálculo" – "Calcular efeitos locais no pilar"

ou o botão .

Ambos os comandos podem ser utilizados para qualquer tipo


de pilar, com qualquer valor de índice de esbeltez, sendo de
extrema importância que o engenheiro escolha o mais
adequado para a verificação de cada um dos pilares que
foram editados.

Para saber com qual método o pilar em análise foi calculado, devemos acessar o
relatório "Resumo de detalhamento", como demonstrado anteriormente:

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314 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Como podemos observar, o P4 foi dispensado da análise de segunda ordem, portanto


para a reverificação do pilar iremos utilizar o comando "Cálculo" – "Verificar seção

atual" ou o botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 315

Após a reverificação, é apresentado um relatório de cálculo que apresenta dados da


seção, dos materiais, do detalhamento e das combinações. Observe que, para este
comando, para cada combinação, só foi feita a verificação de uma das seções: topo ou
base (sempre a crítica).

17.2.4. Verificação das armaduras – II

Este item pode não estar disponível em algumas versões do


CAD/TQS®.

Para demonstrarmos o outro comando de verificação iremos reverificar o pilar P2,


sem que tenha sido feita qualquer alteração. Primeiramente, iremos visualizar o
pilar P2:

(1) Selecione o pilar P2;


(2) Clique em "OK" para salvar as alterações do pilar P4;
(3) Selecione o lance 1 do pilar P2.

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316 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Vamos observar o relatório "Resumo do detalhamento" para este pilar. Para isto, no
Gerenciador, execute o comando "Visualizar" – "Resumo do detalhamento":

Podemos observar na imagem anterior dois itens de verificação importantes: o


primeiro, o pé-direito duplo, e o segundo, o método de cálculo do pilar. Com relação
ao pé-direito, observamos que o relatório aponta que o primeiro lance do pilar P2
possui pé-direito duplo na direção Y. Isso pode ser comprovado através da forma do
pavimento "Mezanino". Observe abaixo que este pilar não possui travamento (de viga
ou laje) na direção Y, o que faz com que ele tenha pé-direito duplo:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 317

Com relação ao método de cálculo, observamos que este pilar foi calculado com a
utilização do Método do pilar-padrão acoplado a diagramas M,N,1/r, que se trata de
um dos métodos rigorosos. Agora, no "Editor de geometria, esforços e armaduras" de
pilares, vamos re-verificar o dimensionamento deste pilar, através do comando

"Cálculo" – "Calcular efeitos locais no pilar" ou clique no botão .


Observe que, após os cálculos, é aberta uma nova janela, com uma mensagem
indicando se o pilar "passa" ou "não passa" aos esforços:

(1) Clique no botão "Fechar".


Após isso, é apresentada uma tabela-resumo apresentando as combinações de
dimensionamento, os esforços atuantes e resistentes e os esforços atuantes máximos
de 1ª ordem. Também é apresentada a relação máxima entre os momentos atuantes
e resistentes.

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318 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no botão "OK".

A janela que aparece a seguir é um visualizador do modelo utilizado para cálculo do


pilar. Esta janela é dividida em 3 partes que apresentam, na seqüência, os
resultados da análise global de segunda ordem, da análise local de segunda ordem e
a soma dos dois efeitos (representando os resultados finais de análise). Dentro deste
visualizador podemos observar os esforços, deformadas, inércias das barras e outros
dados do cálculo do pilar. No título da janela é possível determinar qual método de
cálculo foi utilizado para o pilar:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 319

Quando um pilar é calculado através de um dos métodos de


diagrama N,M,1/r ou Método Geral, é criado um modelo
estrutural apenas deste pilar, que é analisado para todas as
combinações.
No exemplo anterior podemos observar que o pilar foi
representado por três barras.

Para visualizarmos os diagramas de envoltória de esforços para uma combinação

utilize o comando "Visualizar envoltória com M1d,min" ou o botão :

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320 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Selecione a combinação: "20";


(2) Clique no botão "Envoltória com M1d,min";

Observe que à esquerda é apresentada a seção de cálculo do pilar e sua curva de


momento fletor resistente para a normal atuante. Além disso, é apresentada uma
linha indicando graficamente os valores de momentos no topo, na base e no meio do
lance.
À direita é apresentada uma representação espacial dos diagramas de momento
fletor solicitantes para cada direção (X e Y do pilar). As linhas tracejadas indicam os
momentos resistentes da seção. Importante: observe que são discretizados três
pontos: topo, base e meio do lance.
Neste visualizador também é possível utilizar uma calculadora para a montagem dos
diagramas N,M,1/r do pilar. Execute o comando "Resultados" – "Calculadora

N,M,1/r", ou o botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 321

(1) Clique na guia "[ELU] Diagrama N,M,1/r";


(2) Clique no botão "Montar diagrama";
(3) Após analisar o diagrama, feche a calculadora.

Podemos fechar este visualizador e voltar ao "Editor de geometria, esforços e


armaduras". Para isso, execute o comando "Arquivo" – "Sair".

O visualizador ‘Análise dos efeitos locais 2ª ordem’ possui


uma série de outros itens de análise e comandos, para
maiores detalhes acesse o manual ‘CAD/Pilar – Editor de
Geometria, Esforços e Armaduras’.

Por fim, podemos fechar o Editor através do comando "Arquivo" – "Sair" e voltar ao
Gerenciador.

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322 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

O "Editor de geometria, esforços e armaduras" possui muitos


outros comandos para edição de geometria de pilares, edição
das armaduras, análise de esforços, diagramas e cotagens.
Para obter maiores detalhes sobre eles acesse o manual
‘CAD/Pilar – Editor de Geometria, Esforços e Armaduras’.

17.3. Desenhos de Armaduras de Pilares


Após a utilização do "Editor de geometria, esforços e armaduras" os desenhos de
detalhamento dos pilares são atualizados e poderemos visualizá-los e editá-los. Para
isto, basta selecionar o item "Pilares" da árvore do edifício e escolher um dos
desenhos da caixa de listagem:

É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão
"Edição gráfica" conforme indica a figura a seguir:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE PILARES 323

Este arquivo de desenho possui exclusivamente elementos de desenho: linhas, textos,


círculos, etc. Estes podem ser totalmente editados, sendo de total responsabilidade
do engenheiro estas alterações.

Podemos observar que uma janela do "Editor de armações genéricas" foi aberta.
Como já foi apresentado anteriormente, este é um editor genérico de desenho de
armação de concreto armado. Nele é possível fazer qualquer tipo de alteração no
desenho, possibilitando a alterações dos cortes da seção transversal, criação de novas
armaduras, alteração dos textos, etc.
Feche este Editor e retorne ao Gerenciador.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 325

18. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE VIGAS
Durante o processamento global, foram dimensionadas e detalhadas todas as vigas
do edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de
cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens.
Para entrarmos no subsistema de vigas, devemos clicar no botão "CAD/Vigas" da
barra de ferramentas.

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Vigas", do pavimento "Superior".


Todos os resultados e dados do dimensionamento/detalhamento das vigas se
encontram na pasta "Vigas" de cada um dos pavimentos.

18.1. Visualização de Listagens


Diversas listagens são geradas durante o dimensionamento e detalhamento das
vigas. Como exemplo, vamos visualizar apenas uma delas. Selecione o item "Vigas"
de um dos pavimentos na árvore do edifício (neste caso o pavimento "Superior") no
gerenciador em "Visualizar" clique em (1) "Relatórios" depois em (2) "Esforços e
Armaduras" na sequencia em (3) "Processamento de esforços em vigas".

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Esta listagem descreve os esforços solicitantes considerados no dimensionamento de


cada um dos vãos das vigas.

É importante observar que cada relatório tem sua estrutura,


dados e resultados. Em geral, todos possuem legendas para
explicação das siglas. Para maiores detalhes, acesse os
manuais do CAD/Vigas.

Feche a visualização da listagem e retorne ao Gerenciador.

18.2. Edição Rápida de Armaduras


Para a edição das armações das vigas de um pavimento selecione o item "Vigas" de
um dos pavimentos na árvore do edifício (por exemplo, o pavimento "Superior") no
gerenciador clique em (1) "Edição rápida de armaduras".

Este é um editor específico para edição das armaduras das vigas. Com ele é possível
editar o detalhamento gerado automaticamente pelo CAD/TQS® e depois verificar as
armaduras para os esforços de dimensionamento. Este editor possui uma série de
ferramentas que agilizam o processo de edição e criação de armaduras. Para maiores
detalhes, acesse o manual ‘CAD/Vigas – Edição rápida de armaduras’.
Neste editor também é possível visualizar os valores de esforços solicitantes para o
qual foram calculadas as amaduras. Para isto utilize o comando "Geral" – "Visualizar

diagramas" ou o clique no botão .

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Dentro do "Editor Rápido de Armaduras de Vigas" nós NÃO


visualizamos um desenho, mas sim uma interpretação
gráfica dos relatórios e resultados dos cálculos. Desta forma,
não é possível alterar livremente os ferros, títulos e outros
elementos, sendo possíveis apenas alterações através dos
comandos dos menus e barras de ferramentas.
Os desenhos são atualizados ao sairmos do Editor, sendo
possível editá-los posteriormente.

18.2.1. Etapas para edição de armaduras de vigas


O fluxograma para edição das armaduras dentro do "Editor Rápido de Armaduras" é
o seguinte:

Verificar
detalhamento
automático

Reverificar
seções

Edição Não Está


das armaduras adequado?

Sim

Salvar as
alterações

Para demonstrarmos o funcionamento do "Editor rápido de armaduras" e o


fluxograma do processo, iremos editar algumas armaduras de uma viga do exemplo.

18.2.2. Visualização do detalhamento automático


Vamos visualizar, como exemplo, o detalhamento da viga V305. Além disso, iremos
também visualizar os diagramas de esforços solicitantes:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 329

(1) Selecione a viga atual: V305;


(2) Clique no botão "Visualizar diagramas".

Os diagramas de esforços solicitantes aparecem abaixo da viga, sendo apresentados


também os valores de armadura necessária para o meio do vão e apoios:

18.2.3. Edição das armaduras


Como exemplo de utilização, iremos alterar algumas armaduras da viga.
Primeiramente iremos unir dois ferros de flexão.

(1) Para desabilitar a visualização dos diagramas, clique no botão ;

(2) Clique no botão "Juntar armaduras de flexão" ;


(3) Clique no primeiro ferro;
(4) Clique no segundo ferro;
(5) Aperte a tecla <ENTER>.

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Para os casos onde tentamos juntar ferros de diferentes


bitolas, será necessário decidir qual das duas bitolas será
utilizada no ferro final.

Por último, iremos alterar os estribos de uma das faixas de distribuição da viga. Para

isso, utilizaremos o comando "Estribos" – "Editar" ou clique no botão :

(1) Clique sobre a segunda faixa de estribos;


(2) Aperte a tecla <ENTER>;
(3) Digite o espaçamento dos estribos: 10;
(4) Clique no botão "OK".

Observe que o detalhamento foi automaticamente alterado, assim como a quantidade


total de estribos da seção.

18.2.4. Verificação das armaduras


Após as alterações, podemos verificar se as seções da viga resistem às solicitações
com as armaduras que agora estão definidas. Para isso devemos acionar o comando

"Geral" – "Verificar viga..." ou clique no botão .


Após este comando é apresentado um relatório com diagramas esquemáticos de cada
um dos tramos da viga, seus esforços solicitantes, suas armaduras e a verificação
para cada uma das seções do tramo.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 331

Como podemos observar, todas as seções da viga resistem às solicitações. Feche este
relatório após analisá-lo.
Agora que aprendemos a utilizar o "Editor rápido de armaduras" podemos fechar sua
janela com o comando "Arquivo" – "Sair", salvando as alterações ao sair.
Como foi salientado anteriormente, o "Editor rápido de armaduras" de vigas possui
uma série de outros comandos que não foram citados neste manual. Para ter maiores
detalhes sobre os demais comandos e seu funcionamento acessando o manual
‘CAD/Vigas – Edição Rápida de Armaduras’.
Ao sairmos, os desenhos de detalhamento das vigas alteradas são automaticamente
atualizados.

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18.3. Visualização de Desenhos de Armaduras de


Vigas
Após a utilização do "Editor rápido de armaduras", os desenhos de detalhamento das
vigas são atualizados, podendo visualizá-los e editá-los. Para isto, basta selecionar o
item "Vigas" de um pavimento na árvore de edifício (neste caso, iremos utilizar o
pavimento "Superior") e escolher um dos desenhos da caixa de listagem.

É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão
"Edição gráfica" conforme indica figura a seguir.

Estes arquivos de desenho possuem exclusivamente elementos de desenho: linhas,


textos, círculos, etc. Estes desenhos podem ser totalmente editados, sendo de total
responsabilidade do engenheiro estas alterações.
Podemos observar que uma janela do "Editor de armação genérica" foi aberta. Como
já foi apresentado anteriormente, este é um editor genérico de desenhos de armação
de concreto armado. Nele é possível fazer qualquer tipo de alteração no desenho,
possibilitando a alteração no corte da seção transversal, criação de novas armaduras
de formato genérico, etc.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE VIGAS 333

Feche este editor de desenho e retorne ao Gerenciador.

Para maiores detalhes sobre o dimensionamento e


detalhamento de vigas, acesse o manual "CAD/Vigas - Edição
rápida de armaduras".

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 335

19. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE LAJES
Durante o processamento global, foram dimensionadas e detalhadas todas as lajes do
edifício. A análise dos resultados obtidos, bem como de todas as considerações de
cálculo feitas pelo programa, pode ser feita graficamente ou através de listagens.
Para entrarmos no subsistema de lajes devemos clicar no botão "CAD/Lajes" da
barra de ferramentas.

Para visualizar o desenho da armação das lajes gerado automaticamente pelo


programa, basta selecionar um pavimento na árvore de edifício e escolher o desenho
na caixa de lista:

Para todos os pavimentos com lajes, são gerados três desenhos de armação de lajes:
■ ARPXXXX: para a armação positiva (inferior);
■ ARNXXXX: para a armação negativa (superior);
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■ ARCXXXX: para a armação de cisalhamento (apesar de ser gerado, pode não


existir armação caso a laje não necessite).

19.1. Método de Dimensionamento e Detalhamento


Por definirmos o modelo do pavimento como grelha, o cálculo de esforços em lajes,
normalmente, resulta numa grande variedade de esforços. Seria possível, a princípio,
distribuir armaduras automaticamente baseado nos esforços das barras da grelha,
mas isto tornaria o desenho de armaduras excessivamente carregado e/ou de difícil
execução.
Por este motivo, para cada barra da grelha é considerada uma "faixa de distribuição
de esforços" unitária, de largura e altura igual a da barra da grelha.
A vantagem em utilizar as "faixas de distribuição de esforços" é que estas podem ser
igualadas, editadas, agrupadas, etc., de modo a facilitar e melhorar o detalhamento
da laje.
Para cada faixa de distribuição, unitária ou agrupada, será detalhada uma posição
de ferro.
Um exemplo do funcionamento das faixas pode ser observado abaixo:

Nestes dois casos temos a mesma laje, sendo que na primeira figura todas as faixas
de distribuição estão separadas e na segunda estão agrupadas. A diferença de
detalhamento entre estas duas situações é que na primeira haverá 18 posições de
ferros detalhados e na segunda apenas 1 posição:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 337

Após a edição das faixas de distribuição de esforços, o detalhamento de armaduras é


automático, considerando os critérios fixados pelo engenheiro. As armaduras geradas
dentro do editor podem ser editadas antes do desenho final ser gravado.
Para as armaduras negativas a situação é a mesma. São geradas faixas de
distribuição para as barras da grelha que possuem esforços negativos, que podem ser
editadas para que o detalhamento das lajes seja mais "enxuto" e simples.
Por fim, para o cálculo das armaduras de cisalhamento, as faixas de esforços estão
relacionadas aos perímetros críticos de cada pilar. Cada barra cortada por um
perímetro crítico possuirá uma região de influência deste.
Outro item importante a ser explicado é a homogeneização dos esforços das faixas.
Quando duas ou mais faixas estão agrupadas é possível calcular a média de esforços
das faixas unitárias, de modo a termos um "momento equivalente homogeneizado"
para todo o agrupamento. Esta homogeneização segue os critérios do CAD/Lajes e já
foi abordada anteriormente.

19.2. Editor de Esforços e Armaduras de Lajes


O "Editor de esforços e armaduras" é um programa específico para a edição das
faixas de distribuição de armadura das lajes. Através dele, é possível facilmente
alterar e otimizar o detalhamento das armaduras.
Para iniciá-lo ative o sistema CAD/Lajes, selecione um pavimento na árvore do
edifício (por exemplo, o pavimento "Superior") e execute o comando "Visualizar" –
"Editor de esforços e armaduras".

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O "Editor de esforços e armaduras" possui duas barras de ferramentas principais:


uma chamada "Critérios" e outra dinâmica, que varia entre "Armaduras", "Faixas" e
"Treliçadas". Cada uma destas barras possui comandos específicos para trabalho.
Para ativar as barras dinâmicas clique sobre um dos ícones:

(1) Barra de ferramentas de armaduras;


(2) Barra de ferramentas de faixas;
(3) Barra de ferramentas de lajes treliçadas.

Dentro deste editor é possível visualizar os esforços da grelha, as faixas de


distribuição e as armaduras e cotas. Esta visualização é controlada através dos
ícones:

(1) Visualizar armaduras;


(2) Visualizar faixas;
(3) Visualizar diagramas;
(4) Visualizar isovalores;
(5) Visualizar vigotas treliçadas;
(6) Faixas de momentos positivos;
(7) Faixas de momentos negativos;
(8) Faixas de cisalhamento;
(9) Verificação adicional de cisalhamento;
(10) Faixas/Esforços na direção principal;
(11) Faixas/Esforços na direção secundária.

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19.2.1. Etapas para edição de faixas e armaduras de lajes


O fluxograma para edição das faixas e armaduras dentro do "Editor de esforços e
armaduras" é o seguinte:

Verificar faixas
automáticas

Edição Não Estão


das faixas adequadas?

Sim

Detalhamento
automático das
armaduras

Edição das Não Está


armaduras adequado?

Sim

Finalização do
desenho (cotas)

Salvar
o desenho

Para demonstrarmos o funcionamento do "Editor de esforços e armaduras" e o


fluxograma do processo, iremos editar algumas faixas do exemplo.

19.2.2. Verificação das faixas automáticas


Inicialmente, ative a visualização das faixas negativas pela barra de ferramentas:

(1) Ative a barra de ferramentas de faixas, botão ;

(2) Ative a visualização das faixas, botão ;

(3) Ative a visualização das faixas de momentos negativos, botão ;

(4) Ative a visualização das faixas da direção principal, botão .

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Teremos o seguinte:

19.2.3. Edição das faixas de distribuição


Próximo à escada percebemos que temos duas faixas de cores diferentes. Vamos
aproximar a visualização:

Observe que temos duas faixas de cor clara e uma de cor escura. A cor clara é
utilizada para faixas unitárias ou para agrupamentos de faixas cujo valor é o de uma
das faixas agrupadas (em geral, da maior). A cor escura é utilizada para

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 341

agrupamentos cujo valor é resultado da "homogeneização" de suas faixas unitárias.


Lembre-se que quando um agrupamento está homogeneizado, seu esforço de cálculo
é uma ponderação dos esforços das faixas unitárias que o formam.
Vamos 'desagrupar' os agrupamentos de faixas e verificar os valores das faixas
unitárias. Para isso, utilize o comando "Faixas" – "Agrupamento" – "Explodir" ou

ainda clique no botão :

(1) Clique sobre o primeiro agrupamento;


(2) Clique sobre o segundo agrupamento;
(3) Aperte na tecla <ENTER> ou no botão direito do mouse.

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Observe que o primeiro agrupamento se partiu em 3 faixas unitárias e o segundo em


4 faixas unitárias. Podemos perceber que o valor de esforço do primeiro agrupamento
era realmente devido a uma das faixas unitárias.
Vamos agora agrupar todas estas faixas unitárias em apenas um agrupamento e
calcular seu valor homogeneizado.
Inicialmente, utilizaremos o comando "Faixas" – "Agrupamento" – "Igualar por 2

ptos" ou o botão :

(1) Clique na faixa de maior esforço;

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(2) Clique na tecla <ENTER> ou no botão direito do mouse;


(3) Clique em um ponto inferior às faixas;
(4) Clique em um ponto superior às faixas.

Observe que a faixa ficou com o contorno diferente da cor inicial. Faixas com este
contorno indicam que foram editadas pelo usuário.

No caso de faixas editadas, as posições de ferro detalhadas


automaticamente são apagadas, sendo necessário recalcular-
las.

Além destes comandos, há ainda uma série de outros comandos que facilitam o
trabalho utilizando Faixas de Esforços. Para maiores detalhes sobre estes comandos
acesse o manual ‘CAD/Lajes – Editor de Esforços e Armaduras’.

19.2.4. Re-detalhamento automático das armaduras


Após a edição das faixas, o sistema permite o recálculo automático das posições
editadas. Para isto, é necessário ativar a barra de ferramentas de armaduras:

(1) Ative a barra de ferramentas de armaduras, botão ;

(2) Ative a visualização das armaduras, botão ;

(3) Clique no comando "Armaduras" – "Recalcular faixas alteradas" ou o botão ;

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(4) Clique no botão "Sim" na janela de confirmação do comando;

(5) Desative a visualização das faixas, botão ;

(6) Ative a opção "Faixas/Esforços na direção secundária" ;

Observamos que para a faixa que alteramos foi detalhado apenas uma posição de
armadura, como tínhamos explicado anteriormente:

19.2.5. Edição das armaduras


Agora, iremos alterar as dimensões de uma posição de armadura para demonstrar as
facilidades na utilização do "Editor de esforços e armaduras" de lajes.
Como já estamos trabalhando com a posição próxima ao lance da escada, iremos
alterar mais algumas posições desta região. Iremos apagar algumas posições de
armaduras e posteriormente alterar uma das armaduras existentes. Estas são as
principais alterações que são feitas em um projeto normalmente, mas, caso
necessário, existe uma série de outras ferramentas dentro do Editor, para conhecê-
las acesse o manual ‘CAD/Lajes – Editor de Esforços e Armaduras’.
Inicialmente iremos apagar três posições, as duas próximas aos pilares e a posição
em cima da viga de borda. Para isso iremos utilizar o comando "Armaduras" –

"Eliminar" – "Eliminar uma", ou clique no botão :

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 345

(1) Clique sobre a primeira posição, sobre a viga de borda;


(2) Clique sobre a segunda posição, sobre a viga de borda;
(3) Clique no botão "Enter".

Agora, iremos prolongar a posição vertical até a viga de borda, fazendo com que a
armadura negativa sobre as duas vigas seja a mesma posição. Para isto utilize o
comando "Armaduras" – "Geometria" – "Ponta menos cobrimento" ou clique no botão

(1) Clique na posição da armadura;


(2) Aperte a tecla <ENTER> ou no botão direito do mouse;
(3) Clique na face inferior da viga.

Podemos observar que a ponta do ferro agora vai até a viga de bordo.

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Por fim, iremos alterar a faixa de distribuição desta posição, de modo que ela vá até
a viga de apoio da escada de onde apagamos algumas posições. Vamos utilizar o
comando "Armaduras" – "Alterar dados" – "Faixa de distribuição" ou clique no botão

(1) Clique na posição da armadura;


(2) Aperte a tecla <ENTER> ou no botão direito do mouse;
(3) Clique na face direita da viga.

Com isso, terminamos a edição das armaduras desta região da laje:

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 347

Observe que a barra de Ferramentas de Armaduras possui uma série de outros


comandos que podem ser utilizados para edição das armaduras. Para maiores
informações sobre eles, acesse o manual ‘CAD/Lajes – Editor de Esforços e
Armaduras’.

19.2.6. Salvando o desenho de armaduras


Após toda a edição das armaduras e suas cotas poderemos salvar o detalhamento das
lajes. Este desenho poderá ser editado posteriormente para a adição de cotas,
detalhes construtivos etc.
Uma opção muito comum no momento de salvar os desenhos de detalhamento é
deixar em folhas separadas as armaduras verticais e as horizontais. Para isto, basta
desativar a visualização das armaduras de uma direção, através do comando

"Critérios" – "Parâmetros de Visualização" ou clique no botão :

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(1) Desmarque a opção "Secundária";


(2) Clique no botão "OK".

Para salvar o desenho de armaduras acione o comando "Arquivo" – "Salvar DWG":

(1) Digite o nome do arquivo: ARN1003H;


(2) Clique no botão "OK".

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE LAJES 349

Os nomes-padrão do sistema para o desenho de armaduras de lajes são:


■ ARPXXXX: para armaduras "positivas";
■ ARNXXXX: para armaduras "negativas".

19.2.7. Saindo do editor


Para sair do "Editor de esforços e armaduras" acione o comando "Arquivo" – "Sair":

(1) Clique no botão "Sim" para salvar as alterações das faixas e armaduras.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS 351

20. DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO


DE ESCADAS
O dimensionamento das escadas lançadas no Modelador Estrutural é feito com os
esforços obtidos através do modelo de grelha do pavimento. Para cada uma das
escadas do pavimento são apresentados um detalhamento e uma listagem de dados
de dimensionamento.
Para entrarmos no subsistema de escadas devemos clicar no pavimento desejado
(neste caso iremos trabalhar com o pavimento "Superior") e acionar o botão
"Escadas-TQS" na barra de ferramentas principal:

Automaticamente a pasta atual será alterada para "Escadas", do pavimento


"Superior". Todos os resultados e dados do dimensionamento/detalhamento das
escadas se encontram nesta pasta, para todos os pavimentos.

20.1. Visualização de Listagens


Durante o dimensionamento/detalhamento das escadas é gerada uma listagem com
dados e valores utilizados durante o cálculo. Para acessar este relatório no
gerenciador acesse em "Visualizar" (1) "Relatórios depois (2) "Dimensionamento":

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352 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

No início deste relatório são apresentados os dados do edifício, os critérios de cálculo


e uma legenda. No fim do relatório são apresentados os esforços de dimensionamento
e um resumo das armaduras utilizadas nos lances.
Feche este relatório após analisá-lo.

20.2. Visualização de Desenhos de Armaduras


Ao contrário dos demais subsistemas, o Escadas-TQS não possui um "Editor de
Armaduras", sendo sempre gerado automaticamente o desenho do detalhamento.
Qualquer tipo de alteração deverá ser feita no desenho diretamente.

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DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE ESCADAS 353

Para visualizar o desenho de armação de uma escada, clique na pasta "Escadas" do


pavimento (neste caso, iremos utilizar o pavimento "Superior") e escolha um dos
desenhos da caixa de listagem:

É possível editar cada um dos desenhos de armação. Para isto, basta clicar no botão
"Edição gráfica" conforme indica a figura a seguir.

Será aberta uma janela do "Editor de armação genérica", com o detalhamento das
armaduras da escada:

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Nos desenhos de detalhamento de escadas sempre serão representados em planta os


elementos de apoio da escada, os lances, os patamares e parte das lajes onde as
armaduras ancoram.

O detalhamento feito pelo Escadas-TQS é simples, mas


apresenta todos os elementos necessários para o bom
entendimento do detalhamento. Se necessário, edite o
desenho do corte e da planta apresentados pelo sistema.

Por fim, feche este Editor salvando as alterações e retorne ao Gerenciador.

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 355

21. ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR


A análise por grelha não linear de um pavimento permite que as flechas e fissuras
das lajes e vigas sejam analisadas com um maior rigor, num processo iterativo e
incremental.
Nesta análise são consideradas as armaduras que foram detalhadas em cada um dos
elementos de vigas e lajes, permitindo uma análise precisa.

Os valores numéricos apresentados nesta parte do exemplo


podem variar de acordo com o lançamento das paredes feito
pelo usuário.
Observe que as diferenças são possíveis e normais, variando
de usuário para usuário.
Os valores aqui apresentados foram obtidos do edifício Proj-
epp existente dentro da pasta \\TQSW\USUARIO\TESTE.

21.1. Introdução

21.1.1. O que é não-linearidade?


Na engenharia de estruturas, é muito comum ouvirmos os termos "Não-Linearidade
Física" e "Não-Linearidade Geométrica".
De uma maneira muito simplificada, podemos dizer que a "Não-Linearidade Física"
trata-se da não proporcionalidade que ocorre entre as cargas aplicadas e os
deslocamentos de uma estrutura devido ao comportamento não-linear do material
(no caso, o concreto-armado).
Já a "Não-Linearidade Geométrica", ocorre devido à consideração de esforços
adicionais que aparecem na estrutura deslocada (esforços de segunda ordem).
Como podemos ver, embora a nomenclatura dos termos seja parecida, uma é
totalmente diferente da outra.

21.1.2. Importância da análise não linear


A consideração da não-linearidade (tanto física como geométrica) pode ser relevante
em certos projetos. Isto depende de inúmeros fatores, tais como: o porte da estrutura,
o nível de solicitações atuantes, a armadura dimensionada e detalhada, etc.
Veja alguns aspectos que fazem com que a consideração da não-linearidade seja
importante:

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■ concreto-armado é um material heterogêneo e não-linear;


■ a cada dia, os projetos estão cada vez mais complexos e as estruturas mais
esbeltas;
■ com o aparecimento de computadores cada vez mais velozes e programas cada
vez mais completos, o cálculo não-linear torna-se comum nos projetos de agora
em diante.

21.1.3. Para que serve o grelha não-linear física?


Primeiro, responda a seguinte pergunta: "algum dia você já se questionou se a flecha
calculada para uma determinada laje estava correta?"
Se sua resposta for SIM, provavelmente o grelha não-linear será muito útil para
você.
Neste programa, as flechas das lajes em serviço serão calculadas com muito mais
exatidão, pois será considerada a não-linearidade do concreto-armado devido à
fissuração do concreto. Vale lembrar que flechas excessivas podem inviabilizar
totalmente um projeto.
Você não precisará "adivinhar" onde e quanto deve ser a redução de inércia das
barras de uma grelha.

21.2. Critérios de Cálculo


Como exemplo, iremos analisar o pavimento "Superior". Para acessar os critérios da
análise de grelha não-linear, clique na pasta do pavimento "Superior" e ative o
programa "Grelha-TQS".

(1) Clique no pavimento "Superior" na árvore do edifício;


(2) Ative o "Grelha-TQS";

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 357

(3) Clique "Critérios",


(4) Clique "Critérios de Grelha Não Linear";
(5) Clique "OK" na janela de "Edição de arquivos de critérios".

Dentre os principais critérios de análise que devem ser verificados pelo engenheiro
estão "Carregamento" – "Número total de incrementos de carga" e o "Deformação
Lenta" – "Parcelas de Carga". Estes critérios definem o número de incrementos de
carga que serão utilizados para as cargas permanentes imediatas, permanentes
restantes e variáveis.
É de extrema importância que o engenheiro calcule e digite os valores adequados,
para que o cálculo das flechas e fissuras apresente valores razoáveis e úteis,
baseados na situação real do pavimento em análise.
O "Número total de incrementos de carga" deve ser definido pelo engenheiro, não
sendo aconselhável utilizar menos de 12 incrementos. Quanto maior o número de
incrementos, melhor a análise das flechas e fissuras, mas também será maior o
tempo de processamento. Para este exemplo iremos adotar 13 incrementos.
De modo aproximado, para o cálculo dos valores das "Parcelas de carga" podemos
utilizar as reações obtidas na análise linear do pavimento. Estas reações são
apresentadas, entre outros locais, no "Visualizador de Grelha Espacial" acessado
através do gerenciador em "Visualizar" (1) "Visualizador de grelha" depois (2)
"Estado Limite Último (ELU)":

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(1) Selecione o caso "01 – Todas permanentes e acidentais dos pavimentos";


(2) Clique no botão "Reações nos apoios";
(3) Verifique o valor de reação total vertical do pavimento para o caso acima.

Os resultados obtidos podem variar uma vez que eles


dependem do correto lançamento das cargas no modelo
estrutural.

Repita este processo para os casos 02, 03 e 04. Assim, é possível determinar a
porcentagem de cada caso na reação vertical total do pavimento e posteriormente
definir o número de parcelas de carga que devem ser definidas na análise não linear.

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 359

Neste exemplo, iremos utilizar os seguintes valores5:

Caso Tipo de carga Reação (tf) Parcela do Total


1 Vertical Total ~310 100%
2 Peso Próprio ~120 38%
3 Permanentes ~145 47%
4 Variáveis ~45 15%

O cálculo feito para a obtenção da "Parcela do total" é simples. Basicamente


queremos saber qual a porcentagem de reação de um caso em relação à reação
vertical total (caso 1). Por exemplo, para a carga "Peso Próprio":
120
 100%  38%
310
Como iremos utilizar 13 incrementos de carga, teremos:

Caso Tipo de carga Porcentagem Parcelas de carga


1 Vertical Total 100% 13
2 Peso Próprio 38% 5
3 Permanentes 47% 6
4 Variáveis 15% 2

O cálculo feito para a obtenção das "Parcelas de Carga" é simples. Basicamente


queremos saber qual o número de incrementos de um caso em relação ao número
total, da reação vertical total. Por exemplo, para a carga "Peso Próprio":

38%
13   4.94  5
100%
Agora que temos os valores das parcelas de carga, podemos alterar os valores do
arquivo de critérios, digite na caixa de pesquisa "Incremento".
(1) Clique "Critérios",
(2) Clique "Grelha Não Linear";

5Os valores podem variar conforme o lançamento feito no Modelador Estrutural. Se todos os
valores, posições, etc. estiverem idênticos ao deste manual, as reações serão parecidas com as
apresentadas aqui.

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(3) Clique "OK" na janela de "Edição de arquivos de critérios".

Para acessar digite na caixa de pesquisa "Incremento".

Vamos manter os valores existentes.


Agora iremos verificar o número de parcelas de carga que serão utilizadas para cada
tipo de carregamento, digite na caixa de pesquisa "Parcela de cargas".

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 361

Vamos manter os valores existentes.

Para maiores informações sobre os demais critérios da


análise de grelha não linear acesse o manual "Grelha-TQS –
Manual de Critérios de Projeto".

Por fim, iremos fazer o processamento do pavimento através do modelo não linear.
Para isto, acesse no gerenciador Grelha-TQS (1) "Esforços" – (2) "Grelha não linear".
Será aberta uma caixa de opções, onde se deve indicar quais armaduras serão
utilizadas no cálculo. Como nós já editamos as armaduras das vigas e das lajes,
podemos optar pela utilização do detalhamento já feito:

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(1) Selecione a opção "Utilizar armaduras detalhadas no CAD/Lajes e CAD/Vigas"


para utilizarmos o detalhamento que editamos anteriormente;
(2) Clique no botão "OK".

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 363

No processamento da grelha não linear, quando nos


referimos às armaduras de lajes, o programa lê os dados das
"Faixas de Esforços", editáveis através do "Editor de esforços
e armaduras" de lajes, e não do desenho DWG.
Quando nos referimos às armaduras de vigas, o programa na
verdade lê os dados contidos no "Editor rápido de
armaduras" de vigas e não no desenho DWG.
Desta forma, é de extrema importância que, antes do
processamento de grelha não linear, seja feito o
detalhamento e a edição das armaduras das lajes e vigas.

O processamento de grelha não linear é demorado, por analisar e reanalisar o modelo


do pavimento muitas vezes.

21.3. Visualizador de Grelha Não Linear


Após o processamento, podemos visualizar os resultados através do "Visualizador no
gerenciador" – "Grelha Não-Linear".

O "Visualizador de Grelha Não-Linear" é um programa específico para análise dos


resultados obtidos através do processamento de grelha não-linear. Seus principais
resultados, que podem ser analisados de forma gráfica, são apresentados pela barra
de ferramentas:

(1) Armaduras;
(2) Flechas totais (imediatos + efeitos de longa duração);
(3) Flechas imediatas;
(4) Flechas após construção das paredes;
(5) Força cortante atuante;
(6) Momento torsor atuante;
(7) Momento fletor atuante;
(8) Abertura das fissuras.

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Estes comandos também podem ser acessados através do menu "Visualizar". Além
dos comandos de visualização dos resultados, também existe uma barra de
ferramentas de visualização de combinação e incrementos de carga:

(1) Seleção do caso/combinação a ser analisado;


(2) Seleção do incremento de carga a ser analisado.

Estes comandos também podem ser acessados através do menu "Selecionar", que
possui as duas opções: "Caso de carregamento" e "Incremento de carga".
Assim que entramos neste visualizador o modelo do pavimento é apresentado,
mostrando as barras que fissuraram durante a análise com uma cor diferente. Este
resultado é sempre apresentado, independente da ativação de outras visualizações.

21.3.1. Visualização de deslocamentos


Como exemplo, vamos analisar os deslocamentos ocorridos na laje logo após a sua
construção. Para isso, utilize o comando "Visualizar" – "Deslocamentos (flechas)" –

"Flechas totais imediatas" ou clique no botão .


Para melhorarmos a visualização, vamos alterar os parâmetros de visualização,

através do comando "Exibir" – "Parâmetros de visualização" ou clique no botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 365

(1) Marque a opção "Utilizar na visualização de deslocamentos";


(2) Selecione a opção "Variar todas do máximo ao mínimo";
(3) Selecione a opção "Na cor verde";
(4) Clique no botão "OK".

Com estas alterações, teremos um resultado gráfico, em cores, com uma escala de
cores para associação de cores com valores de deslocamentos:

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Dentro deste programa temos a opção de visualizarmos os deslocamentos totais


finais, os deslocamentos imediatos após a construção das lajes e os deslocamentos
após a construção das alvenarias.

21.3.2. Visualização da abertura das fissuras


As barras fissuradas do modelo do pavimento são apresentadas com uma cor
diferente, como já abordamos anteriormente.
Para visualizarmos a abertura das fissuras utilizamos o comando "Visualizar" –

"Abertura de fissuras" ou clique no botão . Para visualizarmos os valores das


aberturas, devemos acessar o comando "Exibir" – "Parâmetros de visualização" ou

clique no botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 367

(1) Marque a opção "Mostrar valores";


(2) Selecione o número de casas decimais: 2;
(3) Clique no botão "OK".

Com estas alterações, poderemos observar os valores de abertura de fissuras "em


cima" de cada diagrama.
Para melhor visualizar os resultados, utilize os comandos de "ZOOM" (<F8> e
<F11>) aprendidos anteriormente.

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Assim como no caso das armaduras, os resultados de fissuras também podem ser
obtidos através de listagens, para isto utilize o comando "Listar" – "Abertura de
fissuras":

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 369

21.3.3. Visualização das armaduras utilizadas


Por fim, vamos visualizar quais armaduras foram utilizadas no cálculo. Lembre-se
que estas armaduras são provenientes do detalhamento das vigas e lajes que fizemos
anteriormente.

No caso das lajes, as armaduras são lidas das faixas de


armaduras, e não do desenho de armaduras. Portanto, é
muito importante que a edição principal dos ferros seja feita
através das faixas de armaduras no "Editor de esforços e
armaduras" de lajes.
No caso das vigas, as armaduras são lidas na base de dados
das vigas, e não do desenho de armaduras. Portanto, é muito
importante que a edição principal dos ferros das vigas seja
feita no "Editor rápido de armaduras".

As armaduras, para o cálculo de fissuras, são de extrema importância, uma vez que
para seu calculo é necessário saber qual a região de envolvimento de cada barra.
Será que o programa utilizou as armaduras corretas???
Vamos verificar as armaduras positivas que o programa leu do detalhamento de uma
das vigas. Neste caso, iremos utilizar a viga V305. Lembre-se que os dois primeiros
vãos têm a mesma quantidade de armadura: 1,60 cm².

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Acione o comando "Visualizar" – "Armaduras" ou clique no botão . Observe que


as armaduras positivas e negativas são apresentadas para todas as barras do
modelo. Depois dê um "zoom" próximo ao início da V305:

(1) Execute o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique no primeiro ponto;
(3) Clique no segundo ponto.

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 371

Podemos observar que os valores de armadura das barras que equivalem aos dois
primeiros tramos da viga são iguais ao mencionado anteriormente, ou seja, os
valores de armaduras foram carregados adequadamente pelo programa.
Além da representação gráfica, os resultados também podem ser acessados de forma
tabular, através do comando "Listar". Como exemplo, vamos acessar a tabela de
armaduras das barras da grelha. Para isso, utilize o comando "Listar" –
"Armaduras":

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372 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Observe na tabela acima que para cada uma das barras do modelo foi indicada a
área de armadura superior e inferior utilizada no cálculo não-linear. Além disso,
podemos observar os valores dos momentos utilizados para estimativa das
armaduras, caso estas não estivessem detalhadas antes do processamento (lembre-se
que, no nosso exemplo, as armaduras foram detalhadas anteriormente, desta forma,
não foi feita nenhuma estimativa).
Isto demonstra a importância de se processar o modelo de grelha não-linear apenas
após a edição das armaduras de vigas e das faixas de armaduras de lajes. Se o
processamento for feito antes disso, serão utilizadas armaduras estimadas para cada
uma das barras.

21.3.4. Análise de flechas


Conforme prescrito pela NBR6118:2014, a análise de flechas deve ser feita utilizando
a combinação quase-permanente. Para alterarmos a combinação visualizada, execute
o comando "Selecionar" – "Caso atual...":

(1) Selecione o caso "09 – ELS/CQPERM/PP+PERM+0.6ACID";


(2) Clique no botão "OK".

Dentro do "Visualizador de Grelha Não-Linear" existe um modo de visualização


específico para a análise de flechas nas lajes e alvenarias. Para acessá-lo utilize o
comando "Flechas" – "Ativar análise". Ou clique no botão Análise de flechas.

Será aberta a janela "Análise de flechas– Resultados a serem adotados”.

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 373

(1) Selecione a primeira opção.

Ao selecionarmos esta opção, é apresentada uma mensagem de aviso indicando que


os vãos das lajes são obtidos automaticamente, mas que devem ser verificados e
corrigidos em alguns casos:

(1) Leia atentamente o aviso;


(2) Clique no botão "OK".

Ao entrarmos no modo de "Análise de flechas", é apresentado um esquema do


pavimento com a posição dos vãos de todas as lajes e vigas e a posição de todas as
alvenarias.

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Como informado anteriormente, é muito importante que os vãos de lajes e vigas


estejam corretamente definidos, sendo que este modo de visualização possui
ferramentas específicas para a definição destes dados. Para lajes, estes comandos
podem ser acessados através do menu "Flechas" – "Lajes" – "Vãos" e para vigas
através de "Flechas" – "Vigas" – "Vãos" ou ainda pela barra de ferramentas:

Para verificarmos se as lajes estão atendendo os limites estabelecidos no arquivo de


"Critérios de grelha não-linear", utilizamos o comando "Flechas" – "Lajes" –

"Verificar limites" ou clique no botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 375

(1) Observe os valores presentes na tabela;


(2) Clique no botão "Fechar".

Percebemos que algumas lajes "não passam" na verificação: E3 (lance da escada) e


L6. Na linha equivalente à laje L6, na coluna "L (cm)", podemos observar que o
comprimento do vão que foi adotado para esta laje é de 15 cm, o que está errado.
Primeiramente, vamos visualizar mais de perto a laje L6:

(1) Acesse o comando "Exibir" – "Janela por 2 pontos";


(2) Clique no primeiro ponto;
(3) Clique no segundo ponto.

Agora ative o "Modo Ortogonal", por meio do comando <SHIFT+F10>.


Como podemos observar, o comprimento do vão desta laje foi realmente considerado
com 15 cm. Para alterarmos este valor, utilize o comando "Flechas" – "Lajes" –

"Vãos" – "Definir por 2 pontos" ou o clique no botão :

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(1) Clique um pouco acima da linha inferior (que apresenta o vão da viga V304);
(2) Clique um pouco abaixo da linha superior (que apresenta o vão da viga V303).

Quando ativamos um comando alteração de vão de lajes, é


importante que lembremos que os vãos de lajes começam na
face das vigas e não em seu eixo.
Durante a execução destes comandos o cursor "pára" próximo
a linha de vão das vigas. Estes pontos indicam a face das
vigas.

Vamos verificar novamente as lajes utilizando o comando "Flechas" – "Lajes" –

"Verificar limites" ou clique no botão :

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 377

Podemos perceber que agora a laje L6 "passa". Feche a janela "Verificação de flechas
de lajes" clicando no botão "Fechar".
Agora vamos verificar se as vigas estão atendendo aos limites. Para isto, execute o

comando "Flechas" – "Vigas" – "Verificar limites" ou o botão :

(1) Observe os valores apresentados na tabela;


(2) Clique no botão "Fechar".

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Como podemos observar acima, todas as vigas "passaram".

Quando o projeto possui vigas ou lajes em balanço é muito


importante verificar se o programa considerou
adequadamente o vão destes elementos.
Lembre-se que para elementos em balanço o valor do vão
deve ser o dobro.

Por fim, iremos analisar as flechas em baixo das alvenarias. Este modo de "Análise
de flechas" possibilita a verificação da deformação da base das alvenarias presentes
sobre as lajes e vigas. Além disso, é possível acrescentar ou apagar uma alvenaria
utilizando os comandos para edição/verificação. Eles podem ser acessados pelo
comando "Flechas" – "Alvenarias" ou ainda através da barra de ferramentas:

Neste modo de análise, todas as alvenarias sobre as lajes são numeradas para
podermos diferenciá-las nas tabelas de resultados. A numeração vem sempre entre
parênteses (XX). Observe um exemplo abaixo:

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 379

Primeiramente, vamos verificar um relatório geral de todas as paredes sobre lajes


existentes no pavimento. Para isto, acesso o comando "Flechas" – "Alvenarias" –

"Verificar Limites" ou clique no botão :

(1) Observe os valores presentes na tabela;


(2) Clique no botão "Fechar".

A verificação das flechas e ângulos sob a alvenaria é muito


importante para o caso de divisórias e "peles" de vidro.
Lembre-se que este material não tem capacidade de absorção
de esforços.
Para as alvenarias convencionais também é importante a
verificação das flechas e ângulos de modo a evitar problemas
futuros com fissuração e trincas.

Apenas para exemplificar o funcionamento da verificação, vamos analisar a


deformação de uma das alvenarias, que está próxima a laje L6 com que trabalhamos
há pouco. Para visualizarmos a elevação da alvenaria e sua deformação execute o
comando "Flechas" – "Alvenarias" – "Visualizar em elevação..." ou clique no botão

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(1) Clique sobre a alvenaria indicada.

Automaticamente, aparecerá uma janela com uma elevação da alvenaria e a


deformação dos pontos sob ela:

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ANÁLISE DE GRELHA NÃO-LINEAR 381

Estas deformações são obtidas através do modelo de grelha não-linear do pavimento.


Os pontos para o cálculo do ângulo Teta (rad) também são obtidos automaticamente,
mas devem ser checados os pontos que foram utilizados para seu cálculo. Para
escolher outros pontos e recalcular o valor de Teta (rad) basta clicar no botão
"Recalcular" e selecionar dois pontos:

(1) Clique no botão "Recalcular";


(2) Clique no segundo ponto da direita;
(3) Clique no segundo ponto da esquerda;
(4) Verifique o novo valor de Teta (rad);
(5) Clique no botão "Fechar".

Como foi observado, o ângulo será recalculado automaticamente e a alvenaria re-


verificada.
Para a verificação das flechas de alvenarias sobre as vigas devemos executar o
comando: "Flechas" – "Alvenarias" – "Visualizar em vão de viga" ou o clique no botão

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382 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

O comando "Flecha" – "Alvenaria" – "Visualizar em vão de


viga" calcula os deslocamentos ocorridos nas vigas,
independente se há alvenaria ou não em cima da viga.
O engenheiro deve ter cuidado e utilizá-lo somente em vigas
com alvenarias definidas no Modelador Estrutural.

Agora que terminamos de verificar as flechas podemos fechar o "Visualizador de


Grelha Não Linear". Para isto, execute o comando "Arquivo" – "Sair" e retorne ao
Gerenciador.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 383

22. PLOTAGEM EM PLOTTER


A impressão/plotagem de desenhos dentro do CAD/TQS® é feita de um modo simples
e direto, tal que todos os elementos (espessuras, hachuras, estilos de linhas, etc.)
podem ser editados.
A plotagem dos desenhos pode ser feita através de qualquer impressora (até o
formato A3) ou plotter (acima do formato A3).
Além da plotagem em si, o CAD/TQS® possui um programa que controla a
nomenclatura e emissão das plantas. Seu uso não é obrigatório, mas serve como uma
ótima ferramenta para a utilização no dia-a-dia e para o controle das plantas que são
plotadas e entregues ao cliente.
Nesta parte do manual iremos demonstrar como é feita a plotagem de uma folha e
sua posterior revisão, com o auxílio do programa de Controle de Emissão de Planta.
A plotagem será feita em um arquivo *.PLT. Para saber como plotar sem a utilização
deste programa ou para obter maiores informações sobre a plotagem acesse o manual
‘CAD/TQS – Manual de Plantas e Plotagem’.

22.1. Aspectos Gerais da Plotagem no CAD/TQS®


Ao contrário do AutoCAD®, que faz a plotagem baseado nas cores dos níveis/layers, o
CAD/TQS® utiliza os próprios níveis para determinar as características de sua
plotagem. Ou seja, todas as linhas e/ou textos escritos em um determinado nível
serão desenhados com as mesmas propriedades.

Lembre-se: a definição das características de plotagem das


linhas é feita com base nos níveis de desenho.

Cada nível de desenho possui as seguintes características de plotagem:


■ Pena e peso: controla a espessura e cor da linha;
■ Estilo: tipo de linha (contínua, tracejada, etc.);
■ Hachura: formato de preenchimento das poligonais fechadas;
■ Fonte: fonte que será utilizada para os textos.
Para cada uma destas características há uma tabela, onde são determinados os
estilos existentes e um índice, que posteriormente será utilizado para associação com
os níveis de desenho.
Desta forma, a plotagem pelos CAD/TQS® está baseada em quatro elementos:
■ Arquivo de desenho *.DWG e seus níveis de desenho;
■ Tabelas de estilos (penas, estilos de linhas, hachuras, fontes, etc.);
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384 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

■ Tabelas de associação de níveis de desenho às características de plotagem;


■ Driver do plotter com a tabela de penas associada.
Conhecendo estes quatro elementos e suas interligações você poderá facilmente
configurar e modificar todos os parâmetros de plotagem.

22.1.1. Arquivos de desenho


Os arquivos de desenhos do CAD/TQS® possuem a extensão *.DWG, que, apesar de
ser a mesma extensão dos desenhos do AutoCAD®, não é compatível com os
softwares da AutoDesk®.
Após todo o detalhamento e edição das armaduras, os desenhos dos elementos
estruturais serão gerados. Além disso, com o auxílio do EAG – Editor de Aplicações
Gráficas é possível criar novos desenhos (detalhes, legendas, etc.) para serem
incluídos nas folhas de plotagem.

Quando utilizar o EAG para fazer desenhos quaisquer,


lembre-se de determinar a escala com que este desenho será
plotado. Para isto, dentro do EAG, execute o comando
"Arquivo" – "Propriedades".

22.1.2. Tabelas de estilos de linhas, fontes, hachuras, etc.


Estas tabelas controlam a quantidade de formatos diferentes existentes para as
linhas, hachuras, fontes etc.
As propriedades controladas por estas tabelas são:
■ Pena / peso;
■ Estilo;
■ Hachura;
■ Fonte.
Como citado anteriormente, para cada uma destas características há uma tabela,
onde são determinados os tipos existentes e um índice que posteriormente será
utilizado para associação com os níveis de desenho.

22.1.3. Tabelas de plotagem


As tabelas de plotagem são a ponte de ligação entre os níveis de desenho e o índice
das tabelas de penas, tipos de hachuras, fontes, etc. Nestas tabelas é que definimos
como um nível será plotado.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 385

Para cada tipo de desenho (armação de lajes, armação de vigas, formas, detalhes,
etc.) existe uma tabela de plotagem, de modo que o usuário possa ter controle total
de todos os aspectos da plotagem.

22.1.4. Driver do plotter


O driver do plotter controla as informações da impressora/plotter (hardware), o
tamanho do papel, se a plotagem será feita em arquivo ou diretamente no plotter,
etc. O driver é um elemento fundamental para a plotagem.

22.1.5. Funcionamento da plotagem


Depois de descrevermos as quatro entidades, vamos mostrar, de modo esquemático,
como funciona a plotagem:

Tabelas de plotagem Tabelas de estilos

Tipo de desenho Penas


1. 0,10
Formas 2. 0,20
nível 1 3. 0,50
nível 2 ...
nível 3
... Hachuras
1. ///////
Armação de 2. \\\\\\\
lajes 3. |||||||
nível 1 ...
nível 2
nível 3 Fontes
...
1. Arial
2. Times
3. Courier
...

Driver da impressora
ou plotter

Folha plotada ou
arquivo .PLT

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386 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

No esquema anterior, podemos observar como a associação de estilos aos níveis de


desenho é feita.
No exemplo anterior temos: para todos os desenhos de Formas, as linhas no nível 1
serão plotadas com pena 0,10, todos os polígonos fechados serão preenchidos com
linhas inclinadas para esquerda e todos os textos terão fonte ‘Arial’. As linhas no
nível 2 serão plotadas com pena 0,50, todos os polígonos fechados serão preenchidos
com linhas inclinadas para a esquerda e todos os texto terão fonte ‘Times’.
Já para os desenhos de Armação de Lajes, as linhas no nível 1 serão plotadas com
pena 0,20, os polígonos fechados serão preenchidos com linhas verticais e todos os
textos terão fonte ‘Courier’.
Ou seja, apesar de ambos os tipos de desenho (Formas e Armação de Lajes)
possuírem o nível 1, ele não precisa ser plotado com a mesma formatação para os
dois casos. Uma planta (folha + carimbo + desenhos) pode possuir desenhos de
diversos tipos, sendo que, para cada um destes tipos, será considerada a tabela de
plotagem correta.
Como explicado anteriormente, as tabelas de plotagem servem para fazer a ligação
entre o nível de desenho e o estilo com que ele será plotado. Posteriormente, a planta
(desenhos, folha e carimbos) é enviada para a plotagem, através do driver da
impressora/plotter. No fim, temos como resultado a folha impressa em papel ou um
arquivo *.PLT, *.DXF, ou *.DWG(TQS).

Durante a instalação do CAD/TQS®, as tabelas de plotagem,


que também são arquivos de critérios, são gravadas dentro
da pasta de instalação. Ou seja, a partir do momento que
estas estão configuradas e editadas de acordo com a
preferência do engenheiro, elas poderão ser reutilizadas para
todos os projetos posteriores.
Caso o engenheiro queira que um determinado edifício tenha
estilos de plotagem diferentes, ele pode copiar os arquivos
das tabelas para a pasta do edifício e editá-las.
Para maiores informações de como fazer isto, acesse o
capítulo ‘8- Critérios de Projeto’ deste manual.

22.2. Configuração do Driver da Impressora/Plotter


O CAD/TQS® pode utilizar os dispositivos de impressão previamente instalados no
computador para a impressão das plantas. O plotter é uma impressora de grandes
dimensões, portanto, os conceitos aplicados para impressora e plotter são os mesmos.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 387

O sistema operacional é responsável pela comunicação entre o driver de impressão e


o CAD/TQS®. O responsável pelo controle do plotter ou da impressora é o driver do
equipamento, que deve ser fornecido pelo fabricante do dispositivo.
Caso você ainda não tenha uma impressora/plotter instalada em seu computador,
você poderá instalá-la ou utilizar o driver TQS-HPGL2. Para saber como é feita a
instalação de um novo dispositivo de impressão, acesse a documentação (manuais
impressos ou ajuda do programa) do seu sistema operacional.
Uma alternativa à instalação de um dispositivo de impressão é a utilização do driver
"TQS-HPGL2" que já vem instalado juntamente com o CAD/TQS®. Este driver é
compatível com todos os modelos de plotter existentes no mercado, e pode ser
utilizado para geração de arquivo *.PLT, que posteriormente podem ser impressos
diretamente no plotter.

Se você não tem um plotter ligado a seu computador, utilize


o driver TQS-HPGL2. Além de evitar problemas de
compatibilidade entre drivers e plotters, o TQS-HPGL2 é
muito rápido na criação de arquivos *.PLT.
O grande problema deste driver é que ele não aceita fontes
quaisquer, sendo necessária a utilização das fontes presentes
no CAD/TQS®.

22.2.1. Utilizando um driver existente no Windows®


Após a instalação do dispositivo de impressão, devemos informar ao CAD/TQS® qual
o driver de plotter que será utilizado, não só para a plotagem em plotter, mas
também para outros recursos como a visualização prévia de plantas, etc.
Primeiramente, deveremos informar ao CAD/TQS® que será utilizado um driver do
Windows®. Para isto, no Gerenciador, execute o comando "Arquivo" –
"Configurações" – "Gerenciador":

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388 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no item "Plotter";


(2) Selecione a primeira opção: "Usar o controlador de plotagem baseado no
Windows...";
(3) Clique no botão "OK".

Após isso, devemos indicar ao CAD/TQS® qual driver deverá ser utilizado, uma vez
que no seu computador poderá existir mais de uma impressora/plotter instalados.
Para isto, no Gerenciador, em "Plotagem" clique em (1) "Critérios" depois em (2)
"Configuração de impressoras".

A configuração da impressora, além de ser utilizada para impressão em formatos


pequenos (até folhas de tamanho A3), também é utilizada para a visualização de
plotagem, onde podemos observar como o desenho será plotado, com espessuras das
linhas e cores.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 389

(1) Clique no botão "Configurar".

Na próxima janela, "Configurar impressão", deverá ser escolhida a impressora,


tamanho do papel e sua orientação:

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390 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Selecione a impressora/plotter que deverá ser utilizada.


(2) Clique no botão "OK".

Para finalizar, clique no botão "OK" na janela "Configuração de impressora/plotter".


Depois disto, repita o processo com o comando "Plotagem" – "Critérios" –
"Configuração de plotters", indicando qual driver será utilizado quando fizermos
uma plotagem em um formato grande (acima de folhas do tamanho A3).

22.2.2. Utilizando a "Plotagem Especial TQS-HPGL2"


Apesar do CAD/TQS® permitir que o usuário utilize qualquer tipo de dispositivo de
impressão que esteja instalado em seu computador, para este exemplo iremos
utilizar o driver TQS-HPGL2 e gerar arquivos *.PLT.
A utilização deste driver deve ser considerada como o padrão do sistema. Para a
maioria dos usuários, que não tem plotter, a utilização do driver TQS-HPGL2 será
uma rotina comum no dia-a-dia.
Caso o usuário queira mais informações sobre como fazer a impressão em
impressoras comuns (formatos pequenos, etc.) ou conectadas diretamente ao
computador, acesse o manual ‘CAD/TQS – Manual de Edição de Plantas e Plotagem’.
Para indicarmos ao CAD/TQS® que iremos utilizar o driver TQS-HPGL2.
Primeiramente, deveremos, no Gerenciador, executar o comando "Arquivo" –
"Configurações" – "Gerenciador":

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PLOTAGEM EM PLOTTER 391

(1) Clique no item "Plotter";


(2) Selecione a opção: "Usar o driver de plotagem TQS-HPGL2...";
(3) Clique no botão "OK".

A seguir, devemos configurar a impressora que é utilizada para a impressão de


formatos pequenos (até A3) e para visualização de plotagem (modo de visualização
com as espessuras de linhas que serão obtidas depois da impressão). Para isso, no
Gerenciador, na aba "Plotagem" clicar em (1) "Configurações" depois em (2)
"Configuração de impressoras":

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392 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique no botão "Configurar".

Na próxima janela, "Configurar impressão", deverão ser escolhidos a impressora,


tamanho do papel e sua orientação:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 393

(1) Selecione a impressora/plotter que deverá ser utilizada.


(2) Clique no botão "OK".

Finalmente, clique no botão "OK" da janela "Configuração de impressora/plotter".


Por último, devemos fazer a configuração do plotter (neste caso, o driver TQS-
HPGL2).
Para isto, no Gerenciador, utilize o comando "Plotagem" – "Critérios" –
"Configuração de plotters":

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394 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Para a grande maioria dos usuários, os itens desta janela não precisam ser editados.
Assim, basta fechá-la clicando no botão "OK".

22.3. Fluxograma Para Plotagem de uma Planta

22.3.1. O que é uma planta no CAD/TQS®


Dentro do CAD/TQS® define-se que uma planta é um conjunto de desenhos, formados
por:
■ Moldura;
■ Carimbo;
■ Desenhos gerais (armações, formas, detalhes, etc);
■ Tabelas de ferros (caso exista);
■ Tabela de revisões (caso esteja separada do carimbo).
Ou seja, a planta representa exatamente uma folha plotada com todos os seus
elementos, mas em formato digital. Desta forma, todos estes elementos devem ser
juntados e organizados para que consigamos fazer a plotagem.

22.3.2. Fluxograma para a plotagem de uma planta


Além dos desenhos, precisamos definir as configurações das Tabelas de Formatos e
Tabelas de plotagem. O CAD/TQS® já é instalado com todas as tabelas pré-definidas,
com valores razoáveis para a maioria dos projetos, mas é de grande importância que
o engenheiro verifique se são estes os valores que ele deseja utilizar.
Outro item de fundamental importância é a nomenclatura das plantas, a partir dela
é que serão gerados os nomes dos arquivos .PLT e outros associados a uma planta.
Assim, o fluxograma abaixo indica as etapas necessárias para a montagem das
plantas no CAD/TQS®

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PLOTAGEM EM PLOTTER 395

Edição das tabelas de


estilo e de plotagem

Criação/Edição da
moldura e carimbo

Edição do padrão de
nomenclatura das
plantas

Escolha dos desenhos


de uma planta

Organização dos
desenhos na planta

Definição do nome da
planta

Preenchimento do
carimbo

Plotagem

22.4. Edição das Tabelas de Estilo e Plotagem


Inicialmente, iremos verificar os valores definidos nas tabelas de formatos já
instaladas com o CAD/TQS®. Depois, verificaremos uma das tabelas de plotagem,
neste caso a de armação de vigas, para nos familiarizarmos com os procedimentos
que devem ser seguidos durante a edição destes elementos.

22.4.1. Tabela de penas


Vamos acessar a tabela de penas e verificar as espessuras que estão cadastradas
nesta tabela. Para isto, no Gerenciador, na aba "Plotagem" em Critérios clique em (1)
"Tabelas" depois em (2) "Tabelas de Penas":

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396 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Selecione a tabela de plotagem: "INDEFINI.PEN";


(2) Clique no botão "Editar".

Como você pode observar acima, é possível cadastrar diversas tabelas de penas. Um
exemplo de utilização de uma segunda tabela é quando queremos fazer plotagens
para rascunho, com a mesma espessura para todas as linhas ou sem cores nas
linhas. Seria conveniente criar uma tabela para a plotagem final e uma para
rascunhos.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 397

Como podemos observar na tabela de penas acima, a pena de índice 1 terá espessura
de 0,15 e terá cor preta, a pena de índice 2 terá espessura de 0,20 e terá cor preta, e
assim sucessivamente. A pena de índice 13 terá espessura 0,15 e terá cor vermelha.
Caso queira alterar a espessura ou a cor de uma das penas, clique sobre o item
desejado. Será apresentada uma das janelas abaixo:

Não iremos alterar esta tabela de penas. Para fechar, clique no botão "OK" nesta
janela e na janela "Edição de tabelas de penas" clique em "Fechar".
Agora precisamos indicar para o CAD/TQS® que queremos utilizar esta Tabela de
Penas durante a plotagem. Lembre-se que podemos definir diversas tabelas, por isso

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398 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

a necessidade de se indicar qual tabela será utilizada. Assim, no Gerenciador,


execute o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração de impressoras":

(1) Clique no botão "Selecionar";


(2) Selecione a tabela de penas: "INDEFINI.PEN";
(3) Clique no botão "Abrir";
(4) Clique no botão "OK".

E finalmente, execute o comando "Plotagem" – "Critérios" – "Configuração de


plotters":

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PLOTAGEM EM PLOTTER 399

(1) Selecione a tabela de penas: "INDEFINI.PEN";


(2) Clique no botão "OK".

Com isso, vimos como editar e definir as tabelas de penas dentro do CAD/TQS®.

22.4.2. Tabelas de estilo


Para acessarmos a tabela de estilos de fontes de linhas, na aba Plotagem em
"Critérios" clicar em (1) "Tabelas" depois em (2) "Tabelas de Fontes".

22.4.2.1. Tabela de fontes

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400 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Nesta tabela temos definidas 9 fontes diferentes, indo do índice 0 ao 7. Se necessário,


podemos adicionar ou remover índices de fontes. De modo geral, isto não é
necessário.
Existem três tipos diferentes de fontes: de tela, TQS e Windows:
■ As fontes de tela são usadas normalmente para a edição gráfica, pois são
muito simples e de visualização extremamente rápida;
■ As fontes TQS são fontes compatíveis com o driver TQS-HPGL2. Nestas
fontes, todas as letras têm a mesma largura e sua visualização em tela é
aproximadamente a mesma que será obtida após a plotagem;
■ As fontes Windows são instaladas no computador juntamente com o sistema
operacional e com outros programas. O CAD/TQS® pode utilizar apenas
fontes do tipo True Type. Cada uma destas fontes tem suas características,
podendo ou não ter espaçamento constante entre os caracteres.
Para definir qual o tipo de fonte que será utilizado e o nome da fonte, basta clicar
sobre a linha do índice escolhido:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 401

(1) Para alterar o tipo de fonte existente clique sobre o tipo e escolha na lista;
(2) Para alterar a fonte existente clique sobre a fonte e escolha a nova na lista.

Neste exemplo não iremos alterar nenhuma das fontes.

22.4.2.2. Tabela de estilos de linha


Para acessarmos os estilos de linha existentes, devemos clicar na guia "Estilos" desta
mesma janela:

Nos arquivos de instalação são criados cinco estilos de linhas que podem ser
utilizados na plotagem:
■ Tracejada normal ( );
■ Pontilhada ( );
■ Traço e ponto ( );
■ Traço e dois pontos ( );

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402 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

■ Tracejada pequena ( ).
Para este exemplo, não iremos alterar nenhum dos estilos existentes ou criar novos.
Para maiores informações de como criar novos estilos, acesse o manual ‘CAD/TQS –
Edição de Plantas e Plotagem’.

22.4.2.3. Tabela de estilos de hachura


A tabela de estilo de hachura será tratada posteriormente, já que ela não se encontra
nesta janela.
Por fim, clique no botão "OK" da janela "Parâmetros independentes da tabela de
plotagem".

22.4.3. Tabelas de plotagem


Como explicado anteriormente, as tabelas de plotagem têm a função de indicar com
quais estilos cada nível de desenho será plotado.
Para cada sistema/subsistema do CAD/TQS®, que é uma propriedade de todos os
desenhos, há uma tabela de plotagem. Não há necessidade de se saber o nome de
cada uma destas tabelas, bastando o conhecimento do sistema/subsistema que se
deseja editar.
Para acessarmos as Tabelas de Plotagem na aba "Plotagem" – "Critérios" clicar em
(1) "Tabelas" depois em (2) "Tabelas de plotagem":

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PLOTAGEM EM PLOTTER 403

(1) Selecione o sistema "CAD/Formas";


(2) Selecione o subsistema "Planta de formas";
(3) Clique no botão "OK".

Será apresentada a janela de Edição de Arquivo de Critérios:

(1) Observe que iremos editar o arquivo comum a todos os projetos;

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404 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(2) Observe também que a localização deste arquivo é a da pasta de instalação do


CAD/TQS®;
(3) Clique no botão "OK".

22.4.3.1. Tabela de estilos de hachura


A tabela de estilos de hachuras é acessada pela janela da Tabela de Plotagem:

(1) Clique na guia "Tabela de Hachuramento".


Nesta tabela podemos definir qualquer tipo de hachuras necessário para o
preenchimento de poligonais fechadas dos desenhos. Observe que para cada índice de
hachura é necessário determinar as características para montagem da hachura:
■ Tipo;
■ Nível em que o hachuramento deve ser plotado;
■ Dados de hachura
■ Ãngulo das linhas;
■ Espaçamento entre linhas;
■ Sombreamento.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 405

Existem cinco tipos diferentes de hachuras que podem ser utilizadas:

Além destas hachuras, que são automaticamente inseridas


nas poligonais fechadas, existe a opção de se definir um
hachuramente dentro do desenho. Esta opção cria elementos
formados por linhas, que serão plotados de acordo com o
nível em que estiverem.

Não iremos alterar nenhum dos hachuramentos para este exemplo.


Para maiores informações sobre este item, acesse o manual ‘CAD/TQS – Edição de
Plantas e Plotagem’.

22.4.3.2. Tabela de plotagem – edição


Finalmente iremos acessar a Tabela de plotagem e verificar como é feita a edição dos
estilos de plotagem de um nível:

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406 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

(1) Clique na guia "Níveis de plotagem".

Na janela acima podemos observar os estilos de plotagem de alguns dos níveis. Os


valores que aparecem indicam os níveis das tabelas de estilos. Quando não há valor,
isto equivale ao índice 0.
Por exemplo, para o nível 3, que é utilizado para desenhar os pilares que continuam,
a pena utilizada é a de índice 6:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 407

(1) Clique sobre o valor 6, na linha do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que a caixa com as penas existentes aparece. Podemos observar que a
pena de índice 6 tem espessura 0,50;
(4) Clique no botão "OK".

Ou seja, a linha dos pilares que continuam terá espessura 0,50.


Continuando, o nível 3 terá estilo de linha 0:

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(1) Clique na posição Estilo do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que, o valor selecionado da tabela de estilo de linha é o de índice 0, que
equivale à linha contínua;
(4) Clique no botão "OK".

Para a hachura das poligonais fechadas que estejam no nível 3, será utilizada a
hachura de índice 6:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 409

(1) Clique na posição "Hachura" do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que a hachura de nível 6 é um preenchimento sombreado com 35%;
(4) Clique no botão "OK".

Por fim, caso haja algum texto no nível 3, mesmo das linhas dos pilares que
continuam, eles terão o estilo de texto de índice 0:

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(1) Clique na posição "Fonte" do nível 3;


(2) Clique no botão "...";
(3) Observe que o estilo de fonte selecionado é o de índice 0, que equivale à fonte
simplificada utilizada para visualização digital.
(4) Clique no botão "OK".

Neste exemplo não iremos alterar nenhum valor, fazendo a plotagem de acordo com
os valores padrões que são instalados juntamente com o CAD/TQS®.
Para maiores informações sobre a Tabela de Plotagem, acesse o manual ‘CAD/TQS –
Edição de Plantas e Plotagem’.

O funcionamento de todas as Tabelas de Plotagem é idêntico


ao apresentado aqui para o caso das armações de vigas.
É aconselhável que o engenheiro que queira alterar estas
tabelas o faça com bastante cuidado, lembrando-se de
imprimir folhas pequenas, em impressoras, para verificar o
resultado previamente.
Lembre-se: após editar pela primeira vez estas tabelas, você
poderá reutilizá-las em todos os seus projetos.

Agora podemos sair da Tabela de Plotagem e voltar ao Gerenciador para iniciarmos a


montagem das plantas.
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PLOTAGEM EM PLOTTER 411

(1) Clique no botão "OK".

22.5. Criação / Edição da Moldura e Carimbo


No CAD/TQS® a moldura e o carimbo das folhas fazem parte de um mesmo desenho.
Podemos inserir outros itens neste desenho, como observações de construção,
detalhes construtivos, etc. ou ainda a tabela de revisões da folha.
Os arquivos de molduras, em geral, ficam guardados dentro da pasta
X:\TQSW\SUPORTE\NGE\MOLDURAS que é copiada durante a instalação do
CAD/TQS®.
Estes desenhos devem estar na escala 1:1 e seu canto inferior esquerdo na
coordenada (0,0).
Para este exemplo iremos utilizar o arquivo FL-A1-CEP.DWG. Abaixo podemos
visualizar o desenho da moldura e carimbo:

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Vejamos o detalhe do carimbo desta folha:

Observe que no carimbo existem alguns textos que iniciam com o caractere "%".
Estes textos são chamados de "Campos pré-definidos" e são atualizados
automaticamente durante o preenchimento do carimbo.
Por exemplo, na posição do Campo pré-definido "%PECASDET" serão listados
automaticamente os elementos estruturais que estiverem detalhados na planta. No
Campo pré-definido "%ESCALA" será apresentada a escala dos desenhos da planta,
caso haja mais de uma escala, será apresentado o texto "Indicada". E assim por

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PLOTAGEM EM PLOTTER 413

diante. Mais à frente, teremos a oportunidade de visualizar estes campos após o


preenchimento automático.

22.5.1. Arquivo de critérios de geração de plantas


Agora devemos indicar ao CAD/TQS® que queremos utilizar um desenho já existente
como moldura/carimbo deste projeto. Além disso, devemos definir os valores de
dimensões das molduras, do carimbo e que iremos utilizar o Controle de Emissão de
Plantas.
Para isso devemos editar o "Arquivo de Critérios de Geração de Plantas", na aba
"Plotagem" – "Critérios" – clicar em (1) "Geração de plantas". Será aberta a janela a
seguir:

(1) Observe que iremos editar o arquivo de critérios válido para todos os pavimentos
deste edifício;
(2) Observe também que este arquivo se encontra na pasta do edifício;
(3) Clique no botão "OK".

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22.5.1.1. Formatos de molduras


Na guia "Formatos" é possível definir quais as molduras que estarão disponíveis
para este edifício. Devemos identificar o nome do formato, suas dimensões e o
arquivo digital que contém a moldura e o carimbo.
Por padrão, o CAD/TQS® já vem instalado com 3 formatos diferentes de molduras:
A0, A1 e A1L (A1 alongada).
Neste exemplo iremos apenas alterar o arquivo que contém a moldura:

(1) Clique na linha do formato A0, na coluna "Arq. de moldura";


(2) Clique no botão "...";
(3) Selecione o arquivo FL-A0-CEP.DWG;
(4) Clique no botão "Abrir".

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PLOTAGEM EM PLOTTER 415

Repita este processo para as linhas do formato A1 e A1L, selecionando os arquivo


FL-A1-CEP.DWG e FL-A1L-CEP.DWG, respectivamente.

22.5.1.2. Dimensões do carimbo


Apesar do carimbo já estar desenhado e definido no arquivo da moldura, devemos
indicar suas dimensões no arquivo de critérios, para que, durante a distribuição dos
desenhos na folha, possamos identificar sua posição exata:

(1) Clique na guia "Carimbo e moldura";


(2) Marque a opção "Plotagem automática de moldura;
(3) Marque a opção "Preenchimento de carimbo";
(4) Digite o valor da altura do carimbo: 15 .

22.5.1.3. Controle de emissão de plantas


Por fim, iremos ativar a utilização do programa de controle de emissão de plantas:

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(1) Clique na guia "Emissão de plantas";


(2) Verifique se todos os itens estão ativados.

Este programa é muito útil para a padronização dos nomes das plantas, facilitando a
identificação de seu conteúdo e a comunicação com o cliente, além de controle
automático de revisões, que evita equívoco durante o processo de plotagem.
Com isto terminamos as edições necessárias no arquivo de "Critérios de Geração de
Plantas". Para salvar as alterações, clique no botão "OK" desta janela.

22.6. Nomenclatura das Plantas


Antes de montarmos as plantas, é necessário definirmos com que nomenclatura elas
serão geradas. No Gerenciador, execute o comando "Plotagem" – "Edição de plantas"
– "CEP Controle de Emissão de Plantas" ou clique no botão :

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PLOTAGEM EM PLOTTER 417

(1) Clique no botão "Nomenclatura de planta".

Na janela "Editor de Nomenclatura de Plantas" podemos determinar o nome das


plantas que serão montadas. Para isto, temos 3 tipos de campos:
■ Pré-definidos: referem-se às características do edifício, pavimento e plantas;
■ Variáveis: referem-se a características da construção, como setor, fases,
localização, etc.;
■ Fixos: valores de separação entre os demais campos.
Os botões "Utilizar" fazem com que o campo selecionado seja incorporado ao nome
padrão, que aparece na parte superior da janela (Padrão utilizado para o edifício). O
botão "Excluir" elimina o campo selecionado do nome padrão.

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Neste exemplo, iremos utilizar o padrão de nomenclatura do CAD/TQS®: CODPROJ


– CODPAV – CODELEM – NUMPLA – RREVISAO. Note que foi definido o
caractere "–" como campo fixo, separando os diversos campos.
Estes campos têm o seguinte significado:
■ CODPROJ: código do projeto, definido nos dados do edifício;
■ CODPAV: código do pavimento, definido nos dados do edifício;
■ CODELEM: tipo dos elementos da planta, editável na montagem da planta;
■ NUMPLA: número da planta;
■ RREVISAO: número da revisão desta planta.
O funcionamento da nomenclatura é simples: cada um dos campos acima será
substituído pelos valores presentes nos dados do edifício ou presentes nos dados dos
elementos estruturais contidos na folha. A numeração e a revisão serão substituídas
automaticamente, de forma incremental.
Um exemplo de nome de arquivo *.PLT, que poderíamos ter com este padrão de
nomenclatura seria:
143-TER-VIG-012-R01.PLT
ou seja:
■ CODPROJ: 143 ;
■ CODPAV: TER ;
■ CODELEM: VIG ;
■ NUMPLA: 012 ;
■ RREVISAO: R01 .
Onde esta folha representaria a revisão 01 da planta 012 das vigas do pavimento
"Térreo", do projeto 143.
Outro exemplo de nome de arquivo possível com este mesmo padrão de nomenclatura
seria:
143-COB-FOR-004-R00.PLT
Ou seja:
■ CODPROJ: 143;
■ CODPAV: COB ;
■ CODELEM: FOR ;
■ NUMPLA: 004 ;
■ RREVISAO: R00 .
Onde esta folha representaria a revisão 00 da planta 004 da forma do pavimento
"Cobertura", do projeto 143.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 419

A adoção de uma nomenclatura padrão para todo o projeto,


apesar de parecer trabalhosa, torna o processo a partir deste
ponto quase que totalmente automático. Não será necessário
alterar extensão de arquivos, nomes ou revisões uma vez que
todo este controle é feito pelo próprio CAD/TQS®.

Lembre-se que durante a definição do edifício, definimos os seguintes valores:


■ CODPROJ:

■ CODPAV:

Neste exemplo, iremos manter a nomenclatura padrão que é carregada com a


instalação do CAD/TQS® e que utiliza códigos com três caracteres para a montagem
do nome da planta.
Para sair desta janela, clique no botão "OK".
Para maiores informações sobre o funcionamento da nomenclatura das plantas,
acesse o manual ‘CAD/TQS – Edição de Plantas e Plotagem’.

22.7. Edição de Plantas


Depois que definimos como as plantas serão nomeadas, podemos iniciar a montagem
das plantas.

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Ao montar as plantas, devemos antes definir em que pasta os arquivos


.PLT/.DWG/.DXF serão criados. Por exemplo, se quisermos que as plantas de vigas
sejam criadas na pasta de vigas de cada um dos pavimentos, é necessário que
selecionemos a pasta "Vigas" de cada um dos pavimentos antes de abrirmos o Editor
de Plantas.
Neste exemplo vamos montar as plantas da armação das vigas do pavimento
Superior. Portanto, é necessário que a pasta de "Vigas" do pavimento Superior seja
selecionada:

(1) Clique na pasta "Vigas" do pavimento "Superior".

Agora podemos acessar o Editor de Plantas. Para isso, no Gerenciador, na aba


"Plotagem" – "Edição de plantas" clicar em (1) "Editor de Plantas". A janela do Editor
de Plantas será aberta.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 421

O funcionamento deste Editor é simples. O usuário deve:


■ Selecionar os desenhos que estarão na planta;
■ Inserir uma moldura;
■ Distribuir os desenhos sobre a folha;
■ Atribuir um nome e uma revisão para as plantas;
■ Preencher os carimbos;
■ Gerar a tabela de ferros, caso exista.

22.7.1. Seleção dos desenhos


Para selecionar os desenhos que serão utilizados na montagem das plantas devemos

executar o comando "Desenhos" – "Selecionar desenhos" ou clicar no botão , na


barra de ferramentas.
Na janela "Seleção de desenhos" é apresentada uma árvore do edifício atual, onde
são organizados os desenhos existentes em todas as pastas do edifício.
Para a montagem de uma planta, é possível selecionar os desenhos de diferentes
pastas. Por exemplo, poderíamos incluir um detalhe de armadura de distribuição em
lajes na pasta "Gerais"; depois poderíamos incluir este detalhe em todas as plantas
que possuíssem desenhos de lajes.

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A utilização de desenhos para detalhes e legenda é muito


comum em projetos de estruturas. O CAD/TQS® permite que
eles sejam inseridos em várias plantas. Para isso, guarde o
desenho em uma pasta do edifício (aconselhar-se utilizar a
pasta "Gerais" para isto) e depois selecione o desenho a cada
planta que seja montada.
Outra maneira de incluir detalhes e legendas é diretamente
na moldura/carimbo.

Neste exemplo, iremos montar as plantas apenas com os desenhos de vigas do


pavimento "Superior":

(1) Clique na pasta "Vigas" do pavimento "Superior"


(2) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os desenhos desta pasta;
(3) Clique no botão "OK" para confirmar a seleção.

Ao voltarmos para a janela do Editor de Plantas, podemos observar que os desenhos


que foram selecionados aparecem na caixa de seleção da barra de ferramentas:

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22.7.2. Inserção de uma moldura


Agora devemos determinar a moldura que será utilizada para esta planta.
Primeiramente, devemos definir qual o formato de moldura que será utilizado.
Lembre-se que definimos anteriormente três formatos: A0, A1 e A1L. Para
selecionarmos o formato atual, devemos executar o comando "Plantas" – "Formato
atual":

(1) Selecione o formato: A1;


(2) Clique no botão "OK".

Agora iremos inserir uma moldura. Para isto, execute o comando "Plantas" – "Inserir

uma" ou clique no botão :

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(1) Clique no comando "Inserir uma planta";


(2) Clique em um ponto da tela.

Observe que o desenho apresentado é apenas esquemático, indicando o formato da


planta e a posição do carimbo. Além disso, também é apresentada a posição da tabela
de ferros. Este tipo de informação é útil para evitar que desenhos sejam colocados
por cima do carimbo ou da tabela de ferros, gerando interferências após a plotagem.

22.7.3. Distribuição de desenhos

22.7.3.1. Distribuição manual


Agora iremos selecionar os desenhos que serão incluídos nesta planta.
Primeiramente iremos inserir o desenho da viga V301:

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(1) Selecione a viga V301, na caixa de seleção;


(2) Clique no botão "Inserir desenho atual".

Para completar o comando, posicione o desenho da viga V301 próximo a margem da


planta:

(1) Clique próximo a margem da planta.

Agora devemos repetir este processo para as vigas V302 e V303. No fim, teremos e
seguinte resultado:

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O Editor de Plantas possui uma série de comandos para a ordenação de desenhos em


planta. Primeiramente, iremos verificar os critérios de ordenação. Para isso, execute

o comando "Distrib" – "Parâmetros de distribuição" ou clique no botão :

(1) Selecione a opção "Título" na caixa "Ordenação";


(2) Digite o espaçamento adicional entre o desenho e a borda para: 0.5;
(3) Clique no botão "OK".

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PLOTAGEM EM PLOTTER 427

Agora iremos executar o comando "Distrib" – "Distribuir numa planta" ou clique no

botão :

(1) Clique em um ponto qualquer da planta.

Após o comando, os desenhos são rearranjados e o resultado é mostrado abaixo:

22.7.3.2. Distribuição automática


Uma opção à utilização da distribuição manual dos desenhos e da moldura é utilizar
a distribuição automática de plantas. Através deste comando os desenhos que ainda

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estão na caixa de seleção serão distribuídos automaticamente na quantidade de


plantas que forem necessárias.
De modo geral, é interessante que a distribuição automática seja feita
primeiramente, e depois poderemos reposicionar os desenhos manualmente, caso
seja necessário.
Para as demais vigas iremos utilizar a distribuição automática de desenhos. Para
isto, Execute o comando "Distrib" – "Distribuição automática" ou clique no botão

. Após o comando, teremos o seguinte resultado:

22.7.3.3. Acertos na distribuição


Para evitar que a viga V307 fique muito próxima ao carimbo, vamos movê-la para a
outra planta:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 429

(1) Posicione o cursor do mouse sobre a viga V307 e aperte a tecla <F4>;
(2) Mova o mouse para a outra planta, posicione o desenho da viga V307e clique com
o <B1>.

22.7.4. Atribuição de nomes às plantas


Para atribuirmos a nomenclatura das plantas, devemos executar o comando

"Plantas" – "Atribuir nomes às plantas criadas" ou clicar no botão .

(1) Observe que parte da nomenclatura já é carregada automaticamente;


(2) Digite o número da primeira planta: 1 ;
(3) Clique no botão "Alterar";

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Será apresentada a janela "Nome para a planta" onde podemos selecionar os valores
dos campos variáveis que definimos anteriormente. Neste caso o COD.PAV. será
"SUP" (do pavimento "Superior") e o TIP.ELEM. será "VIG" (de vigas). Observe que o
programa já os inseriu automaticamente. Nesta janela são indicadas as posições do
número da planta e da revisão, que serão incorporadas ao nome da planta
posteriormente.

(1) Selecione o Cód.Pav.: SUP


(2) Selecione o Tipo Elem.: VIG
(3) Clique no botão "OK".

Por fim podemos fechar a janela "Nome para as plantas" clicando em "OK". Com isso,
nas plantas, são apresentados os nomes das plantas, como podemos observar abaixo:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 431

Vamos observar um detalhe:

Podemos observar o texto "PL ‘143-SUP-VIG-002’" que quer dizer ‘planta com o nome
143-SUP-VIG-002’, onde "002" é a numeração da planta. O valor da revisão é
incorporado durante o processo de plotagem.

22.7.5. Atribuição de revisão às plantas


Agora iremos preencher os dados de revisão das plantas. Para isso, execute o

comando "Plantas" – "Edição de nome, revisão e título" ou clique no botão :

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(1) Ative o comando "Plantas" – "Edição de nome, revisão e título";


(2) Clique dentro do carimbo.

Na janela que aparece podemos determinar os dados da revisão desta planta:

(1) Observe que estamos editando a planta 001;


(2) Digite o nome do projetista: TQS Informática Ltda. ;
(3) Digite a data da revisão: 19-08-2008 ;
(4) Digite o autor da revisão: TQS ;
(5) Digite o título da revisão: Emissão Inicial ;
(6) Clique no botão "OK".

Agora repita este processo para as demais plantas.

22.7.6. Preenchimento dos carimbos


Para finalizar a planta, devemos preencher o carimbo. Para isso, execute o comando

"Plantas" – "Preencher carimbo" ou clique no botão .

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PLOTAGEM EM PLOTTER 433

(1) Ative o comando "Plantas" – "Preencher carimbo";


(2) Clique dentro do carimbo.

Aparecerá a janela "Preenchimento de carimbo/selo", onde poderemos observar os


dados existentes no carimbo. Esta janela possui duas revisões:
■ Campos pré-definidos: com dados que são carregados automaticamente;
■ Campos da máscara do carimbo: itens que devem ser preenchidos pelo
engenheiro.

(1) Digite o "TITULO_L1": ARMAÇÃO DE VIGAS;


(2) Digite o "TITULO_L2": SUPERIOR;
(3) Clique no botão "OK".

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434 CAD/TQS® - Manual II - Visão Geral e Exemplo Completo

Será apresentado o desenho da moldura e do carimbo com seus dados preenchidos.


Um detalhe do carimbo pode ser observado abaixo. No carimbo podemos observar
que todos os campos foram preenchidos:

Para fechar o desenho do carimbo e voltarmos a edição de plantas devemos utilizar o


comando "Arquivo" – "Fechar", salvando as alterações.
Devemos repetir este processo para as demais plantas. Como resultado final,
teremos:

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PLOTAGEM EM PLOTTER 435

22.7.7. Criação das tabelas de ferros


Por último, devemos gerar as tabelas de ferros das folhas. Para isso, execute o

comando "Tabela" – "Extrair tabela" ou clique no botão .


Logo após um breve processamento, será apresentado um relatório com a tabela de
ferros. Para fechá-lo, execute o comando "Arquivos" – "Sair".
No Editor de Plantas poderemos visualizar todos os elementos da planta:

22.7.8. Visualização de plotagem


Para visualizarmos uma das plantas que será plotada, podemos executar o comando

"Plantas" – "Visualização de plantas" ou clique no botão :

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(1) Ative o comando "Plantas" – "Visualização de plantas";


(2) Clique sobre o carimbo.

Será apresentado apenas o conteúdo de plotagem da planta selecionada, sem as


linhas auxiliares. Para visualizarmos o mesmo desenho com as espessuras de
plotagem e hachuras, podemos executar o comando "Arquivo" – "Modo de
visualização de plotagem". O desenho perderá as cores e as linhas apresentarão suas
espessuras e hachuras:

Agora podemos sair do Editor de Plantas através do comando "Arquivo" – "Sair",


salvando a edição das plantas.

22.8. Plotagem
Vamos finalizar o processo de plotagem. Existem três tipos de arquivos que poderiam
ser utilizados para a plotagem das plantas: .PLT, .DXF ou .DWG. Neste exemplo,
como comentamos anteriormente, iremos fazer a plotagem das três folhas em
arquivo *.PLT.
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PLOTAGEM EM PLOTTER 437

Na aba "Plotagem" clicar em (1) "Plotar" depois em (2)"Em plotter". Será


apresentada a janela "Seleção de desenhos", na qual os arquivos que podem ser
selecionados têm extensão *.CPL (tipo de arquivo que contém os dados de cada uma
das plantas):

(1) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os arquivo *.CPL;


(2) Clique no botão "OK".

Após o processamento, os arquivos *.PLT são criados na pasta "Vigas" do pavimento


"Superior" (que é a pasta atual). Estes arquivos são aqueles utilizados para a
plotagem em papel em um plotter ou enviados para as construtoras/gráficas.
Podemos observar que, na lista de desenhos da pasta "Vigas", agora existem os
arquivos .PLT das plantas que tínhamos editado:

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(1) Selecione a plotagem da planta 001;


(2) Clique no botão "Edição gráfica".

É possível observar o desenho que será plotado, com as linhas sem espessuras,
apenas para uma conferência geral. Após uma verificação, feche este desenho
através do comando "Arquivo" – "Sair", sem salvar as alterações.
Com isso terminamos a plotagem. Falta apenas fazermos o controle de emissão das
plantas, para que possamos controlar as revisões liberadas de um projeto.

22.9. Controle de Emissão de Plantas – CEP


Para iniciarmos a emissão das plantas devemos, no Gerenciador, executar o comando
"Plotagem" – "Edição de plantas" – "CEP Controle de emissão de plantas" ou clicar
no botão :

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PLOTAGEM EM PLOTTER 439

(1) Clique no botão "Gerenciamento de Emissão de Plantas".

Será aberta a janela "CAD/TQS – CEP", que é o programa que controla a emissão de
plantas.

Para adicionarmos plantas para a emissão, devemos executar o comando "Arquivos"


– "Emissão de Planta"

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(1) Acesse a pasta "Vigas" do pavimento "Superior";


(2) Clique no botão "Todos" para selecionar todos os arquivos .CPL;
(3) Clique no botão "OK".

Após a importação dos dados, podemos observar que os três arquivos. CPL fazem
parte da lista de plantas emitidas.
Para cada uma destas plantas são apresentados detalhes, informando a data e hora
da emissão e outros dados que podem ser editáveis, para controle próprio do
engenheiro responsável.

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PLOTAGEM EM PLOTTER 441

(1) Clique na planta 003;


(2) Observe que os dados da revisão da planta são carregados automaticamente;
(3) Digite um nome para o remetente: <TQS>;
(4) Digite um nome para o destinatário: <Construtora>;
(5) Digite uma observação qualquer: <Enviado por email>;
(6) Clique no botão "Salvar Modificações".

22.9.1. Relatório de revisões emitidas


Para acessarmos um relatório de quais revisões já foram emitidas, execute o
comando "Impressão" – "Listagem de revisões".

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Nesta listagem podemos visualizar todos os arquivos emitidos. Ela pode ser salva em
diversos formatos ou ser impresso diretamente em uma impressora instalada no
computador.
Para sair do relatório, basta clicar no botão "Fechar".
Para fechar o Controle de Emissão de Plantas, clique no botão "Sair".

22.10. Finalizando a Plotagem


Agora que já fizemos a plotagem e cadastramos a emissão das plantas, poderíamos
enviar os arquivo *.PLT para o cliente ou para a plotter.
Observe que apesar da quantidade de passos que envolvem a plotagem dentro do
CAD/TQS®, estes passos são bem simples e contínuos, sendo facilmente
reproduzíveis quando necessário.

22.11. Observações Finais


Com isso, finalizamos nosso exemplo. É claro que não foram analisados todos os
pontos necessários para afirmarmos que este projeto é viável. Esta etapa deve ser
sempre verificada pelo engenheiro.

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SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR 443

23. SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR


Juntamente com o CAD/TQS®, existe um programa que permite compactar ou
restaurar os dados de um edifício. Trata-se de uma ótima opção para criação de um
backup de arquivos que podem ser enviados por email ou pen-drive.

Este programa é específico para compactar ou restaurar um


edifício gerado no TQS. Não se trata de um compactador
geral. A extensão do arquivo será *.TQS. Ex: PROJ-PLE.TQS

Para iniciar o programa, basta selecionar seu edifício na árvore de edifícios do


Gerenciador e executar o comando "Arquivo" – "Utilidades" – "Salvar / Restaurar /
Compactar" ou clique no .

Note que, na janela aberta "Seleção de arquivos" existe várias opções de seleção de
arquivos. A primeira opção "Otimizada" (inclui configuração mínima de um edifício) é
a padrão, isto é, toda vez que o programa de compactação é inicializado, a seleção
otimizada é automaticamente restaurada.

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Para compactar o edifício, defina o nome para o backup (com extensão TQS) e clique
no botão "Compactar", conforme mostra a figura a seguir.

(1) Defina o nome do backup com extensão .TQS;


(2) Clique no botão "Compactar".

Já, para restaurar um edifício compactado, siga as instruções indicadas na figura a


seguir.

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SALVAR – RESTAURAR – COMPACTAR 445

(1) Clique no item "Restaurar"


(2) Selecione o arquivo de backup com extensão TQS
(3) Defina onde o edifício será extraído
(4) Clique no botão "Restaurar"

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INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE 447

24. INTERFACE TQS - REVIT® STRUCTURE


Para saber sobre a exportação do TQS para o Revit, recomendamos que o usuário
leia as mensagens indicadas abaixo na nossa biblioteca digital:
http://www.tqs.com.br/suporte-e-servicos/biblioteca-digital-tqs/92-bim/364-o-bim-
entre-o-tqs-e-o-revitr-num-novo-patamar-parte-1
http://www.tqs.com.br/suporte-e-servicos/biblioteca-digital-tqs/92-bim/365-o-bim-
entre-o-tqs-e-o-revitr-num-novo-patamar-parte-2
Em caso de dúvidas, contate o suporte do TQS.

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Anotações

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