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PORTAIS

BúdicoS
HAK USAN KOGEN

P o rt a i s
Búdicos

Edição Especial

São Paulo
2018
Portais Búdicos: o caminho na natureza da mente una – Koguen G.
Copyright © 2016 Hakusan Kogen
Todos os direitos reservados

Frontispício: Ryôhan Shingu (‘DÔ’: Caminho)


Dedicatória (sumiê): autoria desconhecida
Design / Diagramação: O Autor
Revisão: João C.R. Campos (Monge Koun)
Fotografia (capa): Juvenal Pereira (Parque Nacional Itatiaia)
Imagem (contra-capa): Irit Tommasini (Santuário Kanzeon)
Caligrafia (orelha): Shodo Harada (‘Ô mushoju mi shogoshin’)
Impressão: PSI7 EDIÇÕES

Dados Internacionais de Catalogação (CIP)

KOGEN, Hakusan
Portais Búdicos: o caminho na natureza da mente una /
Hakusan Kogen -- 3ª ed. -- São Bernardo do Campo, SP:
Garcia Edizioni, 2018.
276 p. : 14 x 21 cm.

ISBN: 978-85-5512-210-1

1. Zen-budismo 2. Ensaios 3. Espiritualidade


4. Filosofia.
I. Título.
CDD – 294

Publicação atinente à Lei


nº 9.610/1998.
A todos os seres nas Dez Direções
Sumário
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 015
INTROITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 021

PRIMEIRA PARTE: Portais da Prática

I. O Caminho das Possibilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . 025


A Verdade do Vir-a-Ser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 034
Visões da Realidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 045
O Observador Anônimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 057
Fragmentação de Fatores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 066
Alicerces no Pensamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 070

II. Magia e Espontaneidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 075


A Centelha do Caminho Zen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 076
O Sentido da Correnteza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 079
A Atitude no Tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 093

III. Coordenadas de Interiorização . . . . . . . . . . . . . . . . 099


Agregados e Apegos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
A Despojada Via de Entrega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
Mente Búdica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
Aprendiz de Milagres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

IV. Além da Forma e do Vazio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133


Reverência Onidirecional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136

V. Unidade nos Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145


Dinamismo e Vastidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147

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VI. Toadas da Civilização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
Sintonia e Meio Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
Ladrões da Mente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
Fragilidade dos Sistemas Vitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Antropomorfia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
Balés Experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
A Árvore Antecedente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179

VII. Veredas dos Desejos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185


Espíritos Orgânicos e Belicosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
Variantes do Adiante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
Verídica Extinção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204

SEGUNDA PARTE: Sutras

Ensinos do Tathagata .................................................. 221


1. As Quatro Nobres Verdades .................................. 222
2. Causalidade e Originação Dependente ................. 225
3. A Mente Humana e a Forma Real das Coisas ...... 228
4. A Natureza Humana ............................................... 233
5. Disciplina Mental ..................................................... 239

APÊNDICE:

Mestres Eminentes na História ........................ 249


Os Dez Grandes Discípulos de Shakyamuni ...... 259
Nota Final .................................................... 269
Glossário ..................................................... 271

12
Agradecimento especial à abadia Zuiou-Ji Sodo:
Mestres Daigen Ikkô e Daiji Tsûgen

13
Agradecimentos

À PARTE I, gratidão a autores inspiradores:


CARL SAGAN (Cosmos)
FRITJOF CAPRA (O ponto de mutação)
ADRIÁN VANDER PUT (Guia médica del hogar)
G. MACIOCIA (Os fundamentos da med. chinesa)
e GUY CLAXTON (Ruídos de uma câmara escura)
— todos sintonizados em um ponto comum: a
indivisibilidade dos sistemas.
À PARTE II (Sutras) eflúvio agradecimento à:
FUNDAÇÃO PARA PROPAGAÇÃO DO BUDISMO
criada em Tóquio por Yehan Numata.
A EKIHÔ MIYAZAKI, gratidão imorredoura, 78°
Eihei-ji Zenji que em 2004 ordenou-me Mestre
de Dharma.

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Prefácio
Há mais de dois mil e quinhentos anos um jovem
príncipe deixou seu castelo, sua amada esposa e seu querido
filho, riquezas, servos e saiu à procura de si mesmo, à procura
da natureza da mente. Passou por inúmeras experiências, com
mestres de yoga e práticas ascéticas. Depois, renunciando à
própria renúncia, sentou-se em zazen. Sete dias e sete noites.
Tentado por todas as forças duais, tudo que divide e separa.
Manteve-se firme. Até mesmo quando a tentação de se achar
superior aos outros seres rondou sua mente. A Terra foi sua
testemunha. Não melhor, não superior, não inferior nem
mesmo igual. Cada ser, cada partícula única e revelando em si
toda a vida do universo – hoje até chamado de multiverso. A
frase de seu momento de iluminação suprema:

“Eu, a grande terra e todos os seres, juntos,


simultaneamente nos tornamos o Caminho”.

Demonstra Buda, aqui, a não dualidade, o encontro, a


travessia e a chegada. A chegada é a partida, é o incessante
caminhar, praticar Buda e facilitar para que todos os seres se
tornem livres e apreciem suas vidas. Samsara é Nirvana,
escreveu Mestre Dôguen Zenji Sama. Aqui, onde estamos, é o
local da prática incessante do Caminho.
O questionamento principal de qualquer monástico é o
de como fazer com que todos os seres se percebam o próprio
Caminho Iluminado? Como facilitar para que todos possam
atingir a natureza da mente?
Zazen foi a prática de Sidharta Gautama, que se tornou
Buda Shakyamuni (o sábio do clã dos Shakyas). Zazen é a
prática da tradição Soto Shu. Como escreveu nosso fundador
e continua sendo o portal principal da casa do tesouro
inesgotável da sabedoria suprema e da simplicidade de apenas
interser.

15
O Monge Kogen é um monge Zen. Construiu sua
prática nos zafus (almofadas de meditação Zen Budista) de
mosteiros no Brasil e no Japão. Foi ordenado e recebeu a
transmissão do Dharma do seu mestre Reverendo Daiju Bitti
Rôshi, abade do Mosteiro Zen Morro da Vargem, no Espírito
Santo. Passou muitos anos no Japão, aprendeu o antigo
Caminho dos Budas Ancestrais e retornou ao Brasil para
continuar a transmitir o Dharma de Buda. Excelente escultor,
transforma diferentes materiais em Budas e Bodhisatvas,
contando a história e deixando as pegadas de Buda por onde
passa. Tendo penetrado os conhecimentos da Medicina
Chinesa, enriquece assim sua obra com conceitos e
explicações raras para budistas em geral.
Monge Kogen transita por uma linguagem metafórica
passando para uma linguagem psicológica e religiosa. Usa
analogias antigas, cita sutras e textos sagrados e cria novas
formas a fim de abrir o portal sem portas do Zen. O portal
sem portas do Zen Budismo é a natureza verdadeira da mente.
Está presente o tempo todo, mas muitas vezes não a
percebemos. Assim como é, é. De tão simples se torna
complicado e difícil.
Como a mente pode conhecer a própria mente?
Será que o olho pode ver o próprio olho?
Mestre Dôguen Zenji Sama, fundador de nossa ordem
budista Soto Zen Shu, no Japão do século XIII, nos deixou um
legado de profunda sabedoria sobre os ensinamentos de Buda.
Prosa poética, em um de seus textos mais famosos, o
Genjokoan (koan da vida diária), escreve o seguinte:

Estudar o Caminho de Buda é estudar a si mesma.


Estudar a si mesma é esquecer-se de si mesma.
Esquecer-se de si mesma é ser iluminada por tudo que existe.

Esta iluminação não deixa traços e é colocada à


disposição de todos os seres. A mente iluminada esquece de si
mesma. Nada especial. Não permanece em um estado de
16
separação, não se considera melhor ou diferente das outras
pessoas. Pelo contrário, até faz o voto de criar condições para
que todos os seres alcancem a sabedoria suprema antes de si
mesma.
A mente ao estudar a própria mente se reencontra, se
percebe a vida do multiverso. Interconectada, interligada,
interpenetrando todas as formas de vida. Somos a vida da
Terra. Cada gesto, cada palavra, cada pensamento transforma
tudo à nossa volta. A realidade que vivemos é reconstruída a
cada instante por cada um de nós. Tudo que existe é o co-
surgir interdependente e simultâneo.
Somos responsáveis pelo estado de nosso planeta, nossa
casa comum, nosso corpo organismo vivo. A compaixão, a
ação de cuidar ternamente se manifesta livre, despreocupada,
pois cuidar do meio ambiente, respeitar direitos de todos os
seres à vida, à saúde, ao trabalho, ao estudo e aos
relacionamentos de harmonia é cuidar de si mesma.
Esta mente imensa, onde tudo está incluído, esta mente
de grande alegria, contentamento, esta mente anciã, nobre,
terna, cuidadora é a nossa própria mente.
Abra os portais aqui apontados pelo Monge Kogen,
penetre a essência de você mesma(o) e encontre o Caminho
de Buda.
Que todos os seres se beneficiem, que possamos todos
nos tornar o Caminho Iluminado. Com as bênçãos de todos os
Budas e Bodhisatvas através do espaço e do tempo, que
possamos penetrar a Grande Sabedoria Perfeita (Maha Prajna
Paramita).

Mãos em prece,

MONJA COEN
T E M P L O T E N Z UI Z E N
SP, agosto, 2009

17
18
A Forma é Vazio.
O Vazio é Forma.
Todos os Dharmas são formas de vazio,
nem surgem, nem findam.

PRAJNA-PARAMITA SUTRA

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Introito
Pooh se levantou e começou a procurar por si mesmo.
A. Alexander Milne [1882~1956]

O CAMINHO trilhado por Budhas e Arahats do passado


nos leva a imaginar como são esses incríveis seres e o que
fazer para apreendermos sua trilha. Que instrumentos usaram
à libertação da Mente? E como alcançaram o estado búdico?

Sobre “Portais Búdicos”


Idealizado na minha chegada a São Paulo, 2004, o livro
acabou virando motivo de autoestudo. Essencialmente um
“monólogo” à busca da autocompreensão, catarse às íntimas
dores, e, quiçá a quem o lesse também.
Lançado na Bienal SP 2010, felicíssimo à luz do 1°
filho enquanto assinava naquela noite de autógrafos, foi
satisfatória a proposta.
Republicado em 2016, após revisão com um ‘upgrade’.
Aqui – 3ª edição 2021 – o trabalho então finalizado
cumpre sua função, e, oxalá agora inspire leitores na vastidão
da História.

Sobre os Três Tesouros


Budismo só existe via Budha Dharma Sangha e estes só
se manifestam com pureza bioética e transparência ideológica.
Devadatta foi um falso mestre, entretanto, ficou
conhecido. Logo, popularidade e poder não são medidas de
transparência. Inúmeros discípulos na ânsia de adquirir títulos
e posição de prestígio, irão seguir corrompidos mestres que se
protegem usando o nome da Ordem Budista. Abusam do
poder e corrompem o Caminho.
Um mestre ou mestra que viola o simples Preceito “não
mentir” incorre em erro gravíssimo especialmente se dirigido
a seus discípulos. Se ele/ela engana ou trapaceia um membro
da Sangha, está cometendo falsidade ideológica.
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Bons mestres & discípulos dão ótimos exemplos. Será
lamentável e vergonhoso caso nossos pais ou amigos ensinem
melhor exemplo que um “budista” (monge ou leigo) !
Assim, quem louva os Três Tesouros deve avaliar sua
conduta tal como faria o próprio Gautama Budha – espírito
impreterível para o grandioso Dharma.

Sobre São Paulo


A “terra da garoa” foi-me transformadora sobretudo na
Arte, sendo inspiradora de 9 livros durante 17 anos de
batalhas – uma megalópole paradoxal, predadora santificada
“Monstro com nome de Santo” como diz Leminski.
Dando adeus a esta cidade em 2020 me indago: ¿O que
levo e o que deixo? Levo um duplo sentimento de saudade e
desilusão. Saudade do tempo “que quando eu cheguei por aqui
eu nada entendi” (no dito de Caetano) ... pois só depois senti
que suportei a solidão justo porque pouco entendia. E
desilusão, porque em dado dia entendi a Av Paulista melhor
que eu mesmo e a inocência desapareceu. Sumiu-se o encanto e
sobrou somente a consciência do sacrifício.
Contudo devo infinita gratidão à SP, onde vivi os mais
inocentes mistérios ... assim levo muito mais que deixo.
E o que deixo? O provável desapego por esta terra, o
lamento pelos fracassos, perdão às almas miseráveis, um
acervo artístico, e as quitinetes alugadas onde jamais haverá a
placa:
“AQUI MOROU O MONGE ZEN POLÍGRAFO,
‘UNSUI’ IRMÃO SEM LAR, HAKUSAN K.”

Reverentemente,

KOGEN__

TEMPLO KINKAKU-JI DO BRASIL


Primavera, 2020

22
23
24
_____ I _____
O Caminho das Possibilidades

Na mente do principiante existem inúmeras


possibilidades, porém na do perito há muito poucas.

Shunry u Suz uki

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É CLÁSSICO AFIRMAR, sob algum âmbito do modo de
vida Zen, que palavras são impróprias à expressão da
Verdade, fruto da experiência direta. Sim. Nada substitui a
vivência de “abandonar corpo e mente”, mar de epifania &
transcendência, descrito pelo grande mestre Eihei Dôgen na
percepção da Unidade.
As palavras, porém, ao contrário do que apregoa o
ditado popular, não são apenas “levadas pelo vento”. Elas
compõem o elenco da Nobre Senda Óctupla,1 ao lado do
pensamento e da ação.
A língua/linguagem surgiu para resolver o problema de
comunicação interna do cérebro, que, por sua vez, é usado na
mediação dos fatos. O tremendo sucesso das palavras está na
sociedade, cuja espinha dorsal só se mantém aprumada por
intermédio dos diálogos grupais. Acordos resolvidos com
assuntos que podem parecer ‘insignificantes’: metas são
traçadas, ideias expostas, piadas relatadas ou o andamento dos
amores comentados.
Há uma distorção, contudo. A concentração mental
precisa assumir ora o modo difuso, na universalidade da
situação, ora o focalizado nas minúcias particulares. Como a
linguagem só pode analisar uma-parte-por-vez, exige que o
encéfalo adote seu caráter focado, independentemente da
situação. Uma vez que a sintaxe é linear e estereotipada, a
mente-cérebro perde a capacidade de analisar o todo quando
focaliza a(s) parte(s). Isso porque faz parte da natureza do
cérebro, em sua batalha pela sobrevivência, identificar
padrões regulares de significados e registrá-los como se
fossem ‘apenas’ variantes do mesmo assunto. Quando uma
palavra é associada a um conceito, a categoria torna-se mais
nítida, e, nisso, fica difícil registrar as experiências que não se
‘enquadram’ nas categorias já existentes – o vocábulo “tijolo”
está arquitetado entre centenas de construções linguísticas; e

1
Explanações em: PARTE II, Cap 1.

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qualquer intenção de mudar a sua forma põe em risco a
estrutura dos muros e edifícios da cidade.
Os conceitos que a língua/linguagem encerra têm raízes
na cultura de sociedades que tinham modus vivendi bem
díspar, geralmente mais simples que as atuais. Como alude
Edward De Bono:

A linguagem é um museu da ignorância. Cada


palavra e conceito entraram na linguagem em um estágio
de relativa ignorância com relação a nossa maior
experiência atual. Mas as palavras e conceitos ficaram
permanentemente congelados, e devemos usar as palavras
e conceitos que tratam da realidade atual. Isto significa
que podemos ser forçados a avaliar as coisas de maneira
bastante inadequada. 2

Este paradoxo linguístico nasce na própria mente em


suas ‘perspectivas culturais’ constantemente (des)construindo
e organizando sua ‘Casa de Culturas’. Nos dizeres de Aldous
Huxley, somos portadores de uma bênção ambígua:

Todo indivíduo é, ao mesmo tempo, o beneficiário


e a vítima da tradição linguística em que foi educado –
beneficiário, pois a linguagem dá acesso aos registros
acumulados da experiência dos outros, e vítima, pois ela o
confirma na crença de que a percepção reduzida é a única
percepção, e perturba seu senso de realidade, tornando-o
ávido por aceitar como dados os seus conceitos, suas
palavras como coisas reais. Aquilo que é chamado de...
‘este mundo’ é o universo da percepção reduzida, como se
tivesse sido petrificado pela linguagem. 3

2
CLAXTON, Guy. Ruídos de uma câmara escura – um estudo sobre o cérebro humano. São
Paulo: Siciliano, 1995. (p.95)
3
HUXLEY, Aldous. In: KANTOR, R.E. The affective domain and beyond . Journal for the Study of
Consciousness, vol.3: 1970. (p.20-42)

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